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Pelo menos 1.108 instituições de ensino estão ocupadas pelos estudantes, em 19 Estados e no Distrito Federal, de acordo com levantamento da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes). Além de 1.022 escolas e institutos federais, há 82 universidades ocupadas e quatro Núcleos Regionais de Educação.

Os estudantes protestam contra a Medida Provisória 746, que estabelece mudanças no ensino médio, e contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, do governo federal, que limita por 20 anos os gastos públicos - incluindo a área de Educação.

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O Paraná concentra a maior parte das escolas ocupadas: 851. Ainda há pelo menos 66 instituições ocupadas em Minas, 13 no Rio Grande do Sul e 10 no Rio Grande do Norte, assim como em Goiás. No Distrito Federal são oito as instituições invadidas e no Rio, são sete os casos. São Paulo vem logo em seguida, com cinco escolas.

Além de várias universidades estaduais, a lista inclui diferentes câmpus das universidades federais de Minas, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Tocantins, Alagoas, Maranhão e Bahia. O Ministério da Educação (MEC) respondeu por meio de nota às críticas dos estudantes às propostas do governo, dizendo que o teto de gastos proposto PEC 241 é "global e reforça o compromisso do governo com o equilíbrio das contas públicas". De acordo com o MEC, sem a proposta o governo "quebra e inviabiliza todas as áreas, incluindo a Educação."

A proposta de mudanças no ensino médio foi qualificada pelo ministério como "urgente". "As propostas da MP são fruto de um amplo debate acumulado no País nas últimas décadas. Entre as principais mudanças está a possibilidade de o aluno escolher a área em que vai querer atuar profissionalmente, como acontece nos principais países do mundo. As medidas estão sendo preparadas com base em avaliações técnicas rigorosas e alinhadas com aquilo que defendem os maiores especialistas em Educação do País", informou o MEC em seu comunicado.

Para a presidente da Ubes, Camila Lanes, o crescente número das ações nas escolas é resultado de um movimento espontâneo dos estudantes. "Os alunos decidem em assembleia por ocupar ou não ocupar as escolas. Nas instituições ocupadas, diariamente os estudantes elegem suas comissões e decidem se a ocupação continuará", disse Camila, que está no Paraná, onde há a maior concentração de unidades ocupadas.

Segundo ela, o engajamento no movimento contra as medidas do governo não se limita às ocupações. "Muitas das escolas que optaram por não fazer ocupações estão realizando debates e realizando assembleias", afirmou. Ela atribui a concentração dos registros no Paraná a uma demanda reprimida por melhoras no ensino público do Estado. "Já havia várias escolas se mobilizando para fazer atos nas ruas. Mas em manifestações anteriores o governo do Paraná optou pela truculência policial. Quando o governo colocou a MP na mesa, eles decidiram pelas ocupações", disse.

Universidades

A presidente da Associação dos Reitores das Universidades Federais (Andifes), Ângela Paiva, afirma que a entidade vê as ações do estudantes com preocupação, por causa da interrupção de aulas, mas concorda com a motivação dos alunos. Segundo ela, a posição oficial da entidade foi definida na semana passada, após uma reunião com todos os sindicatos da área. "A Andifes defende a universidade gratuita e de qualidade e essa PEC compromete esse projeto e o futuro da Educação. As ocupações são feitas por estudantes e não por gestores - e eles têm seus movimentos próprios. Uma forma que eles encontraram para se posicionar foram essas ocupações - o que também é preocupante, porque escolas paradas também causam prejuízos. Mas concordamos com a posição deles contra a PEC", afirmou.

A reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais, cujo câmpus principal de Belo Horizonte está ocupado há uma semana, publicou anteontem uma nota à comunidade acadêmica na qual "reconhece o direito de manifestação dos estudantes e a legitimidade do movimento contrário à PEC 241", discordando, entretanto, de "atitudes que venham a cercear as liberdades individuais e o acesso aos espaços da Universidade".

A nota foi divulgada, segundo a reitoria, após grupos de estudantes impedirem o acesso a algumas áreas do câmpus a professores, funcionários e estudantes que não participam do movimento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após a ocupação de alunos no prédio da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), no campus Petrolina Centro, Sertão de Pernambuco, alunos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - Centro Acadêmico de Vitória (CAV) também decretaram greve na última segunda-feira (17).

Alunos dos cursos de educação física (licenciatura e bacharelado), enfermagem, nutrição e saúde coletiva ocuparam o campus para um ato de mobilização com reivindicações à PEC 241, conhecida como PEC do Teto. A iniciativa quer fixar o limite para as despesas e estabelecer um teto máximo para os gastos do governo por 20 anos, para controlar os gastos públicos.

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Caso aprovada, um dos setores mais impactados com a PEC será a educação. O estudante de saúde coletiva e participante do 'CAV R_existe', Breno Michel, informou ao LeiaJá que cerca de 50 alunos passaram a noite no campus. Segundo ele, o movimento é independente e não tem relação direta com o ocorrido em Petrolina.

Na tarde desta terça-feira, professores estarão em uma roda de debate com os alunos sobre os impactos da PEC 241 na saúde e educação. Segundo Flor Ribeiro, presidente em Pernambuco da União Nacional dos Estudantes (UNE-PE), hoje haverá uma assembleia em Palmares e, amanhã, em Nazaré da Mata, para que as ocupações sejam iniciadas.

“A UNE deu o comando de ocupação e os estudantes estão tomando a iniciativa por campus. A ideia é ocupar todas as universidades públicas do estado”, explicou Flor.

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Os estudantes que possuem dificuldades socioeconômicas e precisam pagar a mensalidade dos estudos acadêmicos, podem recorrer ao Educa Mais Brasil.  Conhecido como o maior programa de inclusão educacional do país,  as bolsas de estudo são de até 70%. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas no site do Educa Mais Brasil, onde o estudante tem acesso às faculdades parceiras e podem verificar o valor da mensalidade mais adequado ao orçamento.

