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Sete integrantes da mesma família morreram e pelo menos 10 ficaram feridos após a colisão entre uma van e um caminhão de madeira na BR-316, em Ouricuri, no Sertão de Pernambuco. O sinistro aconteceu por volta das 4h desta sexta-feira (17), no quilômetro 109 da rodovia. Na van, estavam 19 familiares, que haviam saído de um velório em Arapiraca, no Agreste de Alagoas, e estavam seguindo para Araripina, no Sertão pernambucano.   

As vítimas fatais do acidente são três mulheres, de 58, 60 e 68 anos, e quatro homens, de 31, 56, 76 e 87 anos. 

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Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a van colidiu com a traseira do caminhão. Pelo menos 10 pessoas foram encaminhadas ao Hospital Regional de Ouricuri, mas ainda não é possível confirmar o número total de feridos. Imagens feitas pelos agentes da PRF mostram a parte dianteira da van completamente destruída e muitos destroços no asfalto. O caminhão, por outro lado, não sofreu danos graves. O condutor do caminhão e o passageiro também não se feriram.  

No local, caminhoneiro e passageiro realizaram o teste do bafômetro e o resultado foi normal, sem indícios de consumo de álcool. Os dois se apresentaram à Delegacia de Polícia Civil de Ouricuri para prestar maiores esclarecimentos. Além da PRF, o Corpo de Bombeiros, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a Polícia Militar e o Instituto de Criminalística (IC) estiveram no local. A Polícia Civil informou que um inquérito foi instaurado e as investigações seguirão até elucidação dos fatos. 

 

O cemitério de Camaragibe, localizado no bairro Novo, área central da cidade da Região Metropolitana do Recife, abriu os portões nesta quinta-feira (2) para receber familiares e visitantes, cumprindo a tradição do Dia de Finados. Diversas covas são enfeitadas com flores e velas, e muitas pessoas fazem rezas e preces diante dos túmulos dos entes queridos.

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Júlio Gomes/LeiaJá

Segundo o diretor do Cemitério de Camaragibe, Antônio Marcos, o espaço tem capacidade para sepultar até 1600 pessoas e deve receber um público quatro vezes maior, apesar de ele sentir uma redução do fluxo nos últimos anos. “Cada ano, parece que as pessoas vêm perdendo o foco”, afirmou.

Para Denilson Souza, secretário adjunto de Serviço Público de Camaragibe, a decisão de fazer a visita ao cemitério é individual, e pode ter mudado com o passar do tempo. “Eu acredito que seja o seguinte: a pessoa vai se acostumando com a perda, aí vai diminuindo. Mas sempre tem gente nova. Agora assim, a rotatividade é grande”, ponderou o secretário.

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Ações de acolhimento

Além das atividades oferecidas pelo poder público, entidades religiosas comparecem ao cemitério para realizar ações de acolhimento e conforto aos visitantes. É o caso de uma igreja evangélica que, com sua equipe, monta um toldo para receber as pessoas, oferecer lanches, além de disponibilizar um profissional da saúde para aferir a pressão e avaliar se alguém passar mal.

Segundo Jane Cleide, moradora do bairro de Céu Azul, coordenadora do projeto Consolador, da Igreja Universal, a ideia é trazer também uma palavra de conforto às pessoas. “Tem pessoas hoje em dia que dão ouvidos a gente, mas tem pessoas que não dão, porque acham que a morte é só até aqui e acaba, mas não é”, afirmou a fiel.

A programação do Velório Municipal inclui, além das missas às 10h, 15h e 17h, apresentações de música sacra para reconfortar os visitantes enlutados.

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Quando menos esperamos, ela pode aparecer. A morte nos cerca, e mesmo que estejamos preparados para a partida de algum ente querido, seja por idade ou por doença terminal, o momento da despedida é sentido de diversas formas. No entanto, as famílias ainda têm que arcar com os custos para realizar o velório e o funeral, e esse valor pode variar bastante.  

O LeiaJá procurou saber alguns valores de funerárias no Recife para compreender a média que uma família custeia para o funeral de alguém. Uma das empresas procuradas pela reportagem, localizada no bairro de Santo Amaro, no centro do Recife, compartilhou que o valor do pacote básico custa a partir de R$ 1450,00, incluindo traslado, cova no cemitério, higienização e preparação do corpo, e velório. “Desde a pandemia ficou estabelecido que não devemos manusear tanto os corpos, então as roupas nós cortamos e colocamos por cima do corpo”, informou um funcionário, por telefone. 

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Na mesma empresa, o pacote mais caro pode chegar a R$ 30 mil, devido à confecção do caixão com madeira específica, que garante a conservação do corpo por mais tempo. Esse pacote, segundo o funcionário, é mais procurado por famílias que já possuem um jazigo próprio em algum cemitério na cidade. 

Valores altos são facilmente encontrados em cemitérios privados, como o caso do Morada da Paz, localizado no município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Segundo a gerência comercial do Grupo, o pacote básico disponível custa a partir de R$ 2.400,00, onde é contemplado o serviço funeral completo. 

