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A perícia feita pelo Instituto de Criminalística (IC) apontou que a motorista que atropelou um menino de cinco anos dentro do Condomínio Recanto do Sol, em Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, dirigia em velocidade acima da permitida. O caso ocorreu na quarta (3).

O laudo comprovou que a moradora estava a pelo menos 25 km/h, quando as regras do residencial permitiam a velocidade máxima de 10 km/h. O condomínio possui placas de sinalização e quebra-molas, mas os equipamentos de segurança não foram suficientes para evitar o atropelamento.

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A criança andava de bicicleta quando foi atingida. Ela não resistiu aos ferimentos e foi velada no dia seguinte.

A mulher de 25 anos, identificada como Maria Alicia Barbosa Veloso, chegou a ser presa em flagrante, mas foi liberada em audiência de custódia.

Morreu nesta sexta-feira, aos 56 anos, o ex-piloto brasileiro Gil de Ferran, que fez sucesso no automobilismo entre as décadas de 1990 e 2000, com conquistas como as 500 Milhas de Indianápolis e o bicampeonato da CART, atual Fórmula Indy. Ele sofreu uma parada cardíaca nesta sexta-feira enquanto pilotava no circuito do Concours Club, um clube privado localizado na cidade americana de Opa-Locka, na Flórida. Não houve acidente, pois Ferran passou mal e encostou nos boxes a tempo de ser levado ao hospital com vida, mas não resistiu.

Nascido na França, filho do engenheiro mecânico Luc de Ferran, mas criado no Brasil desde os quatro anos, Gil de Ferran tinha nacionalidade brasileira e, embora nunca tenha alcançado a Fórmula 1, modalidade mais popular do automobilismo, viveu sua melhor algum tempo depois da morte de Ayrton Senna, falecido em 1994, por isso herdou um pouco do carinho que os fãs de velocidade tinham pelo tricampeão da F-1.

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Ferran já havia vencido a Fórmula 3 em 1992, mas ficou mais conhecido ao chegar à Indy em 1995. O primeiro título veio cinco anos depois, em 2000, correndo pela Penske, assim como no bicampeonato, conquistado no ano seguinte. Em 2003, foi o vencedor da tradicional disputa das 500 Milhas de Indianapolis em uma edição histórica para o automobilismo brasileiro, pois o pódio foi completado por seus compatriotas Helinho Castroneves e Tony Kanaan.

No início da carreira, em 1993, depois de se destacar na Fórmula 3, chegou a participar de um teste da equipe Footwork para ingressar na Fórmula 1. A oportunidade, contudo, não se traduziu em uma vaga, até porque ele teve de lidar com uma batida na cabeça sofrida em meio a toda ansiedade e pressão da avaliação.

"Depois de 20 ou 30 voltas deu cãibra nas costas, câibra na bunda, no punho e disse 'meu Deus, eu preciso descer do carro’. Falei que precisava ir ao banheiro. Moral da história: saí pensativo, olhando para baixo, pensando em como ia administrar o dia e não vi a tampa do armário do caminhão e pimba! Arregaçou um pedaço da minha cabeça, tive que tomar 10 pontos e acabou o teste", contou em entrevista à jornalista Mariana Becker, em 2020.

Atualmente, Ferran vinha trabalhando nos bastidores da principal categoria do automobilismo, pois atuava como consultor para a McLaren, equipe na qual também já foi diretor esportivo e responsável pelo departamento de Fórmula Indy. Antes, exerceu cargos diretivos nas extintas Honda e British American Racing.

A Defesa Civil de Maceió informou nesta quinta-feira (7) que diminuiu a velocidade de afundamento do solo da mina nº 18 da petroquímica Braskem. Ontem (6), a medição indicava velocidade vertical de 0,28 centímetro por hora (cm/h). No boletim divulgado na manhã de hoje, a velocidade passou para 0,25 cm/h, apresentando movimento de 6 cm nas últimas 24 horas. Com isso, o deslocamento vertical acumulado da mina é de 1,99 metro.

No dia 29 do mês passado, esse nível chegou a um deslocamento vertical de até 5 cm/h às 23h53. A mina nº 18 está localizada na região do antigo campo do Centro Sportivo Alagoano (CSA), no bairro do Mutange.

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Segundo a Defesa Civil, permanece o nível de alerta na região que sofre com a possibilidade de colapso do solo da mina. A recomendação é para a população não transitar na área desocupada até nova atualização do órgão, “enquanto medidas de controle e monitoramento são aplicadas para reduzir o perigo.”

Após reunião no início da semana entre o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o governador de Alagoas, Paulo Dantas, a Advocacia-Geral da União (AGU) informou que enviará a Maceió, até terça-feira (12), uma equipe de advogados públicos da Procuradoria-Geral da União (PGU) para avaliar a possibilidade de repactuação de acordos já firmados com a empresa Braskem, responsável pela extração de sal-gema, que provocou risco iminente de colapso da mina.

A AGU informou ainda que já estão em apuração os fatos no âmbito da PGU e está sendo feito o levantamento dos contratos firmados anteriormente com a Braskem. Considerando que a situação desde a assinatura dos documentos mudou, a AGU poderá propor aditivos aos textos dos contratos com o objetivo de assegurar os ressarcimentos por danos aos atingidos pela exploração do sal-gema.

Felipe Massa foi o vencedor da segunda corrida da Stock Car na 11ª etapa, no Autódromo Internacional Zilmar Beux, em Cascavel (PR), neste domingo. Foi a primeira vitória na carreira do piloto da Lubrax Podium na modalidade, em que corre desde 2021. Átila Abreu (Pole Motorsport) e Ricardo Maurício (Eurofarma) fecharam o pódio.

Lucas Foresti foi quem puxou o pelotão, por ter terminado a primeira prova em décimo. A briga da corrida 2 já começou com o carro de Gianluca Petecof (Full Time) avariado na traseira. Thiago Camilo, que disputa o título, teve o capô levantado, mas seguiu "às cegas" até os boxes, para reparar e tentar voltar para a pista. Apesar do esforço, não deu para Camilo, que viu ali o final da prova. Petecof, logo depois, também teve que deixar a pista.

