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Um jovem americano, de 18 anos, processou o colégio, no estado do Kentuchy, após ser suspenso por se recusar a tomar vacina contra catapora e acabou contraindo o vírus um mês depois.

Conforme divulgado pelo Extra, Jerome Kunkel não realizou a prevenção por questões religiosas e foi afastado pela instituição. Ele decidiu entrar com uma ação judicial contra a escola, mas perdeu o processo.

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Mesmo doente, nem o estudante, nem seus pais se arrependeram da recusa. "Essas são crenças religiosas extremamente enraizadas para a família. Do ponto de vista deles, eles sempre reconheceram que corriam esse risco e estavam bem com isso", declarou o advogado da família Christopher Wiest.

A expectativa é que o rapaz se recupere da catapora na próxima semana e retorne às aulas.

A 4ª Vara Cível de Maceió condenou a clínica de vacinas e imunização Vaccine a pagar uma indenização de R$ 55 mil por danos morais a um homem que teve perda parcial nos movimentos do braço após tomar uma vacina contra a influenza (gripe). A decisão foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico desta quinta-feira (2).

Segundo a sentença do juiz José Cícero Alves da Silva, em junho de 2010 o homem foi até a clínica tomar uma vacina durante a campanha de prevenção. Após ser vacinado, o homem passou a sentir dores no braço esquerdo e teve que ser internado por aproximadamente 30 dias.

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Durante esse período de internação, ele precisou fazer cirurgias. Ficou com uma cicatriz de 42 centímetros, além de ter a perda de 10% do músculo, o que resultou na perda de mobilidade do seu braço esquerdo. Devido as consequências, o homem precisou de cirurgia reparadora, fisioterapia e tomar diversos medicamentos.

Para o magistrado, a clínica deve reparar os danos gerados pelo serviço prestado. “A parte demandante tivera graves problemas de saúde, chegando a perder parte de músculo e perda parcial dos movimentos, passando por diversas intempéries para adimplir seus compromissos habituais, além de conviver por mais de nove anos com tal prejuízo”, diz a decisão.

A clínica ré deverá pagar indenização de R$ 50 mil por danos morais, e R$ 5 mil por danos estéticos. 

Da assessoria do TJ-AL

O Ministério da Saúde passará a oferecer na rede pública uma nova vacina contra a meningite. De acordo com Carla Domingues, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), o Sistema Único de Saúde (SUS) irá disponibilizar o imunizante conjugado que protege contra quatro sorotipos de meningite bacteriana (a mais grave): A, C, W e Y.

Hoje, o sistema público oferece apenas a vacina contra o sorotipo C, indicada para bebês (aos 3 e 5 meses e com reforço aos 12 meses) e adolescentes (dos 11 aos 14 anos). A nova vacina seria indicada, inicialmente, para o grupo dos adolescentes e, em um segundo momento, passaria a ser aplicada também nos bebês, substituindo o imunizante oferecido hoje.

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Embora o sorotipo B seja o segundo mais comum entre as meningites bacterianas no País (perdendo apenas para a C), o ministério avaliou que, epidemiologicamente, seria mais importante incluir a ACWY por causa do aumento da incidência do sorotipo W no mundo e em alguns Estados do Brasil.

"O que a gente está vendo é essa tendência de mudança. A incidência da B continua a mesma e a incidência da W está subindo. Em Santa Catarina, isso já é um fato e já estamos começando a ver em outras localidades", destacou Carla, que disse que Ceará e São Paulo também começam a registrar aumento de infecções causadas pelo sorotipo W.

"Esse já é o sorotipo mais prevalente em países da Europa, no Canadá, na Austrália", completou Marco Aurélio Sáfadi, membro da Comissão Técnica para Revisão dos Calendários Vacinais da SBIm. Ele explica ainda que o aumento dessa cepa em Santa Catarina pode estar relacionado ao grande fluxo de turistas da Argentina, onde esse é um sorotipo mais comum.

Limitação

A decisão governamental esbarra, no entanto, numa limitação da indústria farmacêutica. No primeiro pregão realizado pelo ministério no ano passado para receber propostas de interessados em vender o imunizante, não houve interessados. "O ministério já deu autorização e teremos a verba. Agora só falta laboratório para produzir", explicou ela, em evento da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) realizado na manhã desta quarta-feira, 17.

