Tópicos | Verstappen

Tricampeão mundial de Fórmula 1, Max Verstappen torce para o Vasco. Foi o que o piloto da Red Bull declarou em uma live, neste domingo. Verstappen também comentou a reta final do Campeonato Brasileiro, mencionando a queda de rendimento do Botafogo. A participação do Red Bull Bragantino na disputa pelo título foi mencionada, mas o holandês não comentou.

A live era uma transmissão do campeonato de eSports da Associação Internacional de Esportes a Motor (a ISMA, na sigla em inglês). O piloto participava como comentarista, enquanto os jogadores disputavam uma simulação de corrida no circuito de Watkins Glen, em Nova York. Um espectador comentou na plataforma Twitch que o Bragantino havia conseguido empatar com o Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro.

##RECOMENDA##

Foi então que Verstappen mostrou que acompanha o futebol do País. Ele mencionou que o Botafogo liderava com folga o campeonato, mas vinha perdendo jogos importantes. Na sequência, o apresentador Luke Crane perguntou para qual time Max Verstappen torceria, se tivesse que escolher um no Brasil. O holandês refletiu e respondeu: "Eu vou com Vasco da Gama".

"Está bem empolgante a liga brasileira no momento. Há muitos times muito próximos. Botafogo estava liderando milhas a frente, mas nos últimos jogos eles vêm perdendo e empatando", comentou Verstappen ainda antes de "identificar-se" como vascaíno. O apresentador emendou que ele escolheria o Grêmio, por ser o clube que revelou Ronaldinho Gaúcho.

O curioso é que a Red Bull, que investe em mais de 80 esportes, é dona tanto da equipe de Verstappen, quanto do Bragantino, desde 2021. A menção ao time foi o que fez o apresentador ler o comentário para o piloto. A explicação para que o piloto não escolha o time de Bragança Paulista, porém, pode ser por um motivo familiar. Desde 2020, Verstappen namora a brasileira Kelly Piquet, filha do também tricampeão de F-1 Nelson Piquet. E o sogro do holandês é vascaíno. Agora, tal qual o genro.

TRICAMPEONATO COM ANTECEDÊNCIA E VITÓRIA NO BRASIL

Verstappen conquistou o título mundial da F-1 deste ano ainda em outubro, no GP do Catar. A conquista foi com seis provas restantes para o final da temporada. Depois, o holandês ainda venceu os GPs dos Estados Unidos, do México e do Brasil. A F-1 retorna em 19 de novembro com o GP de Las Vegas e encerra a temporada em Abu Dabi, em 26 de novembro.

Max Verstappen reinou no Autódromo de Interlagos no fim de semana e coroou sua atuação no GP de São Paulo com a vitória na corrida principal. No circuito paulistano, o tricampeão mundial de Fórmula 1 liderou a corrida deste domingo de ponta a ponta, se manteve longe da confusão e faturou sua 17ª prova na temporada, ampliando seu recorde.

Foi a segunda vitória de Verstappen em Interlagos na carreira. O piloto da Red Bull foi acompanhado no pódio pelo britânico Lando Norris, da McLaren, e Fernando Alonso, da Aston Martin. O espanhol manteve até a reta de chegada uma disputa emocionante com Sergio Pérez, que terminou em quarto. Os carros da Mercedes foram a grande decepção da corrida, com Lewis Hamilton finalizando a prova em oitavo lugar, enquanto George Russell abandonou.

##RECOMENDA##

A prova, antes mesmo de começar, ganhou ares de emoção. Na volta de apresentação, Charles Leclerc escapou da pista na subida do "Laranjinha" após uma falha do sistema hidráulico, bateu e sequer participou da corrida. "Por que sou tão azarado?", questionou o monegasco em contato por rádio com a Ferrari.

Quando foi dada a largada, houve uma batida envolvendo três carros: Hülkenberg tocou em Albon, que acertou Magnussen, provocando uma bandeira vermelha e paralisação da prova. O tailandês e o dinamarquês tiveram de abandonar. O carro de Ricciardo também sofreu avarias por causa do acidente, e o australiano foi obrigado a relargar dos boxes, assim como o compatriota Piastri.

A relargada, com os carros parados, foi limpa, sem toques. Verstappen manteve a liderança, seguido de perto por Lando Norris. Alonso se empenhou na batalha com Hamilton pela terceira colocação e deixou o heptacampeão mundial para trás.

Diferentemente de outras etapas, em Interlagos, Verstappen foi atacado por Norris. O público, que em maioria não simpatiza com o holandês, demonstrou seu apoio ao piloto da McLaren com gritos de "Landinho". A cada vez que Verstappen aparecia no telão ao longo do fim de semana, vaias escoaram pelo autódromo. Em contrapartida, Hamilton, Leclerc e Norris foram os mais aplaudidos.

Apesar das investidas iniciais, Norris não conseguiu sustentar o ritmo, permitindo que Verstappen abrisse vantagem na ponta. Mais atrás, Pérez precisava se recuperar da má colocação no grid e ficar à frente de Hamilton, com quem compete pelo vice-campeonato. Depois de passar Russell, o mexicano se aproximou do britânico da Mercedes. Na 18ª volta, veio a ultrapassagem do piloto da Red Bull.

Em resposta, Hamilton foi para os boxes para trocar pneus na volta seguinte. Com compostos novos, ele pôde ser mais rápido, enquanto Pérez continuou na pista com pneus já desgastados. Quando o mexicano fez seu pit stop, o britânico ficou à frente novamente. Essa estratégia é conhecida como "undercut". A alegria do heptacampeão, porém, durou pouco e o piloto da Red Bull ganhou novamente a posição no fim da reta oposta.

Instáveis e sem ritmo de corrida, os carros da Mercedes apresentaram grande desgaste com o pneus e foram presas fáceis para o primeiro pelotão. Sainz e Gasly se aproveitaram da fragilidade da escuderia alemã e tomaram os lugares de Russell e Hamilton. Na 59ª volta, Russell recolheu o carro para os boxes e abandonou a corrida diante de problemas de temperatura do óleo.

Na ponta, Verstappen não teve mais sustos e deixou de ver Norris em seu retrovisor. A briga pela terceira posição se intensificou entre Alonso e Pérez. O mexicano ficou perto de ultrapassar o espanhol, encurtou a distância, mas a experiência do bicampeão impedia que o piloto da Red Bull encontrasse qualquer atalho. Paciente, Pérez persistiu na caça ao piloto da Aston Martin. Na penúltima volta, o mexicano ultrapassou o espanhol, mas Alonso deu o troco e conseguiu segurar o lugar no pódio, cruzando a linha chegada praticamente lado a lado com o rival.

Confira a classificação final do GP de São Paulo:

1º - Max Verstappen (HOL/RED Bull), em 1h26min07s136

2º - Lando Norris (ING/McLaren), a 8s277

3º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 34s155

4º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 34s208

5º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 40s845

6º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), a 50s188

7º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 56s093

8º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 62s859

9º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), a 69s880

10º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 1 volta

11º - Logan Sargeant (EUA/Williams), a 1 volta

12º - Nico Hülkenberg (ALE/Haas), a 1 volta

13º - Daniel Ricciardo (AUS/AlphaTauri), a 1 volta

14º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 2 voltas

Não completaram a prova:

Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo)

Guanyu Zhou (CHN/Alfa Romeo)

Kevin Magnussen (DIN/Haas)

Charles Leclerc (MON/Ferrari)

Alexander Albon (TAI/Williams)

George Russell (ING/Mercedes)

Max Verstappen vai largar na pole position do Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, no domingo. O holandês tricampeão mundial cravou a volta mais rápida no treino classificatório, que terminou minutos antes do previsto diante da mudança drástica do tempo no Autódromo de Interlagos nesta sexta-feira. Uma tempestade fez o dia virar noite no circuito paulistano.

O piloto da Red Bull, que largará da pole pela segunda vez no Brasil, terá a companhia do monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, na primeira fila. A surpresa ficou pela Aston Martin, que se recuperou do fraco desempenho das últimas provas e colocou o canadense Lance Stroll e o espanhol Fernando Alonso na segunda fila.

##RECOMENDA##

A sessão classificatória começou atrasada em 15 minutos para a limpeza da pista, que acumulou detritos. Mais cedo, durante o treino livre, houve reclamações dos pilotos e pneus furados. Alonso reclamou pelo rádio. "A pista está em péssimo estado e cheia de pedras. Não está no padrão da Fórmula 1".

As equipe tiveram de conviver com uma pista ondulada, que fazia com que os carros pulassem. Quando o treino começou, outra preocupação ressaltada foi a condição meteorológica. Ao longo do dia, houve um pouco de garoa, mas nada que impedisse a realização das atividades.

No Q1, a primeira parte do treino, os carros passaram ilesos, sem acidentes. No entanto, alguns pilotos se atrapalharam na saída dos boxes. Os franceses Pierre Gasly e Esteban Ocon ficaram muito lentos no pitlane e foram ultrapassados de forma perigosa por Yuki Tsunoda, que precisou desviar dos carros da Alpine abruptamente. Ao fim da primeira parte, Tsunoda, Daniel Ricciardo, Valtteri Bottas, Logan Sargeant - que vê sua titularidade em risco a cada prova, podendo perdê-la para o brasileiro Felipe Drugovich - e Guanyu Zhou foram eliminados.

