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Na última quinta-feira (17), a cantora Luisa Sonza reclamou do vazamento de uma foto que mostra a parceria entre ela, Anitta e Pabllo Vittar. "A gente vai até o inferno achar quem vazou essa foto", escreveu a artista em seu perfil no Twitter. 

"Imaginem Anitta comendo o c* de quem vazou essa foto. Agora imaginem Anitta, Luísa e Pabllo comendo o c* de quem vazou essa foto. Pois é", completou ela bastante irritada.

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A música intitulada 'Modo Turno' será lançada já na próxima segunda-feira (21), e, apesar de não ter divulgado muitas informações sobre o novo trabalho, os fãs das artistas ficaram ansiosos pela novidade.

Um dia antes de ser preso em operação da Polícia Federal e da Polícia Judiciária, de Portugal, o hacker apontado como o responsável por ataques ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indicou que poderia fazer um vazamento em massa de dados institucionais do Brasil.

Zambrius, codinome usado pelo jovem de 19 anos, lidera o CyberTeam, grupo que também reivindica a autoria de invasões ao Ministério da Saúde e ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

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Em e-mail enviado à reportagem às 13h12 de sexta-feira, 27, o hacker chegou a comentar um suposto plano de invasão ao principal tribunal de segunda instância do Brasil e lançou a ameaça. "Dentro de algumas horas vamos realizar um vazamento em massa de dados institucionais do governo do Brasil. Os nossos hackers 'controlam' a maioria dos sites do governo do Brasil", escreveu.

A mensagem partiu do mesmo endereço pelo qual o hacker conversa com a reportagem desde a semana passada, inclusive com envio de fotos produzidas com símbolos do grupo. O e-mail tem, ainda, imagens anexadas do que seriam evidências de acesso aos servidores de computação de Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs).

O CyberTeam diz agir com um propósito ideológico, que faz ativismo contra governos, sem preocupação com ganhos financeiros. Mas entre seus alvos também estão sites de pequenos comércios e empresas.

Como mostrou o Estadão, de 2017 para cá ao menos 140 sites brasileiros foram alvos do grupo. Só neste ano, 61 páginas foram atacadas. Os dados incluem apenas sites que sofreram alguma espécie de "pichação virtual", ou seja, tiveram alterado o conteúdo disponível aos usuários.

Além de Zambrius, três hackers brasileiros foram atingidos pela operação "ex ploit", neste sábado (28). Segundo a Polícia Federal, eles foram alvo de mandados de busca e apreensão, além de terem proibidos de manter contato com investigados, em São Paulo e Minas Gerais.

Ao todo, o Centro de Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos de Governo, vinculado ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, registra 21 mil notificações de possíveis ataques hackers no País em 2020. Em todo o ano passado foram 23 mil.

O alerta está no crescimento das vulnerabilidades encontradas em sistemas tecnológicos, segundo dados do GSI. De um ano a outro, as brechas que permitem a exploração maliciosa nos sistemas e nas redes de computadores saltaram de 1.201 para 2.239 ocorrências.

O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) protocolou anteontem uma representação, solicitando ao Ministério Público Federal (MPF) a abertura de inquérito para investigar eventuais falhas de segurança digital que levaram à exposição de dados de ao menos 16 milhões de brasileiros que tiveram diagnóstico suspeito ou confirmado de Covid-19, conforme revelou o Estadão. Os dados ficaram expostos para consulta após um funcionário do Hospital Albert Einstein divulgar uma lista com usuários e senhas que davam acesso aos bancos de dados de pessoas testadas, diagnosticadas e internadas. Segundo o Einstein, o hospital tem acesso aos dados porque está trabalhando em um projeto com o Ministério da Saúde.

No documento encaminhado ao MPF, o Idec destaca que o incidente surpreende pela ausência de cuidados básicos relacionados à segurança das informações. "Primeiramente, chama a atenção o fato de existir uma tabela com todos os logins, usuários e senhas de funcionários autorizados para operar um banco de dados sensíveis com milhões de brasileiros. Senhas, conforme qualquer especialista em segurança da informação, não devem ser deixadas escritas. Ou seja, já se trata de antemão de uma negligência dos responsáveis deixar isso exposto a qualquer funcionário", ressaltou a entidade.

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O Idec aponta ainda que, além de cuidados com as senhas, deveriam ter sido adotadas regras básicas para impedir o acesso de terceiros aos bancos de dados. "A autenticação em dois fatores tem sido utilizada já em larga escala, mesmo para acesso a aplicações básicas como e-mail. Com isso, seria possível evitar que um terceiro tivesse acesso a esse banco de dados sem que antes sua identidade fosse checada pelo sistema. Trata-se, mais uma vez, de um recurso de segurança simples, cuja ausência evidencia a falta de cuidados e prudência relacionada ao tratamento dessas informações", diz o órgão.

Na representação protocolada, o Idec afirma ainda que "não há dúvida sobre o caráter sensível das informações, posto que milhões de pessoas tiveram dados relacionados ao seu estado atual de saúde, condições e doenças preexistentes divulgadas" e destaca que "a notória exposição desses dados já deixa os cidadãos sob uma situação grave de hipervulnerabilidade". O Idec pede ações do Einstein e do Ministério da Saúde.

