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A Sony divulgou na noite de quarta-feira (14) os novos jogos que entram para o catálogo da PS Plus Extra e Deluxe em dezembro.

Jogadores vão poder conferir vários títulos da franquia Far Cry, Judgment, Middle Earth: Shadow of Mordor, Middle-Earth: Shadow of War e muito mais.

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Veja a lista completa abaixo:

WWE 2K22

Far Cry 5

Far Cry New Dawn

Far Cry Primal

Mortal Shell

Judgment 

Yakuza: Like a Dragon

Yakuza 6: The Song of Life

Middle Earth: Shadow of Mordor

Middle-Earth: Shadow of War

The Pedestrian

Evil Genius 2

Ben 10: Power Trip

Gigantosaurus The Game 

Pillars of Eternity II: Deadfire – Ultimate Edition

Worms W.M.D

The Escapists 2

Ainda em dezembro, assinantes podem resgatar Mass Effect Legendary Edition, Biomutant e Divine Knockout. Todos os novos títulos, exceto  WWE 2K22, estarão disponíveis a partir de 20 de dezembro. Veja mais informações no blog da PlayStation. 

A Gol suspendeu uma parceria comercial com a revista Veja após o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) reclamar do conteúdo da publicação oferecida a passageiros com críticas governo de seu pai, o presidente Jair Bolsonaro. A reportagem de capa travava dos ataques dos militares ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em vídeo publicado em rede social na terça-feira, 12, o parlamentar disse lamentar profundamente que a companhia aérea distribuísse gratuitamente exemplares da publicação no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

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Alinhados ao presidente, uma ala militar vem reiteradamente questionando as urnas eletrônicas e exigindo auditoria das eleições 'com ou sem' o aval da Corte.

Por meio de nota, a Gol afirmou que em nenhum momento teria participado da definição do conteúdo editorial da revista, nem da escolha das notícias. Segundo a companhia aérea, a parceria comercial com a Editora Abril, que publica a Veja, tinha sido firmada em maio deste ano, em caráter "experimental", e já seria encerrada.

"A GOL ressalta que não há qualquer viés político relacionado a ações promocionais deste tipo e segue sempre trabalhando pelo desenvolvimento do Brasil", disse a empresa.

Questionada sobre qual foi a data da ruptura da parceria com a Veja, e se a causa foi a crítica de Flávio Bolsonaro, a Gol disse ao Estadão que não tinha nada a acrescentar além da nota oficial.

Após a empresa declarar que a parceria com a Veja estava rompida, Flávio Bolsonaro agradeceu a "pronta" resposta da Gol. "Tratou-se de um caso isolado e tomou as providências internas que entendeu acertadas. Bons vôos e vamos em frente!", disse, em rede social.

O Estadão entrou em contato com a Editora Abril, mas ainda não obteve resposta.

CONFIRA A NOTA COMPLETA DA GOL

A GOL informa que fez em maio deste ano uma parceria com a Editora Abril para distribuição gratuita da Revista Veja, por tempo limitado e em caráter experimental, como forma de oferecer mais opções de entretenimento a seus Clientes durante a etapa de check-in em alguns aeroportos. A parceria se encerrou nesta semana. Em nenhum momento a Companhia participou da definição do conteúdo editorial da revista, assim como da escolha de notícias. A GOL ressalta que não há qualquer viés político relacionado a ações promocionais deste tipo e segue sempre trabalhando pelo desenvolvimento do Brasil.

Após anunciar a suspensão da parceria com a editora Abril, na manhã desta quinta-feira (14), a GOL Linhas Aéreas indicou que a entrega de revistas VEJA aos clientes seria por tempo limitado. A empresa cancelou a distribuição após Flávio Bolsonaro (PL) criticar uma manchete e indicar uma possível relação da companhia com o ex-presidente Lula (PT)

A GOL informou que a parceria com a editora Abril foi fechada em maio deste ano, apenas em alguns aeroportos. O acordo era que as edições da VEJA fossem oferecidas como entretenimento aos clientes durante o check-in.   

O vídeo de um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) foi usado pelo senador Flávio para pressionar a GOL a suspender a parceria com a VEJA sob a suposição de um alinhamento político com o ex-presidente Lula. Nas imagens, exemplares com críticas ao pai do parlamentar aparecem no balcão da empresa, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. 

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A ação promocional não seria definitiva, apontou a companhia, que enfatizou não haver viés político na distribuição, como presumiu Flávio. Em nota, a GOL também reforçou que não participou da definição do conteúdo editorial da revista, assim como na escolha do que foi noticiado.  A decisão foi comemorada pelo filho do presidente.

Confira a nota na íntegra:

"A GOL informa que fez em maio deste ano uma parceria com a Editora Abril para distribuição gratuita da Revista Veja, por tempo limitado e em caráter experimental, como forma de oferecer mais opções de entretenimento a seus Clientes durante a etapa de check-in em alguns aeroportos. A parceria se encerrou nesta semana.   

Em nenhum momento a Companhia participou da definição do conteúdo editorial da revista, assim como da escolha de notícias. A GOL ressalta que não há qualquer viés político relacionado a ações promocionais deste tipo e segue sempre trabalhando pelo desenvolvimento do Brasil." 

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) pressionou a Gol Linhas Aéreas a suspender a distribuição de revistas VEJA aos clientes. A empresa cedeu após o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (PL) compartilhar o vídeo de um apoiador que criticava a capa do editorial contra o mandatário nacional no balcão da companhia.    

No vídeo, o autor mostra exemplares com a manchete "Perigo à vista". A matéria exclusiva detalha os bastidores de uma reunião ministerial a qual militares atacaram a Justiça Eleitoral e defenderam uma auditoria externa. A capa é ilustrada com a foto das urnas eletrônicas refletidas nos olhos de Bolsonaro.   