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No começo da corrida 2, Gabriel Casagrande (A.Mattheis Vogel) viu Daniel Serra (Eurofarma) e Rubinho (Mobil Full Time) avançarem para a parte da frente do pelotão. O líder do campeonato ficou para trás. Mais na frente, Felipe Massa ultrapassou Lucas Foresti e buscou diferença de três milésimos de segundo para defender a liderança.

Aberta a janela de boxes, o corredor congestionou com muitos carros parando ao mesmo tempo. Massa seguiu para defender a liderança de Foresti, que parou logo em seguida e quase estourou o limite de velocidade dos boxes. Casagrande parou, mas não pôde reparar uma avaria na parte traseira do carro. Posteriormente, a parada de Massa o atrasou, com abastecimento e troca de um pneu. Ainda assim, ele voltou na liderança.

No meio do pelotão, Rubinho, Dudu, Felipe Baptista e Rafael Suzuki estavam colados. Foi na corrida 2 da primeira etapa em Cascavel neste ano que Dudu Barrichello conquistou a primeira vitória na Stock Car. Porém, Rubinho teve problemas físicos e recolheu o carro, faltando nove minutos para o fim, deixando a briga por posições. Depois, Rubinho explicou que o volante hidráulico não respondeu mais a partir da quinta volta, o que o desgastou demais. "É impossível, dei ainda 12 ou 13 voltas, mas não tinha o que fazer. É uma pena", lamentou o atual campeão.

Na frente, Felipe Massa viu Átila Abreu e Ricardo Zonta passarem por Lucas Foresti. O piloto da Lubrax Podium ganhou ainda mais vantagem. A disputa pelo pódio ganhou emoção com a aproximação de Ricardo Maurício. Na última volta, Massa consagrou a vitória com uso do push e levou o troféu de primeiro lugar pela primeira vez na Stock Car.

RESULTADO FINAL DA CORRIDA 2 EM CASCAVEL:

1º - Felipe Massa

2º - Átila Abreu

3º - Ricardo Maurício

4º - Ricardo Zonta

5º - Gaetano Di Mauro

6º - Lucas Foresti

7º - Daniel Serra

8º - Enzo Elias

9º - Julio Campos

10º - Felipe Baptista

11º - Dudu Barrichello

12º - Allam Khodair

13º - Rafael Suzuki

14º - Bruno Baptista

15º - Sergio Jimenez

16º - César Ramos

17º - Gabriel Casagrande

18º - Nelson Piquet Jr.

19º - Matías Rossi

20º - Guilherme Salas

21º - Denis Navarro

22º - Lucas Kohl

23º - Cacá Bueno

24º - Tony Kanaan

25º - Felipe Fraga

26º - Marcos Gomes

27º - Rodrigo Baptista

28º - Rubens Barrichello

29º - Gianluca Petecof

30º - Thiago Camilo

Motoristas que utilizam a Rodovia Ayrton Senna, que liga São Paulo ao Vale do Paraíba, precisam redobrar a atenção. A partir de 15 de dezembro, um trecho de 25 quilômetros, entre o km 11 e o km 36, terá a velocidade máxima reduzida nos dois sentidos.

Atualmente, a velocidade máxima é de 120 km/h para veículos leves e de 90 km/h para veículos pesados, como ônibus e caminhões. Com a nova regra, os limites de velocidade irão variar de 70 km/h a 100 km/h, dependendo do local. No trecho passam cerca de 110 mil veículos por dia nos dois sentidos.

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A decisão foi tomada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), a Polícia Militar Rodoviária e o Programa de Redução de Acidentes da concessionária Ecopistas, com a aprovação da Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp).

O objetivo é a redução de acidentes. Entre janeiro e outubro deste ano, foram registrados 1.128 acidentes no trecho entre o km 11 e o 36 da rodovia, aumento de 19% em relação ao mesmo período do ano passado. As colisões traseiras são o tipo mais comum de ocorrências atendidas pela concessionária e pelo policiamento rodoviário.

Antes do dia 15 de dezembro, quando as regras entram em vigor, serão instaladas placas com os novos limites e será realizada uma campanha educativa, sem a aplicação de multas, para que os usuários tomem conhecimento da mudança. Após esse período educativo, os radares serão atualizados e a fiscalização passará a ser com função punitiva.

No período de 27 de novembro a 3 de dezembro, a Ecopistas vai realizar serviços de manutenção e conservação na Ayrton Senna. Entre o km 11 e o km 60 serão realizadas obras de sinalização, com a pintura de placas, e manutenção das juntas de dilatação. Haverá bloqueios em faixas alternadas nos dois sentidos da rodovia, entre São Paulo e Guararema, das 8 às 18 horas.

Novos limites de velocidade

Sentido São Paulo:

Veículos de passeio:

km 36 ao km 24: 100 km/h

km 24 ao km 11: 90 km/h

Veículos pesados:

km 36 ao km 24: 80 km/h

km 24 ao km 11: 70 km/h

Sentido interior:

Veículos de passeio:

km 36 ao km 11: 100 km/h

Veículos pesados:

km 36 ao km 11: 80 km/h

Um suspense ronda as notícias envolvendo o ex-piloto alemão Michael Schumacher desde 29 de dezembro de 2013, data em que o heptacampeão mundial de Fórmula 1 sofreu um grave acidente enquanto esquiava na estação de Meribel nos Alpes franceses. Na última semana, o advogado da família para assuntos envolvendo a imprensa, Felix Damm, concedeu uma entrevista para o portal alemão LTO (Legal Tribune Online) em que esclarece alguns pontos envolvendo os motivos que fizeram os familiares do ex-piloto ocultarem do público e da mídia informações sobre o estado de saúde do heptacampeão.