Segundo Carla, a concorrência não atraiu empresas interessadas por causa da dificuldade de atender a demanda de um país populoso como o Brasil. "Os laboratórios não têm capacidade produtiva ainda para fornecer milhões de doses de uma hora para a outra. É um processo de produção complexo", disse.

O fato de o sorotipo W ser o mais prevalente em outros países também faz a demanda pela vacina aumentar no mundo e diminuir a capacidade de os laboratórios produzirem para um novo mercado, afirmou Sáfadi. No Brasil, a vacina ACWY só está disponível por enquanto na rede privada, ao custo de aproximadamente R$ 300 a dose.

Questionado sobre mais detalhes sobre a incorporação da vacina meningo ACWY, a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde informou que deverá publicar nos próximos dias o pregão de compra do imunizante, mas negou que ela será incorporada por causa do aumento da incidência de meningite do tipo W. De acordo com a pasta, a ação foi motivada pela redução, no ano passado, da produção e distribuição da meningocócica C pelo único laboratório produtor mundial. "Sendo assim, não se trata de incorporação de nova vacina, mas substituição momentânea", disse o ministério.

Cobertura vacinal

Além da vacina contra o meningococo B, o Ministério da Saúde oferece outros três imunizantes que protegem contra meningite: a pneumocócica, a BCG (que protege contra meningites tuberculosas) e a pentavalente, que inclui proteção contra meningite causasa pela bactéria Haemophilus influenzae sorotipo b. As coberturas vacinais, no entanto, estão abaixo do recomendado (95%).

De acordo com o ministério, a adesão das vacinas em 2018 foi de 79% para a meningocócica C, 82% para a pentavalente e 88% para a pneumocócica. Entre os adolescentes, que têm a indicação da meningo C, a cobertura é de apenas 30%.

No Brasil, são cerca de 16 mil casos de meningite confirmados por ano, 8,6 mil virais, 5,4 mil bacterianas e o restante causado por outros agentes. Embora a maior parte das infecções seja causada por vírus, a bacteriana é a mais letal: 978 pessoas morreram em 2018 pelas formas da doença causadas por bactéria enquanto a patologia viram vitimou 103 pacientes.

Quais vacinas que são oferecidas gratuitamente e que protegem contra a doença?

O Ministério da Saúde oferta quatro imunizantes contra as principais causas de meningite bacteriana, que é a mais grave. São elas:

BCG, que protege contra a meningite turberculosa, com uma dose ao nascer;

Pentavalente, que protege contra as infecções invasivas, entre elas a meningite, causadas pelo Haemophilus influenzae sorotipo b, com doses que devem ser aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de vida;

Meningocócica C, que protege contra a doença meningocócica causada pela Neisseria meningitidis sorogrupo C, com doses aos 3 e 5 meses e um reforço aos 12 meses de idade. Os adolescentes de 12 e 13 anos também deve ser vacinados, com dose única que serve também como reforço;

Pneumocócica 10, que protege contra as infecções invasivas, entre elas a meningite, causadas por dez sorotipos do Streptococcus pneumoniae, com doses aos 2 e 4 meses de idade e um reforço aos 12 meses.

Qual meningite é mais perigosa? A viral ou a bacteriana?

A doença causada por bactérias, como a meningite pneumocócica e a meningite meningocócica, costuma se apresentar de forma mais grave, principalmente se causar infecção generalizada. Nesse caso, ela pode levar o paciente à morte em poucas horas. Quando é viral, a evolução é mais leve.

Quais são os sintomas da meningite?

No caso da infecção bacteriana, febre, dor de cabeça e rigidez do pescoço começam de forma súbita. Os pacientes também podem apresentar: mal-estar, náuseas, vômito, aumento da sensibilidade à luz, confusão mental. Em casos mais graves, convulsões, delírio, tremores e coma. Na meningite viral, além desses sintomas, a pessoa também pode ter falta de apetite, irritabilidade, sonolência ou dificuldade para acordar e falta de energia.

