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A partir de hoje (13), Guarulhos passa de oito para 24 polos de vacinação contra a meningite meningocócica C para trabalhadores da saúde. Os novos polos são as UBS São Ricardo, Cavadas, Ponte Grande, Tranquilidade, Continental, Recreio São Jorge, Primavera, Cidade Martins, Carmela, Presidente Dutra, Soberana, Santa Paula, Marcos Freire, Uirapuru, Cumbica (Mario Macca) e Piratininga.  

A ampliação se deu devido ao repasse de novas doses pelo Governo do Estado. Os outros oito polos abertos desde o dia 4 de outubro são o Ambulatório da Criança, na rua Osvaldo Cruz, 151 – Centro e as UBS Parque Cecap, Vila Galvão, Jovaia, Seródio, Inocoop, Pimentas e Jurema. Os endereços das UBS são consultados em: https://www.guarulhos.sp.gov.br/article/www.guarulhos.sp.gov.br/unidades-basicas-de-saude-ubs. Para se vacinar, é necessário apresentar documento com foto e comprovante do exercício da profissão em Guarulhos.  

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Trabalhadores da saúde 

Os trabalhadores da saúde são todos aqueles que atuam em espaços e estabelecimentos de assistência e vigilância à saúde, sejam eles hospitais, UBS, instituições de longa permanência, clínicas, ambulatórios e laboratórios. Fazem parte desse grupo médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, biólogos, biomédicos, farmacêuticos, odontólogos, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, profissionais da educação física, médicos veterinários e seus respectivos técnicos e auxiliares.  

 

O Brasil registrou 5.114 casos e 63 mortes por covid-19 em 24 horas, segundo boletim divulgado nesta quarta-feira (12) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia foram registrados 34,7 milhões de casos e 687.026 mortes. 

O boletim não inclui os dados de casos e mortes da Bahia, do Distrito Federal, de Minas Gerais, no Mato Grosso, de Pernambuco, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Norte, de Roraima e de Tocantins. Também não foi atualizado o número de óbitos no Mato Grosso do Sul. 

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O número de pessoas que se recuperam da doença é de 33,94 milhões, o que represente 97,7% das pessoas que contraíram covid-19.  Estados São Paulo é a unidade da Federação com maior número de casos (6,1 milhões) e de mortes (175.202). Em relação ao número de casos, o segundo e terceiro estados com maior número de positivos são Minas Gerais (3,88 milhões) e Paraná (2,75 milhões). O menor numero de casos estão em Acre (149.756), Roraima (175.177) e Amapá (178.313). 

Em relação ao número de mortes, o segundo e terceiro lugar são Rio de Janeiro (75.765) e Minas Gerais (63.820). Os menores índices estão no Acre (2.029), Amapá (2.164) e Roraima (2.173).

Vacinação

Segundo o Ministério da Saúde, foram aplicadas até agora 485,3 milhões de doses de vacina contra a covid-19. Desse total, 180 milhões são de primeira dose, 161,6 milhões de segunda dose e 5 milhões são de dose única.   As doses de reforço são 99,4 milhões, as segundas doses de reforço são 34,5 milhões e as doses adicionais, 4,8 milhões.

Para estimular a imunização de crianças, adolescentes e a população em geral, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou nesta quarta-feira (12) de um ato de vacinação na cidade de Aparecida (SP), cidade que está lotada de fiéis e devotos que participam de festa dedicada a Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. 

Em uma unidade básica de saúde (UBS), no centro da cidade, o ministro aplicou a vacina contra a poliomielite em uma criança e reforçou a importância da vacinação. “Alguém já viu um caso de poliomielite? Felizmente poucos viram. Eu convivi, no meu colégio, quando criança, com colegas que tinham poliomielite. Não queremos a poliomielite de volta. E sabemos o que temos que fazer para não tê-la entre nós. Precisamos vacinar nossas crianças. É um dever nosso e um direito das nossas crianças”, disse, durante o evento. 

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Segundo o ministério, a vacinação contra a poliomielite ainda está abaixo do esperado no estado de São Paulo. A meta é vacinar 95% do público-alvo, mas, até este momento, apenas 59,2% das crianças menores de 4 anos já foram vacinadas. Em todo o Brasil, informou o ministério, 62,5% das crianças foram vacinadas. Atingir a meta é importante para evitar que a doença, também conhecida como paralisia infantil, que já estava erradicada, volte a circular no país. 

“A cobertura vacinal tem caído, em parte, porque as pessoas pensam que se livraram desse inimigo. Mas temos que ter cuidado com esses inimigos, que as vezes estão escondidos ou presos e, quando menos esperamos, eles voltam. As pessoas achavam que estavam livres da poliomielite e deixaram de procurar as salas de vacinação”, disse o ministro. “A cobertura vacinal está baixa e precisamos fazer com que ela seja recobrada”, acrescentou, dizendo que a meta do ministério é vacinar 95% das crianças abaixo dos cinco anos, público estimado em 15 milhões de pessoas no país. 

