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O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) usou uma das célebres frases do senhor Miyagi, mestre de Daniel-san na franquia filmes Karatê Kid, para parabenizar os atletas que participaram do 30º Campeonato Brasileiro de Karatê Interestilos, que reuniu três mil competidores neste fim de semana, em São Paulo.

Em um vídeo publicado nesse domingo (17), Alckmin fez um gesto popularizado pelo mestre nos filmes que fizeram sucesso na década de 80 e citou uma das frases usadas pelo senhor Miyagi para orientar o púpilo: “A vida pode te derrubar, mas você decide quando é hora de levantar”.

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Mais solto nas redes sociais, Alckmin vem abandonando a postura engessada e passou a publicar memes em seus perfis oficiais. As mudanças na sua comunicação também passam por uma maior presença para atrair mais seguidores e aproximar o público mais jovem. 

A Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) recebeu, nesta sexta-feira (11), o vice-presidente e ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), para se reunir com empresários do setor da indústria. Na ocasião foram discutidas a conjuntura econômica nacional e as sugestões do setor produtivo para definição de medidas prioritárias em prol da retomada da industrialização no país.

Estiveram presentes no evento o prefeito do Recife, João Campos (PSB), a vice-governadora Priscila Krause (Cidadania), o ministro Márcio França, de Portos e Aeroportos, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro, entre outros.  

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O evento foi encabeçado pelo presidente da Fiepe, Ricardo Essinger. Em sua fala inicial, Essinger entregou ao ministro um documento contendo as demandas do setor para aprimorar o cenário industrial no Brasil e no estado, e afirmou que “a base industrial de Pernambuco é de média e pequena empresa”, devendo ser estudada com maior prioridade e urgência para o crescimento.  

Propostas nacionais e estaduais 

O documento entregue ao ministro é dividido em duas linhas de propostas, nacionais e estaduais. As propostas nacionais abrangem a implementação do Programa Nacional de Modernização da Indústria, acesso a uma linha de crédito mais ágio e específica para o setor industrial, estabelecimento de um programa de Recuperação Fiscal (Refis) com foco nas empresas de médio e pequeno porte, e a aceleração de comércio e integração internacional, com estratégias de desburocratização e eliminação de barreiras às exportações. 

As propostas para o estado de Pernambuco, por sua vez, foram registradas em seis demandas: ferrovia Transnordestina; refinaria de Abreu e Lima; Arco metropolitano; duplicação da BR-104; adutora do Agreste; e Metrorec, com a implementação de melhorias no sistema de transporte ferroviário. 

A presença de Alckmin no evento marcou algumas certezas para o setor, além de promessas antigas que foram retomadas, como a da continuidade da Transnordestina, projeto secular que, em Pernambuco, vai ligar o município de Salgueiro, no Sertão, até o Porto de Suape, no litoral Sul do estado. Parafraseando o presidente Lula, Alckmin foi enfático: “vai sair, mesmo que saia do tesouro nacional”. 

Além da Transnordestina, outros investimentos já serão enviados para Pernambuco por meio da terceira fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado nesta sexta-feira (11), no Rio de Janeiro. O estado receberá cerca de R$ 92 bilhões nos próximos anos, e atenderá algumas das demandas apresentadas por Ricardo Essinger a Geraldo Alckmin na Fiepe. 

“O câmbio está bem, competitivo, o juro é alto, mas está em queda. Nós deveremos ter uma redução gradual da taxa SELIC. A reforma tributária vai ajudar a indústria, ela simplifica, desonera investimento, desonera exportação, a logística tem tudo a melhorar”, afirmou Alckmin ao final do evento. 

Antônio Hamilton Rossell Mourão, filho do ex-vice-presidente e atual senador, Hamilton Mourão (Republicanos), foi denunciado à Ouvidoria do Banco do Brasil por ir trabalhar "totalmente alcoolizado". Ele foi nomeado por Jair Bolsonaro como gerente-executivo da entidade.

A queixa feita em janeiro deste ano aponta que Antônio Mourão e outros dois chefes da diretoria de Agronegócio chegavam frequentemente alcoolizados para trabalhar no turno da tarde. As informações foram publicadas pelo Metrópoles.

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Conforme a denúncia, a postura dos gerentes estaria deixando os demais funcionários constrangidos. O caso não teria sido exposto aos superiores antes por medo de represálias.

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A Ouvidoria confirmou que o filho do general e os outros funcionários citados foram informados sobre a queixa e orientados sobre o comportamento adequado que o banco espera. Eles também foram ouvidos e teriam cessado o hábito de chegar bêbados ao trabalho.

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) elogiou a participação das Forças Armadas nas ações de resgate e auxílio à população de São Sebastião, Litoral Norte de São Paulo, atingida pelas fortes chuvas no último fim de semana, que vitimou ao menos 57 pessoas. 