Serviços para famílias baixa renda 

Porém, é sabido que nem todas as famílias possuem as mesmas condições econômicas para arcar com os custos de um funeral. Um serviço gratuito é oferecido pela prefeitura do Recife, por meio do Instituto de Assistência Social e Cidadania (Iasc), que intercede pelos entes que não têm renda suficiente. O órgão possui um convênio fixo com uma funerária para custear o pacote básico para enterro nos cemitérios de Santo Amaro e Parque das Flores, localizado no bairro de Tejipió, zona Oeste da cidade. 

Segundo Adriano Freitas, diretor administrativo e de finanças da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb), órgão responsável pela gestão dos cemitérios públicos da capital pernambucana, a solicitação feita pelo Iasc é enviada para que seja aberta uma cova, e todos os procedimentos padrão são realizados, pagos pelo poder público. A prefeitura, no entanto, não cobre no pacote básico a higienização do corpo, acarretando uma diminuição do tempo do velório, devido ao estado de decomposição natural. 

A Emlurb ainda disponibiliza a tabela de preços constando os valores cobrados para demais serviços, como reserva de velório, taxa de cartório, autorizações para construção ou reforma, concessão de licença para traslado de ossos, entre outros. 

 

A ex-jogadora de vôlei Walewska Oliveira, de 43 anos, foi velada e enterrada na manhã deste sábado, 23, no cemitério Bosque da Esperança, na região norte de Belo Horizonte (MG). A antiga atleta, campeã olímpica com a seleção brasileira em Pequim-2008, morreu em São Paulo, na última quinta-feira, ao cair do 17º andar do prédio onde morava. A morte ainda é investigada. A polícia não descarta a hipótese de suicídio.

O velório iniciou por volta das 6h no horário de Brasília, quando os primeiros familiares e amigos começaram a chegar. Embora tenha sido informado que o marido de Walewska, Ricardo Alexandre Mendes, não iria ao velório, ele esteve no cemitério e acompanhou o cortejo. A pedido da família, os jornalistas tiveram que ficar distantes do local onde o corpo era velado.

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Grandes nomes do vôlei brasileiro estiveram no cemitério para o último adeus à atleta, como a líbero Suelen, do Praia Clube, além de Sheila, Anderson Rodrigues e Maurício Lima, ex-jogadores da Seleção Brasileira.

"Estou meio em choque ainda", comentou Anderson. "Era uma pessoa muito forte, como mulher, como pessoa, como atleta, ela tinha uma fortaleza mental, porque a vida de atleta não é fácil. O dia a dia é desafiador, e quando você se depara com essa tal situação você fica meio em choque. Ela vai fazer muita falta. Tanto como pessoa, como ser humano, como filha, como mulher, como ex-atleta. Uma pessoa do bem".

Amigo de infância aguarda investigações

O jornalista e ex-assessor de Walewska, Rafael Alves, era amigo de infância dela. Ele conversou com a imprensa durante o velório e ressaltou que aguarda o trabalho da polícia para descobrir o que realmente aconteceu. "A gente acredita nas investigações e vai ter uma descoberta do que realmente houve e do que está por trás de tudo isso. Ninguém, se opta por fazer isso, opta por um motivo desnecessário", disse.

Rafael, inclusive, garantiu que nem ele nem a família tiveram acesso a carta deixada pela atleta e frisou apenas que aguarda a investigação. Todavia, ao ser questionado se ela estava passando por momento de sobrecarga, ressaltou que as redes sociais geram pressão.

"E também uma necessidade de performance que tem gerado burnout, problemas em várias pessoas, não só nela, como em mim. Mas, talvez sim. A quantidade de demanda pode ter gerado uma grande pressão sim (sobre ela) e essa necessidade de performar", comentou o jornalista.

Amigos há 30 anos, Alves reconhece ainda que o será difícil assimilar a perda e lamenta não ter respondido a última mensagem de WhatsApp. "Ela era uma pessoa repleta de planos e tinha uma agenda lotada", relembrou.

"Eu recebi uma mensagem de WhatsApp dela que não tive tempo de responder, e que não vou poder responder nunca mais, que era me perguntando que dia eu iria para São Paulo. Nós teríamos reuniões para falar de projetos e justamente dessa nova transição que ela tinha assumido: ser uma liderança e de falar sobre as conquistas e as vitórias, mas infelizmente, não vai ser possível", finalizou Rafael.

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O velório de Dona Maria José colocou torcedores do Sport, Náutico e Santa Cruz lado a lado na Ilha do Retiro, na manhã desta segunda (11). Símbolo das arquibancadas rubro-negras, Maria do Sport, como era conhecida, morreu nesse domingo (10), aos 98 anos.

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Toda em vermelho e preto, a despedida de Dona Maria mostrou que os torcedores de Pernambuco querem paz nos estádios de futebol. Com a camisa do Náutico, Tony Nascimento, de 55 anos, conta que chegou a ser questionado por alguns rubro-negros, mas queria realizar o desejo de Dona Maria de sair da sede do Sport acompanhada por torcedores do trio de ferro do Recife. "A rivalidade fica na arquibancada. Essa mulher merece todo respeito", afirmou.

Tony disse que Dona Maria representava o futebol de Pernambuco. Vitória Silva/LeiaJá Imagens

Sua primeira lembrança de Dona Maria é do outro lado da arquibancada, em um Clássico dos Clássicos. Aquela senhora que dançava com um guarda-chuva vermelho muitas vezes animava mais do que a própria partida.

