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No último sábado (22) ocorreu o Record Store Day, na Europa e na América do Norte, para celebrar a cultura das lojas de discos independentes. Por isso, a loja de discos Discoaoleo, localizada na travessa Campos Sales, em Belém, celebrou o Dia do Disco. A programação teve exposição, bate-papo, discotecagem e concerto. Nesta edição foi homenageado o gênero musical Glam Rock.

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Segundo Leo Bitar, idealizador da Discoaoleo, atualmente o mercado do vinil está aquecido. "O vinil ainda é a melhor forma de ouvir música de qualidade. Então as pessoas que gostam de música têm esse formato, que é durável", diz Bitar.

Na loja Discoaoleo, o Dia do Disco é temático. O tema deste ano é Glam Rock. "O Glam Rock é uma vertente do Rock que apareceu na Inglaterra no início dos anos 1970, encabeçado pelo David Bowie. Então, a gente comemorou este ano os 50 anos do disco Aladdin Sane, do David Bowie", declara Leo. Além disso, a Discoaoleo ofereceu uma exposição de discos do gênero musical Glam Rock. 

Segundo Bitar, a motivação para elaborar o Dia do Disco na Discoaoleo surgiu a partir do Record Store Day. "A ideia foi fazer um encontro aqui em Belém das pessoas que gostam do som analógico e cultuam o vinil. É muito legal saber que nenhuma plataforma digital superou o formato analógico do vinil", finaliza Leo.

Por Victor Sampaio (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Relatório da Associação Americana da Indústria de Gravação revelou que, somente no ano passado, foram vendidos mais de 41 milhões de discos de vinil contra 33 milhões de CDs, o que representa um lucro de mais de R$ 6 milhões. Pela primeira vez, desde 1987, as vendas de discos em vinil ultrapassaram as de CD.

Para os fãs, o aumento na comercialização reflete a experiência sonora e estética do produto.

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“Você pega um álbum, você consome a letra, você consome a foto, o encarte, o design gráfico. Você não está ouvindo só uma música, você está consumindo um produto mais completo”, afirma o jornalista João Marcondes que é um apaixonado por vinil e abriu uma loja especializada em Brasília.

Ele garante que, nos últimos anos, o produto virou uma febre. “Cada vez mais pessoas jovens compram vinil porque, antigamente, era só um hobby de quarentões para cima, um público mais masculino. E, nos últimos 4 anos, isso mudou bastante. Mulheres têm comprado muitos discos e jovens, a partir de 16, 17 anos [também têm comprado].”

Para João Marcondes, a experiência com o vinil é também uma alternativa para sair do mundo digital. “Você para tudo para ouvir um vinil. Você se desliga do celular, se desconecta."

A funcionária pública Erica Silva concorda e afirma que, apesar de hoje em dia contar com as facilidades do streaming e de aplicativos como o Spotify, o som do vinil traz nostalgia e mais qualidade.

“Eu acho que a qualidade da música também é incrível. Eu acho que hoje em dia não existe nada que se compare ao vinil, às nuances da agulha no disco”, avalia Erica, outra apaixonada pelos “bolachões”.

Nesta semana se comemora o Dia do Disco de Vinil, que foi desenvolvido na década de 1940 e dominou o mercado do consumo de música por décadas, até perder espaço com o surgimento do CD. Mas como quem é rei jamais perde a majestade, o vinil tem retomado seu espaço, especialmente entre colecionadores e público mais cult, que se dedica a garimpar títulos em vários pontos da metrópole. A seguir, confira uma lista de lugares para encontrar vinis em São Paulo:

Sebo do Messias: Um dos sebos mais tradicionais de São Paulo,  funciona desde 1930, no centro, perto da estação da Sé, da linha vermelha do metrô. É possível comprar on-line também. O horário de funcionamento é de segunda a sexta, das 9hs às 19hs e aos sábados das 9hs às 17hs (exceto feriados). 

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Sebo José de Alencar: Se andar mais um pouco partindo da estação Sé, você chega ao Sebo José de Alencar. O local tem bons preços, mas os discos não são organizados por gêneros. O horário de funcionamento é de segunda a sexta, das 9hs às 19hs e aos sábados das 9hs às 14hs.  

Galeria Nova Barão: Nos arredores da estação República, das linhas amarela e vermelha do metrô, localiza-se a Galeria Nova Barão. Em um dos andares, é possível garimpar vários vinis. São muitas lojas para explorar, entre os destaques, estão a Big Papa Records, Blue Sonic e a Baú dos Discos. O horário de funcionamento é de segunda a sexta das 10hs às 20hs e aos sábados,  das 10hs às 18hs. 

Baratos Afins: Dentro da Galeria do Rock, fica uma das lojas clássicas em São Paulo. O proprietário é o Luiz Calanca, reconhecido no cenário musical. A loja nasceu em 1978 e tem uma variedade de estilos e artistas, além de um selo próprio. Ele, sua esposa e filha atendem na loja. O horário de funcionamento é de segunda a sexta,  das 10hs às 18hs e aos sábados, das 10hs às 16hs.  

