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O certificado de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aponta que ele teria recebido três doses da vacina contra a covid-19: uma Janssen e duas Pfizer.

O cartão foi emitido pelo aplicativo ConecteSUS por um computador cadastrado no Palácio do Planalto. Bolsonaro nega ter se vacinado.

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A Polícia Federal (PF) identificou que o computador usado para acessar o aplicativo em duas ocasiões, nos dias 22 e 27 de dezembro de 2022, pertence à Presidência da República e está cadastrado no Palácio do Planalto.

A investigação aponta ainda que um terceiro acesso foi feito no dia 30 de dezembro pelo celular do ex-ajudante de ordens presidencial, o tenente-coronel Mauro Cid, preso preventiva nesta quarta-feira, 3, na Operação Venire.

"Os dados encaminhados não revelaram qualquer anormalidade em relação aos acessos realizados ao aplicativo ConecteSUS pelo usuário do ex-Presidente da República", diz um trecho da representação da Polícia Federal.

Na manhã desta quarta-feira (3), a Polícia Federal cumpre mandados contra um grupo apontado por inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministérios da Saúde. Uma busca e apreensão teria sido realizada na nova casa de Jair Bolsonaro, em Brasília. A operação também resultou na prisão do braço direito do ex-presidente, o tenente-coronel Mauro Cid, e de dois assessores especiais. 

As ações foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do inquérito que apura a atuação das "milícias digitais". Ao todo, foram expedidos 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro.

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Certificados falsos 

A Polícia Federal aponta que as inserções falsas, ocorridas entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, serviram para alterar a condição de imunizado. O objetivo, conforme a investigação, seria sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19. 

Os certificados de vacinação de Jair Bolsonaro, da filha Laura, de 12 anos, e do ex-assessor Mauro Cid Barbosa, da mulher e da filha dele teriam sido falsificados no esquema. 

"Tais pessoas puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes imposta pelos poderes públicos (Brasil e Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa, no caso, a pandemia de covid-19", detalhou a PF em nota. 

Cumprimento dos mandados de prisão

Além do tenente-coronel Mauro Cid, também teriam sido presos os ex-integrantes da segurança presidencial Max Guilherme e Sérgio Cordeiro, e o secretário municipal de Duque de Caxias, João Carlos de Sousa Brecha. 

Os crimes investigados são de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores.

A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta terça (2) a ampliação do público elegível para a vacina bivalente contra a Covid-19. Pessoas acima de 40 anos poderão buscar a injeção atualizada da Pfizer a partir desta quarta (3).

Conforme a administração municipal, podem receber o imunizante pessoas que completaram o esquema básico ou que já receberam uma ou duas doses de reforço, respeitando o intervalo de quatro meses da mais recente. Antes, a vacina atualizada estava disponível para pessoas de 50 anos ou mais, além de maiores de 12 anos com imunossupressão ou com comorbidades, indígenas, gestantes e puérperas, residentes em Instituições de Longa Permanência e funcionários desses equipamentos, profissionais da saúde, pessoas com deficiência física permanente, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, além de população em situação de rua. Até a sexta-feira (29), a capital administrou mais de 1,24 milhão de injeções bivalentes.

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Dose restante

A "xepa" segue disponível para pessoas acima de 18 anos, previamente cadastradas na Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência, caso haja doses remanescentes ao fim do dia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (24) a ampliação da campanha de vacinação contra covid-19 com a dose de reforço bivalente para toda população acima de 18 anos de idade. Cerca de 97 milhões de brasileiros poderão ser vacinados.

Pode tomar a dose bivalente quem recebeu, pelo menos, duas doses de vacinas monovalentes (Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer) no esquema primário ou reforço. A dose mais recente deve ter sido tomada há quatro meses. Quem está com dose em atraso, pode procurar também as unidades de saúde.

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O ministério ressalta que as vacinas têm segurança comprovada, são eficazes e evitam complicações decorrentes da Covid-19. A ampliação, segundo a pasta, tem "o objetivo de reforçar a proteção contra a doença e ampliar a cobertura vacinal em todo país".

A campanha de imunização com a vacina bivalente foi iniciada em fevereiro, voltada para idosos de 60 anos ou mais, pessoas que vivem em instituições de longa permanência, pessoas imunocomprometidas, indígenas, quilombolas, ribeirinhos, gestantes e puérperas, profissionais de saúde, pessoas com deficiência permanente, presos e adolescentes em medidas socioeducativas e funcionários de penitenciárias. 

Até o dia 20 deste mês, mais de 10 milhões de pessoas já tinham tomado o reforço bivalente, sendo 8,1 milhões idosos, conforme dados divulgados pelo ministério.

O relatório Situação Mundial da Infância 2023: Para cada Criança, Vacinação, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), divulgado oficialmente nesta quinta-feira (20), recomenda ações ao governo federal para que o Brasil possa retomar as coberturas vacinais e ampliar a confiança dos brasileiros nos imunizantes. 

O documento foi divulgado em Brasília, em evento na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS). O relatório mostra, na parte sobre o Brasil, que cerca de 1,6 milhão de crianças não receberam nenhuma dose da vacina DTP, que previne contra difteria, tétano e coqueluche, entre 2019 e 2021. Para mudar esse panorama, o representante do Unicef no Brasil, Youssouf Abdel-Jelil, Brasil, enumerou quatro recomendações: 

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Realização de busca ativa de crianças não vacinadas ou com o esquema vacinal em atraso;  Fortalecimento do SUS, com investimento e valorização os profissionais de saúde, em sua maioria mulheres;  Priorização do financiamento de serviços de imunização e atenção primária à saúde que tenham foco na infância;   Ampliação das campanhas de comunicação voltadas às famílias com crianças. O representante do Unicef alertou que o relatório mostra que diminuiu a percepção sobre a importância das vacinas, no Brasil. Antes da pandemia, 99,1% dos brasileiros confiavam nas vacinas infantis e, no período pós-covid-19, o índice caiu para 88,8%.  Para Youssouf Abdel-Jelil, contudo, é possível alterar esse quadro. “A população brasileira é uma das que mais confiam nas vacinas, mas essa confiança caiu na pandemia e precisa ser retomada”. 

