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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerra seu primeiro ano de mandato com mais medidas provisórias que perderam validade do que aprovadas no Congresso. Desde 2003, quando o petista tomou posse para seu primeiro mandato, apenas em 2019 e 2020, com Jair Bolsonaro (PL), e em 2023, o presidente da República fechou o ano com menos MPs aprovadas do que caducadas. Neste último caso, porém, a proporção é bem maior.

Levantamento feito pelo Estadão/Broadcast mostra que, até o dia 20 de dezembro, Lula viu 20 medidas provisórias perderem a validade e apenas sete serem aprovadas pelos parlamentares federais.

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Em 2020, 54 MPs assinadas por Bolsonaro perderam validade antes que fossem analisadas pelo Congresso. Outras 53 foram aprovadas pelos parlamentares e sancionadas pelo então chefe do Executivo. Em 2019, a proporção foi semelhante: 23 medidas provisórias caducaram antes de serem votadas e 22 foram aprovadas.

Em todos os outros anos (de 2003 a 2018 e de 2021 a 2022), os presidentes da República conseguiram aprovar mais MPs no Congresso, mesmo com bases parlamentares frágeis em alguns momentos.

Normas editadas com força de lei pelo presidente da República, as medidas provisórias são previstas em situações de relevância e urgência. Não é incomum o Executivo ser alvo de críticas pelo excesso de uso do instrumento. No apagar do primeiro ano do terceiro mandato de Lula, a publicação da MP que reonera a folha de pagamento para 17 setores que mais empregam no País provocou críticas e protestos do setor produtivo e da classe política. O Congresso havia prorrogado a desoneração até 2027.

A medida provisória foi anunciada na quinta-feira pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e publicada na sexta, último dia útil do ano, no Diário Oficial da União. Ela deve projetar embate entre Executivo e Legislativo no início de 2024. O presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que a medida provisória causou "estranheza" e que o seu teor legal será analisado.

RITO

O baixo número de medidas provisórias que tiveram o aval dos parlamentares neste primeiro ano do terceiro mandato de Lula se explica, em grande parte, pela disputa no Legislativo em torno do rito de tramitação das MPs.

Pela Constituição, as medidas provisórias precisam ser analisadas por comissões mistas, para somente então serem encaminhadas primeiro à Câmara dos Deputados e depois ao Senado. As relatorias nos colegiados mistos são alternadas - uma MP é relatada por um deputado e a seguinte, por um senador, visando dar equilíbrio de protagonismo às duas Casas. A escolha do relator na comissão mista é importante porque empodera o parlamentar definido para negociar com o governo e com seus pares.

LIRA

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e líderes da Casa próximos a ele se recusaram a indicar integrantes de diversas comissões mistas. Lira também avisou ao governo que não pautaria algumas MPs para votação no plenário da Câmara, orientando que as propostas fossem reencaminhadas como projetos de lei.

Diversas proposições passaram por esse entrave no Congresso. A MP que tratava da tributação de offshores, por exemplo, teve de ser enviada novamente ao Congresso no formato de projeto de lei. O mesmo ocorreu com a proposta que retomava o voto de qualidade no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

O efeito prático foi que o governo perdeu tempo de debate dos assuntos e teve de lidar com negociações pontuais com líderes da Câmara e do Senado em relação aos temas. Para evitar desgastes, principalmente com Lira, em quase todas as oportunidades o Palácio do Planalto preferiu atender aos pedidos e enviar os projetos de lei ao Legislativo.

Uma das únicas vezes em que o governo bateu o pé e insistiu na tramitação de uma medida provisória foi com a mudança nas subvenções do ICMS, aprovada no Senado em dezembro e enviada à sanção presidencial. O motivo: como a regra de tributação foi instituída por meio de medida provisória, não teria de passar por um período de "quarentena" antes de entrar em vigência. Se fosse aprovada por meio de um projeto de lei, só valeria a partir de abril - e o governo perderia a nova arrecadação nos primeiros meses de 2024.

REJEITADAS

Em seu primeiro mandato, Lula teve de enfrentar outro tipo de resistência do Congresso. De 2004 a 2006, 20 medidas provisórias assinadas pelo petista foram rejeitadas pelos presidentes do Congresso à época. Estiveram à frente do Legislativo, naquele período, os senadores José Sarney (MDB-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL), que tinham uma postura de independência em relação ao PT.

Mesmo assim, na grande maioria das vezes, não havia resistências por parte dos parlamentares com o instrumento legislativo da medida provisória - Lula teve 160 MPs aprovadas nesse período.

Nos últimos anos, porém, tornou-se mais frequente o Congresso deixar de analisar medidas provisórias assinadas pelo presidente da República. Em 2014, a então presidente Dilma Rousseff (PT) viu 14 MPs suas perderem validade antes de serem votadas. Em 2017, com Michel Temer (MDB), esse número aumentou ainda mais: foram 23.

Além do fortalecimento do Congresso nos últimos anos, com cada vez mais espaço no Orçamento da União por meio de emendas parlamentares, outro motivo para esses altos números de MPs que perdem validade antes de serem votadas está nas aberturas de créditos extraordinários. De 2017 até hoje, por exemplo, 62 das 175 medidas provisórias que perderam validade diziam respeito a esses créditos. Na prática, uma vez que os recursos são destinados, as medidas provisórias ficam sem função e não precisam virar lei.

Nas duas últimas décadas, foram constantes as queixas e os embates envolvendo o número de medidas provisórias enviadas pelo Executivo ao Legislativo. O uso abusivo do instrumento já foi denunciado por autoridades dos outros Poderes ao longo dos últimos anos, em diferentes governos.

‘ROLETA-RUSSA’

Em 2017, na gestão Temer, o então presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chegou a anunciar que não votaria mais este instrumento no plenário da Casa. Já em 2008, durante o segundo mandato de Lula, o ministro Gilmar Mendes, então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou o que chamou de excesso de medidas provisórias e trancamento de pautas no Congresso.

À época, o então presidente do STF defendeu a fixação de um número que limitasse a edição de MPs pelo Executivo. "É como se estivéssemos numa roleta-russa com todas as balas no revólver", comparou Gilmar na ocasião.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A partir de agosto, o Congresso precisará discutir e votar 14 medidas provisórias, todas elas ainda pendentes de deliberação pelas comissões mistas. Entre as MPs que precisam ser votadas estão as que tratam do reajuste do valor do salário mínimo e da alteração da tabela do Imposto de Renda. No total, 17 medidas aguardam deliberação, mas três delas devem perder a validade ainda em julho, antes da retomada das votações, que só deve ocorrer em agosto.

Uma das medidas com prazo apertado para votação é a MP 1.171/2023, que altera a tabela do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF), sem correção desde 2015. A medida, cujo prazo se encerra em 27 de agosto, depende da votação na comissão mista, que ainda não foi instalada, para que seja votada primeiro pela Câmara e depois pelo Senado.

