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Yudi Tamashiro virou a página do passado e, hoje, vive uma nova vida. Contudo, algumas vezes, eles ainda recorda todas as polêmicas e períodos obscuros. Em entrevista no Podcast das Estrelas, o apresentador confessou que era viciado em casas de swing antes de se tornar evangélico.

"Quem é dos bastidores sabe das loucuras que eu fazia e tal. E hoje sou evangélico. Eu fazia [bastantes loucuras]. Eu fiquei um tempo viciado em casas de swing, e as pessoas acham que não viciam".

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Yudi disse que era até conhecido nos estabelecimentos por ser figurinha tarimbada.

"Eu chegava nas casas de swing em São Paulo e o apresentador anunciava: Com vocês o Yudi Tamashiro, o Yudi do PlayStation chegou na casa de swing".

O artista também entregou que lutava contra sérios problemas por conta de bebidas alcóolicas.

"Bebida para mim sempre foi o problema. Com 21 anos de idade fui parar no hospital, meu fígado já estava zoado".

O primeiro contato com o álcool geralmente ocorre na adolescência e muitas vezes é visto como um rito de passagem. Alguns vão conviver harmonicamente com a bebida alcoólica, mas para muitos, esta relação será conturbada. O excesso acaba interferindo na profissão, nas relações familiares e nas amizades. 

Foi o que aconteceu com Laura*. A jovem conta que começou a beber ainda aos 13 anos e, em pouco tempo, viu o álcool tomar uma dimensão cada vez maior em sua vida, ao ponto de começar a beber ainda pela manhã. 

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“Com o tempo, toda festa que eu ia eu bebia. Passou mais um tempo, eu comecei a beber antes da festa, durante a festa e depois. Eu não conseguia estudar, não conseguia focar nas coisas que eu precisava focar e eu vi que o álcool estava virando um problema na minha vida”, relembra Laura.

A presença do álcool foi avassaladora também para Torres*. O primeiro contato com as bebidas alcoólicas foi logo aos 12 anos.

"Aos 15 anos, eu já bebia todo final de semana. Aos 25 anos, eu bebia praticamente todos os dias à noite. Aos 32 anos eu já bebia pela manhã. Entre os 30 e 32 anos, começaram minhas internações por alcoolismo. O alcoolismo vai parando todas as áreas da vida. a área profissional, a área afetiva, a área espiritual. Vai abandonado todo o contato que eu tinha com uma força maior, natureza, com esporte. A gente vai largando a parte boa da vida e se dedicando a se afundar no alcoolismo”.

Irmandade

Embora com uma grande diferença de idade, as histórias de Laura e Torres se cruzaram em uma das unidades dos Alcoólicos Anônimos (AA), na zona sul do Rio de Janeiro. Ali conheceram outras pessoas com o mesmo problema. Através dos encontros, no que chamam de irmandade, foram se abrindo e largando a bebida. Hoje deixaram totalmente de consumir álcool.

“Eu me perdi completamente. Foi olhando no espelho e não sabendo mais quem eu era que eu pensei que eu precisava tomar uma atitude. Eu vi no site dos Alcoólicos Anônimos e no site tem doze perguntas. Tá escrito que se você responder a quatro perguntas, você pode ter algum problema com o álcool. Eu gabaritei”, conta Laura.

Há 25 anos no AA, Torres diz que a admissão do problema é um passo importante. “Quando a chave vira, quando a admissão do alcoolismo é completa, quando eu entendo que perdi o controle da minha vida para o álcool, e eu posso não beber um dia de cada vez, como meus companheiros fazem. A chave vira, a mente abre”

O Alcoólicos Anônimos, entidade criada nos Estados Unidos na década de 1930, é uma porta sempre aberta para quem deseja largar o álcool. No Brasil, são 76 anos de atividade, tendo como uma das principais regras o anonimato. Ninguém pergunta o nome ou a profissão de quem chega. Cada um pode adotar um apelido e o comparecimento é voluntário. Mas o vínculo que se forma entre os membros da irmandade é muito forte. Quando alguém sente que está propenso a voltar a beber, liga para um dos companheiros e pede ajuda, e sempre a recebe. 

Vice-presidente nacional do AA, a psicóloga Gabriela Henriques conta que a entidade está sempre aberta em centenas de endereços no Brasil para ajudar, de forma gratuita, quem precisa.

“A partir do momento que a pessoa entende que tem uma dificuldade no uso com a bebida alcoólica, ela pode procurar o Alcoólicos Anônimos participando  de uma reunião, indo ao grupo, pedindo ajuda, que é o propósito primordial do AA, que é estender a mão ao alcoólico que ainda sofre”.

Uma das portas de entrada para buscar ajuda é a página da entidade na internet, onde é possível saber a localização do AA mais próximo e até mesmo conversar com alguém pelo WhatsApp. 

*Nomes fictícios a pedido dos entrevistados.

Aos 27 anos, o ator britânico Tom Holland compartilhou sua jornada contra o alcoolismo. Em participação no podcast “On Purpose with Jay Shetty”, nesta segunda-feira (10), a estrela de “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” (2021) explicou que a decisão em se manter sóbrio começou durante as férias do ano passado e também listou os benefícios físicos e emocionais que a nova fase trouxe. 

“Nunca acordei e disse: ‘Estou parando de beber’. Eu, como muitos britânicos, tive um dezembro muito, muito embriagado. (Era) época de Natal. Eu estava de férias, bebia muito e sempre pude beber muito”, disse. “Acho que herdei meus genes do lado da minha mãe. E decidi desistir (disso) em janeiro”, acrescentou. 

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Holland pontuou o quão desafiador foi se manter longe do álcool.

