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As viagens realizadas pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) e a esposa, Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro, enquanto foi deputado - entre 2007 e 2018 - serão investigadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). A Justiça carioca determinou que a agência Decolar.com repasse todas as informações disponíveis.

Além dos dados de transações comerciais, o MPRJ pediu acesso às datas, produtos contratados, formas de pagamento, valores, nomes indicados nos bilhetes, origens e destinos de viagem do casal. Os promotores do caso acreditam que as informações podem indicar "o caminho traçado pelo dinheiro e, inclusive, se os investigados têm renda compatível com os gastos".

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A Decolar.com atendeu a solicitação, mas chegou a recorrer duas vezes ao Tribunal de Justiça do estado sob alegação de que o repasse de informações violaria o direito à intimidade dos investigados.

A investigação contra o filho do presidente ganhou um novo episódio com a prisão do ex-assessor Fabrício Queiroz, nessa quinta-feira (18). Ele é suspeito de operar um suposto esquema de 'rachadinha' no antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão entre 2016 e 2017, mesmo com o valor sendo incompatível com seu patrimônio. O MPRJ ainda aponta que o senador lavou R$ 2,3 milhões com imóveis e uma loja de chocolates.

Para entender como o Dia dos Namorados está sendo afetado pelo isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus, o LeiaJá, inspirados em muitas histórias de romance, conversou com um casal que decidiu fazer um intercâmbio juntos e hoje, mesmo distantes, contam as experiências que tiveram e não veem a hora de se encontrarem.

Um intercâmbio a dois

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O ano era 2014 quando Carol Passos fez seu primeiro intercâmbio sozinha para Malta. Quando voltou ao Brasil, já se via apaixonada pelo “mundão” que havia conhecido. De olho em outra viagem, seu coração só pensava em uma coisa: animar seu companheiro para embarcar nessa nova aventura ao lado dela. “Ele foi gostando da ideia e começamos a pesquisar juntos. Até que nós começamos a frequentar feiras de intercâmbio e uma delas foi da agência Trust Intercâmbio, em Campinas, São Paulo. Optamos por viajar por ela e escolhemos a escola FLS International que fica dentro do Cítrus College em Glendora, localizada perto de Los Angeles”.

O casal, que já se planejava para ter uma experiência juntos fora do país, admite não ser tão fãs de frio e por isso eles optaram por uma cidade ensolarada. Na época, eles visavam aperfeiçoar o nível de inglês e, no intercâmbio, se sentiram bastante inseridos na cultura americana. “Gostamos muito porque a escola em si é dentro de uma universidade e foi o que mais nos atraiu para esse destino. Não ficamos na mesma sala ou na mesma turma da escola porque eu já tava no avançado e ele estava no intermediário, mas durante o intervalo nós nos encontrávamos. Nossas aulas eram o dia inteiro, das 9h às 17h, então era bem cansativo”, revela Carol. 

Carol Passos e Richard Duarte relembram que passaram um mês nesse intercâmbio e, dentre as experiências adquiridas, ambos fizeram uma excursão com os amigos da escola e se hospedaram em uma casa de família nada tradicional. “Foi algo muito interessante. No começo, ficamos com muito medo da família não aceitar um casal, mas fomos para uma casa de família que até hoje eu falo com a mãe. Ela era uma mulher solteira com dois filhos adolescentes. A família é bem mente aberta e foi super bacana conosco. Ficamos super amigo deles e até hoje conversarmos”, diz Carol Passos.

Como eles não só estavam lá para estudar, aproveitaram para curtir um pouco um fim de semana juntos com direito a muita diversão. “Fizemos uma viagem para Las Vegas durante um final de semana que foi muito legal. Teve pessoas que falaram ‘Nossa, um casal em Las Vegas? É bom ir solteiro.’ Demos várias risadas e nos divertimos bastante, conhecemos vários hotéis e cassinos por lá”. 

Carol mora atualmente na Alemanha sem seu companheiro e devido à pandemia, eles pretendem se reencontrar no próximo ano. “Já faz cinco meses que estou na Alemanha sem ele e embora eu já tenha feito bastante amigos, não é igual. Ter feito um intercâmbio com ele foi mais fácil, porque eu não me senti sozinha, um ajuda o outro e isso é maravilhoso”, relata. 

 

Carol Passos e Richard Duarte em Las Vegas. Foto: Cortesia

O LeiaJá reuniu especialistas para listar os melhores lugares para curtir e estudar em um intercâmbio pós-pandemia. “Namorando ou casados, muitos procuram fazer um intercâmbio juntos. Uma modalidade muito comum é quando um dos parceiros vai fazer mestrado no exterior e o outro busca um curso de aperfeiçoamento do idioma e/ou curso de especialização na área que é formado”, diz a especialista Lorena Peretti, CEO da Minds Travel Intercâmbio.

Ela pontua os melhores países para os casais que buscam mais do que estudos. “Para quem quer seguir com a carreira acadêmica e/ou empresarial, Londres é o melhor lugar; já para quem deseja aperfeiçoar o idioma, sugiro a Austrália, pois eles são famosos pela recepção e boas acomodações em casa de família”, opina.

Bruna Suassuna, especialista da agência STB Intercâmbio, também afirma que o melhor lugar para fazer um intercâmbio em casal é na Austrália. “Gosto muito da Austrália, porque eu já mandei alguns casais para lá que adoraram a proposta. Além disso, o país tem os seus encantos particulares. Se você for à Melbourne, por exemplo, terá escolas maravilhosas, cidade grande, organizada, baladas para curtir a dois, entre outros coisas”, descreve Bruna. 

A especialista ainda listou cinco países para quem deseja fazer um intercâmbio em casal pós-pandemia; confira:

1 - Austrália

2 - Inglaterra

3 - Canadá

4 - Escócia

5 - Itália

Antes de qualquer viagem, planejamento é essencial. “No mínimo se planejar por um semestre. Estudar bem o clima, escola que deseja cursar, acomodações, vistos e, principalmente, calcular a média de custo por mês no local escolhido para optar pelo período assertivo que pode ficar no exterior. Um ponto importante que o casal deve ponderar é se são flexíveis para ficar na casa de outras pessoas, e/ou dividir quarto com outras pessoas, pois isso pode tornar o intercâmbio mais barato. Por último, checar sempre se a saúde está em dia e se o destino escolhido estará acolhendo brasileiros pós-pandemia”, esclarece Lorena Peretti.