Ele ainda lembrou a história do Brasil, em décadas anteriores. “O país sempre foi um exemplo no Programa Nacional de Imunização, o PNI, e tem um dos maiores sistema de saúde do mundo, o Sistema Único de Saúde, o SUS, que precisa ser valorizado e fortalecido”, defendeu. 

Ações do governo brasileiro

Presente ao encontro, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou que a nova gestão da pasta está coordenando o Movimento Nacional pela Vacinação para aumentar a cobertura vacinal, em conjunto com estados e municípios. “Faremos visitas a alguns municípios e estamos trabalhando para fortalecer a busca ativa, orientando os municípios para que, através das equipes [de Saúde da Família], agentes comunitários de saúde e agentes de vigilância possam fazer essa busca ativa e ver onde estão as crianças não vacinadas.”

Sobre a baixa no reconhecimento da importância das vacinas e da ciência pelos brasileiros, Nísia defende a reversão deste quadro. “A memória do impacto do sarampo e da pólio parece ter sido perdida. Como Akira Homma [cientista brasileiro] sempre fala ‘Somos vítimas do nosso sucesso’, mas não podemos nos contentar com esse diagnóstico. Temos à frente elementos, como a busca ativa dessas crianças e outras estratégias que deverão ser utilizadas.” 

A ministra frisou que campanhas de mobilização já estão sendo feitas para esclarecer a população. “Neste momento, estamos com foco na vacina contra a influenza, a partir da regularização que tivemos que fazer dos estoques das vacinas contra a pólio, sarampo e outras vacinas usadas na infância, estamos preparando essas ações de campanha, já a partir de maio.” 

Zé Gotinha e Mônica

Os personagens brasileiros Zé Gotinha, criado paras campanhas de vacinação infantil, e Mônica, dos quadrinhos de Mauricio de Sousa, nomeada embaixadora do Unicef no Brasil, desde 2007, estiveram presentes na divulgação do relatório, pela manhã.

Dentro da ampliação das campanhas de comunicação voltadas às famílias com crianças, o representante do Unicef Youssouf Abdel-Jelil relembrou a força do Zé Gotinha. “Já me contaram que todos os brasileiros lembram das campanhas com o Zé Gotinha, anos atrás. E sei que ele está de volta ao trabalho, no Brasil. Junto com a ministra Nísia.” 

Nas Américas

No campo internacional, o Brasil adere à Semana da Vacinação das Américas, que será realizada de 24 a 30 de abril. “Queremos trocar experiências e ter voz firme e constante para que esse quadro seja revertido”, planejou a ministra Nísia.

Em sua fala no evento, a representante da Opas no Brasil, Socorro Gross, apontou desafios para aumentar as coberturas vacinais na região. E comemorou a adesão do ministério brasileiro à Semana da Vacinação das Américas, antes da celebração oficial pelos demais países.

“Estamos juntos para acompanhar toda a equipe nos estados e nos 5.570 municípios. Juntos nesta caminhada, que é longa, mas é para oferecer saúde para todos e todas, neste ano da recuperação”, destacou.

Foi iniciada nesta quinta-feira (13) a força-tarefa para vacinar mais de 8 mil indígenas que vivem em áreas de difícil acesso. A ação começará pelo município de São Gabriel da Cachoeira (AM), na região do Alto Rio Negro. As equipes irão percorrer 11 aldeias pelo período de 20 dias.

Chamada Operação Gota 2023, é uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Defesa e deve durar até outubro, com imunização de comunidades do Médio Rio Solimões e Afluentes, Vale do Javari, Alto Rio Juruá, Alto Rio Purus, Amapá, norte do Pará e Médio Rio Purus.

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De acordo com o Ministério da Saúde, as áreas foram selecionadas a partir dos seguintes critérios: sem acesso por rodovia ou hidrovia, mais de cinco dias de viagem para chegar ao local, área sem visitação ou entrada por mais de seis meses no ano, barreiras geográficas e região de floresta que exige permanência de um profissional por mais de quatro dias sem comunicação.

“Retomar as altas coberturas vacinais é prioridade do Ministério da Saúde e as ações em territórios indígenas tem o objetivo de recuperar os índices vacinais de todas os imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação que sofreram queda nos últimos anos. Desde fevereiro, o Ministério da Saúde está unindo o Brasil no Movimento Nacional pela Vacinação, que começou pelo reforço da imunização contra a Covid-19”, aponta nota da pasta. 

As comunidades indígenas serão vacinadas contra diversas doenças, entre elas covid-19 e influenza. No total, conforme o ministério, serão utilizadas aproximadamente 11 mil doses de mais de 20 tipos de imunobiológicos.

A estratégia é levar ainda vacinação para populações ribeirinhas e quilombolas.

A partir desta quarta-feira (12) a Prefeitura de Guarulhos amplia a faixa etária de vacinação contra a meningite C a pessoas de 15 a 59 anos. O imunizante estará disponível no Ambulatório da Criança, no Centro, e em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município até o final de abril ou até que o estoque para a campanha seja finalizado.  

Os endereços das UBS de Guarulhos podem ser consultados em http://www.guarulhos.sp.gov.br/unidades-basicas-de-saude-ubs 

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 Já o Ambulatório da Criança fica na rua Oswaldo Cruz, 151 – Centro. Vale lembrar que a UBS Paulista está em reforma e que, portanto, não receberá doses. A vacina contra a meningite C faz parte do Calendário Nacional de Vacinação, sendo indicadas duas doses, aos três e aos cinco meses de idade, e um reforço preferencialmente aos 12 meses. No entanto, em razão das chamadas doenças de outono, Guarulhos estende a faixa etária de vacinação, que abrange também os adultos.  

A meningocócica é uma infecção bacteriana aguda que pode causar meningite (infecção do cérebro e da medula espinhal) e septicemia (infecção da corrente sanguínea). Essa enfermidade, embora possa ocorrer em qualquer idade, é mais frequente em crianças com menos de cinco anos. Dessa maneira, a Secretaria da Saúde reforça a importância da imunização para evitar a ocorrência de surtos, hospitalizações, sequelas, tratamentos de reabilitação e óbitos. 