"Essa mulher não teve uma vida fácil, então, a alegria dela era o Sport. A simplicidade dela, o amor que ela tinha pelo Sport transcendeu porque ela faz parte do futebol de pernambuco", ressaltou o alvirrubro.

Outro torcedor símbolo do Sport, José Flaviano Fonseca, o Tampa, de 58, recordou da vibração que Dona Maria levava para a Ilha do Retiro e do carinho que todos os torcedores tinham com ela. A admiração pela figura de Dona Maria foi materializada em um bloco carnavalesco em sua homenagem e em temas de artigos.

Tampa segura bandeira "Sport está de Luto". Vitória Silva/LeiaJá Imagens

"Ela era muito alegre na arquibancada. A [orquestra] Treme-Terra tocando e ela lá dançando, os outros tirando foto com ela, sempre sorridente, eu me lembro. É uma coisa que não dá para acreditar. Infelizmente Deus chamou, né?", lamentou.

Os últimos 100 dias de Dona Maria foi internada em um hospital, em tratamento de um câncer. No tempo em que esteve hospitalizada, ela foi acompanhada pelas cuidadoras Marcionila Pereira, 43, e Thaylane Victoria, 21.

VMarciolina e Thaylane lembram da pessoa carinhosa que era Dona Maria. Vitória Silva/LeiaJá Imagens

"Foi paixão porque ela era sempre um amorzinho com a pessoa, ela brincava com a gente, fazia crochê com a gente. A gente se apaixona por Maria pelo fato da simplicidade dela e da humildade. Ela não demonstrava dor, não demonstrava tristeza, era sempre alegria", recorda Thaylane.

"Ela era muito alegre, extrovertida e muito carinhosa com todos. Muito feliz e amava o Sport", complementou Marcionila.

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Com informações de Vitória Silva

Os fãs e admiradores de MC Marcinho terão uma última chance de se despedir do cantor. O velório do funkeiro ocorre neste domingo (27) e será aberto ao público das 10h às 13h no Cemitério da Penitência, no Rio de Janeiro.

Logo depois das despedidas dos fãs, amigos e familiares terão um tempo reservado para realizar uma cerimônia. Segundo informações da CNN, o corpo do cantor será cremado às 14h.

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Marcinho morreu no último sábado (26) após passar cerca de dois meses internado. Ele sofria com insuficiência cardíaca e renal e estava na fila para um transplante de coração.

Uma menina de 11 anos morreu após cair da própria égua em Camboriú, em Santa Catarina. A família de Bárbara Montibeller decidiu homenageá-la levando o animal para o velório, para se despedir de sua companheira.

O momento foi registrado em um vídeo, que circula pelas redes sociais. As imagens mostram a égua indo até o caixão da tutora, acompanhado pelos pais de Bárbara. "Elas tinham uma conexão inexplicável. E a despedida era necessária para as duas", afirmou o avô Altamir Montibeller ao G1.

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O acidente ocorreu no dia 15 de agosto, quando a menina tentou subir no animal, se desequilibrou e caiu. Ela chegou a ser socorrida em estado grave para o Hospital Pequeno Anjo, em Itajaí, mas morreu no último sábado (19).

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Está sendo velado nesta terça-feira o corpo de Gabriela Anelli Marchiano, torcedora do Palmeiras de 23 anos morta no entorno do Allianz Parque, em São Paulo, após estilhaço de uma garrafa de vidro arremessada por um flamenguista atingir seu pescoço. O velório no cemitério Memorial Parque Paulista, em Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo, começou às 6h e tem previsão para ser encerrado às 13h, quando o corpo será enterrado.

A primeira parte da cerimônia foi reservada a amigos e familiares de Gabriela. Depois, às 10h30, o portão foi aberto também para não convidados.

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O velório reuniu muita gente, incluindo torcedores do Palmeiras e membros de todas as organizadas ligadas ao clube, que vestiam trajes alusivos às torcidas. Muitos também foram ao cemitério com a camisa do Palmeiras.

A jovem fazia parte da Mancha Alvi Verde, principal uniformizada palmeirense, e namorava com um integrante da Porks, outra uniformizada. Ela estava perto da sede da Porks, em um dos acessos ao Allianz Parque, quando estilhaços da garrafa lançada por um torcedor do Flamengo acertaram a veia jugular de seu pescoço e a glândula tireoide.

"Esses malucos que fazem isso têm que pagar. É o que eu desejo", desabafou o avô paterno da palmeirense. Usando uma jaqueta da Mancha Alvi Verde, o pai da jovem, Ettore Marchiano Neto, contou que o Palmeiras "era a vida" da filha. "A balada dela era o Palmeiras. Meninas de 23 anos gostam de outras coisas, ela gostava do Palmeiras. Era apaixonada demais", resumiu.

Ele e a mulher, Dilcilene Prado Anelli, acompanhavam a filha nas partidas do Palmeiras. Inclusive foram ao Allianz Parque no último sábado, quando Gabriela foi morta pela garrafa de vidro atirada por um flamenguista. "Vou continuar a fazer o que fazia com a Gabriela. Mas claro que, quando eu pisar lá no estádio, em cada canto, vou lembrar dela. A gente chegava juntos, ia embora juntos. Vou continuar o que ela queria, o legado dela", afirmou o pai.