Galeria Boulevard do Centro: Nesta galeria ficam várias tendas e lojas que vendem disco de vinil. Duas lojas recomendadas são, a do Tony Hits, um dos primeiros DJs de discotecagem no Brasil e especializada em música black music, e a do Celsom Discos, voltada à música brasileira. Existem outras opções com LP’s novos e usados. O horário de funcionamento é de segunda a sexta das 10hs às 20hs e aos sábados das 10hs às 16hs. 

Goma Gringa: Em 2013, foi criada a Goma Gringa, uma gravadora brasileira independente que busca a promoção da música do passado e dos artistas contemporâneos. Eles também funcionam como uma loja de discos on-line. 

Por Camily Maciel

Segundo a Billboard, Unlimited Love, o novo álbum do Red Hot Chili Peppers alcançou um feito histórico. O disco, em seu formato de vinil, se tornou o mais vendido entre as bandas de rock nas últimas três décadas. Foram 38,5 mil cópias comercializadas nas lojas físicas e pela internet.

Unlimited Love é o décimo segundo álbum de estúdio do Red Hot Chili Peppers, lançado em 1º de abril de 2022 pela Warner Records. Sua produção ficou a cargo de Rick Rubin, seu primeiro álbum com a banda desde I'm with You.

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Ouça Unlimited Love:

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Um dos álbuns mais marcantes da trajetória de Rita Lee completa 40 anos e recebe uma versão comemorativa, lançada em vinil pela Universal Music Brasil. O disco, originalmente lançado em 1980 e que tem como título o nome da cantora, ficou conhecido pelo hit "Lança Perfume", que, na época, causou polêmica.

Nas paradas de sucesso do Brasil e da França, "Lança Perfume" marcou geração e consolidou a carreira de Rita e do marido, Roberto de Carvalho, que esteve envolvido no projeto, além de tocar nos shows da cantora.

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"Rita Lee" é um vinil que moldou o rock brasileiro e inicou uma das fases mais marcantes da MPB. O item comemorativo está disponível no site da Universal Music Brasil em edição limitada. O novo projeto gráfico do álbum proporciona uma experiência nostálgica para aqueles que pretendem acompanhar canções como "Caso Sério", "João Ninguém" e "Nem Luxo, Nem Lixo" com o encarte nas mãos.

 

Mesmo após a morte, o cantor e compositor David Bowie (1947 – 2016) continua recebendo produtos envolvendo o seu nome.

Desta vez, uma empresa britânica Zee Productions decidiu lançar os álbuns do artista, mas no formato de quebra-cabeça.

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O produto começou a ser comercializado no dia 4 de setembro, tem o tamanho de um vinil e possui 500 peças.

A empresa já comercializa os quebra-cabeças dos discos “Never Let Me Down” (1987), “The Rise And Fall Of Ziggy Stardust And The Spiders From Mars” (1972) e Tonight (1984). Em outubro a companhia promete lançar “Aladdin Sane” (1973), “Heroes” (1977) e “Hunky Dory” (1971).

Além de David Bowie, a Zee Production também está vendendo quebra-cabeças de outras bandas, como AC/DC, Alice Cooper, Iron Maiden e The Doors.

Desde o ano de 1978, a data de 20 de abril é lembrada como o Dia do Disco no Brasil. A escolha de colecionadores dos tradicionais "bolachões de vinil" homenageou o dia da morte do cantor e compositor Ataulfo Alves (1909-1969).

Os discos, que saíram de circulação com o advento dos CDs e da tecnologia,  voltaram à moda em uma onda de nostalgia retrô. Para alguns, no entanto, o vinil nunca deixou de tocar na vitrola e no coração. Para a assessora de imprensa Natália Helen, de 33 anos, a infância em meio aos discos dos pais e da irmã mais velha foi a principal influência para que a música a acompanhasse desde os tempos de criança.

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"Meus pais trouxeram os clássicos do rock e minha irmã sucessos estrondosos do começo da década de 1990 como o Black Album (1991), do Metallica", conta. Colecionadora desde a adolescência, a jornalista ressalta que, além de ser fã de todas as vertentes do rock e de bandas como Bee Gees, algumas peculiaridades do vinil a conquistaram.

"Sempre gostei do som chiado proporcionado pelo disco de vinil, coisa completamente eliminada nos CDs. Parecia que eu estava vivendo aquela época em que o disco foi gravado", destaca. Casada há dez meses, Natália ainda não conseguiu levar a coleção de 300 exemplares para a nova casa, mas dá a sua dica para os leitores do LeiaJá para a trilha sonora perfeita no Dia do Disco: "por toda a revolução que causou na música e em uma geração, Nervemind (1991), do Nirvana.