“Temos que entender que, bem antes da pandemia, antes de se falar em vacinação contra a covid-19 já vínhamos apresentando queda em nossas metas de vacinação. E precisamos fazer com que as pessoas tomem consciência de que vacinar é fazer com que as nossas crianças estejam protegidas de doenças que estavam erradicadas e que podem retornar”, reforçou o secretário estadual da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn. 

Imunização

Durante a ação de imunização promovida pelo ministério, a população menor de 15 anos poderá atualizar sua carteira de vacinação, tendo acesso às vacinas de hepatite A e B; penta (DTP/Hib/Hep B); pneumocócica 10 valente; VIP (vacina inativada poliomielite); VRH (vacina rotavírus humano); meningocócica C (conjugada); VOP (vacina oral poliomielite); febre amarela; tríplice viral (sarampo, caxumba, rubéola); tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola, varicela); DTP (tríplice bacteriana); varicela; HPV quadrivalente (papilomavírus humano); dupla adulto (difteria e tétano); e covid-19. O ministério alerta que todos esses imunizantes são seguros, integram o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e tem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

Campanha 

O ministério informa que o grupo-alvo para a vacinação contra a poliomielite são as crianças menores de cinco anos de idade, sendo que crianças menores de um ano deverão ser vacinadas conforme a situação vacinal encontrada para o esquema primário (vacina inativada contra poliomielite - VIP). 

No Brasil, todos os bebês devem receber a vacina inativada contra a poliomielite (VIP) aos 2 meses, 4 meses e 6 meses de idade. A vacina é aplicada, de forma injetável, desde 2012, e seu uso trouxe mais segurança à imunização contra a pólio, porque o conteúdo da vacina é o vírus "morto", inativado, o que afasta qualquer risco de replicação viral após a vacinação. Já imunizadas com essas três doses, as crianças devem receber as famosas gotinhas da vacina oral contra a poliomielite (VOP), aos 15 meses e aos 4 anos de idade, como um reforço na imunização. 

Já a multivacinação é uma estratégia onde são oferecidas as vacinas do Calendário Nacional de Vacinação para a população-alvo. O objetivo é facilitar a ida dos pais ou responsáveis ao serviço de saúde para atualização das vacinas de crianças e adolescentes. 

Atualizar a carteira de vacinação é importante porque protege as crianças e adolescentes contra doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos e hospitalizações, sequelas, mortes ou tratamentos para doenças que podem ser evitadas por meio de vacinas. “Não podemos ver tragédias que vimos no passado, como as sequelas de paralisia infantil ou de morte de crianças. Podemos proteger as crianças com duas gotinhas [de vacina]”, reforçou Gorinchteyn.

A Prefeitura de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, divulgou nesta terça-feira (11) que a cidade atingiu 84% da vacinação contra a Poliomielite na cidade, o que representa 16.289 de doses aplicadas em crianças de cinco anos.

Para ampliar ainda mais a cobertura vacinal, no próximo sábado (15) será realizado o Dia D da Criança Vacinada, das 9h às 16h, no Quiosque da Orla, em Bairro Novo, e no Espaço Caenga, localizado em Aguazinha.

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A secretária de Saúde, Luciana Lopes, afirma que em 30 dias de campanha, o município saiu de 30% para 84% de imunização. “O trabalho não pode parar. Continuamos intensificando as ações cotidianas e por isso estamos mais perto de atingir a meta que é de 95%”, afirmou a secretária. A Campanha Nacional de Imunização completou, até o momento, 60% do público alvo. 

A prefeitura destaca que o resultado faz parte do "esforço dos agentes de saúde e da população que reativou a consciência da importância da vacinação, um ato simples, mas que através dela previne doenças graves como a paralisia infantil". 

O Executivo municipal assevera ainda que os técnicos da atenção básica foram capacitados para estimular a vacinação das crianças, além da busca ativa que vai de porta em porta nas comunidades que são cobertas pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Brasil

Depois de décadas acreditando ter erradicado a Poliomielite no Brasil, na última quinta-feira (6), o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde do Pará (CIEVS/PA) confirmou a detecção do vírus em uma criança de três anos. O País vem registrando uma baixa procura de vacina após os discursos antivacina do presidente Jair Bolsonaro (PL).

A Campanha de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação termina nesta sexta-feira (30) em todo o país. O objetivo é reforçar as coberturas vacinais contra a pólio e outras doenças que podem ser prevenidas, além de evitar a reintrodução de vírus que já foram eliminados no Brasil.

A campanha chegou a ser prorrogada pelo Ministério da Saúde por causa da baixa adesão. As doses estão disponíveis em mais de 40 mil salas de vacinação. A meta da pasta é imunizar 95% do público-alvo, formado por 14,3 milhões de crianças menores de 5 anos.

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Crianças de 1 a 4 anos devem receber uma dose da Vacina Oral Poliomielite (VOP), desde que já tenham recebido as três doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP) previstas no esquema básico.

De acordo com o último balanço disponibilizado pelo ministério, até o momento 54,21% do público-alvo foi imunizado. O índice representa 6,2 mil doses contra a pólio distribuídas durante a campanha na faixa etária estabelecida.