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De acordo com o apoiador, as imagens foram feitas na terça-feira (12), no balcão da companhia, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Embora se considere um defensor da liberdade de expressão e da imprensa livre, Flávio pressionou a Gol por expor as revistas e supôs que o ex-presidente Lula (PT) tenha prometido "ajudar" a empresa caso eleito. 

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Na noite dessa quarta-feira (13), o senador divulgou um informe que teria recebido da companhia com as explicações sobre sua ação promocional em parceria com a editora Abril. A Gol "lamentou profundamente o ocorrido" e anunciou o fim da distribuição da Veja aos clientes.  

 "Ações promocionais da GOL não têm qualquer viés político. A parceria de distribuição de revistas com a Ed. Abril, hoje suspensa, não abrange editorial ou escolha de notícias", pontuou na nota. 

Flávio comemorou a decisão: "Agradeço a pronta resposta da Gol esclarecendo que não há orientação institucional de viés político por parte da empresa. Portanto, tratou-se de um caso isolado e tomou as providências internas que entendeu acertadas. Bons vôos e vamos em frente!".

Em matéria da revista Veja dessa quinta-feira (10), foi revelada uma mensagem de e-mail assinada pelo subprocurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) Lucas Furtado, datada no ano de 2004 e encaminhada à petista Erenice Guerra, à época consultora jurídica do Ministério das Minas e Energia (MME) do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

O achado indica uma possível ligação entre o procurador e o Partido dos Trabalhadores, o que infla no TCU uma tensão de cunho ético, pois Furtado é o autor da representação contra o ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro, por supostas irregularidades na contratação do ex-juiz pela consultoria Alvarez & Marsal, em um caso que envolve Lula diretamente. 

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A suspeita é de que o procurador tenha consultado Erenice Guerra antecipadamente sobre a conveniência de apresentar um pedido de investigação que afetava o governo. O caso se referia à investigação sobre a legalidade do contingenciamento de recursos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). 

“Erenice, peço que leia o texto da representação que pretendo encaminhar ao TCU. Tenho certeza que o tema é da mais alta relevância para as agências e, portanto, para os usuários de serviços públicos e para o governo”, disse Furtado. “Aliás, seja absolutamente sincera quanto à necessidade ou conveniência de ser encaminhada a presente representação e fique à vontade para fazer qualquer sugestão de nova redação para o texto, seja para incluir nova redação, seja para excluir partes dele. Grande abraço, Lucas Furtado”, diz o e-mail. 

No governo Lula, Erenice Guerra chegou ao posto de ministra da Casa Civil, mas foi demitida após montar um esquema de lobby dentro da pasta que gerenciava. Ela também teve o nome envolvido na Lava-Jato depois de o ex-senador Delcídio do Amaral e executivos da Engevix e Andrade Gutierrez terem citado repasses milionários a ela e a seu escritório de advocacia em uma suposta contrapartida por contratos como o da hidrelétrica de Belo Monte. 

A mensagem eletrônica apurada pela Veja foi apreendida pela Polícia Federal durante investigações de tráfico de influência de Erenice na Casa Civil, em que Furtado aborda o tema abertamente com a auxiliar de Dilma. Na época, a eventual investigação do TCU sobre o bloqueio de parte do caixa da agência reguladora teria a União como alvo. Diante disso, Furtado enviou uma mensagem a Erenice no dia 2 de setembro de 2004 e pediu que a assessora, então consultora jurídica de Minas e Energia, avaliasse o teor da representação que pretendia submeter ao Tribunal, fizesse as alterações que considerasse necessárias e até avaliasse se o órgão de controle devia mesmo atuar no caso. 

Na cruzada do TCU contra o ex-juiz da Lava-Jato, Lucas Furtado pediu no início de 2021 ao tribunal a abertura de um processo contra Moro por suspeitas de possível conflito de interesse na contratação dele pela Alvarez & Marsal. Partiu dele requisições para que a contratante de Moro informasse o valor dos honorários pagos ao ex-magistrado, o montante recebido por alvos da Lava-Jato para os quais ela presta serviços de administração judicial e até detalhes do contrato do ex-ministro para que pudesse ser avaliada a hipótese de irregularidades.  

Moro diz não estar “surpreso” 

O pré-candidato do Podemos à Presidência, Sergio Moro, defendeu nesta sexta-feira (11) que o subprocurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) Lucas Furtado seja investigado pela corregedoria da Corte de Contas e pela Procuradoria-geral da República (PGR). 

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Amigo de Jair Bolsonaro, a quem assessorou na campanha presidencial de 2018, Waldyr Ferraz, o "Jacaré", tornou-se a quarta pessoa próxima a gabinetes da família a citar a existência de um esquema de rachadinha (desvio de salários) envolvendo ex-funcionários do presidente ou de seus filhos. A suposta apropriação de parte dos salários de assessores pelos políticos foi revelada a partir de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), em reportagem do Estadão em dezembro 2018.

Waldyr afirmou à revista Veja que a advogada Ana Cristina Valle, segunda ex-mulher do presidente, comandou o esquema para desviar vencimentos dos assessores do ex-marido, então deputado federal, do senador Flávio Bolsonaro (à época, deputado estadual) e do vereador Carlos Bolsonaro. Cobrado pelo presidente a dar explicações, "Jacaré" negou ter testemunhado crimes e disse ter certeza que a família Bolsonaro não sabia de nada.

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Apesar da tentativa de isentar o amigo, as declarações do ex-assessor incomodaram Bolsonaro, que escalou Flávio para rebater a publicação e tentar reduzir danos. O filho mais velho do presidente gravou um vídeo pouco antes de embarcar para o velório da avó, Olinda Bonturi Bolsonaro, em qual leu uma nota na qual Jacaré diz que suas declarações foram deturpadas pela publicação.