Outro que segue a vertente do rock n' roll e coleciona raridades é o engenheiro têxtil Alessandro Pecego, de 47 anos. "Meus avós tinham o Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967) e o Magical Mystery Tour (1967) dos Beatles. Eu adorava aquela capa, então minha mãe me dava a capa e colocava o disco na vitrola da minha avó e eu ficava ouvindo", lembra Pecego.

Mesmo tendo que se desfazer de parte do acervo da família, o engenheiro conta que há pouco mais de 15 anos voltou a alimentar as prateleiras com vinis clássicos. "Na época o dólar estava num valor bacana, então quase toda semana eu batia na Galeria do Rock (espaço comercial na região central de São Paulo) e  comprava, tenho várias reedições dos vinis clássicos de 180 gramas e boxes maravilhosos", destaca.

Para afastar o tédio na quarentena, Pecego elabora sua playlist com o que considera de melhor na coleção. "Gosto muito do Eric Clapton, tem um disco dele ao vivo junto com o JJ Cale (1938-2013), esse disco eu toco direto. Posso citar o último trabalho solo do Bruce Springsteen, 'Western Stars' (2019), é um disco contemplativo, que me acalma bastante nesse período de reflexão e isolamento", considera.

Fã de bandas consideradas clássicas como Rush, Deep Purple e Whitesnake, além do trabalho mais recente da cantora estadunidense Beth Hart (War In My Mind), Pecego revela que tem um jeito especial de curtir o seu som. "Procuro pôr na sequência: Clapton, depois uma banda mais antiga, depois vou caminhando em ordem cronológica e eu ponho o disco inteiro, lado A, lado B, não fico pulando faixa, coloco o disco todo para ouvir", declara o colecionador, que recomenda o Western Stars como ideal para celebrar o Dia do Disco.

Já o cabeleireiro e DJ Charles Soares, de 56 anos, é colecionador de discos há mais de três décadas, mais precisamente desde o ano de 1986. "Comprava nas galerias, eu era aficcionado, via um sebo com discos e entrava, mesmo com a rinite atacada, para comprar", diverte-se.

Charles Soares é aficcionado pelo bom e velho vinil. Foto: arquivo pessoal

Adepto da discotecagem e da dança, Soares embalou pela vertente da Black e da Soul Music. "Eu gosto de escutar música, de discotecar, mas gosto de dançar também então eu sempre fui do Soul, naquela época era o Soul Music e era muito bom", recorda.

Em tempos de pandemia, Soares está inclusive reunindo-se com os amigos via Internet para tocar nas transmissões ao vivo. "A trilha sonora do isolamento é Disco Music, Black Music, Funk dos anos 1980, New Wave e bandas como Cool And The Gang, Smiths, Devo, algumas indicações são essas, tenho muita coisa", afirma o cabeleireiro.

Além de clássicos como  Elvis Presley (1935-1977), Kurtis Blow, Rick James (1948-2004), AC/DC, Madonna, Michael Jackson (1958-2009), Soares também registra seu trunfo para o Dia do Disco. "Eu vou indicar um, inclusive ele faleceu semana passada: Vaughan Mason (1950-2020) com o disco "Bounce, Rock, Skate, Roll" (1980).

O ano é 1977. "O Filho de José e Maria", terceiro disco da carreira de Odair José é lançado e causa entusiasmo nos fãs por suas letras ousadas. Com uma seleção de instrumentistas participantes nas 10 faixas do disco, a voz de um dos maiores nomes da música nacional se levantava trazendo críticas à homofobia e ao moralismo daquele tempo. Como os temas pouco evoluíram e continuam sendo pauta de discussões 42 anos depois, o álbum retorna às lojas em LP de 180 gramas pela coleção "Clássicos em Vinil".

O disco tem como base a história de um homem que, aos 33 anos, descobre suas reais paixões e aptidões na vida. O conjunto instrumental da ópera rock é composto por músicos como Hyldon (guitarra), Robson Jorge (Piano e Fender Rhodes) e o Trio Azymuth, do qual fazem parte Ivan Conti “Mamão” (bateria), Alexandre Malheiros (baixo) e José Roberto Bertrami (órgão, clarinete e sintetizador ARP String Ensemble). A obra também apresenta Jaime Alem, que viria a ser diretor musical da cantora baiana Maria Bethânia, e participa da gravação nas guitarras junto a Hyldon. A direção artística foi de Durval Ferreira.

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A reedição de "O Filho de José e Maria" chega às lojas em novembro e é uma parceria da Polysom com a Sony Music.

A Livraria Jaqueira inicia suas atividades nesta quinta-feira (10). O maior atrativo no novo empreendimento é a diversidade de produtos à venda além dos espaços sociais. São dois cafés, um com espaço tradicional para sentar, e outro no estilo 'to-go' (para levar), com diferencial no torrador indústrial de café.