"Desde pequena até os 23 anos sempre foi muito carinhosa, extremamente família, muito apegada aos avós", detalhou o tio, Bruno Tadeu Anelli, outro a se revoltar com a violência no futebol que, desde janeiro deste ano, já vitimou oito torcedores no País. "Estádio é um lugar em que não deveria haver violência, mas a sociedade está doente, precisando de cura".

LEGADO

A mãe, Dilcilene, foi quem mais conversou com a imprensa. Emocionada e também vestida com trajes da Mancha Alvi Verde, ela defendeu a organizada da qual a filha fazia parte e avisou que continuará o legado da filha. "A Gabi amava a torcida e eu vou continuar o legado dela", declarou.

"Dói muito. Nunca imaginei ver minha filha na UTI e depois no caixão. Cai a ficha, me dá um desespero, mas a força que vem lá de cima é muito grande", continuou a mãe, para quem a segurança do jogo "foi bem falha". "Isso tem que parar. Tem que ter mais amor ao próximo. Não estamos falando de futebol, estamos falando de vidas."

No local, familiares, amigos e torcedores do Palmeiras prestaram suas últimas homenagens. Foi possível ver ao menos 20 coroas de flores ao lado do caixão.

TRAGÉDIA NO ENTORNO DO ALLIANZ PARQUE

O crime aconteceu por volta das 17h45 do último sábado, isto é, mais de três horas antes do início do jogo entre Palmeiras e Flamengo, na rua Padre Antônio Tomas, entre os portões C e D, este que dá acesso aos torcedores visitantes. Havia uma proteção de metal para separar os flamenguistas dos palmeirenses, mas ela não foi suficiente para evitar a morte da torcedora. Uma outra pessoa também foi ferida pelos estilhaços de vidro.

O autor do crime, de acordo com a polícia, é Leonardo Felipe Xavier Santiago, de 26 anos, torcedor do Flamengo. Ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça na segunda-feira e vai responder por homicídio doloso, quando há a intenção de matar.

Segundo disse ao Estadão o delegado César Saad, que é titular da Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade), e investiga o caso, Leonardo Felipe atirou a garrafa no momento em que a divisória de metal que separava a torcida local e visitante foi aberta para a passagem de uma viatura da Guarda Civil Metropolitana.

Gabriela foi socorrida no posto de atendimento do Allianz Parque. Ao ser constatada a gravidade dos ferimentos, ela foi encaminhada à Santa Casa, onde ficou internada e passou por cirurgia. A palmeirense teve duas paradas cardiorrespiratórias, ficou em coma induzido e morreu na madrugada de segunda-feira.

Uma mulher de 76 anos que foi declarada morta e surpreendeu seus parentes ao acordar e bater em seu caixão durante seu velório morreu após sete dias em terapia intensiva, informou sua família no sábado (17).

Gilberto Barbera Montoya, filho da mulher, contou à Associated Press que os médicos do hospital estadual para onde ela foi levada às pressas após o incidente disseram que ela morreu na noite de sexta-feira.

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O Ministério da Saúde do Equador confirmou em comunicado que Bella Montoya morreu de um derrame isquêmico depois de passar uma semana em terapia intensiva. O órgão acrescentou que Bella permaneceu sob "vigilância permanente", mas não forneceu mais informações sobre a investigação médica em torno do caso.

Barbera Montoya disse que ainda não recebeu nenhum relatório das autoridades sobre a explicação médica do ocorrido e alertou que as coisas "não vão ficar assim". Ele afirmou que uma irmã da falecida denunciou formalmente o incidente, procurando identificar o médico que a declarou morta.

Bella Montoya acordou durante seu velório em 9 de junho, depois de passar cinco horas dentro de seu caixão em uma funerária em Babahoyo, cerca de 208 quilômetros a sudoeste de Quito, capital do Equador.

Os restos mortais de Bella, que era enfermeira aposentada, estão na mesma funerária onde ela acordou. Seu filho disse à AP que ela será enterrada em um cemitério público.

Um comitê técnico foi formado para revisar como o hospital emite atestados de óbito, disse o Ministério da Saúde do país na semana passada.

(Com informações da AP)

O velório de Bella Montoya já se estendia por quase cinco horas quando os familiares se surpreenderam como o caixão se mexendo. Dada como morta por um hospital no Equador, a idosa de 76 anos despertou momentos antes de ser enterrada, nesse sábado (10). 

Levada ao Hospital Martín Icaza, em Babahoyo, após sofrer uma parada cardiorrespiratória causada por uma doença cerebrovascular não específica, Bella foi declarada morta pela equipe médica. 

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A notícia fez o filho Gilbert Balberán buscar um caixão doado, já que a família não tinha dinheiro para arcar com todas as custas do enterro. Antes do corpo ser levado ao cemitério, quem velava a idosa se assustou com sons de batidas vindo do caixão. 

Após a tampa ser aberta, Bella mostrou que não havia morrido. Com dificuldade de respirar por conta das horas que passou confinada, ela foi atendida e retirada por dois homens. 

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A idosa foi levada de volta à UTI do mesmo hospital que declarou sua morte e segue em observação. Os médicos suspeitam que ela tenha "ressuscitado" de uma catalepsia, quando o corpo fica totalmente paralisado e rígido. 

“Minha mãe está no oxigênio. O coração dela está estável. O médico apertou a mão dela e ela reagiu; eles me dizem que isso é bom, porque significa que ela está reagindo aos poucos”, disse Gilbert ao jornal El Universo. Um inquérito vai apurar o caso. 

