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Metade do ano passou e, com isso, a ansiedade para o vestibular começou a bater na porta de vários estudantes no Brasil. Pensando nisso, o LeiaJá listou o cronograma dos principais vestibulares do País, para você se preparar e escolher bem o que vale a pena fazer.

Enem

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O Exame Nacional o Ensino Médio (Enem) é um dos processos seletivos de acesso ao ensino superior mais disputados, afinal é a partir dele que alunos podem ter a oportunidade de estudar em diferentes estados e até mesmo uma graduação internacional.

Pedido de tratamento pelo noem social: 23 e 28 de junho;

Aplicação do exame: 13 e 20 de novembro.

Fuvest

Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) é um grande vestibular do País, sendo bastante disputado entre estudantes que desejam ingressar na Universidade de São Paulo (USP) e na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). 

Inscrições: 15 de agosto a 23 de setembro; 

1ª fase: 4 de dezembro de 2022; 

2ª fase: 8 e 9 de janeiro de 2023; 

Provas de habilidades especificas: 11 e 14 de janeiro de 2023; 

Resultado: 30 de janeiro de 2023.  

Unicamp 

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) divulgou o cronograma completo do vestibular 2023. A Unicamp é uma das maiores universidades do Brasil, tendo sido considerada duas vezes como a melhor da América Latina pela publicação britânica Times Higher Education (THE). 

Inscrições: 1 de agosto a 2 de setembro;

Paragamento da taxa: até 9 de setembro; 

Prova de Habilidades Específicas - Música: setembro-outubro; 

1ª fase: 6 de novembro; 

2ª fase: 11 e 12 de dezembro; 

Provas de Habilidades Específicas: 4 a 6 de janeiro de 2023; 

Divulgação da primeira chamada: 6 de fevereiro de 2023;

Matrícula online da primeira chamada: 7 a 9 de fevereiro de2023.  

Unesp

A Universidade Estadual de Paulista (Unesp) é considerada uma das melhores instituições de ensino superior do País. No plano internacional, ela ficou na posição 12ª do ranking de Universidades da América Latina da THE.

Inscrições: 5 de setembro a 10 de outubro de 2022;

1ª fase: 15 de novembro de 2022;

2ª fase: 19 de dezembro de 2022;

Resultado final: 6 de fevereiro de 2023.

UnB

O cronograma do vestibular da Universidade de Brasília (UnB) já foi publicado, além de também já ter sido aberto o processo seletivo do Acesso Enem. 

Acesso Enem: Os candidatos devem se inscrever entre 7 e 21 de junho no site do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe). Estudantes que participaram das edições 2019, 2020 ou 2021 do Exame Nacional do Ensino Médio estão aptos para se inscrever no Acesso Enem 2º/2022.  

Divulgação do edital: 15 agosto;

Aplicação das provas: 26 e 27 de novembro;

Etapa 1 do Programa de Avaliação Seriada (PAS): 11 de dezembro;

Etapa 2: Prevista para o dia 10 de dezembro;

Etapa 3: Prevista para o dia 4 de dezembro;

Divulgação do resultado para pessoas do Sistema de Cotas para Escolas Públicas: 22 de fevereiro de 2023;

Primeira chamada dos aprovados: 18 de março.

UPE 

Um dos meios de ingressar na Universidade de Pernambuco (UPE) é através do Sistema Seriado de Avaliação (SSA), em que são destinadas 50% das vagas. As demais das oportunidades serão preenchidas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que usa as notas do Enem.

Inscrições: entre junho e julho;

Provas 3ª etapa: 4 e 5 de dezembro;

Provas 1ª e 2ª etapas: 11 e 12 de dezembro.

A sala de aula "do futuro" pode estar mais próxima do que você imagina. Com o avanço da tecnologia de realidade aumentada e o empurrãozinho que a pandemia deu para o ensino remoto, universidades e escolas no Brasil e ao redor do mundo começam a explorar o recurso do Metaverso. Vendido como a próxima "revolução" para a internet, o espaço de realidade virtual foi criado ainda na década de 1980 e, nele, é possível comprar terrenos, fazer reuniões, assistir a shows, jogos de futebol e aulas com um avatar que é controlado por você.

Apesar de não ser exatamente uma novidade, o Metaverso voltou ao radar depois que Mark Zuckerberg, dono do Facebook, do WhatsApp e do Instagram, rebatizou a holding das empresas de Meta e disse que essa seria a sua próxima aposta. Essa mistura de universo Matrix com personagens do jogo The Sims chega agora à educação brasileira.

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Uma das primeiras salas de aula desse tipo foi lançada na última semana pela FIA Business School, que passou a administrar cursos no Metaverso. A professora usa óculos de realidade virtual para ensinar, enquanto os alunos que ainda não tiverem o aparelho podem entrar para o espaço online por meio de videochamada.

"Para eles é uma experiência incrível. Não estamos falando de um mundo 'chapado', e sim de um universo diferente. O aluno pode participar de casa, deitado na cama, quando é transportado para a sala de aula. Ali, ele anda, fala, bate palma e interage com os colegas, enquanto escrevo na lousa, passo uma apresentação e tiro dúvidas", explica Alessandra Montini, diretora do núcleo Labdata da FIA, responsável pela criação do espaço.

Ela conta que fez uma imersão de dez dias com os colegas para criar essa sala de aula virtual. Só para pegar o jeito do controle remoto foram de três a quatro horas.

Apesar dos atrativos visuais e interativos, Alessandra aponta que esse é um dos principais desafios para os professores do Metaverso. "É uma maravilha para o aluno, porque ele senta e assiste. Para o professor, tem de saber a matéria de cor, acompanhar as expressões dos avatares para saber se o aluno está entendendo ou não, controlar os recursos tecnológicos disponíveis… Dar uma aula no metaverso é como uma maratona. Tem de parar uns 15 minutos e descansar depois", diz.