Com produtos para todos os gostos, a livraria conta com sessões voltadas para música, com cd’s; vinil; livros biográficos e clássicos da música nacional e internacional. O espaço ‘Geek’, que além dos livros, tem o seu maior atrativo nos itens colecionáveis (bonecos, almofadas, garrafas, carteiras e outros). E a parte voltada para o público infantil, que além do tradicional espaço de leitura para crianças, conta com o ‘Espaço Disney’ que traz uma série de itens, desde mochilas e acessórios à itens colecionáveis.

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O espaço ainda matém o auditório, com o diferencial do aumento da capacidade, que passa a comportar 110 pessoas. Além disso, um restaurante com lanches e refeições no café, almoço e jantar e uma adega com diversos vinhos e espumantes.

A marca já conhecida na cidade há 13 anos, com uma loja na Zona Norte do Recife, trouxe para o novo espaço a já conhecida Galeria Jaqueira, e promete proporcionar ao público experiências sensoriais em um ambiente diversificado. A Livraria terá funcionamento de segunda à sexta 8h às 20h, no sábado das 9h às 21h, domingo das 9h até às 18h e nos feriados das 10h às 19h.

Confira como ficou o espaço:

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A banda Vanguart lança no final deste mês o disco "Vanguart Sings Bob Dylan". O álbum faz uma releitura de um dos maiores compositores da música contemporânea e que foi uma grande influência para o conjunto. O disco será lançado no dia 28 nas plataformas digitais e também em vinil com três faixas.

Em 11 anos de carreira, o quarteto aposta em um primeiro disco sem músicas próprias - as 16 canções são de Bob Dylan - , gravadas ao vivo, exceto a faixa "Make You Fell My Love", do álbum "Time Out of Mind" (1966). "A importância de um disco do Vanguart tocando Dylan, para além de celebrar a obra do compositor, é enorme, pois, ao mesmo tempo que nos faz compreender de onde viemos, também nos mostra que podemos ir muito além de bandeiras e gêneros fincados dentro da música e seus limites. Enquanto os ventos seguirem soprando, a resposta continuará lá", comenta o vocalista, Helio Flanders.

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No álbum, Flanders e Reginaldo Lincoln (baixo, guitarra e violões), revezam os vocais, exceto nas músicas "House of the Risin", que é interpretada pela violinista Fernanda Kostchak, e "Hurricane", na voz do guitarrista David Dafré. Também participam do disco Julio Nganga (piano e órgão hammond), Kezo Nogueira e Pedro Gongom na bateria e percussão.

Amantes da soul music e do autêntico funk têm muito o que comemorar em 2019. O primeiro disco de um dos maiores nomes brasileiros do segmento está de volta às lojas. A parceria entre Polysom e Universal Music relança, em vinil, o clássico "BR-3", do cantor Toni Tornado.

O original foi lançado em 1971, um ano após Toni Tornado ter vencido o Festival Internacional da Canção com a música que dá nome ao álbum. Distribuído agora pela coleção "Clássicos em Vinil", o disco "BR-3" tem 12 faixas, com sucessos como "Juízo Final", "Me Libertei" e "O Jornaleiro".

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Produzido por Milton Miranda e com arranjos dos maestros Paulo Moura e Waltel Branco, o LP é considerado uma das maiores referências da black music brasileira.

Antônio Viana Gomes, o cantor e ator Toni Tornado, nasceu no interior de São Paulo e se mudou para o Rio de Janeiro ainda criança. Começou a carreira artística na banda Brasiliana, fazendo excursões pelo mundo. A influência da música estrangeira unida à militância política e com inspiração no movimento dos Panteras Negras, motivou Tornado a cantar. Se tornou crooner de boates, nas quais conheceu os compositores da música "BR-3", Antônio Adolfo e Tibério Gaspar. O cantor teve a chance de defender a canção no Festival e se tornou uma das maiores referências da música negra produzida em terras brasileiras.

Hoje, aos 89 anos, Tornado segue seu trabalho como ator em quadros de programas de TV e no cinema. Seu último trabalho foi a série "Carcereiros" (Globo).

Os fãs de Prince estão agitados com a descoberta de vários discos de vinil do célebre "Black Album", após a lenda do pop determinar a destruição de todos os exemplares, há 30 anos.

Recordmecca, um site para colecionadores, vendia nesta quarta-feira (13) um exemplar do vinil por nada menos que 15 mil dólares.

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Em dezembro de 1987, o excêntrico "Kid de Minneapolis" esperava divulgar sua música de modo inédito, enviando os discos em segredo para as lojas, sem identificação na embalagem.

A Warner tentou dissuadi-lo e como não conseguiu, editou e distribuiu o disco, chamado de "Black Album" por sua capa monocromática.

Pouco tempo depois, Prince revelou ter tido uma revelação espiritual, chamou o álbum de "maléfico" e pediu que todos os exemplares fossem destruídos.

