Tópicos | Violência

Tio e avô foram presos por estuprar todas as crianças da família na cidade de Mundo Novo, em Goiás. O caso foi descoberto pelo pai de duas meninas, de nove e 12 anos, após estranhar a mudança de comportamento repentina delas. Um menino de oito anos também teria sido abusado pelos familiares.

Os crimes foram descobertos em abril de 2022, quando o pai desconfiou de uma das filhas que se tornou extremamente introspectiva e não queria sair do quarto. Ele buscou a psicóloga da igreja que frequenta e a profissional orientou que ele acionasse a polícia após identificar que as meninas poderiam ter sido vítimas de estupro.

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O pai registrou um boletim de ocorrência  na 26ª Delegacia de Polícia, em Samambaia, em Goiânia, e os acusados foram presos nessa segunda (4), pela Polícia Civil do Distrito Federal.

De acordo com a investigação, os abusos ocorreram durante uma temporada de férias na casa dos pedófilos, entre dezembro de 2018 e fevereiro de 2019. O Metrópoles teve acesso ao inquérito e indicou que a violência começou em uma noite em que as duas estavam com medo de dormir sozinhas e foram para o quarto do tio.

A irmã mais velha disse que chegou a ser levada para um local mais afastado e o tio teria forçado beijar sua boca antes ser violentá-la. Ele ainda teria obrigado que ela tomasse anticoncepcionais e pílula do dia seguinte após as relações sexuais.

De acordo com o pai, a mãe das crianças soube dos estupros em 2021, mas não tomou nenhuma providência. Além de violentar as meninas, o avô teria teria abusado de outro neto, um menino de oito anos, que morava perto da sua casa.

Madleen Sabagh, grávida de sete meses, chora no campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia ocupada, a morte de seu marido, uma das últimas vítimas da violência entre Israel e os palestinos, e teme que isso se transmita como uma maldição para seus filhos.

Sentada perto de uma janela com vista para o superlotado campo de refugiados, a mulher explica que parou de comer após a morte de Mohamed, de 30 anos, em uma operação das forças israelenses no início de novembro.

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"Meu marido foi morto sem motivo", diz à AFP. Mas "o que nos preocupa agora não é o que aconteceu, mas o que vai acontecer", afirma, acrescentando que os soldados israelenses "têm como alvo os homens jovens".

O casal tinha três filhos, mais o que está a caminho. "Como mãe, me preocupo com a segurança deles", explica a viúva de 24 anos. "Agora sou a mãe e o pai deles", acrescenta.

Centenas de palestinos - combatentes, meros transeuntes e menores - morreram este ano em operações israelenses, dezenas deles em Jenin, considerada há muito tempo um foco da "resistência" palestina.

A violência eclodiu na Cisjordânia, ocupada por Israel desde 1967 e bastião do movimento Fatah do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, após o ataque sangrento do movimento islamista Hamas em 7 de outubro em Israel, que respondeu com uma ofensiva poderosa em Gaza.

Os Sabagh são uma das muitas famílias que perderam entes queridos. "Isso não é vida: os mártires têm sorte, porque são os vivos que estão realmente mortos", diz Eman Sabagh, mãe de Mohamed, que assegura que seu filho não tinha "nada a ver" com a "resistência".

- 'As crianças gritam' -

No início dos anos 2000, o campo de Jenin foi um dos focos da segunda Intifada, a "revolta" contra a ocupação israelense.

Em 2002, o Exército israelense sitiou este assentamento por mais de um mês. Nos confrontos, 52 palestinos e 23 soldados israelenses morreram, e centenas de casas foram destruídas.

Fotos de jovens palestinos vítimas das forças israelenses cobrem as paredes, perfuradas por balas.

Os filhos de Sabagh brincam, sem reagir aos tiros de honra disparados durante o funeral de um jovem de 21 anos, morto em um recente ataque israelense.

Vários moradores de Jenin dizem à AFP que a violência tem impacto em toda a sociedade, especialmente na saúde mental dos habitantes.

"A maioria das crianças não consegue dormir à noite, e suas mães também ficam acordadas. As crianças gritam quando as sirenes tocam", explica Majd Abu Salameh, funcionária de um centro para mulheres.

"Quase todos os 'mártires' eram frequentemente o único sustento da família", diz. "Ao percorrer o campo de refugiados, você só vê crianças" e "idosos".

- Uma cama vazia -

Israel ocupa a Cisjordânia há 56 anos, e o processo de paz israelense-palestino está há anos em um impasse.

Às vezes, aqueles que se levantam contra as forças israelenses são apenas adolescentes, como Yamen Jarar, de 16 anos, morto em 3 de novembro. Ao lado de sua cama vazia, há dezenas de fotos dele.