"(Disponibilizar um relatório concreto sobre a saúde de Schumacher) Sempre foi uma questão de proteger coisas privadas. Claro, discutimos muito sobre como isso é possível. Então também consideramos se um relatório final sobre a saúde de Michael poderia ser o caminho certo para fazer isso. Mas isso não teria sido tudo e teria de haver 'boletins instáveis' constantemente atualizados. Porque, como afetados, não cabe a vocês acabar com a mídia. Eles poderiam retomar esse relatório repetidas vezes e perguntar: 'E como é agora?', um, dois, três meses ou anos após o relatório. E se quiséssemos então tomar medidas contra esta denúncia, teríamos de lidar com o argumento da autoexposição voluntária", explicou Damm.

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O advogado menciona a questão da "autoexposição voluntária", porque este foi um tema recorrente nas batalhas jurídicas que a família Schumacher travou para impedir a divulgação de determinados conteúdos sobre o estado de saúde do alemão. Ele se refere ao fato de que a própria família, acompanhada de médicos, deu publicidade a informações sobre o ex-piloto da Ferrari logo após o acidente.

"Em princípio, ninguém pode reivindicar a privacidade de fatos que eles próprios tenham divulgado voluntariamente ao público. Neste contexto, a jurisprudência fala da autoabertura da esfera privada. É por isso que tivemos de lidar repetidamente com o argumento da 'autoexposição' em processos judiciais. No final das contas, ficou provado que estávamos certos. Decidiu-se que as declarações na conferência de imprensa eram tão genéricas que não deveriam ser feitas especulações sobre o estado de saúde. Além disso, era questionável se as informações seriam fornecidas voluntariamente quando solicitadas por centenas de jornalistas que cercaram o hospital durante dias", afirmou Damm.

O advogado também disse compreender que os fãs de Schumacher queiram ter notícias sobre o alemão. "Naturalmente. Mas também acredito que a grande maioria dos torcedores consegue lidar bem com isso e também respeitar o fato de o acidente ter desencadeado um processo em que o abrigo privado é necessário e agora continuará a ser respeitado", afirmou.

Damm também apontou para aqueles que têm repassado para a imprensa informações sobre o estado de saúde de Schumacher, como Jean Todt e Georg Gänswein, que comentaram a situação nos últimos anos. Para o advogado, mesmo amigos e pessoas próximas podem ser processadas caso tornem públicas questões privadas.

"Se não é a pessoa em causa que está agindo, mas sim amigos ou conhecidos que divulgam informações privadas, este não é um caso de 'autoexposição voluntária' da esfera privada. A pessoa afetada pode, portanto, defender-se contra a divulgação de circunstâncias da vida privada, mesmo que a informação provenha de conhecidos".

Um carro em alta velocidade por pouco não atropelou Laura Ferreira e o filho Kauã, de seis anos, em Uberlândia, em Minas Gerais, no fim da tarde da terça (26). Câmeras flagraram o momento em que o carro sobe a calçada e passa muito perto dos dois.

Laura havia buscado o filho na escola e atravessou a rua com o filho no colo por volta das 17h30, quando o veículo invadiu a calçada.

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“Hora que eu coloquei ele no chão, eu ouvi um barulho do carro vindo, cantando pneu, em alta velocidade. Eu não consegui nem olhar para trás. A reação que eu tive foi aquela de puxar meu filho [...] se ele estivesse andando acho que não daria tempo”, disse ao g1.

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A mãe também relatou que Kauã ficou traumatizado após o susto e que redobrou a atenção para manter a rotina. “Eu e ele estamos andando na rua e ele fica olhando para todos os lados”, continuou.

O motorista teria fugido do local, mas, horas depois, foi à casa de Laura para se desculpar. “Ele alegou que tinha uma moto e um carro que o fecharam e ele jogou para a calçada. Eu acredito que tenha perdido o controle”, explicou.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), criticou nesta segunda-feira (4) a velocidade máxima permitida em algumas vias da capital, como aquela em que o ator Kayky Brito foi atropelado na madrugada de sábado, 2. Segundo Paes, "não é admissível" que uma avenida na orla da cidade permita que motoristas atinjam 70 km/h. Ele afirmou que pediu à Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio) para alterar os limites de velocidade.

Kayky Brito foi atropelado por um motorista de aplicativo quando tentava cruzar a Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio.

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"O atropelamento do ator Kayky Brito mostra bem que a velocidade permitida em muitas vias da cidade é excessiva. Imaginar que nossa Orla - um lugar de contemplação, lazer e paz - tem velocidade máxima de 70km é um absurdo", afirmou o prefeito.

"Independentemente de responsabilidades no caso em questão, não é admissível manter isso. Já determinei que a CET-RIO me apresente ainda essa semana uma mudança no limite da orla do Rio. E vamos avançar com essas mudanças em outras vias da cidade!", acrescentou o prefeito.

Após o acidente, Kayky Brito foi inicialmente levado para o Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, zona sul carioca, onde foi constatado politraumatismo. Horas depois, o ator foi transferido para o Copa D'Or, um hospital particular de Copacabana, também na zona sul. Segundo boletim médico divulgado no domingo, 3, ele está sedado, em ventilação mecânica e sob cuidados da equipe assistente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O atropelamento está sendo investigado pela 16ª DP (Barra da Tijuca). O motorista foi ouvido e passou por exame de alcoolemia, cujo resultado mostrou que ele não estava embriagado. No depoimento, o motorista declarou que estava dentro do limite permitido para a via.

Nelson Piquet, brasileiro tricampeão mundial de Fórmula 1, teve negado os embargos apresentados ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) contra a decisão que o condenou a pagar R$ 5 milhões, em março deste ano, pelas declarações racistas sobre Lewis Hamilton, além de falas homofóbicas contra o inglês e os pilotos Keke e Nico Rosberg. A decisão foi publicada na última quarta-feira, dia 31 de maio.