O presidente americano, Donald Trump, disse nesta quarta-feira (29) que permitirá a retomada dos voos dentro dos Estados Unidos na próxima semana e que espera ansioso pelo momento de voltar a realizar fortes ações de campanha pelo país.

Trump disse aos repórteres na Casa Branca que ele irá "ao Arizona na próxima semana e adoraria que isso acontecesse". Essa será sua primeira viagem pelo país desde que a pandemia do novo coronavírus atingiu os EUA.

Trump acrescentou que "em breve" visitará Ohio, um dos estados mais importantes para a eleição de novembro.

A viagem pelo Arizona tem como foco a recuperação econômica e não terá cunho político porque "é muito cedo" para eventos com aglomeração de pessoas em estádios, ressaltou o magnata.

Porém, o republicano - que enfrentará a eleição contra o democrata Joe Biden - fez questão de falar que pretende voltar a fazer campanha para a sua reeleição o mais rápido possível.

"Se tudo der certo em um futuro não muito distante, nós faremos grandes comícios e as pessoas poderão se sentar próximas umas às outras", disse.

"Espero que consigamos fazer comícios do modo antigo com 25.000 pessoas, onde todos poderão ficar muito animados porque amam o nosso país".

Em uma reunião com empresários do setor industrial, Trump insistiu em que a economia americana rapidamente se recuperará do impacto do confinamento necessário para conter o novo coronavírus.

Apesar de especialistas afirmarem que as medidas de distanciamento social deverão permanecer válidas até que uma vacina esteja disponível, Trump acredita que o perigo relacionado ao vírus sumirá por si próprio com o tempo e que os Estados Unidos estão equipados para acabar com qualquer vestígio da doença.

"Nós estamos desenvolvendo vacinas, estamos pesquisando medicamentos também", comentou. "Não estou dependendo dela (vacina), mas acho que ela dará certo". "Quero retomar (a economia) com ou sem (vacina), mas obviamente teremos que esperar que a doença suma. Ela sumirá".

Questionado como o vírus seria erradicado sem uma vacina, que ao que tudo indica não estará disponível tão cedo, Trump respondeu: "Ela irá embora. Ela sumirá, ela será erradicada", finalizou.

A Associação Brasileira das Empresas Especialistas em Intercâmbio (Abraseeio) alertou, nesta quarta-feira (15), que quem comprou cursos e hospedagem no exterior, está com seus direitos garantidos de acordo com as últimas ações tomadas pelas suas redes de agências. A informação é fruto de um acordo coletivo de sete empresas com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e o Ministério Público Federal que possibilita a remarcação pelo período de 24 meses a partir da data original do embarque.

“Na prática é um adiamento, pois intercâmbio é parte da formação profissional. É um investimento na carreira e integra o projeto de vida das pessoas que dificilmente vão desistir desse sonho”, declarou o presidente da Abraseeio, Guilherme Reischl.

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As empresas que firmaram o acordo coletivo com a Secretaria e o Ministério foram as seguintes: AC - Australian Centre, CI - Central do Intercâmbio, Egali Intercâmbio, Hello Study, Information Planet, STB - Student Travel Bureau e World Study. Segundo o presidente da Abraseeio, este é um esforço conjunto que as companhias do setor estão fazendo para tranquilizar todas as famílias neste período.

De acordo com a Associação, parte das redes de agências também está renegociando o saldo devedor, ou seja, as parcelas em aberto poderão ser pagas mais adiante. “Todas estas garantias são exclusivas para alunos que fecharam com as agências. Aqueles que fecharam seus pacotes direto com as escolas não estão sujeitos a estas regras protetivas”, salientou Reischl.

Outra iniciativa da entidade é a atuação junto aos governos destes países para estender os prazos dos vistos. “A Irlanda e a Nova Zelândia entenderam a situação e estenderam os períodos”, disse Reischl. Segundo os dados da Abraseeio, cerca de 15 mil estudantes brasileiros que estavam no exterior foram repatriados ao longo do mês de março.

O governador Paulo Câmara (PSB) gravou um vídeo, nesta quinta-feira (9), fazendo um apelo para que os pernambucanos fiquem em casa durante o feriadão da Páscoa - que inicia nesta sexta-feira (10). Segundo o pessebista, do último dia 2 até hoje o número de infectados pelo coronavírus se multiplicou por cinco e, por isso, a necessidade de cumprir o isolamento social.

“Na última semana, vimos o número de casos e mortes da covid-19 aumentarem significativamente. Com os dados desta quinta-feira, saímos de 106 casos confirmados no último dia 2 para 555 no dia de hoje, ou seja, multiplicamos por cinco o número de infectados. O comportamentos é ainda mais acentuado em relação ao número de mortes, há uma semana havia 9 e hoje são 56”, detalha o governador na gravação. 

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Logo em seguida, Paulo Câmara ressalta: “Não viagem neste fim de semana, neste feriado de Páscoa. O maior ato de responsabilidade que pode ser feito neste momento é permanecer em casa”. 

Para reduzir as consequências do isolamento, o governador sugere que as confraternizações entre amigos e familiares nesta época aconteça por meio de videoconferências. “Não vamos diminuir o isolamento social. Agradeço aqueles que já estão colaborando com o isolamento social e apelo aos demais: fiquem em casa”, finaliza. 

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O presidente americano, Donald Trump, disse nesta terça-feira (31) que está considerando seriamente proibir viagens aos Estados Unidos originadas do Brasil, onde seu aliado, o presidente Jair Bolsonaro, tem desprezado os perigos que o novo coronavírus representa.

Durante coletiva de imprensa na Casa Branca, Trump afirmou que está "absolutamente examinando uma proibição" a viagens do Brasil aos Estados Unidos.

Bolsonaro, que busca uma parceria próxima entre o Brasil e o país norte-americano, causou controvérsia ao afirmar que a pandemia do novo coronavírus não passava de uma "gripezinha" e insistir em que as pessoas fora do grupo de risco deveriam continuar trabalhando.

Suas falas e iniciativas contrariam as diretrizes da imensa maioria de especialistas e até mesmo do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que prevê que a pandemia, que até o momento infectou 5.717 pessoas e causou 201 mortes no país, chegará ao auge no fim de abril.