NFT

Empresas e universidades de China, EUA, México e partes da Europa têm investido em treinamentos e cursos ministrados exclusivamente em realidade virtual. Entre as vantagens, destacam a possibilidade de receber alunos e funcionários do mundo todo.

No último mês, a USP também entrou no jogo e se tornou a primeira universidade pública brasileira no Metaverso, por um acordo de cooperação internacional com a Radio Caca (RACA), que cedeu o primeiro NFT (token não fungível) à instituição. O objetivo é fomentar pesquisas sobre aplicações e aspectos técnicos, econômicos e legais do universo de realidade virtual.

Esse NFT significa que a USP ganhou um "pedaço de terra rara" no Metaverso próprio desenvolvido pela United States of Mars (USM), a "nação" online criada pela RACA. Na prática, a instituição brasileira pode usar essa "terra virtual" para construir espaços de interação. Mas, antes disso, é preciso encontrar a mão de obra qualificada para produzir os módulos e a verba necessária para bancá-la. "Por enquanto, nosso objetivo é atrair pessoas e ideias para construirmos um espaço e as coisas lá dentro", explica Marcos Simplício, professor associado de engenharia da computação na Escola Politécnica da USP.

Pós

"É um mercado em expansão, e não só para quem vem da área de tecnologia", aponta Juliana Tenório, gerente de Soluções Educacionais do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec).

Ela conta que a busca por vagas nesse nicho tem crescido no mercado e no LinkedIn. Em parceria com a revista Exame, o Ibmec lançou este ano um curso de Master em Digital Manager e Metaverso, que dura um ano, custa pouco mais de R$ 18 mil, é completamente feito online e equivale a uma pós-graduação reconhecida pelo Ministério da Educação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os dois anos de aulas preferencialmente remotas no ensino médio, por causa da pandemia da covid-19, levaram a lacunas em conhecimentos básicos, que precisam agora ser preenchidas por universidades com programas e tutorias - para desenvolver sobretudo habilidades como leitura e síntese -, além de disciplinas extras de reforço. As iniciativas incluem também alunos que entraram na universidade durante a crise sanitária. "Não podemos fingir que nada aconteceu", diz o pró-reitor adjunto de Graduação da USP, Marcos Neira. "Há habilidades e conhecimentos que não podem ser desenvolvidos em uma sala virtual."

A USP investiu R$ 3 milhões em um programa de tutoria para recuperação de conhecimentos. Neira destaca que o reforço é voltado tanto para os alunos que chegam agora - vindos do ensino médio remoto - quanto para quem já está no curso. "Pela primeira vez, temos, em tese, três turmas de 1.º ano." Por isso, as tutorias tratam de temas básicos, como leitura acadêmica, até os mais complexos, de disciplinas já cursadas.

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A ação é emergencial, mas há possibilidade de renovação. São 376 projetos, com 498 tutores: estudantes do último ano, da pós e do pós-doutorado. Eles, reforça Neira, não substituem o professor. Dão atendimento mais individualizado e, pela idade próxima, têm vantagem em se conectar com o tutorado, na linguagem e no tipo de relação. Permite ainda a vivência do câmpus que os alunos não tiveram antes.

Antes de submeter os projetos, os docentes tiveram, em março, com a volta do presencial, de diagnosticar lacunas deixadas pelo remoto. "Na semana de recepção dos calouros, em rodas de conversa bem informais, ouvimos deles próprios como foi uma 'colatina' generalizada na pandemia em provas e tarefas online", conta Ricardo de Camargo, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG). "Se o aluno reprova no início do curso, a chance de desistir aumenta muito." Ingressantes em 2020, 2021 e 2022 foram incentivados a participar.

Na tutoria que o Estadão acompanhou, o doutorando Gabriel Elias Mandanda apresentava slides a quatro alunos do IAG. A cada conceito exposto, questionava: "Certo?" Se a resposta era negativa ou o olhar da turma sinalizasse dúvida, retomava a explicação quantas vezes fosse preciso. "Além de explicar, temos de observar o grau de entendimento", diz. "Fico mais confortável em um ambiente assim", diz Raquel Bueno, de 18 anos, que veio da rede pública. "Quando tem muita gente em sala, não consigo perguntar, tenho vergonha." Para aulas de Cálculo 1, recorreu até a uma professora particular. "Não tive base (de Matemática)."

MAIS INICIATIVAS

A Federal do Paraná (UFPR) criou o "semestre zero", com disciplinas introdutórias para ingressantes de 2022 em produção de textos acadêmicos; leitura de textos acadêmicos em Inglês; direitos humanos; e fundamentos da Matemática e Estatística. As aulas, virtuais, eram dadas por docentes da UFPR e houve tutorias com alunos da pós. Algumas disciplinas tiveram 150 turmas.

Guilherme Martins, diretor de Graduação do Insper, avalia que a pandemia "não trouxe problemas novos, amplificou os problemas". Segundo ele, na primeira semana de aula, os calouros têm "conhecimentos centrais do ensino médio" testados. Se ficam abaixo do mínimo esperado são direcionados a classes de reforço e monitorias. "Nos últimos dois anos, mesmo com os candidatos continuando a vir de excelentes escolas, a taxa de alunos que precisam do reforço dobrou."

Joelma Morbach, diretora de apoio a alunos e docentes da Pró-reitoria de Ensino de Graduação da Federal do Pará (UFPA), conta que também ficou evidente a dificuldade com a rotina acadêmica: muitos alunos passaram a trabalhar na pandemia e, agora, não têm mais tanto tempo para os estudos. "A maioria tem dificuldades socioeconômicas, renda per capita abaixo de 1,5 salário mínimo." Os professores, conta, têm sido "sensíveis" à realidade, com flexibilização no tamanho de turmas e no estudo dirigido.

ANSIEDADE E DIFICULDADE DE CUMPRIR PRAZOS

Além de dificuldades nos conteúdos, as universidades veem jovens com mais dificuldades socioemocionais. Janaina Santos, que coordena o programa de apoio pedagógico aos alunos da Federal de Santa Catarina (UFSC), conta que os relatos de fobia social após a volta de aulas presenciais em abril chamam a atenção.