A defesa de Piquet alegou "haver omissão no ato judicial" na decisão inicial. Em seu parecer, a juíza Thaissa de Moura Guimarães afirma que "o julgador não está obrigado a se pronunciar individualmente sobre todos os pontos e dispositivos legais mencionados pelas partes, mas apenas em relação àqueles que julgar contundentes o suficiente para influir no provimento jurisdicional que se reclama."

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Nelson Piquet foi flagrado usando um termo racista para se referir a Lewis Hamilton, em um vídeo de 2021 que circulou nas redes sociais e ganhou repercussão somente no ano passado. É possível ouvir o ex-piloto chamando o heptacampeão de "neguinho" ao comentar um acidente envolvendo o inglês e Max Verstappen - namorado de sua filha, Kelly Piquet - durante o Grande Prêmio de Silverstone, na Inglaterra.

"O neguinho meteu o carro e não deixou (Verstappen desviar). O neguinho deixou o carro porque não tinha como passar dois carros naquela curva. Ele fez de sacanagem. A sorte dele foi que só o outro se f*deu. Fez uma p*ta sacanagem", criticou Piquet, em entrevista ao jornalista Ricardo Oliveira na época.

Piquet também usou termos homofóbicos para falar sobre o ex-piloto Keke Rosberg e o seu filho Nico. "O Keke? Era uma b****. Não tinha valor nenhum. É que nem o filho dele (Nico). Ganhou um campeonato. O neguinho (Hamilton) devia estar dando mais o c* naquela época e estava meio ruim", disse Piquet.

A ação contra Piquet foi movida pela Educafro (responsável por promover a inclusão de negros nas universidades públicas e particulares), o Centro Santo Dias (órgão de defesa dos direitos humanos), a Aliança Nacional LGBTI+ e a Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas. As entidades citam "reparação de dano moral coletivo e dano social infligidos à população negra, à comunidade LGBTQIA+ e ao povo brasileiro de modo geral" para justificar o processo.

Pedro Matos de Arruda, juiz da 20ª Vara Cível de Brasília, foi quem sentenciou Piquet ao pagamento de R$ 5 milhões - inicialmente, as entidades pediam R$ 10 milhões na ação. O magistrado alegou o fato de Piquet ter feito doações para a campanha de reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2022, no valor de R$ 501 mil. Como a Lei nº 9.504/97, da Justiça Eleitoral, limita as doações e contribuições a campanhas eleitorais a 10% dos rendimentos brutos, o juiz considerou que Piquet teria arrecadado em 2021 mais de R$ 5 milhões.

Com capacidade de transmissão de dados bem mais rápida, a internet 5G chegou ao Brasil como a solução para a conectividade em áreas afastadas e promete estimular a indústria. Liberada em 14 estados nas cinco regiões do país, a nova tecnologia também vai influenciar nas redes domésticas e deve aposentar os roteadores. 

A previsão é que a 5G movimente 25 bilhões de dólares no Brasil até 2025, com o impulsionamento da inteligência artificial, armazenamento em nuvem, segurança, robótica, internet das coisas (IoT) e outras tecnologias, segundo a consultoria International Data Corporation (IDC Brasil). "Essa migração vai tornar viável uma série de possibilidades em tecnologia para o desenvolvimento de todas as áreas", comentou o especialista técnico em Tecnologia da Informação do Senai-PE, Eduardo Arruda. 

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"A onda de frequência é muito alta e as taxas de transmissão de dados são altíssimas. Para se ter uma ideia, hoje, no smartphone, quando se consegue entregar 4G o tempo todo, você consegue fazer downloads de 33 Mbps, e aí, a 5G vai de 10 Gbps por segundo", comparou. 

Com a diminuição significativa do período de latência, a projeção é que o tempo de resposta caia de 30 nanossegundos para 2 nanossegundos e que essa velocidade facilite a rotina com dispositivos interconectados, como televisão, ar-condicionado, geladeira e caixas de som. Essa realidade também vai influenciar no lazer dos usuários e deve aposentar o uso de roteadores, com todos os aparelhos conectados à internet do celular. 

"Por conta da Internet das Coisas, até os dispositivos em casa a gente não vai precisar mais ter wi-fi. Porque com a rede móvel e os dispositivos conectados ao 5G, as pessoas vão conseguir conectar todos os dispositivos na internet via esse 5G", complementou o especialista. 

A expansão da infraestrutura das operadoras e o valor dos primeiros aparelhos e smartphones aptos ao 5G devem retardar a popularização da internet móvel em um primeiro momento, mas Eduardo explicou que esse processo é natural e que a 5G, futuramente, será uma tecnologia acessível, com seus efeitos mais expressivos do que os trazidos pela 4G.

A internet 5G estreou oficialmente nesta quinta-feira (4) em São Paulo, mas nem todo mundo encontrou com facilidade o sinal ou atingiu velocidades muito superiores às obtidas com o 4G. O Estadão esteve nas avenidas Paulista, Faria Lima e Ipiranga e ainda no bairro de Pinheiros para testar as redes de duas operadoras: Vivo e TIM.

Na Vivo, a melhor velocidade de download foi alcançada em Pinheiros, em região próxima ao Instituto Tomie Ohtake. Lá, o download chegou a 150 Mbps, com upload de 11 Mbps. Na TIM, testada na região central da cidade, os números obtidos foram de 70 Mbps, para download, e 20 Mbps para upload - apenas por volta das 13h30, a rede da operadora registrou alta velocidade: 524 Mbps, nos arredores do edifício Copan.

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A velocidade de internet da Vivo variou entre 16 Mbps e 50 Mbps durante a maior parte do tempo no trajeto. Já a TIM manteve 40 Mbps na maior parte do tempo. As operadoras prometem velocidades de até 1 Gbps, mas em nenhum momento dos testes foi possível chegar perto dessa marca. Ainda para efeito de comparação, a velocidade média do "velho" 4G é de 22,7 Mbps em operações de download, segundo dados da consultoria Ookla referentes ao segundo trimestre de 2022.