A Warner recolheu e destruiu grande parte dos 500 mil discos produzidos, mas vários desapareceram, para a alegria dos colecionadores.

Jeff Gold, proprietário do site Recordmecca e ex-executivo da Warner, explicou que foi contactado por um ex-executivo da Warner que encontrou cinco exemplares do "Black Album".

Após o lançamento do álbum 'A Gente Mora no Agora' em CD, Paulo Miklos lança o novo trabalho em vinil. Com o objetivo de agradar os colecionadores e entusiastas do formato, o LP já está disponível no mercado. 

A gente mora no agora foi lançado em agosto deste ano e agradou à crítica especializada. Com produção musical de Pupillo, da Nação Zumbi e coprodução de Apollo Nove, o disco tem direção artística assinada por Marcus Preto e mixagem feita em Los Angeles por Mario Caldato Jr., produtor dos Beastie Boys e Jack Johson. 

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As 13 faixas exploram profundamente o universo da música popular brasileira, calcadas no violão de náilon. As canções são fruto de parcerias com grandes nomes das mais variadas gerações como Erasmo Carlos, Guilherme Arantes, Emicida, Silva, Nando Reis e Mallu Magalhães.

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Os amantes do vinil vão poder aproveitar uma feira com álbuns de artistas nacionais e internacionais, de várias épocas e estilos. O evento, que está na sua terceira edição, é gratuito e será realizado no dia 12 de agosto, às 15h, na Evstore, no Recife.

Cinco expositores estarão distribuídos no local. Para esta edição, a Confraria do Vinil convidou o Dj Pós para tocar ao lado dos Djs residentes Setenta Polegadas e Plutão. De acordo com a organização, cerveja artesanal e quitutes especiais estão confirmados para reforçar a programação.

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A confraria do Vinil, que conta com iniciativa de Daniel Hazin Pires, surgiu em 2012 com a missão de juntar colecionadores e vendedores (sebistas) de discos em encontros periódicos. A ideia é fomentar audições, exposições e escambo de informações e 'bolachas'. 

Serviço

Confraria do Vinil na Ev Store

12 de agosto | 15h

Dj’s Pós (Melodia de Budega), Setenta Polegadas e Plutão

Para a alegria dos fãs de música, o grupo japonês Sony anunciou que retomará até março de 2018 a produção de vinis, após uma interrupção de três décadas.

Superados pela criação do CD e a proliferação do MP3, os discos voltaram à moda e a Sony aproveita a oportunidade para retomar uma atividade que havia abandonado em 1989. Os vinis serão produzidos em uma fábrica do município de Shizuoka, ao sudeste de Tóquio.

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A Sony pretende trabalhar com um catálogo tanto de melodias japonesas populares como dos últimos grandes sucessos, informa o jornal Nikkei.

As lojas especializadas registram uma nova clientela, mas a oferta é reduzida no Japão, que tem apenas um fabricante ativo atualmente, a Toyokasei.

"Muitos jovens compram canções que ouviram por streaming, atraídos pela qualidade do som", afirmou Michinori Mizuno, diretor da Sony Music, citado pelo Nikkei.

O número de discos de vinil produzidos no país multiplicou por oito desde 2009 e se aproximou de 800.000 unidades em 2016, de acordo com a Associação da Indústria Fonográfica (RIA). No melhor momento do vinil, na década de 1970, o Japão registrava a produção de quase 200 milhões de discos por ano.

Diante do interesse renovado, a Panasonic relançou recentemente a marca de toca-discos Technics e os SL-1200, enquanto a Sony comercializa um novo modelo.

A consultoria Deloitte calcula que o volume de negócios do vinil no mundo (discos, aparelhos e acessórios) alcançará um bilhão de dólares este ano, em um momento de queda nas vendas de CDs e downloads.

Dois álbuns da lenda do rock David Bowie serão vendidos em 22 de abril por ocasião da 10ª edição do chamado "Dia do Disco de Vinil", indicou nesta sexta-feira a gravadora Parlophone. Os álbuns terão uma quantidade limitada de cópias. Um deles é o duplo para 33 rotações do show "Cracked Actor", realizado em Los Angeles em 1974.

Esta atuação marcou a adoção do soul por Bowie, que originalmente encarnou o "glam rock". Um documentário da BBC passou trechos do show, em que esteve acompanhado pelo cantor de soul Luther Vandross, mas pela primeira vez este disco reúne todos os registros.

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O produtor de Bowie, Tony Visconti, os remasterizou, de acordo com a gravadora. O segundo é o "Bowpromo", um álbum promocional de 1971 que tem versões alternativas de músicas que saíram posteriormente naquele ano no disco "Hunky Dory".

O lado B do vinil conta com canções de Dana Gillespie, uma cantora veterana e atriz britânica conhecida por sua participação na ópera rock "Jesus Christ Superstar", de Andrew Lloyd Webber.