Jacaré participou de todas as campanhas de Bolsonaro - eles se conhecem desde o tempo em que o hoje presidente era vereador. Ele fica sabendo quando Bolsonaro vem ao Rio antes mesmo de agenda oficial do presidente ser divulgada.

Segundo Veja, Jacaré descreveu o suposto esquema que Ana operaria. Com poder para fazer uma cota de contratações dos gabinetes, nessa versão ela recolhia documentos de algumas pessoas, abria contas bancárias e lhes dava uma pequena parte do salário, ficando com o restante. Muitas vezes, os assessores seriam fantasmas. Bolsonaro, segundo essa narrativa, de nada saberia. Só teria descoberto, de acordo com Waldyr, quando o Estadão revelou a investigação já aberta. Waldyr também não participaria do esquema. O Ministério Público do Rio, porém, suspeita que o esquema beneficiava os parlamentares. Há um processo sobre o caso, envolvendo Flávio, e uma investigação sobre Carlos. O presidente não está sob investigação e, no exercício do mandato, não pode ser investigado por fatos anteriores a ele.

"Ela fez (a rachadinha) nos três gabinetes", disse Waldyr, segundo a Veja. "Em Brasília (na Câmara dos Deputados), aqui no Flávio (na Assembleia Legislativa do Rio) e no Carlos. O Bolsonaro deixou tudo na mão dela para ela resolver. Ela fez a festa. É isso. Ela que fazia, mas quem é que assinava? Quem assinava era ele. Ele vai dizer que não sabe? É batom na cueca. Como é que você vai explicar? Ele está administrando. Não tem muito o que fazer."

Ainda segundo a Veja, Bolsonaro, quando soube do esquema, ficou "desesperado".

"O cara foi traído", afirmou Jacaré, segundo a revista. "Ela começou tudo. Bolsonaro nunca esteve ligado em nada dessas coisas. O cara (não) tinha visão do que estava acontecendo por trás no gabinete. Às vezes o chefe de gabinete faz merda, o próprio deputado não sabe. Mesmo o deputado vagabundo não sabe, só vem a saber depois."

Negativa

Ao Estadão/Broadcast, porém, depois de ter recebido o telefonema de Bolsonaro nesta quinta (20), Waldyr negou conhecer qualquer esquema nos gabinetes da família.

"Tudo o que eu disse à jornalista da Veja eu li nos jornais, não é nada que eu tenha visto. Eu vivi lá dentro e nunca vi esses esquemas de rachadinha", afirmou. Segundo ele, o presidente estava irritado ao telefone e disse que ele não deveria ter falado nada. "Comigo nunca aconteceu (rachadinha) e tenho certeza que nem ele (Bolsonaro) e nem os filhos sabiam de nada. Nem sempre o que acontece nos gabinetes os deputados ou vereadores ficam sabendo".

Quando o Estadão/Broadcast perguntou a Waldyr se ele tinha dito à repórter da Veja que, ao falar de Ana, citava noticiário de jornais, ele teve dificuldades para responder. Não há, nas gravações divulgadas no site da revista, menção, por "Jacaré", a noticiário da imprensa como fonte das informações sobre a rachadinha.

Queiroz

Outra ex-assessora que revelou a existência do suposto esquema foi Luiza Souza Paes. Segundo o jornal O Globo revelou em novembro de 2020, Luiza contou ao Ministério Público do Rio que repassava quase tudo o que recebia para Fabrício Queiroz, motorista do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, nomeado seu assessor na Assembleia Legislativa do Rio. Luiza também era assessora, mas admitiu que não trabalhava. Foi a primeira vez que um ex-funcionário admitiu que era uma "fantasma" - apenas um CPF usado para, supostamente, sangrar os cofres públicos.

Luiza disse aos promotores que era obrigada a repassar mais de 90% dos seus salários para Queiroz. Ela apresentou extratos bancários que mostram transferências de R$ 160 mil para o ex-assessor de 2011 a 2017. A ex-assessora contou que se envolveu nos desvios aos 19 anos, enquanto ainda cursava a faculdade de Estatística.

Com Flávio, Queiroz e mais quatorze pessoas, Luiza foi denunciada à Justiça. Os crimes são peculato, lavagem de dinheiro, organização criminosa e apropriação indébita. O processo teve provas anuladas pelo Superior Tribunal de Justiça.

Uma irmã de Ana Cristina, Andréa Valle, em áudios que lhe foram atribuídos e foram publicados pelo site UOL, também citou o suposto esquema de desvio de salários de assessores. O caso teria ocorrido no gabinete do próprio Jair Bolsonaro, quando era deputado federal. Um irmão de Ana e Andréa, André, teria sido exonerado porque se recusava a repassar uma parte do salário ao suposto esquema.

Outro que citou o suposto esquema de desvio de parte dos salário que recebia como assessor parlamentar foi Marcelo Luiz Nogueira dos Santos. Ele contou ao site Metrópoles em setembro de 2021 que, por quatorze anos, trabalhou para a família Bolsonaro. Marcelo disse que "devolveu" 80% do que recebeu no gabinete de Flávio - uns R$ 340 mil, acumulados ao longo de quatro anos.

O Estadão não localizou Ana Valle para se manifestar sobre a reportagem. À Veja, ela negou ser "mentora da rachadinha" e também ter tido qualquer participação no suposto esquema.

Em publicação nas redes sociais, Waldyr afirmou: "Informo que jamais presenciei ou soube de algo que tenha havido rachadinha (sic) em qualquer gabinete dos Bolsonaros". O senador reclamou que "os ataques não param", mesmo em um "momento difícil". Na madrugada desta sexta, 21, Olinda Bolsonaro, mãe do presidente, morreu aos 94 anos. Flávio costuma atribuir as acusações a "perseguição política" de adversários do pai.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex–ministro bolsonarista e atual pré-candidato à Presidência, Sergio Moro (Podemos), adotou um tom mais agressivo para a campanha deste ano e não poupou críticas aos seus adversários políticos de maior destaque, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o petista Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista concedida à Veja e veiculada nesta sexta-feira (14). Colocado na posição de eleitor, Moro foi direto: não votaria em nenhum dos dois. “O Brasil não corre o risco de ter essa escolha trágica. Eleger Lula ou Bolsonaro é suicídio”, disse.