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O texto isenta do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) quem recebe até R$ 2.112 por mês. Para compensar a perda de arrecadação com o aumento da isenção, que antes era para a faixa até R$ 1.903,98, o governo também determinou, a incidência do Imposto de Renda de Renda das Pessoas Físicas sobre aplicações financeiras feitas no exterior por cidadãos que sejam residentes no Brasil.

As MPs têm força de lei e produzem efeitos imediatos após a apresentação pelo presidente da República. Caso não sejam votadas no prazo máximo de 120 dias (60 dias, com prorrogação de mais 60) ou caso sejam rejeitadas, as medidas perdem a validade e os parlamentares têm que editar um decreto legislativo para disciplinar os efeitos jurídicos gerados durante o tempo que estiveram em vigor.

Reajustes

Publicada no Dia do Trabalhador, 1° de maio, a Medida Provisória (MP) 1.172/2023  elevou o valor do salário mínimo para R$ 1.320. A mudança representa um aumento de 2,8% com relação ao valor de R$ 1302 do início do ano. A medida sobrestou (suspendeu a tramitação) da  MP 1.143/2022, editada em dezembro de 2022, ainda no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que fixa o valor do salário mínimo em R$ 1.302. O texto precisa ser votado até 28 de agosto para não perder a validade.

Com prazo para votação até 25 de agosto, a  MP 1.170/2023, que concede reajuste a servidores públicos, também está pendente de votação pela comissão mista, pela Câmara e pelo Senado. A medida estabeleceu reajuste linear de 9% para servidores federais civis, incluindo aposentados e pensionistas, a partir de 1º de maio de 2023. O pagamento com o reajuste já está sendo feito desde junho. O auxílio-alimentação também aumentou (43%), passando de R$ 458 para R$ 658 mensais. 

Também aguarda votação na comissão mista a MP 1.173/2023, que prorrogou para até maio de 2024 o prazo para regulamentação, pelo Executivo, dos programas de alimentação do trabalhador. O prazo para votação pelo Congresso termina em 28 de agosto.

Veículos

Outras duas medidas, também na fase das comissões mistas, tratam de um mecanismo de desconto nos preços para facilitar a compra de veículos mais sustentáveis por pessoas físicas e jurídicas. A primeira foi a MP 1.175/2023, que criou o desconto, editada em junho. No fim do mesmo mês, o governo editou a MP 1.178/2023, que ampliou os recursos disponíveis para o desconto patrocinado na aquisição de automóvel ou veículo comercial leve.

A alteração se deu em razão da alta procura por veículos novos, o que fez com que as montadoras pedissem mais subsídios ao governo. A iniciativa consistiu na concessão de créditos tributários para que as empresas oferecessem descontos patrocinados nos carros, abatidos diretamente do valor final, entre R$ 2 mil e R$ 8 mil. A MP 1.178 alterou os valores patrocinados de R$ 500 milhões para R$ 800 milhões.

Os valores disponíveis se esgotaram após um mês do anúncio do programa e a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), estimou que os descontos tenham contemplado pelo menos 150 mil unidades. As duas medidas têm prazo para votação até outubro e as comissões mistas ainda não foram instaladas.

Outros temas

Também estão na fase de análise pelas comissões MPs com prazos um pouco mais longos. Uma delas, com vencimento em outubro, é a MP 1176/2023 que instituiu o Programa Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas Físicas Inadimplentes, batizado pelo Poder Executivo como “Desenrola Brasil”. A intenção é incentivar a renegociação de dívidas de pessoas físicas inscritas em cadastros de inadimplentes, a fim de reduzir o endividamento e facilitar a retomada do acesso ao mercado de crédito. A estimativa é beneficiar até 70 milhões de pessoas.

Com vencimento em setembro, a MP 1.174/2023 cria o Pacto Nacional pela Retomada de Obras e de Serviços de Engenharia Destinados à Educação Básica. A medida provisória prevê a liberação de quase R$ 4 bilhões até 2026 para a conclusão de mais de 3,5 mil obras escolares inacabadas que receberam recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Já a MP 1179/2023, com prazo final até outubro, amplia o prazo para que cidades estruturem os  planos de mobilidade urbana (PMUs), que ganharam mais tempo para fazer o planejamento. O prazo passa a ser até abril de 2024 para cidades com mais de 250 mil habitantes, e abril de 2025 para cidades com até 250 mil habitantes.

A MP mais recente, editada pelo governo em 18 de julho, cria um programa para reduzir as filas no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com o pagamento de bônus para os servidores que se empenharem nessa atividade. O texto (MP 1181/2023) também reorganiza cargos de órgãos federais e concede reajuste a policiais e bombeiros do Distrito Federal e dos ex-territórios (Amapá, Rondônia e Roraima).

Validade

Algumas das medidas em tramitação não chegarão a ser votadas e perderão a validade. A contagem do prazo de vigência das medidas é suspensa durante o recesso legislativo, que vai de 18 a 31 de julho. Mas como em 2023 os parlamentares ainda não aprovaram o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2024 (PLN 4/2023), não houve recesso parlamentar. Não há previsão de sessões deliberativas antes de agosto, por isso medidas cujo prazo termina em julho não devem ser votadas.

Uma das medidas cujo prazo se encerra em julho é a MP  MP 1.167/2023, que prorrogou até o final de 2023 o prazo de adaptação da administração pública à Nova Lei de Licitações. A medida não chegou a ser votada na comissão mista e, para ser aprovada, ainda precisaria passar pela Câmara e pelo Senado. O prazo termina no dia 28 de julho.

Também não deve ser votada a Medida Provisória 1.166/2023, de retomada do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que perde a vigência no começo de agosto. Como seria difícil aprovar a medida em razão do prazo apertado, os parlamentares acabaram aprovando um projeto de lei com conteúdo semelhante (PL 2.920/2023). O prazo da MP termina nesta quinta-feira (20).

A MP 1.168/2023, cujo prazo se encerra no dia 31 de julho, também não deve ser votada. No caso dessa medida, não haverá consequências na prática, porque o texto trata da liberação de crédito extraordinário. Como os efeitos são imediatos após a publicação, o crédito já foi liberado, não havendo necessidade de votação para que a situação seja mantida. O crédito de R$ 640 milhões para cinco ministérios será usado, entre outras finalidades, para medidas emergenciais necessárias à proteção da vida, da saúde e da segurança das comunidades indígenas.