O governo Trump já impôs proibições a viagens de fortes parceiros econômicos dos Estados Unidos, incluindo a China e a União Europeia, como parte de um esforço global para conter a disseminação do vírus.

Neste domingo (15), o prefeito do Recife, Geraldo Julio, determinou a suspensão das aulas escolares e em faculdades na capital pernambucana. A medida é uma das ações de combate à propagação do coronavírus. Outro anúncio interfere no setor aéreo: o gestor solicitará à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a suspensão de voos internacionais com destino à cidade a partir do próximo dia 20.

"Os casos de necessidades de retorno de pernambucanos, depois do dia 20 de março, devem ser tratados de forma especial com ANVISA e Secretaria Estadual de Saúde", alertou a Prefeitura do Recife.

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Geraldo Julio informou que retornos à capital pernambucana a partir de estados brasileiros, até então, estão abertos. O prefeito destacou também que 50% dos voos internacionais já estão suspensos no Brasil, além de citar a companhia aérea América Airlines, que paralisou voos entre países. Veja todas as ações anunciadas pela Prefeitura do Recife.

 

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) emitiu um comunicado na tarde desta quinta-feira (12), em razão da nova classificação do coronavírus, que passou a ser considerado uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS). 

O órgão solicitou aos eleitores que tenham voltado recentemente de outros países, ou têm parentes que chegaram de viagens internacionais pouco tempo atrás, que esperem 14 dias antes de buscar atendimento presencial para serviços eleitorais. Ainda de acordo com o TRE-PE, alguns dos serviços oferecidos pelo órgão podem ser realizados pela internet, através do site tribunal

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O esclarecimento de dúvidas será feito através do telefone o cartório eleitoral da cidade de residência do eleitor, disponível no site do TRE de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, ou por meio da Ouvidoria do órgão, através dos telefones 3194-9217, 3194-9482, 3194-9483 e 0800 081 2570.

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O presidente Donald Trump anunciou nesta quarta-feira (11) a suspensão, por 30 dias, de todas as viagens da Europa para os Estados Unidos, visando deter a propagação do novo coronavírus.

"Para evitar que cheguem novos casos ao nosso país, suspenderei todas as viagens da Europa aos Estados Unidos durante os próximos 30 dias", disse Trump em mensagem à Nação do Salão Oval da Casa Branca.

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A nova determinação entrará em vigor à meia-noite de sexta-feira (01H00 Brasília) e não envolverá o Reino Unido. Trump acrescentou que a proibição também alcançará "o enorme volume de comércio e carga" entre Europa e Estados Unidos.

Logo após o anúncio, os preços do petróleo recuaram, com o barril do West Texas Intermediate (WTI) cedendo 2,6%, a 32 dólares, e o Brent do Mar do Norte recuando 2,3%, a 35 dólares.

Em outra decisão para conter a epidemia, Trump "pediu ao Congresso que permita aos americanos uma redução imediata de impostos sobre os salários".

O presidente informou ainda que adiará a cobrança de impostos a certas empresas e pessoas afetadas pela epidemia, uma medida que deve injetar mais de 200 bilhões de dólares de liquidez na economia americana.

A epidemia de coronavírus e a disparada do dólar, que ontem bateu na casa de R$ 4,50, afetaram a venda de pacotes turísticos para destinos internacionais e provocaram cancelamento de viagens já comercializadas.

Na Agaxtur, as vendas de pacotes caíram entre 17% e 20% neste mês ante fevereiro de 2019. Em janeiro, tinham crescido 22% na comparação anual.

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A queda foi influenciada pela menor procura por pacotes internacionais, pois as vendas domésticas aumentaram. Destinos como Itália e França estão sendo evitados, afirma o vice-presidente da empresa, Jarbas Corrêa Júnior.

O executivo pondera que os números deste mês são preliminares. Apesar da retração, a Agaxtur não registrou cancelamentos de pacotes já vendidos. Por enquanto, Corrêa informa que hotéis e receptivos no exterior não estão oferecendo descontos para fomentar vendas.

Na Maringá Turismo, reservas começaram a ser canceladas há dois meses, na sequência das notícias sobre o novo vírus e da alta do dólar. Três pacotes com média de 50 viajantes cada que iriam para eventos na China em março e junho foram adiados. Ontem, outros três pacotes para Genebra (Suíça) e Milão (Itália) também foram postergados, informou Marcos Arbaitman, presidente da empresa. Segundo ele, 82% das viagens do grupo são para o meio corporativo.

Charles Franken, diretor da Casa do Agente, uma das empresas do Grupo AD Turismo e Viagens, informou que três delegações com 40 a 100 participantes que iriam à China neste semestre suspenderam viagens. Grupos com passagens para eventos na Itália também avaliam adiar visitas de negócios.

"Há muita especulação e os passageiros ficam indecisos, pois, ao contrário do governo chinês, que proibiu a entrada de pessoas de fora, o governo da Itália não se pronunciou claramente", diz Franken. "No caso da China, em razão da postura governamental, há mais flexibilidade para negociar os cancelamentos (reembolsos, multas etc), o que não ocorre com prestadores de serviços e hotéis da Itália."

Franken diz que vários passageiros de cruzeiros na Ásia também desistiram das viagens. Por outro lado, há maior procura pelo turismo local e regional.

A CVC, maior operadora de viagens do País, não revela dados de vendas por ter ações na Bolsa. Limita-se a informar que "cerca de 70% dos embarques estão relacionados a viagens no Brasil e os clientes que viajam para Europa nesta época do ano representam menos de 5%". Há uma semana, a CVC oferece um dia a mais de estadia gratuita para quem comprar pacotes nacionais e internacionais.

Aéreas

As companhias aéreas Azul, Gol e Latam informam que todos seus voos operam normalmente. A Azul afirma ainda estar atenta à possibilidade de reduzir a oferta de voos internacionais em razão do impacto na demanda causado pela alta do dólar e desdobramentos do coronavírus, mas não há nada oficial até o momento. A Latam diz que há "situações pontuais" de cancelamentos, mas não registra impacto significativo nos negócios. 