“Nota 11. Toda diferença. Impressionante o profissionalismo, tecnologia, time”, disse Alckmin neste sábado (25), sobre a atuação das Forças. 

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Ao tecer elogios às Forças, o vice-presidente mencionou que nunca havia entrado num navio tão grande quanto o novo-capitânia Atlântico, o maior da frota, que ancorou no litoral paulista. 

O governador de São Paulo Tarcísio Freitas (Republicanos) pediu ajuda do Exército Brasileiro para resgatar as vítimas após o temporal. Ele se reuniu com o presidente Lula (PT) no início da semana e, hoje, acompanha Alckmin na visita aos locais afetados por deslizamentos e pela enxurrada. 

“É só ver aqui, num caso específico, o Exército com mais de 300 militares, toda parte de engenharia e logística. Aeronáutica, equipamento mais moderno, transportando vítimas, socorrendo, trazendo alimento. Você tem a Marinha. Eu não tinha entrado num navio daquele tamanho. É impressionante esse navio. É uma cidade verdadeira”, disse o vice-presidente. 

Reconciliação

O governo federal passa por um momento de reconstrução de laços com as Forças Armadas depois de um início de mandato conturbado. O vice-presidente Geraldo Alckmin é visto como um dos responsáveis pelo processo de restauração dos laços com os militares. 

A desarmonia entre Força e governo se deu depois de suspeitas de inação militar durante os atos golpistas de 8 de janeiro, que bolsonaristas depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. 

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse segunda-feira (16) que a reforma tributária é uma questão central para o Brasil e deve ser realizada ainda no primeiro ano do novo governo.

"A reforma tributária é central. Ela pode fazer o PIB [Produto Interno Bruto] crescer, ela pode trazer eficiência econômica, simplificando a questão tributária e entendo o que é essencial, inclusive para a indústria”, disse ele, que esteve hoje (16) na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista, onde participou de uma reunião com a diretoria da instituição.

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Alckmin também disse que o governo pretende acabar com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), imposto federal que incide sobre produtos nacionais e importados que passaram por algum processo de industrialização (beneficiamento, transformação, montagem, acondicionamento ou restauração).

Desde julho do ano passado, um decreto garantiu a redução de 35% na alíquota do IPI sobre os itens fabricados no Brasil. O governo Lula decidiu manter essa redução por enquanto, mas a meta é acabar com o tributo.

“A próxima meta é acabar com o IPI, e para acabar com o IPI é a reforma tributária. Tudo o que é PEC [Proposta de Emenda à Constituição], que demanda mudança constitucional, três quintos [dos votos], duas votações, tem que ser rápido. Tem que fazer no primeiro ano, aproveitar o embalo, a legitimidade do processo eleitoral, e avançar o máximo”, disse Alckmin.

Durante a reunião, o vice-presidente também pediu apoio dos empresários para desburocratizar a economia. “Peço a vocês que nos mandem todas as propostas para desburocratizar”, falou ele.

Antes da fala de Alckmin, o presidente da Fiesp, Josué Gomes, reclamou da alta carga tributária do país e falou sobre a necessidade de se reindustrializar o Brasil.  “Se reindustrializarmos o Brasil, promoveremos o crescimento econômico a taxas elevadas que o Brasil precisa para resolver, inclusive e principalmente, os problemas sociais que são tão graves”, disse ele.

O presidente da Fiesp comentou a necessidade de se discutir e aperfeiçoar a reforma trabalhista, desde que “não tenhamos retrocessos”.

O Senado divulgou nesta quinta-feira(15) o roteiro da posse do presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e do vice-presidente, Geraldo Alckmin. O roteiro divulgado pelo Senado traz os horários previstos para os eventos dentro do Congresso Nacional. Solenidade está marcado para o dia 1º de janeiro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O roteiro da posse terá seu primeiro momento às 13h45, no Congresso Nacional.

É a última vez que a cerimônia será nesta data. A partir de 2027, o presidente da República tomará posse no dia 5 de janeiro.

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A saída de Lula e Alckmin do Congresso rumo ao Palácio do Planalto está prevista para ocorrer às 16h20. A expectativa da primeira-dama, Janja Lula da Silva, é que a solenidade no Planalto ocorra durante o pôr do sol, a partir das 17h. Ainda de acordo com ela, a parte da solenidade prevista para ocorrer no Itamaraty deverá ter início às 18h30.

Janja é a responsável pela organização do evento, inclusive da festa que ocorrerá no gramado da Esplanada dos Ministérios, com shows de vários artistas. As apresentações ocorrerão em dois palcos, batizados de Gal Costa e Elza Soares, dois ícones da música brasileira e que faleceram este ano. Entre os artistas esperados para a festa estão Fernanda Abreu, Leoni, Margareth Menezes, Otto, Maria Rita, Gaby Amarantos, Odair José, Martinho da Vila, Chico César e Pablo Vittar.