Por outro lado, alguns usuários no Twitter exibiram números expressivos, como 715 Mbps e 836 Mbps. Isso não significa que, em casos de uso real, não tenha sido possível notar avanços nas velocidades obtidas pela reportagem. Em locais com boa qualidade de sinal e velocidade, foi possível baixar em poucos segundos um episódio de Seinfeld, na Netflix, e o álbum Master of Puppets, do Metallica, no YouTube Music.

O Estadão entrou em contato com as operadoras para entender as diferenças nas velocidades. A Vivo afirmou que não iria comentar, enquanto a TIM não respondeu até a conclusão desta edição.

Antenas

O sinal de 5G ainda é desigualmente distribuído em São Paulo, apesar de já ter uma centena de antenas em funcionamento pela cidade. Segundo as regras do edital do leilão do 5G, realizado pela Anatel, as operadoras deveriam instalar uma antena para cada 100 mil habitantes no início da operação em um município.

Sendo assim, TIM, Claro e Vivo deveriam ativar 462 estações até o fim de setembro em São Paulo. Até hoje, a Anatel já recebeu mais de 1,3 mil pedidos de licenciamento na faixa de 3,5 GHz, quase o triplo de antenas que deverão ser instaladas na capital paulista até o fim do ano.

Segundo a TIM, sua cobertura contará com 1.150 antenas, sendo mais de 1.000 ativadas até o fim de agosto. A Claro afirma que sua cobertura estará presente em 52 bairros paulistanos. Já a Vivo diz que terá antenas em 54 bairros da cidade, mas lembra que ainda está instalando as primeiras antenas nas regiões, o que significa que mesmo os bairros contemplados podem ter "buracos" na cobertura nos primeiros dias.

O número de antenas é importante porque o alcance do sinal da internet de quinta geração, apesar de mais rápido e estável, é menor.

Quem usa o 4G não precisa trocar de plano para acessar nova rede

Além de aparelhos compatíveis com as redes 5G, há dúvidas sobre quais tipos de planos de internet serão necessários para ter acesso à nova rede. Por enquanto, a resposta é simples para quem já utiliza os planos de 4G: não precisa fazer nada além de estar em uma área com cobertura.

As três principais operadoras de telefonia do País (TIM, Claro e Vivo) afirmaram ao Estadão que não há mudanças de custos dos planos ou necessidade de troca de chips para receber o novo sinal - ao menos, por enquanto.

Porém, com o 5G há a possibilidade de que o usuário esgote o seu plano de dados mais rapidamente. Para isso, a TIM oferecerá mais 50 GB a um custo adicional de R$ 20 na mensalidade. Novos usuários terão acesso sem custo por um período de 12 meses.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Gabriel Casagrande até foi ameaçado por Ricardo Zonta, mas conquistou a vitória na primeira corrida deste sábado no autódromo Velopark, no Rio Grande do Sul. Os dois dividiram posições até perto do fim da corrida, mas Casagrande abriu a vantagem após um pequeno erro de Zonta e conseguiu se manter à frente. Completou o pódio o piloto César Ramos. Daniel Serra, vice-líder do campeonato, foi o 4º colocado da corrida, após largar em 7º.

Logo na largada, Gabriel Casagrande e Ricardo Zonta encostaram um no outro, mas sem grandes problemas. Na parada dos boxes, porém, a posição dos dois se inverteu. Demorou pouco para que Casagrande utilizasse o botão de ultrapassagem e reassumisse a frente, tentando abrir maior distância para o adversário.

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Com a mesma estratégia, Zonta recuperou a primeira colocação duas voltas depois. Na nova ultrapassagem de Casagrande, Zonta encostou o carro num dos limites de pista e perdeu um pouco de velocidade, o que fez Casagrande abrir uma vantagem de aproximadamente 2s. Rubens Barrichello fez uma corrida de recuperação. Ele iniciou a corrida na 10ª colocação e conseguiu subir no grid até a 6ª.

Por conta da inversão no grid para a segunda prova, a grande disputa da corrida se deu nas 9ª, 10ª e 11ª posições. Três carros estavam alinhados para assumir a 10ª posição, que ficou com Nelsinho Piquet. Guilherme Salas foi o 9º. Thiago Camilo, o 12º, que também estava na disputa, teve problemas no carro.

PROVA DOIS

Nelsinho Piquet pareceu estar em apuros após voltar dos boxes atrás de Matias Rossi. Ele precisou de alguns minutos e do botão de ultrapassagem para recuperar a liderança e vencer a segunda corrida da quinta etapa da Stock Car, no Velopark, no Rio Grande do Sul. Rossi, segundo colocado, não conseguiu acompanhar o ritmo e a reta final foi tranquila, sem grandes dificuldades. O pódio foi completado por Guilherme Salas. Rubens Barrichello chegou em 4º.

Conforme manda o regulamento da Stock Car, a segunda prova acontece com a inversão de posição dos 10 primeiros colocados da primeira corrida. Desta forma, o décimo colocado larga em primeiro, o nono é o segundo, o oitavo sai em terceiro, o sétimo é o quarto e o sexto larga na quinta colocação. Logo no começo da corrida, a disputa foi pesada. Piquet quase perdeu a primeira posição ao passar em uma das retas, mas conseguiu se recuperar. Denis Navarro, após disputa com Gianluca Petecof, bateu na terceira volta, obrigando a chamada de um safety car.

Após a saída do safety car, Galid Osman e Bruno Baptista abandonaram no mesmo local; o primeiro com problemas na suspensão, enquanto o segundo sofreu um estouro do pneu. Ambos rodaram na pista e saíram do traçado. Líder e vice-líder do campeonato, Daniel Serra e Gabriel Casagrande disputaram a posição até na saída do pit-stop. Eles deixaram o local quase colados um no outro, perto de se chocar. Piquet perdeu a posição ao parar, ficando atrás de Matias Rossi. Piquet recuperou a posição minutos depois e conseguiu abrir vantagem na dianteira, sem que Matias Rossi conseguisse esboçar uma reação.