Familiares do presidente da escola de samba Flor de Magé, Agnaldo dos Santos, mais conhecido como Bino, ressignificaram o luto. Ao som da bateria e intérpretes, a família se despediu de Bino, que faleceu em decorrência de um infarto aos 60 anos, promovendo um verdadeiro desfile nas rua de Magé, na Baixada Fluminense. 

A forma pouco habitual de velar um familiar chamou atenção dos moradores do município e chegou a viralizar nas redes sociais. Em entrevista ao site O Globo, o irmão de Bino, Elcio José dos Santos, falou sobre a despedida. "Nossa família tem essa tradição. Como a gente foi nascido e criado dentro do samba, todo o pessoal gosta de alegria. O do meu pai, o da minha mãe, o do meu tio, da minha irmã: todos os velórios são assim".

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O velório em forma de cortejo foi realizado no dia 11 de junho e a opção pelo 'desfile' foi uma maneira de afastar um pouco a tristeza. Ainda ao O Globo, Elcio contou que se soubesse o dia que o irmão morreria teria preparado as comidas que ele mais gostava. 

"Se a gente soubesse o dia que fosse morrer, ia fazer uma feijoada e uma panela de carangueiro, pratos que meu irmão adorava. Iríamos levar uma panela no fogo de lenha, num carrinho atrás do caixão", disse. 

A cantora Rita Lee que faleceu na noite da segunda-feira (8), aos 75 anos, registrou em seu livro autobiográfico, publicado em 2016, um recado para políticos que queiram comparecer em seu velório.

Ao longo das nove linhas que escreveu sobre sua morte, a artista aproveitou para advertir os parlamentares: "Nenhum político se atreverá a comparecer ao meu velório, uma vez que nunca compareci ao palanque de nenhum deles e me levantaria do caixão para vaiá-los". Além desse recado, ela brincou e imaginou a repercussão das pessoas diante da sua morte.

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Créditos: Reprodução/Redes Sociais

Até o momento, nenhum parlamentar confirmou presença no velório da cantora que será aberto ao público, no Planetário do Parque Ibirapuera, em São Paulo, na quarta-feira (10), das 10h às 17h. Porém, vários políticos através de atividades em Brasília e posicionamentos nas redes sociais, lamentaram a morte da artista.

Reações dos políticos

Nesta terça-feira (9), a Comissão de Segurança Pública do Senado, que ouve o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), fez um minuto de silêncio para homenagear Rita Lee. Entre os senadores presentes estavam Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Sérgio Moro (União Brasil-PR), Sérgio Petecão (PSD-AC), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Fabiano Contarato (PT-ES), entre outros.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), através de sua página oficial no Instagram, disse que Rita Lee era ''uma artista a frente do seu tempo’’. ''Rita ajudou a transformar a música brasileira com sua criatividade e ousadia. Não poupava nada nem ninguém com o seu humor e eloquência. Enfrentou o machismo na vida e na música e inspirou gerações de mulheres no rock e na arte. Jamais será esquecida e deixa na música e em livros seu legado para milhões de fãs no mundo inteiro. Meu abraço fraterno aos filhos Beto, João e Antônio, familiares e amigos. Rita, agora falta você’’, afirmou.

Em suas redes sociais, o deputado federal Túlio Gadelha (Rede-PE), escreveu: ''Dia triste também para o mundo da música. Rita Lee, nosso ícone do rock, nos deixou aos 75 anos. Sua voz, irreverência, coragem e talento serão eternamente lembrados. Descanse em paz, Rita Lee. Nossos sentimentos aos amigos, fãs e familiares.’’

A página oficial do PSDB, também lamentou a morte da artista. ''Melhor tradução do que de melhor aconteceu no Brasil nas últimas décadas. Sempre inovadora, sempre original. Nossos sentimentos pela ida de Rita Lee.’’

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O enterro das quatro crianças assassinadas em atentado* em Blumenau, Santa Catarina, ocorre nesta quinta-feira (6) em horários que vão das 10 horas até as 14 horas. Três vítimas são veladas em cemitério no centro da cidade, enquanto uma quarta será sepultada na região de Salto Norte. Só no primeiro local, a estimativa é de que mais 2 mil pessoas compareçam para prestar homenagens. No velório, o clima era de desolação.

Na manhã da quarta-feira (5) um homem de 25 anos invadiu a creche Cantinho do Bom Pastor, no bairro Velha, e matou as quatro crianças utilizando uma machadinha.

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Os três meninos e uma menina tinham entre 4 e 7 anos.

Além das vítimas fatais, outros cinco alunos ficaram feridos. O assassino se entregou à polícia minutos depois.

Quem são as vítimas:

Bernardo Cunha Machado, de 5 anos

Bernardo Pabest da Cunha, 4 anos

Larissa Maia Toldo, 7 anos

Enzo Marchesin, de 4 anos

A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo acompanhou o começo do velório de três crianças no centro da cidade.

Os corpos das vítimas chegaram ao local por volta de 22h30. A previsão é que Bernardo Cunha Machado, de 5 anos, seja enterrado às 10 horas, Bernardo Pabest da Cunha, de 4, às 10h30, e Larissa Maia Toldo, de 7, às 11h30.