No Q2, as atenções se voltaram para os limites da pista na "Curva do Lago", ao fim da reta oposta. Alexander Albon teve sua volta rápida deletada, por passar com quatro rodas para além da linha branca. Por isso, o tailandês acabou eliminado. Os carros da Haas, de Kevin Magnussen e Nico Hülkenberg, não repetiram o desempenho do Q1 e também se despediram do classificatório, assim como os pilotos da Alpine.

No Q3, as equipes se apressaram para mandar seus carros para pista. O céu escuro na direção da represa do Guarapiranga indicou que a chuva estava próxima, assim os pilotos tinham de acelerar para marcar os melhores tempos o quanto antes. A mudança do tempo fez a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) determinar bandeira vermelha, encerrando o treino a quatro minutos do fim. Em seguida, começou o temporal.

Confira o grid de largada para o GP de São Paulo de Fórmula 1:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min10s727

2º - Charles Leclerc (MON/Ferrari) - 1min11s021

3º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin) - 1min11s344

4º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin) - 1min11s387

5º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - 1min11s469

6º - George Russell (ING/Mercedes) - 1min11s590

7º - Lando Norris (ING/McLaren) - 1min11s987

8º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari) - 1min11s989

9º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull) - 1min12s321

10º - Oscar Piastri (AUS/McLaren) - sem tempo

11º - Nico Hülkenberg (ALE/Haas) - 1min10s475

12º - Esteban Ocon (FRA/Alpine) - 1min10s763

13º - Pierre Gasly (FRA/Alpine) - 1min10s793

14º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) - 1min10s602

15º - Alex Albon (TAI/Williams) - 1min10s621

16º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri) - 1min10s837

17º - Daniel Ricciardo (AUS/AlphaTauri) - 1min10s843

18º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo) - 1min10s955

19º - Logan Sargeant (EUA/Williams) - 1min11s035

20º - Guanyu Zhou (CHN/Alfa Romeo) - 1min11s275

Após impor forte domínio desde o início da temporada, Max Verstappen terá seu primeiro "match point" para o tricampeonato mundial de Fórmula 1 neste fim de semana. O holandês já poderá ser campeão neste sábado, faltando seis corridas para o fim da competição. Se o título não vier na corrida sprint do GP do Catar, o piloto da Red Bull terá grande chance de sacramentar o troféu no domingo, no Circuito Internacional de Lusail, nos arredores de Doha.

No total, são 180 pontos em disputa até a bandeirada final do GP de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, última etapa da competição, no dia 26 de novembro. A conta inclui os 26 pontos possíveis que cada vencedor de corrida pode receber (25 da vitória e mais um pela volta mais rápida, se for o caso) e mais oito pontos para o piloto que chegar em primeiro nas três corridas sprint desta reta final da temporada.

##RECOMENDA##

De forma geral, Verstappen se tornará o novo tricampeão da F-1 se somar três pontos a mais que Sergio Pérez, seu companheiro de equipe, ao longo do fim de semana no Catar. O mexicano é o único piloto que pode impedir o tri do holandês nesta temporada. Pérez tem chances remotas de título porque Verstappen, mesmo em caso de fracasso total no Catar, continuará a apenas três pontos do título, com mais cinco etapas, incluindo duas corridas sprint, até o fim do campeonato.

O holandês já começará a fazer contas no sábado, a partir das 14h30 (de Brasília), hora da largada da sprint. Ele confirmará o título se terminar a corrida curta, cuja distância total é de 100 quilômetros, ao menos na sexta colocação. Mesmo se o favorito for mal, Pérez precisa finalizar em terceiro para adiar a briga pelo troféu.

Se Verstappen for mal na corrida sprint (ele não costuma dar 100% nestas provas menores), a disputa pelo título da temporada será adiada por apenas 24 horas, mesmo num cenário improvável, de vitória de Pérez e de zero ponto para o holandês. No domingo, a partir das 14h (de Brasília), Verstappen vai entrar na pista sabendo que precisará apenas de um oitavo lugar para festejar o tricampeonato, independente do resultado do companheiro de time na corrida.

MILAGRE MEXICANO

Não é segredo que as chances de título de Pérez são remotas nesta temporada. Em termos matemáticos, ele precisa reduzir a vantagem de Verstappen no campeonato de 177 para 145 pontos. Se sair do Catar com uma distância de 146, perderá o título porque o máximo que poderia alcançar é o empate na pontuação final. E o holandês levaria vantagem nos critérios de desempate por ter maior número de vitórias.

O atual bicampeão mundial soma nada menos que 13 vitórias em 16 etapas disputadas até agora. Ele já bateu o recorde de triunfos consecutivos na história da F-1 ao emplacar 10 neste ano. A marca só foi interrompida no GP de Cingapura, em um atípico fim de semana da Red Bull.

A conquista do tri parece ser apenas uma questão de tempo, tal o domínio do holandês na temporada. Quando confirmar a conquista, Verstappen entrará no seleto grupo de tricampeões da F-1, algo compartilhado apenas com os brasileiros Ayrton Senna e Nelson Piquet, o escocês Jackie Stewart, o austríaco Niki Lauda e o australiano Jack Brabham.

Curiosamente, Verstappen poderá igualar Piquet, pai da sua namorada, Kelly Piquet. Acima de Verstappen, estarão o alemão Sebastian Vettel e o francês Alain Prost, ambos tetracampeões mundiais; o argentino Juan Manuel Fangio, pentacampeão; e o inglês Lewis Hamilton e o alemão Michael Schumacher, ambos heptacampeões.

Carlos Sainz confirmou o grande final de semana com vitória no Grande Prêmio de Cingapura de Fórmula 1 neste domingo ao dominar a corrida praticamente de ponta a ponta. O espanhol foi muito inteligente e conseguiu terminar sem maiores sustos, apesar da pressão da Mercedes nas voltas finais. Lando Norris e Lewis Hamilton completam o pódio, o último graças à batida de George Russel na volta derradeira.

Fazendo uma corrida de recuperação, a Red Bull pela primeira vez na temporada não brigou pela vitória. Max Verstappen ainda conseguiu terminar em quinto, já seu companheiro de equipe, Sérgio Pérez foi o oitavo. Destaque também para Liam Lawson, que fechou em nono e colocou em cheque o retorno de Daniel Ricciardo.

##RECOMENDA##

Além de impedir que a Red Bull conquistasse o mundial de construtores, a Ferrari quebrou a hegemonia da equipe austríaca na temporada, que havia vencido até então todas as corridas da temporada.

A CORRIDA

Apostando nos pneus macios, Charles Leclerc cumpriu à risca o planejamento da Ferrari. Ultrapassou George Russell logo na largada e virou o escudeiro de Carlos Sainz. O monegasco, no entanto, ameaçou atacar seu companheiro de equipe, e acabou sendo advertido pela equipe, que pediu em várias oportunidades para o piloto manter uma diferença de três segundos do espanhol.

Já Lewis Hamilton, que tentou uma arrancada na primeira volta, saiu da pista e precisou devolver posições para o seu próprio companheiro de equipe e para Lando Norris, evitando assim uma punição de cinco segundos. Após uma classificação pífia, Max Verstappen fez uso dos pneus duros e ganhou três posições nas seis primeiras voltas, no entanto, sofreu para ultrapassar Kevin Magnussen. Com isso, passou a administrar o desgaste dos pneus e acompanhar o "comboio" formado por Fernando Alonso e Esteban Ocon.

Precisou Logan Sargeant acertar o muro para dar emoção na corrida e estragar a estratégia da Ferrari. Por causa da batida, o safety car foi acionado. Praticamente todos os pilotos foram para o box, com exceção de Verstappen, Pérez e Bottas. O holandês chegou a ficar em segundo, mas foi facilmente ultrapassado por Russell e Norris. Quem levou a pior com tudo isso foi Leclerc. A escuderia italiana errou na troca de pneus do monegasco, que caiu para o sétimo lugar.

Carlos Sainz parecia ter a corrida na mão, mas a quebra de Esteban Ocon mudou um pouco o panorama da corrida. Como apenas o virtual safety car foi acionado, apenas a Mercedes chamou os seus pilotos para o box. Com os pneus médios, Russell e Hamilton foram escalando posições, e deixando Leclerc para trás.

Com as Mercedes coladas, Sainz diminuiu a velocidade e deu para Norris a asa móvel, dificultando a vida de Russell, que não conseguiu ultrapassar o piloto da McLaren e acabou batendo no muro na última volta, definindo assim a vitória do espanhol.

Quem acabou se dando bem com a batida de Russell foi Lewis Hamilton, que acabou conquistando um lugar no pódio, atrás de Lando Norris e Carlos Sainz, que fez uma corrida muito inteligente para confirmar a sua segunda vitória na carreira.

