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No início de abril surgiram notícias de documentos militares altamente sigilosos sobre a guerra da Ucrânia, levando o Pentágono a iniciar o controle de danos com força total, buscando apaziguar aliados e avaliar a extensão do vazamento.

As informações nos muitos slides trouxeram a público possíveis vulnerabilidades nos recursos de defesa aérea da Ucrânia e expuseram avaliações privadas de aliados sobre uma série de questões de inteligência, despertando perguntas quanto à possibilidade de que o vazamento possa minar a confiança dos aliados em compartilhar informações com os EUA, ou impactar os planos da Ucrânia para intensificar a luta contra a Rússia nesta primavera.

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De maneira geral, os documentos vazados representam um "risco muito grave para a segurança nacional", disse um importante porta-voz do Pentágono a repórteres na segunda-feira, 10.

Abaixo uma visão geral acerca dos documentos, o que se sabe sobre o vazamento, e seu potencial impacto:

O QUE SÃO?

Os documentos sigilosos - que não foram autenticados individualmente por autoridades americanas - variam de slides de instruções mapeando posições militares ucranianas a avaliações de apoio internacional à Ucrânia e outros tópicos delicados, incluindo sob quais circunstâncias o presidente russo Vladimir Putin pode usar armas nucleares.

Não há uma resposta clara sobre quantos documentos vazaram. A Associated Press analisou aproximadamente 50 documentos, mas algumas estimativas colocam o número total na casa das centenas.

DE ONDE ELES VIERAM?

Investigadores federais americanos prenderam na quinta-feira, 13, Jack Teixeira, um oficial da Guarda Nacional de Massachusetts de 21 anos, que eles acreditam estar ligado ao vazamento em massa de documentos secretos de inteligência dos EUA. O vazamento prejudicou as relações com aliados americanos e expuseram fraquezas nas forças armadas ucranianas.

O aviador Teixeira supervisionava um grupo online chamado Thug Shaker Central, no qual cerca de 20 a 30 pessoas, a maioria jovens e adolescentes, se reuniam para compartilhar o amor por armas, memes racistas online e videogames.

Na tarde da quinta-feira, cerca de meia dúzia de agentes fortemente armados do FBI entraram na casa de Teixeira. O FBI disse em um comunicado que havia feito uma prisão e continuava a conduzir "atividades policiais autorizadas" em uma residência em North Dighton.

DISCORD

O Discord é uma plataforma de mídia social popular entre as pessoas que jogam jogos online. O site Discord hospeda chats de voz, vídeo e texto em tempo real para grupos e se descreve como um lugar "onde você pode fazer parte de um clube escolar, um grupo de jogadores ou uma comunidade artística mundial".

Em um desses fóruns, originalmente criado para tratar de assuntos diversos, os membros debatiam a guerra na Ucrânia. De acordo com um dos integrantes do chat, um usuário não identificado compartilhou documentos que alegou serem sigilosos, primeiro transcrevendo-os, juntamente com opiniões do próprio usuário e, depois, alguns meses atrás, enviando imagens de papéis dobrados.

A pessoa que disse ser integrante do fórum disse à Associated Press que outra pessoa, identificada online apenas como "Lucca", compartilhou os documentos em um outro chat do Discord. A partir daí, eles parecem ter se espalhado até serem captados pela mídia.

 

O QUE FOI REVELADO

Os vazamentos revelaram o quanto os EUA monitoram de perto como seus aliados e amigos interagem com a Rússia e a China. Autoridades de diversos países negaram ou rejeitaram as alegações dos documentos vazados.

A AP noticiou que a inteligência dos EUA captou alegações de agentes russos de que eles estariam construindo um relacionamento mais próximo com os Emirados Árabes Unidos, país do Oriente Médio rico em petróleo, que abriga importantes instalações militares americanas. Os Emirados Árabes Unidos rejeitaram as alegações, chamando-as de "categoricamente falsas".

O jornal The Washington Post informou na segunda-feira que o presidente do Egito teria determinado aos subordinados que se preparassem secretamente para enviar até 40.000 foguetes para a Rússia durante a guerra contra a Ucrânia. Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Egito disse que o país mantém "o não envolvimento nesta crise e se compromete a manter distância igual de ambos os lados".

Outros vazamentos dizem respeito a alegações de que os líderes sul-coreanos estariam hesitantes em enviar projéteis de artilharia para a Ucrânia e que o serviço de espionagem Mossad de Israel se oporia à proposta de reforma do judiciário do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Com orçamento anual de US$90 bilhões (R$445 bilhões), as agências de inteligência dos EUA têm amplos poderes para interceptar comunicações eletrônicas, espionar e monitorar por satélites. Os resultados desses poderes raramente são expostos publicamente, mesmo de forma limitada.

A RESPOSTA DOS EUA

O Pentágono iniciou uma auditoria interna para avaliar o impacto do vazamento na segurança nacional. A auditoria está sendo coordenada por Milancy D. Harris, vice-subsecretário de defesa para inteligência e segurança, segundo informou uma autoridade de defesa em comunicado à AP. Essa autoridade também afirmou que a equipe inclui representantes dos órgão de assuntos legislativos, assuntos públicos, políticas, assessoria jurídica e a equipe conjunta.