TCU

Também com base na revelação feita pelo Estadão, o deputado federal e ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) para pedir a abertura de um procedimento de análise sobre o caso para averiguação de informações referentes às políticas de segurança digital do ministério e ao contrato do órgão com o Einstein. "Uma coisa é ter uma falha humana. Outra é não ter protocolos de segurança. É uma vulnerabilidade gravíssima", disse à reportagem.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ao menos 16 milhões de brasileiros que tiveram diagnóstico suspeito ou confirmado de Covid-19 ficaram com seus dados pessoais e médicos expostos na internet durante quase um mês por causa de um vazamento de senhas de sistemas do Ministério da Saúde. Entre as pessoas que tiveram a privacidade violada, com exposição de informações como CPF, endereço, telefone e doenças pré-existentes, estão o presidente Jair Bolsonaro e familiares; o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello; outros seis titulares de ministérios, como Onyx Lorenzoni e Damares Alves; o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e mais 16 governadores, além dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

A exposição de dados não foi causada por ataque hacker nem por falha de segurança do sistema. Eles ficaram abertos para consulta após um funcionário do Hospital Albert Einstein divulgar uma lista com usuários e senhas que davam acesso aos bancos de dados de pessoas testadas, diagnosticadas e internadas por covid nos 27 Estados.

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Conforme o Einstein, o hospital tem acesso aos dados porque está trabalhando em um projeto com o ministério.

Com essas senhas, era possível acessar os registros de covid-19 lançados em dois sistemas federais: o E-SUS-VE, no qual são notificados casos suspeitos e confirmados da doença quando o paciente tem quadro leve ou moderado, e o Sivep-Gripe, em que são registradas todas as internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), ou seja, os pacientes mais graves.

A exposição dos dados foi descoberta pelo jornal O Estado de S. Paulo após uma denúncia recebida pela reportagem com o link para a página onde as senhas dos sistemas estavam disponíveis. A planilha com as informações foi publicada em 28 de outubro no perfil pessoal de Wagner Santos, cientista de dados do Einstein, na plataforma github, usada por programadores para hospedar códigos e arquivos.

A reportagem acessou o sistema para checar a veracidade dos dados. Ao verificar que as senhas eram válidas, buscou registros de autoridades que já haviam divulgado publicamente diagnóstico ou suspeita de covid e confirmou que os dados estavam corretos.

Os bancos de dados do ministério trazem, além das informações pessoais dos pacientes, detalhes considerados confidenciais sobre o histórico clínico, como a existência de doenças ou condições pré-existentes, entre elas diabete, problemas cardíacos, câncer e HIV.

Alguns registros de pacientes internados traziam até informações do prontuário, como quais medicamentos foram administrados durante a hospitalização. No registro de Pazuello, por exemplo, era possível saber em qual andar do Hospital das Forças Armadas ele ficou internado e qual profissional deu baixa em sua internação.

Tanto pacientes da rede pública quanto da privada tiveram seus dados expostos. Isso porque a notificação de casos suspeitos ou confirmados de covid ao Ministério da Saúde é obrigatória a todos os hospitais.

Para o advogado Juliano Madalena, professor de Direito Digital e fundador do fórum direitodigital.io, o vazamento das senhas e exposição dos dados que deveriam ser resguardados pelo poder público é preocupante. De acordo com o especialista, as informações podem ser usadas para fins comerciais por diferentes empresas. "Dados de saúde podem ser usados por empresas do ramo que queiram criar produtos específicos voltados para um público, por empresas de seguro de vida ou planos de saúde de forma indevida, muitas vezes até com aspecto discriminatório, pois você tem as informações sobre o histórico de saúde da pessoa", diz.

O advogado diz que, considerando a Lei Geral de Proteção de Dados, é dever de quem controla e acessa os dados adotar medidas que evitem vazamentos. Nesse caso, tanto o Einstein e seu funcionário quanto o Ministério da Saúde podem ser responsabilizados por dano coletivo por terem exposto informações de milhões de pessoas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Documentos que envolvem design de jogos, cópias de slides internos e diversas outras informações confidenciais relacionadas a Capcom foram publicadas no fórum anônimo 4Chan no último fim de semana. O vazamento de dados é consequência de um ataque cibernético sofrido pela empresa no início de novembro e que foi confirmado pela companhia, via comunicado oficial, publicado nesta segunda-feira (16). 

Entre as informações que foram divulgadas pelos cibercriminosos, estão novidades relacionadas a Resident Evil Village, o próximo título da série de terror e uma das apostas da empresa para a nova geração de consoles. Informações pessoais de funcionários, acionistas, clientes, além de documentos corporativos e de desenvolvimento de jogos também fazem parte do material roubado. Ao todo, seriam pelo menos 1 TB de dados furtados da Capcom, pertencentes aos escritórios da empresa no Japão, EUA e Canadá. 

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Resident Evil 

De acordo com as informações vazadas, Resident Evil Village estaria previsto para abril de 2021 e chegaria também ao PlayStation 4 e Xbox One, além das versões PS5 e Xbox Series X|S que já foram anunciadas. Outra novidade, muito aguardada pelos fãs da série, é que esse novo título teria dublagem em português. O gostinho da novidade apareceria em uma demo, liberada em todas essas plataformas, três semanas antes do lançamento oficial.