O público poderá acompanhar da Esplanada o tradicional desfile em carro aberto, no qual Lula percorrerá a pista em frente aos ministérios. Pelos telões, o público também assistirá aos eventos protocolares, como o ato que oficializa a posse, no Congresso Nacional, o pronunciamento e a transmissão da faixa presidencial.

Confira o roteiro da cerimônia de posse no Congresso Nacional:

13h45 às 14h30 - Chegada dos Chefes de Estado e de Governo. Anexo 1 do Senado Federal.

13h30 às 14h30 - Chegada das autoridades e convidados. Salão Branco.

14h20 às 14h30 - Chegada do Presidente e do Vice-Presidente da República eleitos na Catedral Metropolitana de Brasília.

14h30 - Saída do cortejo da Catedral Metropolitana rumo ao Congresso Nacional.

14h40 - Chegada do Presidente e do Vice-Presidente da República eleitos no Congresso Nacional com receptivo dos Presidentes do Congresso Nacional e da Câmara dos Deputados.

15h - Sessão Solene de Posse Presidencial: Abertura da Sessão Solene; Execução do Hino Nacional; Compromisso Constitucional; Leitura e assinatura do Termo de Posse do Presidente e do Vice-Presidente da República eleitos; Pronunciamento do Presidente da República; Pronunciamento do Presidente do Congresso Nacional; e Encerramento da Sessão Solene.

15h50 - Deslocamento do Presidente e do Vice-Presidente da República para a Sala de Audiências da Presidência do Senado.

16h - Saída do Presidente e do Vice-Presidente da República da Sala de Audiências da Presidência do Senado em direção à área externa do Palácio.

16h05 - Início da cerimônia externa de honras militares.

16h20 - Saída do Presidente e do Vice-Presidente da República para o Palácio do Planalto.

O vice-presidente da República, o senador eleito Hamilton Mourão (Republicanos) declarou, nesta quarta-feira (23), não acreditar que a ação proposta pelo partido do presidente Jair Bolsonaro, o Partido Liberal (PL), para anular os votos de 59% das urnas, será bem sucedida. 

O vice-presidente afirmou que uma parcela da sociedade considera que o processo eleitoral tem problemas. “De minha parte, vejo que precisamos dar mais transparência ao processo. Não bastam respostas lacônicas do TSE, teremos que evoluir”, disse. 

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“Em relação a essa questão que o PL entrou ontem, julgo que não vai prosperar. É uma questão que teremos que resolver adiante”, destacou. 

O PL entrou com uma ação para anular os votos de 279 mil urnas eletrônicas e reverter o resultado da derrota de Bolsonaro. A sigla, que nega fraude, alega que cinco dos seis modelos das urnas utilizados na votação não são “auditáveis”, o que é negado pelos especialistas. Se for considerar apenas o resultado dessas urnas, Bolsonaro teria 51% dos votos válidos contra 48,9% de Lula (PT). 

A representação foi respondida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o presidente Alexandre de Moraes disse que o partido teria 24 horas para enviar uma auditoria do relatório. 

Além do partido, o general Hamilton Mourão mudou de 'raça' e até o próprio nome na urna. Atualmente no Republicanos, em 2018, o vice-presidente se apresentava como indígena quando registrou a candidatura pelo PRTB. Quatros anos depois, ele diz ser branco para a disputa ao Senado.

De 2018 para cá, a vida de Mourão mudou drasticamente. Pelo menos é o que aponta seu registro junto à Justiça Eleitoral. Nascido em Porto Alegre, o vice de Bolsonaro era apresentado nas urnas como general Mourão. Em 2022, ele decidiu retirar a patente militar como estratégia de campanha.

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Em relação aos bens declarados, desde que ingressou no Planalto, o postulante ao Congresso obteve a evolução patrimonial de aproximadamente 176%. Em 2022, Mourão declarou ter R$ 1,1 milhão. Em 2018, ele informou que seu patrimônio era de R$ 414 mil.

O deputado federal Danilo Cabral foi reeleito, por unanimidade, vice-presidente nacional de Relações Parlamentares do Partido Social Brasileiro, neste sábado (30), durante o encerramento do XV Congresso Constituinte da Autorreforma do PSB, que acontece em Brasília. Pré-candidato a governador da sigla, Danilo tem mais de 30 anos de militância nesse que foi seu único partido. O mandato de Danilo vai até 2025.

O parlamentar agradeceu pela confiança depositada pelos seus correligionários. “O PSB atualizou seu pensamento político. Vamos debater esse pensamento com a sociedade brasileira apontando um caminho. Apresentamos ao nosso povo um projeto de Brasil por meio de uma grande frente ampla em defesa da Democracia, liderada pelo presidente Lula, do PT, e pelo nosso companheiro do PSB, o ex-governador Geraldo Alckmin. Em Pernambuco, vamos reproduzir essa aliança. É hora de promovermos esse reencontro de Pernambuco com o Brasil”, argumentou Danilo. 

