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Arte produzida por Jorge Cosme, do Crise dos 25.

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Na noite dessa quarta (12), o editor executivo do The Intercept, Leandro Demori, deu entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo e revelou uma nova informação sobre as conversas vazadas entre o atual ministro da justiça Sérgio Moro e o procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol. Em trecho de conversa entre os dois, o ministro Luiz Fux, do STF, foi citado como homem de confiança da Lava Jato.

Em uma das mensagens ao grupo de procuradores da Lava Jato, Dallagnol teria escrito: “Caros, conversei com Fux mais uma vez hoje. Reservado, claro. Ele disse que Teori (Zavascki) fez queda de braço com Moro e se queimou. Fux disse para contarmos com ele para o que precisarmos mais uma vez. Só faltou, como bom carioca, me chamar para ir à casa dele”.

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Dallagnol copiou a mensagem e encaminhou para o então juiz Sérgio Moro, que teria respondido: “Excelente, in Fux we trust” (No Fux nós confiamos).

Luiz Fux, ministro do STF desde 2011, foi o responsável pela liminar que impediu o ex-presidente Lula de dar entrevistas antes do segundo turno das eleições. Fux também negou um habeas corpus ao petista quando a defesa recorreu ao Supremo.

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A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva emitiu uma nota a respeito da divulgação de trechos de mensagens atribuídas a procuradores da força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba, ao então juiz federal e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro. Elas foram extraídas do aplicativo Telegram e divulgadas pelo site The Intercept.

“Em diversos recursos e em comunicado formalizado perante o Comitê de Direitos Humanos da ONU em julho de 2016 demonstramos, com inúmeras provas, que na Operação Lava Jato houve uma atuação combinada entre os procuradores e o ex-juiz Sérgio Moro com o objetivo pré-estabelecido e com clara motivação política, de processar, condenar e retirar a liberdade do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva” inicia a nota da defesa de Lula

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De acordo com o material, a reportagem do Intercept revela detalhes “dessa trama que foi afirmada em todas as peças que subscrevemos na condição de advogados de Lula a partir dos elementos que coletamos nos inquéritos, nos processos e na conduta extraprocessual dos procuradores da Lava Jato e do ex-juiz Sergio Moro”.

“A atuação ajustada dos procuradores e do ex-juiz da causa, com objetivos políticos, sujeitou Lula e sua família às mais diversas arbitrariedades. A esse cenário devem ser somadas diversas outras grosseiras ilegalidades, como a interceptação do principal ramal do nosso escritório de advocacia para que fosse acompanhada em tempo real a estratégia da defesa de Lula, além da prática de outros atos de intimidação e com o claro objetivo de inviabilizar a defesa do ex-presidente”, pontua a nota.

Por fim, a defesa afirma que os processos contra Lula estão corrompidos: “O restabelecimento da liberdade plena de Lula é urgente, assim como o reconhecimento mais pleno e cabal de que ele não praticou qualquer crime e que é vítima de ‘lawfare’, que é a manipulação das leis e dos procedimentos jurídicos para fins de perseguição política”.

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