“Tudo o que eu conseguia pensar era em tomar uma bebida. Isso é tudo que eu conseguia pensar (...) Eu acordava pensando nisso”, admitiu. “Isso realmente me preocupou. Eu estava tipo: ‘Uau, talvez. Talvez eu tenha um pouco de álcool’. Então, decidi me punir e dizer: ‘Vou fazer fevereiro também. Vou tirar dois meses de folga. Se eu puder tirar dois meses de folga, posso provar a mim mesmo que não tenho nenhum problema”, complementou. 

À medida que dava passos cada vez mais largos em sua pausa alcóolica, o ator também sentia os reflexos da cultura inglesa centrada na bebida.

“Dois meses se passaram e eu ainda estava realmente lutando. Eu senti que não poderia ser social. Senti que não poderia ir ao pub e tomar um refrigerante de limão. Não pude sair para jantar. Eu estava realmente lutando e comecei a me preocupar que talvez tivesse um problema com álcool”, afirmou.

Para Tom, a virada de chave se deu próximo de seu aniversário, no início do mês passado. Ao final, o astro disse que chegou a questionar o motivo de não parar de beber antes.

“Eu meio que disse a mim mesmo: Por que estou tão obcecado com a ideia de tomar essa bebida?”. A decisão de Holland teve um ponto positivo em inspirar a mãe a ficar sóbria.

Aos 50 anos, Latino admitiu que é viciado em sexo. O dono do hit 'bundalelê' revelou que chegou a transar com 15 mulheres em um dia em um dos pontos mais altos da compulsão.

"Eu precisava ter uma mulher a cada 3 horas, cheguei a colocar um produtor só para arrumar mulher para mim", disse em entrevista ao Fofocalizando. "Tinha fila. Parecia que elas me viam como um pedaço de carne. E eu também via elas. É um estigma, parece que você está apto aquilo, a mente humana atrai isso", continuou o cantor. 

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Ele também contou que chegou a ficar internado e tomou injeção no pênis durante o tratamento. "A compulsão vai te dominando. Era um negócio doentio", comentou. 

A convivência com o transtorno se estabeleceu ainda no início da carreira, quando seu maior vício era apostar em corridas de cavalo. Latino disse que teria perdido R$ 20 milhões e chegou a ficar sem comer por conta dos insucessos no jogo. 

"Eu nem tinha nem o que comer. Os primeiros cinco anos da minha carreira tudo o que eu ganhei eu perdi com corrida de cavalo. Eu tenho problema com jogo. Se eu entrar numa partida, eu vou jogar até falir. É compulsão", definiu o artista.  

Ele afirma ter perdido seis apartamentos, oito terrenos, loja de videogame, fábrica de costura e licença de táxi. "Eu tinha muita coisa. Fui vendendo para pagar agiota", lembrou. 

Ivan Toney, jogador do Brentford, foi suspenso pela Associação de Futebol da Inglaterra (FA, na sigla em inglês) na última semana após infringir 232 vezes o código de conduta que proíbe atletas de apostarem, no período entre 25 de fevereiro de 2017 e 23 de janeiro de 2021 - cinco temporadas, no total. Nesta sexta-feira, a entidade divulgou a decisão de um comissão reguladora independente sobre o caso, no qual indica que o atacante apostou 13 vezes na derrota de seu próprio time.

Das 232 apostas que Toney admitiu terem sido realizadas, 126 aconteceram em competições que o time do jogador participou naquela temporada - Campeonato Inglês, Copa da Inglaterra e Copa da Liga Inglesa, por exemplo. Destas, 29 foram direcionadas para o clube que o atacante estava inscrito ou emprestado à época.

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Das 29 apostas no resultado do jogo, em 16 Toney apostou que seu time venceria. Ele veio a atuar em 11 destas partidas e esteve no banco de reservas em outra ocasião. O caso mais chocante são as 13 apostas restantes, no qual o atacante apostou na derrota do seu próprio time.

Segundo o relatório, Toney realizou 11 apostas em jogos do Newcastle, entre 2017 e 2018, quando ainda tinha vínculo com o clube, mas estava emprestado ao Wigan. Outras duas apostas, que totalizam as 13 que o atacante foi considerado culpado, ocorreram no duelo Wigan x Aston Villa, em 2017, pela segunda divisão do Inglês. A partida terminou com a vitória dos visitantes, resultado que favoreceu o atacante na aposta. Toney ficou fora desta partida.

Ainda há outras 21 apostas, realizadas por Toney, para que ele próprio ou outros jogadores marcassem gols nas partidas em questão. De acordo com a FA, estas, somadas às 29 em resultados dos duelos, foram as consideradas mais graves ao longo da investigação.

"O presente caso não envolve manipulação de resultados. Se fosse, as acusações teriam sido processadas sob disposições diferentes. Não há evidências de que o Sr. Toney tenha feito ou mesmo estivesse em posição de influenciar seu próprio time a perder quando ele fez apostas contra a vitória deles - ele não estava no time ou elegível para jogar no momento, conforme explicado", aponta a decisão da FA.

"A proibição de apostas no futebol pelos participantes (jogadores, treinadores e dirigentes) é necessária para proteger a integridade do jogo e manter a confiança do público no esporte. A percepção do impacto das apostas de futebol na integridade do jogo é uma consideração importante ao decidir sobre uma sanção", completou a entidade.

Nos depoimentos de Toney à FA, ele admitiu que utilizou contas de terceiros para realizar as apostas em plataformas na internet. No entanto, afirma que não tinha conhecimento da impossibilidade de apostar até 2018, quando defendia o Peterborough. "Vocês (FA) costumavam vir a Peterborough quando eu estava lá para dizer que não podemos apostar no futebol", disse o atacante.