Outros créditos

Na mesma situação, sem votação, estão outras medidas que tratam de créditos, cujas comissões não chegaram a ser instaladas. Uma delas é a MP 1.169/2023, que abriu crédito extraordinário de R$ 24 milhões para elevar os recursos do programa Inclusão Produtiva Rural. O prazo para votação vai até 3 de agosto. Já a MP 1.177/2023, com prazo até outubro, abriu crédito para combater a gripe aviária. A MP 1.180/2023, por sua vez, liberou recursos para socorrer municípios que sofreram danos pelas chuvas recentes. Editada em 14 de julho, a medida só perderá a validade em novembro.

*Da Agência Senado

Sem terem sido analisadas pelo Congresso dentro do prazo, perdem a validade nesta quinta-feira (1º) seis medidas provisórias (MPs). Uma delas é a que manteve o benefício de R$ 600 do Auxílio Brasil e trazia um acréscimo para o Programa Auxílio Gás, no valor de metade do botijão (MP 1.155/2023). Editada em 2 de janeiro, a MP teve o prazo de validade prorrogado, mas não chegou a tramitar.

Outra MP editada em 2 de janeiro extinguiu a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), transferindo as atividades da fundação para outros órgãos de governo. A MP 1.156/2023 fez parte das primeiras mudanças na estrutura do governo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A MP chegou a receber 20 emendas de deputados e senadores; a comissão mista designada para emitir parecer sobre a matéria não fez reuniões.

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A prorrogação da desoneração de PIS/Pasep e Cofins sobre combustíveis foi determinada pela MP 1.157/2023, de 2 de janeiro. A medida suspendeu a cobrança dos dois tributos sobre gasolina e álcool até 28 de fevereiro e sobre óleo diesel, biodiesel e gás liquefeito de petróleo até 31 de dezembro.

O retorno do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) ao Ministério da Fazenda foi uma das resoluções da MP 1.158/2023, publicada em 12 de janeiro. A norma também determinou que o Conselho Monetário Nacional (CMN) fosse presidido pelo ministro da Fazenda — e não mais pelo ministro da Economia, cargo excluído do atual governo —, pelo ministro de Planejamento e Orçamento e pelo presidente do Banco Central. Também não houve tramitação da matéria.

Parte do pacote econômico do governo para reduzir o déficit fiscal, a MP 1159/2023 também foi publicada em 12 de janeiro e retirou da base de cálculo do PIS/Pasep e da Cofins as receitas referentes ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O texto também retirou a possibilidade de créditos sobre o valor do ICMS que tenha incidido sobre operações de compra. A medida chegou a receber 18 emendas.

Já a MP 1160/2023 retomou o voto de qualidade no âmbito do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), permitindo que os conselheiros representantes da Fazenda Nacional — que são os presidentes de turmas e câmaras no Carf — pudessem desempatar as votações a favor da União. O voto de qualidade havia sido extinto com a publicação da Lei 13.988/20, oriunda da MP do Contribuinte Legal, que estabeleceu que os empates seriam decididos a favor do contribuinte. Não houve tramitação da MP.

Informações da Agência Senado

Sem maioria no Congresso e com falhas na articulação política, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva tem sete medidas provisórias que perdem a validade nesta semana, todas na quinta-feira, dia 1º de junho. A MP que trata da reestruturação da Esplanada, com um esvaziamento dos ministérios do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas, deve ser votada. As demais, no entanto, devem perder a validade.

A que mais preocupa o governo é a medida que retomou o voto de desempate a favor da Receita Federal nos julgamentos do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf). Outras MPs que perderão a validade tiveram seu conteúdo incluído em outras medidas.

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Saiba qual é a situação de cada uma das medidas provisórias do governo:

Reestruturação dos ministérios

A MP 1.154 passou por comissão mista na última semana e deve ser votada nos plenários da Câmara e do Senado nos próximos dias. Na primeira análise, deputados e senadores esvaziaram o Ministério do Meio Ambiente, por exemplo. O governo sinalizou que tentaria reverter a perda de força da pasta depois de a ministra Marina Silva fazer críticas públicas à mudança. Líderes partidários, contudo, dizem que há um "pacto" para manter o texto do relator, deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL).

Extinção da Funasa

A MP 1.156 perderá validade sem ser votada, mas a autorização para fechar o órgão foi incluída no relatório da reestruturação dos ministérios após acordo costurado com Isnaldo Bulhões. A não ser que haja alteração no texto nos plenários da Câmara ou do Senado, a perda da validade da MP não deverá afetar o plano do governo de acabar com a estrutura. A extinção da Funasa interessa também ao MDB. Parte da estrutura da antiga fundação foi transferida para o Ministério das Cidades, comandado pelo emedebista Jader Filho.

ICMS, PIS e Cofins

A MP 1.159, que prevê a exclusão do ICMS da base de cálculo dos créditos de PIS/Cofins, também deverá perder a validade, mas sem prejuízos para o governo. O conteúdo foi absorvido e aprovado na votação da medida provisória sobre o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse).

Desoneração dos combustíveis

A MP 1.157 perderá a validade, mas também teve o conteúdo absorvido pela MP do Perse. A redução de impostos sobre óleo diesel e gás de cozinha até o fim do ano será preservada. Há uma outra medida provisória, a 1.163, que reduziu impostos sobre querosene de aviação, gás natural veicular, gasolina e álcool até 30 de junho. Essa só perde a validade em 28 de junho.

Coaf na Fazenda

Havia a expectativa de o relatório da reestruturação dos ministérios contemplar a passagem do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Banco Central para o Ministério da Fazenda, o que foi rejeitado pelos parlamentares. A medida provisória específica sobre o órgão (MP 1.158) perderá a validade, e a estrutura continuará sob a autoridade monetária.

Voto de qualidade no Carf

A medida provisória (MP 1.160) perderá validade. Houve um acordo entre Executivo e Legislativo para a proposta, que enfrenta resistência no Congresso, tramitar em forma de projeto de lei. O governo enviou o PL, mas ele não será votado antes da medida provisória perder a validade. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenta fazer com que o governo volte a ter a vitória em caso de empate nos julgamentos do Carf. Esse é um dos principais pontos do plano de Haddad para as contas públicas. O ministro disse nesta segunda-feira (29) que trata-se da única medida provisória que causa preocupação ao governo.

Auxílio Gás

A medida provisória (MP 1.155) que estabelece um auxílio para famílias de baixa renda comprarem botijão de gás não tem nem relator designado e deve perder a validade. O governo estuda editar um decreto para manter o programa em vigor.

Além disso, perderia validade nesta semana a medida provisória 1.143, ainda do governo anterior, sobre o valor do salário mínimo. Ela está com a tramitação suspensa. O salário mínimo já foi reajustado novamente, por uma medida posterior, a 1.172, que perde a validade em 29 de junho.

A tramitação das medidas provisórias atrasou no primeiro semestre por causa de um desacordo entre Câmara e Senado. Os deputados queriam manter o rito da pandemia, quando as MPs passaram a ser votadas primeiro no plenário da Câmara e depois no Senado, sem análise prévia de uma comissão mista. O Senado insistiu no retorno do rito descrito na Constituição, e as comissões mistas voltaram.