O que é a meningocemia?

Também chamada de septicemia meningocócica, é uma infecção causada pela bactéria Neisseria meningitidis na corrente sanguínea, que acaba se espalhando pelo organismo. Os sintomas são: fadiga, mãos e pés frios, calafrios, dores nos músculos, articulações, peito ou região abdominal, respiração acelerada, diarreia e manchas vermelhas pelo corpo.

Como a doença é transmitida?

O tipo bacteriano é transmitido de pessoa para pessoa por gotículas e secreção do nariz e da garganta, mas também há bactérias passadas pelos alimentos. As virais dependem do tipo de vírus. Há casos de contaminação por contato com pessoas e objetos infectados e até por picada de mosquitos, de acordo com o Ministério da Saúde.

Como é feita a prevenção?

Embora a meningite possa ser causada por diferentes agentes infecciosos, é possível evitar os principais tipos por meio da vacinação.

Como a meningite é diagnosticada?

Por meio de exames de sangue e do líquido cerebroespinhal (líquor). A partir da identificação do agente causador da infecção, o médico indica o tratamento adequado. O líquor deve estar límpido e incolor. Quando há infecção, ele fica turvo.

Como é o tratamento para a doença?

Pessoas com a suspeita de meningite sempre são internadas, tendo em vista a gravidade da doença. As meningites bacterianas são tratadas com antibiótico e as virais, com antivirais. De acordo com o fungo detectado em quem tem essa forma da doença, são recomendados antifúngicos. O parasita também deve ser identificado para o tratamento de quem tem a meningite causada por parasita, que inclui medicamentos para dor de cabeça e febre - esses sintomas podem ser fortes.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe começa nesta quarta-feira (10) em todo o país. Na primeira fase, que vai até o próximo dia 19, serão priorizadas crianças de 1 até 6 anos, gestantes e mulheres que tiveram filho nos últimos 45 dias. A estratégia foi adotada pelo Ministério da Saúde, devido à dificuldade de imunizar esses grupos, os quais registraram uma baixa cobertura em campanhas anteriores. Em Guarulhos, as doses poderão ser encontradas em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS).

A segunda etapa deve começar no dia 22 de abril. Serão imunizados os demais públicos, como profissionais da saúde, professores, idosos, indígenas, jovens entre 12 e 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e portadores de doenças crônicas mediante prescrição médica.

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A estratégia de vacinação contra a gripe foi criada em 1999, no programa nacional de imunização, com o objetivo de reduzir internações, complicações e mortes. A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar à óbito, especialmente a população que apresenta fatores ou condições de risco, que são justamente os que integram os grupos priorizados pela campanha. 

Em 2018, foram confirmados 1.381 óbitos por influenza no Brasil. Em Guarulhos, na Grande São Paulo, foram confirmados 10 óbitos por influenza, sendo nove decorrentes do vírus A H1N1 e uma pelo vírus A não subtipado.

A campanha contra a influenza se estende até 31 de maio.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe começa na próxima quarta-feira (10) em todo o país. De acordo com o Ministério da Saúde, a imunização, este ano, foi antecipada em cerca de 15 dias em relação aos anos anteriores, quando a campanha teve início na segunda quinzena de abril.

Nesta primeira fase, serão priorizadas crianças com idade entre 1 ano e 6 anos, grávidas em qualquer período gestacional e puérperas (mulheres até 45 dias após o parto). A escolha, segundo o ministério, foi feita por causa da maior vulnerabilidade do grupo.

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A partir de 22 de abril, todo o público-alvo da campanha poderá receber a dose, incluindo trabalhadores da saúde, povos indígenas, idosos, professores de escolas públicas e privadas, pessoas com comorbidades e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade.

A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A definição, de acordo com o ministério, também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente o vírus da gripe. A meta é imunizar pelo menos 90% dos grupos elegíveis para vacinação.

Amazonas

No Amazonas, a vacinação contra a gripe começou no fim de março, com antecipação de 21 dias em relação às demais unidades federativas. A decisão, segundo a pasta, se deu em função da ocorrência de casos e óbitos por influenza desde fevereiro deste ano.

