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Cinco moradores de um prédio localizado na Vila Mariana, na zona sul da capital, tiveram objetos furtados de seus apartamentos na noite deste domingo (29). Segundo a Polícia Civil, as vítimas, que têm entre 54 e 80 anos, tiveram cartões, joias e dinheiro levados pelo grupo.

O caso ocorreu por volta das 19 horas na Rua Estado de Israel. Segundo os moradores, as portas dos fundos dos imóveis furtados estavam abertas. A ocorrência foi registrada no 16º DP (Vila Clementino).

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Um ônibus pegou fogo e ficou totalmente destruído na Avenida Lins de Vasconcelos, na Vila Mariana, bairro da zona sul de São Paulo, na noite deste domingo, 13. Ninguém se feriu. Um curto-circuito no motor teria provocado o incêndio no coletivo que fazia a linha 476G/41 Vila Industrial-Metrô Ana Rosa, por volta das 21h30, próximo à Rua Calixto Mota.

"Primeiro, eu ouvi um barulho no motor, deu um pipoco. Foi quando resolvi parar o carro no semáforo. O farol fechou, vi o fogo subir no motor", contou o motorista Everaldo Santana da Silva à reportagem do Bom Dia São Paulo, da TV Globo.

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O condutor e todos que estavam no ônibus conseguiram fugir antes de as chamas se alastrarem. Seis passageiros viajavam no coletivo.

O Corpo de Bombeiros informou que enviou três viaturas ao local. O fogo atingiu a fiação elétrica, o que provocou queda de energia na região. Os bombeiros levaram cerca de duas horas para apagar as chamas.

A Avenida Lins de Vasconcelos precisou ser interditada na altura da Rua Dona Brígida durante toda a madrugada e o início da manhã desta segunda-feira, 14. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a avenida foi liberada por volta das 7h30.

"Uma cidade sem história é uma cidade sem alma". Em amarelo e vermelho, essa frase foi escrita por moradores nos paralelepípedos da Rua Fabrício Vampré, na Vila Mariana, zona sul da cidade de São Paulo. Pouco afeita a movimentações, a via amanheceu nesta quinta-feira, 11, com um protesto de moradores. Eles questionavam a iminente demolição de uma antiga vila existente no local. O muro foi derrubado naquela tarde, assim como as portas e janelas teriam sido retiradas no dia anterior.

Os sobrados são dos anos 1930 e têm estilo italiano, segundo a arquiteta Cíntia Padovan, de 58 anos, que morou em uma das casas por 29 anos. Em 2006, ela chegou a requerer o tombamento de todo o conjunto por intermédio do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp).

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"Ninguém mexeu nas características das casas. A vila é muito conservada, tem uma formação de praça. Ainda tem gancho de amarrar cavalo e uma curva que só carroça e carro pequeno para entrar", explica Cíntia.

Se o pedido fosse aprovado, o imóvel ficaria protegido até a deliberação final do conselho. Mesmo 13 anos depois, contudo, o tombamento nunca foi votado e, portanto, uma eventual demolição é permitida.

Em nota, a Secretaria Municipal de Cultural afirmou que o Departamento do Patrimônio Histórico está finalizando o parecer técnico da vila, que será encaminhado ao Conpresp "nos próximos dias".

Os sobrados foram esvaziados em 2017, a pedido dos proprietários. Os inquilinos afirmam terem se proposto a comprar, o que não foi acatado.

Hoje, a vila pertence à Ordem da Imaculada Conceição. Em nota, ela alega que os sobrados estão "livres e desimpedidos" e não forneceu detalhes sobre o que será erguido no terreno, que tem entrada pela Avenida Conselheiro Rodrigues Alves. "Em relação às demolições, esclarecemos que foram adotados os procedimentos legais e obtidas as devida autorizações para a execução dos serviços, agindo, portanto, dentro da legalidade e do exercício do direito sobre a propriedade."

Comunidade

O entorno da vila também é alvo da atenção dos vizinhos, que criaram o coletivo Chácara das Jabuticabeiras. O grupo se organiza para preservar os paralelepípedos e a vegetação, além de defender a permanência da vila. "Moro aqui (no entorno) há dois anos e fiquei encantada com a vila. Ela tem uma história, um valor incrível. Nos sentimos um pouco desamparados", declara a arquiteta Jurema Oliveira, de 55 anos.

Todo o processo de esvaziamento dos sobrados é documentado pela cineasta Ana Petta, de 43 anos, que morou na vila por 14 anos, com os dois filhos. A saída culminou com uma ação em que os moradores escreveram declarações nas paredes das casas. "Só saí porque tiraram a gente. Foi um processo difícil. A vila era um grande quintal, com uma amoreira centenária. Todo ano, a gente colhia as frutas e fazia geleia para distribuir pelas casas."

O resultado dará origem a um documentário. "Agora é uma questão de urgência que o processo seja olhado no Conpresp", argumenta.

A farmacêutica Cylene Pini, de 51 anos, mora em frente à vila desde que nasceu. Ela chorou com a possível demolição e diz estar arrasada. "A vila era aberta, a gente entrava para passear com o cachorro, fazia café da manhã lá para todo mundo."

Novas homenagens também são feitas, como o poema do artista plástico Nelson Naccache, de 55 anos. "Hoje eu acordei e chorei, chorei profundamente por perceber que aquela vila ali é tudo que sou, tudo de vivo que vivi', começa o texto.