Essas medidas são editadas pelo Executivo e têm força de lei a partir de sua publicação por até 120 dias. Para continuarem valendo depois desse prazo, precisam de aprovação do Legislativo.

A Anvisa informou que a ampliação do prazo se aplica a todas as apresentações do produto produzidas a partir de do dia 9 de janeiro de 2023 e autorizadas para uso em crianças a partir de 6 meses de idade, adolescentes e adultos. A validade anterior era de 12 meses.

“A aprovação se baseou em novos dados de estudos de estabilidade realizados pela Pfizer. Esses estudos demonstraram que não há alteração nas especificações de qualidade da vacina durante o período adicional ao prazo anteriormente autorizado”, disse a Anvisa.

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A administração dos lotes já produzidos e distribuídos no país, que estão identificados com o prazo de 12 meses, a Pfizer foi orientada pela Anvisa a solicitar uma autorização excepcional de uso.

“Nesse pedido, a Pfizer deve comprovar a adequada rastreabilidade dos lotes, de modo que os profissionais de saúde e os indivíduos que recebam a vacina possam prontamente verificar a data correta de validade, no momento da sua aplicação”, determinou a Anvisa.

A agência disse ainda que para as versões bivalentes da vacina Comirnaty, vacinas que contêm cepas específicas da variante Ômicron do vírus causador da covid-19, não houve alteração do prazo previamente aprovado.

O acordo costurado para que a Proposta de Emenda à Constituição da transição seja avalizada pelos deputados no plenário da Câmara passa por encurtar a validade da ampliação do teto de gastos de R$ 145 bilhões de dois para um ano, como vem mostrando o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Do texto, que deve ser levado à votação ainda nesta terça, 20, também deverá cair o trecho que prevê a retirada do teto de gastos de empréstimos internacionais, afirmou o deputado Claudio Cajado (PP-BA).

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Além disso, também haverá a incorporação da realocação do orçamento secreto, transferindo a RP9 para as RP2 (discricionárias) e RP6 (individuais).

A Medida Provisória (MP) 1.118/2022, que dá subsídios a energias renováveis (eólica e fotovoltaica) e concede créditos tributários para o setor de combustíveis perdeu a validade nesta terça-feira (27).

O texto acabou sem consenso para votação depois que, de última hora, durante a votação na Câmara dos Deputados, o relator da matéria, deputado Danilo Forte (União-CE), incluiu no texto um trecho que aumenta o preço da conta de luz.

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A novidade foi mal recebida pelos senadores, que acabaram deixando a MP caducar. A sessão para votação do texto chegou a ser convocada para ontem (26) pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), mas depois foi cancelada.

A próxima sessão para votação de MPs no Senado será na próxima terça-feira, 4 de outubro. De acordo com presidência da Casa, a sessão vai analisar, entre outras propostas, a MP 1.119/2022, que estende até 30 de novembro o prazo para a migração de servidores públicos federais para o regime de previdência complementar.

A sessão do Senado de segunda-feira, especialmente marcada para analisar medida provisória que pode aumentar a conta de luz, tem chance de ser cancelada. A proposta perde a validade no dia seguinte, mas os parlamentares não se entendem sobre o texto final.

Ao Estadão/Broadcast, o líder do governo na Casa, senador Carlos Portinho (PL-RJ), confirmou que há possibilidade de o texto caducar.

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Em meio ao processo eleitoral, há uma batalha entre aqueles que argumentam benefícios à economia com os trechos extras, adicionados em análise da matéria na Câmara, e aqueles que criticam o aumento na conta de luz que os jabutis (inclusões no texto) provocarão.

Originalmente, a MP tratava apenas de concessões de créditos tributários para o setor de combustíveis. De última hora, o relator na Câmara, deputado Danilo Forte (União-CE), incluiu dispositivos que afetam o setor de energia e as tarifas.

Da forma como está, associações do setor avaliam que o texto provocaria impacto anual que pode variar de R$ 8 bilhões a R$ 10 bilhões. O valor é referente à extensão de dois anos no prazo para que usinas de fontes incentivadas que ainda terão direito a receber subsídios fiquem prontas e comecem a funcionar. Até então, esses empreendimentos deveriam operar em até 48 meses, mas o texto aprovado pelos deputados estende o prazo a 72 meses.

Na quarta, pressionado por senadores para a retirada destes trechos, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), adiou de quinta para segunda a sessão de análise da MP. Parlamentares, incluindo o líder do governo, apresentaram pedidos de impugnação às partes do texto que tratam de energia, o que cabe ao comandante da Casa analisar.

Contudo, há divergências de entendimento sobre mudanças em MPs. Uma ala acredita que, por se tratar de impugnação por inclusão de matéria estranha ao tema original, o presidente do Senado tem a prerrogativa de decidir de ofício - de forma monocrática - a questão.

Mas há senadores que veem que o Senado, como Casa revisora, não pode efetuar mudanças de mérito profundas em propostas. Assim, elas teriam de retornar à Câmara, para nova análise. Não há tempo hábil para isso antes de a MP perder a validade.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Comprar produtos perto do prazo de validade é uma das estratégias adotada pelos brasileiros para economizar com a alimentação. Mas será que produtos vencidos trazem prejuízos à saúde? O LeiaJá entrevistou a doutora em Ciências dos Alimentos e professora do Senai Pernambuco, Carla Padilha, que pregou cautela para o consumo de alimentos vencidos. 

No Brasil, as indústrias definem o prazo de validade conforme regras estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O prazo garante ao consumidor o tempo seguro para comer determinado produto sem risco de contrair doenças transmitidas por alimento (DTA), que vão de diarreia e ânsia de vômito, podendo atingir quadros infecciosos mais graves. 

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A cientista explicou que a data de consumo é definida através de estudos do tempo de conservação, tipo de alimento, embalagem e outros aspectos. Carla apontou que a validade impressa no rótulo é o prazo de segurança do fabricante, mas o alimento pode ser consumido em curtos períodos após o prazo expirar.

Responsabilidade do consumidor 

"Um período que ela vai botar o prazo de validade e um tempinho a mais. Esse tempinho a gente não tem como saber, depende do produto, da indústria e dos testes que foram feitos. Mas quando o consumidor consume um produto que passou do prazo de validade, a responsabilidade é total do consumidor", afirmou a pesquisadora. 

Ainda assim, Carla alertou para que o tempo definido pela indústria seja respeitado e reforça que o ideal é não arriscar.

"Se você consumir um alimento fora do prazo de validade, certamente você não vai ter nenhum problema, mas não é recomendado porque o fabricante não garante a segurança desse produto. O indicado é respeitar o prazo de validade para evitar qualquer problema de saúde", complementou. 