Em todo o ano de 2018, o Amazonas registrou 17 casos e três mortes por influenza, sendo um caso pelo vírus H1N1. Até meados de março deste ano, já foram notificados 666 casos suspeitos, sendo 107 confirmados para H1N1, além de 28 mortes também confirmadas pelo vírus.

A doença

A influenza é uma doença sazonal, mais comum no inverno, que causa epidemias anuais, sendo que há anos com maior ou menor intensidade de circulação desse tipo de vírus e, consequentemente, maior ou menor número de casos e mortes.

No Brasil, devido a diferenças climáticas e geográficas, podem ocorrer diferentes intensidades de sazonalidade da influenza e em diferentes períodos nas unidades federadas. No caso específico do Amazonas, a circulação, de acordo com o ministério, segue o período sazonal da doença potencializado pelas chuvas e enchentes e consequente aglomeração de pessoas.

A partir da próxima quarta-feira (10), aproximadamente 400 mil recifenses poderão procurar uma das 170 unidades de saúde da família (incluindo as Upinhas), unidades básicas tradicionais e policlínicas da Prefeitura do Recife para receber a vacina contra a gripe. A meta do Ministério da Saúde é vacinar pelo menos 90% do público-alvo. A faixa etária das crianças que precisam se vacinar foi ampliada e agora a vacina será para os menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias).

De acordo com a prefeitura, entre os próximos dias 10 e 17 de abril, das 8h às 17h, serão vacinadas apenas as gestantes e as crianças de 6 meses a menores de 6 anos. Na semana seguinte, serão imunizados os outros grupos prioritários: pessoas com 60 anos de idade ou mais, puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde, professores das escolas públicas e privadas, povos indígenas; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade em cumprimento de medidas socioeducativas; os detentos e os funcionários do sistema prisional; pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.

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Os profissionais de saúde vão aproveitar o período de campanha para atualizar a Caderneta de Vacinação da população. “Precisamos aproveitar que as pessoas estão nos nossos serviços para melhorar as coberturas vacinais. Vamos aplicar as vacinas contra coqueluche nas grávidas e crianças que precisarem, assim como pretendemos imunizar mais adolescentes contra HPV, por exemplo”, explicou o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia.

A vacina é contraindicada apenas para pessoas que têm alergia a ovo e para aquelas que apresentaram alguma reação adversa em doses anteriores. Nos casos de doenças febris agudas, moderadas ou graves, é recomendado que a vacinação seja adiada.

Documentação necessária

Parte do público-alvo precisa apresentar documentos que provem a necessidade da vacinação. Profissionais das redes públicas e privadas de educação e de saúde devem levar comprovantes laborais, como crachás ou carteira de trabalho, por exemplo. Mulheres puérperas necessitam de comprovação de que passaram por parto nos últimos 45 dias. Já as pessoas com comorbidade têm de apresentar encaminhamentos médicos justificando a aplicação da vacina.

*Com informações da assessoria

Diante dos casos do surto de H1N1, o Ministério da Saúde antecipou para a próxima segunda-feira (18) o início da campanha de vacinação contra gripe no Amazonas. Os lotes deverão chegar neste fim de semana. Na primeira etapa deverão ser imunizados grupos prioritários, como crianças e gestantes.

Boletim divulgado nesta segunda mostra que o Estado contabilizou 91 casos da infecção, com 24 mortes. Há ainda outros 475 casos de síndrome gripal em investigação.

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O início da vacinação no Amazonas foi anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), em um vídeo divulgado nesta tarde. A antecipação já havia sido definida em fevereiro, como informou o Estado, justamente por causa do aumento atípico de casos na região. A campanha para todo o País deverá começar no fim de abril.

O pedido de antecipação da vacinação foi feita por governadores do Norte no fim de fevereiro. Para atender ao pedido, no entanto, era preciso que a vacina, produzida pelo Instituto Butantã, fosse concluída. O imunizante é preparado a partir da combinação de cepas do vírus que mais circularam no Hemisfério Norte. Justamente por isso, não há como preparar com muita antecedência a produção.

Conforme o jornal O Estado de S. Paulo havia antecipado, a expectativa era de que os primeiros lotes ficassem prontos em meados de março, uma previsão agora confirmada.