Um novo jogo multiplayer competitivo da franquia também estaria sendo desenvolvido. Apesar de estar em estágio embrionário, o game foi batizado de Project Highway ou Village Online, e seria gratuito ou incluído no pacote de conteúdos adicionais de Resident Evil Village. Essa talvez fosse a oportunidade da empresa de levar os jogos ao modelo Battle Royales, o que seria inédito. 

Outros projetos

Resident Evil também deve fazer parte de uma série de projetos envolvendo a empresa, mostram outros documentos vazados pelos hackers. Os fãs podem esperar a série de animação, Infinite Darkness, produzida em parceria pela Netflix, chegando em maio, planos de uma versão de realidade virtual de Resident Evil 4, para PC, Resident Evil 7 e Village no Stadia, serviço de jogos em nuvem, um novo game exclusivo para o Nintendo Switch, cujo título preliminar é Guillotine e muito mais.

Entre os arquivos de design vazados, também estão os códigos-fonte de jogos já lançados como Devil May Cry 2, Resident Evil: The Umbrella Chronicles e The Misadventures of Tron Bonne.

Vazamento de dados

Mas não foram apenas informações sobre os jogos que foram divulgadas. Um dos ataques dos cibercriminosos teve como alvo a Capcom Store, a loja oficial da companhia que funciona pela internet, que acabou tendo 147 mil registros obtidos pelos hackers. Entre os dados roubados estão nomes completos, e-mails, números de telefone, datas de nascimento e endereços. O ataque teria sido capaz de extrair informações pessoais de cerca de 28 mil funcionários e 125 mil pessoas que procuraram preencher vagas na companhia nos últimos anos.

Apesar do vazamento das informações a Capcom garantiu que dados financeiros não foram comprometidos pelo ataque realizado no início de novembro, uma vez que as transações realizadas na loja oficial são processadas por meios de pagamentos não ligados a ela.

No domingo, um resgate de US$ 11 milhões em criptomoedas foi pedido pelos cibercriminosos, mas o vazamento das informações indica que empresa não negociou com os hackers. 

Escritórios de advocacia com processos no Superior Tribunal de Justiça (STJ) temem pelo vazamento de dados sensíveis de clientes e cobram transparência da Corte sobre os arquivos criptografados pelo invasor. O advogados temem que seus clientes venham a ser chantageados pelo hacker que invadiu o sistema do tribunal.

"A pessoa, por exemplo, começa a receber ameaça de que suas informações vão ser jogadas na internet. Não é só o STJ que está submetido a alguma chantagem", afirmou o advogado Marcelo Bessa. A principal preocupação é com processos de família que, eventualmente, podem conter fotos íntimas, além de casos de crimes de abuso sexual, pedofilia e disputas de guarda - que podem gerar constrangimentos "graves".

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"No caso do STJ, por mais que sejam retomadas as atividades, o fato é que os dados, muitos deles sigilosos, foram copiados. Esses dados estão onde?", questionou o advogado José Roberto Covac Junior.

A Polícia Federal abriu um inquérito para apurar o ataque.

O hacker que invadiu o sistema informatizado do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na última terça-feira (3), continua mantendo sob seu controle documentos e processos sigilosos que correm na Corte.

Há um temor, por parte dos peritos que investigam o ataque, de que esse material já possa ter sido "copiado pelo invasor" e que o STJ venha a ser alvo de algum vazamento em massa de informações, assim como aconteceu com integrantes da operação Lava Jato no ano passado.

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Na época, coordenadores da força-tarefa tiveram seus celulares invadidos, com mensagens roubadas e divulgadas pela imprensa.

Atualmente, 255 mil processos tramitam na corte e, mesmo tendo sido recuperados por meio de um sistema de backup, foram capturados pelo hacker por meio de criptografia. Ainda não se sabe se os milhares de processos foram, efetivamente, copiados pelo invasor, mas essa possibilidade é o que mais tem preocupado ministros da Corte.

A Polícia Federal abriu um inquérito para apurar o ataque, que já afetou o julgamento de mais de 12 mil processos, segundo apurou o Estadão. O tribunal também está contando com a colaboração do Centro de Defesa Cibernética do Exército Brasileiro para auxiliar a Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação da corte na restauração dos sistemas de informática.

Oficialmente, o STJ não revela se advogados com interesse em processos que tramitam no tribunal já procuraram a Corte para avaliar um possível prejuízo com o vazamento de dados. O Estadão apurou, no entanto, que há um "risco elevado" de o hacker já ter baixado documentos dos servidores do tribunal.

Na quinta-feira, uma nota emitida pelo STJ admitia que o ataque hacker bloqueou, temporariamente, "com o uso de criptografia, o acesso aos dados, os quais, todavia, estão preservados nos sistemas de backup do tribunal". E completou: "Permanecem íntegras as informações referentes aos processos judiciais, contas de e-mails e contratos administrativos, mantendo-se inalterados os compromissos financeiros do tribunal, inclusive quanto à sua folha de pagamento".

Em novo comunicado emitido neste sábado, dia 7, o STJ disse que o trabalho de restabelecimento dos sistemas do tribunal "avança conforme o esperado e com as precauções que a situação demanda".

Está mantida, segundo a Corte, a previsão de retomada gradual das operações dos sistemas de informática do Tribunal, a partir do Sistema Justiça - principal sistema da Corte -, para a próxima segunda-feira, 9. Os dados estão sendo recuperados a partir do backup.

Além de contar com a colaboração do Comando de Defesa Cibernética do Exército brasileiro, a presidência do STJ recebeu, também, apoio da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia.