O supermercado Soberano, em Beberibe, na Zona Norte do Recife, foi atuado nessa sexta-feira (13), pelo Programa de Proteção ao Consumidor (Procon-PE), por vender produtos fora da validade. Salgadinhos, chester e cerca de 145 kg de charque foram descartados.

A fiscalização verificou que a carne estava exposta no balcão e não possuía embalagem com prazo de validade. Na sessão, também era vendido 1,382 kg de chester fatiado com vencimento na quinta (12).

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Nove unidades de salgadinho sabor queijo e duas batatas fritas sabor churrasco vencidas no início do mês ainda foram identificadas pelos fiscais.

Proprietário pode ser multado

"É direito do consumidor ter acesso a produtos de qualidade, com vencimento exposto de forma visível nas embalagens. A fiscalização do Procon a estabelecimentos comerciais ocorre de forma rotineira para garantir esse direito e assegurar a saúde da população" afirmou o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Marcelo Canuto.

De acordo com o órgão, os produtos foram descartados. O proprietário do supermercado vai responder a um processo administrativo e pode ser multado.

O presidente Jair Bolsonaro vetou o Projeto de Lei 1.676/2020, que prevê o ajuste no período de suspensão da contagem do prazo de validade de concursos públicos federais em razão da pandemia de covid-19. 

De acordo com a Secretaria de Assuntos Jurídicos da Presidência da República, o veto ocorreu para dar segurança jurídica aos concursos que foram encerrados. 

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“A proposição legislativa contrariava o interesse público ao suspender a contagem dos prazos de validade de concursos até 31 de dezembro de 2021, período já transcorrido, o que poderia implicar a aplicação de efeitos retroativos ao restabelecer a vigência de concursos já encerrados e causar insegurança jurídica. Dessa forma, entende-se que a proposição legislativa perdeu o seu objeto”, informou o órgão. 

A matéria foi aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado no final do ano passado.

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados (CCJ) aprovou, nesta sexta (22), o Projeto de Lei (PL) nº 1676/2020, que prevê a suspensão dos prazos de validade dos concursos federais durante a crise sanitária do novo coronavírus.

A medida é destinada a certames já homologados na data da publicação do Decreto Legislativo nº 6, em março de 2020, que estabeleceu estado de calamidade pública devido à pandemia. Por meio do documento, fica estabelecido que a contagem do tempo do concurso será retomada no final do período de calamidade, cuja data prevista é 31 de dezembro de 2021.

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Além disso, o PL altera a Lei 173/2020 que, entre os pontos, está a realização de novos processos seletivos sob a justificativa de reposição de vagas até 31 de dezembro de 2021.

25.935 doses da vacina da AstraZeneca/Oxford foram administradas após a data de vencimento em pelo menos 1.532 cidades brasileiras. Apesar da orientação sobre a perda da eficácia, as prefeituras continuaram aplicando a vacina vencida.

Os dados estão disponíveis nos registros oficiais do Ministério da Saúde e foram cruzados através do DataSUS e Sala de Apoio à Gestão Estratégica (Sage) pelo jornal Folha de São Paulo, que divulgou os resultados em reportagem desta sexta-feira (2). Foram considerados os números dos lotes das vacinas e todas as imunizações do país contra Covid-19 até 19 de junho.

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São oito lotes de vacinas da AstraZeneca, expirados entre 29 de março e 4 de junho. De acordo com a Folha, a campeã em aplicações de vacinas vencidas foi a cidade paranaense de Maringá, com 3.563 casos. Depois aparecem Belém (PA), com 2.673, São Paulo (SP), com 996, Nilópolis (RJ), com 852, e Salvador (BA), com 824. As demais cidades aplicaram menos de 700 vacinas vencidas, sendo que a maioria não passou de dez doses.

São os lotes:

- 4120Z001, vencido em 29 de março de 2021

- 4120Z004, vencido em 13 de abril de 2021

- 4120Z005, vencido em 14 de abril de 2021

- CTMAV501, vencido em 30 de abril de 2021

- CTMAV505, vencido em 31 de maio de 2021

- CTMAV506, vencido em 31 de maio de 2021

- CTMAV520, vencido em 31 de maio de 2021

- 4120Z025, vencido em 4 de junho de 2021

Além disso, outras 114 mil doses da vacina AstraZeneca que foram distribuídas a estados e municípios dentro do prazo de validade já expiraram. Não está claro se foram descartadas ou se continuam sendo aplicadas. AstraZeneca é a vacina mais usada no Brasil. Ela responde por 57% das doses aplicadas neste ano.

Das 3,9 milhões de doses aplicadas aplicadas destes oito lotes, 3,76 milhões foram aplicadas dentro do prazo de validade. No total, são 139.911 doses de oito lotes da vacina AstraZeneca vencidas, das quais 25.935 já foram aplicadas. Outras 113.976 doses vencidas desses oito lotes não tinham sido ministradas até 19 de junho, quando o cruzamento de dados foi encerrado.

Como verificar

À população que foi imunizada com a vacina AstraZeneca/Oxford, é recomendado a verificação da carteira de vacinação. No documento, consta número do lote utilizado, além da data em que as doses foram aplicadas. Verifique na lista acima se suas doses foram administradas dentro do prazo de validade. Caso sim, comunique às autoridades de Saúde do seu município.

Vacinas vencidas em Pernambuco

Em Pernambuco, pelo menos 30 municípios receberam doses vencidas da AstraZeneca/Oxford. Em primeiro lugar, surge Ipojuca, no Litoral Sul, com 279 doses aplicadas fora do prazo de validade. A capital Recife surge nas últimas posições, com apenas dois casos registrados.

As demais cidades são: Ipojuca (279), Garanhuns (110), Gameleira (90), Bom Jardim (87), Correntes (51), Itaíba (48), Verdejante (38), Condado (37), Caruaru (36), Rio Formoso (36), São João (28), Joaquim Nabuco (26), Santa Cruz do Capibaribe (25), Bom Conselho e Sirinhaém (24), Olinda (17), Buíque (16), Betânia (14), Camutanga, Capoeiras e Jaboatão dos Guararapes (13), Nazaré da Mata e Ouricuri (12), Carnaubeira da Penha e Machados (11), Carnaíba e Toritama (10).

Itapissuma, Catende, Custodia e outros municípios do estado aparecem no mapeamento com oito doses ou menos.

As autoridades de saúde canadenses anunciaram no sábado (29) que estenderão o prazo de validade de quase 50.000 doses da vacina da Covid-19 da AstraZeneca por um mês, que deveria expirar em 31 de maio.

O Ministério da Saúde do Canadá disse em um comunicado que sua decisão é "baseada em dados científicos sólidos".