Dezenas de moradores da cidade foram até lá para acompanhar o início do velório na noite desta quarta. "Em 39 anos gerindo esse cemitério, é a maior concentração de pessoas que a gente já viu por aqui", disse Guilherme Otto, diretor do cemitério.

A comoção foi tamanha que, pouco antes das 23 horas, todas as cerca de 250 vagas do estacionamento estavam preenchidas.

Os visitantes tiveram de começar a parar os carros em ruas no entorno, em operação coordenada por equipes da prefeitura de Blumenau.

Cerca de 2 mil a 3 mil pessoas devem comparecer no cemitério para acompanhar os três velórios, segundo estimativa da gestão do local.

"Para se ter um parâmetro, em Dia de Finados, costumamos receber 4 mil pessoas", disse Guilherme. "Foi um crime que abalou toda a cidade."

O corpo de Enzo Marchesin Barbosa, de 4 anos, será enterrado às 14 horas em cemitério na região norte. O velório do menino também começou na noite desta quarta.

Moradores fazem vigília na porta da creche

Mais cedo, por volta de 20 horas desta quarta, dezenas de moradores de Blumenau se reuniram em frente à creche onde o atentado ocorreu para prestar homenagem às vítimas. Velas foram acesas ao lado da porta de entrada.

"Eu tinha que vir prestar solidariedade, é trágico algo como isso acontecendo em uma cidade tão tranquila", afirmou o advogado Iago Mendes, de 28 anos, que mora quase em frente à creche.

Muitos se mostravam incrédulos com o ocorrido. "É uma perda para toda a região. Ainda mais aqui, que é uma cidade tranquila, a gente não esperava isso nunca", disse o corretor de imóveis Victor Hugo Demétrio, de 19 anos.

NOTA DA REDAÇÃO: O Estadão decidiu não publicar foto, vídeo, nome ou outras informações sobre o autor do ataque, embora ele seja maior de idade. Essa decisão segue recomendações de estudiosos em comunicação e violência. Pesquisas mostram que essa exposição pode levar a um efeito de contágio, de valorização e de estímulo do ato de violência em indivíduos e comunidades de ódio, o que resulta em novos casos. A visibilidade dos agressores é considerada como um "troféu" dentro dessas redes. Pelo mesmo motivo, também não foram divulgados vídeos do ataque em uma escola estadual na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, no último dia 27 de março.

O velório de Paulo Caruso ocorre até o fim da tarde deste domingo (5), em São Paulo. O cartunista, que participava do programa Roda Viva desde 1987, morreu nesse sábado (4), aos de 73 anos, em decorrência de um câncer no intestino.

O falecimento foi confirmado no Hospital 9 de Julho, onde Paulo estava internado. O enterro vai ocorrer na manhã desta segunda (6).

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Sob chuva fina, silêncio e uma atmosfera cinzenta, o corpo de Roberto Dinamite começou a ser velado pouco depois das 10h15 desta segunda-feira no estádio São Januário, na zona norte do Rio de Janeiro. Desde antes de os portões abrirem, centenas de torcedores do clube, de todas as idades, fizeram fila do lado de fora para participar das últimas homenagens ao maior ídolo da história do Vasco.

A fila de torcedores circundava boa parte do estádio e o silêncio só era quebrado ao longo dela quando torcedores trocavam lembranças do ídolo, mesmo com desconhecidos. "Ele não davam sossego para o Flamengo", "participou de duas Copas", "nunca vi um atacante como ele" eram algumas das frases ouvidas.

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O corpo de Dinamite está sendo velado no gramado do São Januário, ao lado da estátua do jogador. A cerimônia ao público permanecerá aberta até as 19h. Na terça, haverá um ato restrito aos familiares a partir das 9h e depois ele será levado para sepultamento na cidade de Duque de Caxias.

Dinamite morreu aos 68 anos em decorrência de um câncer no intestino, diagnosticado em 2021. Ele havia sido internado na quinta-feira e teve a morte confirmada na manhã de domingo.

Apesar da chuva que cai praticamente sem parar desde sexta-feira no Rio, a expectativa é que o velório conte com a presença de diferentes autoridades do mundo da política e do futebol. O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), deverá ir a São Januário por volta do meio-dia. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, é esperado no fim da tarde. O cartola passou o fim de semana na Bahia.

Maior artilheiro da história do Vasco, do São Januário, do Campeonato Brasileiro e Carioca, e de todos os principais clássicos do Rio, Roberto Dinamite também teve atuação na política do clube e partidária. Ele foi vereador na capital fluminense e deputado estadual por cinco mandatos, além de ter presidido o Vasco em duas ocasiões.

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Kaká está envolto em polêmica desde a Copa do Mundo. Mais recentemente, seu nome voltou aos holofotes por não ter comparecido ao velório de Pelé, que ocorreu entre segunda e terça-feira em Santos. Em suas redes sociais, o ex-jogador tentou se defender das críticas e explicar declarações.

Durante o Mundial do Catar, Kaká, em uma entrevista a um canal britânico, deu a entender que o brasileiro não valorizava seus ídolos ao falar sobre Ronaldo Fenômeno. "No Brasil, é só mais um gordo andando na rua", afirmou.