"Processos encaminhados à presidência do STJ seguem sendo examinados e decididos dentro dos prazos estabelecidos na legislação processual, inclusive durante o fim de semana. A Polícia Federal está apurando os efeitos do ataque hacker à rede de tecnologia da informação do tribunal, inclusive com relação à extensão do acesso aos arquivos, bem como sobre eventual cópia de dados. A investigação do crime segue em inquérito sigiloso", completa.

A parceria entre Anitta e cardi B nem esperou ser lançada oficialmente para 'bombar' nas redes sociais. Na manhã desta quinta (17), a música Me Gusta foi um dos assuntos mais comentados e um suposto vazamento do candidato a hit do ano começou a circular pelas redes sociais. O feat entre a brasileira e a americana terá sua estreia oficial nesta sexta (18). 

A hashtag #MeGusta subiu rapidamente para as primeiras posições dos Trending Topics após rumores de um suposto vazamento da música. Alguns links chegaram a ser compartilhados no Twitter. Os comentários do público lotaram o microblog. "Gente falta horas para a música e #MeGusta já é o segundo assunto mais comentado, preparados para tacar stream meia noite?"; "Não aguentei. Ouvi. FOD***" Não vejo a hora do lançamento oficial para tacar stream !"; "Gentem a música não já saiu em outros países? Por que seria vazado?"; "Tô bem ansioso pro lançamento de me gusta, mas não a ponto de ouvir a música vazada".

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A parceria entre Anitta e Cardi B foi anunciada pela própria Anitta na última segunda (14). Em um vídeo, publicado em suas redes sociais, ela mostrou o momento de surpresa e alegria ao saber que a americana seria seu novo feat. Ao longo da semana, ela falou muito sobre o trabalho e chegou a lançar um desafio da coreografia da música no Tik Tok. 

Um pesquisador de segurança chamado Volodymyr Diachenko descobriu que os dados de 100 mil usuários do site da Razer foram disponibilizados publicamente em 18 de agosto, devido a uma configuração incorreta do servidor. Entre as informações vazadas estão registros de pedidos feitos na loja digital da empresa, informações pessoais que incluíam e-mail e endereços de correspondência, números de telefone e produtos adquiridos.

Diachenko afirmou que entrou em contato com a Razer várias vezes, durante três semanas, assim que descobriu o vazamento. Apenas depois desse período é que a empresa enviou uma resposta. Em um comunicado enviado ao pesquisador, o fabricante do hardware de jogos reconheceu o erro no servidor.

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De acordo com a empresa, em comunicado ao site The Verge, “nenhum outro dado confidencial”, como métodos de pagamento ou números de cartões de crédito foram expostos e o erro foi corrigido totalmente no último dia 9 de setembro.

O Ministério Público Federal (MPF) negou pedido do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) para alterar a data da acareação entre ele e o empresário Paulo Marinho, agendada para o dia 21. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (7) pelo Jornal Nacional, da TV Globo.

A acareação fará parte da investigação sobre o suposto vazamento de informações a respeito da Operação Furna da Onça, deflagrada em 2018 para investigar esquemas de corrupção na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Foi durante essa investigação que um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) indicou movimentação financeira suspeita de Fabrício Queiroz, que era assessor parlamentar do então deputado estadual Flávio Bolsonaro. A partir daí começou a investigação sobre o suposto esquema de "rachadinha" (devolução de parte do salário, por assessores) no gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

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A acareação é necessária porque Marinho diz que Flávio Bolsonaro tomou conhecimento antecipado sobre a investigação policial, segundo o então aliado teria lhe contado ainda em 2018. O senador e hoje adversário nega ter tido qualquer informação privilegiada.

Segundo o Jornal Nacional, a defesa de Flávio Bolsonaro informou que ele não vai comparecer à acareação na data marcada, porque, como parlamentar, tem direito a marcar dia, local e hora para seus depoimentos.

Até a publicação desta matéria, a reportagem não havia conseguido confirmar as informações divulgadas pela TV Globo.

A primeira dama, Michelle Bolsonaro, caiu na rede do grupo de hackers Anonymous Brazil. Na manhã desta quarta (26), a página do grupo havia publicado vários dados pessoais de MIchelle, como supostos números de telefones, endereços e números de cartões de créditos. 

O Anonymous tem vazado, eventualmente, dados de vários figurões do governo federal. No início do mês de junho, o grupo publicou supostos dados dos filhos do presidente Jair Bolsonaro e dele próprio. Na época, a Polícia Federal chegou a abrir uma investigação sobre o caso.

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Dessa vez, foi Michelle Bolsonaro que teve dados revelados pelos hackers. Dados como endereços, numeração de documentos pessoais e cartões de crédito, que supostamente pertencem à primeira dama, foram publicados na página do Twitter da Anonymous. 

O ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, afirmou que a barragem em Jati, Ceará, onde um duto rompeu nesta sexta-feira, 21, está íntegra. "Não houve dano à estrutura da barragem", disse ele em entrevista transmitida pela internet neste sábado, 22.

Cerca de 2 mil pessoas precisaram sair de casa após o rompimento. A obra faz parte do eixo norte da transposição do Rio São Francisco, cujo trecho teve as comportas abertas um dia antes, na quinta-feira, 20, por Marinho.

