Tópicos | uso de armas

A estrela de Hollywood Dwayne "The Rock" Johnson prometeu não voltar a usar armas reais em seus filmes depois que seu amigo e colega Alec Baldwin disparou uma arma cenográfica que matou uma diretora de fotografia em um set de gravação no mês passado.

Johnson disse que ficou com o "coração partido" ao saber da morte de Halyna Hutchins no filme de Baldwin, "Rust", e que a tragédia o fez repensar o uso de armas de fogo durante a gravação dos filmes por meio de sua produtora Seven Bucks Productions.

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"Perdemos uma vida", disse o ator popular de 49 anos na quarta-feira na estreia de seu novo filme da Netflix, a comédia "Red Notice", segundo a revista Variety.

"Não posso falar por mais ninguém, mas posso dizer, sem dúvida alguma, que em qualquer filme que fizermos a partir de agora com a Seven Bucks Productions - qualquer filme, qualquer programa de televisão ou qualquer coisa que façamos ou produzamos - com certeza não usaremos armas reais", destacou Johnson.

Sua produtora usará pistolas de borracha e adicionará todos os efeitos de armas de fogo necessários na edição. "Não nos preocuparemos com o quanto vai custar", disse.

Hutchins morreu no mês passado no set de um filme no Novo México quando a arma cenográfica usada por Baldwin foi disparada. A bala atingiu Hutchins e o diretor Joel Souza, que foi hospitalizado e recebeu alta.

Baldwin recebeu um revólver marcado como "arma fria", uma expressão da indústria para se referir a um objeto considerado seguro para o uso.

Johnson, amigo de Baldwin há muito tempo, disse que acredita que chegou a hora de fazer mudanças na indústria.

"À medida que avançamos, acredito que há novos protocolos e novas medidas de segurança que deveríamos tomar, especialmente depois do ocorrido", disse. "É horrível que isso tenha precisado acontecer desta forma para que despertemos".

O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) afirmou que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) “destila morte” ao andar armado. Ao criticar a postura do filho do presidente, o psolista fez referência ao fato de Eduardo ter ido ao hospital que o pai ficou internado no início do mês de setembro portando uma arma na cintura. 

Valente fazia um discurso na Câmara, na noite dessa terça-feira (1º), sobre o que chamou de “vergonhas” que o país estava passando interna e externamente. 

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“Eduardo Bolsonaro foi ao hospital visitar o seu pai com um revólver na cintura. Isso é coisa de gente que destila morte. Você destila morte. Isso é para gente que não quer construir um Brasil livre, nem soberano, nem democrático, nem com igualdade social”, alfinetou Ivan Valente.

Logo em seguida, Eduardo tomou a palavra e respondeu o psolista com um tom irônico.  “O milionário do PSOL veio falar aqui que eu fui visitar o meu pai no hospital portando um revólver. Primeiro, que não é revólver, é pistola. Não sabe nem a diferença de uma coisa e outra, depois quer legislar para o Brasil inteiro a questão das armas. Segundo: antes pistola na cintura do que cuecão cheio de dinheiro, como o Deputado José Rodrigues. Então, não quer ser esculachado em público, é só não andar com a cueca cheia de dinheiro. É só isso”, disparou Eduardo.

Ele mencionou José Rodrigues, mas na realidade se referia ao deputado José Guimarães (PT-CE) que na última segunda-feira (30) foi hostilizado durante um voo de Fortaleza para Brasília. Inclusive ao compartilhar vídeo da sua fala nas redes sociais, Eduardo reforça a confusão dos nomes e diz que Valente defendeu o “deputado cuecão José Guimarães”. 

Apesar da fala de Eduardo, na realidade quem foi flagrado pela polícia com US$ 100 mil escondidos na roupa íntima foi um ex-assessor dele, José Adalberto Vieira da Silva. 

O episódio aconteceu em 2005, Guimarães chegou a ser denunciado na época pelo Ministério Público Federal por suposto envolvimento com o caso, mas foi inocentado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 2012. 

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