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Esta alteração “permitirá às províncias e territórios utilizarem as suas reservas”, explicou a instituição, que assegurou por meio de uma porta-voz que existiam cerca de 49 mil doses de AstraZeneca com validade até 31 de maio em todo o país.

As autoridades afirmam que receberam no dia 27 de maio um documento do laboratório da vacina "mostrando que a qualidade, segurança e eficácia dos dois lotes em questão seriam mantidas por mais um mês".

Pouco mais de 55% dos 38 milhões de canadenses já receberam pelo menos a primeira das duas doses da vacina.

O Senado aprovou, nessa terça-feira (27), uma proposta da Câmara dos Deputados que autoriza a prorrogação da validade de prescrições médicas e de pedidos de exames complementares de diagnóstico para grávidas e mulheres no puerpério. A votação foi simbólica. O PL 2.442/2020 segue agora para sanção do presidente da República.

A proposta, de autoria dos deputados federais Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Rodrigo Coelho (PSB-SC), Alexandre Padilha (PT-SP) e Dr. Zacharias Calil (DEM-GO), foi aprovada na Câmara em março. No Senado, a relatoria da proposta coube à senadora Rose de Freitas (MDB-ES). Ela recomendou a aprovação do projeto e acolheu emendas de redação dos senadores Izalci Lucas (PSDB-DF) e Rogério Carvalho (PT-SE).

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"De fato, entre os públicos mais vulneráveis durante a pandemia estão as mulheres, notadamente em razão do seu papel de cuidadoras de crianças, idosos e enfermos, mas também pelos maiores riscos de violência doméstica e sexual", disse a relatora.

Meio eletrônico

Pelo texto aprovado, os documentos, a critério do médico, poderão ser válidos durante todo o período da gravidez ou do puerpério em que foram emitidos, podendo ser usados formulários em meio eletrônico. O período chamado de puerpério começa no parto e termina quando o organismo da mulher volta às condições normais.

Atualmente o prazo de validade de pedidos de exames varia segundo definição de cada secretaria de saúde.

Acesso a UTIs 

A proposta aprovada também obriga o sistema de saúde a facilitar o acesso de grávidas e puérperas a cuidados intensivos e a internação em UTI enquanto durar a emergência de saúde pública relacionada à Covid-19.

"Estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, mostrou que as gestantes com Covid-19 apresentam risco aumentado de desenvolver as formas graves da doença, de serem admitidas em UTI e de necessitarem de alguma forma de ventilação. Nada mais razoável, portanto, que elas tenham acesso facilitado ao necessário suporte clínico caso venham a contrair a enfermidade", acrescentou a relatora.

Pandemia

Para ela, mesmo diante da pandemia por Covid-19, "o cuidado no ciclo gravídico-puerperal não deve sofrer descontinuidade ou interrupção, falha que certamente resultaria em aumento na incidência de complicações". Ela considera ainda que a oferta dos cuidados de saúde da mulher, inclusive o planejamento reprodutivo, também é serviço essencial e deve ser garantido.

De acordo com a senadora, tanto a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) quanto Ministério da Saúde brasileiro recomendam atenção especial a grávidas e mães recentes durante a pandemia.

"É exatamente nesse sentido que aponta a proposição sob exame, ao facilitar a condução dos cuidados pré-natais e puerperais, flexibilizando não apenas o prazo de validade de prescrições e pedidos de exames, mas também a forma como esses documentos podem ser emitidos, ao autorizar a utilização do formato eletrônico", disse Rose de Freitas.

*Da Agência Senado

A Prefeitura de Dracena, no Interior de São Paulo, confirmou que aplicou vacinas contra a Covid-19 com a validade vencida. O lote com 80 doses fabricadas pela Oxford/AstraZeneca foi aplicado entre os dias 14 e 15 deste mês.

Diante de mais um caso grave envolvendo a campanha de vacinação contra a pandemia, a Secretaria de Municipal de Saúde disse que vai monitorar as pessoas que receberam doses do lote 4120Z001 por 30 dias.

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Os vacinados vão ser visitados e observados por equipes da pasta, e a orientação é que façam uma ‘revacinação’ após o período, com o imunizante fabricado por outro laboratório.

Em comunicado, o prefeito André Lemos (Patriota) garante que todos os lotes utilizados no momento estão dentro da validade e que a população não deve entrar em pânico.

"A administração municipal, através do prefeito André Lemos ressalta todo o cuidado com que a campanha de vacinação covid vem sendo desenvolvida na cidade desde o mês de janeiro, para evitar os mais diferentes problemas.

O prefeito André ainda pontua que a população que está sendo beneficiada com a vacina deve ir recebê-la sem receio, porque é com os imunizantes que poderemos vencer essa luta contra a pandemia do covid 19. Não se esquecendo dos demais cuidados como higienizar as mãos, evitar aglomerações, usar máscaras", indicou em nota.

Para mais informações sobre a vacinação no município basta ligar para o telefone 3822.1211. A Prefeitura também disponibilizou à população a ‘Sala de Vacina’, no prédio da Policlínica, bairro São Cristóvão, Rua Dom Bosco, n° 47.

O governo publicou nesta sexta-feira (29) uma resolução no Diário Oficial da União (DOU) que prorroga a validade das carteiras do idoso já impressas até julho de 2021. A norma também altera os procedimentos para novas emissões. O documento serve para garantir acesso a vagas gratuitas ou desconto de no mínimo 50% em passagens interestaduais.

Tem direito ao benefício todo cidadão com mais de 60 anos e renda igual ou inferior a dois salários mínimos. O Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003) estabelece que, para esses idosos de baixa renda, sejam reservadas duas vagas gratuitas em todos os veículos de transporte coletivo interestaduais. Para além dessas vagas, é aplicado o desconto. A regra serve para ônibus, barco e trem (avião não está incluso).

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Quem pode comprovar renda não precisa emitir a carteira do idoso para usufruir do benefício, basta apresentar o documento de comprovação, como um contracheque ou carnê da Previdência, e um documento oficial com foto diretamente nos guichês de emissão de passagem. A solicitação deve ser feita até três horas antes da viagem.

Já aqueles que não têm como comprovar renda precisam emitir a carteira do idoso. O serviço deve ser oferecido pelas secretarias de assistência social dos municípios e do Distrito Federal. Além disso, o governo criou uma página na internet para o cidadão que queira solicitar diretamente o documento, em formato virtual ou impresso.

Para acessar a ferramenta, utiliza-se o login único de serviços digitais do governo federal. Um dos pré-requisitos para a emissão da carteira do idoso é estar credenciado no Cadastro Único de programas sociais do governo federal.  Quem já possui a carteira do idoso impressa pela secretaria local não precisa solicitar uma nova até o documento expirar.