De acordo com a Diretora de Expansão e Relacionamento do Programa, Andréia Torres, um dos diferenciais do Educa Mais Brasil, está em oportunizar o acesso de estudantes em diversas etapas do conhecimento, o que garante uma formação completa para os candidatos. “O Educa Mais Brasil é um programa confiável pela sua atuação, tem parceria com grande parte das faculdades e universidades particulares mais renomadas do país, disponibiliza uma grande quantidade de vagas”, pontua Torres.

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São mais de 200 mil oportunidades para o semestre de 2017.1, em mais de 4.500 mil cidades brasileiras. As opções iniciam na Educação Básica, EJA-Educação para Jovens e Adultos e Pré-Vestibular, compreendem experiências curtas como Cursos Técnicos, Profissionalizantes e Preparatórios para Concursos, destinados aquelas pessoas que buscam desenvolver competências de uma determinada profissão para iniciar uma carreira ou que querem complementar e atualizar seus conhecimentos, abrangendo cursos de maior duração como a Graduação e Pós-Graduação.  Incluem também os Cursos de Idiomas, que servem para aprimorar o currículo.

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Em campeonato realizado no último sábado (27), no clube Social do Caixa Pará, o time masculino de futebol de campo da Universidade da Amazônia (Unama) venceu a equipe da Universidade estadual do Pará (Uepa) pelo placar de 4 a 2.  No mês de setembro, o time irá representar o Estado do Pará em outra competição na cidade de Palmas, no Tocantins. 

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Em entrevista ao LeiaJá, Almir Filho, coordenador do Núcleo de Esporte e Desportos da Unama, explicou como funciona o trabalho na área de esportes desenvolvido com os acadêmicos. "Procuramos sempre incentivar o bem-estar dos participantes através de uma programação esportiva orientada, maior entrosamento entre os alunos, o gosto e o respeito de defender sua instituição em competições locais e fora do estado", disse.

O professor informou que, na instituição, o Núcleo de Esporte e Desportos (NED) é o responsável pela divulgação dos eventos aos alunos interessados em participar das equipes desportivas da Unama.  De acordo com Almir, os treinamentos das modalidades de quadra são realizados no ginásio do Berço de Belém e o de futebol de campo, no campo da Tuna Luso Brasileira.

Segundo o professor, o time masculino de basquetebol da Unama também vai representar o Estado do Pará no mês de novembro nos Jogos Universitários Brasileiros - JUBs, em Cuiabá.

O coordenador destacou a participação dos estudantes. "Quero destacar que o interesse é cada vez maior dos alunos em participar dessas competições. Com o apoio que estamos recebendo da instituição os acadêmicos têm o privilégio de conhecer novos estados e fazer novas amizades", contou.  

O total de estudantes das classes D e E em universidades federais brasileiras aumentou entre 2010 e 2014, segundo pesquisa feita pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). O trabalho indica que dois terços dos alunos (66,19%) vêm de famílias cuja renda não ultrapassa 1,5 salário mínimo per capita (R$ 1.320). Em 2010, eram 44%.

Quando se analisa os dados brutos de renda, a tendência se repete. O porcentual de estudantes nas universidades federais brasileiras com renda familiar bruta de até três salários mínimos (R$ 2.640) saltou de 40,66% para 51,43%. Já a participação de estudantes de famílias cuja renda bruta está entre nove e dez salários mínimos (R$ 7.920 a R$ 8.800) caiu no mesmo período de 6,57% para 2,96%. Os alunos de famílias com renda bruta acima de dez salários mínimos também estão agora em menor porcentual. Em 2010, eles representavam 16,72% dos estudantes nas federais. Agora, são 10,6%.

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Além da maior presença de estudantes de classes econômicas menos privilegiadas, o estudo identificou um aumento da participação de alunos autodeclarados pretos e pardos. Eles representam 47,57% dos entrevistados. Em 1997, 2,2% dos pardos e 1,8% dos negros entre 18 e 24 anos cursavam ou já haviam concluído um curso de graduação no País.

"O mito de que a universidade federal é para elite está sendo destruído", resumiu a presidente da Andifes, Ângela Paiva Cruz, ao anunciar os dados. Para ela, a pesquisa deixa claro que a universidade está mais acessível e inclusiva. "Para se ter uma ideia, 65,34% dos alunos têm uma formação superior a que é apresentada por suas mães", completa.

Embora os números apontados sejam animadores, afirma Ângela, há muito mais a ser feito. O Brasil está longe da meta de ter 34% dos jovens no ensino superior. Atualmente, 17% dessa população está na faculdade. "Uma educação elitista é aquela em que apenas 15% dos jovens cursam ensino superior. Estamos pouco acima disso", afirmou o vice-presidente da Andifes, Orlando Amaral.

Ângela disse ser necessário o reforço de políticas para dar continuidade à democratização do acesso e, sobretudo, garantias de assistência aos estudantes.

Trabalho

O trabalho mostra, por exemplo, que 35,9% dos estudantes têm uma jornada de trabalho de 20 horas semanais. Dos entrevistados, 45,72% disseram não ter mais do que cinco horas extras para estudo e 42% avaliaram que a dificuldade financeira atrapalha o desempenho acadêmico.

Felipe Alencar, de 24 anos, cursa o último ano de Pedagogia na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e se disse aliviado por estar na reta final diante de tantas dificuldades para concluí-lo. Ele estuda no câmpus de Guarulhos e mora no extremo sul da capital. "Atravesso São Paulo todos os dias para estudar, depois de ter trabalhado. Porque se eu não tivesse emprego, não conseguiria ter me mantido na universidade."

Filho de um operário e uma comerciante, Alencar recebeu durante quase todo o curso uma bolsa de cerca de R$ 500 da universidade, mas precisava do emprego e da ajuda dos pais para conseguir custear livros, alimentação e transporte. "É um valor muito baixo de auxílio, a maioria dos meus colegas também trabalha ou desistiu de estudar porque não deu conta de conciliar."