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A Executiva Nacional do PSB ainda conta com os pernambucanos Carlos Siqueira, reconduzido à presidência, Paulo Câmara (vice-presidente), João Campos (segundo vice-presidente), Geraldo Júlio (primeiro-secretário nacional), Pedro Campos (secretário-nacional especial) e Milton Coelho (secretário-nacional especial).

O diretório nacional, também eleito por unanimidade no ato de encerramento do congresso, conta, da mesma forma, com vários pernambucanos, entre deputados federais e estaduais, vereadores, outras lideranças e militantes em geral. 

Entre os segmentos do partido, Dora Pires, que integra a Executiva Estadual do PSB de Pernambuco como secretária de Formação Política e Articulação dos Segmentos, foi reconduzida ao cargo de secretária nacional de Mulheres da sigla.

O ministro da Defesa, general Braga Netto, está sendo cotado a vice do presidente Bolsonaro (PL) para as eleições presidenciais de 2022. No entanto, mesmo o chefe do Executivo fazendo ‘mistério’ para divulgar quem vai compor a sua chapa, em entrevista à Jovem Pan, ele sinalizou que o seu vice fez escola militar, faz parte da sua cúpula de ministros e é nascido em Minas Gerais.

“Eu tenho que ter um vice que não tenha ambições de ocupar a minha cadeira. O que posso adiantar para vocês é que, por coincidência, o vice é de Minas Gerais, mas não quero adiantar o nome dele”, afirmou o presidente na entrevista. 

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O atual vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), já desagradou o seu chefe por várias vezes ao se pronunciar sobre algum tema sem a sua 'autorização'. A última vez foi sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia, que Mourão afirmou que o Brasil não apoiava a guerra e, claramente revoltado, Bolsonaro o desautorizou ao falar que “quem fala sobre esse assunto é o presidente, e o presidente se chama Jair Messias Bolsonaro”. 

Na entrevista com Bolsonaro, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, a pedido do presidente, sugeriu quem será o vice. O seu “palpite e desejo”, é de “um homem leal, competente, sério e, acima de tudo, muito discreto e eficiente”. “Então eu espero que seja ele o mineiro que o senhor está se referindo. Para termos novamente um bloco do presidente Bolsonaro, agora, se Deus quiser, com Braga Netto”, contou.

Por sua vez, o cientista político e professor da UFPE, Arthur Leandro, observou, sobre Braga Netto estar sendo cotado a vice, que Bolsonaro “se dá bem e tem uma boa relação com quem o obedece, e é basicamente isso o que ele procura”. “Bolsonaro não lidera, ele tem uma dificuldade de liderança nas Forças Armadas. Ele sabe mandar e gosta de mostrar quem manda, mas não lidera o processo de comandante supremo das forças armadas, tanto é que quando ele tem qualquer tipo de dificuldade e dissonância entre o que ele e uma outra pessoa fala, ainda que o que ele tenha falado seja em desacordo do que está sendo desmentido, ele inicia o processo de fritura”. 

“A fala de Ricardo Salles é emblemática, de alguém discreto e eficiente, o discreto significa não contestar a não se posicionar de maneira polêmica ou de modo a questionar a fala do presidente da República. A dificuldade é que as falas do presidente da República são erráticas, muitas vezes. Aparentemente, ele fala sem muita preparação e cautela mas, na verdade, ele fala refletindo o ponto de vista das pessoas que o circundam. Alguém indiscreto deixaria de mostrar ou evidenciar que, aquilo o que o presidente representa não é consenso sequer dentro da estrutura de um governo que ele vai liderar. A discrição que está sendo buscada significaria anuência com o jeito do presidente de governar e se posicionar diante das questões relevantes para o País”, salientou o cientista político. 

Arthur afirmou que o presidente da República “não quer um vice-presidente com autonomia e independência”. “Quando a fala dele entra em colisão com a do vice-presidente Mourão, que fala com independência na maior parte das vezes sobre os assuntos que lhe convém, por isso que o presidente em muitas situações o desmente. Como o general Braga Netto se mostra alinhado com a fala do presidente da República, talvez num nível semelhante, apesar do perfil mais discreto, com o que o general e ex-ministro da Saúde Pazuello demonstra, talvez por isso Bolsonaro prefira um vice-presidente que seja ligado, dependente, reverente a sua autoridade”. 

“Bolsonaro viveu todo o mandato sem conseguir construir alianças estáveis do ponto de vista da política. Um general não vai somar votos pra ele; ele quer alguém que ocupe o lugar com fidelidade à sua liderança, que não conteste o que ele fala e que não atrapalhe, o desminta, é basicamente por isso que Braga Netto é visto como ‘melhor’ que Mourão, do ponto de vista do presidente Bolsonaro e dos políticos mais próximos a ele que estão preocupados em construir a sua campanha de reeleição”, afirmou o especialista. 