Nelson Piquet foi flagrado usando um termo racista para se referir a Lewis Hamilton, em um vídeo de 2021 que circula nas redes sociais e ganhou repercussão neste final de semana. Nas imagens, é possível ouvir o ex-piloto brasileiro chamando o heptacampeão de "neguinho" ao comentar um acidente envolvendo o inglês e Max Verstappen durante o Grande Prêmio de Silverstone de Fórmula 1, na Inglaterra.

"O neguinho meteu o carro de não deixou (Verstappen desviar). O neguinho deixou o carro porque não tinha como passar dois carros naquela curva. Ele fez de sacanagem. A sorte dele foi que só o outro se f*deu. Fez uma p*ta sacanagem", criticou Piquet, em entrevista ao jornalista Ricardo Oliveira.

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Piquet ainda comparou a batida entre os pilotos da Mercedes e da Red Bull com a polêmica colisão de Ayrton Senna e o francês Alain Prost, principal rivalidade da Fórmula 1 à época, na largada do GP do Japão, em 1990, que garantiu o título daquele ano ao brasileiro. "O Senna não fez isso. O Senna saiu reto", disse.

A fala de Piquet aconteceu em julho do ano passado, quando Hamilton e Verstappen disputavam acirradamente a ponta da competição, com o piloto da Red Bull levando a melhor e ficando com o primeiro lugar. O comentário do brasileiro foi duramente criticado por internautas, que relembrando o seu histórico de frases polêmicas. "Surpreendendo um total de zero pessoas", escreveu uma usuária do Twitter. "Imagina o que ele não deve falar em off", escreveu outra.

A filha do tricampeão de 69 anos, Kelly Piquet, é namorada de Max Verstappen. O holandês visitou o ex-piloto em Brasília antes do GP de São Paulo, em novembro de 2021, que terminou com Hamilton no lugar mais alto do pódio. Porém, foi Verstappen quem terminou com o título ao final da temporada.

A Xiaomi apresentou a Electric Scooter 4 Pro como parte do evento Discover, na última semana. Um scooter é um veículo de velocidade reduzida, projetado para utilização urbana. Diversas empresas da tecnologia e setor automobilístico têm investido em propostas para o produto, mas a multinacional chinesa garante que o seu novo scooter elétrico será o “mais potente já apresentado”. 

A Xiaomi ainda não revelou a data de lançamento da Electric Scooter 4 Pro, mas deve compartilhar informações sobre preços e showcase em breve.

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O que se sabe até agora 

O dispositivo está equipado com um motor de 700 watts e pode atingir uma velocidade máxima de 25 km/h. Na Alemanha, no entanto, isso é limitado a 20 km/h. A bateria tem capacidade de 12.400 mAh e o fabricante promete uma autonomia de até 45 quilômetros por carga, enquanto o antecessor só conseguia 30 quilômetros. Além disso, a Electric Scooter 4 Pro deve ser capaz de subir inclinações de até 20%. Mais uma vez, o motor de 600 watts da Xiaomi Electric Scooter 3 não consegue acompanhar. 

Design 

A caixa é feita principalmente de alumínio e, portanto, é bastante leve, estável e resistente à corrosão. Os pneus têm dez polegadas e podem se auto-vedar, o que ajuda a evitar furos. O Xiaomi DuraGel nas rodas não deve apenas fornecer proteção contra furos, mas também garantir maior durabilidade. 

O modelo também é um pouco maior que os modelos anteriores, o que significa que a scooter pode carregar mais peso (até 120 quilos) e também deve oferecer maior conforto em pé. Para o transporte, você pode simplesmente dobrar o Electric Scooter 4 Pro e levá-lo com você. Outro toque agradável é a porta e a tampa de carregamento magnético, tornando improvável a abertura acidental durante a condução ou em trânsito. 

A segurança durante a condução também é garantida pelo sistema de freio duplo. A scooter possui um sistema de freio eABS no pneu dianteiro e a RODA traseira está equipada com um sistema de freio a disco de pastilha dupla. Isso permite que você freie a tempo, mesmo em velocidade máxima. 

Após encerrar 2021 com a cobertura 4G nos 185 municípios de Pernambuco, a TIM pretende lançar o sinal 5G no Recife em julho. A expectativa é que a tecnologia aprimore a comunicação com uma conectividade 20 vezes mais rápida.

Em entrevista ao LeiaJá, diretor de Vendas da TIM Nordeste, Bruno Talento, indicou que a operadora está pronta para lançar o serviço, mas aguarda a liberação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para apresentá-lo ao Distrito Federal e as capitais do país.

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"A gente tem tudo para poder liderar esse movimento do 5G. Ele vai revolucionar o mercado porque traz uma característica fundamental para as novas tecnologias que é a latência, que é o tempo de resposta entre o comando e o movimento na outra ponta", pontuou.

Ainda sem prazo para expandir o 5G aos municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR), as operadoras estudam descentralizar a cobertura em cidades afastadas das capitais até 2029. Até lá, os clientes terão tempo para trocar de aparelho e se familiarizar com o preço dos novos planos.  

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A conta não deve se distanciar do que já é pago pelos clientes, garantiu o diretor da TIM. "O que a gente pode antecipar é que a TIM é uma empresa para todos. Para o cliente do pós-pago, para o do pré-pago e todos os clientes vão ter acesso ao 5G. É obvio que se alguma aplicação nova for criada, a gente vai ter diferenciais. Mas posso garantir que o 5G vai ser para todos", estabeleceu.

Lewis Hamilton demonstra a cada dia estar mais à vontade no Brasil. O heptacampeão mundial de Fórmula 1 saiu de Melbourne, deu uma passada em Londres e veio a São Paulo para uma palestra em um evento fechado. Ele discursou durante quase uma hora na manhã desta quarta-feira para uma multidão animada, falou sobre racismo e enalteceu Ayrton Senna, um de seus ídolos.