"Eles nos procuram para colocar que não se sentem confortáveis com atividades em grupo, apresentação de seminário", diz. "Não querem ou não conseguem compartilhar o espaço físico. As razões são as mais diversas, desde o medo de se contaminar pela covid ou simplesmente porque não conseguiram se encontrar na sua identidade naquela turma. Ainda não se sentem parte."

Segundo ela, houve esforços para minimizar impactos da transição para o virtual, como ampliar a orientação pedagógica e bolsas de monitoria. Mesmo assim, avalia, há perdas. Em fevereiro e março de 2021, formulário aplicado pela UFSC apontou que 73% relataram piora na saúde física e mental. Foi criada neste ano política de saúde mental para alunos, professores e funcionários. Além disso, diz Janaína, também tem sido alta a demanda por apoio pedagógico - que foi expandido pela via remota.

A adaptação ao ensino presencial, principalmente dos calouros de 2020 e 2021, também preocupa a Federal do Rio (UFRJ). O projeto focado na autorregulação da aprendizagem remota, criado na pandemia, agora discute o retorno. Ao se inscrever, o estudante tem acesso a atividades como rodas pedagógicas, lives e interação por meio do WhatsApp. Os eventos abordam temas como escrita acadêmica e autonomia na aprendizagem.

Arlene Maria Zimba dos Santos Pires, coordenadora do projeto, destaca que a principal dificuldade tem sido na organização do tempo dos jovens. "Do ponto de vista da aprendizagem, noto demais a questão da procrastinação, do adiamento das atividades, de não conseguirem cumprir com os compromissos", diz.

Para o aluno de Jornalismo, João Tuasco, de 19 anos, as quatro horas diárias entre ida e volta do câmpus criaram um desafio: fazer todas as leituras do curso. Ele largou um frila como revisor de texto e tenta fazer as leituras mais dinâmicas - com dicas que recebeu do projeto da UFRJ. Mesmo assim, não tem dado conta e teme prejuízos ao aprendizado. "O texto esclarece e aprofunda algumas coisas que os professores não têm como explicar na aula."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Universidade Guarulhos (UNG) promoveu nesta terça-feira (17) um encontro entre pesquisadores nacionais e internacionais no evento do 5º Fórum de Ensino, Pesquisa e Extensão (FEPE), com o tema “O mundo Pós-Pandemia e o Futuro das Universidades”. Para discutir o assunto, a UNG recebeu o prof. O Dr. Carlos Renato Seabra, diretor do Pólo Portugal da Competency do Brasil e Ph.D. em Business Administration pela Florida Christian University. O fórum também contou com a participação do pró-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da UNG, prof. Dr. Márcio Magera, e do presidente da Aliança Evangélica de Angola (AEA), pastor e prof. O Dr. António Mussaqui.  

Segundo o professor Magera, a pandemia impôs desafios às instituições de Ensino Superior e é preciso compartilhar informações para buscar soluções inovadoras. “O fórum tem como objetivo discutir o futuro das universidades em um mundo pós-pandemia e de como as pesquisas científicas e atividades de extensão podem melhorar o desenvolvimento social e econômico da sociedade”, explica.  

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Em um estudo sobre tecnologia estudantil de 2017 realizado pela empresa americana Ellucian, 97% dos alunos entrevistados disseram que a tecnologia fora da sala de aula era tão importante quanto a tecnologia dentro da sala de aula. Além disso, 87% dos alunos da pesquisa disseram que a competência tecnológica de universidades é um fator importante. Na União Europeia, deve atingir os 50% o número de pessoas entre 30 e 34 anos com formação superior em 2030. De acordo com o site do governo brasileiro, existem no Brasil 2.608 instituições de educação superior.  

“A Universidade a todo momento nos auxilia a fazer pesquisa e isso é muito importante. Como universidade, nós temos esse papel de pesquisa e a instituição  a todo  momento nos apoi,  tanto quando a gente estava no período remoto fazendo pesquisas com o incentivo da Universidade, tanto em disponibilização de fomento destinados aos alunos em bolsas de estudos. Isso é importantíssimo, porque a gente sabe que os nossos alunos também precisam desse incentivo, principalmente também financeiro”, conta a orientadora de iniciação científica da Universidade Guarulhos, Fernanda Marcucci.  

Por Camily Maciel

O programa Institucional de Fomento e Indução a Inovação da Formação Inicial Continuada de Professores e Diretores Escolares abre mais um edital. O objetivo é que as universidades ampliem as vagas para os cursos de pós-graduação lato sensu voltados aos professores da Educação Básica. As áreas deverão ser Psicologia da Educação, Educação Inclusiva, Metodologias e Inovações, Sociologia da Educação e Avaliação Educacional. 

As universidades interessadas em participar do programa, o qual envolve descentralização de recurso financeiros, precisam se unir em redes de três e ofertaram, cada uma, 350 vagas em cursos de pós-graduação lato sensu. O prazo para apresentarem as propostas ao Ministério da Educação (MEC) é até o dia 25 de março.

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O projeto irá atender até 18 instituições de ensino superior, ou seja, nove redes. As matrículas e inícios das atividades acadêmicas estão previstas para o segundo semestre de 2022. A iniciativa visa reforçar as metas 15 e 16 do Plano Nacional de Educação, referentes à formação continuada de professores.  

“Oferecer formação continuada aos docentes da Educação Básica é um dos caminhos para valorizar os profissionais. E queremos dar ênfase aos temas contemporâneos como uso pedagógico das tecnologias, metodologias ativas, ensino híbrido e empreendedorismo”, explica o diretor de Formação Docente e Valorização de Profissionais da Educação, Renato de Oliveira Brito, da Secretaria de Educação Básica do MEC. 

O programa também tem como objetivo promover cursos inovadores, com ênfase na vivência prática na escola, buscando reforçar a formação interdisciplinar dos professores da Educação Básica. Acesse o edital para mais informações.