"Enquanto outros sonham em viajar, por exemplo, ele sempre quis se tornar um mártir", explica sua mãe, Jihan Jarar. "Quando alguém está profundamente ligado à sua terra, não se pode detê-lo", acrescenta.

Enquanto um de seus irmãos olha as fotos com os olhos marejados, sua mãe diz que não quer "outro mártir" entre seus descendentes.

As dificuldades econômicas, que tornam praticamente inacessíveis o custo das mensalidades escolares, e a dor da família repercutem nas crianças.

"Quando não há escola nem nada para fazer, o que os jovens podem fazer?", pergunta Samiha Zued, avó de Yamen Jarar.

Pouco depois da entrevista da família com a AFP, as sirenes tocaram em Jenin, alertando que as forças israelenses estavam se aproximando. Tiros e explosões, juntamente com o zumbido constante de drones militares, são uma constante durante a noite.

No dia seguinte, três homens são enterrados. O Exército israelense afirma ter matado cinco.

Madleen Sabagh afirma que "sempre terá medo". "Não sabemos o que pode acontecer com nossos filhos".

Ana Hickmann contou detalhes sobre a agressão que sofreu do marido, Alexandre Correa, em uma entrevista no programa Domingo Espetacular, da Record, no último domingo (26). A apresentadora falou sobre o dia da agressão e deu detalhes das razões que levaram à discussão .

Ana começou a entrevista dando detalhes sobre o que ocorreu no dia 11 de novembro, quando a briga aconteceu. Ela contou que estava conversando com o filho, Alêzinho, de 10 anos, sobre algumas mudanças” que a família precisaria ter no futuro. Alexandre não gostou e começou uma discussão verbal com a apresentadora.

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Segundo a apresentadora, a discussão cresceu ainda na frente do filho. Quando Ana pediu para que uma funcionária tirasse a criança do local, Alexandre teria partido para a agressão física. “Ele veio na minha direção. Ele não me acertou (uma cabeçada) porque eu esquivei”, disse. Ana então contou que o ex-marido  fechou a porta da cozinha em seu braço, na altura do cotovelo, após ele tentar segurá-la. “Eu comecei a gritar. Eu gritava por socorro. Gritava ‘chama a polícia’. Gritava 'liga no 190’”.

Ana também relatou que Alexandre fazia comentários ofensivos sobre sua aparência, peso e idade. “Ele tinha o dom de me fazer sentir uma merda”. Além disso, ela disse que havia descoberto dívidas envolvendo o escritório do casal que também motivaram brigas. "Dias antes eu fui ao escritório e encontrei coisas que eu não imaginava que fosse achar." E completou: Eu ainda não sei por onde recomeçar, mas eu vou recomeçar. Eu não tenho medo do futuro. Eu vim de família humilde, do nada. Eu já fiz isso. Ninguém merece ser torturado de nenhuma forma”

Como denunciar 

A violência doméstica pode ser denunciada através da Central de Atendimento à Mulher, no telefone 180, em todo o território nacional. Também é possível denunciar por meio do aplicativo Direitos Humanos Brasil, bem como na página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).  As denúncias ainda podem ser feitas pelo número 190, da emergência da Polícia Militar.

 

Novembro nem terminou, mas já é o mês de 2023 com o maior número de pessoas baleadas em tiroteios na Região Metropolitana do Recife (RMR). A informação é do Instituto Fogo Cruzado, que mapeia a violência armada em capitais brasileiras como o Recife, Rio de Janeiro e Salvador. No mês de outubro, o Instituto já havia constatado que a violência por ocorrências com armas de fogo aumentou em 57% na região. No levantamento mais recente, desta quarta-feira (22), foi exposto que, em 21 dias, novembro teve 140 pessoas baleadas nos 109 tiroteios registrados. 

O indicador soma o número de mortos e feridos; nestes 21 dias do 11º mês, 96 pessoas morreram e 44 ficaram feridas. O mês também tem o número total de baleados mais elevado em relação aos outros 10 meses, mas isoladamente, a quantidade de mortos e de feridos não foi a maior. Novembro ocupou a segunda posição do ranking em número de mortos vitimados nestas situações: empatou com setembro (também com 96 mortos) e ficou atrás de fevereiro (103 mortos). No recorte de feridos, também ocupou a segunda posição, empatando com abril (44 atingidos) e atrás apenas de março (47 atingidos).  

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No acumulado de 2023, entre 1º de janeiro e 21 de novembro, houve 1.618 tiroteios que deixaram 1.851 baleados (1.324 mortos e 527 feridos). Números apontam para um aumento de 7% nos tiroteios, 14% na quantidade de mortos e queda de 8% na de feridos em comparação com o mesmo período de 2022, que concentrou 1.510 tiroteios e 1736 baleados (1.161 mortos e 575 feridos). 