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Marinho está no município cearense e fez uma coletiva, transmitida pelas redes sociais do Ministério. Ele falou ao lado da prefeita de Jati, Maria de Jesus, e de representantes da empresa responsáveis pela obra. "Esse é o momento de tranquilizar a população", disse.

O ministro afirmou que as ações preventivas, de retirar os moradores de suas casas, foram tomadas de acordo com o governo e a prefeitura. "Estabelecemos a parceria necessária para enfrentar", disse. Ele afirmou ainda que no período de 72 horas a estabilidade deve ser reestabelecida, mas afirmou que esse período inclui uma margem de segurança. No domingo, os técnicos devem fazer nova vistoria no local para saber se é possível antecipar o retorno dos moradores. "Nossa preocupação é com a segurança das pessoas", disse.

Marinho afirmou ainda que devem ser realizadas audiências públicas para explicar para a população local o ocorrido e ainda que as causas serão apuradas. "Vamos permitir que a transposição continue avançando, mas com os cuidados necessários", afirmou.

A barragem faz parte do trecho 1 (Jati-Cariús) do chamado Cinturão das Águas do Ceará. Na quinta-feira, Marinho foi à Jati acionar as comportas para permitir a passagem das águas. Segundo o governo, o reservatório chegou a 94,8% da capacidade nesta semana e vai garantir o abastecimento de 4,5 milhões de pessoas da região metropolitana de Fortaleza.

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, informou há pouco que retornou a Jati, no Ceará, para avaliar os danos causados pelo rompimento de um dos condutos da barragem homônima, na tarde dessa sexta-feira (21). A obra faz parte do eixo norte da transposição do Rio São Francisco, cujo trecho teve as comportas abertas na quinta-feira (20) pelo próprio ministro.

"Acabamos de chegar em Jati. Farei uma visita ao local acompanhado do Secretário Nacional de Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas. Vamos à barragem para avaliar os danos causados pelo vazamento. Cabe ressaltar que o trabalho de recuperação já foi iniciado", afirmou Marinho há pouco no Twitter.

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Após o rompimento da obra, houve a evacuação preventiva dos moradores que residem em um raio de dois quilômetros da barragem. Imagens divulgadas em redes sociais mostram que o rompimento causou a vazão de grande quantidade de água.

"Também visitaremos as famílias que foram obrigadas a sair de suas casas, atendendo às medidas de segurança previstas no Plano de Ação Emergencial. Tomamos todas as medidas necessárias para preservar as vidas em primeiro lugar. O vazamento foi contido ainda na noite passada", acrescentou Marinho hoje, em seu perfil na rede social.

O ministro disse estar em contato permanente com o governador do Ceará, Camilo Santana, e com a prefeita de Jati, Neta de Toim, a pedido do presidente Jair Bolsonaro. A barragem faz parte do trecho 1 (Jati-Cariús) do chamado Cinturão das Águas do Ceará e deve garantir o abastecimento de 4,5 milhões de pessoas da região metropolitana de Fortaleza.

Segundo Marinho, haverá uma entrevista coletiva no local às 14h30 deste sábado para atualizar a situação da estrutura da barragem.

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Cerca de 2 mil pessoas precisaram sair de casa após o rompimento de um dos condutos da barragem de Jati, no município homônimo, no Ceará, na sexta-feira (21). A obra faz parte do eixo norte da transposição do Rio São Francisco, cujo trecho teve as comportas abertas na quinta-feira (20) pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. Segundo o governo, o vazamento foi contido.

Em nota, o Ministério do Desenvolvimento Regional disse que a evacuação dos moradores que residem em um raio de dois quilômetros foi realizada de "forma preventiva" e "zelando pela preservação de vidas em primeiro lugar". Imagens divulgadas em redes sociais mostram que o rompimento causou a vazão de grande quantidade de água.

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Segundo a pasta, pela falta de iluminação durante a noite e a madrugada, houve uma "dificuldade de avaliação técnica da estrutura" e, por isso, a "prioridade foi garantir a segurança" da população. O volume de água atingiu a rede elétrica que atende a estrutura, o que exigiu a instalação de um gerador para garantir o fechamento da comporta.

Mais cedo, às 19h10, o governo havia comunicado que engenheiros e a Defesa Civil tinham avaliado que não havia riscos à infraestrutura e às regiões do entorno. O ministério informou, ainda, que as famílias ficarão em hotéis, pousadas, alojamentos e casas de familiares e amigos "até que sejam feitas todas as avaliações técnicas das estruturas do reservatório".

"A medida segue o Plano de Ação Emergencial (PAE) elaborado para o empreendimento. Os moradores estão sendo informados por meio de carros de som e por profissionais da defesa civil local e da empresa operadora, que também estão indo diretamente às residências", diz nota.

A barragem faz parte do trecho 1 (Jati-Cariús) do chamado Cinturão das Águas do Ceará. Na quinta-feira, o ministro Marinho foi à Jati acionar as comportas para permitir a passagem das águas.

Segundo o governo, o reservatório chegou a 94,8% da capacidade nesta semana e vai garantir o abastecimento de 4,5 milhões de pessoas da região metropolitana de Fortaleza.

A defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) disse que cabe a ele escolher a data da acareação que será feita com o empresário Paulo Marinho (PSDB). Os advogados afirmaram ainda que Flávio não foi notificado, mas que a data de 21 de setembro, reservada pelo Ministério Público Federal (MPF) , não está disponível na agenda do parlamentar.