O Pentágono também está tomando medidas rapidamente para reduzir o número de pessoas que têm acesso aos briefings do governo, disse outro funcionário da defesa. Ambos os funcionários falaram sob condição de anonimato para discutir assuntos delicados. Autoridades do Pentágono também estão monitorando de perto onde os slides vazados estão "sendo publicados e amplificados", disse Chris Meagher, assistente do secretário de defesa para relações públicas.

Paralelamente, o Departamento de Justiça abriu uma investigação criminal para descobrir como os slides foram obtidos e vazados.

Na terça-feira, o diretor da CIA, William Burns, chamou o vazamento de "profundamente lamentável".

"É algo que o governo dos EUA leva muito a sério", comentou, em uma fala na Universidade Rice. "O Pentágono e o Departamento de Justiça deram início a uma investigação intensa para chegar até o fundo da questão".

QUAL O IMPACTO?

Líderes militares de alto escalão têm entrado em contato com aliados para lidar com as consequências. Isso inclui ligações "de alto nível para tranquilizá-los de nosso compromisso com a proteção da inteligência e a lealdade às nossas parcerias de segurança. Essas conversas tiveram início no fim de semana, e continuam acontecendo", disse Meagher.

É provável que as autoridades americanas enfrentem mais questionamentos quando viajarem para a Alemanha na semana que vem para a próxima reunião do grupo de aliados, onde representantes de mais de 50 países se reúnem para coordenar armas e auxílio para a Ucrânia. Contudo, não se espera que o vazamento dos documentos afete a reunião ou a disposição dos aliados em continuar a fornecer assistência militar à Ucrânia, disse um alto funcionário de defesa dos EUA à Associated Press, falando sob condição de anonimato para discutir assuntos delicados.

"Acho que muitos dos aliados provavelmente ficarão mais curiosos sobre os motivos para isso ter ocorrido", disse Chris Skaluba, diretor da iniciativa de segurança transatlântica da organização Atlantic Council. Considerando, em primeiro lugar, o alto nível de autorização de segurança necessário para acessar as informações, o vazamento enseja perguntas sobre quem "teria tanto interesse nessa divulgação" e a possibilidade de intenção em minar o apoio à Ucrânia, disse Skaluba.

Na terça-feira, Austin entrou em contato com o ministro da Defesa da Coreia do Sul, Lee Jong-sup, para discutir os documentos vazados, vários dos quais eram especialmente sensíveis para Seul porque descreviam a vigilância dos EUA sobre seu aliado e detalhavam as hesitações do país quanto ao fornecimento de munições diretamente à Ucrânia.

As duas autoridades de defesa concordaram que um "número considerável" dos documentos vazados teriam sido forjados, disse aos repórteres o vice-diretor de segurança nacional da Coreia do Sul, Kim Tae-hyo. Segundo ele, a aliança entre os dois países não será afetada pelo vazamento, e a Coreia do Sul buscará fortalecer ainda mais a cooperação com os Estados Unidos.

Tanto Austin quanto o secretário de Estado, Antony Blinken, entraram em contato com seus colegas na Ucrânia. Austin sugeriu, na terça-feira, que os vazamentos não teriam muito impacto sobre os planos da Ucrânia para uma ofensiva na primavera.

A estratégia ucraniana "não será conduzida por um plano específico. Eles têm um grande plano para começar, mas apenas o presidente Zelenskyy e sua liderança realmente conhecem todos os detalhes desse plano", disse Austin.

A respeito de outras questões delicadas destacadas nos slides vazados, como a escassez de munições de defesa aérea da Ucrânia, a escassez em si é conhecida e é uma das razões pelas quais os líderes militares dos EUA têm pressionado aliados para fornecer quaisquer sistemas que puderem, como os sistemas Iris-T prometidos pela Alemanha e os sistemas de defesa aérea Hawk fabricados nos EUA, fornecidos pela Espanha.

"A divulgação de uma aparente escassez de mísseis antiaéreos pode ser um conforto para a Rússia. Mas, se isso incentivar os parceiros da Ucrânia a acelerar a entrega de mísseis e outros recursos de defesa aérea, Kiev ficará agradecida. O maior ‘desconhecido conhecido’ é até que ponto esses vazamentos influenciam o apoio político dos EUA à Ucrânia", disse Ben Barry, pesquisador sênior de guerra terrestre no Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, com sede em Londres.

Após Vitão anunciar que seria pai, no dia 13 de abril, várias polêmicas envolvendo a mãe de sua filha, Suelen Gervásio surgiram. Rapidamente a avó do cantor se envolveu na situação e até ex namorado da modelo chegou na história.

A avó do cantor se manifestou em uma publicação da modelo, apontada como a mãe da criança. Em uma legenda, Suelen Gervásio deu a entender que estaria cuidando da gravidez sozinha, e Marlene Parlamar não curtiu:

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"Somos só eu e você?? Como assim??? Você já envolveu a família toda! O pai assumiu desde o resultado do exame de gravidez!! Desde que você disse que era dele".

Depois de algum tempo o comentário foi excluído.

A paternidade de Vitão também foi questionada. Após o anúncio, um produtor musical chamado Matuto expôs alguns prints em que Suelen afirmava que ele era o pai da criança, de acordo com o Metrópoles.