A Pró-reitoria de Assuntos Estudantis da Unifesp informou que oferece auxílios para 13% de seus quase 10 mil alunos, de acordo com o grau de vulnerabilidade socioeconômico, que variam de R$ 160 a R$ 746. Os valores não são reajustados desde 2010 porque, segundo a Unifesp, se houvesse aumento, não seria possível atender todos os estudantes que hoje recebem o benefício da universidade.

Para o pagamento das bolsas, a universidade recebe recursos do governo federal pelo Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES). Neste ano, com orçamento previsto de R$ 8,5 milhões, a Unifesp enfrentou atraso no pagamento e recebeu até agora apenas 80% do recurso. Além das bolsas, o recurso também serve para subsidiar os restaurantes universitários e outros auxílios.

A presidente da Andifes afirma haver um "temor" entre dirigentes das instituições federais de um retrocesso, sobretudo em virtude da crise econômica.

O Ministério da Educação (MEC) informou que, para o próximo ano, a previsão orçamentária para o PNAES deve ser de R$ 991,45 milhões - 1,5% maior do que neste ano. Disse ainda atender 15 mil estudantes em todo o País com uma bolsa de R$ 400 - ou R$ 900 para indígenas e quilombolas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo federal prevê cortar até 45% dos recursos previstos para investimentos nas universidades federais em 2017, na comparação com o orçamento deste ano. Já o montante estimado para custeio deve ter queda de cerca de 18%. Segundo cálculos de gestores, serão cerca de R$ 350 milhões a menos em investimentos para as 63 federais - na comparação com os R$ 900 milhões previstos para o setor neste ano. As instituições já vivem grave crise financeira, com redução de programas, contratos e até dificuldades para pagar contas.

A previsão de recursos para 2017 foi publicada nesta semana no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle, portal do Ministério da Educação (MEC) que trata do orçamento. Os valores - que ainda podem passar por revisão - devem ser incorporados ao Projeto de Lei Orçamentária Anual, que o Executivo enviará ao Congresso Nacional até o fim de agosto.

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Procurado, o MEC não detalha as cifras específicas de custeio e investimento. A pasta argumenta que a previsão atual é realista, "diferente de anos anteriores, em que o orçamento passou por contingenciamentos".

"Se esse corte for aprovado, teremos de reduzir muitos programas", diz Ângela Paiva, presidente da Andifes, a associação nacional dos dirigentes das federais. Segundo ela, reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), é "injustificável" a redução. "Mesmo se o orçamento fosse igual ao de 2016, demandas importantes já ficariam descobertas."

As federais vivem cortes de verbas desde o fim de 2014 e sofrem com a inflação elevada - 8,7% nos últimos 12 meses, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O avanço das cotas nas federais - neste ano, as instituições devem distribuir 50% das vagas entre alunos pobres, pretos e pardos - trouxe público mais diverso ao ensino superior público. Com isso, cresceu a pressão por verbas de assistência estudantil. "Temos grande demanda por restaurantes e bolsas", afirma o pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), Rodrigo Bianchi.

O sistema federal de ensino superior teve forte aumento na quantidade de vagas na graduação. Em 2014, dado mais recente disponível, havia 1,180 milhão de alunos na rede. Em 2004, as instituições federais reuniam 574 mil matrículas.

A restrição do dinheiro de investimento - para obras, reformas e compra de equipamentos - sinaliza dificuldades para melhorar ou expandir a infraestrutura. Na Ufop, a criação do novo curso de Medicina na cidade mineira de Ipatinga está emperrada. "Ainda não começamos a obra desse câmpus por falta de recursos", diz Bianchi.

A Universidade de Brasília (UnB) também revê seus planos. "Provavelmente vamos reduzir o ritmo das nossas obras", avalia César Tibúrcio, decano de Orçamento e Planejamento.

Ajuste fiscal

Em nota, o MEC informou que "a iniciativa se alinha ao equilíbrio fiscal para que o País saia da crise". Segundo a pasta, o orçamento de 2016 previa R$ 7,9 bilhões para as federais. É esse orçamento que os gestores levam em conta nas comparações. Mas um contingenciamento, feito ainda na gestão Dilma Rousseff, impôs redução de 31%, ou R$ 2,4 bilhões.

A gestão Michel Temer disse que resgatou R$ 1,2 bilhão desse montante cortado para as universidades neste ano. Para 2017, o MEC disse que os valores previstos "serão cumpridos na totalidade". A pasta ainda reafirmou "seu compromisso com o ensino superior do País".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Secretaria de Educação Superior, do Ministério da Educação (MEC), alterou a data de pré-seleção dos estudantes participantes da lista de espera do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A decisão foi tomada na última terça-feira (9), porém foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), nesta quinta (10).

O edital afirma que “A pré-seleção do estudante participante da lista de espera ocorrerá até o dia 17 de agosto de 2016”. No cronograma divulgado no site do Fies Seleção, na internet, o resultado da pré-seleção da lista de espera estava previsto para o último dia 30 de junho. 

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A expansão de campi nas universidades de Pernambuco foi um ponto tocado na entrevista do ministro da Educação Mendonça Filho, nesta segunda-feira (18), a uma rádio no Recife. De acordo com o parlamentar, a previsão para a inauguração do novo campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), no Cabo de Santo Agostinho, é em 2018.

Ainda de acordo com o Mendonça, existe, ainda, a discussão possibilidade de expansão da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) para a área norte do Estado. Outro ponto tocado pelo ministro é a negociação com o reitor da Universidade do Vale do São Francisco (Univasf) para que a instituição seja ampliada para a Bahia e para Salgueiro, além de outras cidades do interior do Estado.

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A consultoria britânica de educação superior Times Higher Education América Latina University Rankings 2016 lançou, nessa quinta-feira (7), um ranking inédito que avalia as melhores universidades da América Latina. Como critérios para avaliação das instituições, os indicadores usados são os mesmo do World University Rankings, que avalia as universidades de todo o mundo, porém, foram adaptados para análises das características e prioridades das instituições latino-americanas.