Os pilotos voltam às pistas já no próximo final de semana para o Grande Prêmio do Japão, em Suzuka.

Confira o resultado do GP de Cingapura:

 

1º. Carlos Sainz (ESP/Ferrari)

2º. Lando Norris (ING/McLaren), a 0s812

3º. Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 1s269

4º.Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 21s177

5º. Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 21s441

6º. Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 38s441

7º. Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 41s479

8º. Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 54s534

9º. Liam Lawson (NZL/Alpha Tauri), a 65s838

10º. Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 72s126

11º. Alexander Albon (TAI/Williams), a 73s372

12º. Zhou Guanyu (CHN/Alfa Romeo), a 83s040

13º. Nico Hulkenberg (ALE/Haas), a 85s043

14º. Logan Sargeant (EUA/Williams), a 85s630

15º. Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 85s781

Não terminaram a corrida - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), Esteban Ocon (FRA/Alpine), Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo) e George Russell (ING/Mercedes)

Não participou da corrida - Lance Stroll (CAN/Aston Martin)

Pela primeira vez na história da Fórmula 1, um piloto venceu 10 etapas consecutivas. Neste domingo, Max Verstappen pressionou e desbancou Carlos Sainz para vencer a Ferrari em sua casa, no GP da Itália. O triunfo do piloto da Red Bull no Circuito de Monza deixa para trás o recorde de 9 vitórias de Sebastian Vettel e estabelece nova sequência na história da categoria. Esta foi a vitória de número 47 do holandês.

Líder do campeonato e caminhando a passos largos para o tricampeonato, Verstappen atinge sua 12ª vitória na temporada. A Red Bull venceu também as outras duas etapas, com Sergio Pérez, que neste domingo também ultrapassou os ferraristas e terminou em segundo. Sainz e Charles Leclerc disputaram com tudo no fim, o espanhol completou o pódio em terceiro e o monegasco fechou em quarto. A dupla da Mercedes, com Russell e Hamilton, veio na sequência. Alexander Albon, Lando Norris, Fernando Alonso e Valtteri Bottas fecharam o top 10.

##RECOMENDA##

O carro da AlphaTauri de Yuki Tsunoda apresentou problemas técnicos ainda na volta de formação. O japonês parou no acostamento com o carro soltando fumaça. O procedimento de largada foi interrompido para remoção do carro utilizando um caminhão. Com duas voltas extras de formação, a corrida teve duas voltas reduzidas.

Assim como havia previsto na entrevista dada no sábado, Carlos Sainz largou bem e conseguiu se manter à frente de Verstappen. A largada foi limpa, sem toques. Leclerc também se manteve em terceiro. A emoção do classificatório continuou, com o holandês tentando usar a asa móvel para travar uma perseguição à equipe italiana. Verstappen colocou grande pressão, mas Sainz seguiu fechando as portas.

As posições de largada se mantiveram na parte de cima do gride. Albon e Piastri também fizeram boa disputa. O tailândes chegou a ser ultrapassado, mas retomou e depois foi pressionar Pérez. O mexicano se distanciou e foi para cima de Russell em busca da quarta posição. Os dois passaram por fora na curva e Pérez precisou devolver a posição. Antes da metade da corrida, a ultrapassagem veio.

Após 15 voltas de pressão (maior liderança da Ferrari na temporada) e defesa bem feita de Sainz, Verstappen assumiu a ponta da prova com uma ultrapassagem surpreendente pela esquerda. Após muito desgaste para se manter à frente do holandês, Sainz teve problemas com seus pneus.

Russell recebeu uma punição de cinco segundos por forçar Ocon para fora da pista na saída dos boxes. Houve também uma disputa entre as McLarens. Os carros de Norris e Piastri se tocaram durante a ultrapassagem do inglês. A dupla ainda iniciou uma perseguição a Albon pela P6. Defendendo sua posição de Hamilton, o australiano e o britânico saíram da pista, mas o carro da Mercedes voltou na frente. Depois, o heptacampeão ainda ultrapassou Albon. A Alpine optou por recolher o carro de Ocon. No fim, houve uma punição de 5s também para Piastri (dono da volta mais rápida), mas que não afetou a classificação.

Após trocas de pneus, Pérez ultrapassou Leclerc. Já para a reta final, o piloto da Red Bull foi para cima de Sainz também e ultrapassou. Leclerc e Sainz, companheiros de equipe, brigaram pela terceira posição e viveram séries de ultrapassagens, que terminou com Sainz na frente.

Confira o resultado do GP da Itália:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1h13min41s143

2º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 6s802

3º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), a 11s082

4º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 11s508

5º - George Russell (ING/Mercedes), a 18s294

6º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 38s903

7º - Alexander Albon (TAI/Williams), a 45s080

8º - Lando Norris (ING/McLaren), a 45s212

9º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 46s370

10º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), a 64s764

11º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 70s573

12º - Logan Sargeant (EUA/Williams), a 71s480

13º - Liam Lawson (NZL/AlphaTauri), a 71s772

14º - Guanyu Zhou (CHN/Alfa Romeo), a 81s016

15º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 83s016

16º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 83s017

17º - Nico Hülkenberg (FIN/Haas), a 1 volta

18º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1 volta

Não terminaram a corrida - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri) e Esteban Ocon (FRA/Alpine).

O líder do Campeonato Mundial de pilotos da Fórmula 1, Max Verstappen, afirmou que Lewis Hamilton está com inveja dele. A fala do piloto da Red Bull ocorreu após a classificação para o GP da Itália neste sábado (2).

A fala de Max veio um dia depois de Lewis Hamilton afirmar que o piloto holandês nunca teve um colega de equipe forte como os que ele teve durante sua carreira. “Talvez ele (Hamilton) esteja com um pouco de inveja do meu sucesso atual, mas não estou nem um pouco preocupado com isso. Ele pode pensar que está ganhando algo com essas declarações ou que tem algo a defender, mas isso não importa para mim. Deve ser muito difícil para eles (Mercedes) lidar com as derrotas. É um problema quando se vence por tantos anos, claro”, disse Verstappen.

##RECOMENDA##

Em entrevista à Sky Sports nesta sexta-feira (1º), Hamilton comparou os companheiros de equipe dele com os de Max. “E na minha opinião pessoal, Valtteri e, na verdade, todos os meus colegas de equipe, foram mais fortes que os que Max já teve. Jenson (Button), Fernando (Alonso), George (Russell), Valtteri, Nico (Rosberg). Esses caras foram todos muito consistentes. Max não competiu contra ninguém assim”.

Na corrida pelo titulo de campeão do mundo de Fórmula 1, Max tem larga vantagem na liderança da competição com 339 pontos enquanto Hamilton ocupa a 4ª colocação, com 156.

O patrão está de volta! Quinhentos e noventa e quatro dias após conquistar a pole 103, em Abu Dabi, na temporada 2021, Lewis Hamilton arrancou a pole position das mãos de Max Verstappen ao cravar a volta mais rápida deste domingo, no GP da Hungria. Ele largará na frente neste circuito pela nona vez na carreira.

Hamilton confirmou a pole com o tempo de 1min16s609, apenas três milésimos na frente de Max Verstappen, que perdeu a oportunidade de largar na frente pela sexta corrida consecutiva. Nando Norris confirmou a terceira posição, com 1min16s694. Destaque também para Piastri, que terminou em quarto, e Zhou, que fechou em quinto.

##RECOMENDA##

O Q1 foi surpreendente. Com todos os pilotos apostando nos pneus duros, a Alfa Romeo, de Guandu Zhou, chocou os adversários e principalmente a Red Bull ao terminar na frente. Bottas também chegou a liderar, mas caiu na classificação e avançou com o 12º melhor tempo.

Mas Max Verstappen e Sérgio Pérez fizeram, respectivamente, o segundo e o terceiro melhor tempo do Q1. De volta à Fórmula 1, Daniel Ricciardo ganhou a primeira disputa com seu companheiro de Alpha Tauri, Yuki Tsunoda, que não conseguiu avançar ao Q2, assim como George Russel, da Mercedes. O britânico pegou tráfego na volta derradeira e lamentou: "Não me digam que estamos fora."

No Q2, a McLaren provou que pode fazer frente à Red Bull. Lando Norris foi o responsável pelo melhor tempo. Max Verstappen chegou a bater tal marca, mas teve o tempo deletado pelo direção de prova. A Mercedes também ressurgiu com Hamilton passando em segundo. Por outro lado, a Ferrari continua decepcionando. Carlos Sainz não conseguiu acertar uma volta rápida e acabou caindo. Fernando Alonso escapou por ter 0s002 a menos do que seu compatriota.

Quem comemorou a passagem ao Q3 foi Sérgio Pérez, que colocou um ponto final na série de cinco corridas sem chegar na etapa final. Já Guandu Zhou alcançou tal feito pela primeira vez na temporada.

Leclerc, Norris, Hamilton e Verstappen brigaram no Q3 pela pole position até o fim, mas Lewis Hamilton comprovou que está de volta ao confirmar a volta mais rápida, à frente de Verstappen. Pérez novamente decepcionou e ficou com o nono melhor tempo.