"Eu me recordo de assistir a um vídeo e, naquele momento (no Brentford), eu passei a reconhecer que havia um prolema nas apostas que havia realizado nas partidas de futebol", apontou. Toney também admitiu que mentiu durante as investigações. Em outubro de 2022, afirmou que nunca havia realizado em apostas em partidas de futebol.

VÍCIO EM APOSTAS

Durante o julgamento, a FA chegou a considerar que Toney fosse suspenso por, no mínimo, 12 meses. Um dos pontos levados em consideração para a redução da pena, atualmente em oito meses de suspensão e multa de 50 mil libras (cerca de R$ 308 mil), foi o fato de que Toney foi diagnosticado com vício compulsivo em jogos de azar.

Philip Hopley, médico e consultor psiquiatra, foi ouvido pela FA e conversou com Toney em duas ocasiões nos últimos meses. Em conclusão, afirmou que o jogador tem um histórico de vício em apostas e é necessário que o atacante busque ajuda profissional para iniciar um tratamento. De acordo com o manifesto, Toney está a disposto a buscar auxílio.

O vício em jogos já é considerado como uma questão de saúde pública no Reino Unido. Recentemente, os clubes do Campeonato Inglês aceitaram retirar de seus uniformes qualquer menção a casas de apostas a partir da temporada 2026/2027.

James Grimes, de 33 anos, é o fundador do The Big Step, cuja finalidade é promover debates para o fim dos patrocínios de casas de apostas no futebol inglês. A ação já conta com o apoio de 30 clubes do futebol inglês. Ao Estadão, revelou que viveu um drama pessoal semelhante ao de Toney com vício em jogos.

"Supõe-se que este (o esporte) seja um lugar que forneça saúde, que fortaleça a comunidade, que forneça segurança, que proporcione diversão. Ele não deveria ser usado para promover algo que sabemos que destrói todas essas coisas", afirma. Na última temporada do Campeonato Inglês, 19 dos clubes tinham acordo com alguma casa de apostas. Oito destes, incluindo o Brentford, estampavam sua marca no patrocínio central do uniforme.

MANIFESTAÇÃO DE TONEY E DO BRENTFORD

Ivan Toney e Brentford se manifestaram nesta sexta-feira, após vir a público a decisão completa da FA. Ambos aceitaram a punição. Por meio de suas redes sociais, e o jogador apenas afirmou que "irá se pronunciar em breve, sem filtros". Já o clube teve uma postura de defender seu atleta, ao citar que, de acordo com a análise, Toney não impactou em nenhum dos eventos que apostou e espera receber o jogador de volta ao elenco ao fim da suspensão.

Toney poderá voltar a treinar com Brentford nos últimos quatro meses de sua suspensão, que se encerra no dia 16 de janeiro de 2024. Ele não é o primeiro jogador de futebol proeminente a ser penalizado por violar as regras do jogo. Em 2017, o ex-meio-campista do Manchester City e do Newcastle, Joey Barton, foi punido por 18 meses em 2017 depois de admitir ter feito 1.260 apostas relacionadas ao futebol durante um período de mais de dez anos.

Nesta temporada, Toney disputou 36 jogos pelo time inglês, com 21 gols e cinco assistências. Ele chegou a ser convocado pela seleção inglesa para as Eliminatórias da Eurocopa, em março.

Fernando Zor abriu o coração, fazendo um relato importante sobre o excesso de uso de remédios para dormir. Durante sua participação no É de Casa deste sábado, dia 15, o cantor revelou que passou por maus bocados com o zolpidem, medicação que ele admitiu já ter tomado 15 comprimidos em um dia.

No programa da TV Globo, Fernando contou que sofria com insônia, depressão e ansiedade. Para enfrentar seus problemas o cantor sertanejo recorreu a um famoso remédio para dormir:

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- Já faz um bom tempo que eu faço o uso para dormir. Teve uma época que eu entrei numa depressão, muitas angústias… E eu acabava tomando para amenizar.

Continuando, a dupla de Sorocaba contou como ele acabou se viciando na medicação, além de revelar alguns problemas que surgiram com isso:

- Às vezes eu estava muito angustiado e tomava o remédio para relaxar. Isso foi me viciando, eu fiquei cada dia mais dependente do remédio. Músicas que eu sou acostumado a cantar desde criança, dava um apagão, de esquecer a letra.

Para finalizar, o namorado de Maiara contou que também já misturou remédio com bebidas alcóolicas. O resultado foi muito ruim, ocasionando em uma crise de ansiedade que o fez parar no médico.

Antes mesmo da caipirinha, a bebida que levava a fama do Brasil pelo mundo era o café. Importante no processo de construção do país e, por anos, principal produto de exportação, a bebida coleciona amantes e é amplamente consumida por todas as camadas sociais. Entretanto, costuma trazer problemas de saúde e pode causar dependência para quem exagerar. 

O dia 14 de abril marca o Dia Mundial do Café e exalta esse fruto que carrega as sementes usadas para a infusão. Por outro lado, a data também serve como conscientização sobre o consumo da sua principal substância, a cafeína.  

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"A cafeína é a substância psicoativa mais consumida no mundo. Ela age diretamente na química cerebral, alterando sensações, estado de emoção, estado de vigília e de consciência", descreveu a psiquiatra e médica do sono Aline Borges. 

Insônia e transtornos mentais

Quem abusa das xícaras ao longo do dia tem mais chances de sofrer com sensações de taquicardia, irritabilidade e sudorese, considerados fatores que podem piorar sintomas pré-existentes de quadros de ansiedade, depressão, bipolaridade, paranoia e pânico.  