Depois do cantor revelar a notícia aos fãs, a moça bloqueou Matuto e pediu que ele não mostrasse a conversa a ninguém. No papo a modelo chegou a mostrar o ultrassom e o som dos batimentos da bebê. Depois das imagens viralizarem na web a assessoria de Vitão se posicionou ao jornal:

"O artista não pensava em trazer a público, nesse momento, o assunto que envolve também a vida de terceiros. Porém, ao ser questionado pela equipe do jornalista, ele optou por não negar algo que está vivendo com tanta felicidade. Pedimos respeito e cautela ao propagarem a notícia. Mais informações só serão dadas pelo próprio Vitão ou a mãe do bebê, no momento em que eles decidirem, de comum acordo".

Dona Ruth, mãe de Marília Mendonça começou a sexta-feira, dia 14, se pronunciando sobre um difícil - e triste - assunto envolvendo a sua filha, que morreu em novembro de 2021. Através de suas redes sociais, ela falou sobre o vazamento das fotos da necrópsia da eterna rainha da sofrência.

Visivelmente abalada, Dona Ruth tranquilizou os fãs e explicou o motivo de não ter se pronunciado antes:

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- Eu estou passando aqui para dizer que está tudo bem com a família apesar do episódio de ontem. Eu não me pronunciei ontem por causa do Leozinho. O Leozinho já entende alguma coisa que eu falo, já entende quando acontece alguma coisa. E dizer que a família está chocada com tanta monstruosidade, mas também não me surpreende. O mundo não me surpreende mais. Esses monstros que fizeram isso não me surpreendem porque já havia feito outra vez.

Em seguida, ela falou sobre o seu desejo de justiça contra as pessoas que fizeram o vazamento:

- O que está faltando é lei, está faltando justiça. Aqui não pode ser terra sem lei. A gente precisa que esses delinquentes paguem. Não tem outra palavra, são delinquentes, que não respeita a memória de uma pessoa que se foi, seja ela qual for, não é porque a minha filha é a Marília. Não respeitam a memória, não respeitam a família. Quero deixar um recado para as pessoas que fizeram isso: vocês vão lembrar de mim, eu não desejo para você a dor que eu passei não, mas em um certo momento da sua vida você vai lembrar disso que você fez e vai lembrar de mim.

No final do desabafo, Dona Ruth pediu para que as pessoas não compartilhem as fotos:

- E para aquelas pessoas que nos amam, aquelas pessoas que ajudam em oração, que estão vendo o legado que ela deixou, que me ajudam com o Leozinho, com meu filho, não compartilhem disso. Isso é crime. Não dê ibope para criminoso, porque você vai estar cometendo um crime também. Não compactua com isso, não. Está tudo bem. Aqui, o que a gente planta, a gente colhe. Por isso eu disse que ele vai lembrar de mim.

O procurador-geral dos Estados Unidos, Merrick Garland, confirmou, nesta quinta-feira (13), informações divulgadas pela imprensa mais cedo sobre a prisão de um homem suspeito de vazar na internet dezenas de documentos de Defesa altamente sigilosos.

O suspeito Jack Teixeira "foi preso sem incidentes" e deve se apresentar em breve a um tribunal no estado de Massachusetts (nordeste), disse Garland em uma breve coletiva de imprensa.

Mais cedo, o presidente americano, Joe Biden, afirmou que a investigação sobre a divulgação de documentos confidenciais dos Estados Unidos "se aproximava" de um resultado, enquanto a imprensa americana já indicava um membro da Guarda Nacional como possível responsável pelo vazamento.

Os documentos vazados revelaram preocupação sobre a viabilidade de uma próxima contraofensiva das forças de Kiev contra as tropas russas, assim como sobre as defesas aéreas ucranianas, e deram sinais de espionagem de aliados por parte dos Estados Unidos.

"Está sendo realizada uma investigação completa, com a comunidade de inteligência e o Departamento de Justiça e estão se aproximando" de algumas conclusões, disse Biden durante visita à Irlanda.

Os comentários do presidente se seguiram a uma reportagem do jornal The Washington Post, segundo a qual um homem que trabalhava em uma base militar americana havia publicado centenas de páginas de documentos em um grupo chamado Thug Shaker Central na plataforma de redes sociais Discord.

O The New York Times, por sua vez, noticiou que havia identificado uma "pista de provas digitais" que apontava para um jovem membro da Guarda Aérea Nacional como o líder do grupo e responsável pelo vazamento, apesar de deixar claro que não havia sido identificado oficialmente como suspeito.

O jornal o identificou como Jack Teixeira, um membro de 21 anos da Inteligência da Guarda Nacional de Massachusetts.

O Wall Street Journal também apontou para um membro da Guarda Aérea Nacional e disse que poderia haver uma prisão nesta quinta-feira.

Segundo os relatórios, o suposto autor dos vazamentos, que se identificava como "OG", publicava regularmente documentos no grupo há meses.

O grupo de cerca de 24 pessoas, inclusive Rússia e Ucrânia, se uniu por sua "paixão mútua por armas, equipamento militar e Deus" e formou um "clube na Discord apenas para convidados em 2020", destacou o Post, que, assim como o Times, citou membros não identificados do Thug Shaker Central.

