Tópicos | Uso de máscara

Nota técnica do Ministério da Saúde recomenda o uso de máscaras de proteção facial para pessoas com sintomas gripais, pessoas que apresentem fatores de risco para covid-19 e casos suspeitos ou confirmados da doença.

De acordo com a pasta, os grupos com fatores de risco para complicações da covid-19 incluem imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades em situações como locais fechados e não ventilados, locais com aglomeração e serviços de saúde.   

##RECOMENDA##

No documento, a pasta destaca que, embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) tenha declarado o fim da emergência em saúde pública de importância internacional, o vírus continua a circular no Brasil e no mundo.

“O vírus ainda tem caráter pandêmico, com transmissão generalizada, e ainda há risco do surgimento de novas variantes que podem ser ainda mais graves do que as variantes atualmente em circulação e devem ser monitoradas.” 

Além do uso de máscaras faciais, o ministério classifica como importantes medidas não farmacológicas que incluem o distanciamento físico, a etiqueta respiratória, a higienização das mãos com álcool 70% ou água e sabão, a limpeza e desinfecção de ambientes e o isolamento de casos suspeitos ou confirmados.

A pasta também reitera a importância da vacinação contra a covid-19, disponível para toda a população acima de 6 meses de idade. O reforço da bivalente está disponível para toda a população acima de 18 anos que tenha recebido pelo menos duas doses da vacina monovalente.

Pernambuco faz nova recomendação para o uso de máscaras nas unidades de saúde: mantém a obrigatoriedade na assistência e flexibiliza em áreas administrativas   A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) publica nota técnica, nesta quarta-feira (5) recomendando o uso de máscaras faciais em serviços de saúde no estado de Pernambuco e a manutenção da higiene das mãos.

Diante do período de sazonalidade das doenças respiratórias, que acontece entre os meses de março e julho, onde se costuma registrar um aumento da circulação de vírus respiratórios, como vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus, influenza e adenovírus, entre outros, a SES-PE orienta o uso de máscaras em serviços de saúde como uma medida de prevenção e controle que devem ser adotadas durante a assistência aos casos suspeitos ou confirmados de covid-19.

##RECOMENDA##

O documento recomenda a obrigatoriedade do uso de máscaras, para pacientes, acompanhantes e trabalhadores da saúde, para acesso e durante a permanência dentro dos serviços/setores/unidades de saúde que realizam ações de triagem e/ou  prestem quaisquer tipos de assistência nos ambulatórios, enfermarias, urgência/emergência, unidades de terapia intensiva, com destaque para serviços que atendem pacientes imunossuprimidos de qualquer natureza.

A Secretaria destaca que além da exigência do uso de máscaras, os serviços devem manter e fortalecer o rigor na orientação para pacientes, acompanhantes e trabalhadores da saúde sobre a higiene das mãos com água e sabonete líquido e ou com preparação alcoólica 70%, bem como demais práticas de etiqueta respiratória.

Ficam liberados da obrigatoriedade do uso de máscaras, os trabalhadores da saúde que atuam em áreas administrativas das unidades de saúde, sem contato com áreas assistenciais e demais pessoas que circulam nesses locais.

Por fim, a SES-PE reforça que a vigência dessa orientação será avaliada semanalmente, podendo ser alterada, a qualquer momento, de acordo com o cenário epidemiológico loco-regional vigente para os supracitados vírus respiratórios, e o dinâmico processo de análise de situação de saúde realizado pela equipe da SES, com apoio de especialistas sobre o tema.

*Da assessoria 

Após retardo na liberação, que aconteceu na última quarta-feira (20), do uso de máscaras na maior parte dos locais abertos e fechados em Pernambuco, em comparação aos outros estados brasileiros. Ao sair nas ruas é possível perceber que parcela da população teve uma boa aceitação em relação a nova medida, já que poucas pessoas estão fazendo o uso correto da máscara. 

[@#galeria#@]

##RECOMENDA##

Uma lojista do centro do Recife ressaltou não se sentir segura sem máscara, sobretudo, dentro do ônibus e do metrô, que são locais que não tiveram a liberação do governo autorizada. "No meu ponto de vista, o vírus ainda não acabou. Aí fica todo mundo liberando e sem usar nos ônibus e metrôs, que são muito lotados, e a gente pode adoecer novamente. Não concordo com a liberação e me sinto mais segura usando máscara", assegurou. 