Em audiência, ontem, na Câmara dos Deputados, o Ministério da Saúde minimizou a notícia de que cerca de 7 milhões de testes RT-PCR encalhados em seu armazém em São Paulo estejam próximos de perder a validade. O secretário Nacional de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, disse que esse prazo é "cartorial", definido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, apenas para entrada emergencial do produto no País.

Minutos depois, no entanto, a própria diretora da agência, Cristiane Gomes, discordou, informando que o período foi fixado pela fabricante do teste, a coreana Seegene. O produto, que deve ser armazenado a -20 graus Celsius, vence a partir de dezembro.

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Medeiros disse que a Saúde recebeu ontem estudos da fabricante que permitiriam ampliar a validade por mais quatro meses. Os testes que expiram em dezembro, por exemplo, poderiam ser usados até abril. O ministério afirma que já havia pedido estudos para ampliar a validade dos exames antes de sair a reportagem do Estadão. A prorrogação, porém, depende de aval da diretoria colegiada da Anvisa.

O secretário ressaltou que conversará com a fabricante do produto e com a Organização Pan-Americana de Saúde para definir como será feito o pedido à Anvisa. Os testes foram comprados com um fundo da Opas.

No domingo, o Estadão revelou que 7,1 milhões de exames estão em um armazém do ministério - ou seja, em plena pandemia não foram enviados ao SUS. Do total estocado, 96% (cerca de 6,86 milhões de unidades) perdem a validade entre este dezembro e janeiro de 2021.

Durante a audiência na Câmara, Medeiros chegou a afirmar que na "caixinha" do kit para testagem a validade "cartorial" era de seis a oito meses. Disse, ainda, que alguns reagentes usados para o teste teriam data de vencimento até 2023. Após a manifestação da diretora da Anvisa, porém, ele admitiu que, apesar de os componentes terem diferentes validades, o exame só pode ser feito até a data indicada pela embalagem. "É essa interação entre componentes que muitas vezes altera a validade do conjunto", afirmou.

Ampliação

A diretora da Anvisa afirmou que a agência fará análise técnica sobre o pedido de ampliação da validade - mas ressalvou que a solicitação ainda não foi encaminhada.

O secretário de Vigilância Sanitária abordou na conversa a estratégia de testagem nacional por meio do programa Diagnosticar para Cuidar. Não explicou, porém, a razão de o SUS estar distante da meta de realizar mais de 24 milhões de exames até dezembro. Segundo Medeiros, foram feitos somente 7,2 milhões.

Em sua apresentação, o secretário também não comentou a baixa entrega de reagentes para extração do RNA, insumo indispensável para realizar a amostra laboratorial. A pasta enviou aos Estados cerca de 9,3 milhões de testes RT-PCR, mas apenas 3 milhões de reagentes de extração de RNA.

Após cobranças de parlamentares, o diretor de Logística do ministério, Roberto Lopes, disse que a Saúde recebeu apenas 3 milhões de reagentes para extração, pois uma compra que totalizava 10 milhões de unidades teve de ser cancelada. Lopes afirmou que a pasta deve abrir pregão para aquisição de 8 milhões desses reagentes em 10 dias.

Presidente da comissão da Câmara sobre a resposta à pandemia, o deputado Dr. Luizinho (PP) disse estar preocupado com o uso desses testes, mesmo se a Anvisa aceitar a prorrogação da validade, pois o volume de reagentes nas mãos do SUS ainda é muito baixo. Ele perguntou se não há um plano B, como negociar com a Opas a substituição de parte dos testes por outros novos. A resposta foi que essa negociação ainda não foi aberta.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um total de 6,86 milhões de testes para o diagnóstico do novo coronavírus comprados pelo Ministério da Saúde perde a validade entre dezembro deste ano e janeiro de 2021. Esses exames RT-PCR estão estocados num armazém do governo federal em Guarulhos e, até hoje, não foram distribuídos para a rede pública. Para se ter ideia, o SUS aplicou cinco milhões de testes deste tipo. Ou seja, o País pode acabar descartando mais exames do que já realizou até agora. Ao todo, a Saúde investiu R$ 764,5 milhões em testes e as unidades para vencer custaram R$ 290 milhões - o lote encalhado tem validade de oito meses.

A responsabilidade pelo prejuízo que se aproxima virou um jogo de empurra entre o ministério, de um lado, e Estados e municípios, de outro. Isso porque a compra é feita pelo governo federal, mas a distribuição só ocorre mediante demanda dos governadores e prefeitos. Enquanto um diz que sua parte se resume a comprar, os outros alegam que o governo entregou material incompleto, falta de capacidade para processar as amostras e de liderança do ministério nesse processo.

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O RT-PCR é um dos exames mais eficazes para diagnosticar a covid-19. A coleta é feita por meio de um cotonete aplicado na região nasal e faríngea (a região da garganta logo atrás do nariz e da boca) do paciente. Na rede privada, o exame custa de R$ 290 a R$ 400. As evidências de falhas de planejamento e logística no setor ocorrem num período de aumento dos casos no País.

Os dados sobre o prazo de validade dos testes em estoque estão registrados em documentos internos do ministério, com compilação de dados até o último dia 19. Relatórios acessados pelo Estadão indicam que 96% dos 7,15 milhões dos exames encalhados vencem em dezembro e janeiro. O restante, até março. O ministério já pediu ao fabricante análise para prorrogar a validade dos produtos. A falta de outros componentes para realizar testes, um dos problemas que travam o fluxo de distribuição, porém, deve continuar.

A pasta diz que só entrega os testes quando há pedidos dos Estados. Ainda ressalta que nem sequer as 8 milhões de unidades já repassadas foram totalmente consumidas. Secretários estaduais e municipais de Saúde dizem que não usaram todos os testes, pois receberam kits incompletos para o diagnóstico, com número reduzido de reagentes usados na extração do RNA, tubos de laboratório e cotonetes de coletar amostras. Também veem dificuldade para processar amostras. Isso prejudica o repasse dos produtos, pois as prefeituras, em especial, não têm como armazenar grandes quantidades.

O ministério lançou duas vezes o programa Diagnosticar para Cuidar, que previa 24,2 milhões de exames no SUS até dezembro. Só 20% foram feitos. A pasta prometeu também insumos para entregar kits completos, mas os negócios foram travados por suspeita de irregularidades, hoje sob análise do Tribunal de Contas da União (TCU).

Com meta de alcançar 115 mil testes diários no SUS, o ministério registrou em outubro média de 27,3 mil na rede pública, número inferior ao dos dois meses anteriores. Militares com cargos de influência na pasta ouvidos pelo Estadão consideram o ritmo razoável. A auxiliares, o ministro Eduardo Pazuello já afirmou que há testes suficientes nas mãos de Estados e municípios. A cúpula da pasta avalia que as amostras excedentes podem ser enviadas a centros equipados pelo ministério, como o da Fiocruz em Fortaleza. Gestores da Saúde ainda dizem que o diagnóstico pode ser feito pelo próprio médico, o que tornaria o RT-PCR menos importante.