Contudo, a psiquiatra ressalta que não podemos traçar uma relação de causa e efeito entre transtornos e a bebida, já que a saúde mental se baseia em um quesito multifatorial, associado a questões genéticas, hábitos de vida, consumo de cigarro, sedentarismo, situação social e outros. 

Por ser um estimulante, a cafeína impacta diretamente na qualidade do sono. "A insônia por si é uma importante causa de descompensação dos quadros mentais", pontuou Aline. Ela também está presente em energéticos, refrigerantes de cola e em chocolates, mas em menor concentração. 

Com atuação média de 4h a 6h no organismo, a médica orienta que a bebida seja evitada após às 16h ou que seja substituída pela opção descafeinada. Ao longo do dia, a recomendação é consumir 400ml, equivalente a cerca de quatro xícaras, a depender do tipo do café. "O expresso tem mais concentração", adverte. 

Potencial viciante

Conforme o corpo se acostuma com a quantidade ingerida, ele passa a depender de mais doses. Aline explicou que a cafeína age diretamente na inibição da adenosina, responsável pela sensação de fadiga. No entanto, o bloqueio de seus receptores causado pela cafeína é limitado e, em determinado momento, o corpo começa a produzir mais adenosina e acaba exigindo uma dose maior de café para continuar em alerta. 

Essa exigência do organismo significa que é hora de ficar atento, pois as propriedades da cafeína podem levar ao vício. "Quando o paciente está adaptado a tomar em horários específicos, quando ele não consome, ele vai perceber dor de cabeça e um aumento da irritabilidade e da fadiga. Isso por si é um indicativo de que a pessoa já está desenvolvendo uma dependência", afirmou a psiquiatra, que traz outros comentários sobre a temática no perfil @psiquiatria_sem_preconceito. 

Os sintomas mais severos dessa abstinência tendem a aparecer em torno de 12h à 24h do último consumo. Nos dias seguintes, geralmente eles se arrefecem, mas as dores de cabeça podem persistir e podem ser controladas com analgésico, complementou a médica. 

A esposa de Arlindo Cruz participou de um episódio do Brito Podcast em que revelou que o cantor já foi viciado em drogas antes de sofrer o AVC em 2017 e falou sobre seus maus hábitos. Durante a conversa, Babi começou explicando:

- O Arlindo, se ele errou com alguém, ele errou com ele e comigo. Como todo bom marido, marido dá defeito. Então, brincadeiras à parte, é isso, sabe? De comer muito, de beber, de não ter hora, de drogas. A gente fala de tudo, aqui não tem criança. Só não pode falar que ele era mau-caráter, que ele era filho da p**a, mas que ele era um cara bon vivant, sim. E quem não?

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Em seguida, disse que o sambista começou a usar substâncias ilícitas quando ainda era bem jovem.

- A droga chegou muito cedo na vida do Arlindo, na escola. Cuidado vocês que estão me ouvindo, prestem atenção com seus filhos na escola, que a droga não está no samba, não. A droga está nas melhores escolas.

No Japão, pátria da Sony e da Nintendo, o vício em videogames é um problema social que, como em outros lugares, se agravou com a pandemia e que as autoridades locais não conseguem administrar.

Todos os meses, um grupo de pais se reúne em Tóquio para compartilhar suas histórias de como lidam com seus filhos viciados em videogames, seja em console, computador, tablet ou celular.

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"Meu único consolo é que ele está cumprindo sua promessa de desligar durante a noite", diz um homem, falando de seu filho, enquanto outro conta que levou seu filho a um centro de desintoxicação digital.

As crianças japonesas começam a jogar videogame cada vez mais cedo, e muitas têm passado muito mais tempo desde a pandemia de Covid-19, que reduziu a prática de atividades ao ar livre, ressalta Sakiko Kuroda, fundadora do grupo de apoio em Tóquio.

De acordo com um estudo do Ministério da Educação publicado em abril, 17% das crianças japonesas com entre 6 e 12 anos jogam videogame por mais de quatro horas por dia, em comparação com 9% em 2017.

Entre 12 e 15 anos, um salto semelhante foi observado.

Muitos pais não sabem como lidar com o problema e há "falta de atenção do governo e da indústria", denuncia Kuroda.

Desde 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece oficialmente o transtorno por jogos eletrônicos (Gaming disorder). Trata-se de um padrão de comportamento que prejudica a capacidade de controlar a prática dos games, de modo a priorizá-los em detrimento de outras atividades e interesses.

Esse transtorno é difícil de diagnosticar e quantificar porque os jogos geralmente se sobrepõem a outras atividades online (como streaming e redes sociais).

- Problemas subjacentes -

Outros países asiáticos adotaram medidas, algumas radicais, para combater esse fenômeno.

Há mais de um ano, os menores de 18 anos na China só podem jogar videogame por no máximo três horas por semana.

Para fazer cumprir a regra, são utilizadas técnicas de reconhecimento facial e de controle de identidade.

A Coreia do Sul, por outro lado, abandonou no ano passado uma regra que proibia crianças menores de 16 anos de jogar jogos de computador online entre meia-noite e 6h.

Mas no Japão não há nenhuma medida restritiva em nível nacional.

Em 2020, o departamento de Kagawa, no oeste do país, aprovou a proibição de menores de 18 anos de jogar por mais de uma hora por dia, mas não forneceu meios para aplicá-la.

Muitos pais e especialistas acreditam que o vício esconde um desconforto mais profundo e que, em alguns casos, pode até ser positivo para a criança.

Nesse sentido, uma mãe explicou à AFP que os videogames se tornaram uma "tábua de salvação" à qual sua filha se agarrou para lidar com os problemas que tinha na escola.

Há três anos, quando ela tentou confiscar seu tablet, sua filha, que tinha 10 anos na época, disse: "Prefiro morrer a que ele seja tirado de mim".