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As notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) foram divulgadas na noite de quarta-feira (9 de fevereiro) e a seleção das instituições públicas, na quarta-feira (23) e na quinta-feira (24). Em Belém, candidatos aprovados comemoraram a conquista e apontaram os caminhos para uma boa classificação: foco, disciplina e muita leitura.

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A prova do Enem é realizada em dois domingos. Nesse último ano, ocorreu nos dias 9 e 16 de janeiro. O tema da redação, sempre temida, foi "Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania".

Para os candidatos que se preparam durante todo o ano, a redação é o momento mais esperado. Como o tema só é conhecido na hora do exame, é comum que os alunos fiquem apreensivos e nervosos por terem que elaborar um texto sobre um assunto totalmente desconhecido.

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A candidata Ana Luiza Lauve, 18 anos, aprovada em Ciências Contábeis na Universidade Federal do Pará (UFPA) e na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), tirou 960 na redação do Enem deste ano. “Eu treinei a redação este ano por saber deste peso. A redação te ajuda a conquistar vagas em outros Estados, como foi o meu caso. Consegui uma vaga na UNIFESP e na UFPA”, diz a candidata.

A estudante chegou a fazer o Enem nos anos anteriores para conhecer melhor a prova, e diz que o hábito da leitura foi o diferencial para a sua aprovação. “Eu comecei a ler mais no último ano, e com a minha leitura passei a ter mais conhecimento com palavras que eu não conhecia. Essa pesquisa me ajudou a ter mais segurança na hora da prova e da redação”, conta Ana Luiza.

Aluízio Ramos, de 30 anos, tirou 940 na redação do Enem, e foi aprovado em Medicina pela Universidade Federal do Pará. Ele conta sobre o planejamento que teve desde o início do ano e como venceu os obstáculos para obter uma excelente nota na prova.

“Rever as matérias do ensino médio e fazer uma lista das disciplinas que eu mais tinha dificuldade. Sou formado em outro curso tem 10 anos, então eu teria que rever todo o ensino médio. Química, Física, Biologia, Matemática e a redação foram meus focos, não deixando de estudar as outras disciplinas”, diz.

Em 2020, o estudante fez a prova do vestibular para testar seu conhecimento e colocar em pratica as técnicas planejadas no decorrer do ano. No ano seguinte, usou as mesmas metodologias para obter um bom rendimento no Enem de 2021.

O calouro estudava de segunda a sexta, duas vezes ao dia, e se necessário aos finais de semana. Aluízio afirmou que aos domingos produzia uma redação com um tema disponibilizado pela plataforma de que era assinante.

Para ir bem na prova, algumas dicas são fundamentais: uma boa leitura e principalmente um bom preparo durante todo o ano. “Ter foco, disciplina, planejamento, assistir aulas de professores que lhe incentivem e estar próximo de pessoas que te apoiem. Ser sincero consigo mesmo. Se estiver cansado, pare e tenha um descanso para que possa absorver todo conhecimento adquirido no dia e depois volte a estudar”, diz Aluízio.

Por Amanda Martins (sob orientação e acompanhamento de Antonio Carlos Pimentel).

Visando proporcionar apoio financeiro para estudantes de baixa renda e com histórico escolar qualificado como bom ou excelente, a Universidade de Pernambuco (UPE) juntamente com o Banco Santander, abriu inscrições para o programa Santander Universidades edição 2022, onde os estudantes podem concorrer a cinco bolsas de estudos.

O candidato deverá se inscrever através deste link, que ficará disponível até o dia 17 de abril, ou por este formulário eletrônico até o dia 18 de abril. O resultado final será divulgado no dia 27 de de abril. As inscrições só serão homologadas mediante apresentação de todos os documentos em condições legíveis.

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A bolsa Santander Graduação será de R$ 300 durante 12 meses ininterruptos. Além disso, o estudante será contemplado com um curso de inglês pela English Live por 30 dias.

Qualquer dúvida, o candidato deverá entrar em contato com a Assessoria de Relações Internacionais por meio do e-mail mobilidade.discente@upe.br Acesse o edital de abertura do programa para mais informações.

O estudantes que se inscreveram no Sistema de Seleção Unificada poderão conferir o resultado na próxima terça-feira (22). Após realizar as inscrições, que finalizaram nesta sexta (18), os candidatos receberam uma mensagem informando que o desempenho individual só estará disponível a partir das 23h.

Com isso, muitos estudantes usaram as redes sociais para reclamar do horário. Confira alguns tuítes sobre o assunto:

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O período da matrícula dos selecionados será de 23 a 28 de fevereiro. Caso o estudante não tenha sido selecionado em nenhuma das opções de cursos escolhidas, ainda poderá disputar a vaga na lista de espera do Sisu. O prazo para participar dessa etapa será de 22 a 28 de fevereiro.

Segundo o calendário do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2022.1, o resultado da seleção será publicado na terça-feira (22). Os estudantes podem consultar o resultado no boletim do candidato, no site do Sisu, nas instituições participantes e na Central de Atendimento do MEC, através do telefone 0800-616161. 

O estudante selecionado deverá averiguar, com a instituição que foi aprovado, a disponibilidade de entrega da documentação para matrícula e em qual período e horário será permitida a entrega dos documentos e demais procedimentos para a conclusão da matrícula.

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O Governo Federal editou Medida Provisória que altera o Programa Universidade para Todos (ProUni), que concede bolsas de estudo em faculdades particulares. Antes destinado apenas a estudantes que tivessem cursado o Ensino Médio inteiro em escolas públicas, ou particulares com bolsa integral; agora, abrange também estudantes de escolas particulares que tenham estudado sem o benefício integral. A medida tem gerado polêmica, mas é benéfica na medida em que oferece mais oportunidades de inclusão social.