Cerca de nove mil passageiros e tripulantes do navio MSC Seaview recebem imunização nesta quarta-feira (20) contra o sarampo, no Porto de Santos (SP), após tripulantes terem contraído a doença. Exames realizados pelo Instituto Adolfo Lutz confirmaram que seis funcionários do transatlântico foram infectados.

A prefeitura de Santos e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enviam hoje 110 profissionais para aplicar as vacinas, não apenas nos passageiros que desembarcam, que somam 4,5 mil pessoas, mas também entre aqueles que ingressam na embarcação: 4,5 mil pessoas.

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O navio atracou em Santos no último sábado (15) com 13 suspeitas de rubéola entre os tripulantes. Após vistoria da Anvisa, o transatlântico seguiu para Santa Catarina com esses funcionários em local isolado dentro da embarcação.

O resultado dos exames feitos pelo Instituto Adolfo Lutz, entretanto, descartou a infecção por rubéola. Na chegada à cidade catarinense, 1,3 mil tripulantes foram imunizados.

Segundo a MSC, os hóspedes foram alertados sobre os sintomas da doença e um centro médico no navio ficou à disposição gratuitamente. Os tripulantes ficaram isolados em suas cabines e receberam todo o atendimento médico necessário, informou a companhia.

De acordo com o Ministério da Saúde, o sarampo é uma doença grave, transmitida por vírus, e extremamente contagiosa. A transmissão ocorre pela fala, tosse e espirro.

As complicações infecciosas provocadas pela doença são especialmente perigosas em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo.

A vacina, disponibilizada na rede pública de saúde, deve ser aplicada em uma dose aos 12 meses de idade e outra aos 15 meses. Pessoas de cinco a 29 anos recebem duas doses da vacina. Quem tem mais de 30 anos receberá uma dose.

A estação Brás, da Linha 3-Vermelha, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), oferecerá vacina contra a febre amarela até esta sexta-feira (15), das 11h às 16h.

Para ser vacinado, é necessário apresentar documento de identificação, e se houver, a caderneta de vacinação atualizada. A febre amarela é uma doença infecciosa e pode matar. Ela é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti contaminado.

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Dentre os sintomas estão: início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômito, fadiga e fraqueza. Nos casos mais graves, a pessoa pode desenvolver hemorragia e insuficiência de múltiplos órgãos.

 

A vacina contra o vírus do papiloma humano (HPV) é "segura e indispensável para eliminar o câncer de colo do útero" anunciaram autoridades da área de saúde nesta segunda-feira, dia mundial de combate ao câncer.

"Os rumores infundados sobre as vacinas contra o HPV seguem adiando ou impedindo de modo desnecessário o aumento da imunização, que urgentemente necessário para a prevenção do câncer cervical", disse Elisabete Weiderpass, diretora do Centro Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (CIIC). 

O centro é vinculado à Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com os dados do CIIC, em 2018 foram diagnosticados quase 570.000 novos casos de câncer de colo do útero em todo o mundo. Mais de 300.000 mulheres morrem a cada ano vítimas da doença, principalmente em países de rendas baixa e média.

"Este é o quarto tipo de câncer mais comum entre as mulheres", recordou o CIIC. A organização calcula que se a prevenção não aumentar, a doença pode provocar 460.000 mortes por ano até 2040.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro de mais uma vacina contra a meningite B. A Trumenba (nome do novo medicamento) é indicada para a imunização ativa de pessoas com idade entre 10 e 25 anos.

A imunização previne contra o processo inflamatório das meninges, isto é, das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Essa inflamação, no caso da meningite B, é causada por uma bactéria chamada Neisseria meningitidis dos sorogrupos B.

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A Trumenba é uma vacina adsorvida, que contém dois antígenos. Esse é o caso também da Bexsero, que, até então, era a única vacina contra meningite B registrada no Brasil.

Meningite B

A bactéria Neisseria meningitidis, que causa meningite, é um patógeno exclusivamente humano que infecta o trato respiratório superior (parte externa do nariz, cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior da traqueia). Em alguns indivíduos, o micro-organismo pode causar doenças sérias e potencialmente fatais.