Letalidade policial 

O número de baleados em tiroteios durante ações e operações policiais foi ainda mais preocupante. Ao menos 13 pessoas foram atingidas (11 morreram e duas ficaram feridas). O número de baleados nesses casos é o maior registrado em comparação com os primeiros 21 dias dos meses anteriores. No acumulado do ano até agora, houve 87 tiroteios em ações e operações policiais que deixaram 103 baleados (63 mortos e 40 feridos). 

A falta de planejamento do estado para conter os avanços da violência armada é parte do problema identificado por Ana Maria Franca, coordenadora regional do Instituto Fogo Cruzado em Pernambuco. “O ano está chegando ao fim e nada foi feito para trazer segurança para a população. O Estado não tem um plano de segurança pública estruturado para combater a violência. Falta transparência, faltam dados de qualidade para subsidiar políticas públicas e falta vontade política para abandonar os métodos de combate à violência que já se mostraram ineficazes. Um planejamento de segurança pública eficiente tem que ser baseado em dados. Sem dados, não pode haver um plano. É preciso revelar o que se quer esconder”. 

A violência armada tem chegado também nos principais destinos turísticos de Pernambuco. No último fim de semana, três civis foram mortos durante uma ação policial em Porto de Galinhas, em Ipojuca, no dia 18. Dois dias antes, três civis foram mortos e um ficou ferido durante ação policial na comunidade do V8, no Varadouro, em Olinda, no dia 16, próximo ao sítio histórico. 

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- - > '2022: policiais mataram apenas negros em 4 cidades da RMR'

 

"Poderia ter custado a minha vida e a vida da minha família". O desabafo é da maquiadora Karollyne Kerlys, de 29 anos, esfaqueada brutalmente pelo ex-namorado na madrugada de quarta-feira, 15, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.

O suspeito é o empresário Bruno de Andrade Lima de Albuquerque, 31 anos, que está foragido. Ele é investigado pela Polícia Civil de Pernambuco por tentativa de homicídio. Policiais estiveram em sua casa e apreenderam quatro estojos deflagrados de munição e 64 munições CB calibre 12 ainda intactas.

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O Estadão teve acesso a documentos do inquérito. As primeiras informações da investigação apontam que Bruno teria arrombado e invadido o apartamento da ex. Munido de uma faca ele golpeou Karollyne e os pais dela, que ficaram feridos.

"Eu renasci! Deus me deu uma nova chance. E eu quero dizer pra você que vive em algum relacionamento abusivo, saia enquanto é tempo", escreveu Karollyne no perfil no Instagram.

Bruno é primo do prefeito de Recife, João Campos (PSB), pelo lado materno. A reportagem fez contato com a Prefeitura para saber se haveria comentário sobre o caso, mas não teve retorno até a publicação da matéria.

O empresário reponde a pelo menos três outros processos por violência contra mulher. Ele é acusado de perseguição, ameaça, violência doméstica, sequestro, cárcere privado e lesão corporal contra mulheres diferentes. Na primeira ação penal, por perseguição e ameaça, foi absolvido na primeira instância. Os demais processos ainda não têm sentença.

COM A PALAVRA, BRUNO DE ANDRADE LIMA DE ALBUQUERQUE

A reportagem não conseguiu localizar a defesa do acusado. Uma advogada que o defende em outros processos, também sobre violência contra a mulher, informou que ainda não foi procurada por ele ou pela família para assumir o caso e que, por isso, acredita que não será a responsável pela defesa dele no processo.

A reportagem do Estadão também tentou contato com Bruno pelo número de celular que consta em seu nome em uma das ações penais a que responde.

O espaço permanece aberto a manifestações.

Um motorista de ônibus reagiu a um assalto dentro do veículo, na manhã desta quinta-feira (16), no centro do Recife, e sofreu golpes de faca na mão. O transporte da linha Vasco da Gama/Cruz Cabugá foi abordado pelos suspeitos por volta das 5h30 da manhã.  

O Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco falou do ocorrido nas redes sociais, denunciando os riscos dos trabalhadores de transporte coletivo e cobrando soluções do governo do estado. “Exigimos do governo do estado mais uma vez Segurança no transporte já”, diz a categoria. 

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No momento do assalto, o motorista tinha pouco mais de 30 reais na caixa de passagens. A reação causou um confronto físico com o assaltante que desferiu golpes de faca na mão da vítima. Ele foi socorrido e levado a uma unidade de saúde, onde levou oito pontos na mão ferida.  

 

A ex-BBB Gleici Damasceno, usou seu Twitter para revelar que já foi vítima de um relacionamento abusivo. No post, ela mostrou solidariedade à apresentadora Ana Hickmann, que recentemente foi agredida pelo marido, o empresário Alexandre Correa.