O ex-juiz acredita que somente o fato de Lula retornar à política é uma afronta. “É um acinte, um tapa na cara dos brasileiros, um desastre, um sinal verde para a volta da roubalheira”, disse. No entanto, é Jair Bolsonaro, para quem foi conselheiro e catapulta para a campanha em 2018, que considera seu maior adversário. Além da clara oposição, Moro chama o mandatário de mentiroso em sua política “anticorrupção” e afirma que saiu do governo porque o chefe do Executivo queria proteção jurídica além dos limites do cargo de ministro. 

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“O presidente mente ao falar que acabou a corrupção. Ele não queria combater nada. Queria apenas se blindar, ficar longe do alcance da Justiça. Ele me disse que eu tinha de sair do governo porque não aceitava protegê-lo de investigações”, declarou. 

E continuou: “O adversário principal no primeiro turno é o Bolsonaro. Quero dar às pessoas a alternativa de que não é preciso tratar quem pensa diferente como inimigo. As pessoas sabem que esse governo não tem compromisso com o combate à corrupção e que não funcionou na economia. Elas precisam de uma outra alternativa, inclusive para enfrentar o outro extremo, que é o Lula. Se insistirem na polarização vamos acabar entregando o poder ao Lula”. 

Mais uma vez, Moro desmente rumores de que estaria desistindo do pleito presidencial para tentar uma vaga como parlamentar, no Senado, pelo Podemos em São Paulo. O presidenciável diz que esses boatos são inflados por outros integrantes da disputa. Dando sequência ao repertório de críticas, o líder da terceira via tem como alvo, também, o Judiciário, em especial o Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou as condenações impostas a Lula pela Operação Lava-Jato. 

“As pessoas sabem quem está do lado certo dessa história, quem combateu a corrupção, quem cometeu corrupção e quem favoreceu a corrupção”, alfinetou. E sobre Bolsonaro? O insosso “populista” agora vem acompanhado de “mentiroso, enganador, irracional e inconfiável”, diz. A reportagem menciona que o novo perfil de discurso de Moro foi planejado e que o ex-ministro tem feito treinamento com fonoaudiólogos, sessões de media training e ensaios com especialistas em oratória. 

Sobre o motivo pelo qual resolveu arriscar a candidatura ao Planalto, volta a inflar seu currículo no combate à corrupção, e se vê como a melhor alternativa entre Lula e Bolsonaro. “Precisamos romper essa polarização, que tem transformado os brasileiros e dividido as pessoas entre amigos e inimigos. Estamos todos no mesmo barco. Tenho a credibilidade construída durante minha carreira de juiz, especialmente na Operação Lava-Jato, em que conseguimos responsabilizar pessoas que tinham cometido grandes crimes de corrupção, e durante minha passagem pelo Ministério da Justiça, para onde entrei a fim de realizar um projeto e de onde saí porque vi que havia sabotagem do presidente. Isso demonstra minha integridade e meu compromisso com princípios e valores que são importantes para construir um projeto para o Brasil. Infelizmente, não vejo nas candidaturas de extremos uma proposta de país”, completou. 

 

Nesta terça (26), a Prefeitura do Recife abriu uma consulta pública acerca da instalação de 108 relógios com câmeras de segurança. O equipamento previsto é capaz de realizar reconhecimento facial dos transeuntes, bem como auxiliar na medição da qualidade do ar da cidade. Os pontos em que as instalações seriam feitas também foram divulgados.

Disponível no site da secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, o mapa do projeto prevê a disposição de cinco relógios no Bairro do Recife, por exemplo. Outros pontos contemplados seriam vias importantes como as avenidas Caxangá, Mascarenhas de Moraes e Agamenon Magalhães.

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Os procedimentos de instalação e manutenção seriam custeados pela iniciativa privada, em um regime de Parceria Público-Privada (PPP). Além disso, a Prefeitura do Recife deseja realizar a concessão do Geraldão e dos parques da Jaqueira, Capibaribe, Dona Lindu, Caiara, Santana e Macaxeira.

A sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia segue com os ânimos inflamados, nesta quarta-feira (12). Quem depõe aos senadores é o ex-secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, convocado principalmente por conta de uma entrevista concedida à revista Veja em que dá detalhes sobre as tratativas para a compra de vacinas da Pzifer. 

A entrevista foi tema de diversas perguntas ao ex-chefe da Secom e a pedido do relator, Renan Calheiros (MDB-AL), a CPI vai requisitar a gravação da entrevista de Wajngarten à revista Veja. Renan ameaçou pedir prisão do ex-chefe da Secom: “Se ele mentiu, vou requerer a prisão do depoente".

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Já o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), disse que faria de tudo para não precisar tomar medidas enérgicas e ameaçou encerrar o depoimento de Wajngarten, dizendo que oitiva estava "prejudicada" devido a contradições do ex-secretário com a entrevista dele à revista Veja. Mas decidiu continuar, após apelo dos senadores.

Após isso, o senador Tasso Jereissati questionou autoria do vídeo “O Brasil não pode parar”, divulgado em março de 2020, e Wajngarten disse desconhecer se campanha foi feita pela Secom e diz que estava afastado da pasta no período por estar com Covid. O mesmo assunto foi reforçado pelo senador Humberto Costa (PT), que encerrou a fala dizendo que a campanha é assinada pelo Governo Federal.