Multivacinação

Para a campanha de multivacinação, as doses disponíveis são: Hepatite A e B, Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente, VRH (Vacina Rotavírus Humano), Meningocócica C (conjugada), Febre amarela, Tríplice viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba), Tetraviral (Sarampo, Rubéola, Caxumba, Varicela), DTP (tríplice bacteriana), Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano).

Entre adolescentes com idade até 15 anos, estão disponíveis as vacinas HPV, dT (dupla adulto), Febre amarela, Tríplice viral, Hepatite B, dTpa e Meningocócica ACWY (conjugada). O ministério reforça que todos os imunizantes que integram o Programa Nacional de Imunizações (PNI) são seguros e foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Alerta

Em nota, o ministério destacou que o Brasil é referência mundial em imunização e conta com um dos maiores programas de vacinação do mundo. Anualmente, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) aplica cerca de 100 milhões de doses. O Sistema Único de Saúde (SUS), segundo a pasta, tem capacidade para vacinar 1 milhão de pessoas por dia.

“Toda a população com menos de 5 anos precisa ser vacinada para evitar a reintrodução do vírus que causa a paralisia infantil”, alertou a pasta.

De acordo com o ministério, doenças que já foram eliminadas graças à vacinação podem ser reintroduzidas no país devido às baixas coberturas, “voltando a ser um problema de saúde pública”. O Brasil já eliminou cinco doenças por meio de vacinação: a poliomielite, a síndrome da rubéola congênita, a rubéola, o tétano materno e neonatal e a varíola.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação termina na próxima sexta-feira (30). A proposta é reforçar as coberturas vacinais contra a pólio e outras doenças que podem ser prevenidas, além de evitar a reintrodução de vírus que já foram eliminados do país.

A campanha chegou a ser prorrogada pelo Ministério da Saúde por conta da baixa adesão. As doses estão disponíveis em mais de 40 mil pontos de vacinação. A meta da pasta é imunizar contra a pólio 95% do público-alvo, formado por 14,3 milhões de crianças menores de 5 anos.

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Crianças de 1 a 4 anos devem receber uma dose da Vacina Oral Poliomielite (VOP), desde que já tenham recebido as três doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP) previstas no esquema básico. Até o último sábado (24), 6 milhões de doses contra a pólio haviam sido aplicadas durante a campanha.

Multivacinação

Para a campanha de multivacinação, as doses disponíveis são: Hepatite A e B, Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente, VRH (Vacina Rotavírus Humano), Meningocócica C (conjugada), Febre amarela, Tríplice viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba), Tetraviral (Sarampo, Rubéola, Caxumba, Varicela), DTP (tríplice bacteriana), Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano).

Entre adolescentes com idade até 15 anos, estão disponíveis as vacinas HPV, dT (dupla adulto), Febre amarela, Tríplice viral, Hepatite B, dTpa e Meningocócica ACWY (conjugada). O ministério reforça que todos os imunizantes que integram o Programa Nacional de Imunizações (PNI) são seguros e foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Covid-19

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação coincide com a imunização contra a Covid-19, já em andamento no país. Segundo a pasta, as vacinas contra a Covid-19 podem ser administradas, em crianças a partir de 3 anos, de maneira simultânea ou com qualquer intervalo com as demais vacinas que integram o calendário nacional.

“A atualização da situação vacinal aumenta a proteção contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos e hospitalizações, sequelas, tratamentos de reabilitação e óbitos”, reforçou o ministério.

O Brasil tem 103.599.242 pessoas (48,2% da população) imunizadas com reforço ou a dose adicional da vacina contra a Covid-19.

As informações são do Consórcio de Imprensa do qual o Estadão faz parte. Confira os dados sobre a pandemia do coronavírus e sobre o ritmo de imunização no menu Indicadores, no topo do terminal Broadcast, em Covid-19. Os números estão sujeitos a revisões.

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Quanto à primeira dose, 181.074.188 pessoas (84,3%) tomaram a vacina. Já a segunda foi aplicada em 170.511.162 pessoas (79,4%).

A Prefeitura de Paulista divulgou a programação da vacinação contra a Covid-19 para este sábado (10). A Secretaria Municipal de Saúde vai vacinar a população em três polos, das 9h às 16h: Paulista North Way Shopping, Câmara de Vereadores e Shopping Norte Janga. 

A imunização segue ocorrendo sem agendamento, sendo preciso apenas ir a qualquer um dos polos disponíveis e levar os seguintes documentos: CPF, documento de identificação com foto, comprovante de residência e cartão de vacina. Para os profissionais de saúde, também é necessário apresentar o comprovante de vínculo de trabalho, além da documentação mencionada. 

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Crianças a partir de 3 anos podem receber a primeira dose (D1) da vacina CoronaVac. O intervalo entre a primeira e a segunda dose deve ser de 28 dias. 

A quarta dose, por sua vez, está liberada para pessoas a partir de 40 anos que já receberam a primeira dose adicional (terceira dose) há no mínimo quatro meses. O município também segue vacinando o público a partir de 12 anos com a primeira, a segunda e a terceira aplicação (D1, D2 e D3). 