O comerciante Sebastião José, apesar de estar sem máscara, discorda da liberação, "o certo é usar", afirmou. "Tem que usar até que cessem esses problemas. Quando estiver tudo realizado [o fim da pandemia], tudo bem andar sem máscara", frisou. 

Dois dias após a liberação, a Secretaria de Saúde de Pernambuco registrou 270 casos e quatro óbitos por conta da Covid-19.

O Governo de Pernambuco detalhou, em coletiva de imprensa nesta terça-feira (19), a determinação de liberar o uso de máscaras em ambientes fechados no Estado, e anunciou ainda a desobrigação de apresentação do comprovante vacinal em ambientes e eventos realizados em espaços abertos. As medidas entram em vigor a partir de amanhã (20). O passaporte vacinal, porém, continuará sendo exigido para acesso a bares, restaurantes e eventos localizados em ambientes fechados. Além disso, o uso de máscara segue sendo obrigatório para locais como serviços de saúde e transportes coletivos. 

O secretário estadual de Saúde, André Longo, explicou que as novas medidas foram tomadas com base nos indicadores da doença, que apontam uma taxa de positividade de 0,7% na última semana e que há seis semanas consecutivas têm se mantido abaixo de 3%, percentual considerado um patamar de controle. “Além disso, nas últimas cinco semanas temos registrado menos de 60 casos graves de Covid-19 e há 12 dias não tivemos mortes pela doença”, pontuou.

##RECOMENDA##

Por sua vez, a secretária executiva de Desenvolvimento Econômico, Sidia Haiut, reforçou a necessidade de manter os cuidados e a atenção máxima no cumprimento dos protocolos. “Essa é uma fase essencial para que o governo consiga manter o suporte na saúde e que a economia não precise sofrer novas restrições”.

-> PE retira obrigatoriedade de máscaras em locais fechados

O uso de máscaras permanece obrigatório nos serviços de saúde, farmácias e nos transportes coletivos, onde o item será exigido apenas dentro do veículo. Nos demais serviços de transportes, como táxis e carros de aplicativo, o uso da máscara é facultativo. Nas escolas de ensino infantil – a partir dos três anos de idade – fundamental e médio, a utilização segue obrigatória.

De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), a cobertura vacinal entre os jovens de 12 a 17 anos está em 73% para a primeira dose e de 54% na segunda. Já entre as crianças de 5 a 11 anos, as coberturas estão em 52% para a primeira aplicação e de apenas 15% na segunda.

“Ainda estamos passando por nosso período de sazonalidade. E apesar da baixa positividade para Covid-19, outras enfermidades, até mais graves para as crianças, estão circulando, como metapneumovírus, rinovírus e adenovírus. Além de proteger do novo coronavírus, as máscaras são efetivas para evitar a contaminação por essas e mais outras doenças”, ressaltou André Longo, enfatizando que a decisão sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras nas faculdades e universidades públicas e privadas fica a cargo da direção de cada instituição.

O secretário alertou ainda que, mesmo com a desobrigação, o uso de máscaras ainda é fortemente recomendado para pessoas com sintomas gripais, pacientes imunossuprimidos e idosos, especialmente os que ainda não tomaram as doses de reforço da vacina. A utilização da proteção também é pertinente para qualquer pessoa onde houver aglomeração. Longo também reforçou que, mesmo com um cenário favorável, ainda há circulação do vírus no Estado e a Organização Mundial da Saúde (OMS) continua classificando a emergência em saúde provocada pela Covid-19 como pandemia.

“Além das crianças e adolescentes de 5 a 17 anos, cujas coberturas estão aquém do desejável, 245 mil pessoas com mais de 60 anos ainda não tomaram a primeira dose de reforço, que é essencial para alavancar a proteção da vacina. Também precisamos lembrar que os idosos que tomaram a terceira dose há mais de quatro meses precisam receber a quarta dose”, finalizou.

O primeiro caso de Covid-19 registrado no Brasil foi no dia 26 de fevereiro de 2020, de um homem de São Paulo que havia viajado para a Itália. Não demorou muito e os dois primeiros casos foram registrados em Pernambuco, no dia 12 de março, de um casal que também veio da Itália, o segundo epicentro da Covid-19 do mundo na época.