Em constante evolução ao longo de sua carreira, Bowie inovou, inclusive, com seu último álbum "Blackstar", lançado dois dias antes antes de sua morte. As vendas de vinis cresceram nos últimos anos nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, estimulando o setor.

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Não são apenas os prédios antigos que proporcionam uma volta ao passado a quem percorre os bairros do Centro do Recife. O cenário não estaria completo sem alguns profissionais tradicionais que resistem ao tempo, seja nas calçadas, nas ruelas ou em pequenos estabelecimentos. Ofícios de décadas, muitas vezes passados de pai para filho, que se mantêm fiéis às raízes, se reinventando pouco ou quase nada. E, sobretudo, contrariando um plausível processo de extinção.

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Vinil de volta à moda

Desde 1986, um ponto embaixo da marquise do edifício Pernambuco, na Avenida Dantas Barreto, é o local de trabalho de José Freitas Pereira, de 73 anos. “Comecei a vender discos de vinil depois que me aposentei, porque não conseguia mais emprego”, conta. Para encontrá-lo é só passar lá durante o dia, de segunda à sexta-feira. Aos domingos, ele leva seus produtos para a feirinha do Recife Antigo.

Na contramão de serviços como Spotify, músicas em MP3 ou do quase já obsoleto CD, Freitas encontrou um novo filão para que seus discos continuem sendo procurados. “A moda está voltando. Vem colecionador comprar aqui e também gente que quer passar o som para o computador”, explica. De acordo com ele, a época de ouro foi nos anos 80 e 90.

A paixão de Freitas pelo comércio de vinil vai além de faturar uns trocados (entre R$ 70 e R$ 80 reais por semana). Ele é quase um arqueólogo de discos. “Eu coleciono também, tenho muitos em casa. Saio por aí comprando de quem guarda ou vai jogar fora. Hoje o que mais se procura é MPB e rock”, revela.

Nem tudo são flores

Cícera Maria, 56 anos, divide a calçada da Avenida Guararapes com mais duas bancas de flores. O ponto é bom, mas já viveu dias mais floridos. “Antigamente tinha muita vantagem, mas hoje em dia só dá pra se arrastar. Caiu muito por causa da Ceasa. Eles tiram cliente da gente porque vendem pelo mesmo preço. Não vivo mais disso aqui e sim da minha pensão”, revela.

Se hoje é ruim, o comércio de flores já rendeu muito. “Criei três filhos com o que consegui aqui. Uma é psicóloga e os outros dois são administradores”, se orgulha. Dona Cícera está na Guararapes há dez anos, mas seu ofício já vem de três décadas. “Comecei a trabalhar para os outros e resolvi abrir meu negócio. Gostei do ramo”, conta. Sobre a época mais lucrativa, ela não pensa duas vezes para responder: “Dia dos Namorados”.

Engraxate e sapateiro

A mesma calçada das bancas de flores pode ser considerado uma “engraxatódromo” do Recife. São 11 profissionais trabalhando diariamente, na Avenida Guararapes. Um deles é Cícero Santana, 54 anos, morador do Ibura. “Engraxo, boto solado, colo, remendo. Aqui eu só não fabrico o sapato”, brinca. São duas décadas no mesmo lugar.

Ele jura que aprendeu sozinho, tanto a função de engraxate como a de sapateiro. Tentou ensinar aos filhos, mas nenhum quis. “Isso é um dom, não é todo mundo que tem paciência para esse trabalho”, explica, enquanto mostra como se costura um sapato de couro. “Mas conserto tênis e chuteira também”, complementa.

Sobre a pouca clientela de hoje, Cícero não culpa o desgaste do seu ofício e sim o momento econômico do País. “Você não está vendo essa crise não? Eu compro uma lata de graxa e ela dura oito dias”, reclama. Durante a entrevista algumas pessoas apareceram para consertar cintos e bolsas. Nenhuma para engraxar sapatos.

"Alfaiate acabou. Não tem mais"

Talvez umas das profissões mais ameaçadas de extinção seja a alfaiataria. Foi-se o tempo da roupa por encomenda, cortada sob medida. Ela foi trocada pela praticidade das lojas de departamento. Saturnino Xavier concorda. No alto dos seus 88 anos, ele fala com autoridade. “Alfaiate acabou. Não tem mais”, declara, porém, com serenidade, sem pessimismo algum.

Mesmo assim, uma carreira que perdura desde a infância é quase impossível de se abandonar. O ponto onde Saturnino trabalha (Rua Matias de Albuquerque, Santo Antônio) está fechando, por causa dos problemas de saúde do seu chefe e proprietário do lugar. Mas engana-se quem acha que ele vai parar. “Não vou deixar de trabalhar nunca, não consigo ficar em casa. Vou procurar um lugar pra mim”, garante.