Agrupadas em cinco áreas, as avaliações são definidas em fatores como ensino (ambiente de ensino), pesquisa (volume, investimento e reputação), citações (influência da pesquisa), internacionalização e inovação (transferência de tecnologia). Entre as avaliações do ranking, o Brasil, além de comandar o primeiro lugar, compõe a lista dos dez melhores colocados, bem como é dono de 23 das 50 melhores posições.

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Na lista top 10, a Universidade de São Paulo (USP) comanda o primeiro lugar, seguida pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).Entre as outras instituições das 23 melhores posições, encontram-se as Universidades de Santa Catarina (USC), em 12º lugar, Rio de Janeiro (URJ), na 20ª posição, seguida pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que ocupa a 21ª colocação, a frente de países como Chile e Peru.

O ranking das 50 melhores universidades da América Latina foi divulgado durante o primeiro THE Latin America Universities Summit, evento que está sendo realizado em Bogotá, na Colômbia. O encontro reúne líderes regionais, representantes das universidades, do governo e da indústria latino-americana a fim discutir os desafios que as instituições da região devem enfrentar para alcançar o padrão de universidades consideradas de classe mundial. Confira a lista completa.

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Professores e alunos das universidades estaduais paulistas, que registram greves desde o mês passado, têm combinado reuniões secretas para driblar piquetes e feito aulas em locais sigilosos para poder trabalhar e evitar a perda do ano letivo. Alguns delesgravaram vídeos para documentar invasões às salas de aula, que tentam paralisar as turmas. Os grevistas alegam que todas as suas ações foram aprovadas em assembleias estudantis.

Um exemplo do conflito interno que está ocorrendo nas Universidades de São Paulo (USP), Estadual Paulista (Unesp) e de Campinas (Unicamp) é um vídeo distribuído pelas redes sociais que registra o momento, na quinta-feira, 15, em que o professor do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Unicamp Serguei Popov tem a aula de Probabilidade interrompida. Nele é possível ver que o docente tenta continuar a passar conteúdos e usa fones de ouvido para não se distrair com tambores e outros instrumentos musicais, trazidos por grevistas.

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Na sequência, Popov é interrompido por um jovem. O rapaz apaga o conteúdo escrito pelo docente na lousa. "Três indivíduos chegaram falando que eu não poderia dar aula porque uma assembleia decidiu pela greve. Expliquei que eu não estou em greve e no Brasil ninguém é obrigado (a participar de uma paralisação), mas eles entraram assim mesmo, à força", disse o professor.

Popov chegou a mudar de sala para evitar os piquetes, mas diz que está sendo vigiado. "Se a aula começa, eles chamam reforços, chegam com bumbos para fazer barulho. Começam a gritar, intimidar os alunos, chamando de 'fura greve'. Resolvi não me curvar. Não conheço um professor da Unicamp que tenha aderido."

O movimento Ocupa Tudo Unicamp informou que, no caso citado, o aluno tentou por "diversas vezes" dialogar com Popov para liberar os estudantes, "pois o instituto está em greve estudantil". "E se deliberou pelo bloqueio das salas para que nenhum aluno fosse prejudicado com falta ou repasse de conteúdo." O mesmo grupo divulgou um vídeo em que Popov aparece tentando impedir que um estudante entre na sala.

Ainda na Unicamp, a professora de Estatística Hildete Pinheiro contou que já passou conteúdos até embaixo de uma árvore para evitar a perseguição. "Meus alunos querem aula e eu quero dar aula." Para suprir a falta de um quadro negro, ela entregou avaliações em branco para orientar como resolver os exercícios. "Há pelo menos três semanas, tenho de dar aula escondida. Se aviso onde vai ser, eles (os alunos grevistas) descobrem e impedem que aconteça."

Em outro episódio, a docente relatou que precisou trancar-se na sala para orientar seis estudantes. "Ficaram esmurrando minha porta. Passei 30 minutos trancada, com eles gritando lá fora. Estou há quase 20 anos aqui e nunca vi uma falta de respeito dessas." Procurada, a Unicamp informou que "vai tomar providências".

Capital

Na USP, os professores que mantiveram as aulas também têm mudado de sala - e relatam perseguição dos estudantes. "Não só eu, mas muitos que quiseram dar aula em lugares alternativos foram perseguidos, as salas foram invadidas pelos grevistas e aulas e provas acabaram interrompidas", afirmou o chefe do Departamento de Física-Matemática, Gustavo Burdman.

A professora Renata Zukanovich, do Instituto de Física da USP, relatou que desde o começo da paralisação, no dia 30, também tem marcado reuniões "secretas" com os alunos para combinar onde fazer as provas. Ela ressalta também que os grevistas fazem "cyberbullying" com outros alunos para pressioná-los a participar dos atos em favor da paralisação. "Estão ameaçando os colegas", disse.

A pressão sobre os estudantes e professores aconteceria ainda na Unesp. O professor de Direito Constitucional e Direitos Humanos da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da universidade José Duarte Neto contou que precisou gravar um vídeo dos alunos que tentaram interromper uma aula, para que saíssem da sala. "Com a gravação, eles ficaram receosos e não me desrespeitaram nem impediram o meu ingresso." Ele disse ainda que alguns estudantes estão sendo "ameaçados" pelos grevistas para faltar às aulas.

Defesa

Para João Chaves, coordenador do Fórum das Seis - entidade que representa os sindicatos de funcionários e professores de USP, Unesp e Unicamp -, a briga nas salas é "lamentável". Já a diretora do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da USP Gabriela Ferro disse que cada unidade participa da greve como preferir.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quatro universidades do Brasil estão dentre as 10 melhores da América Latina, segundo o QS Ranking de Universidades do Top Universities, que compara instituições de ensino de todo o mundo. Outros três países têm duas universidades entre as dez primeiras: Chile, Colômbia, e México. Ao todo, 76 universidades brasileiras encontram-se entre as 300 melhores ranqueadas, mais do que qualquer outro país latino-americano.