A transmissão da bactéria ocorre por contato com gotículas originadas no trato respiratório superior. Em certas circunstâncias, ainda não totalmente compreendidas, a bactéria é capaz de invadir o hospedeiro humano, levando à bacteremia (presença de bactérias na corrente sanguínea), que então se manifesta como doença invasiva meningocócica potencialmente fatal.

 

*Da assessoria

A Estação Engenheiro Goulart, que atende as Linhas 12-Safira e 13-Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), em São Paulo, oferecerá vacina contra a febre amarela a partir de hoje (7) até o próximo dia 12, das 9h às 12h e das 14h às 17h.

Para se vacinar é necessário apresentar um documento de identificação e, se houver caderneta de vacinação atualizada. Entre os sintomas da febre amarela estão: febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômito, fadiga e fraqueza.

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Um bebê de um mês de vida tornou-se o primeiro a ser imunizado com vacinas entregues por um drone comercial à ilha inacessível onde mora com sua família, em Vanuatu, no Pacífico Sul. A falta de infraestrutura em todo o país dificulta a prestação de serviços de saúde e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) conta com a ajuda da tecnologia para mudar esse cenário.

A entrega da vacina foi feita por uma empresa australiana, a Swoop Aero. Um drone voou a quase 40 quilômetros da Baía de Dillon, no lado oeste da Ilha Erromango, para alcançar a menina Joy Nowai, de um mês, na remota baía de Cook, no leste.

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Ela foi uma das 13 crianças e cinco mulheres grávidas da comunidade - que não tem uma clínica de saúde ou eletricidade - que foi vacinada por uma enfermeira local.

Segundo dados do Unicef, quase 20% das crianças em Vanuatu não recebem vacinas essenciais. Embora os drones tenham sido usados ​​para transportar remédios antes, o Unicef ​​diz que esta é a primeira vez que um governo contrata uma empresa comercial para ajudar a implementar os serviços de vacinação.

O governo de Vanuatu espera expandir os testes com drones, o que permitirá que as vacinas cheguem ao seu destino em questão de horas, não dias - o que é crucial, já que os remédios devem ser mantidos resfriados para permanecerem viáveis. A diretora executiva do Unicef, Henrietta Fore, disse que a expectativa é levar a iniciativa para outros países.

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A Dengvaxia, a primeira vacina contra a dengue do mundo, recebeu autorização para ser comercializada na Europa por pessoas que já foram infectadas ao menos uma vez pelo vírus - anunciou seu fabricante, o grupo francês Sanofi, nesta quarta-feira (19).

A vacina é indicada para prevenir a dengue em pessoas de 9 a 45 anos que tiveram o vírus no passado e que vivem em áreas endêmicas, de acordo com um comunicado divulgado pelo grupo.

A Dengvaxia deverá ser disponibilizada, em particular, em alguns territórios ultramarinos europeus de clima tropical, como as Antilhas Francesas, a Polinésia Francesa e a ilha francesa da Reunião, duramente atingida este ano por uma epidemia de dengue.

Em territórios onde a dengue retorna com certa regularidade, "as pessoas que já contraíram a doença podem ser reinfectadas pelo vírus", explica o médico Su-Peing Ng, chefe do setor de assuntos médicos globais da Sanofi Pasteur, a companhia de vacinas da Sanofi, citado no comunicado.

"Como a segunda infecção tende a ser mais severa do que a primeira, é importante poder oferecer a essas pessoas uma vacina que possa protegê-las contra novas infecções", acrescentou o funcionário.

Desde o final de 2015, a vacina Dengvaxia foi aprovada em vários países endêmicos da América Latina e da Ásia, incluindo México, Brasil e Filipinas.

A FDA, a agência que regula o setor de remédios e alimentos nos Estados Unidos, também está avaliando a questão e deve decidir sobre uma possível autorização para a comercialização desse medicamento nos Estados Unidos até 1º de maio de 2019.

Até agora, porém, as vendas de Dengvaxia têm sido extremamente modestas, de tal forma que a Sanofi não informa diretamente seus valores em seus resultados trimestrais.