GRID DE LARGADA PARA O GP DA HUNGRIA DE FÓRMULA 1:

1. Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min16s609

2. Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min16s612

3. Lando Norris (ING/McLaren), 1min16s694

4. Oscar Piastri (AUS/McLaren), 1min16s905

5. Guanyu Zhou (CHN/Alfa Romeo), 1min16s971

6. Charles Leclerc (MON/Ferrari), 1min16s992

7. Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo, 1min17s034

8. Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), 1min17s035

9. Sergio Pérez (MEX/Red Bull), 1min17s045

10. Nico Hülkenberg (ALE/Haas), 1min17s186

----------------------------------------------------------------------------

11. Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), 1min17s703

12. Esteban Ocon (FRA/Alpine), 1min17s481

13. Daniel Ricciardo (AUS/AlphaTauri), 1min18s002

14. Lance Stroll (CAN/Aston Martin), 1min18s144

15. Pierre Gasly (FRA/Alpine), 1min18s217

----------------------------------------------------------------------------

16. Alexander Albon (TAI/Williams), 1min18s917

17. Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), 1min18s919

18. George Russell (ING/Mercedes), 1min19s027

19. Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1min19s206

20. Logan Sargeant (EUA/Williams), 1min19s248

Max Verstappen é mais líder do que nunca na temporada 2023 da Fórmula 1. Atual bicampeão, o holandês venceu com sobras o GP da Inglaterra neste domingo e chega a 255 pontos na liderança rumo ao tricampeonato, com 99 pontos a mais que Sergio Pérez. O Circuito de Silverstone ainda teve dois ingleses no pódio em casa, Lando Norris, da McLaren, em segundo, e Lewis Hamilton, da Mercedes, em terceiro. A Red Bull chega à 11ª vitória consecutiva na Fórmula 1 e iguala o recorde da McLaren de 1988.

Esta é a sexta vitória seguida de Max Verstappen, que embala ainda mais na atual temporada. De 10 Grandes Prêmios até o momento, o piloto da Red Bull venceu oito e chega à 43ª vitória na carreira. Esta é a segunda vitória de Verstappen em Silverstone.

##RECOMENDA##

Com o bom desempenho em casa, a McLaren ultrapassa a Alpine no campeonato de construtores. Após largar em terceiro, Piastri não conseguiu manter o pódio, mas o jovem australiano manteve a McLaren na quarta posição. Atrás dele, George Russell cruzou a linha de chegada, em quinto. Sérgio Pérez, Fernando Alonso, Alexander Albon, Charles Leclerc e Carlos Sainz completam o top 10.

"Não foi um começo tão tranquilo quanto eu imaginava, mas logo depois ficou melhor. Tivemos uma largada terrível, então precisamos entender o porquê. A McLaren estava muito rápida e ficou na cola logo depois de ultrapassar. Depois ainda tivemos o Safety Car, voltamos com pneus macios e mantivemos a vantagem, mas não foi uma corrida tranquila", disse em entrevista o vencedor Verstappen. Norris e Hamilton foram muito celebrados pela torcida local durante as entrevistas.

A corrida não foi afetada pela chuva e começou com uma largada espetacular de Lando Norris, deixando Verstappen pelo caminho. Piastri também colocou pressão no atual campeão mundial. A liderança da McLaren, no entanto, durou apenas cinco voltas, quando o holandês retomou a liderança.

Com o top 3 mantido, a classificação permaneceu praticamente a mesma até metade da corrida, com a Mercedes de olho nos dois carros da Ferrari. Russell chegou a travar uma bela disputa com Leclerc e conseguiu ótima ultrapassagem.

No momento em que as estratégias de boxe começaram a ser aplicadas, foi preciso um safety car que bagunçou bastante a corrida. O carro da Haas de Kevin Magnussen teve um princípio de incêndio. Extintores foram usados para controlar o fogo e o carro foi removido com guincho da pista. No começo da etapa, o outro carro da Haas, de Hulkenberg, precisou ir para a garagem trocar um pedaço da asa, que quebrou em toque com Pérez.

As Ferraris ficaram para trás e a briga da Mercedes passou a ser pelo pódio com os carros da McLaren. Em duelo de britânicos, Lewis Hamilton proporcionou fortes emoções quando colocou pneus macios e abriu a asa móvel na cola de Norris. Atrás deles, Russell tentava aproximar de Piastri, mas a McLaren mostrou estar com carros superiores, mesmo com pneus duros.

Vencedor da tríplice coroa, o técnico do Manchester City, Pep Guardiola, assistiu à corrida direto da garagem da Mercedes. Outras celebridades, como a cantora Shakira, estavam presentes no Circuito de Silverstone.

A 10 voltas do fim, Pérez seguiu se recuperando do mau classificatório e subiu para sétimo, após largar em 16º. Carlos Sainz sofreu uma sequência de ultrapassagens, ficando para trás de Pérez, Albon e Leclerc. O espanhol caiu para 10º

Ocon correu apenas 10 voltas e foi chamado para recolher o carro da Alpine, sendo o primeiro a abandonar. Na reta final, o mesmo aconteceu com Gasly e a Alpine terminou mais uma corrida sem cruzar a linha de chegada.

Na volta 47, Stroll tentou forçar uma ultrapassagem e forçou Gasly para fora da pista. Comissários abriram investigação e o canadense recebeu 5 segundos de punição. Na última volta, ainda houve uma briga entre Alonso, Albon e Leclerc, mas as posições foram mantidas.

Confira o resultado do GP da Inglaterra:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1h30min975s

2º - Lando Norris (ING/McLaren), a 3s798

3º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 6s783

4º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 7s776

5º - George Russell (ING/Mercedes), a 11s206

6º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 12s882

7º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 17s193

8º - Alexander Albon (TAI/Williams), a 17s878

9º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 18s689

10º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), a 19s448

11º - Logan Sargeant (EUA/Williams), a 23s632

12º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), a 25s830

13º - Nico Hülkenberg (ALE/Haas), a 26s663

14º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 27s483

15º - Guanyu Zhou (CHN/Alfa Romeo), a 29s820

16º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), a 31s225

17º - Nick de Vries (HOL/AlphaTauri), a 33s128

Não terminaram a corrida - Esteban Ocon (FRA/Alpine), Kevin Magnussen (DIN/Haas) e Pierre Gasly (FRA/Alpine).

A corrida sprint deste domingo do GP da Áustria de Fórmula 1 ficou em segundo plano em alguns momentos por causa da morte do jovem piloto holandês Dilano van 't Hoff, de apenas 18 anos, na Fórmula Regional Europeia (FRECA), após um acidente no Circuito de Spa-Francorchamps, na Bélgica.

Max Verstappen lamentou a fatalidade e pontuou sobre os perigos do GP da Bélgica. "É fácil culpar o circuito, mas também devemos analisar como a pista estava molhada e essas coisas. Mesmo se estiver tudo seco e alguém perder o controle do carro, aquela é uma curva cega, você bate no muro e volta para o meio da pista. Se um carro vem em sua direção a mais de 300 km/h, você está frito. São coisas que devemos analisar, o que podemos fazer para proteger os pilotos, porque hoje foi desnecessário", disse o holandês.

##RECOMENDA##

Lance Stroll foi ainda mais enfático e pediu mudanças no traçado belga. A Fórmula 1 estará em Spa-Francorchamps no dia 30 de julho, no mesmo palco que também vitimou o jovem francês Anthoine Hubert, na Fórmula 2 de 2019, e de outros graves acidentes, incluindo, o de Pietro Fittipaldi, no Mundial de Endurance em 2018. O brasileiro quebrou as duas pernas.

"A história do dia não é a corrida. Perdemos um jovem piloto hoje em Spa. Meus pensamentos estão com ele e sua família, mas não é justo o que aconteceu. Aquela curva precisa ser revisada e mudada porque já perdemos dois jovens talentos ali em cinco anos. Vamos correr lá em algumas semanas. Foi horrível o que aconteceu hoje", disse Stroll.

"Perdemos um membro da família do automobilismo e precisamos seriamente pensar no que fazer porque nunca é divertido passar por ali. Toda vez a gente coloca nossas vidas em risco. Hoje vimos algo ruim acontecer e isso não está certo. Não foram suficientes (as modificações já feitas), já discutimos isso, mas depois passa. Precisam fazer algo, porque vão estar brincando com fogo de novo", comentou o canadense.

O acidente

O acidente aconteceu a dois minutos do fim da prova, logo após a saída de um safety car. A corrida foi disputada debaixo de chuva e com pouca visibilidade. Hoff colidiu com um carro, em meio à confusão com batidas de outros veículos, e ficou atravessado na entrada da reta Kemmel.

O carro de Hoff foi atingido quase numa "batida em T" na lateral por Adam Fitzgerald, da RPM. Os comissários acionaram a bandeira vermelha e iniciaram o socorro ao piloto, que não resistiu aos ferimentos. O acidente foi similar ao que tirou a vida do francês Anthoine Hubert.

"Estamos devastados com a perda de um dos nossos talentos holandeses mais brilhantes, que trouxe tanta energia para nossa equipe durante os anos em que correu conosco", disse a equipe MP Motorsport.