Braga Netto

Walter Souza Braga Netto é nascido em 11 de março de 1957 em Belo Horizonte. Ele é general do Exército Brasileiro e já atuou como interventor federal no Estado do Rio de Janeiro. Também foi comandante militar do Leste e assumiu a chefia do Estado-Maior do Exército até chegar como ministro-chefe da Casa Civil, em 2020, ocupando o lugar de Onyx Lorenzoni. Sendo nomeado como ministro da Defesa em 2021 pelo presidente Bolsonaro.

Ele é um dos ministros mais próximos do presidente da República, sendo indiciado no relatório da CPI da Covid-19 pelo tempo que coordenou o Centro de Coordenações das Operações do Comitê de Crise da Covid-19. Tem ao menos 13 condecorações do Brasil, sendo a primeira delas uma medalha de Serviço Amazônico, uma de Israel e outra dos Estados Unidos pela Legião do Mérito. 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que vai "esperar um pouco mais" para anunciar seu candidato a vice-presidente nas eleições deste ano. A tendência é que o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, seja o escolhido.

"Sobre o vice, a gente vai ter que esperar um pouco mais. Vai ser um vice à altura de representar o presidente nas suas vacâncias, essa é a intenção. Não é um vice para ajudar a ganhar a eleição, mas para ajudar a administrar o Brasil", disse o presidente em entrevista à TV Ponta Negra, afiliada do SBT no Rio Grande do Norte.

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Bolsonaro ainda confirmou que o lançamento da sua pré-candidatura será em 26 de março, em Brasília, como anunciado no último sábado pelo PL.

Palanque

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, fez uma rápida participação na entrevista de Bolsonaro e confirmou que o Palácio do Planalto também terá um candidato ao governo do Rio Grande do Norte.

"A gente vai decidir isso até o final do mês e buscar um nome que represente melhor o grupo para enfrentar a governadora Fátima Bezerra do PT", disse Faria, que desistiu de ser candidato ao Senado no Estado em favor do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Questionado sobre quem poderia assumir a candidatura bolsonarista ao governo potiguar, Fábio Faria citou os deputados estaduais tucanos Ezequiel e Tomba Farias - mas não comentou se eles terão de trocar de partido para assumir o posto. O PSDB tem como pré-candidato à Presidência o governador de São Paulo, João Doria.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), desautorizou a fala do seu vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) sobre não concordar com o ataque da Rússia à Ucrânia. Na live semanal desta quinta-feira (24), Bolsonaro fez questão de ressaltar que “quem fala sobre esse assunto é o presidente, e o presidente se chama Jair Messias Bolsonaro”. 

Mais cedo, ao chegar no Palácio do Planalto, Mourão havia afirmado que o Brasil não concorda com a invasão da Rússia à Ucrânia, já que o presidente não se pronunciou diretamente até o momento. “O Brasil não está neutro. O Brasil deixou muito claro que ele respeita a soberania da Ucrânia. Então, o Brasil não concorda com uma invasão do território ucraniano. Isso é uma realidade”. 

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“Tá falando algo que não deve”, afirmou Bolsonaro consternado com a fala de Mourão. “Vou deixar bem claro, o artigo 84 da Constituição diz que quem fala sobre esse assunto é o presidente, e o presidente se chama Jair Messias Bolsonaro e ponto final. Com todo respeito a essa pessoa [o vice-presidente da República] que falou isso, tá falando algo que não deve, não é de competência dela, é de competência nossa”. 

“Para vocês terem uma ideia do que é acertado naturalmente, quando é que eu falo sobre qualquer coisa, sobre esse problema da Rússia e Ucrânia?”, minimizou. “Eu falo depois de ouvir o ministro Carlos França, das Relações Exteriores, e o da Defesa, Braga Neto. Se for o caso, ouvir mais algum ministro para a gente... para eu tomar uma decisão. A decisão é minha, mas eu quero ouvir pessoas que são ministros para tratar desses assuntos. Somos da paz, queremos a paz, viajamos em paz”, disse o presidente. 

Na manhã desta quinta-feira (24), o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou que o Brasil não está neutro e que não concorda com os ataques russos à Ucrânia. O Brasil não está neutro. O Brasil deixou muito claro que ele respeita a soberania da Ucrânia. Então, o Brasil não concorda com uma invasão do território ucraniano. Isso é uma realidade”, disse.

Mourão, que é general da reserva, avaliou que a invasão russa se repete na história como uma "tragédia". "A gente tem que olhar sempre a história. A história ela ora se repete como farsa, ora se repete como tragédia. Nesse caso ela está se repetindo como tragédia”, detalhou.