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O ídolo são-paulino foi alvo de críticas por ter feito tal comentário e não ter ido às cerimônias de despedida do maior jogador de todos os tempos, Pelé. Kaká explica que sua frase foi tirada de contexto e sua ambição nunca foi criticar o povo brasileiro. Ele admite ter sido deselegante com Ronaldo e diz ter pedido desculpas.

"Durante a Copa do Mundo, uma declaração minha foi feita dentro de um contexto, mas infelizmente se espalhou como uma crítica a todo o povo. Nunca foi essa a minha intenção. Nem poderia ser, principalmente pelo fato do povo brasileiro ter sempre me tratado com muito amor. Eu me referia apenas às pessoas que, naquele momento, torciam contra um ídolo da seleção. Errei na forma deselegante que citei um amigo, mas já me desculpei, seguimos juntos em frente", disse Kaká.

EXPLICAÇÕES

"Essa declaração novamente foi lembrada agora por ocasião do falecimento e velório do nosso querido Rei Pelé, pessoa que tenho uma admiração enorme, e que recebi de suas mãos o maior prêmio individual da minha carreira", continuou o ex-jogador antes de lamentar não ter ido à Baixada Santista, sem explicar o motivo da ausência. "Naquela noite, disse que só mesmo ele poderia tornar aquele momento ainda melhor. Como brasileiro e amante do futebol, meu respeito e admiração permanecerão e sinto demais não ter ido para Santos".

Kaká afirma também que prestou homenagens a Pelé em vida e conta ter pedido ao presidente da Fifa, Gianni Infantino, que uma das premiações anuais entregues pela entidade máxima do futebol receba o nome do Rei.

"Tive a oportunidade de homenagear o Rei em vida algumas vezes, entre elas, uma conversa apenas entre nós, promovida gentilmente por seu filho. Foi mais um momento especial, entre outros, que guardarei em meu coração. Durante a Copa do Mundo, propus ao presidente da Fifa a atribuição do nome Pelé a um dos prêmios concedidos pela Fifa na sua gala anual e torço para que assim aconteça", disse Kaká.

LEGADO DE PELÉ

O ex-jogador diz que continuará se dedicando ao legado de Pelé para as futuras gerações de jogadores brasileiros. "O dever continua, e continuarei trabalhando pelo desenvolvimento do futebol brasileiro, apoiando as próximas gerações, afinal, além do reconhecimento, o legado do rei passa pela continuidade", afirmou Kaká, antes de reafirmar seu carinho pelo povo brasileiro.

"Gostaria de ressaltar meu amor pelo Brasil, pelo povo brasileiro e agradecer todo o enorme carinho que sempre recebi de todos vocês", disse.

O velório de Pelé, morto no dia 29 de dezembro após batalha contra um tumor no cólon, foi cercado de polêmicas. Campeões mundiais foram criticados por não comparecerem no último adeus ao Rei do Futebol, velado entre segunda e terça-feira no gramado da Vila Belmiro, em Santos. Em 1983, reportagem publicada pelo Estadão noticiou que Pelé foi alvo de críticas por não ir ao enterro de Mané Garrincha, seu maior parceiro na seleção brasileira, com quem venceu as Copas de 1958 e 1962.

O enterro de Garrincha aconteceu em Pau Grande, distrito de Magé, na Baixada Fluminense, terra natal do ídolo do Botafogo. O "Anjo das Pernas Tortas" faleceu aos 49 anos em decorrência de problemas relacionados ao alcoolismo. O velório foi acompanhado por cerca de oito mil pessoas, depois de um percurso de 63 quilômetros do Rio de Janeiro. Segundo a publicação do Estadão, o público que se despedia de Mané se indignou ao perceber a ausência de Pelé. Uma coroa de flores enviada pelo Rei do Futebol foi retirada por um amigo de Garrincha.

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Entre os antigos companheiros de Garrincha que compareceram ao seu velório estavam Nilton Santos, Bellini, Ademir, Gilmar e Félix. O zagueiro Brito foi o que mais demonstrou revolta com a ausência de Pelé. "Dava tempo de Pelé aparecer. De madrugada, na hora em que só estavam no velório a família e os amigos mais chegados, o Pelé poderia ter aparecido que não seria molestado e não haveria tumulto. Acho que o Pelé pisou na bola", disse à reportagem do Estadão em 1983.

Ídolos da época, como Zico - principal jogador do futebol brasileiro naquele momento -, também não marcaram presença no enterro de Garrincha. Dos atletas em atividade, apenas Robertinho, recém-contratado pelo Flamengo, e Luisinho, atacante do América, estiveram na solenidade. "Isso mostra que a classe é desunida", completou Brito.

Ainda de acordo com a matéria, Pelé passou a noite em uma festa na casa do seu amigo Alfredo Saad, no Rio. Ele foi avisado da morte de Mané, mas optou por não aparecer. Em entrevista à revista Época, em 2000, ele afirmou que não foi ao velório de Garrincha por "não gostar de enterros", além de não estar tão próximo do ídolo botafoguense à época de sua morte. Seis anos depois, à Folha de S. Paulo, ele afirmou novamente não ter o costume de ir a velórios ao comentar a ausência na despedida da filha Sandra Regina, de quem não tinha proximidade e só descobriu a paternidade anos depois.

DESPEDIDA DO REI

Apenas dois jogadores campeões mundiais com a seleção brasileira foram ao velório de Pelé: o companheiro do tricampeonato Clodoaldo (1970) e o volante Mauro Silva (1994), vice-presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF). Por outro lado, cerca de 230 mil pessoas passaram pelo gramado da Vila para se despedir do Rei.