Especialistas, porém, dizem que o teste não serve só para diagnóstico. É essencial na interrupção de cadeias de infecção. "A vantagem da Europa, agora, é que aumentou tanto a capacidade de testagem que é possível detectar casos leves", diz o vice-diretor da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Jarbas Barbosa. Para ele, um bom indicador para verificar se o País testa pouco é o número de positivos. Se for acima de 5%, é sinal de que os testes são insuficientes. No Brasil, cerca de 30% dos exames RT-PCR no SUS deram positivo.

Estados e cidades

Sem a liderança do ministério, Estados e municípios adotaram estratégias próprias de testagem, em muitos casos, também ineficientes. Contrariando recomendações da OMS, alguns locais apostaram em exames sorológicos, como os testes rápidos, que encontram anticorpos para a doença. Ele é útil para mostrar que a infecção ocorreu no passado e foram criadas defesas no organismo contra o vírus, além de mapear por onde a doença já passou, por inquéritos sorológicos. Mas não serve para alertar sobre a alta de casos ativos.

Os conselhos de secretários municipais (Conasems) e estaduais de Saúde (Conass) afirmam que o ministério não entregou todos os kits de testes e máquinas para automatizar a análise das amostras que havia prometido. "O contrato que permitia o fornecimento de insumos e equipamentos necessários para automatizar e agilizar a primeira fase do processamento das amostras foi cancelado pelo Ministério da Saúde", destacou o Conass. "Há o compromisso da pasta de manter o abastecimento durante o período de 3 meses, contados a partir do cancelamento. É fundamental, porém, que uma nova contratação seja feita e a distribuição dos insumos seja retomada em tempo hábil", completou.

Já o assessor técnico do Conasems, Alessandro Chagas, diz que a dificuldade para processar amostras, que pode exigir envio do material a outro Estado, desestimula a fazer testes. "O que causa estranheza é esse estoque parado enquanto temos dificuldade de levar a coleta para a atenção básica", diz.

Falha no armazenamento afeta resultado, aponta especialista

A preservação do teste de diagnóstico da covid-19 exige cuidados especiais. Pequenas alterações de temperatura no armazenamento podem mudar o resultado do exame. "Quando o kit passa do vencimento, as enzimas podem perder sua eficiência. Para um contexto de diagnóstico, pode acabar levando a variações no resultado final", afirma Mellanie Fontes-Dutra, pós-doutoranda em Bioquímica na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). "Vejo com muita preocupação a possibilidade de estender os kits para além do prazo de validade", afirma.

A pesquisadora pondera que seria positivo confirmar que os exames podem ser usados por mais tempo, desde que mantenham a qualidade. "Testamos muito pouco. Se der certo e não modificar a eficiência dos kits, pode ser bom", disse.

Procurada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não deu detalhes sobre como a validade do produto pode ser renovada, mas informou que a entrega de testes vencidos é uma infração sanitária.

O Ministério da Saúde disse que a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) está realizando estudo "para verificar a estabilidade de utilização dos testes". Os testes foram comprados pelo governo federal por meio da organização. O resultado da análise deve sair na próxima semana, diz o Ministério da Saúde. Questionado sobre o que fará para entregar os testes antes de vencer a validade, o ministério apenas declarou que distribui os exames a partir de demandas dos Estados.

Sob a gestão do general Eduardo Pazuello, o Ministério da Saúde tem sido alvo de críticas em meio à pandemia ao, por exemplo, não dar orientações claras sobre o benefício do distanciamento social, uso de equipamentos de proteção e outros cuidados básicos.

Na última quarta-feira, 0 Ministério da Saúde chegou a excluir do Twitter uma publicação que reconhecia não existir vacina ou medicamento contra a covid-19, além de orientar o uso de máscara e isolamento social. As orientações seguiam cartilhas de autoridades sanitárias e entidades médicas, mas chamaram a atenção nas redes sociais por se contrapor ao discurso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que já estimulou o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra o novo coronavírus, como a hidroxicloroquina.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta terça (22), a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de Lei 3267/19, que flexibiliza as punições do Código de Trânsito Brasileiro, vincula a suspensão do direito de dirigir por pontos à gravidade de infração e amplia de cinco para dez anos o período de validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), para motoristas de até 50 anos. O projeto segue para a sanção do presidente Jair Bolsonaro.

O prazo de cinco anos para renovação continua valendo para condutores com idade igual ou superior a 50 anos. Ela deverá ocorrer de três em três anos apenas para os motoristas com 70 anos de idade ou mais. A regra geral é válida para profissionais que exercem atividade remunerada em veículo, incluindo motoristas de aplicativo.

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Entre as oito emendas do senado aprovadas pela câmara, está a que proíbe converter pena de reclusão por penas alternativas no caso de morte ou lesão corporal provocada por motorista bêbado ou sob efeitos de drogas. O Código Penal prevê pena de cinco a oito anos de reclusão ao motorista embriagado que praticar homicídio culposo.

Caso haja lesão corporal grave ou gravíssima, a reclusão pode ir de dois a cinco anos. As penas alternativas podem envolver, por exemplo, a realização de serviços comunitários.

Cadeirinha

Embora o projeto original do presidente Jair Bolsonaro sugerisse seu fim, a obrigatoriedade da cadeirinha, atualmente prevista em resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), será incorporada ao Código de Trânsito, mantida a multa gravíssima em caso de penalidade. Para as crianças de dez anos, o limite de altura já havia sido estabelecido para ser de 1,45m, pelo relator do projeto, o deputado Juscelino Filho (DEM-MA).

Pontos importantes:

-O texto condiciona a substituição obrigatória de multas leves ou médias por advertência pela possibilidade de o infrator ter ou não cometido outra penalidade nos últimos 12 meses. Atualmente a conversão de multa em advertência fica a critério da autoridade de trânsito;

- Dirigir sem faróis acesos passa a ser infração apenas em rodovias fora do perímetro urbano;

-A pontuação necessária para a suspensão do direito de dirigir é estabelecida a partir de uma gradação de 20, 30 ou 40 pontos em 12 meses, conforme haja infrações gravíssimas ou não;

-Somente pessoas com mais de 70 anos precisarão fazer novo exame toxicológico após dois anos e meio da renovação da CNH. Na regra atual, quem tem 65 anos ou mais é obrigado a repetir o exame depois de um ano e meio, periodicidade que passa a ser exigida condutores com mais de 70 anos;

-Para ser habilitado nas categorias D ou E ou conduzir transporte escolar, ônibus ou ambulância, o motorista não pode ter cometido infração grave ou gravíssima nos últimos 12 meses. O texto flexibiliza a exigência para mais de uma infração gravíssima no mesmo período.

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