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A vacinação contra a Covid-19 em crianças entre 5 e 11 anos tem encontrado resistência no Governo Federal. Um exemplo disso é a defesa feita pela secretária de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, contra a imunização da faixa etária. Mayra, conhecida como a ‘capitã cloroquina’, usou o Instagram para falar sobre o assunto e disse que a vacinação em crianças é motivada por um “ativismo político”.

“Sou pediatra e não faço parte de movimentos anti vacinas, mas não posso aceitar passivamente, que crianças sejam parte de um experimento científico motivado por ativismo político e interesse comercial”, disparou a secretária, acrescentando que o imunizante pode causar riscos para as crianças e os pais precisam estar esclarecidos sobre o assunto.

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A publicação de Mayra foi compartilhada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Apesar da defesa de Mayra, cientistas e especialistas apontam a eficácia da vacina em crianças de 5 a 11 anos. Um estudo da Pfizer, que é o imunizante aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária para a aplicação, diz que não há riscos para a faixa etária e sua eficácia é de 90% na prevenção da doença.

 

A vacina Covaxin, a primeira contra a covid-19 desenvolvida na Índia, claramente evita o aparecimento da doença, segundo estudo publicado nesta quinta-feira (11), enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) já a aprovou.

Esta vacina é "altamente eficaz contra a covid-19 sintomática (...) em adultos", resume o estudo, publicado na "The Lancet", acrescentando que o imunizante foi "bem tolerado", sem efeitos colaterais graves significativos.

A OMS já havia aprovado essa vacina em caráter de emergência há alguns dias com base nesse estudo, mas o mesmo ainda não havia sido divulgado.

A Covaxin, produzida pelo grupo Bharat Biotech, junta-se, assim, às vacinas anticovid da Pfizer/BioNTech, Moderna, AstraZeneca, Johnson & Johnson, Sinopharm e Sinovac na lista da OMS.

O estudo, com a participação de 25 mil pessoas, que receberam a vacina ou um placebo, mostrou que havia cerca de três quartos a menos de casos de covid-19 entre os vacinados. A eficácia é inferior à observada inicialmente nas vacinas de RNA mensageiro da Pfizer e da Moderna, porém ainda é considerada alta.

O imunizante é especialmente interessante para países pobres e em desenvolvimento, pois requer menos capacidade logística do que as vacinas de RNA mensageiro, que precisam ser armazenadas em temperaturas muito baixas.

A chegada da Covaxin pode "melhorar o fornecimento inadequado de vacinas, que afeta desproporcionalmente os países de baixa e média renda", indicam os pesquisadores chineses Jing-Xin Li e Feng-Cai Zhu, que não participaram do estudo. No entanto, eles apontam para algumas limitações: os testes foram conduzidos apenas na Índia, "o que torna a coorte do estudo menos etnicamente diversa e limita a possibilidade de generalizar esses resultados para outras populações".

Além disso, o estudo foi realizado entre novembro de 2020 e janeiro de 2021, antes da expansão da variante Delta, mais contagiosa e potencialmente mais resistente à vacinação.

O Instituto do Coração (Incor) em São Paulo enviou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nessa quinta-feira (21), o pedido de autorização para os testes clínicos da vacina em spray contra a Covid-19. A ideia é iniciar as fases 1 e 2 do estudo em 2022. O documento detalha aspectos técnicos e metodológicos do imunizante em avaliação.

De acordo com o Incor, a vacina spray “é  inédita no mundo não apenas pela sua forma de administração pelas narinas, mas também pelos componentes derivados do vírus que ele utiliza  para a imunização e pelo veículo que os transporta (nanopartículas)”, aponta nota da instituição.

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O imunizante é desenvolvido pelo Laboratório de Imunologia do InCor e tem como parceiros a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Universidade de São Paulo (USP), especificamente a Faculdade de Medicina, o Instituto de Ciências Biomédica e a Faculdade de Ciências Farmacêuticas. 

Os resultados iniciais são promissores. Os experimentos mostram que animais imunizados com a vacina spray tiveram altos níveis de anticorpos IgA e IgG e também uma resposta celular protetora. 

Serão 280 participantes divididos em sete grupos, seis deles vão tomar doses diferentes entre si e o último vai receber placebo. A dose diferenciada é para testar a melhor dosagem. Essas fases devem durar até três meses. O objetivo é avaliar a segurança, a resposta imune e o esquema vacinal (dose) mais adequado.

O Incor aponta que, diferentemente das vacinas existentes, que usam a proteína spike para induzir a resposta imune do organismo, o imunizante que está em desenvolvimento utiliza peptídios sequenciais derivados de proteínas que compõem o vírus. A forma de administrar o medicamento, pelas narinas, utiliza uma nanopartícula que consegue ultrapassar a barreira protetora dos cílios e do muco. 

O ‘rei’ Roberto Carlos está imunizado e convocou seus súditos para fazerem o mesmo. Na última sexta (1º), o cantor recebeu a terceira dose da vacina contra a Covid-19  para reforçar o esquema de imunização, e deixou um recado importante para os fãs. Em postagem no Instagram, ele convidou a todos para também se vacinarem.

Em seu perfil na rede social, Roberto Carlos compartilhou um vídeo gravado no momento de sua vacinação. Ele recebeu a terceira dose em um drive-through, no Rio de Janeiro, no qual chegou dirigindo o próprio carro. “Todo mundo tem que vacinar”, disse o artista após receber o imunizante sob aplausos da equipe de enfermagem que trabalhava no local.

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Na internet, os fãs celebraram a imunização do cantor. “Parabéns nosso rei Roberto Carlos, vivaaa vida viva o SUS”; “Roberto você é um exemplo”; “Você é luz. Inspiração. Amamos você”; ”Isso meu amor cuida da sua saúde”; “Saúde, rei”; “Viva a ciência, viva o rei Roberto Carlos”. 

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