Marinho afirmou que Flávio obteve informações antecipadas sobre a Operação Furna da Onça, deflagrada no fim de 2018. O senador nega.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Os pesquisadores do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélite (Lapis), da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), passaram meses analisando imagens oceânicas. Procuravam respostas para o maior desastre ambiental em extensão do país: o derramamento de mais de cinco mil toneladas de petróleo nas praias do Nordeste. Embora várias hipóteses tenham surgido desde que a primeira mancha foi avistada, em 30 de agosto de 2019, na Paraíba, até agora o governo federal não identificou os responsáveis pelos resíduos. Às vésperas de completar um ano da tragédia, a nova descoberta dos pesquisadores do Lapis aponta para o que pode ser uma explicação definitiva para a origem do óleo.

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As imagens do satélite Sentinel-1, processadas pelo laboratório independente via sistema EumetCast da Eumetsat, uma organização alemã, mostraram um padrão anormal na costa ocidental da África, no segundo semestre do ano passado. Essa área não tinha sido analisada antes por falta de recursos técnicos. Os pesquisadores do Lapis acreditam que a mancha detectada seja um vazamento de óleo de 433,22 km quadrados, a aproximadamente 200 km da costa do país de Camarões, no chamado Golfo da Guiné. É um local de exploração de petróleo e tráfico intenso de navios. 

“Ali existe uma confluência de correntes que poderia trazer o material para a costa do Nordeste”, explica Humberto Barbosa, pesquisador do Lapis. 

Os cientistas avaliaram dados região de julho de 2019 até agora, montando um complicado quebra cabeça a partir da varredura do satélite, que captura três imagens do mesmo local por mês. As manchas aparecem na região analisada com intensidade, frequência e sempre muito próximas umas das outras. “O padrão de repetição indica vazamentos constantes”, observa Humberto Barbosa. Ele diz que, em julho de 2019, um mês antes do primeiro registro oficial de petróleo nas praias nordestinas, as imagens do Sentinel-1 já mostravam manchas que podem indicar vazamentos de óleo na costa africana.

“Ainda não podemos afirmar com certeza que o petróleo que chegou aqui veio dos vazamentos na África, mas é assertivo dizer que havia um derramamento constante naquela região, no ano passado. A intensidade das manchas diminuiu um pouco este ano, embora ainda apareçam com regularidade. Talvez em decorrência da pandemia, que refreou a atividade econômica”, considera o pesquisador. 

Operações de exploração de petróleo realmente foram retardadas por causa da Covid-19. Em março deste ano, a petroleira Tower Resources declarou que as atividades na região dos Camarões – justamente a área identificada pela pesquisa – foram atrasadas em razão da emergência de saúde. Os cientistas do Lapis não citam a empresa britânica no estudo, nem apontaram nomes dos responsáveis pelo derramamento nesta fase da pesquisa, que ainda está em andamento.

Descoberta reforça investigações anteriores 

A descoberta recente dos pesquisadores alagoanos se soma a outras teses levantadas anteriormente – inclusive pelo próprio Lapis – para explicar a origem do óleo que poluiu 1009 localidades em 130 municípios da costa brasileira, segundo o Ibama, incluindo alguns pontos no Sudeste. Uma das hipóteses era de que óleo teria vindo de um vazamento na Venezuela, considerando estudos da Petrobras e da Universidade Federal da Bahia, que apontaram o resíduo como sendo de origem venezuelana. Embora essa tese nunca tenha sido provada, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, culpou a Venezuela pelo crime ambiental durante pronunciamento em cadeia nacional. O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) também fez uma solicitação formal à OEA – Organização dos Estados Americanos para que a Venezuela se manifestasse sobre o assunto. 

Em outra linha de pesquisa, a região sul do mar da África – o golfo da Guiné fica naquela reentrância do continente no Oceano Atlântico, ao norte dessa região – foi apontada como a origem do derramamento do óleo pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mas essa explicação também não prosperou. No final do ano passado, o Lapis divulgou um estudo que apontava o navio-tanque Voyager I como suposto culpado pelo vazamento. O Sentinel -1 detectou uma mancha de aproximadamente 90 Km de extensão na costa do Rio Grande do Norte, que foi associada às atividades da embarcação, mas essa versão também terminou sendo refutada.

“Encontramos vários vazamentos durante a pesquisa do litoral, brasileiro, o que mostra que a poluição por óleo é algo mais recorrente do que se imagina. E que passa despercebida, na maioria das vezes, pelas autoridades de vigilância”, aponta Humberto. “Em um desastre ambiental sem precedentes, como o que aconteceu, os cientistas também estão aprendendo enquanto as pesquisas são conduzidas. Toda nossa metodologia precisou ser construída praticamente do zero. Agora, com dados acumulados de um ano, fomos capazes de estudar mais variáveis, inclusive considerando uma análise mais detalhada do fundo do oceano nesta nova pesquisa”, comenta. 

No ano passado, a Polícia Federal também acusou o navio Bouboulina, da grega Delta Tankers, pelo crime ambiental, mas o Ibama desmentiu a participação da embarcação na CPI do óleo, no Congresso Nacional, que está suspensa.  