De lá para cá já são dois anos de pandemia. O que deveriam ser apenas 15 dias de isolamento social, passaram a ser 40, que aumentou cada vez mais. Medidas de flexibilixação afrouzaram e se enrijeceram, e até então "ainda" existem pessoas que cumprem o isolamento total com medo de pegar o vírus, mesmo com as medidas já estando mais flexíveis. 

##RECOMENDA##

>> Pandemia da Covid-19 completa dois anos em Pernambuco

Os profissionais de saúde e outros profissionais ligados à àrea não puderam tirar férias durante um grande período de pico de casos e mortes da Covid-19 em Pernambco, como ocorreu recentemente, quando o Governo do Estado anunciou suspensão das férias de médicos e outros profissionais de saúde publicada em Diário Oficial para valer a partir de 1º de fevereiro deste ano.

A enfermeira Thais Moura contou ao LeiaJá que trabalhou diretamente com pessoas com Covid-19 tanto na rede pública quanto na privada e que foi no início da pandemia, quando a situação estava mais crítica, mas a vacina trouxe alívio. “Hoje me sinto aliviada. Não completamente acreditando que vai acabar tão cedo, mas sabendo que hoje temos a esperança das vacinas que chegaram para fazer com que os sintomas fossem mais leves e houvesse uma diminuição significativa de mortes. Saber que as famílias já não perdem mais as pessoas que amam como perdiam antes me tranquiliza”. 

Thais revelou que por ter passado por tantas turbulências neste período por estar na linha de frente, consegue enxergar melhor o mundo. “Pude estar próxima trabalhando em setor crítico tanto na iniciativa privada quanto na pública. Era bem árduo o trabalho, a gente não sabia com o que estava lidando e, aos poucos, a ciência foi se descobrindo e se redescobrindo para que nós pudéssemos prosseguir na nossa atuação profissional. Esse período de turbulência me fez olhar mais para o outro, já que tivemos que fazer por quem nunca vimos, ter a empatia de cuidar para que a gente não perdesse as vidas e dar o máximo de si para que cada paciente pudesse sair e voltar para as suas casas”. 

“Por vários momentos choramos em equipe por perdas, cansaço, por estar longe da família. Foi um período totalmente conturbado emocionalmente", disse. Moura afirmou ter tido que passar cerca de três meses longe da família , e que foi um período de mais dor por conta disso. “Tive que me afastar da minha família, da minha filha, da minha mãe. Passei cerca de três meses sem vê-las, foi bem complicado ficar só por um período. Doía mais ainda o medo de não saber o que estava lidando e o medo de não saber o que podia transmitir para elas. Ficar só foi doloroso, mas o medo de se aproximar de quem amamos e acabar contaminando era maior ainda”, detalhou a enfermeira. 

>> Em nota, profissionais de saúde de PE repudiam Bolsonaro

Para ela, todo o caos da pandemia pôde mostrar, de positivo, um maior cuidado das pessoas. “Tivemos muitos aprendizados. Podemos ver as pessoas se cuidando mais, cuidando mais da saúde, e estudos indicam que as pessoas passaram a procurar se exercitar mais, melhorar alimentação, saúde mental. Aprendemos a cuidar do nosso lar, do nosso corpo e da nossa mente. As pessoas aprenderam a ter mais higiene. As modificações que vieram, foram para ficar”, afirma.

Há quem ainda não se sinta segura

Há dois anos que a videojornalista Kety Marinho ainda não se sente segura para tirar a máscara fora de casa, como em um restaurante, por exemplo, mesmo com as três doses da vacina. "A pandemia mudou muito os meus hábitos. Nos seis primeiros meses não saí de casa para nada, tudo eu comprava e recebia em casa. Depois, criei um pouco de coragem para sair, comprei máscaras pff2, que são as que me sinto mais segura para usar até hoje e me aventurei a ir ao supermercado. Depois desses dois anos, eu não voltei a frequentar restaurantes porque não tiro a máscara fora de casa para nada, nem para beber água", disse.