Takahisa Masuda, assistente social de 46 anos, ficou viciado na adolescência, quando sofria bullying na escola. Segundo ele, o vício o salvou: "Pensei em suicídio, mas queria terminar Dragon Quest".

Assim, ao invés de recomendar medidas drásticas de abstinência, o que o Dr. Susumu Higuchi, diretor de um centro médico contra vícios em Kurihama (sudoeste de Tóquio), recomenda é o apoio psicológico e atividades coletivas, como esportes, arte, cozinha...

Mas, segundo Higuchi, tanto o governo quanto a indústria precisam se envolver mais.

"É necessário um equilíbrio ao abordar a questão (...) Mas, atualmente, tenho a impressão de que as medidas para controlar os efeitos negativos são varridas pela promoção" dos videogames, aponta.

Cara Delevingne vem dando depoimentos polêmicos ao longo de sua participação no documentário Planet Sex, produzido pela Hulu. Depois de ter aparecido doando orgasmos para a ciência, a atriz fez uma revelação íntima.

No trecho divulgado pelo canal britânico BBC, a artista confessou que consumia filmes pornográficos quando era mais jovem para conseguir sentir prazer.

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"Não conseguia por muito tempo até alguns anos atrás, quando comecei a tentar me masturbar sem assistir era difícil. Sem um brinquedo sexual também", revelou Cara.

A atriz ainda disse que nunca revelou o vício para nenhum parceiro ao longo da vida. Além disso, contou que o consumo de conteúdo adulto a fez ter menos respeito por si mesma em momentos de intimidade.

"De certa forma, me fez ter muito menos respeito e uma relação sexual muito pior comigo mesma. [...] Era viciada em pornografia? Eu não assistia todos os dias, mas precisa ter um orgasmo todos os dias. Só que eu preciso assistir para um [orgasmo]. Então, acho que à sua maneira, é um vício. [...] A pornografia dá aos jovens uma visão distorcida de como o sexo e a intimidade deveriam ser. Eu definitivamente não teria feito muitas coisas se não tivesse assistido a pornografia, e definitivamente me arrependi disso depois."

Não é novidade para ninguém que Neymar Jr. adora se envolver em polêmicas e caso você não saiba (e talvez não seja surpresa para ninguém) que o jogador de futebol do Paris Saint Germain foi convocado para representar a selação brasileira de futebol masculino na Copa do Mundo do Qatar.

E como Neymar não consegue ficar longe de polêmica, alguns internautas notaram que o atleta curtiu uma publicação no Twitter que debocha do vício em drogas de Walter Casagrande, comentarista esportivo da Rede Globo.

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Tudo começou quando o comentarista questionou o atleta em sua coluna dizendo se ele pretende ser jogador ou celebridade na Copa. Parece que Neymar Jr. não gostou muito do texto e decidiu curtir uma publicação que dizia:

"Pra variar o crack. Casagrande metendo o nariz onde não deve. Ele quer que a Seleção Brasileira vire pó. Isso não está cheirando nada bem. Que triste fim de carreira", dizia a publicação fazendo trocadilhos e insinuações com o vício de Casagrande.

Kanye West voltou a causar nas redes sociais na última quinta-feira, dia 1º. Em uma série de publicações, o rapper revelou conversas íntimas com as Kardashians e ainda afirmou ter vício em pornografia. Não muito tempo depois, todas as fotos foram apagadas do Instagram, segundo informações do jornal Daily Mail.

Se ele se arrependeu ou se ficou com medo de um processo judicial, nunca saberemos. A questão é que parece que, dessa vez, Kanye irritou até sua ex-sogra e a matriarca da família Kardashian - Kris Jenner.

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Em uma das legendas, o rapper chegou a alfinetar a empresária: "Não deixe Kris influenciá-la a posar para Playboy como ela fez com Kylie [Jenner, sua ex-cunhada] e Kim [Kardashian, sua ex-mulher]. Hollywood é um gigante bordel e a pornografia destruiu minha família. Eu lido com o vício. O Instagram promove isso. Não deixarei isso acontecer com Northy e Chicago."

Em outro momento, Kanye compartilhou um print de uma conversa que parece ter ocorrido com Kim. Nas mensagens, ela compartilha um pedido da própria Kris.

Da minha mãe - POR FAVOR, diga a ele para, por favor, parar de mencionar meu nome. Tenho quase 67 anos e nem sempre me sinto bem e isso me estressa demais.

Em seguida, Kanye responde: "Vocês não têm tanto [poder] sobre meus filhos negros e onde eles vão para a escola. Eles não vão posar para a Playboy e fitas de sexo. Diga aos seus amigos Clinton para virem me buscar. Estou aqui."

West ainda argumentou que não gosta da escola que os filhos frequentam e da exposição que eles sofrem na Internet:

"Qualquer um que diga que estou surtando quando expresso o inegável é um imbecil. Se preocupe com seus próprios filhos. Obviamente estou lidando com guerras nos mais altos níveis de controle e discriminação com base no nível em que estou operando. Um maestro tem que voltar para o público para dirigir a orquestra. Oh, Ye, louco, eu estou simplesmente certo. Eu conheço garotas que vendem b****a que não concordam com a forma como minhas filhas são exibidas. Eu estava enlouquecendo antes. Eu não enlouqueço mais. Não depende de Calabasas ou Hulu [produtora do reality The Kardashians], onde meus filhos vão para a escola. Eu não sou o louco aqui. Não vou parar até ter uma palavra a dizer sobre meus filhos, não importa o que seja legalmente necessário".