Ainda em 2019, os pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro, localizaram manchas de óleo no meio do Oceano Atlântico. Essa grande mancha estaria alinhada aos novos vazamentos encontrados na África pelo Lapis. “Pela localização, o material encontrado pela UFRJ pode ter vindo justamente da região africana que estamos estudando agora. Lá existe uma corrente oceânica chamada corrente de Benguela ou influência do Golfo da Guiné. A depender do período do ano, há uma confluência para o Nordeste do Brasil, que pode ter arrastado o material até aqui.”

Pesquisadores trabalham sem apoio do governo

As novas análises do Lapis já foram apresentadas à Polícia Federal, que ainda está analisando o material. O trabalho de ponta do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélite (Lapis) é feito em uma universidade pública, mas de forma independente, quase sem recursos governamentais. “A gente conseguiu aprovar um projeto no Capes este ano para estudar epidemias na Amazônia com uma modelagem matemática. Nunca entrou recurso federal para a pesquisa sobre o óleo, embora o laboratório disponibilize informações ao governo brasileiro com objetivo de auxiliar as investigações”, conta Humberto.

Apesar da dimensão do desastre e do impacto ambiental que ele causou, até agora o governo federal lançou apenas dois editais para financiar pesquisas sobre o derramamento do óleo. O Lapis não foi contemplado no primeiro, mas ainda concorre ao segundo edital, lançado  mês passado.

A infraestrutura do laboratório, que funciona desde 2006 em uma sala pequena da UFAL, com oito computadores e um sistema de recepção por antena parabólica, tem apoio de um financiamento da alemã Eumesat, uma organização intergovernamental para exploração de satélites meteorológicos. O pesquisador Humberto diz que o dinheiro cobre apenas treinamentos da equipe e que muitas vezes colocou dinheiro do próprio bolso para melhorar os equipamentos. Alguns reitores da UFAL também ajudaram destinando partes dos recursos da universidade para o laboratório. 

“Por causa da falta de recursos, perdemos muito os estudantes. Nos últimos três anos, o corte de bolsas de pesquisa foi contundente. Alguns universitários continuaram conosco de forma voluntária, mas é difícil formar pesquisadores de alto nível nessas condições”, desabafa. 

O Nordeste foi a região mais afetada pelo corte de bolsas de pesquisa da Capes pelo governo federal. No ano passado, as universidades nordestinas perderam 12% de suas bolsas. Pesquisas foram descontinuadas. “Se ciência produzida nos centros acadêmicos não é valorizada no Brasil, o reconhecimento dos cientistas do Nordeste é ainda menor”, diz o pesquisador.

Humberto acredita que se houvesse mais apoio para as pesquisas desenvolvidas nas universidades públicas, as respostas sobre o derramamento de óleo já poderiam ter sido encontradas. Ele acrescenta que, quase um ano depois do crime ambiental, pouco foi feito para evitar que novos desastres aconteçam. “Há uma vulnerabilidade muito grande das águas brasileiras. A gente não tem, mesmo com esse acidente, um sistema de proteção efetivo. Perdemos a chance de construir um sistema de ação coordenada, com os centros de pesquisa das universidades brasileiras, que só são acionados na hora que uma emergência acontece. Infelizmente, não estamos mais seguros do que estávamos em 30 de agosto de 2019.”

Da Agência Pública 

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, pediu à Polícia Federal que investigue o vazamento de dados pessoais da menina de 10 anos que foi estuprada e engravidada pelo tio em São Mateus, no Espírito Santo. No domingo (16), a extremista Sara Giromini divulgou nas redes sociais o nome da criança, prática vedada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Sara é ex-funcionária da pasta comandada por Damares.

As postagens, em texto e vídeo, viralizaram nas redes sociais. Nelas, Sara divulgava o hospital onde a vítima ia passar pelo procedimento de interrupção da gravidez, autorizado pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo. No dia em que a menina foi internada, um grupo de pessoas contra o aborto foi para a frente do hospital e tentou impedir o procedimento.

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Em nota divulgada nesta quinta-feira (20), Damares solicita ao ministro da Justiça, André Mendonça, o encaminhamento do caso à Polícia Federal, além da articulação com a polícia do Espírito Santo para o possível indiciamento dos responsáveis.

Na segunda-feira (17) a pasta já havia divulgado uma nota negando que técnicos do ministério tivessem acesso ao nome da criança ou endereço da família, rejeitando que o vazamento dos dados tivesse partido do governo.

"Lamentável que um caso tão triste tenha suscitado, desde o início da última semana, uma campanha desnecessária contra o envolvimento do ministério", afirma a nota de segunda-feira.

Conforme antecipou o BR Político, o deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ) protocolou requerimento na quarta-feira (19) para convocar Damares para prestar esclarecimento na Câmara sobre o vazamento de dados sigilosos da menina de 10 anos estuprada pelo tio.

Na quarta-feira, o Ministério Público do Espírito Santo denunciou Sara e cobrou uma indenização de R$ 1,32 milhão. Em ação civil, o MP argumenta que a conduta adotada pela extremista "está incluída em uma estratégia midiática de viés político-sensacionalista, que expõe a triste condição da criança de apenas 10 anos de idade", e que a divulgação dos dados pessoais da criança contraria o que está disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente.