Max Verstappen e a Red Bull estão em uma competição à parte. O bicampeão do mundo venceu mais uma corrida neste domingo durante o GP da Espanha, sua quinta vitória na temporada e 40ª da carreira. O pódio teve uma grata surpresa para a Mercedes, que teve Lewis Hamilton na segunda colocação e George Russell em terceiro. Verstappen fez tempo de 1h17min611 e ainda garantiu a volta mais rápida do dia.

"Foi um grande prazer pilotar um carro como esse, ele mostrou hoje o quão competente é. Variamos muitos pneus e na maior parte do tempo tivemos o pneu certo. Sabia que a largada seria mais difícil, conseguimos manter a posição e isso foi importante. Nós tivemos um fim de semana forte, para mim e para a equipe, e gostaria de manter assim ao longo da temporada", disse Verstappen após a vitória, em entrevista dada a Nico Rosberg.

##RECOMENDA##

Com 40 vitórias na carreira, Verstappen fica a apenas uma de igualar Ayrton Senna. O holandês da Red Bull lidera o campeonato com sobra. Já são 170 pontos rumo ao tricampeonato. Sergio Perez, também da Red Bull (vencedora de todos os GPs do ano) ficou na quarta colocação. O mexicano possui 117 pontos. Em terceiro na classificação geral vem Fernando Alonso, da Aston Martin, que tem 99 pontos e terminou em sétimo neste domingo.

Correndo em casa, Carlos Sainz ficou na quinta posição, seguido pela dupla da Aston Martin com Lance Stroll e Alonso. Esteban Ocon, Yuki Tsunoda e Zhou Guanyu fecharam o top 10. O saldo do dia foi positivo para a Mercedes. Hamilton e Russell não dividiam o pódio desde o GP de São Paulo em 2022, vencido por Russell. A equipe alemã supera a Aston Martin e assume a vice-liderança do Mundial.

"Que público incrível aqui, como em todos os anos. Que resultado espetacular hoje, não estávamos esperando. Quero agradecer a toda nossa equipe pelo trabalho. Eu acho que eles (Red Bull) estão rápidos demais, se conseguirmos nos aproximar ao longo do ano vai ser bom, se não, ficará para a temporada que vem", disse Hamilton, muito contente, após o resultado.

Russell também deu declarações mostrando muita satisfação com o trabalho da equipe. "Estou surpreso, tenho que agradecer à equipe pelo carro. Sai de 12º para 3º. Com certeza o carro está melhor. Estou muito feliz de estar no pódio hoje. Espero que seja um sinal do que está por vir para nós."

A Fórmula 1 fará uma pausa de uma semana e retorna no fim de semana do dia 16 de junho para o GP do Canadá. A corrida no Circuito de Barcelona terminou sem nenhum abandono, repetindo o que houve no GP de Miami. Celebridades e atletas acompanharam de perto o evento na Espanha, caso de Neymar, Mbappe, Sergio Busquets e João Félix, além das cantoras Shakira e Rosalía.

Confira o resultado do GP da Espanha de Fórmula 1:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1h17min611

2º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 24s090

3º - George Russell (ING/Mercedes), a 32s389

4º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 35s812

5º - Carlos Sainz (ESP/Ferrari), a 45s698

6º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 1min03s320

7º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 1min04s127

8º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 1min09s242

9º - Zhou Guanyu (CHI/Alfa Romeo), a 1min11s878

10º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 1min13s530

11º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 1min14s419

12º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), a 1min15s416

13º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 1 volta

14º - Nyck de Vries (HOL/AlphaTauri), a 1 volta

15º - Nico Hulkenberg (ALE/Haas), a 1 volta

16º - Alexander Albon (TAI/Mercedes), a 1 volta

17º - Lando Norris (ING/McLaren), a 1 volta

18º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1 volta

19º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), a 1 volta

20º - Logan Sargeant (EUA/Mercedes), a 1 volta

Max Verstappen vai confirmando a cada etapa da Fórmula 1 que está em um patamar diferente. O holandês da Red Bull garantiu mais uma pole position neste sábado em um classificatório agitado para o GP da Espanha. Com pista molhada no Circuito de Barcelona, a segunda posição ficou com Carlos Sainz, que correu em casa e teve forte apoio da torcida. Lando Norris fechou o top 3.

Com sua 24ª pole da carreira, Verstappen garantiu um tempo difícil de ser superado logo no início do Q3 e garantiu a pole com 1min12s272. Vencedor em Barcelona no ano passado e palco da primeira vitória na carreira, o holandês comentou o desempenho deste sábado.

##RECOMENDA##

"O carro estava muito bom. A classificação foi um pouco difícil no começo, mas a pista começou a secar e chegamos ao Q3 podendo dar o máximo. Eu adoro correr aqui, gosto da pista, gosto dos fãs e amanhã espero ter mais uma grande memória", disse.

A chuva gerou fortes emoções desde o Q1 e, além de giros na pista, derrubou alguns dos favoritos. Charles Leclerc não passou do Q1 e Sergio Perez também ficou pelo Q2. Por outro lado, o apoio da multidão parece ter empurrado Sainz para conseguir uma ótima condição.

"Eu precisava desse apoio, foi super apertado, situações muito difíceis. Foi uma das classificações mais difíceis que já tive e conseguimos. Estamos na melhor condição possível para amanhã. Acho que pilotei muito bem hoje, acelerei o máximo, não deixei nada em cima da mesa. Obrigado pelo apoio hoje porque foi uma classificação complicada", afirmou Sainz.

O Q1 em Barcelona foi caótico. Apesar de a chuva se limitar a alguns pingos leves, havia algumas poças d’água na pista, o que marcou um classificatório repleto de bandeiras amarelas e vermelhas. Yuki Tsunoda foi o primeiro a quase rodar, o mesmo aconteceu com De Vries e Bottas. Sainz chegou a cobrar punição a Pierre Gasly por ter sido atrapalhado na curva 13.

O Q2 derrubou outro favorito, Sergio Pérez. O mexicano bateu na brita da curva 5 e não conseguiu marcar um tempo dentro do top 10 na última volta, ficando em 11º. Ainda houve um toque esquisito entre Hamilton e Russell, que travou o piloto heptacampeão. O lance será investigado ao fim da classificação. Russell disse que tentou pegar o vácuo de Sainz e citou uma falha de comunicação no ocorrido.

CHUVA E CAOS NOS TREINOS LIVRES

O terceiro treino livre também aconteceu na manhã deste sábado e Verstappen seguiu varrendo os adversários, estabelecendo o tempo mais rápido à frente do companheiro de Red Bull Perez e de Hamilton, da Mercedes. A chuva começou a ameaçar logo cedo na Espanha e os pilotos foram para a pista o mais rápido possível.

Logan Sargeant, da Williams, perdeu o controle do carro na entrada da última curva e bateu na barreira. Foi dada bandeira vermelha e a chuva começou a cair na volta da prova. Com a pista muito molhada, os melhores tempos iniciais de Verstappen, 1min13s664 permaneceram. Sergeant chegou a voltar para os treinos classificatórios, mas sem grande destaque e acabou como lanterna do Q1. Muito insatisfeito, Leclerc terminou em 19º e largará de trás.

Confira o grid de largada do GP da Espanha:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1min12s272

2º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), em 1min12s734

3º - Lando Norris (ING/McLaren), em 1min12s792

4º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), em 1min12s816

5º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1min12s818

6º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), em 1min12s994

7º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), em 1min13s083

8º - Nico Hülkenberg (ALE/Haas), em 1min13s229

9º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), 1min13s507

10º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), em 1min13s682

---------------------------------------------------------------------------------------------------

11º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), em 1min13s334

12º - George Russell (ING/Mercedes), em 1min13s447

13º - Zhou Guanyu (CHN/Alfa Romeo), em 1min13s521

14º - Nyck de Vries (HOL/AlphaTauri), em 1min14s083

15º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), 1min14s477

---------------------------------------------------------------------------------------------------

16º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), em 1min13s977

17º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), em 1min14s042

18º - Alexander Albon (TAI/Williams), em 1min14s063

19º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), em 1min14s079

20º - Logan Sargeant (EUA/Williams), em 1min14s699

Tudo estava sob controle até que, já na parte final da corrida, uma forte chuva deixou a pista escorregadia e complicou a situação dos pilotos no GP de Mônaco. Feliz por mais uma vitória neste domingo, Max Verstappen falou das dificuldades que precisou superar para cruzar a linha de chegada em primeiro lugar.

"Foi bastante difícil porque inicialmente estávamos com pneus médios e o Fernando (Alonso) com compostos duros. Não queríamos esticar tanto a parada nos boxes e, com a chuva chegando, não sabia o que realmente iria acontecer", afirmou o holandês que abriu uma boa vantagem para o piloto da Aston Martin e trabalhou firme para não permitir uma aproximação.