Logo em seguida, a pedido de Wajngarten, a comissão de inquérito paralisou por cinco minutos os trabalhos. Já são mais de quatro horas de depoimento. 

Antes da suspensão, Eduardo Girão e Omar Aziz discutiram, após Girão questionar os rumos da CPI e dizer que Wajngarten está sendo intimidado e humilhado. “Humilhados são os 425 mil mortos, pois não temos vacina", respondeu Omar.

*Com a Agência Senado

Citada em entrevista de Xuxa, a diretora de TV Marlene Mattos registrou um boletim de ocorrência contra a apresentadora por calúnia. A informação é do colunista Ancelmo Gois.

No dia 27 de janeiro, a “Rainha dos baixinhos” deu entrevista à revista Veja, onde disse ter sido “roubada, enganada, usada e manipulada” e citou o nome de Marlene, que trabalhou com Xuxa durante aproximadamente 20 anos.

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“Olha, eu poderia ser duas ou três vezes mais rica. Fui tudo o que as pessoas imaginam: enganada, usada, manipulada, roubada. Quando falo disso, vem logo a imagem da Marlene, mas não foi só ela. Insisto em dizer que confiei demais em todas as pessoas próximas a mim”, disse Xuxa na entrevista.

O boletim teria sido realizado, poucos dias após a entrevista, no 42º Departamento de Polícia do Rio de Janeiro, mas apenas no fim de março foi encaminhado para o Tribunal de Justiça do RJ.

Na última sexta (22), a capa da edição especial de aniversário da capital paulista da Revista Veja São Paulo causou um verdadeiro tumulto nas redes sociais. Trazendo o título “São Paulo, a capital do Nordeste”, a publicação gerou reações negativas por parte do público e até mesmo perfis oficiais de algumas prefeituras de cidades nordestinas se manifestaram. 

A revista trazia na capa seis personagens nordestinos que vivem atualmente na capital paulista, chamados de “novos migrantes”. Alguns acharam a matéria lisonjeira e a interpretaram como uma homenagem ao Nordeste, como por exemplo no comentário: “São Paulo é a maior cidade nordestina sim, e com muito orgulho. Param de mi-mi-mi. Devemos muito ao povo nordestino”.  Porém, boa parte dos comentários acusavam a publicação de ter sido preconceituosa e xenofóbica. 

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Entre os que não gostaram muito da abordagem, estavam alguns perfis oficiais de prefeituras de capitais da região Nordeste. A de Salvador repostou a capa e escreveu: “Sextou com S de só rindo, viu?”. Já a de Fortaleza postou uma brincadeira: “Enquete rápida aqui. Qual o melhor comentário sobre a capa de aniversário de SP da Veja SP: arriégua, aí dentu, ieeeiiii”. 

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Na postagem da própria Veja, os comentários foram muitos e, em boa parte, negativos. “Como nordestina que mora em SP eu me sinto extremamente desrespeitada”; “Zero surpresa com a prepotência do paulista de se achar o umbigo do brasil e a capital do Nordeste”; “Nordeste não é um Estado. É uma região que tem 9 capitais e nenhuma delas com certeza se chama São Paulo, que por sinal adora humilhar e rebaixar os nordestinos. Vão se lascar!”.

O Tribunal de Justiça de São Paulo negou, por maioria, recurso do deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) para publicar direito de resposta a reportagem publicada pela revista Veja em 2017, intitulada 'A vez dele', sobre investigações da Lava Jato que atingiriam o tucano. O texto revelava que as apurações miravam supostos pagamentos de propinas da Odebrecht que teriam sido depositados na conta de Andreia Neves, irmã de Aécio, em Nova York.

A defesa de Aécio alegou nos autos que a reportagem teria se baseado na delação do ex-executivo da empreiteira Benedicto Junior - porém, após os anexos da confissão do executivo terem se tornado públicos, não foi mencionada nenhuma transação da Odebrecht à Andreia Neves. O pedido foi negado em primeira instância e subiu para o TJSP, que também negou o recurso do tucano.

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Para o desembargador Rodolfo Pellizari, a reportagem não teria utilizado somente a delação de Benedicto Júnior, deixando claro que também foram consultadas outras três fontes sigilosas. "Além disso, em toda a matéria é ressalvado que o pagamento de propina ao apelante foi apenas mencionado na delação de Benedicto Júnior, fato que ainda demandaria apuração em investigação criminal, de modo que a assertiva em momento algum foi dada como certa", afirmou o magistrado.

Pellizari também destaca que a defesa de Aécio não questiona ou rebate o conteúdo das acusações, como o suposto pagamento de propina, mas sim quem teria dito tais acusações.

"Em outras palavras, não questiona o apelante o quê foi dito, mas sim quem teria afirmado um fato, afinal, não seria mentiroso", pontuou o desembargador. "E, não sendo o fato noticiado falso, pouco importa quem foi o autor da afirmação, circunstância que assume caráter secundário e até mesmo irrelevante no contexto da matéria jornalística, insuficiente a eivá-la de ilicitude".

O magistrado enfatizou ainda que Aécio teve oportunidade de se manifestar à reportagem antes da publicação, quando foi procurado pelos repórteres a se manifestar. À época, a assessoria do tucano tratou o caso como uma 'acusação falsa e absurda'.