Em Fernando de Noronha, nesta quinta-feira (30) é dia de atualização da caderneta vacinal para meninos e meninas com idade até 14 anos, 11 meses e 29 dias. A ação faz parte do cronograma anual de Vacinação Permanente nas Escolas Estaduais de Pernambuco, elaborado pela Secretaria de Saúde em conjunto com a Secretaria de Educação.

Na ilha, a imunização está acontecendo na Escola Erem Arquipélago Fernando de Noronha, pela equipe da Unidade de Saúde da Família Dois Irmãos. Na ocasião , estão sendo disponibilizadas as vacinas de rotina e também contra a Covid-19 e HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano).

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"A gente vai ter um calendário ao longo do ano, no qual uma vez por mês vamos estar aqui na escola fazendo a atualização da caderneta vacinal. No termo que foi entregue a todos os pais e responsáveis, a gente pede a autorização de todas as vacinas, como também a de HPV. Como o indicador da HPV está muito baixo, a procura está baixa, então a gente está reforçando a importância dessa vacina na faixa etária de meninas e meninos de 9 a 14 anos, mas a gente aproveita também a oportunidade para visualizar se no cartão está faltando alguma outra dose de vacina para estar atualizando e deixando todo mundo com a caderneta atualizada", explica Janaína Rocha, enfermeira da USF Dois Irmãos.

A vacinação é a principal ferramenta para prevenção e controle de doenças imunoprevinientes, evitando casos graves, complicações diversas, hospitalizações e até mesmo o óbito. Arthur Pietro, de 11 anos, e seus pais têm essa consciência.

Nesta quinta-feira, o estudante atualizou as doses de vacina contra a febre amarela e meningite e contou um pouco da sua experiência. "Ardeu um pouco, mas nada que se chore e se esperneie. Gostei de tomar a vacina, porque fico mais prevenido, é bom para a saúde".

De acordo com o calendário proposto, a próxima ação está prevista para o dia 29 de abril, podendo a data ser adequada de acordo com a programação da escola.

*Da assessoria 

Estudo da Fundação do Câncer, divulgado para marcar o Dia Mundial da Prevenção do Câncer de Colo do Útero, celebrado neste domingo (26), revela que todas as capitais e regiões brasileiras estão com a vacinação contra o HPV (Papilomavírus humano) abaixo da meta estabelecida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso significa que até 2030, o Brasil não deverá atingir a meta necessária para a eliminação da doença, que constitui problema de saúde pública. O levantamento tem como base os registros de vacinação do PNI de meninas entre 9 e 14 anos, no período de 2013 a 2021, e meninos de 11 a 14 anos, entre 2017 e 2021.

Em todo o Brasil, a cobertura vacinal da população feminina entre 9 e 14 anos alcança 76% para a primeira dose e 57% para a segunda dose. A adesão à segunda dose é inferior à primeira, variando entre 50% e 62%, dependendo da região. Na população masculina entre 11 e 14 anos, a adesão à vacinação contra o HPV é inferior à feminina no Brasil como um todo. A cobertura vacinal entre meninos é de 52% na primeira dose e 36% na segunda, muito abaixo do recomendado. A Região Norte apresenta a menor cobertura vacinal masculina, de 42% na primeira dose e de 28% na segunda. O estudo completo pode ser acessado no site da Fundação do Câncer.

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Destaques

Em entrevista à Agência Brasil, a consultora médica da Fundação do Câncer e colaboradora do estudo Flávia Corrêa afirmou que há uma diferença regional marcante. “O mais preocupante é que justamente o Norte e o Nordeste, que têm as maiores taxas de incidência de mortalidade por câncer de colo de útero, são as regiões onde encontramos a menor cobertura de vacinação”. De acordo com a médica, isso acende o alerta de que é necessário investimento grande em medidas educativas para a população, para as crianças e adolescentes, pais e responsáveis e para profissionais de saúde, a fim de aumentar a cobertura.

De acordo com o levantamento, a Região Norte apresenta a menor cobertura vacinal completa (primeira e segunda doses) do país em meninas: 50,2%. Entre os meninos, o percentual é de apenas 28,1%. A região também foi a que mais registrou óbitos por câncer de colo de útero no período 2016/2020: 9,6 por 100 mil mulheres, contra a média brasileira de 6 a cada 100 mil mulheres.

De todas as regiões do país, o Sul é a que mais se aproxima da meta estabelecida (87,8%) na primeira dose em meninas. Por outro lado, é a região que apresenta maior índice de absenteísmo, ou não comparecimento, na segunda dose: 25,8% entre as mulheres e 20,8% entre os homens, enquanto a média do país é de 18,4% e 15,7% nas populações feminina e masculina, respectivamente. Já o Nordeste tem a menor variação entre a primeira e a segunda dose, tanto feminina (71,9% e 57,9%) quanto masculina (50,4% e 35,8%).

Múltiplas doses

Segundo Flávia, toda vacina que tem múltiplas doses costuma apresentar problema do absenteísmo, especialmente entre os adolescentes. “Em qualquer vacina que tenha múltiplas doses, o que se vê é que existe realmente uma queda para completar o esquema vacinal”. Isso acontece não só no Brasil, mas no mundo todo. No caso da vacinação contra o HPV, a recomendação do PNI é continuar com duas doses, embora a OMS já tenha dado aval para que seja utilizada uma dose única, dependendo das circunstâncias locais. “É preciso haver uma conscientização muito grande para que se complete o esquema vacinal”.

Ela lembrou que seria muito importante a vacinação voltar a ser feita nas escolas, como ocorreu no primeiro ano em que a primeira dose foi disponibilizada nas unidades de ensino e de saúde. A partir da segunda dose, só estava disponível nas unidades de saúde. Flávia destacou que em todo o mundo, o esquema que deu mais certo foi o misto, em que a vacinação estava disponível ao mesmo tempo na escola e nas unidades de saúde. “Esse é um ponto muito importante”.

