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Um quadro do pintor flamengo barroco Antonio Van Dyck que um padre comprou por 400 libras (685 dólares) e que era avaliado em 500 mil libras acabou não encontrando comprador ao ser leiloado. A casa Christie's de Londres acabou não recebendo uma oferta satisfatória.

A pintura, um esboço da obra de 1635 "Os magistrados de Bruxelas", foi comprada pelo padre católico Jamie MacLeod em uma loja de antiguidades em Cheshire, no norte da Inglaterra. Em dezembro, MacLeod levou o quadro ao programa da BBC "Antiques Roadshow", em que especialistas avaliam antiguidades.

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A apresentadora Fiona Bruce, que havia realizado um programa sobre o pintor flamengo (1599-1641), suspeitou que se tratava de uma de suas obras e por isso solicitou o parecer de um especialista, que confirmou a suspeita.

O dinheiro arrecadado serviria para comprar novos sinos para paróquia de MacLeod em Derbyshire, no norte da Inglaterra, para marcar o centenário da Primeira Guerra Mundial. A Casa de leilões Christie's, responsável pela venda, estimou seu preço entre 300.000 e 500.000 libras e disse que o esboço estava em mau estado de conservação.

Depois de ser limpo e restaurado, a pintura foi examinada por Christopher Brown, uma das maiores autoridades mundiais em Van Dyck, que certificou a sua autenticidade.

Um quadro guardado no depósito de um museu britânico foi identificado por especialistas como sendo uma obra autêntica e desconhecida do pintor Van Dyck, graças a uma foto exposta em um site, como em um museu virtual, anunciou a BBC.

O quadro data de 1630 e era considerado uma cópia da obra de Van Dyck. Mostra uma dama de honra da mulher de Charles I, pintada quando o flamengo trabalhava na corte do rei da Inglaterra. A obra estava guardada há anos no Museu Bowes, no norte da Inglaterra.

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A Public Catalogue Foundation (PCF) fotografou as telas existentes em museus britânicos e, com a ajuda da BBC, criou um "museu virtual" reunindo 210 mil obras, reunidas na coleção Your Paintings.

A tela de 72 cm x 61 cm chamou a atenção de especialistas, que a identificaram como sendo um Van Dyck autêntico.

"Foi uma sorte extraordinária", comentou Bendor Grosvenor, historiador e marchand. Segundo ele, a tela, em mau estado, poderia ter sido vendida em um leilão como uma cópia, por menos de 6 mil euros, quando, na verdade, vale mais de 1 milhão.

"Não há mais dúvidas sobre isso. Trata-se, definitivamente, de um Van Dyck, e, além disso, de um muito bom", afirmou à BBC o especialista Christopher Brown.

A PCF já investiu uma década em seu "museu sem muros", um projeto inédito no mundo. Uma centena de pessoas percorrem cada canto do país para fotografar e catalogar pinturas em museus, prédios públicos, bibliotecas, hospitais, escolas e outros pontos.

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