Saturnino aprendeu seu ofício ainda criança, quando morou na cidade de Barreiros, na Mata Sul de Pernambuco. Seguiu a carreira para a vida toda, chegando a se aposentar como alfaiate da loja Arapuã, que qualquer recifense com mais de 30 anos deve se lembrar. Para ele, a maior satisfação é ver alguém bem vestido. “Somos nós que fazemos a elegância da cidade”, orgulha-se.

Puxando da memória, ele cita alguns profissionais com quem trabalhou: “Maurício, Eulino, Valentin”. Saturnino recorda dos antigos colegas como se falasse de verdadeiras celebridades do Recife, seus ídolos. Fechando a loja para voltar para sua casa em Água Fria, ele repete que vai mesmo procurar um ponto só seu. “Ainda não falei com ninguém, mas vou providenciar”, promete.

Concorrência chinesa

O pai de Josimar Gomes, mais conhecido como Doda (42 anos), era relojoeiro e percorria o bairro de São José atendendo os clientes em uma kombi. Nos anos 90, conseguiu um box na Rua da Flores e, finalmente, arrumou um ponto fixo. Há dez anos, se aposentou e Doda, que já seguia seus passos, assumiu o local. Ele troca pilha, pulseira, vidro, mexe milimetricamente em todas as peças.

Na mesma rua, há outros profissionais do ramo, além de amoladores de alicates e chaveiros. Para o filho que herdou o ofício do pai, a era de ouro do ramo passou. “Não está como antes, não é? Hoje o povo só compra esses Xing Ling. O preço do relógio chinês é o mesmo de uma pilha que eu vendo. Aí fica difícil”, relata.

Sua freguesia é formada basicamente por conhecidos de longas datas. “Tenho clientes antigos e fiéis, que têm relógios bons e querem mantê-los funcionando. Mas não vem gente nova. Esses preferem levar em uma autorizada. Sem contar que alguns têm medo de vir aqui no Centro”, lamenta.


Museu da barbearia

O número 95 da Domingos José Martins, Bairro do Recife, sedia a barbearia Bom Jesus. Cláudio Dias, proprietário do espaço, comenta que o negócio, herdado do pai da sua esposa, já tem mais de um século de existência. O sogro foi barbeiro, mas ele nunca exerceu a profissão, apenas administra o local. Nisso lá se vão 30 anos de gerência.

Atualmente Rinaldo de Lima é o único profissional trabalhando lá. Começou em 2013, é recente na profissão. “Já fui adestrador de cães, segurança, um monte de coisa até me interessar por cortar cabelo. Aprendi com um barbeiro de Olinda e depois fiz dois cursos”, conta. Rinaldo diz que prefere a barbearia antiga e que não se sente ameaçado pelas recentes Barber Shops. “Não vejo concorrência, barbeiro é barbeiro em qualquer lugar”, releva.

Mais do que um simples empreendimento, a barbearia Bom Jesus é conhecida no bairro por proporcionar uma volta no tempo aos fregueses. “Eu me sinto muito à vontade aqui. Venho desde que descobri. É como um museu”, conta o Amaro Feitosa, funcionário da Receita Federal, e frequentador desde em 1980.

Os instrumentos e móveis antigos ficam expostos como relíquias. Segundo Cláudio Dias, o assédio dos compradores é grande. “Muita pessoas vêm aqui querendo comprar as cadeiras. Já me ofereceram R$ 5 mil, disseram para eu procurar a melhor cadeira do Recife para fazer uma troca, mas eu não vendo porque é da família da minha mulher”, explica.

O negócio ainda rende, mas já foi mais lucrativo. “A clientela maior era o pessoal do porto, mas depois de Suape diminuiu demais. Hoje é só o povo que trabalha aqui nas redondezas”, conta Cláudio. Além dos interessados no corte, que custa R$ 20 (R$ 15 a barba), quem também sempre aparece são os turistas. “Todo dia tem gente pedindo para tirar foto sentado nessas cadeiras”, brinca.

Império da pipoca

Segundo dona Ana Lúcia (53 anos), seu pai foi o “fundador da pipoca de carrinho no Recife”. Ela conta que o patriarca Elisário dos Santos (conhecido como Sula), hoje com 74 anos e aposentado, comprou dez carroças e iniciou uma franquia colocando os nove filhos juntos com ele para comercializar o produto nas ruas do centro da cidade. Isso, por volta da primeira metade da década de 70.

O ineditismo de Seu Sula com os carrinhos de pipoca é bem impreciso, mas o fato é que ele montou uma verdadeira cadeia produtiva. Segundo Dona Lúcia, todos os seus irmãos ainda seguem na profissão e os próprios filhos delas também. Todos sempre trabalham nas ruas do centro, onde, de acordo com ela, é “melhor para vender”.

A tradição segue firme, sem se preocupar com os vendedores de pipocas industrializadas que tomaram conta das ruas e avenidas do Recife. “Não atrapalha. Todos precisam ganhar seu dinheiro. Eles vendem as deles e nós a nossa. Acho que a minha é melhor porque é feita na hora”, garante.