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O vice-presidente segue na contramão do presidente Jair Bolsonaro (PL), que até o momento não se manifestou sobre a guerra entre os países. Mourão, inclusive, foi questionado pelos jornalistas sobre a recente ida de Bolsonaro à Rússia, mas respondeu que não comenta as palavras do presidente.

O Ministério das Relações Exteriores disse, por meio de nota, que o governo federal acompanha a situação entre os países.

Confira

O Governo brasileiro acompanha com grave preocupação a deflagração de operações militares pela Federação da Rússia contra alvos no território da Ucrânia.

O Brasil apela à suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão, com base nos Acordos de Minsk e que leve em conta os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas e a proteção da população civil.

Como membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil permanece engajado nas discussões multilaterais com vistas a uma solução pacífica, em linha com a tradição diplomática brasileira e na defesa de soluções orientadas pela Carta das Nações Unidas e pelo direito internacional, sobretudo os princípios da não intervenção, da soberania e integridade territorial dos Estados e da solução pacífica das controvérsias.

A vereadora Iasmin Roloff (PT), única mulher eleita em Canguçu, no Rio Grande do Sul, foi eleita 2ª vice-presidente da Câmara de Vereadores, contra a sua vontade, após três de seus colegas justificarem o seu voto em Iasmin dizendo que ela iria "embelezar a mesa".

As declarações, consideradas desrespeitosas pela vereadora, aconteceram no dia 22 de dezembro, na última sessão do ano que elegeu a mesa diretiva de 2022. 

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Iasmin confirmou ao LeiaJá que havia colocado o seu nome para disputar a presidência da casa, mas não recebeu votos suficientes. Contra a vontade da parlamentar, a base do governo colocou o seu nome para disputar a 2ª vice-presidência, ela recebeu oito votos e conseguiu ser eleita.

Na hora da votação, três dos vereadores justificaram que votariam na petista "para embelezar a mesa". 

"Ouvindo isso, por pelo menos três vezes consecutivas, eu fiquei muito mal, constrangida e incomodada ao mesmo tempo e rebati. Pedi questão de ordem e pedi: senhores vereadores, quando forem votar em mim, seja pela minha capacidade intelectual e não pela minha beleza", revela Iasmin. 

Ela salienta que no momento que recebe um voto pela aparência, isso torna "invisível toda a trajetória da pessoa, capacidade de construção, de inteligência e de trabalho".

"A política é um espaço muito masculinizado e a gente enfrenta esses desafios sempre, nós mulheres, só que chega um momento que a gente precisa falar e se posicionar porque não é normal isso acontecer. Estamos no século 21 e esse tipo de postura não é mais aceitável", assevera.

A vereadora afirma que até o momento nenhum dos vereadores que fizeram tal declaração a procuraram para pedir desculpas. Agora, ela vai esperar o fim do recesso para se reunir com o PT para estudarem os próximos passos, políticos e burocráticos, para decidirem se irão ocupar a 2ª vice-presidência, já que ela foi eleita sem ter colocado o seu nome na disputa.

Iasmin Roloff aproveitou para agradecer o carinho que tem recebido de mulheres e homens de todo o país. "Saio desta situação mais fortalecida para continuar o meu trabalho, com dedicação e seriedade. Não é nada fácil estar em ambientes masculinizados. Porém, a gente vai aprendendo a lidar, a impor limites e exigir o mínimo que é o respeito", pontua.

O vereador de São Paulo, Thammy Miranda (PL), anunciou sua desfiliação do PL após o presidente Jair Bolsonaro ingressar no partido. Em um vídeo postado nas redes sociais, o primeiro homem trans eleito para a Câmara Municipal paulista disse que já sofreu ataques pessoais do clã presidencial e que uma incompatibilidade generalizada de perspectivas torna sua permanência inviável. 

"Com a ida do presidente para o Partido Liberal, do qual eu faço parte, estou dando entrada na minha desfiliação. Eu vou sair do partido. A gente tem ideias diferentes, além de que eu já sofri ataques pessoais de membros da família do presidente, inclusive contra o meu filho, quando ainda era recém-nascido", afirmou o vereador. 

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O vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL-AM), também comunicou publicamente que não pertencerá ao palanque bolsonarista, que recém chega ao Partido Liberal. Com a filiação do presidente da República à legenda, nessa terça-feira (30), o parlamentar afirmou que sua presença é incompatível com a chegada do chefe do Executivo. Em entrevistas recentes, já havia afirmado que talvez não seja “a pessoa adequada” para dar boas-vindas a Bolsonaro no PL. 

“Hoje é dia de festa no PL, respeitarei isso. Como já disse, não estarei nesse palanque, mas em respeito a um partido que sempre me respeitou e prestigiou, só amanhã me manifestarei sobre as decisões que tomarei após essa filiação”, escreveu em suas redes sociais. 