Kety contou que a volta do trabalho presencial sem o esquema de escala voltou, o que triplica a sua atenção e cuidado com a Covid-19. "Pode parecer um exagero, mas com o retorno do presencial, eu preciso ficar lá numa faixa de seis a oito horas, e fico sem beber água, sem fazer nada. Se sentir sede, vou no meu carro, porque eu sei que no carro não tem problema porque só entra eu, e bebo. Não me sinto segura em tirar a máscara principalmente porque vejo muita gente sem usar. É uma doença respiratória, eu prefiro me cuidar para não ter nenhum problema". 

Começar a fazer terapia foi o que ajudou muito Kety nos tempos mais nebulosos e ajuda de um modo geral, para a vida. "Precisei fazer terapia, acho que quem não faz deveria fazer, porque centra muito você", declarou. "No começo foi muito complicado. Apesar de ser uma pessoa caseira, eu não senti muito por esse lado, mas o fato de não ir ao supermercado, feira livre, poder escolher as coisas que eu queria e ficar a mercê da escolha das pessoas foi complicado. Além do fato de que algumas pessoas vinham fazer entregas e ficavam tirando onda dizendo que eu ia acabar pegando mesmo dentro de casa, e todas as pessoas que entram na minha casa precisam usar máscara e higienizar os pés. Eu moro em casa, na frente tem um quintal e tudo eu recebo lá. Dentro da minha casa, ninguém", expôs.

>> PE registra 8 mortes e 1.904 novos casos de Covid

A videojornalista relatou ter tido um problema na pia de casa que a fez se mudar para um apartamento no período que estavam fazendo o conserto. "Para se ter ideia, tive um problema na pia que ela arriou e ficou no chão até recentemente. Aluguei um outro apartamento para poder fazer a reforma aqui de casa, que estava mofada por conta de infiltração na casa do vizinho. Fui para outro apartamento e deixei a casa sozinha com as pessoas que vieram pintar. Eles resolveram tudo, foi quando a pia foi colocada de volta no lugar", disse.

"Ainda estou preocupada porque muita gente ainda não está vacinada, e ainda não estamos livres do vírus. Se as pessoas continuarem sem se vacinar, vamos continuar tendo esse vírus por muito tempo por aí, e eu não me vejo sem usar máscara", pontuou. 

No entanto, com o passar do tempo e a flexibilização das medidas de convivência, Marinho disse ter se encontrado com um grupo de amigos em um bar, mas sem tirar a máscara. "Ficamos sem nos encontrar durante a pandemia, mas mês passado retornamos aos encontros, que são sempre em alguns bares. Eles comem, bebem, fazem tudo, mas eu sigo sem tirar a máscara. Eu vou participar, porque a pessoa tem que viver", salientou. 


Era da urgência
Levando em conta todo o abalo psicológico que a pandemia atrelada ao isolamento, mortes em grande quantidade, pobreza, miséria causou na população, a psicóloga Maria Eduarda Brandão Vaz, CRP 02/22764, informou que o que mais ficou evidente na população dentro do contexto pandêmico foi o aumento da ansiedade.

"Em um momento aonde tudo é tido como urgente, imediato, fomos convocados a estar dentro de casa por questão de sobrevivência. Essa é uma grande diferença: viver em home office e trabalhar no contexto de casa é/pode ser uma escolha, mas na pandemia não teve escolha, foi e está sendo por questão de sobrevivência. Foi toda uma adaptação que resultou no sentido da ansiedade, no receio de como dar conta desse contexto, se haveria ou não desligamento do emprego, dificuldade em estabelecer uma rotina (o que por sua vez influencia no sono, na alimentação, na autoestima), atender demandas emergentes e na sensação de não produzir o suficiente". 

"Estamos marcados pela pandemia e uma série de fatores que vamos levar muito tempo para digerir. Foram muitas perdas, envolvendo desde a vidas de pessoas chegando ao falecimento, até perda de empregos e da qualidade de vida.

"O que podemos afirmar, nesse momento, é que o cuidado com a saúde, de forma integral, ajuda muito a olhar para a vida com outro sentido. Voltar ou iniciar uma rotina, à medida do possível, respeitando as regras de convivência pois ainda estamos em contexto pandêmico, faz parte por exemplo de você cuidar do seu âmbito social. E também, lidar com a flexibilidade desse momento, fazendo o possível que cabe dentro de cada um, afinal todo mundo está vivendo esse novo de alguma forma", estimulou a psicóloga. 