Doce japonês, herança portuguesa

Aos 22 anos de idade, Luís João de Lima chegou a São Paulo para trabalhar como arrumador, mesma profissão que também exerceu no Porto do Recife e pela qual se aposentou. Mas lá em terras paulistas ele fez muito mais do que carregar e descarregar caminhões, ele aprendeu a fazer doce japonês com um cozinheiro português.

Hoje, com 76 anos, Seu Luís usa a iguaria como renda complementar e se orgulha do seu produto feito em casa. Os sabores são os clássicos banana, batata, coco e amendoim. “Queria fazer de castanha, mas está muito cara”, lamenta. Com seu tabuleiro, ele percorre as ruas do centro há três décadas. Muito tradicional no Recife até os anos 80, vendedores de japonês hoje são raros.

Ele culpa os cuidados excessivos com a saúde pela falta de uma clientela maior e defende que sua guloseima não faz mal, mesmo contendo uma quantidade relevante de açúcar. “Quando eu era pequeno minha mãe me mandava comprar doce porque estava amamentando e queria ter leite. Hoje, dizem que faz mal, inventam doença, diz que dá diabetes”, reclama. “O doce é vida e a vida é doce”, filosofa.

Colecionadores e amantes dos discos de vinil terão, durante o mês de agosto, um novo ponto de encontro. O Sábado do Vinil promete agitar os finais de semana da Pracinha Recife, na área externa do Shopping Recife. 

Os visitantes poderão vender, comprar e até trocar itens de suas coleções pessoais. Além disso, o DJ 440 participará das atividades comandando sua picape personalizada e botando muito som para o público. A estrutura contará com uma tenda de lona translúcida que, ao escurecer, terá efeitos visuais como se fossem projeções de um VJ. 

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Serviço

Sábado do Vinil

6, 13, 20 e 27 de agosto

Shopping Recife (R. Padre Carapuceiro, 777 - Boa Viagem)

Gratuito

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O vinil está voltando com tudo. Centenas de discos estavam à venda durante o festival, na noite deste sábado (30), na 24ª edição do Abril pro Rock. De acordo com os empreendedores do local o tipo de mídia, que era bastante conhecida antigamente, está conquistando o seu espaço novamente. Porém, mesmo com esse essa procura, o mercado ainda está difícil.

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Segundo o comerciante da cidade de Natal, no Rio Grande no Norte, Pedro Vitor da Silva Ferreira, o que era considerado dos ‘primórdios’ está caindo na graça do público, mas a penetração no mercado ainda é baixa. “Realmente, considero que é inevitável afirmar que a procura pelo Vinil cresceu. Mas, comparado com o CD, ele ainda perde na comercialização por que o custo para produzir é ainda muito oneroso”, contou.

Ele ainda apontou que essa ‘timidez’ da procura é o reflexo do alto investimento para a produção de discos. “Depois que as indústrias voltaram a fabricar novas mídias, a procura foi instantânea, porém a penetração no mercado ainda é discreta”, falou Victor. Corroborando com o mesmo entendimento, Oscar de Souza ainda complementou informando que os discos podem variar muito de valores. “Tem vinis que chegam a custar mais de R$ 2 mil e o mais simples R$ 70, por exemplo, Muito caro para o cenário atual”, concluiu Ferreira.

Na fila para escolher um vinil, o estudante de filosofia, Fernando Meira, de 26 anos, revelou porque aderiu a mídia. "Acho o som do disco bem melhor que o CD, por isso, estou preferindo comprá-los. Além disso, aqui conseguimos ter acesso e adquirir relíquias", disse.  

Juliano Holanda, compositor, instrumentista, produtor e diretor musical pernambucano, lança no palco do Teatro Santa Isabel, na próxima sexta (1º), seu compacto em vinil Espaço - Tempo. O show de lançamento contará com as participações de outros importantes nomes da música contemporânea de Pernambuco como Issar e Jr. Black, entre outros.

Espaço - Tempo traz duas faixas, A arte de ser invisível, de autoria de Juliano, e Em seu lugar, uma parceria com o músico petrolinense Zé Manoel. O vinil foi produzido pela Anilina e a Assustado Discos e sai com uma primeira tiragem de 450 exemplares. 

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Juliano Holanda tem uma expressiva atuação nos bastidores da música pernambucana, tendo feito parcerias com músicos e bandas como Geraldo Maia, Adiel Luna, Isadora Melo e Jr. Black, entre outros. Ele também atua como integrante da Orquestra Contemporânea de Olinda e da nova formação da banda Ave Sangria. Holanda já tem dois discos lançados pela sua carreira solo, A arte de ser invisível e Pra saber ser nuvem de cimento quando o céu for de concreto

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Serviço

Show de lançamento do compacto em vinil Espaço - Tempo, de Juliano Holanda

Sexta (1º) | 20h

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n - Bairro de São José)

R$ 20 e R$ 10

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