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Até ontem (30), Ramos recebeu convites de sete partidos: SD, PSD, PDT, PSB, União Brasil, Republicanos e Podemos. No entanto, conforme anunciado, o deputado cumpriu, por respeito, o acordo com o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, de não se manifestar sobre o assunto até o momento de “festa” pela chegada do presidente passar. Além do vice-presidente, mais outros cinco nomes devem deixar a legenda nos próximos dias: Cristiano Vale (PA), Édio Lopes (RR), Junior Mano (CE), Fernando Rodolfo (PE) e Sérgio Toledo (AL). 

O presidente da França, Emmanuel Macron, e a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, abrirão nesta quinta-feira (11) o Fórum de Paris sobre a Paz, dedicado este ano à redução das desigualdades no planeta.

Quase 30 chefes de Estado e de Governo participam de maneira presencial na quarta edição anual do fórum, criado por Macron, que vai prosseguir até sábado (13) e que coincidirá na sexta-feira (12) com uma conferência internacional sobre a Líbia.

Vários chefes de Estado da África Subsaariana (Costa do Marfim, Nigéria, Senegal, Libéria, Botsuana, entre outros) estarão presentes, assim como o governante egípcio Abdel Fatah al Sisi e os primeiros-ministros da Sérvia e Kosovo.

O fórum foi criado em 2018 como um evento mundial de responsáveis por tomada de decisão em Paris, similar ao que acontece em Davos sobre temas econômicos, ou em Munique sobre segurança, dois eventos muito concorridos a cada início de ano.

"O objetivo é servir de plataforma de encontro entre Estados e outros atores sobre temas como o clima, a saúde, a economia social solidária e os temas digitais", explicou o diretor geral do fórum, Justin Vaisse.

Também participam dirigentes de organizações internacionais como a OMS, o FMI, o Banco Africano de Desenvolvimento e o Programa Mundial de Alimentos, assim como empresas do porte de Microsoft e Google, e organizações e fundações como as de Melinda Gates e George Soros.

"O multilateralismo está em problemas, precisamos contar com todas as forças que podem dar um pouco de coordenação internacional, de coerência, e avançar sobre os temas que ameaçam a todos", destacou Vaisse.

"A presença de Kamala Harris é um sinal do retorno dos Estados Unidos às questões internacionais depois de quatro anos de boicote ao Fórum de Paris sobre a Paz do presidente (Donald) Trump", completou.

Macron e Harris abrirão o fórum às 17h00 locais (13h00 de Brasília) ao lado do presidente nigeriano, Muhamadu Buhari, e da primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina.

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou nesta quarta-feira (8) que não “há clima” para o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), não por parte da população, nem por interesse do Congresso Nacional. A fala do vice acontece após as manifestações de 7 de Setembro, que ocorreram em diversas capitais e no Distrito Federal, e que foram convocadas pelo mandatário em um tom predominantemente antidemocrático.

Mourão, no entanto, não comentou as falas de Bolsonaro em Brasília e em São Paulo durante os atos. Para Mourão, o governo federal ainda tem “maioria confortável” entre os parlamentares e isso o garante permanência. “Não é a maioria pra aprovar grandes projetos, mas suficiente pra impedir algum processo prospere”, continuou. Nesse Dia da Independência, Bolsonaro teceu ameaças ao Supremo Tribunal Federal e ao ministro Alexandre de Moraes, e criticou o Tribunal Superior Eleitoral.

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Sobre as manifestações do 7 de Setembro, o vice-presidente afirmou que foram “expressivas” e que há tensão entre Judiciário e Executivo. “Manifestação expressiva, deixo de comentar discursos que foram feitos, porque é uma questão ética do vice-presidente. Na minha visão, existe um tensionamento entre o judiciário e o executivo”, justificou o militar.

Mourão ainda avaliou que um juiz não pode conduzir inquéritos, se referindo ao inquérito das Fake News que é conduzido pelo ministro do Supremo Alexandre de Moraes

“Tenho uma ideia muito clara sobre o inquérito conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes: não está correto. Juiz não pode conduzir inquérito. Acho que tudo se resolveria se o inquérito passasse para a PGR e acabou. Isso distensionaria os problemas”, disse.

Durante os atos de 7 de Setembro, Mourão postou uma mensagem nas redes sociais ressaltando a liberdade e o respeito na data. Na postagem, ele não comentou sobre as manifestações.

Em seu discurso, o chefe do Executivo chegou a dizer que convocaria o Conselho da República para esta quarta-feira (8), mas a convocação não aconteceu. Para Mourão, entretanto, existem integrantes na Praça dos Três Poderes que acreditam que a crise se estendeu de forma exagerada. “A gente precisa distensionar, existem cabeças ali dentro que entendem que isso foi além do que era necessário e conversando a gente se entende”, concluiu.

Em sessão nesta quarta-feira (8), o STF deve se pronunciar conjuntamente em repúdio aos discursos do 7 de Setembro.