Na publicação, Gleici diz: "Lamento que Ana Hickmann tenha passado por isso. O que ocorreu com ela, me fez recordar um ex-namorado abusivo/agressor. Naquela época, hesitei em chamar a polícia, principalmente para protegê-lo (me arrependo profundamente). Foram anos de terapia para superar isso. Desejo todo amor para ela, esperando que consiga romper esse ciclo de violência e seguir uma vida plena. Ana é uma mulher forte e inteligente, capaz de inspirar outras a não viverem relacionamentos abusivos", completou.

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Após o desabafo da ex-BBB, os fãs cogitaram que tal ex teria sido o também ex-BBB Wagner Santiago. “A Gleici mostrando o quanto homens esquerdomacho podem ser tão nocivos quanto homens de direita”; “A data, meu pai, é ele mesmo”; “Mas se for quem penso q eh... .foi filmado e todo mundo viu q não  valia”. 

Como denunciar violência contra a mulher

A violência doméstica pode ser denunciada através da Central de Atendimento à Mulher, no telefone 180, em todo o território nacional. Também é possível denunciar por meio do aplicativo Direitos Humanos Brasil, bem como na página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).  As denúncias ainda podem ser feitas pelo número 190, da emergência da Polícia Militar.



 

Um policial militar de 39 anos foi morto a tiros durante uma briga motivada por uma vaga de estacionamento O homem que efetuou os disparos seria um policial civil reformado. O caso ocorreu em frente a um supermercado do bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife, na manhã do último domingo (5). 

Imagens de câmeras de segurança instaladas no local do crime mostram que os dois homens entraram em luta corporal antes dos disparos. O suspeito do crime  tem 64 anos e se apresentou "espontaneamente" à delegacia, segundo a Polícia Civil. Ele chegou a pestar socorro à vítima, que foi levada para o Hospital Getúlio Vargas, também localizado no Cordeiro, onde veio a óbito. O nome do autor do crime não foi divulgado pela polícia.

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A Polícia Civil de Pernambuco abriu um inquérito e investiga o caso, que foi registrado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) como homicídio consumado, conforme indica nota enviada pela assessoria de imprensa do órgão. Confira na íntegra.

A Polícia Civil de Pernambuco informa que está investigando, por meio da 2a DPH/ DHPP, um homicídio consumado ocorrido na manhã do dia 05 de novembro. A vítima, um homem de 39 anos, e o autor, um homem de 64 anos, teriam discutido em um estacionamento em frente a um supermercado no bairro do Cordeiro, e o autor teria disparado contra a vítima. A vítima foi socorrida com a ajuda do autor para uma unidade hospitalar local, mas não resistiu. O autor se apresentou espontaneamente à delegacia para esclarecimentos e procedimentos cabíveis.

As denúncias de casos envolvendo violência nas escolas subiram cerca de 50% em 2023, informou o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). De janeiro e setembro, foram registrados 9.530 chamados por meio do Disque 100. No mesmo período do ano passado, o total de ocorrências informadas foi pouco superior a 6,3 mil.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (3) e marcam o encerramento da campanha digital pela valorização dos educadores e professores do Brasil, iniciada no início de mês passado. A iniciativa foi planejada levando em conta que em 15 de outubro é celebrado o Dia Mundial do Professor.

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Foram consideradas no levantamento denúncias envolvendo berçário, creche e instituições de ensino. Cada denúncia pode conter uma ou mais violações de direitos. Segundo o ministério, por meio dos 9.530 chamados, foram identificadas 50.186 violações, o que representa alta de 143,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Entre janeiro e setembro de 2022, as ocorrências envolveram 20.605 violações.

As regiões com maior número de registros são, respectivamente, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Das 9.530 denúncias, mais de 1,2 mil dizem respeito a casos em que professores foram vítimas. Foram identificadas violações em áreas como direitos civis, políticos e sociais, discriminação, injúria racial e racismo, liberdade, integridade física e psíquica e direito à vida.

Em nota, o ministro Silvio Almeida defendeu o direito e a liberdade de ensino dos docentes. “Professores e professoras são pessoas valiosas para nós. A sala de aula é um espaço para a construção de cidadãs e cidadãos conscientes e responsáveis. Para isso, é necessário denunciar violações de direitos humanos contra os professores. Nenhuma forma de perseguição será tolerada.”

Outro grupo vulnerável é o das crianças e adolescentes. Conforme dados do Disque 100, as denúncias envolvendo violações a esse grupo representaram 74% do total.

Em 14% das ocorrências, as vítimas são pessoas com deficiência. Além disso, 5% das vítimas são mulheres e foram alvo de violação em função do gênero. O levantamento do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania indica ainda que as principais violências no ambiente educacional são de ordem emocional, envolvendo constrangimento, tortura psíquica, ameaça, bullying e injúria.

O Disque 100 é um canal de denúncias sob responsabilidade da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos do ministério e recebe e analisa relatos sobre denúncias de violações de direitos. O serviço gratuito pode ser acionado por meio de ligação gratuita ou pelos aplicativos WhatsApp - (61) 99611-0100 - e Telegram - digitar "direitoshumanosbrasil" -, além do próprio site da ouvidoria e do aplicativo Direitos Humanos Brasil. O denunciante não precisa se identificar.

Uma mulher de 20 anos, identificada como Amanda Oliveira, afirmou através de suas redes sociais que foi agredida pela esposa de um ginecologista durante um exame endovaginal em uma clínica no bairro de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. A violência, que foi filmada pela vítima, aconteceu na manhã da última segunda-feira (30).

No vídeo, é possível observar a agressora, que também é médica, proferindo ofensas verbais contra a paciente. Além disso, ela desfere tapas e puxa o cabelo da jovem. Segundo Amanda, o motivo da agressão foi ciúmes pelo fato dela ter sido atendida pelo esposo da agressora.

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Após a discussão, Amanda saiu do local e dirigiu-se, imediatamente, à Delegacia de Prazeres para registrar um boletim de ocorrência. Os policiais encaminharam a vítima ao Instituto de Medicina Legal (IML) para a realização do exame de corpo de delito, procedimento padrão para esses casos. 

De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco, a lesão corporal já está sendo investigada, através de um inquérito policial que foi instaurado para apurar todas as circunstâncias. O caso está sob o comando da Delegacia de Prazeres.

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Em nota, a Clínica LP Saúde pediu desculpas pelo o ocorrido e afirmou que sempre preza pelo bem-estar dos pacientes. A unidade esclareceu que “não compactua com nenhum ato de violência, seja física ou verbal, e repudia veementemente as agressões cometidas”.

Ainda de acordo com a nota, a autora das agressões não trabalha na clínica. “O profissional responsável pelo atendimento já foi devidamente afastado e a segurança no local foi reforçada”.

Por fim, a clínica disse estar à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários e “compromete-se a auxiliar a paciente a promover a responsabilização cível, criminal e ética dos envolvidos”.

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Nesta terça-feira (31), em Divinópolis, região Centro-Oeste do estado, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra um médico, de 37 anos, investigado por crime sexual ocorrido na cidade de Nova Serrana.

Conforme o delegado responsável pela ação, Diógenes Caldas, as investigações tiveram início em maio deste ano.

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"A partir da denúncia de uma paciente atendida por ele em uma unidade de saúde pública em Nova Serrana, iniciamos os levantamentos e identificamos outras quatro vítimas das cidades de Cláudio, São Sebastião do Oeste e Divinópolis. De posse dessas informações, representamos pelos mandados judiciais cumpridos nesta manhã, no bairro Niterói, em Divinópolis", explicou.

As investigações seguem em andamento na Delegacia Regional de Polícia Civil em Nova Serrana.

Policiais civis do Rio de Janeiro prenderam, nesta terça-feira (31), o homem acusado de matar a ex-companheira, a estudante de enfermagem Raphaela Salsa Ferreira. O homicídio ocorreu na última quinta-feira (26). Ele foi encontrado na residência de um tio, no bairro da Taquara, na Zona Oeste da capital fluminense, após trabalho de monitoramento.

De acordo com as investigações, o crime foi motivado por ciúmes. Mesmo separado, o autor não aceitava o término do relacionamento e o fato de a vítima estar se relacionando com outra pessoa.

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O trabalho do Setor de Inteligência da delegacia apontou que o acusado a monitorou após a saída dela de um curso, no Pechincha. O criminoso seguiu a ex-companheira e, quando ela desembarcou de um carro de aplicativo, já na porta de casa, a chamou para entrar em um carro, alegando que visitaria um parente na mesma região.

Após saírem da rua onde Raphaela morava, o ex-casal seguiu para o bairro de Santa Cruz, também na Zona Oeste, onde o corpo foi encontrado carbonizado, na Rodovia Rio-Santos, altura do Km 393.

Durante as diligências, os agentes descobriram, por meio da análise de imagens arrecadadas, que o veículo utilizado pelo criminoso foi emprestado por um amigo que trabalha em um posto de combustíveis. No mesmo estabelecimento, ele adquiriu dois litros de gasolina, que foram acondicionados em uma garrafa de refrigerante, e que foram utilizados para incendiar o corpo da vítima.

Contra o detido, foi cumprido um mandado de prisão temporária.

Era a última semana de dezembro de 2022. Thiago Vieira, analista de 26 anos, morador do bairro de Campo Grande, Zona Norte do Recife, decidiu ir com amigos ao Pagode do Didi, roda de música que acontece toda sexta-feira no Bar do Didi, localizado no bairro de Santo Antônio, no centro do Recife. Em um local sempre lotado, Thiago se sentia seguro e estava à vontade. "Eu sempre soube que no Pagode do Didi é razoavelmente ok quando você está ali perto da movimentação, mas as ruas adjacentes são muito perigosas”, relembra Thiago, em entrevista ao LeiaJá

Perto do fim da festa, quando todos já estavam se preparando para ir embora, Thiago se afastou um pouco do seu grupo. Foi nesse momento que ele percebeu alguém passando por trás, conseguindo levar sua bolsa pequena, onde guardava celular, carteira e outros pertences. Thiago conta que o movimento do furto foi tão preciso, “como se [o ladrão] já soubesse tanto fazer aquilo”, que ele só percebeu depois que ainda estava com a alça pendurada no ombro. A bolsa em si, apresilhada na alça, havia sido levada. Mesmo tendo tentado correr atrás do suspeito, o perdeu de vista na primeira esquina dobrada. 

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O relato de Thiago faz parte da estatística de tantas pessoas que tiveram seus bens roubados ou furtados nos arredores do bairro de Santo Antônio durante a noite. De acordo com dados da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE), o bairro de Santo Antônio é inserido na Área Integrada de Segurança 1 (AIS-1), que registrou, em todo o ano de 2022, mais de 4,6 mil casos de crime contra o patrimônio, como roubo. A AIS-1 é composta pelos seguintes bairros: Boa Vista, Cabanga, Coelhos, Ilha do Leite, Ilha Joana Bezerra, Paissandu, Recife Antigo, Santo Amaro, Santo Antônio, São José e Soledade, todos localizados no Recife. De janeiro a setembro de 2023, a SDS-PE registrou 3.705 casos na mesma região. 

Outra vítima nesse período foi Agay Borges do Nascimento, de 36 anos, morador do bairro da Várzea, Zona Oeste da capital pernambucana. No início de setembro deste ano, o desenvolvedor de sistemas estava com sua namorada e outros amigos no evento de pagode. Assim como aconteceu com Thiago em dezembro, eles se afastaram por um momento do grupo com o qual estavam, quando um homem se aproximou deles. “Ele chegou perto e ficou mexendo na cintura, e eu achei muito estranho. Quando a gente foi saindo, voltando [para o grupo], o cara continuou, veio para o lado da gente, puxou uma faca e anunciou o assalto”, relata.

Como Agay havia deixado seu próprio celular com uma amiga, o assalto resultou no roubo de um relógio seu, além do celular e outros pertences da namorada.

Com os relatos constantes de roubos e furtos no centro do Recife, principalmente à noite, a população teme participar de eventos e outros momentos de lazer na cidade, com receio de ser vítima de algum tipo de violência. Segundo fontes, até um dos pandeiristas do Pagode do Didi já foi assaltado na região.

Frequentadores do evento afirmaram que o problema da falta de segurança nos arredores do Pagode do Didi não é novidade. Os relatos das vítimas costumam se assemelhar: foram abordadas por alguém portando uma faca.

A reportagem apurou que a gerência do bar chegou a solicitar à polícia, há mais de seis meses, que agentes de segurança fossem colocados de plantão nos arredores do estabelecimento, principalmente no dia do pagode, para evitar os assaltos. Não houve resposta à solicitação. 

Ruas nos arredores do Pagode do Didi são palcos de assaltos. Imagem: Reprodução/Google Maps 

A gestão de Raquel Lyra (PSDB) chegou a anunciar o programa http://leiaja.com/politica/2023/07/31/raquel-lyra-lanca-programa-juntos-...">Juntos Pela Segurança, no final de julho deste ano, garantindo investimentos e implementação de um plano de ação de segurança pública, http://leiaja.com/politica/2023/10/04/governo-lyra-atrasa-apresentacao-d...">que deveria ter sido divulgado ainda no final de setembro. Agora no mês de outubro, o governo federal, por meio do http://leiaja.com/politica/2023/10/11/em-pe-flavio-dino-anuncia-investim...">Ministério da Justiça, assinou a liberação de cerca de R$ 160 milhões para a segurança pública do estado e de municípios, inclusive Recife. 

LeiaJá também:

http://leiaja.com/politica/2023/08/01/pe-juntos-pela-seguranca-desagrada...">PE: 'Juntos pela segurança' desagrada oposição e sindicato  

www.leiaja.com/politica/2023/10/04/ouvir-para-mudar-como-raquel-agira-di...">https://www.leiaja.com/politica/2023/10/04/ouvir-para-mudar-como-raquel-...">Ouvir Para Mudar: Como Raquel agirá diante das demandas? 