Todo o "abre e fecha", medidas flexibilizadas e mais restritas causadas pela oscilação de casos durante a pandemia gerou uma certa desesperança em parte da população, como explicou Maria Eduarda. "Essa questão da expectativa (ou a quebra dela) fica muito registrada em alguns discursos. Acredito que faz parte de uma desesperança por tantas “idas e vindas”, dos lutos desse momento e das crises econômicas, políticas e emocionais que ainda vamos passar. Estamos marcados pela pandemia, de fato".

"Mas o que fica muito forte é que, mesmo diante desse discurso de desesperança, muitas pessoas procuram se adaptar ao que estão vivendo e de “adaptação em adaptação”, vamos ressignificando essas novas fases e criando um sentido diferente para a nossa vida. De alguma forma essa “desesperança” é renovada mas também guardada em algum lugar com a chegada de uma nova conquista como a vacina, a liberação de alguns lugares, escolas, universidades". 

De acordo com Brandão, a pandemia gerou uma reflexão sobre a modalidade de vida das pessoas. "Essa “era da urgência” ficou mais evidente e estamos entendendo mais do que desaprendemos a esperar. Tudo de forma muito imediata, em excesso, adoece. E nesse sentido vejo pessoas procurando mais ajuda profissional, seja na área de saúde mental ou não, se interessando mais em cuidar de si, buscando compreender seus limites e processos".

"Ainda romantizamos muito o fato de que “quando uma coisa ruim acontece, sempre temos que tirar algo de bom”, mas na verdade ninguém quer aprender sofrendo justamente porque dói. A realidade, então, é buscarmos mais nos perguntar o que está ao nosso alcance, quais as possibilidades temos e como podemos contribuir para uma evolução (interna e externa) de forma mais orgânica, sem tantas emergências e adoecimentos. Não é ficar buscando um lado positivo em tudo, mas perceber o que nos convoca a mudança e, com certeza, a pandemia nos convocou e continuará nos convocando por bastante tempo a olhar para elas". 

Ela incitou, ainda, que a procura por ajuda profissional e atenção à saúde são importantes. "Acredito que ninguém vai passar pela pandemia sem se sentir afetado em algum âmbito da sua vida, portanto, faço um convite de que continuemos atentos para nossa saúde, para nossos sentimentos e para a ajuda ao próximo. Não hesitem em procurar ajudar profissional, a buscarem informações em fontes confiáveis e a focar em medidas de proteção já que é a única coisa que podemos manter sob controle nesse momento", orientou. 

Recentemente, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o avanço da vacinação contribui para acabar com o "caráter pandêmico da Covid-19" e sinalizou que o governo avalia alterar o status de pandemia para "endemia", tornando a Covid-19 como doenças típicas, que se manifestam com frequência em determinada região, mas que a população e os serviços de saúde já estão preparados, como acontece anualmente com o surto de gripe, por exemplo. 

 

O uso de máscara em locais abertos não será mais obrigatório no estado do Rio de Janeiro a partir desta quinta-feira, devido ao avanço da vacinação contra a Covid-19, anunciou o governador Claudio Castro.

"Vamos flexibilizar o uso de máscaras em espaços abertos, e isso é motivo de celebração. Mais de um ano e meio após o decreto de calamidade pública em função da pandemia, esta medida representa uma importante vitória para todos", publicou Castro em sua conta no Twitter.

A máscara só será obrigatória em locais públicos com ambientes fechados, graças ao avanço da vacinação e também pelo baixo índice de transmissão em todo o Rio de Janeiro", acrescentou o governador.

Na capital, de 6,7 milhões de habitantes, será permitida a reabertura de casas noturnas e de show com 50% de sua capacidade.

Desde setembro, a prefeitura do Rio exige um comprovante de vacinação para a entrada em alguns lugares, como pontos turísticos, academias e cinemas, mas não em bares e restaurantes.

Mais de 68.000 pessoas morreram de Covid no estado do Rio de Janeiro, que apresenta uma taxa de mortalidade de 394 a cada 100.000 habitantes, superior à média nacional, de 288. O número diário de mortos despencou nas últimas semanas devido ao avanço da imunização no estado, de 17,4 milhões de habitantes. Mais de 65% das pessoas estão totalmente vacinadas na cidade do Rio.