Isso porque, no final de 2017, novos dados clínicos mostraram que esta vacina poderia agravar os sintomas da dengue em pessoas que nunca antes foram infectadas com o vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypt.

Isso limita consideravelmente suas vendas, especialmente nas Filipinas, onde a comercialização da Dengvaxia se transformou em um escândalo de Estado. No ano passado, Manila apontou esta vacina como causa da morte de dezenas de crianças.

A Sanofi sempre negou veementemente estas acusações, explicando que não identificou qualquer morte relacionada à administração de sua vacina.

O Instituto Butantan, administrado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, firmou parceria com a empresa farmacêutica norte-americana Merck & Co. Inc. para pesquisas clínica para desenvolvimento de vacinas contra a dengue.

Com a iniciativa, o Instituto poderá receber até US$ 101 milhões de dólares para pesquisas e produção de vacinas, além de permitir que as instituições compartilhem informações sobre pesquisas clinicas e aperfeiçoamento dos programas contra a doença.

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As doses a serem produzidas pelas duas empresas têm o objetivo de proteger contra os quatro tipos de dengue. “A novidade prova que o Butantan atingiu um nível de excelência internacional no desenvolvimento de vacinas de interesse mundial. Essa é a primeira transferência com esse perfil feita entre um instituto brasileiro e uma empresa farmacêutica global no desenvolvimento de uma vacina”, afirma o diretor do Instituto Butantan, Dimas Tadeu Covas.

As estações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), em São Paulo, oferecerão vacinação contra a febre amarela. Hoje (13), a ação acontece na Estação Pirituba, na Linha 7-Rubi, até às 17h. Já no dia 19, a campanha ocorre nas estações da Linha 11-Coral, das 10h às 15.

Na Estação Comendador Ermelino, da Linha 12-Safira, a campanha irá até 21 de janeiro de 2019, das 9h às 20h. Para receber a vacina, é necessário levar um documento de identificação e, se houver, a caderneta de vacinação atualizada.

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A febre amarela é uma doença infecciosa, transmitida através da picada de mosquitos contaminados com o vírus. Entre os principais sintomas da doença estão febre, calafrios, dores musculares e de cabeça, fadiga, náuseas e vômitos. A vacina é o principal meio de prevenção.

Serviço:

Campanha de Vacinação contra a Febre Amarela

Estação Comendador Ermelino (Linha 12-Safira)

Data: de 12/12 a 31/01/2019

Horário: das 9h às 20h

Estação Pirituba (Linha 7-Rubi)

Data: 13/12

Horário: das 9h às 17h

Estação Guaianazes (Linha 11-Coral)

Data: 19/12

Horário: das 10h às 15h

O Ministério da Saúde pediu para que pessoas que morem em áreas em que há alerta para vacina contra a febre amarela se vacinem antecipadamente, antes do verão (dezembro a março), já que é o período de maior transmissão da doença.

As regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo são os estados que tem uma taxa elevada de pessoas não imunizadas. “A doença tem alta letalidade, em torno de 40%, o que torna a situação mais grave”, afirmou o ministério, em comunicado.

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Segundo a pasta, a intenção do pedido seria para evitar longas filas e correria para a imunização. As vacinas devem atingir 95% da população, no mínimo. O público alvo para vacinação contra a febre amarela é de pessoas a partir dos 9 meses de idade e que não tenham comprovante de vacinação.

 

Diante da proximidade do verão, o Ministério da Saúde emitiu hoje (12) um alerta para que populações que moram em áreas onde há recomendação da vacina contra a febre amarela busquem a dose de forma antecipada, antes do período de maior transmissão da doença – entre dezembro e março.

Localidades recém-afetadas pelo vírus e de grande contingente populacional, como as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e de São Paulo, permanecem com um quantitativo elevado de pessoas não imunizadas e em risco de adoecer.

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“A doença tem alta letalidade, em torno de 40%, o que torna a situação mais grave”, destacou o ministério, em nota.

O objetivo do alerta, segundo a própria pasta, é evitar correria e longas filas em busca da imunização. A cobertura vacinal para a febre amarela deve ser de, no mínimo, 95% da população.