A confirmação de um caso de coronavírus importado da Europa aumentou a preocupação de brasileiros que viajam para o exterior. Já há relatos de passageiros com dificuldade para a confirmação de voos para a Itália e, embora não haja números oficiais, houve aumento de pedidos de cancelamentos ou adiamentos de viagens. Algumas empresas aéreas permitem a remarcação sem multa.

A Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) informou ontem que realizava o levantamento da situação com as agências associadas e ainda não tinha os números de cancelamentos ou adiamento de viagens. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em tom irônico, chegou a recomendar o turismo no Brasil. "Se você não tem por que ir para a Lombardia, por que ir?" Mandetta afirmou que é preciso "bom senso" e sugeriu evitar viagens a países com transmissão interna da doença, ainda que não seja uma recomendação oficial.

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Em Sorocaba, uma das principais agências da cidade foi procurada por um grupo de 18 pessoas para adiar a viagem a destinos italianos - incluindo Milão e o Lago de Garda, na Lombardia - com voo previsto para a segunda quinzena de março. Conforme o publicitário Elton Ferraz, houve acordo no sentido de remarcar voo sem custo.

A pernambucana Katia Suely Marques Salles, que mora em Treviso, no Vêneto, região italiana que já registrou morte pela doença, está no Recife desde o dia 12 de janeiro, e não conseguia, nesta quarta-feira, marcar o voo de volta. "O aeroporto de Milão está cheio de restrições e, agora que teve esse caso em São Paulo, vai ficar ainda mais difícil entrar na Itália."

Em seu site, a Latam Airlines informou que os passageiros com bilhetes para Milão podem voar em até 15 dias da data do voo original sem pagar diferença de tarifa ou multa. Essas exceções comerciais já haviam sido adotadas para bilhetes emitidos na China. À reportagem, a Latam informou que todos os voos continuam programados.

No início da tarde, a administradora do aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos, informou que até aquele momento as partidas e chegadas da Europa continuavam mantidas. "Não houve nenhuma alteração", disse em nota a Gru Airport. Já a Associação Brasileira das Empresas Aéreas esclareceu que as companhias seguem as orientações e procedimentos recomendados pela Agência de Vigilância Sanitária.

Cruzeiros

Viagens de navio também estão sofrendo restrições. A Costa Cruzeiros decidiu negar o embarque de pessoas originárias de dez cidades da região de Lodi, na Lombardia, e Vo Euganeo, município localizado no Vêneto. "Outras cidades podem ser adicionadas à lista publicada pelo Ministério de Saúde Italiano."

As excursões disponíveis aos hóspedes da Costa não incluirão visitas às regiões italianas de Piemonte, Vêneto e Lombardia. Todas as pessoas que embarcam passam pelo teste de temperatura corporal - quem estiver acima de 37,8 °C não subirá no navio. A Costa cancelou os cruzeiros a bordo dos quatro navios que partem da China até meados de março. Os hóspedes serão reembolsados ou podem mudar a viagem de período.

Negociação

O Procon-SP recomenda que os consumidores que compraram passagem aérea ou pacote turístico para Itália ou outro país que tenha casos comprovados, e pretendam adiar ou desistir da viagem, procurem as unidades de defesa do consumidor. Isso porque, como não há previsão legal envolvendo a questão do coronavírus, é necessário negociar com a empresa. "Mesmo as empresas não tendo culpa, a lei reconhece que a parte vulnerável da relação é o consumidor", disse o chefe de gabinete, Guilherme Farid. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os chineses sofrem proibições de viagens impostas em vários países diante da epidemia de coronavírus, com estudantes que não podem retornar para suas instituições de ensino, funcionários impedidos de retornar ao trabalho, ou cientistas que precisam suspender suas pesquisas.

Os Estados Unidos rejeitam não-americanos que passaram pela China nos 14 dias anteriores, ou seja, o tempo máximo de incubação para pneumonia viral.

Austrália, Nova Zelândia e Filipinas adotaram medidas similares.

Veja algumas histórias de pessoas afetadas:

- Wang Bili, 32 anos, funcionário internacional, preso no Japão

No Japão para esquiar nas montanhas da Ilha Hokkaido (norte), Bili deveria voltar para os Estados Unidos em 10 de fevereiro para seu emprego em uma organização internacional.

"Fiquei surpreso com a decisão dos Estados Unidos. Tive que trocar minha passagem posteriormente, para poder respeitar o período de incubação", contou à AFP.

Após esse período, poderá retornar a Washington em meados de fevereiro. Ele duvida, porém, da eficácia da medida.

"No final, os Estados Unidos não podem saber se um chinês passou pela China! É algo puramente declarativo", diz, lembrando que um passaporte chinês não recebe um carimbo ao deixar a China.

O principal inconveniente para esse jovem chinês é o custo de sua estadia prolongada no Japão. "Mais mil dólares, mas o que posso fazer?", resigna-se.

- Chloe Liang, 22 anos, estudante em Sydney, bloqueada na China

Como os outros estudantes chineses atualmente na China, Chloe não pode voltar para sua universidade na Austrália.

"É uma medida muito brutal!", reclama a jovem.

"Há chineses que só souberam disso quando saíram do avião e tiveram que voltar para a China (10 horas de vôo), pagando do próprio bolso!", acrescenta.

Chloe se pergunta se conseguirá seu diploma. "Tudo isso é um pesadelo, pois atrapalha nossos projetos pelos próximos dois, ou três anos", diz.

Outra decepção: a estudante planejava fazer turismo na Nova Zelândia, mas teve de desistir, porque esse país adotou as mesmas medidas que a Austrália.

"Tudo estava reservado. Perdi muito dinheiro com cancelamentos de hotéis", reclamou Chloe.

- Sherry Huang, 36 anos, cientista e pesquisadora nos Estados Unidos

Pesquisadora da área biomédica, Sherry Huang ficou muito surpresa ao saber sobre a medida americana.

"A China é tão grande. Proibir todos os cidadãos de entrarem nos Estados Unidos não é razoável", afirmou.

A cientista está agora na casa dos pais na cidade costeira chinesa de Xiamen (leste), onde passou as férias do Ano Novo Lunar no final de janeiro. Não visitava o país desde 2016.

Sem laboratório, ou material em mãos, Sherry não pode fazer seu trabalho.