##RECOMENDA##

"A pista estava incrivelmente escorregadia. Quando você está tão à frente, não quer forçar demais, mas também não quer perder muito tempo. Com esse panorama difícil, esbarrei nas paredes algumas vezes. Foi super complicado, mas isso é Mônaco", comentou ainda sob os efeitos do desgaste da prova.

Líder do Mundial de pilotos com 144 pontos, o holandês valorizou não só o seu resultado, mas também o empenho da equipe em deixar o carro em boas condições para competir pelas ruas de Montecarlo.

"É muito bom vencer. Também é muito bom ganhar da forma que fizemos, superando o tempo e tudo. Agora temos é de manter a calma e voltar para casa. O importante é que conseguimos mais uma vez muitos pontos para a Red Bull", completou.

Na classificação, o holandês aparece isolado na liderança com 144 pontos. Sergio Perez, seu companheiro de equipe, não pontuou na prova deste domingo e segue com 105. Alonso aparece na terceira posição e, com o pódio em Mônaco chegou aos 93 pontos. Já no Mundial de Construtores, a RBR soma 249 pontos contra 120 da Aston Martin, equipe que vem no segundo posto.

Menos de dez dias após se sagrar bicampeão da Fórmula 1 aos 25 anos, Max Verstappen admitiu nesta terça-feira que cogita se aposentar da categoria em 2028. O piloto holandês garantiu que não pretende fazer uma carreira longa na principal categoria do automobilismo mundial.

"Estou me divertindo muito com o que estou fazendo agora e vou permanecer na F-1 por mais alguns anos. Tenho contrato até 2028. Depois disso, vai depender de como tudo estará, mas provavelmente vou tentar fazer algumas coisas diferentes, fora das corridas, porque é importante tentar coisas novas", declarou o piloto entrevista ao canal "Sky Sports".

##RECOMENDA##

O bicampeão tem contrato com a Red Bull até 2028, quando terá 31 anos. E afirmou que não pretende seguir os passos de pilotos como o espanhol Fernando Alonso, o mais experiente do grid atual, com 41 anos. "Eu não me vejo pilotando até os 40 anos porque também quero fazer outras coisas", reforçou o holandês.

Apesar disso, Verstappen deixou em aberto uma possível renovação de contrato com a equipe austríaca para além de 2028. "Eu gosto muito de fazer parte deste time por um longo período e espero ficar por aqui por um longo tempo", afirmou.

No fim de semana, o holandês vai disputar o GP dos Estados Unidos já com status de bicampeão mundial. Isso porque ele assegurou a conquista na etapa passada, no Japão, faltando quatro provas para o fim do campeonato. A corrida em Austin será disputada às 16 horas (de Brasília), no domingo.

Deu a lógica no GP da Holanda. Max Verstappen, da Red Bull, voltou a dominar mais uma prova no calendário da Fórmula 1, venceu a quarta corrida consecutiva e aumentou ainda mais a sua vantagem na liderança do Mundial de Pilotos. Foi a 30ª vitória da sua carreira, e o 10º triunfo na temporada. Ele ainda obteve seu 72º pódio. George Russel, da Mercedes, terminou em segundo enquanto Charles Leclerc colocou a Ferrari no terceiro lugar.

A vantagem do holandês aumentou ainda na classificação. Verstappen soma agora 310 pontos contra 201 de Leclerc e Sergio Pérez, que vêm empatados. Goerge Russel é o quarto com 188 pontos.

##RECOMENDA##

Na festa da vitória, o patriotismo entrou em cena quando o piloto holandês pegou uma bandeira de seu país e colocou às costas. Ele repetiu o feito do ano passado, quando correu em casa e também cruzou a linha de chegada em primeiro lugar.

"Estou muito feliz com a vitória. Foi uma corrida de muitas estratégias. No final teve o Safety Car, eu estava em segundo e tive que ir para cima do Hamilton. Mas deu tudo certo, consegui retomar o primeiro lugar e vencer a corrida", falou Verstappen

A próxima corrida da Fórmula 1 acontece no próximo domingo e será disputada na Espanha.

Na corrida, Charles Leclerc tentou sair na frente logo na largada do GP da Holanda, mas Verstappen defendeu a posição e conseguiu manter o primeiro posto no circuito. A prova teve um início bastante disputado, Sainz e Hamilton chegaram a se tocar na pista, mas os dois seguiram na prova sem problemas. Buscando imprimir um ritmo forte, o piloto holandês pisou fundo já buscando abrir vantagem na liderança.

As paradas nos boxes para a troca dos pneus começaram a mudar o panorama da corrida. Sainz, que fez o seu primeiro pit stop, teve problemas na parada e complicou o seu desempenho.

Russel chegou a liderar a prova em função dessas paradas, mas sofreu a investida de Verstappen, que voltou a comandar a corrida. Na metade da disputa, quando todos os pilotos já tinham feito uma parada, o holandês tinha oito segundo de vantagem para a Ferrari de Leclerc.

Com o primeiro lugar sob controle, a brigai mais acirrada foi pela terceira colocação. Hamilton botou pressão e conseguiu ultrapassar o mexicano Sérgio Perez, da Red Bull, colocando a Mercedes provisoriamente no pódio. A escuderia, aliás, surpreendeu também com George Russel. Com bom desempenho nas curvas, ele obteve a quarta colocação e ficou atrás do heptacampeão.

A boa vantagem adquirida para o segundo colocado rendeu a Verstappen uma segunda troca sem riscos de perder a ponta. O piloto holandês colocou compostos duros em e voltou para ditar o ritmo da prova na liderança com 12 segundos de vantagem.

Leclerc foi para a segunda troca no giro 46 e no retorno à pista ficou com a quarta colocação com as duas Mercedes ocupando o segundo e o terceiro posto.

Na parte final da prova, a bandeira amarela foi acionada com Valtteri Botas parado na pista. Verstappen, que acabara de trocar os pneus ficou na segunda colocação com a entrada do Safety Car. Nesta nova ordem, Hamilton ficou na ponta para a relargada na volta 60. No entanto, a lógica logo entrou em cena quando a corrida foi retomada. O holandês reassumiu a liderança para o delírio dos torcedores que estavam nas arquibancadas.

No final da prova, Russel foi mais agressivo e conseguiu o segundo lugar. Hamilton, que passou a sofrer pressão de Leclerc, acabou sendo novamente ultrapassado caindo para o quarto lugar. Verstappen controlou a corrida, cruzou a linha de chegada em primeiro e fez a festa com a torcida.

Confira a classificação final do GP da Holanda

1º Max Vestrappen (HOL/Red Bull) em 1h36min42

2º Goerge Russel (ING/Mercedes), + 4.071

3º Charles Leclerc (MON/Ferrari), + 10.929

4º Lewis Hamilton (ING/Mercedes), + 13.016

5º Sérgio Perez (MEX/Red Bull), +18.168

6º Fernando Alonso (ESP/Alpine), +18.754

7º Lando Norris (ING/McLaren), +19.306

8º Carlos Sainz (ESP/Ferrari), + 20.916

9º Esteban Ocon (FRA/Alpine), +21.117

10º Lance Stroll (CAN/Aston Martin), +22.459

11º Pierre Gasly (FRA/AlpahTauri), + 27.009

12º Alex Albon (THA/Williams), + 30.390

13º Mick Schumacher (ALE/Haas), +32.995

14º Sebastian Vettel (Aston Martin), + 36.007

15º Kevin Magnussen (DIN/Haas), +36.869

16º Zhou Guanyou (CHI/Alfa Romeo), +37.320

17º Daniel Ricciardo (AUS/McLaren), +37.764

18º Nicholas Latifi (CAN/Williams), a 1 volta

Não completaram a prova

Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo)

Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri)

Sem demonstrar abatimento pelo erro grosseiro que cometeu no domingo passado, Charles Leclerc foi o mais rápido desta sexta-feira, ao fim dos dois treinos livres que abriram o GP da Hungria de Fórmula 1. O piloto de Mônaco manteve a Ferrari na frente, depois que o companheiro Carlos Sainz Jr. liderou a primeira sessão do dia.

Leclerc terminou o dia no topo, com o tempo de 1min18s445, à frente do 1min18s750 registrado pelo espanhol no primeiro treino livre desta sexta. Em comum nas duas atividades foi a equipe italiana correndo na frente de Max Verstappen, líder disparado do campeonato.

##RECOMENDA##

Se na primeira sessão o holandês foi o segundo mais rápido, neste último treino do dia o campeão mundial foi apenas o quarto colocado. Entre um treino e outro, Verstappen mostrou pouca evolução. Passou de 1min18s880 para 1min18s728. Seu companheiro de Red Bull, o mexicano Sergio Pérez, foi ainda pior. Depois de obter o 6º tempo na primeira sessão, foi apenas o 9º na segunda, com 1min19s397.

O destaque do dia acabou sendo Leclerc. No GP da França, no domingo passado, ele cometeu erro grosseiro quando liderava a prova. Ao bater sozinho e deixar a corrida antes da metade, desperdiçou chance incrível de faturar nova vitória e encostar em Verstappen na disputa pelo título.