- "Implicações para a segurança nacional" -

OG disse aos membros do grupo que passava parte do dia "dentro de uma instalação segura que proibia os telefones celulares e outros dispositivos eletrônicos", segundo o Post.

Primeiro transcreveu o conteúdo dos documentos classificados para compartilhar com o grupo, mas logo começou a tirar fotos e pedir aos demais membros que não as compartilhassem, destacou o periódico.

OG tinha uma "visão sombria do governo" e "falava dos Estados Unidos, e particularmente das forças de ordem e do serviço de inteligência, como forças sinistras que tentavam reprimir os cidadãos e mantê-los na escuridão", acrescentou o Post, citando um dos membros do grupo.

A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse que os Estados Unidos estão "verificando as implicações para a segurança nacional" do vazamento, que motivou uma investigação criminal por parte do Departamento de Justiça.

Devido ao vazamento, o Departamento de Defesa também tomou medidas para restringir ainda mais o acesso a este tipo de informação confidencial, disse Jean-Pierre a jornalistas da comitiva de Biden.

Washington também quer que as empresas de redes sociais "evitem facilitar" a divulgação de material deste tipo, afirmou.

"Acreditamos que as empresas de redes sociais têm a responsabilidade para com seus usuários e com o país de administrar a infraestrutura do setor privado que criaram e agora operam", disse Jean-Pierre.

Um porta-voz da Discord disse à AFP que a segurança dos usuários é uma prioridade e que conteúdos que violam suas políticas podem acarretar usuários banidos, servidores interrompidos e alertas à polícia.

"Em relação à aparente violação de material confidencial, estamos cooperando com as forças de ordem", disse o porta-voz. "Como a investigação está em andamento, não podemos fazer mais comentários neste momento".

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) instaurou um inquérito para apurar o envolvimento de policiais civis e militares no vazamento de dados do sistema de inteligência estadual. As informações restritas podem ter sido usadas no caso do plano de sequestro do senador Sergio Moro (União). 

A investigação começou depois que a Justiça Federal do Paraná retirou o sigilo do inquérito que apura a articulação do PCC. Em uma das mensagens interceptadas pela Polícia Federal no começo de fevereiro, um integrante da facção solicita dados sobre o deslocamento de uma viatura através da consulta pelo Sistema Detecta. 

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Utilizada pela segurança pública de São Paulo desde 2014, o sistema integrado de inteligência é usado para fiscalizar o trânsito e localizar criminosos. Ele possui três mil câmeras, fotos e informações sobre foragidos, desaparecidos e dados sobre a situação de veículos. 

O crime apurado pela 4ª Delegacia da Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCIBER), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), é de invasão de dispositivo informático. O Ministério Público ainda não representou sobre o caso. 

Durante sua participação no Altas Horas do último sábado (28) Carolina Dieckmann relembrou o momento em que suas fotos íntimas foram vazadas. Na entrevista com Serginho Groisman, a atriz deu detalhes sobre como aconteceu.

"Mandei algumas fotos íntimas para o meu marido, e uma pessoa que estava tentando descobrir dados bancários em e-mails, hackeando e-mails, achou uns arquivos fotográficos. Eram fotos seminuas e eles começaram a mandar para sites pornográficos. Isso foi fora do Brasil, e alguém reconheceu que era eu. Aí, a pessoa tentou me extorquir".

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Carolina comentou que, na época, ela sofreu muito com a opinião pública - lembrando que o caso aconteceu há dez anos atrás.

"Eu não paguei, fui para delegacia e as fotos vazaram. Voltei na delegacia, assumi que tinha feito aquilo. Tem isso também, naquela época eu fui muito julgada. Acho que hoje não seria tanto. Mas por que você está mandando foto para o seu marido? Hoje parece estranhíssimo graças à geração de vocês, agraciada. Dez anos atrás eu fui muito julgada por fazer isso com meu marido. Olha quanta coisa a gente transformou em tantos outros aspectos".

Após o incidente traumático para Dieckmann, uma lei com seu nome foi criada para a proteção de pessoas que tenham fotos íntimas vazadas. O artigo 12.737/2012 é a principal ferramenta de segurança virtual na legislação brasileira.

Um aspirador robô, conhecido como Roomba J7, da iRobot, fotografou uma mulher no vaso sanitário e as fotos acabaram vazando na internet. O caso ocorreu em 2020 e, em sua defesa, a empresa alegou que os clientes estavam cientes dos registros.

Ainda segundo a fabricante, o robô aspirador que realizou as capturas é uma versão com modificação de software, que não está presente nos produtos destinados aos consumidores. Ao todo, o MIT Technology Review, que é uma revista do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, teve acesso a 15 imagens que circularam em fóruns e redes sociais na Venezuela.

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O material inclui, por exemplo, registros cachorros, mobília e entre outros. A empresa responsável pelo robô aspirador ressalta que desconhece as razões que fizeram as fotografias vazarem na internet e que caberia aos usuários remover “qualquer coisa que eles considerassem intimas dos espaços onde o robô iria trabalhar”.

Neste sábado (17), o presidente do Conselho Federal da OAB, a Coordenação Nacional do Exame de Ordem Unificado (CONEOR), a Comissão Nacional de Exame de Ordem do Conselho Federal da OAB (CNEOR) e a Fundação Getulio Vargas (FGV), por meio de nota, afirmaram que não houve vazamento do tema da prova prático-profissional de Direito do Trabalho do 36º Exame de Ordem Unificado, realizada no último domingo (12).