Seu laboratório americano recebeu subsídios para o novo projeto de pesquisa de Sherry. Se ela não puder começar a trabalhar pontualmente, seus chefes poderão atribuir o projeto para outra pessoa, o que teria "grandes repercussões" para ela, seus colegas e sua pesquisa, aponta a cientista.

- Xiao Shen, 22 anos, estudante em Melbourne, bloqueado em Pequim

No segundo ano no Instituto Real de Tecnologia de Melbourne (RMIT), Xiao Shen lamentou não ter sido contatado por sua universidade, ou pelas autoridades australianas.

"Soube de tudo pelo noticiário!", reclama, descrevendo a falta de comunicação como "irresponsável".

"Estou muito chateado!", queixou-se.

Segundo ele, a Austrália deveria proibir o acesso ao país apenas para turistas, ou chineses, procedentes de Hubei (centro da China), epicentro da epidemia atual.

"Entendo que é para garantir a segurança, mas é excessivo. Eles estão ignorando completamente os interesses dos alunos", completou.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos elevou o nível de alerta para turistas que viajam para o Brasil e para aqueles que visitam determinadas áreas, como favelas, áreas de fronteira e algumas regiões administrativas do Distrito Federal. A medida foi tomada devido ao aumento do risco de crimes.

De acordo com as recomendações de viagem divulgadas hoje (14), o alerta de segurança para o Brasil é nível 2, em que é recomendado aumentar cautela. Os níveis vão de 1 a 4. No caso das áreas especificadas, o nível sobre para 4, em que o governo norte-americano não recomenda a viagem. Funcionários do governo dos Estados Unidos também só podem visitar esses locais com autorização prévia.

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O comunicado aconselha aos turistas a não visitarem "empreendimentos informais de habitação (comumente referidos no Brasil como favelas, vilas, comunidades e/ou conglomerados) a qualquer hora do dia devido a crimes”, nem mesmo em uma visita guiada. De acordo com o órgão, mesmo nessas comunidades que a polícia ou os governos locais consideram seguros, a situação pode mudar rapidamente e sem aviso prévio. A cautela também se estende às áreas próximas, já que “ocasionalmente, os combates entre gangues e os confrontos com a polícia ultrapassam os limites dessas comunidades.”

Distrito Federal

Segundo o Departamento de Estado, também não é aconselhado a ida de turistas para as regiões administrativas (conhecidas como cidades satélites) de Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá, todas no Distrito Federal, durante a noite.

A orientação também vale para regiões a menos de 150 quilômetros da fronteira do Brasil com a Venezuela, Colômbia, Bolívia, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Paraguai. O alerta não se aplica, entretanto, a viagens ao Parque Nacional de Foz do Iguaçu e ao Parque Nacional do Pantanal.

Ainda de acordo com o comunicado, no Brasil “crimes violentos, como assassinato, assalto à mão armada e roubo de carros, são comuns nas áreas urbanas, dia e noite. A atividade de gangues e o crime organizado é generalizada. Assaltos são comuns. Os funcionários do governo dos EUA são desencorajados a usar ônibus públicos municipais em todas as partes do Brasil devido ao risco elevado de assalto e agressão a qualquer hora do dia e, especialmente, à noite”.

Caso o turista decida viajar para o Brasil, o órgão orienta, por exemplo, a estar atento ao entorno e ter mais cuidado em áreas isoladas; não resistir a tentativas de assalto; não caminhar nas praias depois de escurecer; não exibir sinais de riqueza, como relógios ou joias caras; ser extremamente vigilantes em bancos ou caixas eletrônicos; e ter cuidado no transporte público, especialmente à noite. “Os passageiros enfrentam um risco elevado de roubo ou assalto usando transporte público de ônibus municipal em todo o Brasil”, diz a recomendação.

A Presidência da República gastou R$ 8 milhões em quase um ano do governo Jair Bolsonaro, apontam dados obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo via Lei de Acesso à Informação (LAI). As despesas englobam viagens do presidente e de servidores em apoio ao Planalto para dentro e fora do País. Somente a última viagem internacional ao Sudoeste Asiático e Oriente Médio gerou, sozinha, uma despesa de R$ 1 milhão aos cofres públicos.

A Secretaria de Administração, responsável pelas despesas do presidente e seus servidores no Planalto, não divulga as notas fiscais que detalhariam como e de que forma os valores foram gastos, impedindo o detalhamento das despesas. A justificativa é que tais gastos devem ficar em sigilo até o fim do mandato do atual presidente por questões de segurança. A praxe é a mesma dos governos anteriores.

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A lista encaminhada ao jornal aponta apenas o valor gasto consolidado em cada viagem feita pela Presidência entre janeiro a novembro e as datas de ida e volta do presidente e/ou de sua comitiva. As despesas incluem pagamentos de passagens aéreas, hospedagem, transporte e alimentação.

Em alguns casos, Bolsonaro não participou da viagem, realizada por servidores que representavam o Planalto, conforme aponta sua agenda oficial. Em outros, o presidente participou da tour, mas permaneceu um período inferior em relação a outros servidores.

A última viagem internacional de Bolsonaro registrou sozinha a maior despesa deste ano: R$ 1 milhão em 19 dias, ou R$ 53 mil por dia. A lista de países visitados inclui Japão, China, Emirados Árabes Unidos, Catar e Arábia Saudita, e foi a viagem mais longa da Presidência desde a posse. Apesar de ter embarcado no dia 20 de outubro, as despesas já estavam sendo contabilizadas desde o dia 13 daquele mês.

Em observação, a Secretaria de Administração informou que essa viagem teve uma "particularidade": alguns servidores foram deslocados pelos países em voos comerciais, "pois o quantitativo não era suportado nas aeronaves oficiais".

Procurada, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República não repassou dados consolidados sobre o número de servidores que integraram a comitiva da viagem ao Sudoeste Asiático. A pasta informou apenas que os nomes constavam no Diário Oficial da União e pediu que fosse procurada a Secretaria-Geral da Presidência da República.

O Estado entrou em contato com a pasta na última quinta-feira (26) e aguarda manifestação.

Entre os integrantes do alto escalão da comitiva estavam os ministros Paulo Guedes (Economia), Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Tereza Cristina (Agricultura), Fernando Azevedo (Defesa), Bento Albuquerque (Minas e Energia) e Osmar Terra (Cidadania).