Confira a programação e os grupos que podem ser vacinados em cada polo:   Shopping Norte Janga - Av. Dr. Cláudio José Gueiros Leite, 2491 - (9h às 16h):  - Vacinação Infantil 3+ - Quarta dose 40+ - Vacinação 12+ (D1, D2,D3) - Profissionais de Saúde   

Câmara de Vereadores da Cidade do Paulista - Praça João XXIII, Centro - (9h às 16h):  - Quarta dose 40+ - Vacinação 12+ (D1, D2,D3) - Profissionais de Saúde   Paulista North Way Shopping – PE-15, 242, Centro - (9h às 16h):  - Vacinação 12+ (D1, D2, D3) - Profissionais de Saúde - Vacinação Infantil - Quarta dose

   O Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Saúde, divulgou dados da campanha de imunização contra o covid-19 realizada no estado, que teve início em janeiro de 2021. Segundo as informações, 21 milhões, 857 mil, 339 doses de vacinas foram aplicadas. 

 Em relação à primeira dose, foram 8 milhões, 445 mil, 865 aplicações, que corresponde a um percentual de 92,01% da população. Desse número, 7.713.955 pessoas já completaram os esquemas vacinais, sendo 7.538.664 vacinadas com imunizantes compostos por duas doses, e 175.291 que receberam dose única.   

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No tocante às primeiras doses de reforço, as terceiras doses, a Secretaria revela que 4 milhões, 474 mil, 852 vacinas foram utilizadas, um total de 58,17 %. Além disso, também foram aplicadas 1 milhão, 188 mil, 897 doses do segundo reforço, cerca de 39,3% de pernambucanos

O shopping Riomar ganhou um ponto de vacinação contra a Covid-19 nessa quinta-feira (1º). Com isso, a Prefeitura do Recife informou que o centro de aplicação no Parque Dona Lindu foi desmontado.  

O shopping localizado no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife, ficará disponível para a campanha de imunização todos os dias. De segunda a sábado, das 9h às 19h, e aos domingos, das 12h às 19h. As doses serão ministradas no piso L2, próximo à loja Riachuelo. 

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A Secretaria de Saúde recomenda que os usuários levem documento de identificação, carteira de vacinação e cartão do SUS (se tiverem esses dois últimos). Os menores de idade devem estar acompanhados dos pais ou responsáveis no momento da vacinação e precisam apresentar documento oficial da criança, documento oficial que comprove a filiação/responsabilidade e comprovante de residência em nome de um dos pais ou responsável. 

O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a Covid-19 no Brasil chegou nesta quarta-feira (31) a 180.774.755, o equivalente a 84,15% da população total. Mais de 18,3 mil brasileiros receberam a primeira aplicação dos imunizantes nas últimas 24 horas.

Do total, 170,1 milhões completaram o esquema vacinal primário (duas doses ou vacina única da Janssen), o que representa 79,19% da população total.

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Nesta quarta, o País registrou 32.782 novas pessoas com a segunda dose. Nas últimas 24 horas, as doses de reforço foram aplicadas em 279.971 pessoas.

Até o momento, 28 milhões de pessoas receberam o reforço extra da quarta dose - em São Paulo, por exemplo, a aplicação dessa nova injeção já está liberada para toda a população adulta. Considerando todas as notificações, o Brasil administrou cerca de 344,7 mil doses contra a covid nesta quarta.

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho de 2020, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

A menos de duas semanas do fim da campanha nacional contra a poliomielite, mais de 11,1 milhões de crianças ainda não receberam a vacina contra a doença. Conforme o Ministério da Saúde, já houve cerca de 3,174 milhões de aplicações até esta segunda-feira (29) - só 22,1% do público-alvo. Médicos alertam para os riscos de volta da paralisia infantil diante do registro de novos casos no exterior, incluindo países como Estados Unidos e Israel.

Lançada pelo governo federal em 8 de agosto, a mobilização vai até 9 de setembro e pretende atingir cobertura igual ou maior que 95% do público. Cerca de 14,3 milhões de crianças devem ser vacinadas, segundo informe técnico da campanha feito pelo ministério. No Estado de São Paulo, a cobertura contra pólio segue a tendência nacional (21%), segundo o último balanço do governo paulista, de sexta-feira (26).

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Segundo especialistas, entre os motivos para a baixa procura estão a pandemia, dificuldades dos pais que trabalham de levar os filhos aos postos de saúde, baixa percepção de risco diante do longo período sem casos da doença e a falta de campanhas mais intensas do governo federal. Fake news (informações falsas) sobre insegurança ou ineficácia dos imunizantes também atrapalham.

A pólio, ou paralisia infantil, é altamente contagiosa. Atinge principalmente crianças com menos de cinco anos e que vivem em alta vulnerabilidade social, sobretudo onde não há tratamento de água e esgoto adequado. O poliovírus (vírus causador da doença) é transmitido de pessoa para pessoa por via fecal-oral ou por água ou alimentos contaminados, e também de forma oral-oral, por meio de gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar.