"Tal circunstância revela o inegável compromisso ético da apelada com os fatos divulgados, dando oportunidade para que todos os envolvidos externassem suas versões", afirmou Pellizari. Ele foi seguido por três dos quatro desembargadores que participaram da sessão da 6ª Câmara de Direito Privado.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO ALEXANDRE FIDALGO, QUE DEFENDEU A EDITORA ABRIL NO PROCESSO

"A Justiça considerou que a imprensa cumpriu o papel de publicar aquilo que, a rigor, naquele momento, era verdadeiro. A defesa provou que a informação sobre as contas no exterior era verdadeira. O texto de resposta é que, se deferido, constituiria uma mentira", completa o especialista em direito de imprensa"

COM A PALAVRA, O ADVOGADO ALBERTO ZACHARIAS TORON, QUE DEFENDE AÉCIO NEVES

Nota da defesa do deputado Aécio Neves

Em 2017, a revista Veja publicou uma matéria falsa, de capa, na qual afirmava que Benedito Júnior, da Odebrecht, teria dito em delação que a empresa fez pagamentos irregulares para o deputado Aécio Neves numa conta movimentada pela irmã dele em Nova York.

Apesar da gravidade da afirmação, a revista não identificava o nome do banco, da agência e nem o número da conta. Tampouco trazia qualquer documento que confirmasse a afirmação feita.

No entanto, documento da PGR de 9 de agosto de 2019, anexo, informa que jamais existiu a delação nos termos em que mencionados pela Veja. Em outras palavras, Benedito Júnior nunca fez qualquer menção ao nome da irmã do senador em suas delações , confirmando a falsidade da reportagem.

A gravidade desse episódio é extrema.

Não se trata de mais uma mentira dita por um delator sob pressão. Nesse caso, a mentira nunca foi dita. A grave reportagem foi simplesmente inventada. Infelizmente, não se sabe por quem e nem com qual objetivo.

Uma das hipóteses é que alguém tenha fingido ser uma fonte, mentido para para a revista, usado a credibilidade do veículo e o levado a enganar seus leitores em nome de seus interesses políticos e pessoais.

Quem teria poder de levar a revista a publicar tal reportagem sem nenhum documento que a comprovasse?

Por que a revista, honrando a sua história de responsabilidade com a sociedade, não reconheceu o erro e informou aos seus leitores como e por quem foi enganada?

O direito ao sigilo de fonte é pilar essencial do regime democrático e precisa ser assegurado. Mas fontes revelam informações verdadeiras. Alguém que engana deliberadamente um veículo de comunicação e prejudica sua reputação por seus próprios interesses não merece se esconder atrás desse nome.

Enfim , nunca existiu a tal conta bancária, nunca existiram os depósitos mencionados. Nunca existiu a delação citada pela revista como fonte da matéria, como afirma a PGR e reconheceu o STF.

A Veja ofereceria um grande gesto de respeito aos seus leitores se, seguindo exemplo de veículos internacionais, revelasse os bastidores dessa falsa reportagem e por que foi levada a cometer tal erro.

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou, em entrevista à revista Veja publicada nesta sexta-feira, 30, que a polêmica em torno da vacina contra covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan é "briga política" com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Segundo Mourão, "é lógico que o governo federal vai comprar doses do imunizante". "Já colocamos os recursos no Butantan para produzir essa vacina. O governo não vai fugir disso aí."

A fala de Mourão à Veja difere do posicionamento de Jair Bolsonaro sobre o assunto. Em diversas ocasiões, o presidente já disse que não irá comprar a vacina. Ele chegou a desautorizar um acordo feito pelo Ministério da Saúde de intenção de compra de 46 milhões de doses da Coronavac. Além disso, Bolsonaro vem tendo embates públicos com Doria sobre a obrigatoriedade da imunização. Doria defende a imunização compulsória no Estado. Já Bolsonaro diz que a vacinação contra covid-19 não será obrigatória.

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Ao explicar por que não se incomoda quando opiniões suas são rebatidas publicamente pelo presidente Jair Bolsonaro, o vice-presidente sustentou que "tem vida", compartilhando na entrevista o que chamou de "momentos de liberdade": fazer alongamento e exercício de manhã, comer fora de casa e tomar uísque com sua esposa às sextas-feiras e, no sábado, jogar voleibol e "jogar conversa fora" no boteco. "Domingo saímos para almoçar ou vou à casa do meu filho para um churrasco", relatou.

Amazônia e eleições

Presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, Mourão disse na entrevista que "não está tudo bem" na região, mas negou que o governo federal esteja de braços cruzados diante do desmatamento e de queimadas ou "passando a boiada", em referência à fala do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, na reunião ministerial de 22 de abril, sobre medidas infralegais para afrouxar a legislação ambiental.

Mourão defendeu que o governo federal não errou no enfrentamento das ilegalidades na Amazônia e citou reunião com embaixadores na qual disse ter argumentado que o Executivo "busca coibir que as ilegalidades avancem ou que elas extrapolem algo" que seria admissível. Mourão está organizando uma viagem à região com diplomatas, principalmente de países europeus, para sobrevoar algumas áreas, inclusive desmatadas.

Diante de especulações de que Bolsonaro teria vontade de lançar outro candidato a vice para tentar a reeleição em 2022, o general da reserva alegou não estar preocupado com a próxima disputa presidencial, mas admitiu que poderia tentar uma vaga no Senado.

Mourão se disse confortável para discordar do presidente, mas comentou que polêmicas ocorreram porque, na sua visão, ele falou algo sem saber a opinião de Bolsonaro sobre o assunto. "A partir do momento em que eu sei o que ele pensa, fico em silêncio, mesmo que discorde", afirmou à Veja.

Ainda na entrevista, o vice-presidente rejeitou a constatação de que há muitos militares no governo, estimando que eles somam cerca de 3 mil - "metade do que estão falando" -, defendeu o diálogo com o "governo de turno" dos Estados Unidos, independentemente se comandado por Donald Trump ou Joe Biden a partir do ano que vem, e apontou que qualquer empresa comprometida com "soberania, privacidade e economia" poderá disputar o leilão de 5G, sem excluir a participação da Huawei.

Por fim, Mourão deu o motivo de ser um dos poucos integrantes do primeiro escalão do governo federal a não contrair o novo coronavírus: "Máscara, álcool na mão, álcool para dentro", disse.