A Universidade de São Paulo (USP) manteve sua primeira colocação, sendo reconhecida também como a colaboradora internacional de maior sucesso da região. A também paulista Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) garantiu o segundo lugar novamente, colocando as brasileiras no topo do ranking.

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O Ranking de Universidades QS América Latina possui sua própria metodologia para análise e avalia as instituições em oito critérios, tais como os desafios e oportunidades específicos que as universidades encontram em sua própria região para se tornarem reconhecidas em escala regional e global e a necessidade de estabelecer parcerias internacionais para garantir fundos de investimento e qualidade em pesquisa, atraindo estudantes e professores de excelência internacional.

Além da USP e da Unicamp, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 5ª, e a Universidade de Brasília (UnB), na 9ª posição, completam o top 10 do ranking. Já a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que oferece atualmente 116 cursos de pós-graduação stricto sensu, é a 44ª da América Latina, ficando em 15ª quando comparada apenas às universidades brasileiras.

Confira na íntegra o ranking QS 2016 das melhores universidades da América Latina.

Os estudantes selecionados no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) têm até esta terça-feira (14) para fazer a matrícula nas instituições de ensino. O estudante deve verificar, na instituição de ensino em que foi aprovado, o local, horário e os procedimentos para a matrícula.

O resultado está disponível para consulta na página do programa, na internet. Para acessar o resultado, o estudante precisa do número de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015 e da senha.

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O Sisu seleciona candidatos a vagas em universidades federais e institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia com base na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Puderam participar do Sisu os estudantes que fizeram o Enem de 2015 e não tiraram zero na redação.

Nesta edição foram ofertadas 56.422 vagas, em 65 universidades federais e estaduais e institutos federais.

Lista de espera

Está aberto o prazo para aqueles que não foram selecionados se inscreverem na lista de espera do programa. Isso pode ser feito até o dia 17 de junho. Os candidatos na lista começarão a ser convocados a partir do dia 23 de junho.

Para participar da lista, o candidato deve acessar o sistema e, em seu boletim, clicar no botão que corresponde à confirmação de interesse em participar da lista de espera do Sisu. É importante certificar-se de que sua manifestação foi registrada. Ao finalizar a confirmação, o sistema emitirá uma mensagem.

O governo do Estado de São Paulo vive a pior queda de receita em 13 anos e, com isso, as três universidades paulistas receberam no primeiro quadrimestre o menor repasse de dinheiro em sete anos. Juntas, as instituições receberam R$ 2,89 bilhões entre janeiro e abril, menor valor para o período desde 2009, quando o repasse foi de R$ 2,77 bilhões, em valores corrigidos pela inflação. O cenário de crise já levou as universidades a intensificar uma série de cortes de despesas e a adiar reformas.

A crise econômica motiva diretamente a queda de repasses. A principal fonte de receita das três universidades, que atravessam grave situação financeira, é a cota fixa de 9,57% da receita do Estado com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo com a maior queda de arrecadação neste ano. Em números atualizados, as instituições receberam R$ 286 milhões a menos do que no mesmo período de 2015, queda de 9%, conforme dados do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp).

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Nos quatro primeiros meses do ano, apenas o gasto com os salários de professores e técnicos já superou toda a receita vinda do Estado. A pior situação é a da Universidade de São Paulo (USP), que recebe a maior cota do tributo - 5,03% do valor arrecadado -, e tem comprometimento dos repasses com salários de 103,1%. Na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e na Universidade Estadual Paulista (Unesp), os vencimentos dos servidores também superam os 100%.

Aperto

Para fechar as contas, as universidades informaram que se utilizam de reservas e receitas próprias. A USP, que vem usando as reservas bancárias desde junho de 2012, já viu o saldo de sua poupança despencar de R$ 3,61 bilhões para R$ 1,3 bilhão, no fim do ano passado. Nos próximos três anos, os cofres da universidade vão praticamente zerar. O plano orçamentário plurianual revisado prevê apenas R$ 2 milhões na conta da USP no fim de 2018.

Em nota, a reitoria da USP informou que, desde 2014, estão suspensas novas contratações de funcionários e docentes e o início de obras. Também foi implementado o Programa de Incentivo à Demissão Voluntária (PDV), que diminuiu a folha de pagamentos em 1.443 funcionários - uma redução de 4%.

A reitoria da Unicamp publicou no dia 28 uma resolução com uma série de medidas de contenção de despesas, uma vez que estima receber R$ 40 milhões a menos neste ano, em função da queda na arrecadação estadual. "As medidas anunciadas representam uma atitude de responsabilidade e cautela diante do baixo crescimento da arrecadação do ICMS", disse em nota a universidade.

A contenção, segundo a Unicamp, atingirá principalmente as atividades-meio (administração) e não atividades-fim (ensino e pesquisa). "Também não haverá cortes de recursos na área de saúde, principalmente no que diz respeito à assistência. Todas as atividades de assistência no complexo hospitalar da Unicamp estão garantidas."

Já a reitoria da Unesp informou que, com a queda de repasses, está "preservando as atividades essenciais da universidade". A instituição disse ter adotado um contingenciamento de R$ 32,6 milhões nos programas de desenvolvimento institucional e reformas previstas em obras para novos cursos.

O ICMS responde por cerca de 70% da receita tributária do Estado. Com a crise econômica nacional, que atingiu indústrias e empresas do setor de serviços em São Paulo, a arrecadação com o imposto caiu 9,5% no primeiro quadrimestre deste ano em relação a igual período de 2015, segundo dados do governo Geraldo Alckmin (PSDB).

Em nota, a administração estadual informou que o governo paulista mantém "as três melhores universidades públicas do Brasil" e "cumpre a lei" que determina o repasse automático do porcentual de 9,57% da arrecadação do ICMS. "Portanto, se a arrecadação cai, há reflexo imediato no repasse. São Paulo, com responsabilidade fiscal, aplica somente recursos que arrecada, assim como funciona a lógica do setor privado (empresas jornalísticas, setor automotivo e rede varejista)", afirma o governo. Além das universidades, afirma, o Estado "investe recursos na Universidade Virtual (Univesp) e nas Faculdades de Tecnologia (Fatecs)".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na semana em que pode ser afastada pelo Senado, a presidente Dilma Rousseff segue com uma agenda intensa, a exemplo dos últimos dias. Nesta segunda-feira pela manhã, às 11 horas, ela participará da cerimônia de anúncio de criação de novas universidades no Palácio do Planalto.