Nesta terça-feira (17), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) se recusou a utilizar máscara na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, em Brasília. Na ocasião, os parlamentares recebiam o general Braga Netto, que prestava esclarecimentos sobre uma nota emitida pelo Ministério da Defesa contra o senador Omar Aziz (PSD-AM).

O uso da máscara é obrigatório na Câmara dos Deputados. O descumprimento da norma levou Jorge Solla (PT-BA) a pedir que Elias Vaz (PSB-GO), responsável pela sessão, chamasse a atenção do colega.

##RECOMENDA##

 Eduardo Bolsonaro, então, debochou da solicitação.“Só quando o Freixo for para a praia usar máscara, eu passo a usar também”, declarou.

 

O governo de Israel anunciou nesta sexta-feira (25) o retorno da obrigatoriedade do uso de máscara em locais públicos fechados, após um aumento do número de contágios de covid-19, em um país no qual mais da metade da população está completamente vacinada.

"Diante do aumento dos contágios, o ministério da Saúde anunciou que a partir de meio-dia de hoje (sexta-feira), a máscara será obrigatória em todos os locais fechados, exceto nas residências", afirma um comunicado.

Também recomenda aos israelenses o uso de máscara em grandes concentrações ao ar livre.

O primeiro-ministro Naftali Bennett advertiu na quarta-feira que se o país registrasse mais de 100 novos casos diários de contágio por coronavírus durante uma semana, o governo retomaria a obrigatoriedade do uso de máscaras.

Desde segunda-feira, as autoridades de saúde registram a cada dia mais de 100 novos casos.

Na quinta-feira, 227 novos contágios foram identificados pelas autoridades de saúde, segundo os últimos dados disponíveis.

Israel anunciou na quarta-feira o adiamento da reabertura de seu território aos turistas "devido a preocupações sobre a possível propagação da variante Delta".

No pior momento da pandemia, em janeiro, o país registrava quase 10.000 casos diários, antes da grande campanha de vacinação que permitiu reduzir o número de contaminações.

Mais de cinco milhões dos 9,3 milhões de israelenses (55% da população) receberam duas doses da vacina anticovid.

Desde o início da pandemia, Israel registra o balanço de mais de 840.000 contágios e 6.428 mortes por covid-19.

Um levantamento realizado pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) de São Paulo aponta que, entre os meses de julho de 2020 e o início de janeiro de 2021, quase 25,6 mil pessoas foram advertidas pelo não uso ou emprego incorreto da máscara de proteção nas ruas da cidade. O item, que impede a proliferação e a captação de possíveis organismos transmissores de vírus, é considerado eficaz contra a disseminação do causador da Covid-19.

Além de orientar a população que não cumpre as recomendações das autoridades de saúde, os dados da Covisa também mostram que o órgão abordou mais de 12,9 mil estabelecimentos comerciais em toda a cidade. Nas visitas às empresas, os agentes reforçaram as campanhas de conscientização relacionadas ao cumprimento das normas sanitárias. De acordo com a Prefeitura de São Paulo, até o último dia 27 de dezembro, pouco mais de 1,3 mil comércios foram interditados por terem desobedecido à determinação do poder público em tempos de pandemia.

##RECOMENDA##

Segundo a Covisa, as ações são educativas e reiteram a importância da utilização da proteção de maneira correta, em consonância com os procedimentos internacionais apresentados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Conforme as orientações, a máscara deve cobrir completamente o nariz, boca, queixo, além de estar bem ajustada ao rosto e sem folgas nas laterais. O item não deve ser compartilhado, e o usuário não deve tocar a parte frontal, de modo que a retirada do objeto deva ser feita pelas alças que contornam as orelhas.

Com mais de 77 mil inscritos, teve início nesta quarta-feira (6) o Vestibular Unicamp 2021, que oferece 3.237 vagas em 69 cursos de graduação da Universidade Estadual de Campinas. Assim como no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o processo seletivo estabeleceu medidas para evitar contágio do novo coronavírus, a exemplo do uso obrigatório de máscara - correto procedimento de combate à Covid-19 -.