Hamilton foi o principal palestrante do VTEX Day, maior evento de varejo, negócios e inovação digital da América Latina, realizado no São Paulo Expo. No palco, o piloto da Mercedes foi aplaudido desde o início.

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Boa parte do público presente na palestra ovacionou Hamilton, festejou sua presença e desafiou a organização ao fotografar e filmar o heptacampeão mundial, que disse se sentir "um pouco brasileiro", arriscou algumas palavras em português e estendeu a bandeira do País ao final de sua participação.

"Este é o maior público que já vi. Tem um pouco de Brasil em mim", iniciou Hamilton, após arriscar um "bom dia", diante de quase 10 mil pessoas. "Neymar me convida para ir ao Brasil todos os anos. Quero passar mais tempo no país e aprender mais dessa cultura", avisou.

Parte significativa da palestra foi dedicada à sua história de vida. Um garoto negro, oriundo de uma família de classe média de uma cidade do interior do Reino Unido, que driblou as adversidades para se tornar o maior campeão da Fórmula 1 e um dos principais esportistas da história.

"Sempre fui o único negro nos boxes. Quando eu perguntava o motivo, nunca ouvi uma resposta satisfatória. Acho que eles não estavam realmente interessados em achar uma resposta", afirmou Hamilton, um dos mais importantes ativistas contra o racismo no esporte mundial.

Em 2020, ele criou a Comissão Hamilton, com o apoio da Mercedes, sua equipe na F-1, para estimular a diversidade no automobilismo. Também é de sua autoria a Mission 44, uma fundação que capacita profissionais e inclui pessoas negras, em parceria com a fundação de caridade educacional Teach First. O projeto visa formar 150 professores negros para lecionar disciplinas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática nos próximos dois anos em comunidades carentes na Inglaterra.

"Fizemos este trabalho e já começamos a ver algumas minorias representadas no

esporte. Meu objetivo é ver um esporte mais diversificado em 10 ou 15 anos", projetou o heptacampeão, disposto a ampliar a diversidade na Fórmula 1.

Entre as declarações do piloto, no palco, o público assistiu a vídeos da trajetória do britânico, desde o início do kart, até momentos marcantes de sua carreira, como a vitória épica conquistada no GP de São Paulo no ano passado, ocasião em que celebrou com a bandeira do Brasil. Seu ídolo, Ayrton Senna, não foi esquecido, é claro.

"Ayrton era o piloto que eu queria ser", disse Hamilton, fã do futebol brasileiro, mas encantado, mesmo, por Ayrton Senna. "Eu jogava futebol, via a seleção brasileira. Mas quando voltava da escola gostava de ver o Ayrton. Fazia isso todo dia", relembrou.

"Quando Ayrton morreu eu estava correndo. Meu pai sempre não me deixava chorar. Então tive que me afastar por alguns instantes", revelou, a respeito de como reagiu à trágica morte do piloto brasileiro, em maio de 1994, após acidente em Ímola.

Foram três os momentos de maior euforia da plateia. Quando Hamilton iniciou seu discurso, no momento em que disse estar "esperando o passaporte brasileiro" e nos minutos finais da palestra ao segurar a bandeira brasileira, entregue a ele por um dos fundadores do evento, Mariano Gomide. O britânico reconheceu que a categoria carece de um representante do Brasil no grid. "Nós definitivamente precisamos de outro piloto brasileiro na Fórmula 1".

Depois de palestrar e deixar milhares eufóricos, Hamilton participou de um almoço para convidados, onde foram leiloados quatro capacetes autografados no dia pelo britânico. Todo o valor arrecadado será doado ao Instituto Ayrton Senna.

Na atual temporada da Fórmula 1, Hamilton aparece no quinto lugar, longe do topo, algo raro para ele nos últimos anos. Tem 28 pontos e está um pouco distante do líder, o monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, que soma 71. Foi terceiro no Bahrein, décimo na Arábia Saudita e quarto na Austrália.

"É minha 16ª temporada na Fórmula 1 mas tenho a mesma fome do começo, o mesmo foco em treinar... Vocês podem não acreditar, mas tenho altos e baixos. Há dias em que acho que não sou bom o suficiente".

Uma semana após suspender o GP da Rússia, marcado para o mês de setembro, em Sochi, a direção da Fórmula 1 adotou uma medida ainda mais rigorosa e anunciou nesta quinta-feira que rescindiu o contrato com os russos em definitivo após a invasão à Ucrânia.

Depois da realização de oito provas da modalidade em Sochi, a Fórmula 1 não volta mais a correr na Rússia, uma decisão aprovada pelos dirigentes e pelos pilotos, que não viam motivos para disputar o Grande Prêmio após o início dos ataques aos vizinhos ucranianos.

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A corrida deste ano seria a despedida de Sochi, com uma prova em circuito de São Petersburgo programada para estrear no calendário a partir de 2023. Agora a Rússia está oficialmente banida da Fórmula 1, que seguiu o exemplo de outras modalidades esportivas para dar exemplo contra a guerra.

"A Fórmula 1 pode confirmar que rescindiu seu contrato com o promotor do Grande Prêmio da Rússia. Isso significa que a Rússia não terá mais uma corrida no futuro", informou a Fórmula 1 em comunicado em suas páginas oficiais nesta quinta-feira.

"Na semana passada, a F1 anunciou que é impossível realizar o Grande Prêmio da Rússia em 2022 nas atuais circunstâncias", acrescentou a entidade. Pilotos como Sebastian Vettel, Fernando Alonso e Max Verstappen já haviam se pronunciado contra a realização da prova russa. O alemão tetracampeão do mundo até anunciou que não iria para Sochi.