De acordo com o comunicado, após a verificação dos fatos, constatou-se que o "autor das mensagens veiculadas sobre a prova, estava inscrito na prova prático-profissional de Direito Tributário, sendo a mensagem do mesmo uma mera opinião em relação a área de Direito Tributário. Ressalta-se, ainda, que ele sequer compareceu ao local de prova, por motivos de saúde" (sic). As informações preliminares apontavam que a temática teria vazado em grupos de aplicativo de mensagens.

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Além disso, salienta-se que o compartilhamento de fotos da prova antes do horário previsto para saída com o caderno de questões, "trata-se de um caso isolado em que os envolvidos já foram identificados, sendo o examinando(a) eliminado(a) por descumprir o item 3.6.21 do edital de abertura do 36º Exame de Ordem Unificado."

Com isso, o Conselho Federal da OAB (CFOAB) determinou à FGV, banca responsável pelo certame, a correção da prova prático-profissional de Direito do Trabalho e a manutenção do cronograma, previsto no edital de abertura, quanto às datas de divulgação do resultado preliminar e definitivo, assim como o prazo para interposição de recursos. 

Nesta segunda-feira (12), o presidente do Conselho Federal da OAB, a Coordenação Nacional do Exame de Ordem Unificado (CONEOR) e a Comissão Nacional de Exame de Ordem do Conselho Federal da OAB (CNEOR) do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil emitiram comunicado sobre o possível vazamento do tema da prova prático-profissional de Direito do Trabalho, que foi Mandado de Segurança, presente no 36º Exame de Ordem Unificado, realizado no último domingo (11).

De acordo com a nota conjunta, o vazamento ocorreu em grupos de aplicativo de mensagens e já estão sendo "adotadas as providências cabíveis para apuração dos fatos e identificação dos possíveis responsáveis". Além disso, ainda segundo o comunicado, o "Conselho Federal da OAB (CFOAB) solicitou à Fundação Getúlio Vargas, banca responsável pela aplicação do certame, informações e determinou a suspensão da correção das provas prático-profissional de Direito do Trabalho até posterior decisão".

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A CFOAB também encaminhou notícia crime à Polícia Federal "para fins de apuração e identificação dos membros do grupo do aplicativo de mensagens em que foram enviadas fotos e noticiando a possível peça profissional que seria cobrada na referida área". Na nota, ressalta-se que outras providências serão adotadas e "demais informações referentes ao assunto serão divulgadas posteriormente nos canais oficiais do CFOAB e na página de acompanhamento do Exame de Ordem".

Um funcionário da fábrica de gelo Gelito, identificado como Amaro José da Silva, morreu na manhã do sábado (3), no Hospital da Restauração, no Recife. Ele e outros três colegas de trabalho foram vítimas de intoxicação após um vazamento de amônia na indústria localizada em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR), na última sexta (2).

Outro funcionário, Genival Vicente Pascoal, segue em estado estável na sala amarela do hospital. Os outros dois trabalhadores que estavam na fábrica no momento do vazamento também precisam ser socorridos. Eles foram identificados como Antônio Caboclo da Silva e Dilson Farias da Silva.

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A princípio, os quatro foram socorridos por populares com sintomas de falta de ar, queimaduras e taquicardia para o Hospital Municipal Carozita Brito, em Nossa Senhora do Ó. A fábrica da Gelito foi interditada pela vigilância sanitária de Ipojuca e deve passar por uma vistoria nesta semana.

Na última sexta-feira (2), um vazamento de gás tóxico deixou quatro funcionários de uma fábrica localizada no bairro de Nossa Senhora do Ó, em Ipojuca, no Grande Recife, intoxicados. O contato com a amônia provocou falta de ar, taquicardia e queimaduras nas vítimas. Três homens foram conduzidos para Hospital da Restauração e um para a Fundação Altino Ventura, no Recife.

 O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros foram acionados, mas o socorro foi feito por populares antes da chegada das equipes ao local. As vítimas encaminhadas ao Hospital da Restauração foram identificadas como Amaro José da Silva, Genival Vicente Pascoal e Antônio Caboclo da Silva. Já Dilson Farias da Silva seguiu para a Fundação Altino Ventura (FAV) porque estava com irritação nos olhos.

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A Intel pode ter sido alvo de um ataque hacker que causou o vazamento do código-fonte das CPUs Alder Lake da 12ª geração da empresa. Segundo informações publicadas pelo VX-Underground na sexta-feira (7), foram vazados um total de 5.86 GB de dados.

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Os hackers teriam hospedado o código-fonte da BIOS do ecossistema Alder Lake do próprio Github e divulgou o material em um fórum do 4chan. No Twitter, o usuário glowingfreak twettou um link que mostrava os arquivos que parecem estar relacionados a BIOS/UEFI e aos chipsets da série 600, referente a processadores Intel Core de 12ª geração.

Segundo o Tudo Celular, com base nos códigos, ainda é impossível deduzir se a fonte é a própria Intel ou uma fabricante parceira de hardware, como a Asus ou a Gigabyte. No entanto, um dos documentos menciona recursos da Lenovo. 