No início da tarde, Dilma receberá o presidente do Parlamento do Mercosul, Jorge Taiana. Depois, embarcará para Goiânia (GO), onde participará da cerimônia de inauguração do novo terminal do Aeroporto de Santa Genoveva.

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Quem busca estudar no exterior pode conferir a Feira EducationUSA, realizada neste sábado (16), no Mar Hotel, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O evento reúne 25 universidades dos Estados Unidos para um encontro que tem o objetivo de promover a cultura norte-americana e tirar as dúvidas dos estudantes que sonham em morar no país.

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Cerca de 200 pessoas se reuniram no local onde o evento para conferir as oportunidades que as instituições de ensino ofereciam. “O aluno tanto pode saber de informações gerais, como valores, bolsas de estudo e infraestrutura; como também procurar saber como é a cidade em que o campus está localizado”, comentou a coordenadora do evento no Recife, Danyelle Marina.

Segundo Danyelle, conversar pessoalmente com os gestores das instituições é uma oportunidade de ingressar mais facilmente nelas. “Os estudantes só entram na universidade se for aceito pelo gestor, que vai pegar a documentação dos interessados para avaliar. Quem ele [o gestor] ver aqui é quem vai ver o dossiê lá nos Estados Unidos”, lembrou a coordenadora.

O casal Clara Barbosa e Fernando Su, ambos de 17 anos, estão em busca de um intercâmbio para outro país. O objetivo é obter uma forma de ingressar com mais facilidade no mercado de trabalho. “Lá fora há mais oportunidades de trabalhar, é mais abrangente”, afirmou Clara. “Eu prefiro a área de esportes e ela prefere artes. Aqui, no Brasil, essas áreas não são valorizadas”, concluiu Fernando.

Não é apenas quem quer ingressar em uma graduação busca o intercâmbio. O estudante de ciências biológicas ambientais Victor Farias, 25, por exemplo, quer uma pós-graduação em sua área. “As ofertas são boas e é uma ótima oportunidade de ter uma experiência lá fora”, explicou. Já o discente de direito Rivaldávia Neto, 24, afirma que é uma oportunidade de ganhar dinheiro no momento econômico atual. “É um diferencial porque direito é uma área concorrida e um intercâmbio ajudaria muito nessa questão”, argumentou.

A Feira EducationUSA ainda vai passar por cidades como Belo Horizonte, Porto Alegre, Campinas, Salvador e Fortaleza.

Esta segunda-feira (1°) marca o retorno das atividades nas escolas e universidades do Recife. A frota nas ruas da cidade tem um aumento médio de 250 mil veículos e por conta disso a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) inicia hoje mais uma operação Volta às Aulas.

Os corredores viários que dão acesso às instituições vão receber um efetivo de 40 agentes e orientadores de trânsito, que irá realizar o trabalho de monitoramento e fiscalização de tráfego. Materiais com informações sobre o respeito às leis de trânsito serão distribuídos no entorno das escolas.

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Neste ano a CTTU também vai realizar um trabalho de apoio à campanha de combate ao Aedes aegypti, promovida pela Secretaria de Saúde do Recife. A operação será realizada até o dia 17 de fevereiro. 

Esquema de trânsito

Entre as vias que vão receber reforço na fiscalização, estão os corredores das avenidas Governador Agamenon Magalhães, Rui Barbosa e Engenheiro Domingos Ferreira, além das vias que dão acesso à pista leste da Via Mangue, onde estão localizadas instituições de ensino de grande porte. 

Os pais devem ficar atentos à sinalização e às regras contidas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Estacionar em fila dupla ou em faixa de pedestre são consideradas infrações graves, com multa de R$ 127,69 e 5 pontos na Carteira Nacional de Habilitação. Além disso, o condutor corre o risco de ter o veículo levado para o depósito.

Com informações da assessoria

As três universidades estaduais paulistas - USP, Unicamp e Unesp - tiveram um contingenciamento de R$ 233 milhões no orçamento de 2016, na comparação com o inicialmente previsto para este ano. Em meio à crise econômica do País, a queda na estimativa de recursos das instituições segue a previsão de desaceleração de arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) - principal fonte de financiamento do ensino superior público paulista.

As instituições recebem uma parcela fixa de 9,57% do tributo, dividida de forma proporcional. De janeiro a novembro do ano passado, último período disponível, o ICMS já acumula queda real de 4,7%. A previsão para este ano está em decreto publicado na semana passada pela gestão Geraldo Alckmin (PSDB), que reduziu em cerca de R$ 7 bilhões o orçamento total do Estado.

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Em cenário de crise financeira desde 2014, as três instituições não definiram os detalhes para adequar os gastos. Em 2015 também houve contingenciamento, de R$ 224 milhões em valores atualizados.

O bloqueio atual não é considerado um corte e, por estar atrelado automaticamente ao ICMS, pode variar de acordo com o comportamento da arrecadação. Para 2016, o orçamento das três instituições caiu 2,2%. Passou de R$ 10,54 bilhões, previstos no texto finalizado de 2015, para R$ 10,31 bilhões, de acordo com o decreto de contingenciamento publicado no dia 15 de janeiro.

O maior impacto será sentido pela USP, que teve redução de R$ 146 milhões na previsão orçamentária deste ano - queda de 3%. A universidade - que fica com a maior parcela do ICMS - deverá trabalhar agora com orçamento de R$ 5,11 bilhões, em vez de R$ 5,26 bilhões anteriormente previstos.

