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Na tarde desta sexta-feira (25), uma solenidade no Palácio do Campo das Princesas, área central do Recife, marcou o compromisso do governo do Estado, em parceria com a Caixa Econômica Federal (CEF), com a população pernambucana. Na ocasião, o Governador Eduardo Campos assinou um contrato com a Caixa, que faz parte do programa de aceleração do Crescimento (PAC2), para a realização de 41 projetos. Envolvendo urbanização, saneamento básico e abastecimento hídrico nas regiões do Sertão, Agreste e Região Metropolitana do Recife (RMR). No total, serão investidos R$ 259 milhões, sendo R$ 236 milhões recursos da União e R$ 23 milhões da contrapartida do Governo Estadual.

Segundo Eduardo Campos, essa iniciativa teve muito empenho dos órgãos envolvidos na captação dos recursos para a realização das obras. “É um trabalho coletivo, que envolve horas de reuniões para se concretizar esse processo de mudança que está acontecendo no nosso Estado. A água de qualidade significa liberdade para o povo, principalmente para o povo do sertão, que chegava a trocar o voto por um carro pipa de água”, ressaltou o governador.

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O evento contou com a participação de Presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE) Guilherme Uchôa, o Presidente da Companhia de Saneamento de Pernambuco (Compesa), Roberto Tavares, e do Superintendente Regional da Caixa, Paulo Nere, além dos prefeitos das cidades de Olinda, Itamaracá, Arco verde e Paulista. Secretários de órgãos do Estado também estavam presentes no encontro.

Desse montante, mais de R$ 100 milhões serão repassados para investimentos de infraestrutura no município de Olinda. De acordo com o prefeito da cidade, Renildo Calheiros, R$ 7 milhões serão investidos no Sítio Histórico de Olinda. “É lastimável que um dois locais mais importantes da nossa cidade, pelo contesto histórico que possui, está carecendo de um investimento dessa magnitude no saneamento básico”. Ele acrescentou ainda que outros R$ 60 milhões serão direcionados ao bairro de peixinhos. “Essa região é considerada uma das mais precárias do país em infraestrutura. “Esse recurso será direcionado para as comunidades do Azeitona, Giquite, Ponte Preta, Cabo Branco, entre outras, atuando nas áreas de saúde, abertura de ruas, terraplanagem, calçamento e saneamento básico”, completou o prefeito.   

Ao todo, 26 cidades pernambucanas serão favorecidas. Entre elas estão Arcoverde, Camaragibe, Paulista, Itamaracá e Cabo de Santo Agostinho. O beneficiamento deve favorecer cerca de 600 mil de habitantes com os recursos do PAC2.

 

O crescimento acelerado da população mundial, que ultrapassou 7 bilhões, impõe a necessidade de dobrar a produção de alimentos até 2050, quando contaremos mais de 9 bilhões de pessoas. A combinação desse fenômeno com a urbanização e a alta da renda nos países em desenvolvimento aponta um desafio ainda maior na produção de carne e abre uma grande oportunidade comercial para o Brasil.

De acordo com estimativas da FAO, a organização para alimentação das Nações Unidas, para alcançar o crescimento acelerado do consumo de carnes em países como China, Índia e Brasil, será preciso elevar a oferta global dos atuais 228 milhões para 463 milhões de toneladas anuais até 2050. Nesse processo, o rebanho de bovinos saltará de 1,5 bilhão para 2,6 bilhões.

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O Brasil já é o maior produtor mundial de carne bovina desde 2008, quando ultrapassou a marca de US$ 14 bilhões com a exportação de proteína animal. Projeções do Ministério da Agricultura indicam que o País deverá ampliar a fatia atual de 20,7% do mercado mundial para 44,5% até 2020, quando também dominará quase 50% do comércio de aves.

A demografia cria uma demanda futura firme para produtos cuja competitividade é elevada no Brasil, mas o próprio governo vê entraves para que o País aproveite ao máximo essa oportunidade. Em visita ao Congresso no mês passado, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, defendeu uma estratégia integrada de apoio à pecuária.

Ele diagnosticou uma capacidade ociosa nos frigoríficos que não condiz com o aumento da oferta de proteína para atender à demanda externa. "Precisamos fomentar a pequena pecuária para que ela possa aumentar a produtividade. Isso requer programas de expansão de matrizes, de recuperação de pastagens e um programa fitossanitário para escapar das barreiras." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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