O ProUni foi criado em 2004 pelo Ministério da Educação (MEC) e é um programa de inclusão educacional que tem a finalidade de ajudar estudantes que não podem pagar por uma faculdade particular a ingressarem no ensino superior por meio da concessão de bolsas de estudo entre 50% e 100% do valor das mensalidades. Durante todos esses anos, tem auxiliado a garantir um futuro para esses jovens. Em meu ponto de vista, a mudança vai ampliar ainda mais a oferta e possibilitar a uma parcela maior da população acesso ao benefício.

Vamos aos fatos: não é todo estudante de escola particular que tem necessariamente condições de bancar uma faculdade também particular. Muitos pais se sacrificam para oferecer uma educação melhor aos filhos, fazendo esforços hercúleos para custear os estudos. Nesse sentido, é justo que eles possam receber bolsas em faculdades particulares.

É possível questionar se a mudança no ProUni não prejudicaria os estudantes de escolas públicas. Ora, muitas vezes, faculdades têm sobra de vagas destinadas ao programa. Por que não estender o benefício? Além disso, o percentual de vagas destinadas ao ProUni também aumentará, o que garante mais chances para todos. É bom lembrar que há um critério econômico envolvido no processo: todos os candidatos a bolsas devem ter renda familiar per capita de até 3 salários mínimos. Este é um controle importante que evita o ingresso de pessoas mais ricas em detrimento das que mais precisam.

Evoluções são sempre necessárias. Por vezes, podem causar estranhamento ou resistência à primeira vista, mas é salutar refletir melhor e mais profundamente sobre elas. A mudança do ProUni é um desses casos. É uma medida que tem potencial de beneficiar ainda mais pessoas, sem prejudicar outras. No fim, precisamos pensar em oferecer oportunidades ao maior número de jovens possível, a fim de que eles construam um futuro melhor.

A Rede Sustentabilidade e Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) pretendem acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do Ministério da Educação (MEC), que proíbe universidades federais de exigirem comprovação de vacinação de Covid-19 para participação nas atividades presenciais, publicada nesta quinta-feira (30), no Diário Oficial da União.

Através do Twitter, o senador Randolf Rodrigues (Rede) afirmou que o partido solicitará ao STF a suspensão da normativa do MEC. Além disso, ele reforçou que o próprio Supremo Tribunal Federal reconheceu a constitucionalidade da exigência do passaporte vacinal.

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"Faremos uma petição na nossa ADPF 898, solicitando a suspensão desse absurdo! Já há decisão do STF sobre a constitucionalidade de exigência do passaporte da vacinação e devemos garantir a autonomia administrativa das universidades federais, prevista na CF", iniciou o parlamentar.

Em outro trecho, Randolfe ressalta que as instituições federais "são autarquias em regime especial ou fundações de direito publico", por isso, "não podem ser controladas pelos caprichos do presidente", criticou. Confira a publicação:

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Além da Rede Sustentabilidade, o presidente do PSOL, Juliano Medeiros, também apontou, por meio da mesma rede social, que tem a intenção de acionar o STF pela resolução do MEC, a qual ele classifica como "afronta a autonomia universitária e a saúde pública", escreveu. Veja o comunicado:

ATENÇÃO

O @psol50 vai entrar com uma ação no STF questionando a portaria do MEC que proíbe as universidades de cobrarem comprovante de vacina na volta das aulas presenciais em 2022. A portaria afronta a autonomia universitária e a saúde pública. É totalmente inconstitucional!

 

 

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Universidade de Pernambuco (UPE), a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e o Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), entre outras, juntamente com a Academia Pernambucana de Ciências (APC), assinaram notas de repúdio contra as medidas do Governo Federal na área de ciência e tecnologia do país. Segundo as notas, as medidas, sendo a última o corte de R$ 690 milhões do Ministério de Ciência, Tecnologia e Informação (MCTI), estariam agravando a situação do setor.

Em nota, as instituições lembram que a medida de cortar verba do MCTI, na última quinta-feira (7), sequer era de conhecimento do ministro e que a decisão contou com a participação do Ministro da Economia. “O Ministério da Economia decidiu unilateralmente cortar 690 milhões de reais do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, o MCTI – cujo Ministro nem sabia desta decisão, segundo ele próprio, e sequer esboçou qualquer reação – recursos estes aprovados em todas as instâncias, com conhecimento e participação do próprio Ministério da Economia”.

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No documento da UFPE e da APC, também foi apontado que o Congresso acabou sendo conivente com tal decisão. “Passaram por cima de Leis recentemente aprovadas, e o Congresso, apesar de estar tentando reagir, foi conivente e aprovou a medida que fragiliza drasticamente a Ciência e Tecnologia do Brasil”, disseram em outro trecho.

 Em nota assinada pelo IFPE e pela Iniciativa para Ciência e Tecnologia no Parlamento (ICTP.BR), as instituições afirmam o argumento do Ministério da Economia que diz que os recursos transferidos para o MCTI não estão sendo utilizados e isso afronta à comunidade. “Cabe lembrar que esses recursos são para crédito, são reembolsáveis, e não interessam à indústria. Já nos manifestamos anteriormente sobre a estratégia perversa de alocar 50% do total dos recursos do FNDCT para crédito reembolsável, o qual, uma vez não utilizado, será recolhido ao Tesouro no final do ano", pontuam.

Apesar da reação imediata da comunidade científica e de vários órgãos, a situação continua sem solução e seu impacto é diretamente nas bolsas de pesquisas, recursos e editais já anunciados e lançados de novos projetos. Não é a primeira vez que as bolsas são lesadas, uma vez que, anteriormente, já houve cortes, panes no sistema do CNPq, entre outros.

Confira a nota na íntegra.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, durante participação no Simpósio Cidadania Cristã, nessa terça-feira (5), em Brasília, afirmou que, no Brasil, há excesso de universidades e criticou ações educacionais de governos anteriores ao de Jair Bolsonaro (sem partido), que também participava do evento. 

"O alicerce na educação, que é o meu tema hoje, é a alfabetização. Como é que se pode imaginar alguém construir uma casa começando pelo telhado? Quando eu falo em universidade, que foi democratizada, como se conta por aí, encheram de telhados, esqueceram do alicerce. O que nós temos hoje: jovens que são analfabetos funcionais, não entendem o que leem”, disse, na ocasião.