Capitais

O estudo mostra também que Belo Horizonte é a única capital com cobertura vacinal feminina acima de 90% na primeira dose. Considerando o esquema vacinal completo, esse percentual cai para 72,8%, mas ainda continua sendo a capital que mais protegeu sua população contra o câncer de colo de útero no país, considerando o período de 2013 a 2021. Em seguida, aparecem Curitiba, com 87,7% e 68,7% (dose inicial e reforço) e Manaus, com 87,0% e 63,2% (primeira e segunda doses).

Fortaleza foi a capital do Nordeste com maior cobertura vacinal na primeira dose (81,9%) e na segunda dose (60,1%). São Luís, ao contrário, obteve os menores percentuais na primeira (51,4%) e na segunda (36,7%). Brasília e Goiânia, no Centro-Oeste, apresentaram os maiores e menores percentuais na primeira e segunda doses, da ordem de 78,1% e 58,6% e 62,1% e 43,5%, respectivamente.

No Sudeste, o Rio de Janeiro teve índice vacinal de 72,1% na primeira dose e 49,1% na segunda; em São Paulo, o índice também é baixo (76,5% e 59,8%). O mesmo ocorre em Porto Alegre, na Região Sul, onde somente 42,7% da população feminina estão com o esquema vacinal completo, 21 pontos percentuais abaixo da dose inicial da vacinação. O pior cenário, contudo, é registrado em Rio Branco, no Norte do país: apenas 12,3% da população feminina tomaram as duas doses da vacina contra o HPV. Na primeira dose, foram 14,6%. “Até hoje, a cobertura no Acre é baixíssima”, comentou a médica.

Desinformação

Flávia Corrêa chamou a atenção para o fato de que há ainda muita desinformação sobre a vacina contra o HPV. Muitos pais ignoram que a vacina previne contra o câncer de colo do útero e não incita o início da vida sexual antes do tempo. Outros não sabem qual é a faixa etária em que os filhos devem se vacinar. “Há uma falta de informação muito grande que precisa ser abordada com medidas educativas, mais fortes, tanto para as crianças e adolescentes, quanto para os pais, a sociedade como um todo. É necessário ampliar a discussão sobre a questão da vacina, mostrar os dados que dizem que ela é segura, não estimula a atividade sexual precoce”.

A consultora médica da Fundação do Câncer disse que a cobertura vacinal é menor para os meninos, tanto na primeira quanto na segunda dose, porque as pessoas ainda não entenderam que a vacinação de meninos é necessária não só para proteger as meninas do câncer de colo do útero, mas porque traz benefícios também para os representantes do sexo masculino. Ao vacinar ambos os sexos, diminui a disseminação do vírus, explicou.

Além de proteger as meninas e mulheres contra o câncer de colo do útero, os meninos podem ser beneficiados com a vacina para evitar câncer de pênis, de orofaringe, câncer de boca, de ânus, entre outros tipos. Na mulher, a imunização também evita câncer de vulva, vagina, faringe, boca. ”Isso precisa ser bastante divulgado”, observou Flávia Corrêa.

A vacina é segura e está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) para meninos e meninas de 9 a 14 anos, em esquema de duas doses, e para mulheres e homens transplantados, pacientes oncológicos, portadores de HIV, de 9 a 45 anos, em esquema de três doses.

São Paulo começa nesta quarta-feira (22) a aplicar a vacina contra a mpox (varíola dos macacos) nos 17 Serviços de Atenção Especializada (SAEs), que integram a Rede Municipal Especializada em Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)/Aids da capital, e em unidades da rede estadual de saúde. Por ora, serão vacinados aqueles considerados de maior risco para desenvolver as formas mais graves da doença.

De acordo com a Prefeitura, a cidade dispõe de 1.375 doses da vacina MVA-BN Jynneos Mpox. O esquema de vacinação é de duas doses (com 0,5 ml cada), com quatro semanas de intervalo (28 dias).

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Estão elegíveis ao imunizante pessoas que vivem com HIV (vírus da imunodeficiência humana) ou aids com idade igual ou superior a 18 anos, e que estejam com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses. Também serão vacinados profissionais de laboratório, de 18 a 49 anos, que trabalham diretamente com o vírus.

"Serão imunizadas tanto as pessoas que tiveram exposição direta ao vírus, quanto as que não tiveram diagnóstico da doença. Em todos os casos, o imunizante não deve ser aplicado simultaneamente com outras vacinas", disse a Prefeitura, em nota.

Conforme mostrou o Estadão, a campanha nacional de vacinação contra a varíola dos macacos vai até quando durarem os estoques do imunizante, levando em consideração que não há mais disponibilidade da vacina no mercado. O Ministério da Saúde havia adquirido 49 mil doses, mas só recebeu 46 mil.

Em documento enviado a Estados e municípios, a Saúde mostrou que, embora o número de novas infecções registrada tenha caído bastante em comparação com os meses de julho e agosto, quando houve pico, a taxa de novas confirmações mantém estabilidade. Isso significa que o vírus continua a circular no País e justifica a necessidade de vacinar os grupos de maior risco de desenvolver quadro grave da doença, que já matou 15 pessoas no Brasil.

Lista de postos de vacinação

Região central

- Núcleo de Gestão Assistencial 63 de Várzea do Carmo - NRS 1 S - Rua Leopoldo Miguez, 327.

- Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo - ISCMSP R. - Dr. Cesário Mota Júnior, 112.

- SAE Campos Eliseos - Alameda Cleveland, 374.

Região leste

- SAE Cidade Líder II - R. Médio Iguaçu, 86.

- SAE Fidelis Ribeiro -R. Peixoto, 100.

- SAE São Mateus- Av. Mateo Bei, 838.

Região norte

- SAE Nossa Senhora do Ó Av. Itaberaba, 1377.

- SAE Santana Marcos Lutemberg R. Dr Luis Lustosa da Silva, 339.

Região oeste

- SAE Lapa Paulo César Bonfim - R. Tomé de Souza, 30.

- SAE Butantã - Av. Corifeu de Azevedo Marques, 3596.

- CRIE Emílio Ribas - Av. Dr. Arnaldo, 165.

- CRIE Hospital das Clínicas - Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 155.

Região sul

- SAE Jardim Mitsutani R. Vittorio Emanuele Rossi, 97.