O vírus ataca o intestino, mas pode chegar ao sistema nervoso e provocar paralisia irreversível nas pernas e demais membros, e também dos músculos respiratórios, o que pode levar à morte. A poliomielite não tem cura, apenas prevenção, que é feita com a vacina oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O esquema vacinal contra a poliomielite consiste na administração de três doses iniciais, distribuídas para os bebês aos 2, 4 e 6 meses de vida com a vacina injetável (VIP) e de vírus inativado. Depois, como reforço, são administradas duas doses adicionais de vacina oral (VOP): uma quando a crianças está com 15 meses e outra entre 4 e 5 anos. Há também vacina injetável indicada para pessoas de até 19 anos ou para situações especiais, como indivíduos imunocomprometidos. A força-tarefa de vacinação vai até 9 de setembro, mas é possível vacinar nos postos de saúde depois dessa data.

Baixa procura

A baixa procura pela vacina não é novidade se comparada com os anos anteriores. Conforme números do DataSUS, o Brasil não ultrapassa a linha de 90% de crianças protegidas com a vacina inativada - administradas de forma injetável em bebês com menos de 1 ano completo - desde 2015. Ou seja, há sete anos que o País não consegue cumprir com o objetivo de imunizar 95% ou mais do público-alvo da doença.

Segundo especialistas, a pandemia da covid-19 e a quarentena imposta para frear a transmissão do vírus derrubaram ainda mais as taxas de imunização infantil. Em 2021, por exemplo, o índice de bebês vacinados ficou abaixo dos 70%.

Risco de retorno

O problema fez a Organização Panamericana de Saúde (Opas), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS), colocar o Brasil no grupo de países da América Latina que correm o risco de voltar a apresentar casos se a vacinação não voltar a crescer.

O último caso registrado de poliomielite no Brasil foi em 1989. A OMS reconheceu, em 1994, que o País conseguiu eliminar o vírus em todo o território nacional. Mesmo sem identificar infecção há mais de 30 anos, especialistas alertam que a vacinação é necessária porque novas infecções têm sido identificadas nos últimos meses.

Em julho deste ano, os Estados Unidos detectaram uma contaminação por poliomielite depois de 29 anos. O caso foi identificado no Condado de Rockland, em Nova York, e conforme o Departamento de Saúde do Estado, a infecção pode ter acontecido fora do país.

Também em 2022, Moçambique (em maio) e Malauí (em fevereiro) foram outros dois países que registraram pacientes diagnosticados, bem como Israel, que voltou a ter pacientes contaminados pelo poliovírus depois de três décadas.

Paquistão e Afeganistão, duas das únicas nações endêmicas no mundo e que não conseguiram eliminar o vírus até hoje, documentaram 15 diagnósticos de pólio este ano, de acordo com a OMS.

Razões para a queda

São várias as razões que explicam a queda na taxa de cobertura vacinal, segundo os especialistas ouvidos pelo Estadão.

Para a pediatra Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), os baixos números estão associados a uma menor preocupação das pessoas em relação à doença - uma vez que ela está eliminada no Brasil há quase 30 anos. Também pesa, diz ela, a falta de prioridade por parte dos gestores públicos e, em alguns casos, dificuldades dos pais em conseguir levar os filhos para um posto de saúde.

"A gente vê o esquecimento. Imagino que nenhum pai de criança menor de cinco anos, hoje, tenha medo que o filho ou a filha pegue poliomielite, porque é passado", afirma. Além disso, destaca, nem sempre os pais têm disponibilidade para levar os pequenos ao posto de saúde para receber as doses necessárias.

"O Brasil tem 38 mil salas de vacinação. Mas o que é falta de acesso? É uma mãe sair de casa com seis filhos, sendo que um só tem de tomar a vacina. Ela chega ao posto e o local está fechado porque na parte da manhã os profissionais da sala de aplicação estão colhendo sangue. E aí? essa mãe volta?", exemplifica a médica.

Ela entende, porém, que não foram só as famílias que deixaram de dar prioridade à doença e que uma comunicação "muito enfática" por parte do Ministério da Saúde faria a diferença para despertar novamente o interesse das pessoas pela vacinação. "Falta priorização da parte dos políticos e dos gestores."

Em resposta, o Ministério da Saúde diz que "reforça a importância da vacinação contra a poliomielite para manter o País protegido de uma doença já erradicada’'. Afirma ainda que campanha tem sido "veiculada nos principais meios de comunicação e em locais de grande circulação de pessoas". E acrescentou que trabalha em articulação com Estados e municípios para reforçar ações de incentivo à vacinação.

Na pandemia, o presidente Jair Bolsonaro foi criticado por fazer declarações que colocavam em xeque a segurança e a eficácia da vacina contra a covid-19, embora ela tenha sido recomendada por entidades médicas e científicas internacionais. No debate entre os candidatos à Presidência no domingo, 28, Bolsonaro foi agressiva com a jornalista Vera Magalhães, que perguntou se a desinformação sobre vacinas, difundida inclusive pelo próprio presidente, não teria contribuído para que a população desacreditasse dos imunizantes, de forma geral.