Sem mostrar abatimento pela falha, o piloto de Mônaco mostrou serviço ao longo desta sexta-feira. Sainz, por sua vez, confirmou que a Ferrari vem forte para este fim de semana, num traçado que se encaixa melhor às suas características. O espanhol foi o terceiro mais veloz do segundo treino, com 1min18s676.

Entre os dois pilotos da Ferrari ficou o britânico Lando Norris. Surpresa da sessão, o piloto da McLaren anotou 1min18s662. O australiano Daniel Ricciardo, parceiro de Norris no time britânico, obteve o quinto tempo, com 1min18s872.

O Top 10 inteiro marcou seus melhores tempos com pneus macios, os mais velozes à disposição dos pilotos, no tempo seco (havia a previsão de chuva). E mostrou o equilíbrio entre as principais equipes. Apenas um segundo separou Leclerc, o mais rápido do dia, do finlandês Valtteri Bottas, o 10º colocado (1min19s411).

A lista dos 10 mais velozes contou ainda com os veteranos Fernando Alonso, que completou 41 anos nesta sexta, e o alemão Sebastian Vettel, que anunciou na quinta que deixará a F-1 no fim da temporada. Alonso, da Alpine, foi o sexto (1min19s049), enquanto o piloto da Aston Martin anotou o sétimo tempo (1min19s253).

Se a Ferrari exibe facilidade na pista do circuito de Hungaroring, nos arredores de Budapeste, a Mercedes vive situação oposta. Lewis Hamilton chegou a reclamar da instabilidade do carro ao longo do segundo treino. Foi apenas o 11º, enquanto George Russell foi o oitavo.

Os pilotos voltam à pista às 8 horas (horário de Brasília) deste sábado para o terceiro e último treino livre. O grid de largada será definido às 11h. E, no domingo, a largada está marcada para as 10 horas.

Depois de dois anos sem  realizar um GP por conta da pandemia do Covid-19, a Austrália volta a receber uma corrida de F1. A etapa irá acontecer na madrugada deste sábado para domingo (10) às 02h da manhã (horário de Brasília), no circuito Albert Park, em Melbourne.

Com um começo bem emocionante, a etapa deste fim de semana pretende continuar com a emoção e alimentar a briga do começo da temporada entre Max Verstappen da RBR e Charles Leclerc da Ferrari. O atual campeão venceu a última corrida na Arábia Saudita e Leclerc ficou em segundo.

##RECOMENDA##

O GP também marca a volta de Sebastian Vettel, da Aston Martin, que perdeu as duas primeiras corridas por testar positivo para Covid-19, e Nico Hulkenberg havia substituído o alemão. 

Vettel também está sob investigação da FIA, por retornar aos boxes da Aston Martin de moto, após problemas no seu carro. Leclerc fez a volta mais rápida no primeiro treino.

A quali do GP da Austrália está marcada para às 3h da manhã, no horário de Brasília deste sábado e a corrida para as 2h da manhã no domingo, também no horário de Brasília.

Por Emanuelly Lisboa

A temporada 2022 da Fórmula 1 vai começar oficialmente nesta sexta-feira com os primeiros treinos livres do GP do Bahrein. Mas nada indica que o campeonato deste ano será uma sequência natural da última e tumultuada corrida de 2021, quando o holandês Max Verstappen ultrapassou o inglês Lewis Hamilton na última volta em Abu Dabi e se sagrou campeão em meio às polêmicas decisões do então diretor de provas Michael Masi.

[@#video#@]

##RECOMENDA##

Os fãs de automobilismo poderão ter pela frente uma competição bem distinta daquela, com novos protagonistas e equipes resgatando o prestígio chamuscado nos últimos anos. Esse é o caso da Ferrari, que se destacou na pré-temporada. A Red Bull também foi bem e está à espera do que a Mercedes poderá mostrar neste ano, após certo jogo de "esconde-esconde" nas baterias de testes de Barcelona e do Bahrein.

O grande diferencial deste ano é a profunda reformulação dos carros da categoria. Na busca por melhor rendimento dos monopostos sem a famigerada turbulência, que impede maior número de ultrapassagens durante as provas, a F-1 encontrou soluções na década de 80, no conceito de "carros-asa" e "efeito-solo". A novidade também se deve à busca por disputas mais equilibradas na pista para aumentar a competitividade e atrair mais público.

Na prática, os modelos foram recriados do zero, a partir do chassi, que passou a ter papel determinante na aerodinâmica dos veículos. Houve mudanças ainda nos aerofólios, dianteiro e traseiro, nos pneus, nas laterais, tudo para deixar o carro mais eficiente e com maior capacidade para fazer ultrapassagens. De quebra, os modelos se tornaram mais agressivos e bonitos visualmente. A direção americana da F-1 promete um show nas pistas. Até o safety car mudou de cor.

'PULOS' NA PISTA

Os novos carros trouxeram novas preocupações. Logo nos primeiros testes da pré-temporada, em Barcelona, os modelos deste ano apresentaram leves solavancos nas retas do Circuito da Catalunha. Com essas vibrações, o carro "quica" sobre o asfalto, como se percorresse um traçado cheio de buracos. O problema ganhou o nome de "porpoising", em referência ao movimento de nado de alguns animais aquáticos, caso do golfinho (porpoise, em inglês).

Este movimento do carro não chega a reduzir a velocidade dos monopostos, mas pode trazer danos ao modelo e ao próprio piloto, principalmente nas costas. A causa é uma falha aerodinâmica do chamado "efeito-solo". O ar que passa sob o carro não estaria trazendo os efeitos mais desejados.

Na prática, a maior parte das equipes amenizou, ainda que aparentemente, o problema já na segunda e última bateria de testes da pré-temporada, na semana passada. Mas há a expectativa sobre como cada carro vai se comportar nas diferentes pistas do calendário. Traçados de maior velocidade podem ampliar o problema.

HAMILTON X VERSTAPPEN

Apesar das novidades do ano e da expectativa por novos protagonistas no campeonato, a rivalidade entre Hamilton e Verstappen deve ser mantida, talvez até ampliada, na temporada 2022. Se o holandês terá o combustível extra da confiança elevada, pelo título conquistado, o britânico já avisou que não está para brincadeira neste ano. Ele quer retomar o troféu.

Ao fim da pré-temporada, Hamilton disse que a Mercedes não tinha carro para vitórias neste ano, ao menos temporariamente. Mas afirmou que se vê "mais perigoso" e ainda "no topo", depois da experiência traumática na corrida final de 2021. Na ocasião, vencia a prova com certa folga, muito perto do oitavo título mundial (então novo recorde da F-1), quando uma batida mudou a história da prova e do campeonato.

Decisões desastradas e contestadas de Michael Masi deixaram Verstappen colado em Hamilton na pista após a entrada do safety car no traçado. Com pneus novos, o holandês passou fácil o rival na última volta e venceu. A Mercedes contestou, os dirigentes do time ameaçaram mover mundos e fundos para rever o resultado. Sob pressão, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) apurou o caso, não alterou o resultado, mas demitiu seu então diretor de provas.

Mesmo sem se destacar na pré-temporada, a Mercedes pode até perder a hegemonia - são oito títulos do Mundial de Construtores consecutivos -, mas deve estar na briga pelos troféus. Afinal, vem investindo tempo e dinheiro (dentro do teto de gastos) no novo projeto dos carros da F-1 há alguns anos em sua poderosa fábrica, com mais de 2 mil funcionários.

O SUMIÇO DE HAMILTON

O decepcionante fim de temporada fez Hamilton desaparecer das redes sociais por dois meses. Neste período, fez apenas duas aparições públicas, quase inevitáveis, na despedida do finlandês Valtteri Bottas da Mercedes, na fábrica, e na cerimônia em que recebeu o título de Cavaleiro da Rainha, do príncipe Charles, no Castelo de Windsor.

Declarações do chefe da equipe, Toto Wolff, aumentaram os rumores de que o piloto poderia se aposentar da Fórmula 1. Nem a Mercedes e nem o próprio Hamilton desmentiam o boato, usado de certa forma para pressionar a FIA a respeito de uma decisão sobre o resultado do campeonato de 2021.

No início de fevereiro, Hamilton retornou às redes sociais sem comentários explicativos. Disse apenas: "Eu fui. Agora estou de volta!". Os rumores foram ao chão e os fãs respiraram aliviados. De volta às pistas nos testes de Barcelona e Bahrein, o inglês esteve longe de brilhar e acabou voltando ao noticiário por um motivo improvável.

Ele revelou que pretende mudar seu nome para acrescentar o sobrenome da mãe, Larbalestier. O inglês, portanto, pode aparecer com "nova identidade" na tabela de tempos dos treinos e corridas da F-1 neste ano.

FINAIS DE SEMANA MAIS ENXUTOS

A partir deste ano, os finais de semana da Fórmula 1 serão mais enxutos, de forma a aumentar a economia na categoria. Até 2021, a etapa começava na quinta-feira, quando os pilotos faziam a tradicional caminhada na pista e passavam a maior parte do dia atendendo a imprensa.