- SAE Cidade Dutra R. Cristina Vasconcelos Ceccato, 109.

- SAE M Boi Mirim R. Deocleciano de Oliveira Filho, 641.

- SAE Santo Amaro - Dra. Denize Dornelas de Oliveira R. Padre José de Anchieta, 640.

Região sudeste

- SAE Ipiranga Dr. José Francisco de Araújo - R. Gonçalves Ledo, 606.

- SAE Herbert de Souza Betinho - Av. Arquiteto Vilanova Artigas, 515.

- SAE Ceci - Av. Ceci, 2235.

- SAE Vila Prudente Shirlei Mariotti Gomes Coelho - Praça Centenário de Vila Prudente, 108.

- Centro de referência e treinamento DST/AIDS de São Paulo - R. Santa Cruz, 81.

- CRIE Unifesp - R. Borges Lagoa, 770.

- Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo - IAMSPE - Rua Pedro de Toledo, 1.800.

A partir desta terça-feira (21), a Prefeitura do Recife vai iniciar a vacinação contra a varíola causada pelo vírus mpox para os moradores da capital. Conforme definição do Ministério da Saúde (MS), nesta primeira fase da campanha receberão o imunizante as pessoas que vivem com HIV/aids e os profissionais de laboratórios que atuam em locais de exposição ao vírus. A capital pernambucana recebeu, nesta segunda-feira (20), 65 doses da vacina enviadas pelo MS.

A estratégia de vacinação tem como objetivo principal a proteção dos indivíduos com maior risco de evolução para as formas graves da doença, dentro do atual contexto de transmissão observado no Brasil. A vacina utilizada será a MVA-BN Jynneos Mpox, cujo uso foi aprovado de forma emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para bloquear a transmissão da doença. A imunização será realizada em duas doses, com 4 semanas (28 dias) de intervalo entre elas.

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Para facilitar a imunização dos públicos-alvo, os profissionais da Secretaria de Saúde do Recife vão realizar a busca ativa dos moradores da capital que atendem aos critérios elegíveis e realizam tratamentos nos dois Serviços de Atenção Especializada (SAE) do município, localizados nas Policlínicas Lessa de Andrade, na Madalena; e Gouveia de Barros, na Boa Vista. Essas pessoas serão informadas, por telefone e pelo site ou aplicativo Conecta Recife, sobre os detalhes da imunização e poderão agendar o dia e horário de sua preferência para receber a vacina.  

Conforme definição do Ministério da Saúde, nesta primeira fase serão contemplados com a vacinação pré-exposição ao vírus: homens, pessoas transexuais e travestis a partir de 18 anos que vivem com HIV/aids e têm status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses; profissionais de laboratório que trabalham diretamente com Orthopoxvírus em laboratórios com nível de biossegurança 3 (NB-3) e que tenham entre 18 e 49 anos. 

Já no grupo de pós-exposição ao vírus, poderão receber o imunizante os indivíduos entre 18 e 49 anos que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas com suspeita ou confirmação de mpox. 

Neste caso, a exposição precisa ser classificada como de alto (contato direto com a pele, mucosas ou materiais potencialmente infecciosos de pessoas com quadro suspeito ou confirmado da doença) ou médio risco (apenas contato próximo com uma pessoa com teste positivo para o vírus). Essas pessoas devem buscar o serviço em até 4 dias após a exposição. 

É importante destacar que aqueles que já foram diagnosticados com mpox ou apresentarem uma lesão suspeita no momento da vacinação não deverão receber a dose. 

Além disso, para a vacinação pré-exposição é recomendado um intervalo de 30 dias entre qualquer vacina previamente administrada. Já aqueles que estiverem em situação de pós-exposição, a recomendação é que a aplicação seja realizada independentemente da administração prévia de qualquer imunobiológico.

A capital pernambucana confirmou, entre 11 de julho de 2022 e 13 de março de 2023, 212 casos de mpox. Não houve registro de óbito. A doença, anteriormente chamada de monkeypox, é transmitida, principalmente, por meio de contato com sangue, suor, secreções respiratórias, feridas de pele ou mucosas de pessoas infectadas, além do toque em objetos e superfícies contaminadas.

Os sintomas de mpox, geralmente, começam a aparecer três semanas após a contaminação com o vírus. As feridas da doença podem se espalhar por todo o corpo (rosto, dentro da boca, braços, pernas, peito, genitais ou ânus). 

As lesões passam por diversos estágios, mas, na fase inicial, se assemelham a espinhas. Outros sintomas podem surgir, como forte dor de cabeça, caroço em região de pescoço e virilha, dores nas costas, dores musculares, falta de energia e calafrios. A doença tem período limitado e determinado, com duração, normalmente, de duas a quatro semanas. 

Confira abaixo quem pode tomar a vacina contra mpox:

Vacinação e pré-exposição

Homens, pessoas transexuais e travestis a partir de 18 anos vivendo com HIV/aids (PVHA) com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses. Profissionais de laboratório que trabalham diretamente com Orthopoxvírus em laboratórios com nível de biossegurança 3 (NB-3) e que tenham entre 18 e 49 anos. 

acinação e pós-exposição

 Pessoas, entre 18 e 49 anos, que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para mpox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco.7

 

Nesses três anos de pandemia, o estado de Pernambuco contabilizou 1.160.413 de pessoas que adoeceram pela Covid-19, segundo o boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), divulgado nesta sexta-feira (17). O relatório também trouxe informações sobre a porcentagem de leitos de UTIs ocupados e números de mortes.

Desde o dia 11 de março de 2020, quando a Organização Mundial de Saúde (OMS), declarou a emergência de saúde pública de interesse internacional, 22.703 pessoas morreram no estado, onde 15.961 dessas mortes foram de pessoas acima de 60 anos de idade. Nas últimas 24 horas, apenas 1 morte foi registrada.

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Os municípios de Recife, Paulista, Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Cabo de Santo Agostinho, foram os mais afetados pela quantidade de óbitos desde o início do surto da doença.

Durante os períodos em que a crise sanitária estava atingindo recordes de novas vítimas, o governo do estado decretou várias restrições, com o intuito de aumentar o isolamento social, evitando a circulação do vírus. O objetivo era diminuir os altos percentuais de casos de internamentos nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs).