Em ronda na manhã deste sábado (1º), a reportagem do LeiaJá acompanhou a movimentação nas praias de Porto de Galinhas e Maracaípe, localizadas em Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco. No município, o acesso às praias e o banho de mar estão autorizados desde 20 de junho, inicialmente entre 4h às 12h - período que só foi ampliado para até as 16h no dia 4 de julho.

O uso da máscara já era obrigatório no município, salvo durante o banho de mar. O governador de Pernambuco Paulo Câmara assinou, nessa sexta-feira (31), o decreto que regulamenta a Lei número 16.918, de 18 de junho de 2020, estendendo a medida a todo o Estado, como forma de combate à Covid-19. Apesar disso, foi possível observar a ampla dispensa do equipamento de proteção, mesmo por quem estava fora do mar.

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Após 30 dias de um processo de investigação com 452 fases e 21 pessoas ouvidas, foi concluído o inquérito de investigação do caso do garoto Miguel Otávio, de cinco anos, morto após cair do nono andar do edifício Píer Maurício de Nassau, no centro do Recife. Ele foi deixado sozinho no elevador por Sarí Côrte Real, patroa de sua mãe, a doméstica Mirtes Renata Santana de Souza, que passeava com o cachorro da empregadora.

Sarí será indiciada por abandono de incapaz, cuja pena de detenção pode variar de quatro anos a 12 anos. Para embasar a decisão, a Polícia Civil divulgou uma série de imagens com a cronologia do caso, que o LeiaJá transformou em vídeo.

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O ex-advogado do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Frederick Wassef, afirmou que abriu as portas de sua residência em Atibaia, no interior de São Paulo, a Fabrício Queiroz, após receber informações de que o ex-assessor seria assassinado. Em entrevista à revista Veja, publicada em sua versão online nesta sexta-feira (26), Wassef disse que tinha informações sobre um possível atentado contra Queiroz - e que a família Bolsonaro seria responsabilizada pelo crime. O advogado disse ainda que considera que salvou a vida do ex-assessor.

"Eu tinha a minha mais absoluta convicção de que ele seria executado no Rio de Janeiro. Além de terem chegado a mim essas informações, eu tive certeza absoluta de que quem estivesse por trás desse homicídio, dessa execução, iria colocar isso na conta da família Bolsonaro", disse.

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Wassef disse que a morte do ex-assessor seria parte de uma fraude, comparando ao depoimento do porteiro do condomínio do presidente no caso Marielle. "Algo parecido com o que tentaram fazer no caso Marielle, com aquela história do porteiro que mentiu.". Ele também afirma que omitiu do presidente e do filho "01" a trama e o paradeiro do ex-assessor.

Além do possível crime, Wassef também afirmou que ficou sensibilizado com o estado de saúde de Queiroz e o momento vivido pelo ex-assessor do senador. Sem revelar se ofereceu ajuda ou se foi procurado, o advogado disse que "fez chegar ao conhecimento" de Queiroz que estava disponibilizando três endereços para ele ficar: a casa de Atibaia, uma casa em São Paulo e outra no litoral. Ele se negou a dizer se manteve contato com Queiroz durante o período.

O procurador-geral da República Augusto Aras divulgou nota nesta sexta (1°) no qual afirma que não admite ser 'manipulado ou intimidado por pessoas ou organizações' no inquérito que envolve as acusações do ex-ministro Sérgio Moro contra o presidente Jair Bolsonaro, que está nas mãos do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal.

"O procurador-geral da República, Augusto Aras, reitera que não aceita ser pautado ou manipulado ou intimidado por pessoas ou organizações de nenhuma espécie", escreveu a PGR. "Ninguém está acima da Constituição!".

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Na noite de quinta (29) o decano determinou a realização de oitivas com Moro em até cinco dias. Em entrevista à revista Veja, o ex-juiz da Lava Jato disse que apresentaria provas das acusações contra o presidente 'no momento adequado'. O ex-ministro é investigado no mesmo processo que Bolsonaro por denunciação caluniosa e crimes contra a honra.

"Entendi que a requisição de abertura desse inquérito que me aponta como possível responsável por calúnia e denunciação caluniosa foi intimidatória. Dito isso, quero afirmar que estou à disposição das autoridades", afirmou Moro, à revista.

Em nota, Aras afirma que seu dever é o de 'averiguar todos os fatos - e as versões que lhes dão os envolvidos - em busca da verdade real'.

"O requerimento encaminhado ao Supremo Tribunal Federal obedece à consagrada técnica jurídica de apurar fatos, em tese, ilícitos, identificando os responsáveis e a existência ou não de sua materialidade, em busca de formar convicção sobre a ocorrência ou não de crimes", afirmou.

O PGR afirma que a petição pela abertura do inquérito narra 'fatos' e se contém 'nos limites do exercício das prerrogativas do Ministério Público' e não tem 'caráter intimidatório'.

LEIA A ÍNTEGRA DA NOTA DE AUGUSTO ARAS

A procuradoria-geral da República tem o dever de averiguar todos os fatos - e as versões que lhes dão os envolvidos - em busca da verdade real. O requerimento de inquérito encaminhado ao Supremo Tribunal Federal obedece à consagrada técnica jurídica de apurar fatos, em tese, ilícitos, identificando os responsáveis e a existência ou não de sua materialidade, em busca de formar conviccao sobre a ocorrência ou não de crimes. A petição de inquérito apenas narra fatos e se contém nos limites do exercício das prerrogativas do Ministério Público, sem potencial decisório para prender, conduzir coercitivamente, realizar busca e apreensão, atos típico de juízes - e, só por isso, não tem caráter intimidatório. O procurador-geral da República, Augusto Aras, reitera que não aceita ser pautado ou manipulado ou intimidado por pessoas ou organizações de nenhuma espécie.