Uma solução, segundo a médica Ester Sabino, é fazer um trabalho de comunicação em massa que aumente a divulgação sobre a importância da vacina. "À medida em que as pessoas não veem a doença, esquecem", comenta a professora associada do Departamento de Moléstias Infecciosas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Assim como Isabella Ballalai, Ester acredita que as autoridades públicas não realizam campanha sólida de incentivo à imunização e vê "descaso" nos últimos anos. "Eu me lembro de ver várias propagandas durante um ano inteiro para as crianças se vacinarem. Fica difícil, ainda mais quando se fala um monte de bobagem (sobre a vacinação). Não é só falar mal, mas não está se falando bem também", acrescenta.

A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, por sua vez, reforçou o convite para que os pais e responsáveis se dirijam aos postos de vacinação para levar os filhos menores de 5 anos para se imunizar contra a pólio.

A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo afirmou que a cidade vem divulgando a campanha de vacinação de forma constante e por diversos meios, e que os imunizantes estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de segunda a sexta-feira. Além disso, afirma a capital paulista, é feita busca ativa por aqueles que ainda não se vacinaram em parceria com a Secretaria de Educação.

"O retorno da polio", afirma Isabella Ballalai, "além de ser um retrocesso, significa também alto risco para nós, e principalmente para as crianças. Mas, lembrando que, apesar da doença ser mais comum nas crianças, o risco também é grande nos adultos", alerta.

Na segunda-feira, 22 de agosto, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), que tem Isabella como vice-presidente, lançou a campanha "Paralisia infantil - a ameaça está de volta" com o objetivo de estimular a procura pelo imunizante por parte do público-alvo tanto por meio da campanha do Ministério da Saúde, como também pela vacinação de rotina, que está disponível de forma gratuita pelo SUS.

Multivacinação

Junto com a campanha de vacinação contra a pólio, o Ministério da Saúde promove campanha de multivacinação, que também começou no último dia 8 de agosto e se encerra em 9 de setembro. A mobilização oferta 18 imunizantes que integram o Calendário Nacional de Vacinação para crianças e adolescentes e que são aplicados em postos de saúde municipais.

Veja a lista abaixo:

Hepatite A e B

Penta (previne contra difteria, tétano, coqueluche, meningite causada pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b, e hepatite B)

Pneumocócica 10 valente

Vacina Inativada Poliomielite (VIP)

Vacina Rotavírus Humano (VHR)

Meningocócica C (conjugada)

Vacina Oral Poliomielite (VOP)

Febre amarela

Tríplice viral (previne o sarampo, rubéola, caxumba)

Tetraviral (previne o sarampo, rubéola, caxumba e varicela)

Tríplice Bacteriana ou DTP (previne difteria, tétano e coqueluche)

Varicela

HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano)

O Brasil tem 103.628.184 pessoas (48,2% da população) imunizadas com reforço ou a dose adicional da vacina contra a Covid-19.

Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL, em balanço divulgado às 20h.

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Quanto à primeira dose, 180.831.047 pessoas (84,2%) tomaram a vacina. Já a segunda foi aplicada em 170.779.395 pessoas (79,5%).

O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a Covid-19 no Brasil chegou nesta quarta-feira (24) a 180.560.076, o equivalente a 84,05% da população total. Mais de 74,8 mil brasileiros receberam a primeira aplicação dos imunizantes nas últimas 24 horas.

Do total, 169,8 milhões completaram o esquema vacinal primário (duas doses ou vacina única da Janssen), o que representa 79,06% da população total.

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Nesta quarta-feira, o País registrou 55.368 novas pessoas com a segunda dose e outras 856 com a vacina de aplicação única. Nas últimas 24 horas, as doses de reforço foram aplicadas em 446.747 pessoas, totalizando 101.721.506 indivíduos com, ao menos, uma dose de reforço administrada, cerca de 47,3% da população do Brasil.

Até o momento, 27,1 milhões de pessoas receberam o reforço extra da quarta dose - em São Paulo, por exemplo, a aplicação dessa nova injeção já está liberada para toda a população adulta. Considerando todas as notificações, o Brasil administrou cerca de 557,8 mil doses contra a covid nesta quarta.

A Prefeitura de Guarulhos iniciou a vacinação da quarta dose contra a Covid-19 em pessoas com 25 anos ou mais, do qual receberam a terceira dose há pelo menos quatro meses (122 dias), nesta segunda-feira (22).

Para se vacinar, basta comparecer a uma das 69 Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade e apresentar documento com foto e o comprovante de vacinação (impresso ou digital).  

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Os endereços das UBS estão disponíveis em https://www.guarulhos.sp.gov.br/unidades-basicas-de-saude-ubs.

O imunobiológico utilizado será o disponível na unidade, conforme as doses enviadas pela Secretaria de Estado da Saúde. Vale destacar que todas as vacinas disponíveis na rede pública de saúde são seguras, eficazes e podem ser utilizadas nesta estratégia vacinal.  

A prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, por meio da Secretaria de Saúde, realizará – neste sábado (20) – o Dia "D" das campanhas de imunização contra Poliomielite e Multivacinação, para atualização do esquema vacinal de crianças e adolescentes. A ação será ofertada em todas as unidades de saúde do município. 