Com a chegada de vacinas no estado, a doença deixou de representar uma ameaça mortal para a maioria da população, apesar de ainda ser um problema grave e um assunto preocupante para os grupos mais vulneráveis, como idosos e indivíduos com o sistema imunológico comprometido.

No dia 18 de janeiro de 2021, mesmo dia em que a primeira remessa de doses dos imunizantes foi enviada ao Estado pelo Ministério da Saúde, foi iniciada a campanha de vacinação em Pernambuco. Desde então, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) tem organizado a vacinação de acordo com a disponibilidade de doses encaminhadas pelo Governo Federal, responsável pela aquisição e envio para os Estados.

Pernambuco registrava naquela época mais de 5 mil casos diários da doença. Já o boletim desta sexta-feira (17) aponta 401 novos casos.

Procurada pelo LeiaJá, a Secretaria de Saúde informou que a taxa de ocupação atual dos leitos exclusivos para pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é de 55%. Porém, os leitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) também recebem pacientes com complicações que envolvem outros vírus respiratórios e não apenas infecção por Covid-19.

Recuperados

Entre os 1.017.146 recuperados, o boletim aponta que 980.031 apresentavam casos leves, e 37.115, os sintomas mais graves da doença.

Vacinação ampliada

Atualmente, Pernambuco continua avançando nas fases de imunização com vacinas bivalentes contra a Covid-19. Além disso, atualizou recentemente, o esquema vacinal para crianças imunocomprometidas.

Desde o dia 8 de março, pessoas acima de 60 anos já podem tomar a vacina bivalente da Pfizer-BioNTech. A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) estima que quase 700 mil pessoas vão poder se imunizar nesta nova fase.

As vacinas bivalentes estavam liberadas até então apenas para imunocomprometidos, idosos acima de 70 anos e outros grupos. A procura pela vacinação, porém, tem sido pouca: apenas cerca de 20 mil doses foram aplicadas desde o início da campanha, há dezessete dias.

A Secretaria de Saúde lembra que estudos epidemiológicos apontam uma redução da proteção das vacinas contra a Covid-19 ao longo do tempo e que a vacina bivalente protege contra todas as variantes do novo coronavírus, inclusive a variante Ômicron.

A SES-PE também atualizou o esquema em crianças imunocomprometidas de 5 a 11 anos de idade. A partir de agora, o esquema de proteção contra a covid-19 tem três doses e uma aplicação de reforço, quatro meses após a terceira dose.

A campanha de imunização contra a monkeypox começa nesta segunda-feira (13). A expectativa é que 47 mil doses sejam distribuídas pelo Ministério da Saúde. O esquema, que conta com duas doses, vai priorizar pessoas com HIV/aids e profissionais de laboratório expostos ao vírus. 

O Brasil notificou 50.803 casos suspeitos da Mpox, sendo 10.301 confirmados, correspondente a 20,3%. A vacina "Jynneos/Imvanex", da Bavarian Nordic A/S., foi aprovada em agosto do ano passado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

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As doses serão distribuídas conforme a exposição ao vírus. Para evitar a contaminação de pessoas com HIV/aids, os pacientes serão priorizados devido à vulnerabilidade do sistema imunológico. Profissionais de laboratório, entre 18 a 49 anos, que trabalham com a família do vírus da varíola, com nível de biossegurança 3, também terão prioridade. Nesses dois grupos, o recomendado é que o imunobiológico seja aplicado após um intervalo de 30 dias de qualquer vacina. 

Já para quem esteve exposto ao vírus, serão aplicadas vacinas em pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pacientes e pessoas suspeita. Quem já contraiu a monkeypox ou apresentar lesão suspeita não deverá ser vacinado. 

A vacinação contra a mpox começa em março. O Ministério da Saúde informa que vai distribuir 47 mil doses da vacina contra a doença aos estados e ao Distrito Federal.

Segundo a pasta, os imunizantes serão enviados de acordo com o andamento da vacinação e com as demandas de cada unidade federativa. A data do início da imunização ainda não foi definida.

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Nessa primeira fase, terão prioridade pessoas com maior risco de evolução para as formas graves como, por exemplo, portadores do vírus da Aids e profissionais de laboratórios. De acordo com o Ministério da Saúde, esse público-alvo inicial representa cerca de 16 mil pessoas.

A partir desta quinta-feira (9), a Prefeitura do Recife vai começar a aplicar a vacina de reforço bivalente contra Covid-19 nos moradores de 60 a 69 anos. As pessoas desta faixa etária devem ter tomado, no mínimo, duas doses do imunizante anticovid e ter recebido a última há, pelo menos, quatro meses. Na capital pernambucana, a vacinação ocorrerá por demanda espontânea, por meio de agendamento, através do site (https://conecta.recife.pe.gov.br/) ou aplicativo do Conecta Recife, que estará aberto a partir das 18h desta quarta-feira (8).

Nesta quinta-feira (9), a capital pernambucana vai receber 96.264 doses do imunizante bivalente da Pfizer enviadas pelo Ministério da Saúde. Segundo estimativa da Secretaria de Saúde do Recife, a cidade tem 144.172 idosos entre 60 a 69 que serão contemplados com a vacina nesta segunda fase de imunização.

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Nas mais de 150 salas de vacina da Secretaria de Saúde do Recife, a imunização ocorrerá sem necessidade de marcação, de acordo com o dia em que é realizada a aplicação da vacina anticovid em cada unidade de saúde. A lista com os horários e dias de funcionamento de cada local pode ser conferida aqui: https://bit.ly/3tVdGkk.   

Já nos Centros de Vacinação instalados nos shoppings Recife, em Boa Viagem; RioMar, no Pina; Boa Vista, na área central da cidade; e Tacaruna, em Santo Amaro, além do Centro Médico Senador José Ermírio de Moraes, em Casa Forte, a vacinação ocorrerá de domingo a domingo. Os horários de cada um podem ser conferidos neste link: https://bit.ly/3tVdGkk.