O Ministério Público Federal (MPF) agendou para o dia 21 de setembro uma acareação entre o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o empresário Paulo Marinho. Ela deve ser conduzida pelo procurador da República Eduardo Benones. A acareação (reunião para confrontar versões) faz parte da investigação sobre o suposto vazamento da Operação Furna da Onça, realizada no final de 2018. Marinho, que era aliado e é suplente de Flávio Bolsonaro, afirma que um delegado da Polícia Federal antecipou ao então deputado estadual do Rio de Janeiro que a operação seria realizada. Flávio Bolsonaro nega.

Durante essa operação foi detectada movimentação suspeita de dinheiro por Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio, e começou a investigação sobre a suposta "rachadinha" - devolução do dinheiro de salários no gabinete de Flávio. Queiroz cumpre prisão domiciliar por conta dessa investigação.

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Em nota divulgada na noite dessa terça-feira (18), a defesa de Flávio Bolsonaro informou que até então não havia sido intimada sobre o agendamento da acareação. A defesa também ressaltou que os parlamentares federais, como o senador, têm a prerrogativa legal de ajustar dia e hora da realização de depoimentos, conforme sua conveniência.

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) nega ter sido o responsável pelo vazamento de informações sigilosas sobre o caso da criança de 10 anos que foi estuprada pelo tio e foi submetida a um aborto no último domingo (16).

Na tarde de ontem, o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MP-ES) abriu uma investigação para apurar o vazamento. Na data em que a criança foi encaminhada para realização do procedimento, uma campanha foi iniciada nas redes sociais contra a interrupção da gravidez.

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O nome da menor de idade e o endereço do hospital onde o procedimento seria realizado foram divulgados. A ação mobilizou um grupo de religiosos que foi até o local para realizar ato contra o aborto e os profissionais envolvidos.

Em nota, o MP-ES reafirmou que a criança teve a privacidade violada, e os autores da divulgação dos dados devem ser responsabilizados."Todas as medidas para preservar e proteger a intimidade da criança estão sendo tomadas, sob pena de responsabilização", diz trecho do texto. "Por força da legislação da infância e juventude, casos que envolvem incapazes, crianças e adolescentes devem ser mantidos em total sigilo, cuja violação constitui ilícito civil e criminal", completa o Ministério Público.

A militante de extrema-direita Sara Fernanda Giromini, uma das pessoas a divulgar o nome e o endereço do hospital onde o procedimento seria realizado, chegou a ser convidada pela ministra Damares Alves para assumir a coordenação nacional de políticas à maternidade do MMFDH. A relação entre as duas justificaria a nota emitida pelo ministério de Damares para garantir que nada teve a ver com o caso. Giromini teve bloqueados acessos a redes sociais.

"Salienta-se que os técnicos do MMFDH não sabiam o nome da criança, nem o endereço da família. E que jamais tiveram contato com qualquer pessoa próxima da criança. A atuação do ministério limita-se ao relacionamento com as autoridades municipais durante o período de investigação", diz o texto oficial. E segue: "Esses cuidados evidenciam que este ministério não é responsável por qualquer vazamento de informação sigilosa em relação ao caso. O MMFDH respeita e age de acordo com a lei e sob os princípios da administração pública", diz.

O ministério afirma que acompanha de perto as investigações sobre o caso desde que houve o registro da denúncia de abuso sexual de menor pelo Disque 100.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) negou que ele ou seus familiares tenham recebido dinheiro do ex-assessor Fabrício Queiroz ou de outros servidores lotados em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) durante os mandatos como deputado estadual.

Em depoimento ao Ministério Público do Rio no dia 7 de julho, o filho mais velho do presidente, investigado por suposto desvio de salários de funcionários, a chamada 'rachadinha', também disse desconhecer a origem de um depósito de R$ 25 mil em dinheiro na conta de sua mulher, Fernanda Bolsonaro, em agosto de 2011. Para os promotores, a transação, identificada através de quebras de sigilos bancários, partiu do ex-assessor.

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"Não sei a origem do dinheiro. Mas dá uma checada direitinho que eu tenho quase certeza que não deve ter nada a ver com Queiroz. Queiroz nunca depositou dinheiro na conta da minha esposa, pelo que eu saiba", afirmou Flávio em áudio obtido por O Globo e confirmado pelo Estadão.

De acordo com o jornal, o Ministério Público do Rio suspeita que o dinheiro tenha sido usado para dar entrada no apartamento comprado pelo casal no mesmo ano. Além do depósito de Queiroz, Fernanda teria recebido outro pagamento de uma pessoa que teve a identidade protegida.

No pedido de prisão preventiva de Queiroz, os promotores já haviam apontado que o ex-assessor parlamentar teria custeado despesas pessoais do antigo chefe. O ex-policial militar é tido pelos investigadores como uma espécie de operador financeiro do 'filho 01' do presidente.

De acordo com as investigações, Queiroz transferia parte dos recursos para o 'patrimônio familiar' de Flávio através de depósitos fracionados e do pagamento de despesas pessoais do ex-deputado e de sua família.

Os investigadores detectaram pelo menos 116 boletos bancários referentes ao custeio do plano de saúde e das mensalidades escolares das filhas de Flávio e de Fernanda com dinheiro em espécie 'não proveniente' das contas do casal. Para os promotores, as despesas no valor total de R$162 mil podem ter sido quitadas por Queiroz.

O senador admitiu que o ex-assessor fez pagamentos em dinheiro vivo em seu nome, mas nega qualquer ato ilícito e sustenta que os pagamentos foram feitos a mando dele e com dinheiro dele.

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