Os deputados Helio Lopes (PSL-RJ) e Marco Feliciano (Podemos-SP) também participaram da viagem, assim como assessor da Presidência Filipe Martins.

Brasil adentro

No País, o governo registrou despesa diária semelhante à viagem asiática: em julho, foram gastos R$ 52 mil por dia na ida de Bolsonaro a Manaus para a entrega das medalhas da Olimpíada Internacional de Matemática e reunião na Zona Franca de Manaus.

O presidente foi e voltou no mesmo dia, 25 de julho, ficando menos de cinco horas na capital amazonense. Apesar disso, as despesas estavam sendo contabilizadas desde o dia 22 daquele mês e somaram R$ 210 mil.

A maior parte das despesas da Presidência foram com viagens nacionais, devido à maior necessidade de deslocamento do presidente pelo País. Foram 37 destinos diferentes em 74 viagens, que totalizaram um gasto de R$ 5,7 milhões em onze meses.

Em um dos casos, uma viagem de apenas um dia para Goiânia custou R$ 33 mil aos cofres públicos. Na agenda do presidente para o dia em questão, 31 de maio, consta que a visita foi para um café da manhã com representantes do poder estadual do Goiás e participação na Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil, onde se questionou sobre a possibilidade de um ministro evangélico no Supremo Tribunal Federal. A comitiva contava com 77 pessoas.

São Paulo, por sua vez, foi o destino mais recorrente da Presidência. Ao todo, foram 18 idas em quase um ano para a capital paulista ao custo de R$ 1,7 milhão aos cofres públicos - pouco mais de 20% do total.

A lista inclui viagens cujas datas batem com encontro de Bolsonaro com empresários, o período em que operou para corrigir uma hérnia de disco, logo após o feriado de Sete de Setembro, e quando foi assistir ao jogo do Palmeiras, em julho.

No entanto, com as notas fiscais em sigilo, não é possível detalhar como e com o que e por quem cada gasto foi feito. Os documentos devem perder o segredo somente ao fim do mandato presidencial de Bolsonaro.

Passaporte na mão

No exterior, a Presidência gastou R$ 2,2 milhões nas dez viagens internacionais realizadas por Bolsonaro desde o começo do ano. Além do Sudoeste Asiático, responsável por metade das despesas, o presidente também visitou a Argentina, o Chile e três diferentes cidades nos Estados Unidos (Nova York, Washington e Dallas).

A ida a Osaka, no Japão, para o encontro de cúpula do G-20 foi a segunda maior despesa do ano, custando R$ 331 mil à Presidência em 16 dias. A viagem foi lembrada pela apreensão de 39 quilos de cocaína com um sargento da comitiva presidencial durante uma parada na Espanha e pelo acordo comercial firmado entre o Mercosul e a União Europeia. Apesar de ter sido fechado em Bruxelas, na Bélgica, o pacto teve repercussões no encontro internacional.

A primeira vez que Bolsonaro fez uso de passaporte na Presidência, a ida a Davos (Suíça) para o encontro do Fórum Econômico Mundial, gerou gastos de R$ 278 mil. A viagem foi marcada pelo discurso de apenas seis minutos e agenda com políticos nacionalistas.

A CVC Corp, companhia do segmento de viagens e turismo, está com inscrições abertas para o seu programa de estágio. São oferecidas 40 oportunidades nas áreas de atendimento, finanças, marketing, operações, planejamento, produtos, recursos humanos e tecnologia da informação.

Segundo a empresa, os aprovados atuarão nas cidades de São Paulo e Santo André-SP. Os candidatos devem ser estudantes de graduação ou curso técnico com duração acima de três anos, cuja formação deve estar prevista para o período que vai de dezembro de 2020 a dezembro de 2021. A companhia ainda exige conhecimento dos idiomas inglês e espanhol.

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Durante a seleção os participantes passarão por dinâmica de grupo e entrevista. Eles ainda precisam ter disponibilidade para jornada de trabalho de 30 horas por semana. As inscrições seguem até 15 de janeiro de maneira gratuita pelo endereço virtual do processo seletivo.

A remuneração não foi revelada, mas a CVC Corp divulgou alguns benefícios, tais como programa de desconto em viagens, assistência médica, assistência odontológica e seguro de vida. Mais informações podem ser obtidas no site do estágio.

Com uma recepção calorosa e movida a orgulho, o pernambucano Anderson Dias, de 26 anos, voltou ao Recife na madrugada deste domingo (24). Impulsionado por sonhos, o jovem, natural de Caruaru, Agreste do Estado, é ex-vendedor de capinhas de celular e acreditou em uma jornada: conhecer os 196 países do mundo.

Anderson começou a série de viagens no ano passado e, em um ano e meio, alcançou seu objetivo. A trajetória do brasileiro pode ser acompanhada por meio do Instagram @196sonhos, onde o jovem compartilhou fotos e vídeos sobre as nações que ele visitou.

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Ao chegar ao Aeroporto Internacional do Recife, Anderson recebeu o carinho de amigos e familiares, que usaram adereços referentes ao Brasil como forma de homenagear o rapaz, que se considera a única pessoa do planeta a visitar todos os países em menos tempo. “É inacreditável sair de Recife como um anônimo e voltar assim com esse carinho”, disse Dias, emocionado.

Em entrevista do Diário de Pernambuco, o pernambucano descreveu o legado que traz das viagens. “Com certeza, volto uma pessoa muito mais madura e mais humana”, declarou.

Miriam Dias, mãe de Anderson, exaltou a chegada do filho e sua força de vontade. “Emoção muito forte, o coração fica a mil. É um guerreiro, fico muito orgulhosa”, disse Miriam, em entrevista ao Diário de Pernambuco.

De acordo com Anderson, seu próximo plano é criar uma organização não governamental sobre empreendedorismo. “Dá para empreender sem explorar. Se você tem um sonho, desengavete esse sonho. Se eu que vendia capinha de celular e conquistei o mundo, você também consegue”, falou.

Insatisfeitos por terem que voar de classe econômica, ministros convenceram o Palácio do Planalto a estudar mudanças que possam garantir mais conforto a integrantes do primeiro escalão nas viagens internacionais. A Controladoria-Geral da União (CGU), por sua vez, considera liberar carona a parentes de ministros nos aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). O governo está analisando o impacto econômico e também político das medidas impopulares.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, o ministro da CGU, Wagner Rosário, afirmou que não considera haver ilegalidade nas caronas dadas por ministros a parentes, parlamentares e mesmo empresários nas aeronaves oficiais por não acarretarem despesas extras.