No dia escolhido para a vacinação, é preciso apresentar documento de identificação, além de um comprovante de que já completou o ciclo vacinal, para agilizar o atendimento. Serão aceitos tanto o cartão de vacinação como o Certificado Digital de Vacinação, disponível no Conecta Recife. Caso o munícipe tenha concluído o esquema em outra cidade, também deverá apresentar um comprovante de residência e um documento que comprove a idade ou condição.

De acordo com o Ministério da Saúde, evidências científicas comprovam que o reforço com a vacina bivalente aumenta a imunidade contra o vírus da cepa original e a variante Ômicron BA.1 ou BA.4/BA.5. Além disso, o imunizante possui perfis de segurança e eficácia semelhantes ao das vacinas monovalentes. A vacina possui um frasco com a tampa na cor cinza e é diferente dos demais imunizantes do laboratório.

*Da assessoria 

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu no período da tarde desta segunda-feira, 27, dose da vacina de reforço contra a covid-19 aplicada pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin, que é médico. A imunização ocorreu em um posto de saúde no Guará, região administrativa do Distrito Federal. O presidente tomou a vacina bivalente da Pfizer. Além do presidente, três populares também tomaram o imunizante.

A dose de reforço tomada por Lula ocorreu em ato de lançamento da Mobilização Nacional pela Vacinação. A iniciativa prevê ações para ampliar as coberturas de todas as vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta primeira etapa, a imunização contra a covid-19 terá reforço para os grupos prioritários em todo o País.

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Além de Lula e Alckmin, estão presentes a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a primeira-dama, Janja da Silva, a governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macedo, e o senador Nelsinho Trad (PSD-MS). Ao ser anunciada no palco, Celina foi vaiada pela população que estava no evento.

O evento representa a intensificação da campanha de imunização contra a doença, que se tornou foco de embate e polarização na campanha presidencial entre Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Durante o governo, o ex-chefe do Executivo teve falas de desobrigação do uso de máscara, promoveu aglomerações e fez questionamentos sobre a eficácia das vacinas.

O evento também marcou a retomada da figura do Zé Gotinha, símbolo da vacinação nacional, em movimento de estimular a imunização no País.

Na primeira etapa, a vacinação será com doses de reforço bivalentes contra a covid-19 em pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença. Neste primeiro momento, serão vacinados idosos acima de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições permanentes, indígenas, ribeirinhos e quilombolas. Cerca de 18 milhões de brasileiros fazem parte desse grupo e o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 19 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para todos os Estados e Distrito Federal.

Em seguida, conforme o avanço da campanha e o cronograma de entrega de doses, outros grupos serão vacinados, como as pessoas entre 60 e 69 anos, as pessoas com deficiência permanente, os trabalhadores da saúde, gestantes e puérperas e a população privada de liberdade. Esses grupos precisam ficar atentos às informações de seus municípios para saber o momento de procurar uma unidade de saúde.

Do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma publicação no Twitter sobre a nova campanha nacional de imunização que se inicia nesta segunda-feira (27). A abertura da campanha acontece às 15h e o presidente será vacinado durante a cerimônia.

"Em 2015, o Brasil atingiu uma média de 95% de pessoas completamente imunizadas dentro do público-alvo de cada vacina do Programa de Imunizações, média que chegou a preocupantes 60,8% em 2021", informou Lula.

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"Hoje, lançarei ao lado da ministra @nisia_trindade o Movimento Nacional pela Vacinação. Vamos trabalhar para que o Brasil volte a ter números satisfatórios de imunização e investir em saúde e proteção. Depois de um triste período de negacionismo e descrença na nossa ciência, o governo federal e o @minsaude voltarão a cuidar do povo brasileiro. Bom dia", emendou na publicação no Twitter.

A Prefeitura do Recife realiza nestes sábado (25) e domingo (26) o mutirão de vacinação itinerante em 12 localidades da cidade. O imunizante anticovid será ofertado para pessoas a partir de cinco anos, sem a necessidade de agendamento. Em alguns locais também terá disponível vacina de influenza para toda população a partir de seis meses e atualização do cartão de vacina (confira abaixo a programação).

 Para agilizar a vacinação, a Secretaria de Saúde do Recife recomenda que os usuários levem um documento de identificação, a carteira de vacinação, os comprovantes de vacinação da covid-19 e o cartão SUS (se tiverem esses três últimos). 

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 A vacina contra covid-19 será aplicada nas pessoas a partir de cinco anos que estão dentro do perfil para receber a primeira dose da vacina, ou aqueles que estão no prazo para a segunda dose, os que estão com doses atrasadas ou que já podem tomar a primeira ou segunda dose de reforço. 

 Durante o mutirão, podem receber a primeira dose de reforço (terceira dose) as pessoas a partir de cinco anos que tomaram a segunda dose há, pelo menos, quatro meses. Já aquelas com 40 anos ou mais, imunossuprimidas, com o Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou maior a 40 e os trabalhadores da saúde também podem receber a segunda dose de reforço (quarta dose).  

Os idosos com mais de 80 anos também podem receber a dose de reforço adicional (quinta dose). O imunizante pode ser aplicado naqueles que tenham recebido a segunda dose de reforço (4ª dose) há, pelo menos, quatro meses. 

 Nos pontos onde houver disponibilidade de vacina contra influenza, os profissionais da Secretaria de Saúde municipal vão aplicar o imunizante em pessoas a partir dos seis meses. 

  Os menores de idade devem estar acompanhados dos pais ou responsáveis no momento da vacinação. Também precisam apresentar documento oficial da criança, documento oficial com foto que comprove filiação/responsabilidade, além de comprovante de residência em nome de um dos pais ou responsável. Caso não possua e também não tenha o certificado de domicílio eleitoral, é possível utilizar uma autodeclaração de moradia, elaborada especificamente para estas ações. 