A candidata ao curso de dança Caroline Martins participou da prova, nesta tarde, em uma universidade, na cidade de São Paulo. Em entrevista ao LeiaJá, a estudante descreveu como foi encarar o vestibular utilizando a máscara. “Foi bem difícil. É difícil acostumar a usar máscara. Foi novo, mas não foi impossível”, comentou Caroline.

##RECOMENDA##

Sobre o espaço de aplicação da prova, a estudante aprovou: “Teve bastante distanciamento social, não tinha ninguém próximo um do outro. Banheiros limpos, poucas pessoas foram ao banheiro. Todo mundo de máscara, álcool em gel, estava tudo certo”.

Márcio Casanova realizou a prova como treineiro. Para o estudante, o uso da máscara não trouxe incômodo. “Foi tranquilo, particularmente não me incomoda”, declarou. Já Gustavo Vidal Alves prestou vestibular para engenharia da computação. Ele relatou, sobre a máscara: “Cansa um pouco, porque a máscara esquenta um pouco, tanto que eu tentei terminar a prova o mais rápido possível, porque estava realmente incomodando”.

Murilo de Paula Padro, que almeja a graduação de ciência da computação, não se sentiu desconfortável ao usar a máscara. “Foi mais confortável do que eu achava. Na prova, foi muito de boa. Teve distanciamento social, um metro e meio certinho. Eu também não fiquei nervoso para fazer a prova. A prova foi difícil, mas foi boa, com questões muito recentes e outras um pouco mais antigas”, revelou.

A Comvest, entidade responsável pela organização do vestibular, detalhou as ações de combate à Covid-19. “Este ano, a Comissão dobrou o número de salas de prova, para garantir o distanciamento entre os candidatos. As salas passaram de 1.502 no Vestibular 2020 para 3.381 no Vestibular 2021. Para evitar aglomeração, os candidatos foram divididos em dois grupos e farão as provas em dias diferentes. No primeiro dia, 6 de janeiro, a Comvest irá utilizar 1.460 salas, para aplicar a prova a 34.024 candidatos aos cursos do segmento de Ciências Humanas/Artes e de Exatas/Tecnológicas. Já no dia 7 de janeiro, serão utilizadas 1.921 salas para os 43.631 candidatos da área de Ciências Biológicas/Saúde. O tempo de prova também foi reduzido de cinco para quatro horas, com a diminuição de 90 para 72 questões na primeira fase”.

As provas da primeira fase são aplicadas em várias cidades: Araçatuba, Barueri, Bauru, Belo Horizonte, Botucatu, Bragança Paulista, Brasília, Campinas, Curitiba, Fernandópolis, Fortaleza, Franca, Guarulhos, Indaiatuba, Jundiaí, Limeira, Lorena, Marília, Mogi das Cruzes, Mogi Guaçu, Osasco, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Salvador, Santa Bárbara D’Oeste, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Carlos, São João da Boa Vista, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo, Sorocaba, Sumaré e Valinhos.

Com informações de Eduardo Cavalcanti

A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu da decisão da Justiça Federal do Distrito Federal que impôs ao presidente Jair Bolsonaro o uso obrigatório de máscara em locais públicos, para proteção contra o novo coronavírus (Covid-19).

No recurso, a AGU argumenta que o presidente Jair Bolsonaro já está sujeito à norma do governo do Distrito Federal (GDF), que desde abril obriga o uso da máscara, sendo “absolutamente dispensável e desnecessária” que uma decisão judicial obrigue o presidente a fazer uso da proteção.

##RECOMENDA##

O órgão argumenta ainda que Bolsonaro deve ser tratado como qualquer cidadão, não podendo ser alvo de uma sanção adicional, além da multa já prevista no decreto do GDF.

Na decisão, assinada na segunda-feira (22), o juiz Renato Coelho Borelli, da 9ª Vara Federal Cível de Brasília, estipulou multa de R$ 2 mil por dia em caso de descumprimento da determinação judicial. O valor é o mesmo da multa prevista pela norma do GDF para quem for flagrado sem a máscara.

Para justificar a decisão, em que atendeu ao pedido de um advogado em ação popular, Borelli disse ter constatado em “inúmeras imagens” disponíveis na internet que o presidente não estaria cumprindo a determinação do GDF, “expondo outras pessoas à propagação de enfermidade que tem causado comoção nacional”.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando