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O influenciador Leonardo Gannancyr acusou seguranças da casa de show ItaMusic, em Itaboraí, interior do Rio, de agressão e homofobia após ele e o namorado serem expulsos da festa. Através das redes sociais, o influenciador narrou a sequência de fatos ocorridos na madrugada de sexta-feira (1º) até o momento em que foram expulsos do local. "Chamaram meu namorado de veadinho". A confusão teria começado no instante em que o namorado do influenciador foi até o banheiro. Segundo relato de Gannancyr, o companheiro dele disse que estava 'muito apertado' e fez um gesto na calça enquanto estava na fila, o que teria motivado o comportamento hostil do segurança. O casal já registrou boletim de ocorrência.

Em entrevista ao Estadão, Leonardo afirmou que o namorado foi surpreendido com um mata-leão e chutes. Nesse intervalo de tempo, o influenciador pediu para um amigo filmar a briga. Nos stories do influenciador, é possível notar uma discussão entre os funcionários e o influenciador. Já na área externa, ele conversa com outras pessoas que também contam terem sido vítimas de supostas agressões dos seguranças. O casal foi para a festa acompanhar a apresentação da cantora Ludmilla. "Eu estou expondo para vocês verem que não é mentira", afirmou. Veja o vídeo:

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Segundo o casal, a polícia que prestava assistência na entrada da festa foi escutar os seguranças. Eles teriam dito que a irmã do influenciador teria desmaiado no meio da festa, por esse motivo eles foram retirados do show. Leonardo refutou a versão dos funcionários. Sem resolução do caso, eles foram em três delegacias na madrugada, mas todas estavam fechadas. "Estou indo na delegacia junto com ele para poder dar parte", detalhou nos vídeos. Na 72ª DP do Mutuá eles foram orientados por policiais a registrar um b.o online. Na sequência das publicações, ele alegou que estava se sentindo envergonhado por "uma situação desnecessária de seguranças incompetentes", escreveu.

"Isso só criou um trauma. O medo hoje é muito mais alto, a gente não sabe o que pode acontecer", desabafou o influenciador. Ao longo do dia, Leonardo compartilhou depoimentos de testemunhas que afirmaram ter presenciado a cena. "Eu vi o momento em que eles pegaram seu namorado pelo pescoço sem nem uma conversa nem nada. Outro veio e enforcou sem nem saber do que se tratava".

Moradores de São Gonçalo, município a 23 quilômetros de Itaboraí, local onde foi realizada a festa, o casal está preocupado com possíveis retaliações dos organizadores da casa de show. A Polícia Civil informou que o caso está sendo apurado e foi registrado como lesão corporal na delegacia de Itaboraí.

A reportagem do Estadão tentou contato com a ItaMusic por ligação e WhatsApp, mas não houve retorno. O espaço está aberto para manifestação

Assuntos ligados à política nacional mobilizam o Twitter na manhã deste sábado (21). Dos dez assuntos mais comentados na rede social, a hashtag "A culpa é do Witzel" está em primeiro lugar, em referência à morte de uma menina de oito anos, que foi atingida por uma bala perdida na noite de ontem no Complexo do Alemão (RJ). Nas publicações, usuários questionam o governo do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), sobre uma possível participação da Polícia Militar na ação.

Em segundo lugar está a hashtag "Eu Sou Bolsonaro". Nas postagens referentes à hashtag, usuários da rede social publicam fotos e textos de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, que fará discurso na Assembleia-Geral da ONU. Entre os posts, usuários pedem para o mandatário resgatar a credibilidade do Brasil no exterior e elogiam as ações do governo federal.

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Após seis dias desaparecido, Wallace Araújo, de 18 anos, foi encontrado por seus familiares na Praça da Sé, no centro da capital. Ele havia sido visto pela última vez numa abordagem da Polícia Militar, em Heliópolis, na zona sul. O rapaz foi colocado na viatura e desapareceu.

A abordagem foi no ultimo sábado, 25, por volta das 18h30. Araújo saiu de casa com um primo e um amigo para comprar coxinha e foi abordado por um homem armado em um carro de passeio. Logo depois, viaturas e motos da Polícia Militar apareceram para acompanhar o caso.

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O primo e o amigo de Araújo foram liberados, mas o rapaz ficou com os PMs. Imagens de câmeras de segurança da rua gravaram a ação dos policiais. O rapaz foi agredido e colocado no porta-malas de uma viatura e nunca mais foi visto. Araújo foi atropelado quando tinha 9 anos. O acidente deixou sequelas no cérebro.

A família de Araújo prestou queixa na Corregedoria da Polícia Militar e na Delegacia de Pessoas Desaparecidas do DHPP. Na primeira, recebeu um protocolo que orientava a voltar depois de 10 dias. Na segunda, recebeu um ofício da delegada que a autoriza a pegar imagens de câmeras de segurança.

A mãe do rapaz, Fernanda Araújo, decidiu investigar por conta própria. Nesta sexta, depois de percorrer lugares frequentados por moradores de rua, ela encontrou o filho sentado na Praça da Sé.

O DHPP vai apurar, além do desaparecimento, outros crimes que o jovem tenha sofrido, inclusive, possível tortura por parte dos policiais que aparecem no vídeo.

Nesta sexta, 1°, Wallace, os pais e o primo que o acompanhava prestaram depoimento na delegacia. A família avalia entrar no Programa de Proteção à Testemunha por medo de represálias dos policiais.

Procurada, a Secretaria de Segurança Pública não respondeu aos questionamentos da reportagem até as 19h20 desta sexta.

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