Confira a programação completa:

SÁBADO (25)

- Mercado de São José (8h às 17h): Praça Dom Vital, São José - neste local, será realizada vacinação contra a covid-19 para pessoas a partir de 12 anos;

- Mercado da Encruzilhada (8h às 17h): Rua Dr. José Maria, s/n, Encruzilhada - neste local, será realizada vacinação contra a covid-19 para pessoas a partir de 5 anos e atualização de cartão de vacina para pessoas de todas as idades 

- Mercado Público de Casa Amarela (9h às 15h): Rua Padre Lemos, 94, Casa Amarela - neste local, será realizada vacinação contra a covid-19 para pessoas a partir de 5 anos e influenza para toda população a partir de seis meses

- Comunidade Caminho da Areinha (8h às 15h): Rua Caminho da Areinha, 27, Várzea (ponto de referência: próximo ao campo do Barreiro) - neste local, será realizada vacinação contra a covid-19 para pessoas a partir de 5 anos e atualização de cartão de vacina para pessoas até 13 anos e gestantes

- Upinha de Jardim São Paulo (8h às 15h): Praça de Jardim São Paulo  - neste local, será realizada vacinação contra a covid-19 para pessoas a partir de 5 anos

- Via Mangue I (9h às 15h): Rua Jemil Asfora, Pina - neste local, será realizada vacinação contra a covid-19 para pessoas a partir de 5 anos e atualização de cartão de vacina para pessoas até 13 anos 

- Capela de Santo Expedito (8h às 15h):  Rua Ribeirão Vermelho, 1262, Ibura - neste local, será realizada vacinação contra a covid-19 para pessoas a partir de 5 anos 

 

DOMINGO (26)

- Associação de Moradores, Comerciantes e Produtores Culturais - AMCPC (8h às 16h): Rua Marquês de Baependi, 201, Campo Grande - neste local, será realizada vacinação contra a covid-19 para pessoas a partir de 5 anos e atualização de cartão de vacina para pessoas de todas as idades;

- Ferreira Costa (9h às 17h): Rua Cônego Barata, Tamarineira - neste local, será realizada vacinação contra a covid-19 para pessoas a partir de 5 anos e influenza para toda população a partir de seis meses;

- Associação do Sítio do Cardoso (8h às 15h): Rua Padre Landim, 392, Madalena - neste local, será realizada vacinação contra a covid-19 para pessoas a partir de 5 anos e atualização de cartão de vacina para pessoas até 14 anos;

- Via Mangue II (9h às 15h): Rua Amador Bueno, 170, Pina - neste local, será realizada vacinação contra a covid-19 para pessoas a partir de 5 anos, atualização de cartão de vacina para pessoas até 14 anos;

- USF Josué de Castro (8h às 15h): Avenida Coração de Jesus, s/n, Cohab - neste local, será realizada vacinação contra a covid-19 para pessoas a partir de 5 anos.

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro se vacinou contra a Covid-19. É o que afirma o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Carvalho, após a queda do decreto do sigilo de 100 anos sobre o cartão de vacinação do ex-presidente.

De acordo com o ministro, o registro da vacina é do dia 19 de julho de 2021, em São Paulo. Vinícius Carvalho ainda pontuou que a Controladoria-Geral da União investiga se o cartão de Bolsonaro foi adulterado em relação à dose contra a Covid-19.

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Polêmica

O anúncio da vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que passou toda a pandemia da Covid-19 incentivando a população a fazer uso da hidroxicloroquina e pondo em questão a vacina contra a doença que matou mais de 700 mil pessoas no Brasil, deixou parte da classe política revoltada.

A deputada Federal pelo PT, Erika Kokay fez críticas ao ex-presidente pelas suas redes sociais, ao publicar um vídeo em que Bolsonaro afirmando que não iria tomar a vacina quando a Anvisa liberou a imunização no Brasil. “A notícia de que Bolsonaro tomou vacina enquanto estimulava toda a população se vacinar é gravíssima. E se confirmada, reafirma seu requinte de crueldade genocida e sua condição de fake news ambulante!”, exclamou a deputada.

A presidente nacional do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann também faloou sobre o assunto em suas redes. Na postagem em que compartilha um vídeo da CNN, ela diz que a "farsa caiu". "A FARSA CAIU! Enquanto dizia pro povo aglomerar, não se vacinar e tomar cloroquina, o genocida se vacinou e se protegeu. Quem confirma é o Ministro da CGU", legendou.

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Diante da confirmação de um caso de febre amarela no município de Vargem Grande do Sul, na divisa do Estado de São Paulo com Minas Gerais, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo decidiu intensificar as ações de vigilância e a vacinação contra a doença na capital paulista.

No dia 27 de janeiro, o governo estadual alertou o município sobre o primeiro caso confirmado de febre amarela desde 2020. Tratava-se de um homem de 73 anos, não vacinado, que precisou ser internado para sua recuperação clínica.

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A intensificação da vacina na cidade de São Paulo será feita por etapas. Inicialmente, conforme a Prefeitura, a vacinação contra a febre amarela será reforçada na zona norte da cidade, considerada importante área de risco caso o vírus realize migração pelos chamados corredores ecológicos previamente estudados no surto de 2017 e 2018.

De acordo com a Prefeitura de São Paulo, será feita também nesta região a busca ativa do público elegível que ainda não recebeu as doses previstas. "A secretaria reforça a necessidade de atualizar a situação vacinal para o público elegível, a partir dos 6 meses até 59 anos, e alerta sobre a importância de procurar uma unidade assistencial do município para avaliação e tratamento se a pessoa apresentar alguns dos sintomas da doença", disse em nota.

O imunizante está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e nas AMAs/UBSs Integradas aos sábados, também das 7h às 19h.

Esquema vacinal

A vacina contra a febre amarela é a principal forma de prevenção. Conforme o calendário infantil, uma dose deve ser aplicada aos 9 meses e outra aos 4 anos, além de todos os indivíduos com mais de 5 anos, que recebem uma dose única, válida por toda a vida.

Para as crianças que até os 4 anos não tomaram a vacina, a aplicação pode ser feita em qualquer idade.

O município alerta ainda que as pessoas que pretendem viajar para áreas de matas neste feriado de carnaval devem ser vacinadas. Lembrando que ela deve ser tomada com ao menos dez dias de antecedência ao dia da viagem. Ou seja, a pessoa deve se imunizar imediatamente.

Em 2022, a cobertura da vacina contra a febre amarela em público elegível no município de São Paulo atingiu 91,63%. Em 2021, chegou a 87,72%.

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