Segundo a reitoria, a adequação de gastos e investimentos com o novo orçamento ainda é analisada pela Administração Central. O último balanço indica que a USP chegou a novembro de 2015 com um déficit de R$ 988 milhões - os gastos foram cobertos pelas reservas da universidade. Em novembro, a folha salarial representava 102% do valor repassado pelo Tesouro Estadual.

De acordo com o professor de Economia da USP Adalberto Fischmann, que preside a Comissão de Orçamento e Patrimônio da instituição, a revisão era esperada, levando em consideração o comportamento da economia, o que dificultará a situação. "Não estava confortável e já tínhamos déficit projetado (para 2016). Agora, teremos de priorizar as áreas que não podem ser cortadas", diz ele. O orçamento da USP de 2016 foi finalizado no ano passado prevendo um déficit de R$ 543 milhões.

Outras estaduais

Unicamp e Unesp não projetaram déficit nos planos orçamentários deste ano. A nova previsão de queda deve tirar da Unicamp R$ 54 milhões (queda de 2%). O orçamento da instituição agora é de R$ 2,66 bilhões, ante R$ 2,74 bilhões no início do ano. A estadual comprometeu até novembro 96% do repasse do Estado com pagamento de salários.

Em nota, a universidade informou que o indicativo de que haverá queda de arrecadação "será objeto de consideração nas revisões orçamentárias que a Unicamp realiza periodicamente". A instituição ainda ressaltou que o porcentual do ICMS que cabe à instituição continua o mesmo.

A Unesp terá R$ 32,6 milhões a menos do que o previsto antes. Seu orçamento passa de R$ 2,53 bilhões para R$ 2,50 bilhões (queda de 1%). Em nota, a universidade ressalta que o contingenciamento é menor do que o do ano passado e corresponde apenas a 1,4% do total. "A universidade deverá contingenciar despesas de investimento e custeio ao longo do exercício", afirmou a nota. "A Unesp, como em 2015, buscará operacionalizar este contingenciamento, preservando as atividades essenciais da universidade". Na Unesp, o comprometimento com salário está em 99%.

As contas de 2015 das três universidades ainda não estão fechadas. Até novembro, elas receberam, juntas, R$ 7,92 bilhões de recursos do Tesouro, vindos do ICMS. O comportamento do imposto costuma ser melhor em dezembro, mas levando em conta até o mês anterior, os recursos são 14% menores do que a previsão inicial do orçamento de 2015. A esses valores, as universidades ainda somam recursos próprios e verbas transferidas pelo governo federal.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estão abertos vários concursos públicos no Estado do Pará. Entre os cargos nos processos seletivos há os de professores na Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal do Sul e Sudeste do  Pará (UNIFESSPA) e Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). Além disso, há inscrições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade nas prefeituras de Capanema, Juruti, Nova Timboteua, Palestina e São Félix do Xingu.

UFPA – Universidade Federal do Pará

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Para o concurso público de nº 183/2015 são 17 vagas disponíveis nos campus de Belém, Tucuruí, Marajó-Breves, Ananindeua e Altamira. A contratação é de professor permanente da Carreira do Magistério Superior, remunerados inicialmente entre R$ 5.143,41 e R$ 8.639,50, em uma jornada de trabalho de 40 horas. As inscrições serão realizadas pela internet no seguinte endereço: http://www.ceps.ufpa.br (CEPS/UFPA)

Para cargos docentes de mestrado, das 14h do dia 6 de outubro às 18h do dia 9 de novembro de 2015.

Para os cargos docentes de doutorado, das 14h do dia 6 de outubro às 16h do dia 3 de novembro. A taxa de inscrição é R$ 120,00.

UFPA – Universidade Federal do Pará

Por meio do edital de nº 183/2015 a UFPA realiza concurso para a contratação de cargos permanentes de professor da Carreira do Magistério Superior. Nos campus de Belém, Tucuruí, Marajó – Soure, Altamira, Marajó – Breves e Abaetetuba. A remuneração chega da R$ 8.639,50  a dependendo do título e da carga horária. As inscrições serão realizadas pela internet no seguinte endereço: http://www.ceps.ufpa.br/ (CEPS/UFPA)

Para cargos docentes de mestrado, das 14h do dia 26 de setembro às 18h do dia 26 de outubro de 2015.

Para cargos docentes de doutorado, das 14h do dia 25 de setembro às 18h do dia 25 de novembro de 2015. A taxa de inscrição é R$ 120,00.

Universidade Federal do Sul e Sudeste do  Pará (UNIFESSPA)

A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), através do edital 87/2015, abre concursos para contratação de cargos permanentes de Professor da Carreira do Magistério Superior com mais de 70 vagas disponíveis. Com 40 horas de trabalho a remuneração pode chegar a R$ 8.639,50 para Adjunto, ou R$ 5.945,98 para Assistente.

As inscrições vão até o dia 21 de novembro de 2015, com taxas de R$ 85 a R$ 100 através do endereço http://concurso.unifesspa.edu.br

Universidade do Oeste do Pará

Através do edital de nº 09/2015, a Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA abriu o processo seletivo para contratação de professores substitutos. O salário varia entre R$ 2.814,01 e R$ 5.143,41.

As inscrições serão realizadas do dia 13 ao dia 23 de outubro de 2015 na Secretaria Administrativa do Instituto de Biodiversidade e Florestas – Unidade Tapajós, na Rua Vera Paz, s/nº, bairro Salé, Santarém – PA. O horário é das 9h às 12h e das 14h às 18h em dias úteis.

Prefeitura de Capanema - PA

São ofertadas 520 vagas no concurso público da Prefeitura de Capanema – PA para cargos efetivos de administração. As inscrições ocorrem através do site www.ivin.com.br até o dia 15 de novembro de 2015.

As taxas variam com os níveis de escolaridade do candidato: nível fundamental (R$ 30,00), nível médio (R$ 50,00) e nível superior (R$ 70,00).

Prefeitura de Juruti – PA

Através do edital de nº 01/2015 são ofertadas 91 vagas para o cargo de Agente Comunitário de Saúde – ACS na Prefeitura de Juruti – PA. A remuneração é de R$ 1.014,00 para 40 horas de trabalho. As inscrições serão realizadas no Cliper Arco-Íris, localizada à Av. Marechal Rondon, s/nº, no centro do município de Juruti, do dia 19 ao dia 23 de outubro de 2015.

A taxa das inscrições é de R$ 50,00, e o salário oferecido é de R$ R$ 1.014,00 correspondente a jornadas de 40h semanais.

Prefeitura de Nova Timboteua – PA

Pelo edital de nº 001/2015, a Prefeitura de Nova Timboteua – PA abre as inscrições para o processo seletivo. São 199 vagas com remuneração de R$ 788,00 a  R$ 8.000,00.

As taxas das inscrições, que vão do dia 18 de setembro ao dia 26 de outubro através do endereço www.fadesp.org.br , depende nível de escolaridade do candidato, sendo R$ 45,00 para nível fundamental completo e incompleto; R$ 50,00 para o nível médio/técnico; e R$ 70,00 para o nível superior.

Prefeitura de Palestina do Pará

O processo seletivo do edital de nº 001/2015 da prefeitura de Palestina – PA, conta com 85 vagas a serem preenchidas para cargos de todos os níveis de escolaridade, sendo 5% destinadas a pessoas portadoras de necessidades especiais.  A remuneração é de R$ 788,00 a R$ 2.758,00 para 20 a 40 horas de trabalho.

As inscrições vão do dia 21 de setembro até 30 de outubro de 2015 no endereço www.institutoagata.com.br As taxas variam com o nível escolar do candidato, sendo R$ 50,00 para nível fundamental; R$ 75,00 para ensino médio e R$ 90,00 para ensino superior.

Prefeitura de São Félix do Xingu – PA

Através do edital de nº 01/2015, a Prefeitura de São Félix do Xingu – PA espera contratar candidatos de nível fundamental, médio e superior para desempenharem suas funções na zona rural e urbana. Ainda não foi divulgado o número de vagas. O salário oferecido vai de R$ 788,00 a R$ 7.020,00

As inscrições serão realizadas através do endereço www.sfxingu.pa.gov.br de 10 a 30 de novembro de 2015. A taxa de inscrição vai de R$ 60,00 a R$ 120,00.

 

 

 

 

A previsão de repasses para as três universidades paulistas - USP, Unicamp e Unesp - caiu no orçamento de 2016, em comparação com a previsão proposta no orçamento de 2015. Levando em consideração valores atualizados pela inflação do período, a diminuição chega a cerca de R$ 400 milhões em 2016.

A queda é motivada pela forte desaceleração da economia. A principal fonte de receita das instituições, que já vivem grave crise financeira, é uma parcela de 9,57% da arrecadação estadual do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Não houve mudança dessa cota. A estimativa de arrecadação total com o imposto é de R$ 131,2 bilhões em 2016 - 75% é a fração do Estado e o restante vai para os municípios.

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Em 2015, a previsão de repasses às universidades era de R$ 9,2 bilhões - ou R$ 9,8 bilhões em valores atualizados - para as três universidades. Já para 2016 são estimados R$ 9,4 bilhões - um recuo de 4,1% em valores corrigidos. A previsão para este ano, porém, não se cumpriu, e as instituições tiveram de cortar gastos e readequar orçamentos. Ao todo, o orçamento prevê que, entre repasses e receitas próprias, as estaduais terão R$ 10,5 bilhões no próximo ano.

Aperto

As três universidades gastam praticamente toda a receita vinda do Estado com os salários de professores e técnicos. O pior caso é o da USP, que usa 102% dos repasses com a folha. Para reverter o quadro, a universidade já congelou contratações e obras. Também fez um plano de demissão voluntária, em que saíram cerca de 1,4 mil dos 17 mil servidores que a USP tinha no começo do ano.

Apesar disso, a instituição ainda precisa recorrer a reservas para honrar os compromissos. O saldo da poupança da USP recuou de R$ 3,6 bilhões, em junho de 2012, para aproximadamente R$ 1,5 bilhão hoje. A USP ainda prevê terminar 2015 com um déficit de quase R$ 1 bilhão. No fim do ano, o comprometimento dos repasses estaduais com a folha será de 104%. O descontrole dos gastos, diz a USP, é causado pela contratação de servidores na gestão anterior.

A Unesp também prevê, até o fim de 2015, usar mais do que recebe do Estado para pagar docentes e funcionários. Já a Unicamp estima terminar o ano com 94% de comprometimento dos repasses com a folha.

Em 2014, os reitores das três estaduais pediram ao governador aumento da cota de ICMS de 9,57% para 9,907%. A justificativa era a expansão de vagas feita desde 1995. O pleito não foi atendido.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A regulamentação de empresas juniores, empreendimentos criados por universitários dentro de instituições de ensino superior com foco no desenvolvimento acadêmico e profissional dos estudantes, foi aprovada pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. Segundo a proposta, as universidades poderão definir, através de regras internas, como as empresas serão reconhecidas, porém o regulamento será elaborado com representantes dos empreendimentos.

Entre as regras do projeto de lei estão que as instituições de ensino poderão disponibilizar espaço físico gratuito como sede da empresa júnior; as atividades dos empreendimentos serão consideradas como atividades de extensão no âmbito acadêmico; o plano acadêmico será elaborado pelos estudantes com a participação de um docente orientador; bem como esse plano deverá reconhecer a carga horária do professor orientador.

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De acordo com a Agência Câmara de Notícias, a proposta também define que as empresas apenas poderão prestar serviços que estejam inseridos no conteúdo programático específico do curso que possui vínculo. “As iniciativas em favor da instituição e a disseminação das empresas juniores estão bem sintonizadas com o movimento mais geral de incentivo ao empreendedorismo, tendência importante no mundo contemporâneo globalizado, não só por suas implicações na economia e no mercado de trabalho, mas também por suas implicações sociais”, destaca a relatora do projeto, a deputada Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), conforme informações da Agência.

A proposta já está em caráter de conclusão. Ela ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

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