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E continuou a tecer críticas: “Meninos que chegam para fazer engenharia que não sabem fazer uma regra de três. Essa é a situação, esse é o quadro”. O titular da pasta, mais uma vez, atribuiu a qualidade educacional ao governo do Partido dos Trabalhadores (PT).

Ribeiro ressaltou o resultado obtido no Programa Nacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), que serve como parâmetro da educação básica, para acusar o PT de "colocar a educacão pública brasileira em um nível tão ruim". 

O que começou com ataques de integrantes do governo se transformou em um cenário de crise em parte das universidades federais. Após dois anos e meio de Jair Bolsonaro na Presidência, 18 dos 50 (36%) reitores escolhidos desde 2019 não foram os mais votados nas eleições internas e a maioria desse grupo está alinhada ao governo. Em 1998, a nomeação de apenas um reitor sem ser o 1.º da lista desencadeou uma onda de protestos - até então, este era o único caso recente. Os relatos hoje são de comunidades universitárias rachadas, decisões sem consulta a colegiados, paralisia administrativa e no preparo da volta presencial. Há ainda queixas de perseguição a professores e alunos - e até uma espécie de processo de impeachment contra um reitor.

Embora financiada pelo Ministério da Educação (MEC), a lei dá autonomia às federais para eleger seus reitores. A lista com os três nomes mais votados no conselho universitário - formado por uma maioria de professores, além de técnicos e alunos - é enviada ao presidente, que escolhe um deles. Não há irregularidade em escolher o 2.º ou o 3.º, mas especialistas veem como uma desvalorização da autonomia universitária, além do potencial de elevar conflitos internos. A garantia de autonomia está associada à lógica da liberdade de cátedra e de pesquisas sem cerceamento político ou ideológico.

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Junta-se ao quadro político uma redução orçamentária promovida pelo governo - esta comum a todas as 69 instituições. Entre 2019, antes da pandemia, e 2021 as verbas das federais caíram 18%. A maioria delas não fez investimentos para volta presencial, como adaptar ventilação, comprar máscaras e álcool em gel, e todas continuam dando aulas essencialmente online. "O caos só não se instalou porque estamos em atividades remotas", disse Marcus David, presidente da Andifes (que reúne os reitores das federais).

Além da falta de recursos, esses novos dirigentes - chamados de "interventores" pelos críticos - têm problemas para aprovar projetos, diante da forte oposição interna. O Estadão conversou com mais de 20 de professores, alunos e dirigentes de dez instituições ao longo de três semanas. Muitos, por medo, pediram para seus nomes não serem divulgados. Os reitores que responderam aos questionamentos da reportagem negaram as denúncias. Procurado, o MEC não se manifestou.

Na Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o engenheiro Carlos André Bulhões foi anunciado como o novo reitor pelo deputado bolsonarista Bibo Nunes (PSL-RS), antes mesmo da nomeação por Bolsonaro, em 2020. Ele havia ficado em 3.º na eleição da instituição. Logo em seguida da posse, sem aval do conselho universitário, Bulhões mudou a estrutura de pró-reitorias.

O conselho se autoconvocou e pediu a abertura de processo administrativo disciplinar contra ele e sua destituição, enviados ao MEC. Funciona como uma espécie de impeachment, mas está nas mãos do ministro afastar ou não o dirigente. O Ministério Público Federal (MPF) também foi acionado. Apesar da tentativa, os docentes têm pouca esperança.

"A UFRGS vive um vácuo de gestão e um momento de desrespeito à instituição, causados por uma postura de uma gestão autoritária que tem tratado a universidade como empresa", diz a diretora da Faculdade de Educação, Liliane Giordani. Segundo ela, decisões como a volta presencial travam porque não há diálogo com o reitor.

Os prédios da Arquitetura e da Educação, por exemplo, não têm circulação de ar e há até janelas lacradas. "Nos raros encontros com as equipes de direção, o reitor diz que aguarda a imunização dos estudantes. Já queremos antecipar esse planejamento", diz. Em agosto, a administração da UFRGS disse ao Estadão que as mudanças tinham foco nos "interesses" da universidade e afirmou haver questões "ideológicas" por trás da postura dos conselheiros. Procurada de novo, a reitoria não falou.

Batalha judicial. Com apenas 4% dos votos na eleição na Federal do Ceará (UFC), o advogado José Cândido de Albuquerque foi escolhido em 2019 por Bolsonaro. Neste ano, quatro diretores de unidades entraram na Justiça contra o reitor, após receberem avaliações bem mais baixas que em outros anos. Alegam que tiveram notas ruins - que podem comprometer a carreira do docente - por discordarem ideologicamente do dirigente. Procurada, a reitoria disse que "é muita presunção os avaliados julgarem a própria avaliação, ao invés de corrigirem alguns equívocos administrativos graves", sem citar quais. "A perseguição é difusa no objetivo, tenta intimidar e serve como ameaça para os demais. Houve um silêncio geral dos diretores", conta um professor que pediu para ficar no anonimato.

Os estudantes da UFC ainda perderam assentos nos conselhos deliberativos, representatividade prevista em lei. Assim, deixam de votar nas propostas enviadas pelo reitor. Em nota, Cândido disse que eles não conseguiram "realizar uma eleição válida" no Diretório Central dos Estudantes (DCE). "Ele alegou fraude nas eleições e judicializou o processo", rebate o aluno de Psicologia Rodrigo Nogueira, de 19 anos, do DCE.

Alguns dos escolhidos por Bolsonaro nem sequer tinham ligação com o grupo político do presidente, mas se aproximaram ao ver que escolher o 1º deixou de ser praxe. Em alguns casos, ninguém da lista foi nomeado e há reitores temporários. Outros 13 ainda serão nomeados até o fim do mandato. E há seis federais que ainda não realizaram o processo eleitoral por serem novas.