Uma mulher de 38 anos morreu e outras 95 pessoas precisaram de atendimento médico após vazamento de gás tóxico em Pontal (a 315 km de São Paulo), no início da noite de terça-feira (4). Seis seguem internadas em hospitais da região. O incidente ocorreu no bairro Campos Elíseos, mas afetou também moradores de outras regiões da cidade. Há suspeita de vazamento de produto químico clandestino, mas já foi descartada a hipótese de que a mulher que morreu estaria manuseando algum produto.

Segundo a Polícia Militar, os moradores da Rua Alexandre Andruciolli foram os primeiros a sentir o cheiro forte e começaram a apresentar sintomas respiratórios e ardência nos olhos. Equipes da PM, Corpo de Bombeiros e da Guarda Municipal foram para o local e isolaram a área. A princípio, os moradores de parte do quarteirão precisaram deixar suas casas. Um carro de som chegou a ser usado para transmitir essa orientação e mais de mil pessoas aguardaram fora de seus imóveis.

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A prefeitura da cidade disponibilizou o ginásio de esportes para abrigar as famílias. Cinquenta pessoas passaram a noite no local e puderam voltar para as suas casas na manhã desta quarta-feira (5).

A Santa Casa da cidade atendeu 95 pessoas com sintomas respiratórios. Segundo o vice-prefeito e provedor da Santa Casa, João Henrique Dias Pedro, a paciente Alessandra Alves da Silva já deu entrada sem vida no hospital. Um exame deve indicar a causa da morte.

As seis pessoas que seguem internadas estão em hospitais de três cidades da região. O paciente mais grave está entubado no Hospital São Lucas de Ribeirão Preto. Uma está internada no HC de Ribeirão Preto e outra está na Santa Casa de Sertãozinho. Duas pessoas foram transferidas para a UPA de Sertãozinho e seguem em observação. Uma pessoa permanece na Santa Casa de Pontal, em observação.

A Secretária de Desenvolvimento Social, Luana Modesto Pedro, informou que foram feitos testes e a água da cidade foi liberada para consumo. Um plantão de técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Social da cidade, incluindo assistentes sociais e psicólogos, está no ginásio de esportes para atender a população.

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) ainda investiga qual seria a causa do vazamento e o tipo de gás. Até o momento, não foi encontrada nenhuma atividade que pudesse ser considerada a causadora da contaminação. Técnicos da companhia seguem no local investigando a provável causa da emissão de gases e monitorando a região.

Por causa do vazamento de gás, a prefeitura de Pontal suspendeu o atendimento de todos os serviços públicos, inclusive as aulas da rede pública e privada. O atendimento deve ser retomado nesta quinta-feira (6).

Porta-voz do presidente da Rússia, Vladimir Putin, Dmitry Peskov negou, nesta quarta-feira (28), as especulações de que o governo do país possa estar por trás de danos ocorridos em dois gasodutos subterrâneos que levam gás natural à Europa. O porta-voz do Kremlin disse que essas alegações eram "previsíveis e estúpidas", e lembrou que a Rússia tem sofrido grande prejuízo econômico com esses incidentes.

Sismólogos reportaram na terça-feira (27) que explosões atingiram o Mar Báltico antes de vazamentos não usuais terem sido descobertos nos gasodutos. Alguns líderes europeus e especialistas apontaram para possível sabotagem, em meio ao impasse no setor de energia com a Rússia, provocado pela guerra na Ucrânia. Três vazamentos foram reportados nos gasodutos Nord Stream 1 e 2.

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Peskov disse que os dutos estavam "cheios de gás, todos os sistemas estavam prontos para bombeá-lo e o gás é muito caro". "Esse gás custa muito dinheiro e agora esse gás está indo pelos ares", lembrou o porta-voz, em teleconferência com repórteres.

Peskov disse que a Rússia espera uma investigação para concluir o que ocorreu e completou que a estatal Gazprom, dona dos dutos, fará parte desse processo de análise. Fonte: Associated Press.

A empresa de videogame Rockstar Games confirmou nesta segunda (19), que de fato teve suas redes invadidas por um hacker que também invadiu o sistema da Uber, e que o material do próximo Grand Theft Auto vazado é legítimo. Em um comunicado, a desenvolvedora afirmou que não deverá interromper o desenvolvimento e que manterá o calendário já previsto. 

“Recentemente, nós sofremos uma invasão de rede, na qual um terceiro não autorizado acessou e baixou ilegalmente informações confidenciais de nossos sistemas, incluindo o material em desenvolvimento para o próximo Grand Theft Auto”, esclareceu a empresa. O material em questão, supostamente, ainda não foi anunciado pelo que diz respeito ao jogo GTA 6. Logo após a invasão, uma série de vídeos e imagens foram divulgados nas redes sociais. Além dos materiais, o invasor teria acessado e baixado também o código-fonte do suposto GTA 6. 

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A empresa também manifestou o seu desapontamento nas redes sociais. De acordo com a Rockstar, a empresa trará atualizações sobre o caso “em breve” e também prometeu que apresentará o game quando ele estiver pronto da maneira “adequada”. O GTA 6 ainda não possui uma data de lançamento prevista. A invasão aos sistemas da Rockstar teria sido iniciada em um golpe de engenharia social cometido a partir de um funcionário da empresa, que acabou expondo o programa de mensagens Slack e, posteriormente, forneceu acesso aos dados confidenciais.  