Os acontecimentos relatados no início da reportagem não desestimularam as vítimas entrevistadas, que continuam aproveitando a vida noturna do Recife. Thiago até contou que foi novamente ao Pagode do Didi na semana seguinte a do furto que sofreu. “Recife respira muito ‘rolê de rua’, é uma parada que eu gosto muito. (...) Não foi uma novidade para mim isso, tipo 'descobrir que [nas imediações do] Pagode do Didi acontecem furtos e assaltos'. É que nem Carnaval, eu não vou deixar de curtir”, exemplificou. 

Thiago acrescentou: “Eu volto a defender que a gente tem que estar tanto nesses lugares, nas ruas. Eu acho que, a partir do momento que vira uma bola de neve e a pessoa diz 'na rua é perigoso, vou ficar em um lugar fechado', cada vez mais a rua fica vazia, fica um lugar mais perigoso.”

Agay Borges, assaltado na companhia da namorada, apresenta opinião semelhante. “Uma escolha que eu fiz pra mim é não ficar com medo das coisas, não me privar de nada por causa dessa sensação de insegurança”, enfatizou.

Procurada pela reportagem, a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) afirmou, por meio de nota, que o policiamento nos bairros centrais do Recife é organizado pelo 16º Batalhão, “com o lançamento de Guarnições Táticas, equipe de Contrarresposta e do Grupo de Ações Táticas Itinerante (GATI), que realizam rondas com abordagens, na localidade”. A corporação informou também que ações especializadas vêm sendo realizadas na região, “na busca da diminuição dos crimes violentos contra o patrimônio”. 

O homicídio em plena luz do dia de uma jovem conhecida por ser uma "narcoinfluencer" trouxe à tona no Chile a questão do aumento da criminalidade organizada e a glamourização do "estilo de vida" entre os jovens.

A jovem, Sabrina Durán Montero, de 24 anos, com várias condenações por tráfico de drogas, foi morta nesta terça (24).

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Ela dirigia seu carro quando foi abordada em uma rua do bairro Padre Hurtado, nos arredores de Santiago.

A hipótese dos investigadores é que o assassinato seja uma retaliação para atingir sua parceira, Antonella Marchant, líder de uma gangue envolvida no tráfico de drogas.

Montero era conhecida por suas publicações no TikTok, iniciadas enquanto cumpria pena na prisão, onde conheceu Antonella.

Para combater a expansão dessa "narcocultura", o governo já ordenou a demolição de pelo menos 30 mausoléus dedicados a criminosos falecidos, e proibiu a realização dos chamados "narcofunerais" na província de Santiago.

Da Ansa

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), publicou, nesta quarta-feira (18), uma nota de apoio e solidariedade à sua noiva, a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), que recebeu ameaças de estupro e morte por e-mail , no início do mês de outubro. 

O gestor municipal afirmou que atitudes como essa “não podem ficar impunes”, e repudiou o ocorrido como um ato covarde e perverso. 

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O prefeito disse ainda que os crimes de ameaça deverão ser investigados para punir rigorosamente os autores. 

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A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) publicou, nesta quarta-feira (18), uma mensagem que recebeu ainda no início do mês, por e-mail, ameaçando-a de estupro e assassinato. A parlamentar divulgou o texto original, borrando os nomes de pessoas mencionadas, que seriam os supostos autores do ato.

“Voce (sic) vai morrer na minha mao (sic) depois de sofrer um estupro coletivo”, diz a mensagem. “Nao (sic) adianta denunciar sua p*ta esquerdista , temos gente encobrindo tudos nossos actvms sancvtms nas mais altas esferas de poder”, continua o texto publicado.

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Amaral afirmou que as ameaças têm aumentado desde quando divulgou sua pré-candidatura à prefeitura da cidade de São Paulo (SP). “Minha única resposta pra essas pessoas é: eu só temo a Deus e vocês não vão nos parar”, informou a deputada.

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Uma mulher de 26 anos foi socorrida de uma situação de cativeiro e estupro, na última quarta-feira (11), pela polícia após ligar para o 190 e pedir uma pizza. O suspeito, um homem de 30 anos, foi preso em flagrante e autuado por fotografar e divulgar conteúdo pornográfico, violência doméstica, estupro de vulnerável, cárcere privado e ameaça. 

O caso aconteceu no bairro Parque Industrial, em São José do Rio Preto, em São Paulo. Segundo relato feito à polícia, a vítima começou a se envolver com o agressor há cerca de 20 dias, e sofria violência psicológica, além de ter sido proibida de manter contato com amigos e familiares. A convite do homem, ela foi à casa dele, de onde não conseguiu mais sair. A mulher relatou ainda que foi dopada e estuprada, e as cenas foram gravadas e publicadas na internet. 

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No local do crime, a Polícia Militar (PM) apurou que ele já é procurado pela Justiça, suspeito de lesão corporal grave. O homem foi preso e levado à Divisão Especializada em Investigações Criminais (Deic), e teria passado por audiência de custódia na última quinta-feira (12). 