Naccache foi vizinho da vila durante a infância e grande parte da vida adulta. Ele diz que o texto foi um "desabafo". "Mais do que preservar o patrimônio físico, o que a gente quer preservar é essa forma de convívio, que está em extinção. De uma cooperação solidária. A vila é um símbolo de uma relação de compartilhamento." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um dia inteiro dedicado à literatura, com venda de livros, sessão de autógrafos, palestras e bate-papo com profissionais da área – é a proposta do Choque Literário, que acontece neste sábado (6) na Vila Mariana, em São Paulo.

O evento, que tem entrada gratuita, reúne editoras de literatura, quadrinhos e outras publicações impressas, com mais de 30 editoras que estarão vendendo seus principais títulos com desconto de 10%.

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Ficção científica, contracultura, horror, fantasia e literatura infantil estão entre os temas abordados.

O Choque é um projeto do grupo Coesão Independente, criado para dar visibilidade a mais de 50 editoras pequenas. Cid Vale Ferreira, da Editora Sebo Clepsidra, é um dos idealizadores do evento. Para ele, esse tipo de ação é fundamental para divulgar o trabalho de editoras segmentadas, que têm dificuldades para investir em ações de marketing.  

Além das atrações literárias, haverá uma área de alimentação com hambúrgueres artesanais e uma loja com camisetas, chaveiros e ecobags. A página do evento nas redes sociais já tem 3 mil pessoas interessadas em participar.

 

Serviço

Choque Literário

Data: Sábado, 6 de abril de 2019
Horário: 10h às 20h
Endereço: Associação Beneficente Provincianos Osaka Naniwa Kai -
Rua Domingos de Morais, 1581, Vila Mariana, São Paulo
Entrada: Gratuita

 

Por Laura Dantas

A exposição “Libertando Niobe” da artista plástica Giulianna Orefice é o tema da Vitrine Lasar Segall da Estação Santa Cruz do Metrô, na zona sul de São Paulo, até o dia 31 de maio.

A exposição inclui três desenhos feitos por meio da litografia, técnica em que a imagem é grafada na pedra e impressa em papel, e faz referência à personagem Niobe, da Mitologia Grega, que teve sua vida arruinada após a Deusa Leto responder seus insultos, provocando a morte de seu marido e dos 14 filhos.

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Serviço:

Mostra “Libertando Niobe”

Endereço: Estação Santa Cruz da Linha 1 – Azul do Metrô

Rua Domingos de Morais, 2564 - Vila Mariana, São Paulo – SP

Quando: Até o dia 31 de maio, de segunda a sexta-feira das 4h40 às 00h16 e aos sábados das 4h40 às 1h.

 

Após quase um mês sem perturbar comerciantes e moradores do bairro da zona sul de São Paulo, as "meninas da Vila Mariana", acusadas de roubos e arrastões, voltaram a atacar. Nos últimos 11 dias foram registradas cinco ocorrências, agora com a participação de meninos. Em quatro casos, meninos e meninas de 9 a 15 anos foram apreendidos por policiais militares que estavam em patrulhamento. A outra ocorrência, no domingo, não foi comunicada à polícia.

Na última sexta-feira, às 11 horas, quatro garotos e uma menina abordavam motoristas na Avenida Noé de Azevedo e exigiam dinheiro das vítimas, mas não conseguiram concluir os assaltos. PMs apreenderam o grupo e o levou para o Conselho Tutelar da Vila Mariana. A garota, R.P.A., de 14 anos, já esteve envolvida em outras ocorrências, em agosto e em setembro. No dia 22, às 17h30, policiais flagraram a mesma menina e dois meninos assustando moradores na esquina da Noé de Azevedo com a Rua Dona Júlia. R. foi levada ao Conselho Tutelar e, depois, para um abrigo.

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C.J.G.S., de 11 anos é outra "das meninas da Vila Mariana" que voltou a se envolver em furtos. No dia 29, às 11h40, foi pega pela PM nas proximidades do Viaduto Santa Generosa após tentar furtar pedestres com outros adolescentes. Como nada foi roubado, ela foi levada ao Conselho Tutelar da região. Os demais conseguiram fugir. No mesmo viaduto, no dia 24, policiais a surpreenderam novamente furtando o relógio de uma mulher. O caso foi registrado no 16.º DP (Vila Clementino) e ela foi levada ao Conselho Tutelar.

No último domingo, às 10 horas, Rosélia Aparecida Alves da Silva, funcionária do quiosque Vitta Pane no Terminal Vila Mariana, foi surpreendida por seis meninos e uma menina. "Eles pegaram bolos, lanches e sucos e me ameaçaram. Quando foram embora, jogaram o que estava no balcão em mim", contou ela, que não registrou a ocorrência. Segurança. Segundo o capitão Flávio Baptista, comandante do 12.º Batalhão da PM, o policiamento foi reforçado na Rua Domingos de Morais e nas proximidades das estações Metrô. "Tanto que foi possível fazer esses quatro flagrantes e evitar inúmeros outros. Porém, por causa de limitações legais, não cabe a nós a resolução desse problema."

A Secretaria Municipal de Assistência Social informou ter tido conhecimento apenas de um caso. Acelino Marques, conselheiro tutelar da Vila Mariana, disse ter recebido crianças envolvidas em furtos duas vezes neste mês. "Como moram em Cidade Tiradentes, os casos foram encaminhados para lá. Nós mesmos os levamos de van." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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