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Rosário disse não ver irregularidade, por exemplo, na viagem em que o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, transportou a mulher, Maria Eduarda de Seixas Corrêa, em maio para Paris. Ainda naquele mês, parentes do presidente Bolsonaro viajaram em helicóptero da Aeronáutica de São Paulo para o casamento, no Rio, do filho dele, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

As justificativas para reservar um voo da FAB cabem a cada ministro, que pode escolher o número de passageiros. A Aeronáutica não faz uma análise da fundamentação dos pedidos dos ministérios.

O ministro da CGU negou que o governo esteja preparando uma "flexibilização" das normas dos voos da FAB. Ele prefere chamar de "adaptação à realidade dos fatos". "Estamos fazendo um diagnóstico, que pode levar a apresentar ao presidente alguma proposta de mudança da norma, ou não", disse.

As regras atuais de uso de voos da FAB foram estabelecidas num decreto assinado em 2002 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, que já passou por alterações nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Dilma, por exemplo, proibiu os ministros de usar aeronaves da FAB para voltarem aos seus locais de domicílio. "O que a gente vai verificar é se o uso está dentro da normalidade. Se não necessita nenhum tipo de mudança (na regra), não vamos fazer", afirmou Rosário.

Decreto

A obrigatoriedade de os ministros viajarem na classe econômica passou a valer em 2018. O decreto assinado pelo então presidente Michel Temer é criticado reservadamente por ministros, que se queixam de não poder esticar as pernas nos voos, além do desconforto de longas horas de viagem e da falta de privacidade até para estudar assuntos de governo durante o trajeto. A classe executiva conta com poltronas largas, cardápios variados e acesso a salas VIP nos aeroportos.

Uma alternativa em estudo pelo governo é liberar a classe executiva para os ministros que tiverem mais de 60 anos (essa permissão beneficiaria hoje sete integrantes do primeiro escalão) ou para todos quando a viagem levar mais de oito horas.

A reportagem ouviu sete ministros de diferentes áreas do governo e eles foram unânimes em criticar a obrigatoriedade de usarem a classe econômica. A norma costuma ser classificada como "absurda". O argumento é que ministro de Estado não viaja a passeio e a exigência acaba se configurando como "um exagero desnecessário" e, em alguns casos, "um constrangimento".

Se os atuais ministros preferem não expor publicamente as críticas para evitar ataques nas redes sociais, os antecessores falam abertamente do "problema". Ministro do Gabinete de Segurança Institucional do governo Temer, o general da reserva Sérgio Etchegoyen disse à reportagem que "sentiu na pele o absurdo desta restrição". Ele observou que, pelo fato de ter 65 anos na época e duas próteses na coluna, chegou "quebrado" à China depois de um longo voo em classe econômica.

"Não é uma regra justa. Há regras mais justas que podem ser aplicadas como as que vigoram na Organização das Nações Unidas (ONU), que autorizam voos em classe executiva a partir de "X" horas de voo e para quem tem acima de determinada idade."

FAB

Segundo o general, muitos ministros usavam aviões da FAB para fazer voos internacionais por causa da restrição. Embora a prática de uso de voos da FAB para viagens internacionais seja corriqueira, há quem observe que essa permissão possa ser até considerada ilegal, já que o decreto que dispõe sobre o transporte aéreo de autoridades em aeronaves da Aeronáutica fala apenas de deslocamento no território nacional.

Mais conforto

É comum ministros receberem ofertas de estatais e empresas de economia mista para custearem a diferença das passagens entre uma apertada poltrona na classe econômica e a mais confortável na executiva. Em muitos casos, os integrantes do governo usam suas milhas ou pagam do próprio bolso a diferença para viajar com conforto.

A polêmica sobre ministros e assessores viajarem em classe executiva e terem altos gastos com diárias em hotéis de luxo tiveram início com a ex-ministra da Secretaria de Assistência e Promoção Social Benedita da Silva, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em setembro de 2003, ela foi para Buenos Aires participar de um "café da manhã de orações", um evento evangélico, com despesas pagas pelo governo. Ela deixou o cargo na Esplanada quatro meses depois e a Comissão de Ética Pública, na ocasião, cobrou que devolvesse o dinheiro gasto.

A viagem em voos da Força Aérea Brasileira (FAB) é a preferida das autoridades pelas poltronas, todas de classe executiva, pela autonomia de escolher o próprio horário de voo, por não precisar enfrentar filas de terminais e estipular o próprio limite de peso das bagagens. A FAB, porém, costuma fazer até mais escalas nas viagens internacionais que as companhias aéreas porque os aviões são menores e têm muito menos autonomia.

No posto do primeiro escalão que mais exige viagens internacionais, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, recorre a aviões da FAB até para destinos de fácil acesso por meio de voos comerciais, como Nova York, Paris ou Buenos Aires. Ele fez 19 viagens em aeronaves oficiais em levantamento feito pela reportagem até 10 de outubro.

O Itamaraty argumenta que as atribuições do chefe das Relações Exteriores exigem constantes deslocamentos para o exterior, com agendas intensas que demandam agilidade.

Despesa

O uso de aviões da FAB para viagens internacionais tem custo alto. A hora de voo de um jato Legacy, que costuma ser usado nesses voos internacionais de ministros, é estimada em cerca de US$ 6 mil, mais de R$ 25 mil.

Uma viagem de Brasília para Nova York, por exemplo, em classe econômica, pode custar, em média, de R$ 3 mil a R$ 5 mil. Na classe executiva, de R$ 15 mil a R$ 20 mil, sempre com pelo menos uma escala em cerca de 13 horas de voo. Já o voo de dez horas em avião da FAB de Brasília a Nova York custa pelo menos de R$ 250 mil. A mesma conta vale para voos nacionais. O trajeto de Brasília a São Paulo custa ao contribuinte R$ 37,5 mil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Procuradoria-Geral da República vai alterar as regras que definem o valor de diárias de servidores e ajustará os valores pagos em passagens aéreas. As definições serão publicadas em portaria na próxima segunda-feira, 7, com o objetivo de alterar regramento em vigor desde 2014, da era Rodrigo Janot, e reduzir despesas do Ministério Público.