A mulher foi submetida a um exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) de Rio Preto. O caso está sob responsabilidade da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). 

Confira o diálogo travado entre a vítima e a polícia, pelo 190: 

Vítima: “Boa tarde moça” 

Policial: “Boa tarde” 

Vítima: “Eu gostaria de pedir uma pizza” 

Policial: “O que está acontecendo aí, senhora?” 

Vítima: “Eu gostaria de pedir uma pizza” 

Policial: “Está sendo agredida, alguma coisa assim?” 

Vítima: “É, por favor, de frango com catupiry” 

Policial: “Mora em qual cidade?” 

Vítima: “São José do Rio Preto” 

Policial: “Qual o endereço?” 

Vítima: “Qual o endereço daqui?” 

Vítima: “Para, eu vou pedir [inaudível]. Eu não comi” 

 

 

Denunciada pelo Ministério Público de São Paulo, uma mulher que manteve relações sexuais com um menino de 12 anos em Paulo de Faria, a 207 km da capital paulista, foi condenada por estupro de vulnerável.

Ela recebeu pena de 13 anos e 4 meses de prisão em regime fechado, mas ainda pode recorrer em liberdade. A setença foi divulgada na última quinta-feira (5).

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Segundo o relatado pela Promotoria, ré e vítima mantiveram um relacionamento amoroso ao longo de 2012 e passaram a conviver como marido e mulher, apesar da idade do garoto. 

Posteriormente, o adolescente se mudou para a Bahia e narrou os fatos à avó, que procurou o Conselho Tutelar naquele Estado.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, nesta quarta-feira (11), suspeito de pedofilia contra mais de 10 crianças em Itajubá, no Sul de Minas. O caso vem sendo investigado desde 2018.

A equipe da Delegacia Regional de Polícia Civil em Itajubá identificou as vítimas e como o suspeito, de 39 anos, agia. Por trabalhar em uma escola, o investigado tinha contato com as crianças da rede de ensino municipal e estadual, principalmente de baixa renda.

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Posteriormente, o suspeito estabelecia conversas através de rede social, oferecia dinheiro em troca de imagens íntimas das vítimas, muitas vezes se passando por mulher para atingir o objetivo. Além disso, ameaçava as crianças caso levassem à polícia.

Durante a investigação, a PCMG identificou mais de 10 crianças e adolescentes que foram vítimas do investigado e outras diversas ainda em apuração. O suspeito foi encaminhado ao sistema prisional, e está disposição do Poder Judiciário.

A governadora de Pernambuco Raquel Lyra, afirmou, nesta quarta-feira (11), que as investigações sobre a chacina de Tabatinga, no município de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, estão sendo realizadas com “muita cautela”. A afirmação foi dada durante evento de anúncio de investimentos do governo federal para segurança pública no estado e municípios.  

Segundo Lyra, a inteligência da Polícia Civil está à frente do caso. “[As investigações estão em] andamento desde o primeiro momento, com a inteligência da Polícia Civil atuando, como fazem em todos os assassinatos. A gente tem tido muita cautela nas duas investigações, em respeito à morte, obviamente, dos policiais, e também a morte das vítimas que foram, durante a noite, assassinadas”, declarou a gestora. 

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Medidas para combater a violência policial 

Pernambuco recebeu, nesta quarta-feira (11), um aporte de R$ 160 milhões do governo federal, por meio do Plano de Ação pela Segurança (PAS) e do Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania (Pronasci). Apesar de não haver discriminado na lista dos investimentos, a governadora confirmou que os esforços também caem em cima da questão da violência policial. “Está sendo um investimento de poder garantir cada vez mais sensibilização, qualificação. Sempre que houver um caso [de violência policial], a gente vai apurar e com o rigor da lei, poder fazer a aplicação da penalidade cabível”, disse. 

Relembre o caso 

No dia 14 de setembro, dois policiais militares foram mortos em serviço, ao abordarem Alex Silva, morador do bairro de Tabatinga, em Camaragibe. Durante a troca de tiros, uma mulher grávida e um adolescente ficaram feridos. Na madrugada após a morte dos policiais, os três irmãos de Alex foram assassinados, e sua mãe e sua companheira foram encontradas mortas em um matagal no município de Paudalho, na zona da Mata Norte, na manhã do dia 15. No mesmo dia, Alex foi capturado e morto, mas ainda conseguiu deixar outros dois policiais feridos na ação, totalizando oito mortos, sendo seis da mesma família, e quatro feridos, em menos de 24 horas, e sobre o mesmo caso. 

Segundo a Secretaria de Defesa Social (SDS), o suspeito não possuia antecedentes criminais, e seu porte de arma era regulamentado, com classificação de licença para colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CAC).

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