Vacinação ampliada

Desde o surto registrado em dezembro do ano passado, a vacinação contra a doença foi ampliada e alcança 4.469 municípios – incluindo 940 cidades localizadas nas proximidades das capitais e áreas metropolitanas das regiões Sudeste e Sul, onde houve evidência da circulação viral.

A vacina é ofertada no Calendário Nacional de Vacinação e distribuída mensalmente aos estados. Em 2018, foram enviadas, de acordo com o ministério, 30 milhões de doses a todo o país. “Apesar dessa disponibilidade, há uma baixa procura da população pela vacinação. As pessoas devem tomar a dose pelo menos dez dias antes do deslocamento para as áreas recomendadas”, reforçou o ministério.

Público-alvo

O público-alvo para vacinação contra febre amarela inclui pessoas a partir dos 9 meses de vida e que não tenham comprovação de vacinação. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema de dose única da vacina, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), respaldada em estudos que asseguram proteção por toda a vida.

Números

Dados da pasta apontam que, entre 1º de julho e 8 de novembro, foram notificados 271 casos suspeitos de febre amarela em humanos, dos quais 150 foram descartados, 120 permanecem em investigação e um foi confirmado. No mesmo período, foram notificadas 1.079 epizootias – morte de primatas não humanos.

“Os dados evidenciam a manutenção da circulação viral no período de baixa ocorrência (junho a setembro), quando as baixas temperaturas e pluviosidade geralmente implicam em condições menos favoráveis à transmissão”, informou o ministério.

O boletim traz ainda a confirmação da primeira morte por febre amarela no segundo semestre deste ano. O caso foi registrado em São Paulo, com local provável de infecção no município de Caraguatatuba, onde casos em macacos haviam sido detectados meses antes da ocorrência. Também foram registradas epizootias nos estados do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do Mato Grosso.

Entre 1º de julho de 2017 e 30 de junho deste ano, foram confirmados 1.376 casos de febre amarela no país e 483 óbitos. Ao todo, foram notificados 7.518 casos suspeitos, sendo que 5.364 foram descartados e 778 continuam em investigação. Desde o início do ano (de 1º de janeiro a 8 de novembro), foram confirmados 1.311 casos de febre amarela no país e 450 óbitos. No mesmo período do ano passado, foram notificados 795 casos e 262 mortes.

A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo pediu para quem for viajar para o litoral do estado que esteja vacinado contra febre amarela. A recomendação é que para os turistas se vacinarem pelo menos dez dias antes da viagem.

O estado já contabilizou 502 casos da doença desde o começo do ano. Deste total, 175 morrem em decorrência da doença. De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde, Mairiporã e Atibaia, na Grande São Paulo, têm 40% dos casos, sendo 152 casos com 33 mortes, e 48 casos com 10 mortes, respectivamente.

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Não há registros de nenhuma região livre do vírus da febre amarela. A circulação está centralizada em área de Mata Atlântica.

 

Até o dia 22 de outubro, 2.425 casos de sarampo foram confirmados no Brasil, sendo 2 mil no Amazonas e 332 em Roraima. Os dois estados registram ainda um total de 7.674 casos em investigação. De acordo com o Ministério da Saúde, casos isolados da doença foram confirmados em São Paulo (3), no Rio de Janeiro (19), no Rio Grande do Sul (43), em Rondônia (2), em Pernambuco (4), no Pará (17), no Distrito Federal (1) e em Sergipe (4).

O levantamento mostra que, até o momento, 12 mortes por sarampo foram confirmadas no país, incluindo quatro em Roraima (três estrangeiros e um brasileiro), seis no Amazonas (todos brasileiros, sendo três de Manaus, dois do município de Autazes e um do município de Manacapuru) e duas no Pará (indígenas venezuelanos).

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Em nota, o ministério informou que, de janeiro a outubro, encaminhou o quantitativo de 13,2 milhões de doses da vacina tríplice viral – que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola – para os seguintes estados: Rondônia, Amazonas, Roraima, Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Sergipe e o Distrito Federal. O objetivo, segundo o ministério, é atender à demanda dos serviços de rotina e a realização de ações de bloqueio, intensificação e campanha de vacinação para prevenção de novos casos da doença.

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