Na Federal da Paraíba (UFPB), Valdiney Gouveira - o 3.º, com 5% dos votos - foi nomeado em outubro de 2020. "A discussão sobre volta presencial nem é feita porque ele teria de admitir que houve cortes e que isso prejudica a universidade, mas ele não vai comprar briga com o MEC", afirma o vice-diretor do centro de Educação da universidade, Roberto Rondon, que diz faltar até álcool em gel. Gouveia não respondeu à reportagem.

Ataques e cortes de verbas revelam, para especialistas, a intenção da gestão Bolsonaro de desvalorizar as federais. Abraham Weintraub, ex-ministro, as acusou de fazer "balbúrdias" e cultivar maconha. "Mesmo com tudo que as federais fazem no combate à pandemia, nada do que apresentam de resultado é suficiente para interromper a ofensiva de caráter ideológico do governo", diz Nina Ranieri, professora da USP especialista em ensino superior. "Não é só pelo financiamento que se estrangula, mas por nomeações, perseguições, contrariando liberdade acadêmica e autonomia universitária."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A lista da 'Times Higher Education (THE) 2022' foi divulgada contendo as melhores universidades do mundo. Das mais de 1.600 instituições de ensino superior (IES) classificadas, 70 são do Brasil, incluindo públicas e privadas.

As Universidades Federal e Federal Rural de Pernambuco (UFPE e UFRPE), e a Universidade de Pernambuco (UPE) ocupam posições na lista. A Universidade de São Paulo (USP) está na primeira colocação entre as instituições brasileiras, se apresentando, a nível global, entre as posições 201 e 250.

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Entre as colocações 401 e 500 está a Universidade de Campinas (Unicamp), e as Universidades Federais de Minas Gerais (UFMG), do Rio Grande do Sul (UFRGS) e de Sergipe (UFS) estão entre as posições 601 e 800. Ainda há instituições ocupando lugares entre 801 e 1000, como a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), além das que figuram no grupo que vai da posição 1001 a 1200, entre elas a Universidade de Brasília (UNB) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Do total, 42 IES estão na posição 1200+, entre elas a UFPE, UFRPE e UPE. O ranking classifica as universidades em 13 indicadores de performance que mensuram o rendimento de uma instituição em quatro áreas centrais: ensino, pesquisa, transferência de conhecimento e panorama internacional. Confira a lista das universidade brasilieiras no portal oficial do THE.

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) pode votar, na próxima segunda-feira (30), o Projeto que reserva vagas em universidades federais e instituições de ensino técnico para estudantes que vivem em abrigos. O PLS 506/2018 busca suprir a desvantagem que esses estudantes enfrentam em relação aos que têm o apoio familiar. A reunião está marcada para as 14 horas.

O Projeto é resultado da CPI dos Maus-Tratos e altera a Lei nº 12.711 de 2012, que trata do ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio. O texto reserva vagas para estudantes que vivam em abrigos há pelo menos dois anos. O número de vagas a ser reservado será proporcional à quantidade de adolescentes abrigados na população do Estado onde estiver instalada a instituição de ensino.

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De acordo com a justificativa do projeto, dados do Conselho Nacional de Justiça indicavam haver quase 50 mil crianças e adolescentes abrigados no Brasil, por não terem família natural ou condições mínimas para manutenção do convívio familiar. As principais razões são violência doméstica e incapacidade de prover os cuidados mínimos.

No relatório pela aprovação do texto, o senador Marcos Rogério (DEM-RO), disse ser contrário à política de cotas, mas julgou o projeto meritório por considerar que esses estudantes estão em desvantagem com relação àqueles possuem apoio familiar.

Se aprovado, o texto ainda terá que passar pela Comissão de Educação (CE).

Estatuto do Cigano

Também está na pauta da Comissão o Projeto de Lei do Senado (PLS) 248/2015, do senador Paulo Paim (PT-RS), que cria o Estatuto do Cigano. O texto recebeu voto favorável do relator, senador Telmário Mota (PROS-RR), que sugeriu mudanças.

O Estatuto do Cigano determina ser dever do Estado e da sociedade garantir a igualdade de oportunidades, reconhecendo a todo cidadão brasileiro, independentemente da etnia ou da cor da pele, o direito à participação na comunidade, em suas diversas atividades, preservando sua dignidade e seus valores religiosos e culturais.

O projeto dispõe sobre educação, cultura, saúde, acesso à terra, moradia, trabalho e ações afirmativas para os ciganos. Para o senador Paulo Paim, é preciso estender aos povos ciganos a proteção e respeito garantidos a todas as minorias étnicas. Presentes no Brasil desde 1574, os ciganos ainda enfrentam, hoje, exclusão nas mais diversas esferas, estando sujeitos a preconceito, discriminação e incompreensão com relação a sua cultura e de sua organização social.

Sugestões

 Além dos nove Projetos na pauta, a Comissão pode analisar, também, quatro sugestões legislativas resultantes de ideias legislativas apresentadas por cidadãos pelo Portal e-Cidadania. As ideias que obtiveram o apoio de mais de 20 mil internautas durante um período de quatro meses de consulta pública ganham o status de sugestão e, se aprovadas pela Comissão, podem virar projetos de lei.

Uma das sugestões na pauta é a SUG 30/2018, que proíbe a exportação de animais vivos em navios para abate no exterior. O relatório do senador Fabiano Contarato (Rede-ES) é favorável ao texto.

*Da Agência Senado

 

A feira virtual EducationUSA terá sua segunda edição no dia 25 de agosto a partir das 16h, horário de Brasília. O evento reúne 80 instituições de ensino dos Estados Unidos, que trarão informações sobre os programas que oferecem, requisitos de admissão e processo seletivo. O encontro on-line é promovido pela rede oficial do governo americano.