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, multou o Facebook em R$ 6,6 milhões por vazar dados de usuários brasileiros. A notificação está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (23). A empresa poderá ter a multa reduzida em até 25% se decidir por não recorrer da decisão.

A Senacon explica que, em 2018, dados de usuários da rede social foram repassados à Cambridge Analytica, uma consultoria britânica de Marketing Político contratada para a campanha eleitoral do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump.

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Segundo o órgão, "estima-se que, na época, os dados de mais de 87 milhões de pessoas em todo o mundo, incluindo 443 mil brasileiros, tenham sido compartilhados para recebimento de conteúdos relacionados a Trump".

A investigação da Secretaria concluiu, naquele mesmo ano, que o compartilhamento ilegal de dados ocorria por meio da instalação do 'This Is Your Digital Life', um aplicativo de teste de personalidade. "Por apresentar falhas ao informar sobre as configurações de privacidade, a Senacon entendeu que o Facebook cometia prática abusiva com os usuários e, por isso, aplicou a multa de R$ 6,6 milhões".

Em julho deste ano, a própria Senacon anulou a condenação para garantir a ampla defesa do Facebook. Porém, segundo a Secretaria, a empresa continuou a afirmar que não houve quaisquer indícios de que dados dos brasileiros tenham sido transferidos à Cambridge Analytica e que, portanto, não haveria que se falar em mau uso ou exposição indevida dessas informações.

"As alegações não foram aceitas pela Senacon, que voltou a estabelecer a multa de R$ 6,6 milhões", diz em nota.

O valor deverá ser recolhido em favor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta quarta-feira, 17, para o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidir se aquiva a investigação sobre o vazamento de um inquérito pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

A manifestação foi enviada ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação, que não aceitou os fundamentos usados pela PGR ao pedir o encerramento do caso.

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Como o ministro se negou a reconsiderar a própria decisão individual, a vice-procuradora-geral da República Lindôra Araújo decidiu recorrer ao plenário.

"O Parquet, ao tempo em que reitera as razões das anteriores manifestações ministeriais quanto ao arquivamento deste inquérito e de seus incidentes procedimentais, e considerando que, na data de 01 de agosto de 2022, já apresentou parecer ministerial sobre o agravo regimental interposto pela AGU em 06 de maio de 2022 (Petição nº 33058/2022), requer seja o referido recurso submetido ao órgão colegiado do Pretório Excelso", diz um trecho da manifestação.

A investigação foi aberta para apurar se o presidente cometeu crime ao divulgar a íntegra de um inquérito da Polícia Federal (PF) sobre uma invasão ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2018. O material foi disponibilizado nas redes sociais em uma tentativa de colocar sob suspeita a segurança das urnas eletrônicas, embora o delegado responsável pela investigação vazada não tenha encontrado inícios de manipulação de votos ou fraudes eleitorais. O TSE também informou que o ataque não apresentou qualquer risco às eleições.

De um lado, a Polícia Federal apontou crime de violação de sigilo, mas deixou de indiciar Bolsonaro em razão do foro por prerrogativa de função. Do outro, o procurador-geral da República Augusto Aras pediu o arquivamento do caso, sem oferecer denúncia, sob o argumento de que o material divulgado não estava protegido por sigilo e que os atos públicos devem obedecer ao princípio da publicidade.

O rumo do inquérito gerou uma queda de braço entre Moraes e a PGR. Mesmo após o pedido de arquivamento da investigação, o ministro cobrou da PF a elaboração de um relatório sobre as mensagens obtidas a partir da quebra de sigilo do coronel Mauro Cid, ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro e que também é investigado no caso. Em sua decisão, Moraes afirmou que o documento é "essencial para a completa análise dos elementos de prova".

A PGR reagiu: reiterou o pedido de arquivamento e disse que o ministro "violou o sistema acusatório".

Em sua decisão final, o ministro afirmou que o Ministério Público tem a palavra final para decidir se oferece ou não denúncia, mas que a prerrogativa não vale para a fase de investigação. Moraes disse ainda que houve uma mudança de posicionamento da PGR e que esse recuo aconteceu fora do prazo.

"Não bastasse a ocorrência da preclusão temporal, comportamentos processuais contraditórios são inadmissíveis e se sujeitam à preclusão lógica, dada a evidente incompatibilidade entre os atos em exame, consubstanciados na anterior aceitação pela Procuradoria Geral da República com as decisões proferidas - tendo manifestado por cinco vezes sua ciência - e sua posterior irresignação extemporânea", escreveu.

Os casos de explosões provocados por vazamentos do gás de cozinha estão cada vez mais comuns no Grande Recife. No último domingo (24), quatro pessoas ficaram feridas com a explosão que aconteceu em uma lanchonete localizada no bairro de Água Fria, Zona Norte do Recife.

No dia 13 deste mês, uma idosa de 80 anos, identificada como Maria Alzira de Moraes, ficou gravemente ferida após ter 60% do seu corpo queimado também após explosão no bairro do Janga, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR). 