A tradicional entrevista coletiva de quinta e as eventuais individuais agora serão realizadas às sextas-feiras, antes do primeiro treino livre do dia. Na prática, isso significa um dia a menos de trabalho para o estafe interno de todas as equipes, dos pilotos aos funcionários que cuidam dos centros de hospitalidade de cada time.

Por causa da pandemia de covid-19, a coletiva de quinta chegava a ter quase quatro horas de duração, envolvendo os 20 pilotos do grid. Agora serão duas horas de atendimento aos jornalistas na sexta. A imprensa, portanto, terá menos acesso aos pilotos e aos dirigentes dos times.

Estes vão conceder coletiva aos sábados, um dia depois do que acontecia até 2021. Esta entrevista será sempre realizada no início do dia, uma hora e meia antes do início do terceiro e último treino livre. A programação de domingo foi mantida.

DEMISSÃO DE MICHAEL MASI E NOVO DIRETOR DE PROVAS

As decisões controvérsias de Michael Masi como sucesso de Charlie Whiting fizeram o novo presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, tirá-lo do cargo de diretor de provas. Nesta temporada, o alemão Niels Wittich e o português Eduardo Freitas se alternam no posto, com assistência do veterano Herbie Blash, escolhido para voltar a ser conselheiro sênior permanente. Blash é muito próximo de Bernie Ecclestone, ex-chefão da Fórmula 1, o que evidencia a influência de Ecclestone na nova gestão da FIA.

Ben Sulayem também implementou outras mudanças, como a adoção de uma sala virtual de controle de corrida, em um escritório da FIA fora dos circuitos, em processo semelhante ao VAR do futebol, além de restringir as comunicações de rádios das equipes para resguardar a direção de prova de pressões externas.

RECORDE DE AUDIÊNCIA E PÚBLICO NOS CIRCUITOS EM 2021

Focada em jovens e mais popular, a Fórmula 1 registrou recorde de audiência televisiva global em 2021, de 1,55 bilhão de espectadores, com alta de 4% em relação a 2020, o que demonstra o aumento do interesse mundial pela categoria, puxado, sobretudo, pela rivalidade entre Hamilton e Verstappen. A corrida derradeira em Abu Dabi atraiu 108,7 milhões de espectadores, 29% a mais que a mesma etapa de 2020. Algumas das maiores praças do campeonato, como EUA, França, Itália e Inglaterra, se destacaram com números expressivos em audiência.

No Brasil, os números diminuíram, mas "houve resultados muito positivos", segundo relatório da F-1, que apontou que a categoria desfruta de "cobertura muito mais aprofundada e com mais horas de transmissão do que em 2020", em referência à transmissão da Band, emissora que voltou a transmitir as etapas depois de 41 anos. A Globo abriu mão do campeonato. Em 2021, as corridas levaram 2,69 milhões de pessoas às arquibancadas. O GP de São Paulo atraiu 181 mil espectadores em três dias de evento, maior público da história.

EFEITOS DA INVASÃO RUSSA À UCRÂNIA

Como quase tudo no mundo, a Fórmula 1 foi impactada pela invasão da Rússia à Ucrânia. A Haas rompeu o contrato com o russo Nikita Mazepin e desfez a parceria com a empresa russa Uralkali, cujo dono, Dmitry, pai do piloto, é amigo pessoal do presidente Vladimir Putin.

A guerra na Ucrânia também fez a direção romper o contrato com os russos em definitivo e, portanto, banir a nação do Leste Europeu de seu calendário de corridas. O GP do país estava marcado para o mês de setembro, em Sochi. Foram oito provas realizadas na cidade. Em 2023, São Petersburgo estrearia no calendário. Sem o GP russo não haverá recorde de corridas. São 22 provas confirmadas. Resta saber se a data aberta será preenchida.

SEM BRASILEIRO, MAIS UMA VEZ

A saída de Mazepin da Haas criou esperanças nos fãs brasileiros, que gostariam de ver Pietro Fittipaldi no grid. O brasileiro, porém, foi preterido pelo dinamarquês Kevin Magnussen, que retorna à equipe após um ano fora, e o País continuará sem um representante na pista - o último foi Felipe Massa.

O neto do bicampeão mundial Emerson Fittipaldi era o candidato mais natural à vaga por ter sido piloto reserva do time americano nos últimos três anos. No entanto, pesou contra ele a ausência de patrocinadores poderosos. Pietro participou da última bateria de testes da pré-temporada no Bahrein.

DANÇAS DAS CADEIRAS DOS PILOTOS

A temporada começa com cinco mudanças entre os 20 pilotos do grid. A principal delas é a entrada na Mercedes do britânico George Russell, que será o parceiro de Lewis Hamilton. A Williams assinou com o tailandês Alexander Albon para repor a saída de Russell. O antigo companheiro de equipe do heptacampeão mundial, o finlandês Valtteri Bottas, migrou para a Alfa Romeo para ocupar o lugar de seu compatriota Kimi Raikkonen, que deixou a categoria.

Bottas terá a companhia Guanyu Zhou, piloto de 22 anos que será o primeiro chinês na Fórmula 1. Na Haas, Kevin Magnussen retorna para formar parceria com Mick Schumacher substituir Nikita Mazepin, fora da equipe em virtude da invasão da Rússia à Ucrânia.

As últimas semanas do automobilismo foram agitadas, principalmente com o anúncio das datas de revelações dos novos carros para a temporada 2022. Com isso, o LeiaJá preparou uma lista com todos os recordes que foram batidos na Fórmula 1 no ano de 2021:

##RECOMENDA##

Max Verstappen impressionou na temporada passada pela sua regularidade durante o campeonato. No fim da competição, Max bateu o recorde de pódios com 18 subidas no palanque. O recorde anterior era de 17 pódios, a marca era dividida entre Schumacher, Vettel e Hamilton.

Lewis Hamilton coleciona recordes na Fórmula 1 e mesmo não sendo o campeão, este feito não mudou em 2021. Lewis bateu o recorde de voltas na liderança após vencer o GP de Bahrein, superando Michael Schumacher.

O GP da Bélgica de 2021 ficou marcado por uma história negativa da F1. A corrida teve apenas uma volta e quatro horas de duração, isso por conta de uma chuva intensa que tomou conta do fim de semana inteiro. Após quatro horas de enrolação, Michael Mais, diretor de prova da F1, decidiu que a corrida deveria ser concluída com uma volta e atrás do Safety Car. Verstappen saiu como vencedor e todos os pilotos que pontuaram receberam apenas a metade dos pontos na classificação geral.

O GP da Hungria foi um dos melhores da temporada. Ocon, da Alpine, vendeu a corrida, mas o GP foi cheio de emoções. Após a largada, um acidente envolvendo diversos carros ocorreu. Com isso, todos os carros restantes foram ao box para a troca de pneu e largariam de lá. Mas Lewis Hamilton decidiu não trocar os pneus e largou sozinho no grid.

A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) rejeitou neste domingo os protestos realizados pela escuderia Mercedes sobre as decisões da direção da prova de Abu Dabi e uma possível ultrapassagem de Max Verstappen sobre Lewis Hamilton, quando a prova ainda estava sob bandeira amarela, com a presença do safety car na pista.

Com a decisão, o título da temporada 2021 da Fórmula 1 continua com o holandês Max Verstappen. As duas reclamações foram protocoladas pela equipe alemã após o término da prova, que deu o troféu ao piloto da Red Bull.

##RECOMENDA##

A primeira das reclamações da Mercedes a ser rejeitada foi sobre uma possível ultrapassagem de Max Verstappen sobre Lewis Hamilton quando a corrida ainda contava com bandeira amarela, com o safety car na pista. De fato, o carro do holandês se colocou à frente do vice-campeão, porém não foi considerado que houve vantagem, uma vez que na relargada todos obedeceram às suas posições. A Red Bull argumentou que há "um milhão" de precedentes sobre este caso e que os carros estavam somente acelerando, em um procedimento comum antes de uma relargada.

Logo em seguida, veio outra decisão da FIA, novamente rejeitando as declarações da Mercedes. O segundo questionamento fazia referência à decisão da prova de permitir que apenas alguns retardatários (os que estavam entre Hamilton e Verstappen) passassem o safety car e ficassem na mesma volta do líder. Nesta situação, o protesto não fazia referência ao campeão Max Verstappen, mas atingia diretamente os comissários da prova que tomaram a decisão.

A presença desses retardatários entre os dois líderes da prova atrasaria uma possível chegada do holandês a Hamilton, dando mais segurança para o britânico conduzir seu carro rumo à vitória em Abu Dabi e ao seu oitavo título mundial. Com a decisão do comando da prova, Verstappen pôde se colocar lada a lado com o heptacampeão e, com pneus mais novos, efetuar a ultrapassagem na última volta e confirmar seu primeiro título.

O argumento utilizado pela direção da prova para rejeitar o protesto foi que a presença daqueles cinco carros (Lando Norris, Fernando Alonso, Esteban Ocon, Charles Leclerc e Sebastian Vettel) interferiria diretamente na luta pela vitória e que, conforme decisão das próprias equipes, há um esforço comum para que as corridas terminem sob bandeira verde.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando