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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, anunciou, nesta terça-feira (23), o cancelamento do status de refugiado concedido aos paraguaios Juan Arrom, Victor Colmán e Anúncio Martí. Ao falar da medida, em publicação no Twitter, Moro disse que o país não é “terra sem lei”. 

Os três são acusados de terem sequestrado, em 16 de novembro de 2001, María Debernardi. Eles negam o crime. Arrom, Colmán e Martí faziam parte do Partido Pátria Livre (PPL), que o Paraguai alega ter ligação com a Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

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“O Brasil não será mais refúgio para estrangeiros acusados ou condenados por crimes comuns (no caso, extorsão mediante sequestro), seja de Battisti, Arrom, Martí ou de outros. A nova postura é de cooperação internacional e respeito a tratados. Aqui não é terra sem lei”, declarou o ministro no publicação.

Também na mesma rede social, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) comentou a decisão. “O Ministro Moro retirou o status de refugiado, concedido pelo governo Lula (2003), para três terroristas do Exercito do Povo Paraguaio (EPP). Voltarão para seu país e pagarão pelo seus crimes, a exemplo de Cesare Battisti, preso na Itália”, escreveu. “O Brasil não mais será refúgio de canalhas travestidos de presos políticos!”, acrescentou.

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O pedido para que o refúgio dos três fosse cancelado partiu do governo paraguaio. O presidente do Paraguai, Marito Abdo, agradeceu a Moro pela decisão. 

“O ministro da Justiça do Brasil cancelou definitivamente o estatuto de refugiado de Arrom e Martí. É tempo para que eles venham a dar conta de suas ações antes da justiça paraguaia”, disse.

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