Ronaldo Fenômeno, pentacampeão em 2002, e Romário, tetra em 1994, enviaram coroas de flores ao velório. Entre os jogadores convocados para a Copa do Mundo do Catar, nenhum compareceu. Neymar foi representado por seu pai. O técnico Tite, que recentemente deixou o cargo de técnico da seleção, também não foi a Santos.

Cafu e Rivaldo, craques do penta, justificaram a ausência através das redes sociais. Enquanto o capitão da conquista de 2002 disse que não pôde ir porque estava fora do Brasil e não conseguiu antecipar o voo. Por sua vez, o ex-atacante do Barcelona e Milan disse que não foi ao enterro de Pelé porque fez a sua homenagem enquanto o Rei ainda estava em vida. Marcos, goleiro do título no Japão e ídolo do Palmeiras, se defendeu dizendo que ninguém havia ido no velório de seus pais.

Com o fim do velório de Pelé e de todo o cortejo pela cidade de Santos, a ausência dos jogadores que conquistaram o pentacampeonato mundial para o Brasil saltou aos olhos. Através das redes sociais, Cafu e Rivaldo explicaram a razão que fez com que não estivessem no último adeus ao Rei do Futebol.

Capitão da seleção brasileira na Copa de 2002, Cafu explicou, através de um longo vídeo em seu instagram, que estava em Frankfurt e não conseguiu antecipar sua volta para o Brasil para chegar a tempo para o velório de Pelé.

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"Infelizmente e com todo pesar eu não pude estar no velório do Pelé, estou do outro lado do mundo, a trabalho, meus voos de volta ao Brasil iniciaram nesta madrugada com algumas paradas que me farão chegar no Brasil apenas amanhã. Tive total compreensão para ir embora antes, mas não consegui antecipar os voos ou até mesmo diminuir as paradas com voos mais diretos, infelizmente não consegui. Isso muda o que sinto por Pelé, ou o que ele representa para mim e para o futebol? Jamais!", diz o texto da publicação de Cafu.

Já Rivaldo usou um vídeo de uma entrevista do próprio Pelé para explicar o motivo que o deixou longe do último momento com o Rei do Futebol. De acordo com a postagem, o camisa 10 do Brasil na Copa do Mundo de 2002 assumiu que não gosta de fazer homenagem neste momento.

"Gostaria de passar a limpo essa história que estão falando na mídia que nenhum jogador do penta foi no velório do Pelé . Eu falo por mim, que mesmo se eu estivesse no Brasil não tenho certeza se iria ao velório mesmo sabendo que o Pelé foi o melhor de todos os tempos. Não gosto de fazer homenagem nesta hora, não sou contra quem quer fazer. Eu conheci o Pelé, tive várias vezes com ele e tive a oportunidade de honrar e homenagear ele em vida. Mostrei meu carinho e admiração por ele em cada momento e ele sempre agradeceu por isso. Ninguém vai mudar o meu respeito e admiração que eu tinha e continuo tendo por ele por não ir no velório. A melhor homenagem é em vida e isto eu fiz e estou com a consciência bem tranquila."

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O comentarista e ex-jogador de futebol Walter Casagrande endossou as críticas a jogadores do penta e do tetra que não compareceram ao velório do Pelé nesta terça-feira (3), na sua coluna do portal UOL. Além disso ele parece ter uma justificativa para a indiferença dos campeões do mundo: uma possível mágoa com o Rei.

Casagrande, que também não compareceu ao velório, disse que quando Pelé virou comentarista na copa de 94 criticou alguns jogadores, que não gostaram. Em 2002, ele também teria feito críticas, mas em entrevistas. Os jogadores também não gostaram e se criou uma mágoa.

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Parte da imprensa e de torcedores nas redes sociais teceram duras críticas pela ausência dos campeões mundiais. Um deles, o ex-goleiro Marcos, justificou que ninguém compareceu ao enterro dos seus pais. Já Cafú justificou que não teria conseguido adiantar o voo.

Outros nomes começam a ser citados, como o de Marta, ausência também notada no velório. Ela está nos Estados Unidos treinando com seu time e não comentou o assunto.

Durante o velório de Pelé, uma das ausências mais sentidas foram a dos jogadores brasileiros campeões da Copa do Mundo de 2002. O não comparecimento dos pentacampeões mundiais foi motivo de fortes críticas por parte da mídia esportiva e de torcedores brasileiros.

Em suas redes sociais, o ex-goleiro Marcos, ídolo do Palmeiras e titular na campanha vitoriosa do Mundial da Coreia e do Japão, justificou sua falta relembrando a morte dos pais.

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Acompanhado de uma foto dos progenitores, o texto do ex-atleta afirmou que "ninguém aqui das redes foi (no velório deles). Eu fui pra chorar, orar e sofrer por saber que nunca mais iria vê-los, mas não pedi homenagem de ninguém, não julguei ninguém, não dei entrevista, e pra mim não foi um show".

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O ex-goleiro também disse que entende a cobrança feita por terceiros devido ao que Pelé representa para o futebol brasileiro, mas afirmou que "ao Edson, hoje, só posso fazer uma oração e não preciso me aparecer para isso!".

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