Você já deve ter lido ou ouvido falar em algum momento que Terry Crews assumiu publicamente que tinha um vício em pornografia. O ator apareceu em uma entrevista para o canal Fight The New Drug e acabou falando um pouquinho sobre o assunto.

Segundo o artista, que ficou super conhecido por estar no elenco de As Branquelas, durante os seus vários momentos de tédio era quando as coisas desandavam e ele procurava por pornografia, mas saiba que ele superou esse vício.

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- No começo não é fácil, por que você fica pensando: o que mais eu posso fazer? Eu tive que literalmente escrever as coisas que eu poderia fazer ao invés de assistir à pornografia. Era simples assim: OK, vou ler um livro agora. No primeiro parágrafo eu fico [sofrendo]. No segundo parágrafo, já está interessante. No terceiro, eu já ficou uau! Na décima página, eu esqueci tudo o que eu normalmente faria. Sexo é bom, é remédio, é maravilhoso. Sexo saudável é tão redentoramente poderoso, maravilhoso, revigorante! Mas a pornografia é como enlouquecer dentro de uma farmácia. Você está como uma criança solta, pegando todo o tipo de coisa ali e pode ser seriamente danificado.

Solange Almeida revelou que seu vício em cigarro eletrônico quase a levou a perder tudo. Durante entrevista ao podcast EmPODeradas, a cantora explicou que era fumante e acabou sendo apresentada ao dispositivo em 2020 durante uma festa. A princípio, ela estava interessada no fato dele não possuir nicotina, mas acabou se arrependendo.

"Eu não tinha falado disso até hoje e queria que isso servisse de alerta para as pessoas. Em 2020, final de 2020, fui apresentada ao cigarro eletrônico, estava com uma turma e tal. E aí comecei a usar aquilo e virou aquela coisa de: É bacana isso aqui! Eu vou usar! Aí comecei a usar. E deixei de fumar cigarro normal em 2005. Eu era fumante e comecei a usar o cigarro eletrônico".

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A artista contou que passou por uma situação similar à do cantor Zé Neto, da dupla com Cristiano, que também já havia alertado sobre os riscos do dispositivo. Com o tempo, o uso de cigarro eletrônico se tornou extremamente prejudicial à saúde de Solange, começando a fazer mal aos pulmões.

"Quando eu fui ver, quando eu fui dar conta de como eu estava, eu já estava, digamos que, realmente viciada naquilo, sabe? De acordar com ele do meu lado, na cabeceira da minha cama. Começou em uma festa particular e vi aquilo: Que interessante! Não tem nicotina! Não tem não? Me dê aqui! É um vaporzinho e não sei o quê. Rapaz, meu amor, saborzinho que quase perdi foi tudo… Do meu pulmão ficar lascado, entendeu? Quem passou por isso foi o Zé Neto e passei a mesma coisa, porém foi algo que eu estava esperando o momento certo para falar", relatou.

Por fim, a cantora revelou que foi um processo psicologicamente muito difícil. "Foi um processo muito difícil, de ansiedade. Aquilo começou a me trazer um estado de ansiedade que vocês não têm ideia do que eu passei. Eu ouvia vozes. Eu usava aquilo e com o cigarro eletrônico, eu comecei a sentir coisas que eu não sentia. Era uma ansiedade, crise de pânico, uma série de coisas que depois fui ver de pessoas que deixaram de usar que sentiram a mesma coisa, do que ele desencadeava em você. Mas hoje as pessoas usam de forma normal, vejo crianças usando. Eu comecei a ter crise de pânico de parar o carro, ainda usando o cigarro. Eu tinha um em cada bolsa. Por semana eu usava três bolsas", alertou.

 

Josh Peck, estrela da série infanto-juvenil Drake & Josh, revelou um passado doloroso em que travava uma luta contra o peso e o vício em drogas devido a suas inseguranças. Hoje, com 35 anos de idade, ele afirma estar sóbrio desde 2008 e detalha o sofrimento pela primeira vez em seu novo livro de memórias, Happy People Are Annoying.

Em entrevista à People, o ator comentou os assuntos tratados em sua autobiografia e abriu o coração ao falar de suas inseguranças. Durante as gravações da série da Nickelodeon, exibida originalmente entre 2004 e 2007, ele chegou a pesar cerca de 136 quilos. Apesar de divertir os telespectadores ao retratar um personagem rejeitado pelas garotas, o ator não lidava bem com a própria aparência.

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- Eu estava sempre procurando por algo do lado de fora para consertar minhas questões internas. Mas, eventualmente, percebi que, se minha vida estava além dos meus sonhos mais loucos ou uma bagunça total, isso não mudava o que estava acontecendo em minha mente. Eu sabia que nada no mundo exterior me faria sentir completo, desabafou.

Acima do peso e ainda iniciante no universo de Hollywood, Josh conta que a comédia funcionava como um mecanismo de defesa. Decidido a mudar o estilo de vida, ele conseguiu emagrecer quase 58 quilos após um ano e meio de dieta e exercícios físicos. Contudo, ainda não estava satisfeito.

- Ficou claro que, uma vez que perdi o peso, eu continuava a mesma cabeça em um novo corpo. O que está realmente claro é que exagerei nas coisas. E então descobri as drogas e o álcool. E esse se tornou meu próximo capítulo. Usei comida e drogas para anestesiar meus sentimentos.

O ator admite que experimentar álcool e drogas, como a cocaína, até os 20 e poucos anos forneceu uma fuga da realidade marcada pelas dores pessoais e inseguranças decorrentes da infância.

- Foi realmente um buffet, resume.

Em seguida, Peck explica que foram as inseguranças que o levaram a mergulhar no vício.

- Eu tinha essa ilusão de me tornar mais confiante e atraente quando participava. Eu estava tentando acalmar aquela voz que me acordava todas as manhãs e me dizia que eu não era suficiente.

Com o tempo, a sua reputação em Hollywood começou a ser afetada e ele percebeu que essa obviamente não era a saída. Temendo perder tudo o que conquistou, o ator ingressou em um programa de tratamento e está sóbrio desde 2008. Agora, após superar as dificuldades, Josh conta que adquiriu uma nova apreciação pela jornada que o trouxe até aqui.

- Demorei muito tempo para amar a minha versão de 15 anos, mas agora eu entendo o quão forte ela era. E eu sinto que tudo na minha vida me preparou para encontrar este capítulo de saúde, paz e tranquilidade.

Karol Conká abriu o jogo durante entrevista para o Prazer, Feminino, do canal GNT. Quebrando tabus, a cantora revelou que já foi viciada em masturbação e que chegou a ser reprimida pela mãe quando criança.

"Eu tinha seis anos e me tocava. Aí, minha mãe pegou e me deu umas chineladas: Pare com isso. Eu falei: Deus, livrai-me dessa sensação gostosinha. Achava que se eu fizesse promessa, ia passar. O que eu fazia? eu fingi que ia no banheiro fazer cocô. Aí, pegava uma toalhinha, fazia uma bolinha, colocava no chão e deitava em cima porque então não sabia que dava para me masturbar com os dedinhos. Então, cima e eu me acostumara de esfregando", revelou Karol Conká.

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Na adolescência, quando já entendia melhor do que se tratava, Karol passou a se masturbar até mesmo no trabalho. “Eu já fui viciada em masturbação, gente. Quando eu tava com 19 anos e estava trabalhando de estagiária, eu parava e ia no banheiro me masturbar. Eu achava que era um problema, mas no meu caso era descoberta do tesão. Eu também achava que tava fazendo errado até começar a ler que estava sentindo prazer comigo. Meu primeiro orgasmo foi comigo mesma”, contou a artista.

Presidente licenciado do PTB e ex-deputado federal, Roberto Jefferson disse que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cercou-se de viciados nas facilidades do dinheiro público. Em crítica a Bolsonaro e ao seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), pelo que classificou como "vício nas facilidades do dinheiro público", Jefferson afirmou que o fato do presidente ter se aproximado de nomes Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil, e Valdemar Costa Neto fez com que ele se tornasse um dos que alimenta tal vício e o filho também.

"O presidente tentou uma convivência impossível entre o bem e o mal. Acreditou nas facilidades do dinheiro público. Esse vício é pior que o vício em êxtase. Quem faz sexo com êxtase tem o maior orgasmo ou ejaculação que o corpo humano de Deus pode proporcionar. Gozou com êxtase, para sempre dependente dele. Desfrutou do prazer decorrente do dinheiro público, ganho com facilidade, nunca mais se abdica desse gozo paroxístico que ele proporciona. Bolsonaro cercou-se com viciados em êxtase com dinheiro público; Farias, Valdemar, Ciro Nogueira, não voltará aos trilhos da austeridade de comportamento. Quem anda com lobo, lobo vira, lobo é. Vide Flávio", escreveu o ex-parlamentar em carta, segundo o jornal O Globo.

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No mesmo texto, Roberto Jefferson - que está preso no complexo penitenciário de Bangu, no Rio de Janeiro - aponta que o PTB deve concorrer ao comando da Presidência em 2022 e pede que os petebistas convidem o vice-presidente, Hamilton Mourão (PRTB), para se filiar ao partido. "Vamos convidar o Mourão. O PTB terá candidatura própria, quem sabe apoiamos o Bolsonaro no segundo turno", projetou.

Ainda sobre o presidente, Roberto Jefferson disse que Bolsonaro fraquejou ao não dar andamento as demandas do povo expostas no 7 de Setembro. Naquele feriado, o Brasil viveu manifestações com pedidos antidemocráticos, como a intervenção militar e a destituição do Supremo Tribunal Federal (STF).

"Todo o povo saiu às ruas para dizer, eu autorizo, não havia volta, não havia transigência com as velhas práticas. Mas por algum motivo, Bolsonaro fraquejou. Não teve como seguir. Escrevo isso insone. Não preguei meus olhos. Esse pensamento queimou minhas pestanas, não consegui fechar meus olhos e dormir. Vamos por nós mesmos", disse na carta.

Arlindinho Cruz, filho do sambista Arlindo Cruz, comentou sobre o estado de saúde do pai, que sofreu um grande AVC em 2017 e possui fortes sequelas até os dias de hoje. Em entrevista ao programa Cara a Tapa, do canal do YouTube de Rica Perrone, o artista comentou sobre o vício do pai em cocaína.

"Sempre soube, ele me contou quando eu tinha 11 anos [de idade]. Peguei aversão [a drogas]. Respeito quem usa, trato bem todo mundo. Mas não uso. Um cara tão vencedor, inteligente, genial, amigo, educado. Meu pai só fez mal para ele. Ele foi bom para todo mundo. O melhor pai do mundo. Nunca tratou ninguém com indiferença", disse.

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Arlindinho explicou que, antes do AVC, o pai estava em um bom momento: "Meu pai estava no melhor momento da vida. A gente estava em uma turnê, juntos. Ele estava feliz de estar me lançando, passando bastão para que as pessoas me conhecessem como artista. Ele estava se tratando, já há alguns meses sem usar drogas. Ele nunca tinha falado disso porque queria esperar minha irmã crescer. Mas logo que contou, aconteceu tudo isso. Ele contou já se tratando".

O filho de Arlindo Cruz ainda afirmou: "Mesmo ele sendo esse cara maravilhoso, ele tinha uma fraqueza, um vício. Era muito difícil. Ele já tinha se tratado algumas vezes, mas nunca tinha conseguido tanto tempo sem usar droga alguma".