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) já havia manifestado solidariedade aos ucranianos e proibido os pilotos da Rússia e de Belarus a usarem símbolos de seus países nas corridas e até mesmo vetado seus hinos nacionais. O Reino Unido foi adiante e proibiu que pilotos dos dois países disputem provas na Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte ou País de Gales.

A Fórmula 1 anunciou que, em decisão tomada em conjunto com a FIA e as equipes, não realizará o Grande Prêmio da Rússia após a invasão das forças armadas do país invadirem a Ucrânia neste semana. "É impossível realizar o Grande Prêmio da Rússia nas atuais circunstâncias", diz a organização em nota sobre a edição na cidade de Sochi, que seria disputada em setembro.

Na quinta-feira, o piloto Sebastian Vettel fez questão de se posicionar sobre a crise militar e diplomática e foi duro em suas declarações. O presidente da associação de pilotos da Fórmula 1 (GPDA) disse que não disputaria o GP em protesto por ver "pessoas inocentes perdendo vidas por razões estúpidas."

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"Acordei esta manhã chocado com as notícias. É horrível ver o que está acontecendo", lamentou o tetracampeão mundial, da Aston Martin. "A minha opinião é que não devemos ir, e decidi que não vou. Acho que é errado correr naquele país (Rússia). Lamento muito pelas pessoas inocentes que estão perdendo a vida, sendo mortas por razões estúpidas sob uma liderança muito estranha e louca."

A decisão da Fórmula 1 vai de encontro com de outras entidades esportivas de retirar eventos esportivos da Rússia. A Uefa trocou a cidade da final da Liga dos Campeões de São Petersburgo para Paris, no Stade de France, no dia 28 de maio.

A Fifa também vai tratar do calendário dos jogos das seleções que disputarão a repescagem para a Copa do Mundo deste ano, no Catar. Polônia, Suécia e República Checa descartaram jogar partidas na Rússia. O presidente Gianni Infantino adotou um discurso em que pede pelo diálogo construtivo e evitou tomar decisões que afetem os jogos.

A pré-temporada da Fórmula 1 com os reformulados carros começou nesta quarta-feira, em Barcelona. O primeiro trabalho do dia na Espanha terminou com a Ferrari de Charles Leclerc na frente, seguida por Lando Norris, da McLaren, e por George Russel, agora na Mercedes. O campeão mundial Max Verstappen, da Red Bull, fez somente a sexta marca da manhã.

A Ferrari promete vir forte na temporada da Fórmula 1 para acabar com o jejum de títulos. Desde 2007 a escuderia italiana não tem um campeão de pilotos. O último título de construtores foi em 2008.

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Leclerc deu quase 80 voltas no circuito da Catalunha e cravou a volta mais rápida com 1m20s165, três décimos de vantagem sobre Lando Norris. Russell realizou 75 voltas e fechou a manhã em terceiro.

Com um carro diferente do apresentado oficialmente, Max Verstappen não obteve um bom resultado com a Red Bull entre os 10 pilotos que participaram do treino da manhã. Mesmo completando 80 voltas - foi quem mais girou na Catalunha -, o holandês ficou apenas na sexta colocação.

Foi superado, ainda, por Sebastian Vettel, da Aston Martin, em surpreendente quarto lugar, e por Yuki Tsunoda, da AlphaTauri. Pior equipe da temporada passada, desta vez a Haas conseguiu superar a Alfa Romeo, com Nikita Mazepin em 9°. Robert Kubica, reserva com uma camuflada Alfa Romeo, ficou em último. Completaram o primeiro treino do dia, Fernando Alonso, em sétimo com a Alpine e Nicholas Latifi, em oitavo, com a Williams.

Max Verstappen não será punido pela manobra defensiva que realizou em Interlagos, no GP de São Paulo, há uma semana, na qual acabou saindo da pista e levando o inglês Lewis Hamilton junto. Após investigação, comissários da FIA rejeitaram o recurso da Mercedes e o resultado da prova acabou mantido.

A Mercedes pedia a punição ao menos de cinco segundos, que acarretaria na perda do segundo lugar do holandês para Valtteri Bottas e diminuiria a vantagem do piloto da Red Bull na disputa pelo título, atualmente em 14 pontos. A alegação é que a manobra do holandês foi proposital e premeditada.

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Verstappen e Hamilton estavam lado a lado na curva 4, em Interlagos, na volta 48, com o holandês à frente. O inglês tentou a ultrapassagem e o movimento de defesa, jogando o carro na direção da Mercedes, foi anotado pelo Diretor da Prova. Contudo, os comissários decidiram que nenhuma investigação era necessária. Após obter imagens de uma câmera de dentro do carro da Red Bull, veio o pedido de recurso, na terça-feira.

A Mercedes, com "novas evidências", esperava por uma reviravolta no resultado da prova. Os comissários ouviram representantes das equipes na quinta-feira, no Catar, onde ocorre um novo GP neste domingo, e divulgaram a decisão nesta sexta-feira após o primeiro treino livre.

"Sempre haverá alguns ângulos de filmagem, por causa dos limites de tecnologia e largura de banda, que não estão disponíveis no momento", iniciou, antes do veredicto. "Os administradores determinam que a filmagem não mostra nada de excepcional que seja particularmente diferente dos outros ângulos que estavam disponíveis para eles no dia, ou que mude sua decisão baseada na filmagem originalmente disponível."

A negação do pedido do recurso da Mercedes significa que Verstappen não corre o risco de qualquer tipo de penalidade retroativa e que o resultado do GP de São Paulo está mantido.

"Quer as decisões dos comissários sejam ou não consideradas certas ou erradas, e assim como as decisões dos árbitros no futebol, não parece desejável ser capaz de revisar qualquer ou todas as decisões discricionárias na corrida até duas semanas após o fato. Os comissários, portanto, duvidam seriamente que a intenção do Direito de Revisão no ISC (Código Desportivo Internacional) é permitir que os competidores busquem uma revisão de tais decisões discricionárias que não decorram de uma investigação formal pelos comissários", explicou a FIA.

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