 Na área urbana, a ação será das 8h até às 16h,  já nas áreas rurais será até às 15h. Entre as vacinas recomendadas para a faixa etária estão, Hepatite B, Tríplice Viral, HPV, Febre Amarela, dentre outras.   

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O público alvo contra a Poliomielite são crianças de até 4 anos 11 meses e 29 dias, cujas devem receber uma dose extra da vacina pólio oral (gotinha), desde que já tenham recebido 3 doses da vacina inativada contra pólio (VIP). A meta é vacinar pelo menos 95% dessa população. 

Já para a multivacinação, o público-alvo são crianças e adolescentes até 14 anos, 11 meses e 29 dias. A estratégia é atualizar a caderneta de vacinação, conforme situação vacinal encontrada e de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação.

*Da assessoria 

Neste sábado (20), Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), contará com 78 pontos de vacinação para atualizar a carteira de imunização de crianças e adolescentes menores de 15 anos. O Dia D da Multivacinação vai oferecer doses contra a poliomielite e Covid-19.

Das 8h às 16h, os pais e responsáveis devem levar o cartão do SUS e o CPF das crianças a uma das 75 salas de vacinação da rede municipal de saúde ou no Hospital da Aeronáutica, no Shopping Guararapes e no Rotary Club, na rua Cromácio Leão.

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Ainda no sábado, o bairro de Marcos Freire recebe o mutirão Mais Jaboatão, que oferece vacinação contra a Covid a todos os públicos e 30 serviços gratuitos. A ação corre das 8h às 12h, na Escola Municipal Tecla Teixeira de Araújo, situada na rua Arraial do Bom Jesus, 75. 

Os moradores do bairro terão acesso a atendimento médico, mamografia, atendimento odontológico e psicológico, corte de cabelo, atendimento a animais de estimação e orientações do Procon sobre licenciamento ambiental e enfrentamento à violência contra a mulher.

Este sábado (20) é o Dia D de vacinação contra a poliomielite e de multivacinação para atualização da caderneta. A campanha foi aberta pelo Ministério da Saúde no dia 8 de agosto e vai até 9 de setembro em todo o Brasil, envolvendo a aplicação de doses das 18 vacinas que compõem o Calendário Nacional de Vacinação da criança e do adolescente.

A imunização contra a pólio é destinada aos menores de 5 anos. Para a atualização das vacinas de rotina (multivacinação), o público-alvo inclui os menores de 15 anos.

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A mobilização nacional ocorre neste sábado, mas estados e municípios têm autonomia para definir datas adicionais. O objetivo é alcançar cobertura vacinal igual ou maior que 95% para a pólio na faixa etária de 1 a menos de 5 anos, além de reduzir o número de não vacinados entre crianças e adolescentes menores de 15 anos.

O Ministério da Saúde destaca a necessidade de obter alta cobertura vacinal para que doenças erradicadas, como a poliomielite, não voltem a ser registradas no país. No mundo todo, as coberturas caíram durante a pandemia de covid-19.

“A atualização da situação vacinal aumenta a proteção contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos e hospitalizações, sequelas, tratamentos de reabilitação e óbitos. A mobilização nacional é uma estratégia adotada pelo Ministério da Saúde, realizada com sucesso desde 1980”, lembra a pasta.

A imunização contra a Covid-19 também está em andamento, e as vacinas poderão ser administradas de maneira simultânea com as demais do Calendário Nacional, na população a partir de 3 anos. Também não há necessidade de aguardar intervalo mínimo entre a vacina contra a Covid-19 e outras da campanha.

As vacinas disponíveis são: Hepatite A e B, Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente, VIP (Vacina Inativada Poliomielite), VRH (Vacina Rotavírus Humano), Meningocócica C (conjugada), VOP (Vacina Oral Poliomielite), Febre amarela, Tríplice viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba), Tetraviral (Sarampo, Rubéola, Caxumba, Varicela), DTP (tríplice bacteriana), Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano).

Estarão disponíveis para os adolescentes as vacinas HPV, dT (dupla adulto), Febre amarela, Tríplice viral, Hepatite B, dTpa e Meningocócica ACWY (conjugada).

Todos os imunizantes que integram o Programa Nacional de Imunizações são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Poliomielite

Para a campanha contra a pólio, o público-alvo é formado pelas crianças menores de 5 anos, totalizando mais de 14,3 milhões de pessoas. Crianças menores de 1 ano deverão ser vacinadas conforme a situação encontrada para o esquema básico. As crianças de 1 a 4 anos deverão ser vacinadas indiscriminadamente com a Vacina Oral Poliomielite (VOP), desde que já tenham recebido as três doses de Vacina Inativada Poliomielite (VIP) do esquema básico.

Pernambuco receberá a Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação para Atualização da Caderneta de menores de 15 anos de idade, marcado como "Dia D", neste sábado (20). Ao todo, a campanha acontecerá de maneira espontânea até o próximo dia 9 de setembro, em 2,4 mil salas espalhadas pelos municípios pernambucanos.