De acordo com o novo regulamento, as diárias nacionais e internacionais serão calculadas de acordo com a região de destino - atualmente, o benefício tem valor fixo. No caso de viagens para o exterior, por exemplo, o pagamento seguirá base do Ministério das Relações Exteriores, que classifica os países em quatro grupos (A, B, C e D).

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Para se ter uma ideia da mudança, o valor atual da diária para o procurador-geral da República, Augusto Aras, é fixo em US$ 485, independente do país de destino. Com as mudanças, o valor cai para US$ 354 se a nação estiver no grupo A, US$ 393 no grupo B, US$ 437 no grupo C até chegar a US$ 485, para países do grupo D.

Destinos nacionais

No caso de viagens no Brasil, a procuradoria passará a dividir as cidades em quatro grupos: I (Brasília, Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo), II (Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife e Salvador), III (Demais capitais) e IV (Demais cidades). A diária para cada membro da PGR será 1/30 avos do subsídio enquanto servidores e colaboradores recebem valor fixo.

A procuradoria cita o exemplo do cargo de analista de nível superior, cuja diária fixa atualmente é de R$ 619 e, com as novas regras, passariam para R$ 433,30 (Grupo IV), R$ 495 (Grupo III), R$ 557 (Grupo II) e R$ 619 (Grupo I).

Em um ano, a PGR espera economizar R$ 4,5 milhões com a medida.

Outra mudança é a exigência de apresentação de pedidos com o prazo mínimo de 21 dias de antecedência.

Com o dólar em alta, as despesas de brasileiros em viagens ao exterior se reduziram em agosto. No mês passado, os gastos totalizaram US$ 1,309 bilhão, com queda de 5,24% em relação ao mesmo mês de 2018 (US$ 1,382 bilhão). Os dados foram divulgados hoje (23) pelo Banco Central (BC).

Nos oito meses do ano, esses gastos com viagens ao exterior também, estão menores. Nesse período, as despesas chegaram a US$ 12,014 bilhões, queda de 5,3% na comparação com o mesmo período do ano passado (US$ 12,686 bilhões).

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As receitas de estrangeiros em viagem ao Brasil chegaram a US$ 464 milhões no mês passado e a US$ 4,138 bilhões em oito meses, com queda de 3,84% e de 0,04% respectivamente, na comparação com os mesmos períodos de 2018. Com isso, a conta de viagens, formadas pelas despesas e as receitas, fechou agosto negativa em US$ 846 milhões e nos oito meses do ano com déficit de US$ 7,876 bilhões.

No próximo dia 24 de agosto, Olinda será a cidade de estreia da série de aulões gratuitos promovidos pelo Vai Cair no Enem em parceria com o LeiaJá. Os encontros têm como objetivo promover o compartilhamento de conteúdos voltados à preparação dos candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O evento será realizado no Shopping Patteo, no bairro de Casa Caiada, das 8h às 12h. As inscrições para este sábado foram encerradas. Mas, atenção! O aulão do Vai Cair no Enem passa por várias cidades do Brasil: Belém, Fortaleza, Salvador, Rio de Janeiro, encerrando a programação no Recife. As inscrições para estas cidades continuam abertas.

Os encontros contarão com aulas de história, redação, filosofia, sociologia e química. Os professores convidados para o aulão de estreia serão José Carlos Mardock, Eduardo Pereira, João Pedro Holanda e Francisco Coutinho. O Vai Cair No Enem conta com a participação de docentes de todo o Brasil, que de forma interativa oferecem aulas exclusivas, dicas curtas, questões, desafios, textos explicativos e conteúdos diversos.

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Com mais de 400 mil seguidores na perfil oficial do Instagram, o Vai Cair no Enem (@vaicairnoenem) publica, ainda, as principais notícias sobre o Exame. Visando a ampliação do processo de expansão, a plataforma realizará aulões em diversas cidades, onde os professores apresentarão conteúdos exclusivos focados na reta final para a prova.

O público presencial e os seguidores poderão acompanhar as transmissões pelas redes sociais e terão acesso aos materiais didáticos das aulas, como slides e fichas para estudo, que serão disponibilizados para download. 

As apresentações de lives e programas ficarão a cargo da influenciadora digital Thaliane Pereira. A influencer já estreou nas telas do Vai Cair no Enem, comandando dois de uma série de programas publicados pela plataforma. O primeiro trouxe como a internet influencia a vida das pessoas, enquanto o segundo promoveu uma relação da física com o movimento cultural do passinho

Time de peso

Uma série de professores farão parte dos aulões promovidos pelo Vai Cair no Enem. Tereza Albuquerque (redação), Cristiane Pantoja (filosofia), Josicleide Guilhermino (redação), Andre Luiz (biologia), Diogo Xavier (Linguagens e redação), Felipe Rodrigues (literatura e redação), Sandro Curió (matemática), Everaldo Chaves (história), Valter Júnior (química), Ricardo Rocha (matemática), Berg Figueiredo (química), Dionísio Sá (matemática), José Carlos Mardock (história), Francisco Coutinho (química) e Eduardo Pereira (redação) são alguns dos professores que estarão nos aulões. Divulgaremos em breve onde cada docente conduzirá sua aula.

Apoio 

O Vai Cair No Enem conta com o patrocínio da UNINASSAU, além do apoio da UNIVERITAS e da UNAMA, instituições de ensino mantidas pelo grupo Ser Educacional. Confira dicas exclusivas no nosso Instagram, YouTube e no site vaicairnoenem.com.

Confira baixo as datas de realização dos aulões do Vai Cair no Enem:

24/08: UNINASSAU Olinda (Shopping Patteo) - Clique aqui e se inscreva de forma gratuita

14/09: UNAMA Belém (Alcindo Cacela) - Clique aqui e se inscreva de forma gratuita

21/09: UNINASSAU Fortaleza (Dorotéias) - Clique aqui e se inscreva de forma gratuita

28/09: UNINASSAU Salvador (Pituba) - Clique aqui e se inscreva de forma gratuita

05/10 - UNIVERITAS Rio de Janeiro - Clique aqui e se inscreva de forma gratuita

26/10 - UNINASSAU Recife (Graças, bloco B) - Clique aqui e se inscreva de forma gratuita 

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