Em meio à relação delicada com o vice-presidente Hamilton Mourão, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (31) que vai conversar com o general nos próximos dias. Questionado por um apoiador se Mourão "fica", o chefe do Executivo respondeu: "não vou entrar em detalhes". Diante da resposta sucinta, emendou: "talvez converse com ele nos próximos dias, mas sem problema".

Distante de antigos aliados, a exemplo de Mourão, Bolsonaro também fez comentários sobre o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), hoje um de seus principais adversários políticos. Segundo o presidente, em uma visita ao Rio de Janeiro, Doria pediu para falar com ele, mas o chefe do Executivo disse que não o recebeu. "Já sabia quem ele era", comentou. Ele não precisou, contudo, a data em que recusou o encontro com o tucano.

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Mesmo com diversas acusações de corrupção em seu governo, que virou palco para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado, Bolsonaro voltou a negar a existência de corrupção, mas pondera que irregularidades podem surgir. "Na prefeitura, que é pequena, pode (acontecer), um secretariozinho na ponta", comenta. "Mas se aparecer, a gente vai atrás", garantiu.

'Imbrochável e incomível'

No fim da conversa com os apoiadores, Bolsonaro, orgulhoso, mostrou sua "Medalha três i's" que, segundo ele, "mulher não pode ver". No objeto, que contém uma foto sua ao centro, aparecem os escritos "Clube Bolsonaro: imorrível, imbrochável e incomível". "Essa medalha não é qualquer um que tem", riu o presidente.

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) descartou a possibilidade de maiores problemas acontecerem em decorrência ou durante os atos marcados para o próximo 7 de setembro. Eleitores bolsonaristas de todo o país têm alimentado uma discussão inflamada nas redes sociais, fazendo ameaças ao Supremo Tribunal Federal (STF), Câmara dos Deputados e Senado. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou presença nas manifestações em Brasília e em São Paulo. Segundo o mandatário, não é mais possível ficar “inerte” diante da conduta “parcial” da Corte.

Em contrapartida, o vice minimizou os atos: “Isso aí tudo é fogo de palha. Zero preocupação”, disse Mourão nesta segunda-feira (23), em seu gabinete.

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Neste final de semana, Aleksander Lacerda, chefe do Comando de Policiamento do Interior-7 da Polícia Militar de São Paulo (PMSP), gravou vídeo convocando “amigos” para manifestação a favor de Bolsonaro. Na gravação, ele ofende o presidente do Senado, o governador João Doria e ministros do STF. Após a repercussão do caso, Aleksander foi afastado do cargo.

Sobre o episódio, Mourão pontuou que qualquer pronunciamento de caráter político está sujeito ao regulamento disciplinar da PM. Uma reunião do comando-geral da PM foi convocada para às 10h30 desta segunda-feira (23) e pode determinar outras punições a Lacerda.

Diante do agravamento da crise institucional que pressiona pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o vice Hamilton Mourão (PRTB) teria sido aconselhado a abandonar o Governo. Segundo publicação do Fórum, um general da reserva muito próximo a Mourão sugeriu a saída para viabilizar a destituição do chefe do Executivo.

De acordo com a reportagem, o vice-presidente foi aconselhado pelo amigo no início da semana, mas não deu indícios de apoio. Contudo, a posição teria sido reavaliada nos últimos dias após declarações de Bolsonaro sobre o braço direito do Governo Federal.

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Na segunda (26), em entrevista à rádio Arapuan da Paraíba, o presidente afirmou que "o vice é uma pessoa importantíssima para agregar simpatias e o Mourão tem uma independência muito grande e por vezes atrapalha a gente". Ele ainda comparou o cargo com uma relação de parentesco. “É igual a cunhado. Você casa e tem que aturar o cunhado do teu lado. Não pode mandar cunhado embora", acrescentou.

Durante o posicionamento, Bolsonaro indicou que pretende mudar de vice na chapa de 2022, com a presença de alguém "agregador", preferencialmente com maior tino político.

O mandatário chegou a revelar que escolheu Mourão de última hora, possivelmente com a intenção de ganhar um reforço da ala militar. “A escolha do meu vice na última foi muito em cima da hora, assim como a composição das bancadas, principalmente para deputado federal. Muitos parlamentares, depois de ganharem com o nosso nome, transformaram-se em verdadeiros inimigos. O vice é uma pessoa importantíssima para agregar simpatia. Alguns falam que um bom vice poderia ser de Minas Gerais, de um estado do Nordeste, de uma mulher ou de um perfil mais agregador pelo Brasil”, complementou.

No colo de Lira 

Como sucessor direto em caso de impeachment, nos bastidores, a figura de Mourão estaria sustentando a abertura do processo contra o presidente. Caso confirme a saída da gestão, o sucessor de Bolsonaro passa a ser o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que detém o poder de abrir o procedimento contra o mandatário.

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