Ele disse que atualmente, o pai entende o que está acontecendo, mesmo com limitações: "Ele entende tudo o que está acontecendo, tem sensibilidade de rir e chorar, é um passo importante [na recuperação]. Se ele estivesse em estado vegetativo, não teria mais jeito. Gravei um audiovisual em casa para que ele pudesse participar, ouvir, ele ficou de fone o tempo todo. Quando tocávamos música dele, ele se emocionava, ele ria. Fiz questão de gravar em casa para que o meu pai pudesse assistir, para ter a mão dele de alguma forma. Sempre sonhei em ter um DVD e que o meu pai tivesse próximo, participando da forma que pudesse. (...) Ele entende. É mais lento, às vezes tem que repetir, falar com mais calma".

O Dia Nacional do Combate ao Alcoolismo, nesta sexta-feira (19), também inicia a Semana Nacional de Combate ao Alcoolismo, que conscientiza a sociedade dos prejuízos que o álcool pode causar à saúde física e psicológica. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o vício alcoólico é responsável por matar cerca de 3 milhões de pessoas ao ano.

Segundo levantamento da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que entrevistou mais de 12 mil pessoas de 33 países da América Latina e Caribe, onde 30,8% eram brasileiros, o consumo de álcool se intensificou durante a pandemia do coronavírus (Covid-19). O estudo indica que 35% das pessoas com idade entre 30 e 39 anos, passaram a beber com mais frequência, numa média de cinco ou mais doses.

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A pesquisa também aponta que dobrou o consumo mensal de bebidas contrabandeadas ou produzidas em casa (como a cerveja artesanal), de 2,2% para 4,9%. De acordo com a entidade, a produção dessas bebidas possui nível exagerado de álcool, que corresponde a riscos de saúde, como intoxicação. Além disso, o estudo também constatou que, durante o isolamento social, a cerveja liderou 48,7% das preferências, contra 29,3% do vinho.

O alcoolismo, assim como a dependência de outras drogas, é uma doença crônica, que atinge o indivíduo como um todo. A psicóloga especialista em dependência química e professora da Universidade Guarulhos (UNG), Alessandra Chrisóstomo, explica que essa enfermidade já foi tratada como uma doença individual, biológica e considerada um desvio de caráter, mas, após diversas pesquisas, foi dado um novo olhar para o problema.

Segundo a psicóloga, é constatado que a dependência alcoólica prejudica funções cerebrais, como atenção, memória e percepção; aspectos psicológicos, entre eles, sentimentos e autoestima; sociais, como destruição de amizades e vida profissional; além de prejudicar a família. "Como uma doença multifatorial, necessita de um olhar sistêmico que atenda a todos estes aspectos, bem como de uma abordagem terapêutica efetuada por equipe multidisciplinar", explica Alessandra.

Durante o tratamento, Alessandra recomenda a inclusão de acompanhamento psiquiátrico junto a medicamentos, psicoterapia, terapia familiar, participação em grupos, como o Alcoólicos Anônimos (AA), e a reconstrução dos projetos de vida, como trabalho, estudo ou alguma atividade prazerosa e saudável. "A família, ou quem efetua este papel, é parte fundamental em todo o processo. Costumo intitular a dependência química de 'a doença dos vínculos', e desta forma, através da terapia familiar, um melhor relacionamento poderá ser restabelecido", afirma.

Durante o procedimento, cabe ao acompanhante estabelecer uma comunicação harmoniosa e determinar os limites do dependente. "Com isso, vínculos mais seguros e saudáveis poderão ser reconstruídos para que este ser humano que está em sofrimento possa ter uma vida plena, com qualidade, e que, finalmente, encontre seu caminho e seja verdadeiramente feliz", orienta.

AJ Mc Lean que ficou conhecido por integrar os Backstreet Boys, simplesmente abriu o seu coração em uma entrevista feita pela People e contou sobre a sua luta contra as drogas que se deu inicio em 2000.

Durante o bate-papo, o cantor ainda revelou que infelizmente o seu vício começou justamente no set de gravações de um dos clipes da boyband.

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- Eu fui apresentando pra cocaína literalmente na noite em que estávamos gravando o clipe de The Call. Foi a primeira vez que eu experimentei porque era uma gravação tarde da noite. Eu estava com um amigo da época - que claramente não é mais meu amigo - e ele me ofereceu. Eu neguei. Mas eventualmente cedi e usei.

E não foi só isso, AJ McLean seguiu o seu relato afirmando ter dado uma surtada e contado para todos os seus colegas e funcionários por estar muito assustado com a situação, mas que em seguida acabou desenvolvendo o vício em segredo.

- Quando eu apareci no set e sentei na cadeira de maquiagem eu contei pra todo mundo. Eu estava tipo: eu estou surtando, eu usei isso, usei aquilo. E eles ficaram, tipo: você precisa parar, não conte pro mundo que você está drogado nesse momento. De alguma forma eu mantive isso em segredo de todo mundo por pelos 18 meses até que os meninos perceberam, minha família percebeu, meus amigos de verdade perceberam. Eu realmente consegui manter embaixo do tapete.

O astro depois de tudo isso caiu na real e reconheceu que usou as drogas como uma forma de tentar mascarar seus sentimentos na época.

- Eu ia para a cama quando o sol estava nascendo e acordava quando já estava escuro. É como dizem, é a definição de insanidade, repetir os mesmos erros várias e várias vezes esperando resultados diferentes. Foi o que eu fiz por dois anos. Eu achei que drogas e álcool fariam os sentimentos de insegurança ir embora, mas não é assim que funciona.

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