Serão realizados webinários, bate-papos e amostras das instituições de ensino. Quem se cadastrar terá, no dia do evento, acesso aos seguintes espaços virtuais: hall de exibição, onde é possível visualizar as informações sobre as universidades; auditório, com a realização de webniários de acordo com a programação; centro de recursos, onde há informações sobre os passos que estrangeiros devem seguir para estudar nos Estados Unidos; e o chat da EducationUSA com orientadores específicos, para caso de dúvidas sobre o processo seletivo.

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O evento é gratuito e as inscrições podem ser feitas no portal oficial da EducationUSA.

O Talibã proibiu aulas mistas em universidades públicas e privadas na província de Herat, que até junho passado abrigou uma base militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) chefiada pela Itália.

A informação é da agência afegã Khaama Press, que diz que os governantes talibãs na província determinaram que homens e mulheres sejam colocados em classes separadas.

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Professores alertaram que isso pode impedir o acesso de mulheres à educação universitária, já que as instituições privadas não conseguem arcar com os custos financeiros de organizar cursos separados.

A província de Herat, no oeste do Afeganistão, tem cerca de 40 mil estudantes e 2 mil professores universitários. Após reassumir o poder no país, o Talibã havia prometido respeitar os direitos das mulheres e garantir seu acesso à educação, mas "à luz da lei islâmica".

Da Ansa

A Segunda Edição da Feira Virtual EducationUSA, evento que disponibiliza informações oficiais sobre estudar nos Estados Unidos para alunos que desejam realizar intercâmbio, está prevista para ser realizada no dia 25 de agosto, das 16h às 20h. Nesta edição, a feira conta com 80 universidades com oportunidades em cursos de graduação, pós-graduação e intensivos de curta-duração. As inscrições podem ser realizadas por meio do site da EducationUsa.

No evento, estudantes de todo o mundo também poderão bater um papo via chat com os profissionais das universidades, ao mesmo tempo que assistem a webinars com temas variados sobre: visto estudantil, bolsas de estudos e vida acadêmica. Durante todo o evento, os visitantes são convidados a navegar pelo salão de conferência e acessar outros conteúdos gravados em inglês, espanhol ou português clicando nos estandes digitais. Ao final, o conteúdo ficará disponível de forma gratuita, até 30 dias após o evento.

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Confira a programação completa:

Webinars ao Vivo: 

16:00 às 16:25 - How to apply for a student visa - Com representante da Embaixada Americana 

16:40 às 17:05 - Checklist for Success: Searching For Your Undergraduate Options - Com EducationUSA Advisers 

17:20 às 17:45 - Graduate studies in the United States - Com EducationUSA Advisers 

18:00 às 18:25 - Gameplan to Finance Your Studies in the U.S. - Com EducationUSA Advisers 

18:40 às 19:05 - Study at a Community College - Com EducationUSA Advisers 

19:20 às 20:00 - The International Student Experience in the U.S. - Student Panel - Com EducationUSA Advisers e Estudantes

Webinars on demand:

Inglês: 

Tips to master standardized testing: SAT/ACT/GRE 

Espanhol: 

Estudios de pregrado / licenciatura en Estados Unidos 

Estudios de posgrado en Estados Unidos 

Cómo financiar tus estudios en Estados Unidos - pregrado 

Cómo financiar tus estudios en Estados Unidos – posgrado 

Estudia en un Community College

Português: 

Venha Estudar numa Faculdade nos EUA - Graduação 

Venha Estudar numa Faculdade nos EUA - Pós - Graduação 

Como financiar os meus estudos nos Estados Unidos?

Na próxima segunda-feira (9), será realizada na Câmara dos Deputados uma audiência pública que deve tratar dos cortes promovidos pelo Governo Federal no orçamento de todo o conjunto de instituições federais de ensino superior da região Nordeste (Universidades Federais, Federais Rurais e Institutos Federais de Ensino Superior). Tendo início às 9h, a sessão ocorrerá de forma remota pelos canais oficiais da Casa legislativa. O objetivo é debater, analisar e denunciar os impactos econômicos e sociais do sucateamento da educação na vida dos nordestinos.

A audiência foi convocada pelas deputadas federais Marília Arraes (PT-PE) e Natália Bonavides (PT-RN). Desde 2020, instituições federais da educação de todo o Brasil sofreram cortes de verba e vêm denunciando incapacidade de finalizar os semestres vigentes até o fim deste ano. Foram afetados a produção de pesquisas, o pagamento de bolsas, o calendário de aulas, além da infraestrutura geral das instituições. . A Lei Orçamentária Anual de 2021, por exemplo, trouxe um corte de R$ 1 bilhão que atingiu as 69 universidades federais espalhadas pelo país.

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"O acesso ao ensino superior é crucial para o desenvolvimento regional e social da população. A educação pública, de qualidade, é a responsável por abrir as portas e as possibilidades de formação, emprego e renda para uma grande parcela da população brasileira", afirma Marília Arraes.

Em Pernambuco, a Universidade Federal de Pernambuco tem sofrido duramente os efeitos da diminuição de recursos promovida pelo Governo Federal. A IES sofreu um corte de R$ 30 milhões no orçamento de 2021. O valor caiu 19% em relação ao ano passado. Na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, o orçamento previsto para 2021 foi de R$ 115 milhões, menor do que quatro anos atrás. Já a Universidade Federal da Bahia vive um cenário onde o orçamento foi o menor dos últimos 11 anos.

"A falta de investimentos gera um atraso preocupante. Não há recursos para pagamentos de bolsas e da promoção das políticas de assistência estudantil, o que, consequentemente, aumenta a evasão escolar de alunos de baixa renda. Os cortes orçamentários promovidos pelo Governo Federal, juntamente com os bloqueios, comprometem não só as pesquisas, as aulas e toda rotina acadêmica, como também o dia a dia das instituições, inclusive a imensa gama de serviços que são prestados à população, como nos hospitais-escola, nas clínicas e uma infinidade de outros projetos e serviços", ressalta Marília

Foram convidados para a audiência pública os reitores da UFPE, UFRN, UFBA, IFPE, IFRN e representantes do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES), do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (CONIF) e do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE).

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