Segundo o Ministério da Saúde (MS), o ideal é que as coberturas vacinais no estado tenham no minímo 90%, pois, se for abaixo, elevam o risco de reintrodução de doenças, como a poliomielite, em nosso território e possibilita o surgimento de bolsões de crianças e adolescentes desprotegidas contra as doenças consideradas imunopreviníveis. Nesse cenário, atualmente Pernambuco não ultrapassa 70%.

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Por fim, a superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo, explicou sobre o objetivo do "Dia D". “A campanha de multivacinação é para contemplar e atualizar a caderneta de vacinação, tanto das crianças quanto dos adolescentes até 15 anos. Então, para este público que estiver com a carteira desatualizada às mães, pais e responsáveis deverão levá-los aos postos de saúde mais próximos de sua residência. Estamos inteiramente mobilizados também para campanha de prevenção a poliomielite, que para as crianças de 1 a 4 anos ocorre independente do esquema vacinal", disse.

"A poliomielite é uma doença grave, podendo levar a paralisia dos membros inferiores, como até causar o óbito. Essa doença tem em seu histórico o acometimento de muitas crianças nas décadas de 70 e 80 e após o grande uso da vacinação, nós reduzimos e não tivemos mais nenhum caso há mais de 30 anos no Brasil”, destacou.

O Ministério da Saúde (MS) deverá saber nesta semana quando terá as primeiras vacinas disponíveis contra a varíola dos macacos.

Segundo a representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) no Brasil, Socorro Gross, a fase de tratativas com o laboratório produtor da vacina terminaram, mas falta uma posição do laboratório sobre o calendário de entrega.

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“Esperamos ter o calendário das vacinas nesta semana”, disse ela. “Não temos como apresentar um calendário [de entrega de vacina] neste momento. Sabemos que uma parte das vacinas vai chegar em breve. Esperamos que o fornecedor nos especifique quando nós poderemos transportar a vacina para o Brasil”, disse ela, em coletiva de imprensa, no Ministério da Saúde.

A aquisição dessas vacinas deve ser feita através da Opas, uma vez que o laboratório responsável por elas fica na Dinamarca e não tem representante no Brasil. Assim, o laboratório não pode solicitar o registro do imunizante junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e caso o país queira comprá-lo, a OPAS deve intermediar a transação.

Socorro Gross estava acompanhada do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e de secretários da pasta. Queiroga esclareceu que as 50 mil doses solicitadas pelo Brasil, caso cheguem, irão para profissionais de saúde que lidam com materiais contaminados.

“Se essas 50 mil doses chegarem aqui no ministério amanhã, não terão o condão de mudar a história natural da situação epidemiológica em relação à varíola dos macacos. Essas vacinas, quando vierem, serão para vacinar um público muito específico”.

Queiroga também não considera, até o momento, declarar Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) por causa da doença. Segundo ele, a área técnica do ministério não se manifestou nesse sentido.

Além disso, de acordo com Queiroga, mecanismos de vigilância em saúde já foram reforçados; pedidos de registros de testes rápidos já foram feitos junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); e outras providências podem ser tomadas fora do âmbito da Espin, caso seja necessário.

Até o momento, Estados Unidos e Austrália já declararam emergência em seus territórios.

Dados

Na coletiva de imprensa, o Ministério da Saúde também divulgou dados atualizados sobre a doença. No mundo inteiro foram registrados 35.621 casos em 92 países.

Os países com mais casos são Estados Unidos (11,1 mil), Espanha (5,7 mil), Alemanha (3,1 mil), Reino Unido (3 mil), Brasil (2,8 mil), França (2,6 mil), Canadá (1 mil), Holanda (1 mil), Portugal (770) e Peru (654).

Até o momento, 13 mortes foram registradas, em oito países. São eles: Nigéria (4), República Centro-Africana (2), Espanha (2), Gana (1), Brasil (1), Equador (1), Índia (1) e Peru (1).

No Brasil, foram confirmados até o momento 2.893 casos. Além disso, existem 3.555 casos suspeitos de varíola dos macacos, com uma morte.

Entre os contaminados, 95% são homens e a maioria está na faixa dos 30 anos de idade. Apesar de ser uma doença que acomete, em sua maioria, homens que fazem sexo com homens, o ministro faz um alerta para não se estigmatizar a doença a esse grupo específico ou mesmo discriminá-lo.

“Essas referências feitas aqui a homens que fazem sexo com homens é uma constatação tão somente epidemiológica. Não podemos incorrer nos erros do passado. Nós já sabemos o que aconteceu na década de 80 com HIV/Aids. Não é para discriminar as pessoas, é para protegê-las”.

Queiroga também afirmou que apesar do nome, a doença não é transmitida pelos macacos e fez um apelo para a não agressão desses animais, por medo da doença.

“A varíola dos macacos é uma zoonose e o roedor é a provável origem da zoonose. Não é o macaco. O macaco é tão vítima da doença quanto nós, que também somos primatas. Portanto, não saiam por aí matando os macacos achando que vão resolver o problema da varíola dos macacos”.

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