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Diante dos vários incidentes, O LeiaJá procurou o Corpo de Bombeiros para tirar algumas dúvidas sobre o manuseio do botijão de gás e identificar como evitar novas tragédias.

Principais cuidados com o botijão

- Manter sempre em locais seguros, ventilados e de fácil acesso;

- Estar sempre atento quanto a validade e conservação da mangueira e da válvula de controle de pressão, conhecida por relógio do botijão, que são de cinco anos cada; 

- Nunca passar a mangueira por trás do fogão por conta do excesso de temperatura durante o uso do forno;

- Sempre desligar qualquer fonte de calor durante a troca do botijão;

- Manter sempre a válvula fechada após o uso do fogão, principalmente quando for dormir ou se ausentar da residência ou estabelecimento comercial;

- Evitar o uso de adornos, como panos envolvendo o botijão, por dificultar a retirada na hora de uma emergência de vazamento ou incêndio.

O que fazer em caso de vazamento

- Sempre abrir portas e janelas para poder dissipar mais rápido o gás que, porventura, esteja vazando; 

- Nunca ligar ou desligar nenhum equipamento elétrico, nem acender fósforo, isqueiro ou vela.

O Corpo de Bombeiros detalha que o ambiente com vazamento de gás é um risco iminente e que ele pode entrar em ignição a qualquer momento, pegando fogo assim que entrar em contato com alguma fonte de calor - já que o combustível é altamente explosivo. A rapidez de sua queima produz um rápido deslocamento do ar, causando rachaduras nas estruturas e destruição de tudo que estiver próximo. Em caso de emergência, ligue gratuitamente para o 193.

A Universidade de São Paulo (USP) anulou nesta sexta-feira, 22, um concurso público para seleção de técnicos de enfermagem para o Hospital Universitário (HU). A instituição disse ter sido informada de um possível vazamento de gabarito da prova. Apesar de não ter confirmado isso, a USP constatou uma falha na segurança do sigilo dos dados e também um conflito de interesse relativo a um funcionário que é parente de dois candidatos do exame.

Em nota, a instituição disse que a Superintendência do hospital acatou a recomendação emitida pela Comissão de Apuração Interna para anulação da prova. Uma nova banca deverá ser elaborada "por membros externos ao HU, os quais devem formalizar a ausência de potenciais conflitos de interesses e o entendimento quanto às medidas de segurança e sigilo de dados durante o processo".

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A nova prova relativa ao edital nº 47/2022 ainda não tem data para ocorrer. "A Superintendência do HU está em tratativas com a FUVEST para aplicação de uma nova prova a ser elaborada por equipe externa ao Hospital Universitário, sob coordenação direta da FUVEST, cuja realização será divulgada em data oportuna", declarou.

De acordo com reportagem publicada pelo Portal G1, duas candidatas são suspeitas de terem sido ajudadas pela tia, funcionária do HU, e que teria, conforme a nota da USP, atuado no processo de conferência do gabarito do concurso. As participantes realizaram a prova e ficaram nas primeiras colocações.

O exame aconteceu no dia 12 de junho e o resultado saiu no dia 28 do mesmo mês. No mesmo dia que a classificação do concurso foi divulgada, a universidade foi informada sobre um possível vazamento das respostas da prova.

Ao G1, as envolvidas negaram as acusações. A funcionária do HU afirma que não fez parte do processo seletivo e que as pessoas que a acusam devem apresentar provas que confirmem o seu envolvimento com o concurso e com o possível vazamento de respostas.

Um ex-programador da CIA foi considerado culpado nesta quarta-feira, no tribunal federal de Nova York, pelo vazamento de ferramentas valiosas de hacking da agência de inteligência americana para o Wikileaks, dois anos após o seu julgamento ser anulado.

Joshua Schulte, 33, trabalhava para a unidade de elite de hacking da CIA quando pegou sigilosamente as ferramentas "Vault 7" usadas para invadir computadores e sistemas de tecnologia e, após deixar o emprego, enviou-as para o grupo antisigilo.

O "Vault 7" era uma coleção de malware, vírus, cavalos de Troia e fragmentos maliciosos que, uma vez vazados, estavam disponíveis para serem usados por grupos de inteligência estrangeiros e hackers de todo o mundo. Segundo os promotores, Schulte era um funcionário ressentido, que vazou os 8.761 documentos para prejudicar a agência.

"Schulte estava ciente de que o efeito colateral de sua ação poderia representar uma ameaça extraordinária para esta nação se tornada pública", disse o procurador Damian Williams. O vazamento teve "um efeito devastador em nossa comunidade de inteligência, fornecendo informações cruciais para aqueles que querem nos prejudicar", assinalou.

Schulte era suspeito quando o Wikileaks começou a publicar os segredos, mas, em 2017, foi acusado apenas de ter uma extensa coleção de pornografia infantil em seu computador. Acusações por roubo e transmissão de informações de segurança nacional foram adicionadas posteriormente.

Em 2020, um júri o condenou apenas por acusações menores. Nesta quarta-feira, um novo júri condenou Schulte por oito acusações sob a Lei de Espionagem e uma de obstrução da Justiça. Ele ainda enfrenta um processo separado por pornografia infantil.

O vazamento, que surpreendeu a CIA em março de 2017, foi catalogado como a perda de material classificado mais prejudicial na história da agência de inteligência.

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