Ninguém está acima da Constituição!

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, passa informações falsas sobre a crise dos Estados e municípios frente ao novo coronavírus. Em entrevista à revista Veja, Maia fez críticas incisivas a Guedes: "ele não é sério. Se fosse sério, não tentaria misturar a cabeça das pessoas".

Maia vem sendo alvo de ataques do presidente Jair Bolsonaro e de seus aliados. Na quinta-feira (16), Bolsonaro classificou a atuação de Maia como "péssima", afirmou que o deputado não parece querer "amenizar os problemas" da crise do coronavírus e sugeriu que a intenção do parlamentar é tirá-lo do governo, em entrevista à CNN Brasil.

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O vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos) foi outro a criticar o presidente da Câmara. Chamando-o de "Botafogo", Carlos disse que Maia "ataca diariamente o Presidente nas entrelinhas" e que, quando recebe críticas, "incorpora a Madre Tereza". A hashtag #ForaMaia foi o assunto mais comentado do Twitter no Brasil na manhã desta sexta-feira (17).

Em resposta, Maia afirmou que os ataques de Bolsonaro são uma tentativa do presidente de desviar o foco da demissão de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde. "Quando se tem uma notícia ruim como a demissão do Mandetta, ele quer mudar o tema da pauta", disse Maia, que cobrou respeito e equilíbrio ao dizer que o Parlamento vai "jogar flores" em resposta às "pedras" atiradas por Bolsonaro contra ele.

Na entrevista à revista, Maia disse que Bolsonaro minimizava o problema do coronavírus e que o "diagnóstico errado" da situação criou os problemas agora enfrentados pelo presidente. "Todos os conflitos partem de uma divergência dele com a maioria da sociedade brasileira. É uma coisa estranha porque parece que o Bolsonaro sai da posição de presidente e fica sendo o comentarista e crítico, como se não tivesse responsabilidade sobre determinada decisão ministerial."

Sobre Paulo Guedes, Maia disse não manter mais conversas com o ministro. Segundo declarou, Guedes também minimizou a crise e passou informações falsas à sociedade sobre os efeitos da crise nos Estados e municípios em decorrência do coronavírus. Foi neste momento da entrevista que o presidente da Câmara afirmou que o ministro "não é sério".

Maia ainda afirmou que Bolsonaro politiza a crise ao convocar manifestações contra governadores e outros políticos, acusou o presidente de ter as eleições como um objetivo permanente e disse que a rixa com os governadores é reflexo do pensamento em 2022.

Por fim, Maia se posicionou contrário ao adiamento das eleições, justificando que a medida poderia abrir uma brecha para perpetuação de mandatos no futuro e afirmou que há espaço para avançar com a reforma tributária a partir da segunda quinzena de maio, a depender do desenvolvimento da pandemia.

Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (13), mostra que o ex-presidente Lula (PT) é o único candidato que ameaça a reeleição de Jair Bolsonaro (sem partido) em 2022. Bolsonaro aparece com 31% das intenções de voto contra 28% do petista - o que configura um empate técnico considerando os dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Em um possível segundo turno, Bolsonaro apareceria hoje com 45% contra 40% do ex-presidente. Contra outros possíveis rivais no primeiro turno, Bolsonaro aparece numericamente melhor. A pesquisa eleitoral do Veja/FSB constatou que num possível embate com Fernando Haddad (PT), o atual presidente conseguiria 37 pontos percentuais.

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Haddad oscila negativamente de 15% a 13%, no comparativo com as últimas pesquisas feitas. O petista está tecnicamente empatado com o apresentador Luciano Huck (sem partido), que aparece com 12%, e com o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), com 11%. A Veja confirma que todos esses ficaram numericamente abaixo da opção "nenhum", que registrou 16%. João Amoêdo (Novo) aparece com 4, o governador de São Paulo João Dória (PSDB), com 3%.

Procuradores da Lava Jato são suspeitos de formar um conluio com a imprensa para interferir na escolha do presidente do Banco do Brasil, no fim de 2018. O grupo do Ministério Público Federal (MPF) enviou documentos ao site O Antagonista para evitar que o ex-presidente da Petrobras Ivan Monteiro - principal postulante - assumisse a cadeira. É o que aponta uma nova fase de divulgação da troca de mensagens de membros da força-tarefa da Lava Jato, mais conhecida como 'Vaza Jato'.

Mantendo uma postura de parceiros, o portal recebia documentos, dava sugestões na investigação e, em troca, obtinha as informações em primeira mão. Segundo a apuração do The Intercept, a direção do editorial chegou a sofrer influência do MPF.

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Em um dos casos, a Lava Jato seguiu um 'palpite' do editor Claudio Dantas e solicitou, em 2016, a quebra do sigilo fiscal de uma nora do ex-presidente Lula. Sem autorização, os procuradores acionaram a Receita Federal informalmente, contudo não foi descoberto indícios de crime.

Em uma mensagem enviada em agosto de 2018, Deltan Dallagnol afirma para Dantas que o El País havia solicitado posicionamento em relação a uma declaração do advogado Rodrigo Tacla, um dos críticos da Lava Jato na Espanha. Na conversa, o procurador garantiu que: "Não estamos passando pra mais ng agora".

O laço também é evidenciado em uma conversa de junho de 2017, quando o editor do Antagonista expõe alinhamento com a Lava Jato na escolha do procurador-geral da República ao afirmar que iria "apoiar [o nome] certo". Augusto Aras tomou posse da PGR em setembro de 2019.

O site é vinculado a Veja, que em julho de 2019, fez uma 'autocrítica' do seu trabalho e, na mesma edição, publicou uma parceria com o The Intercept em sua revista semanal. A matéria mostrou ilegalidades cometidas por Sergio Moro enquanto esteve à frente da operação.

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