Tópicos | Violência

Um assaltante foi pego literalmente com as calças na mão ontem à noite em São Paulo. Após roubar um veículo na Estrada da Guarapiranga, o assaltante combinou um programa com um travesti na Avenida Atlântica.

Policiais militares, em patrulhamento, desconfiaram do veículo, verificaram que era roubado e iniciaram a perseguição, após o criminoso jogar o carro contra as viaturas da PM durante a abordagem. Na Ponte Santo Dias da Silva, antiga Ponte do Socorro, o bandido bateu o carro em três veículos de passeio, uma moto, até parar numa mureta.

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No momento em que o carro parou sobre a ponte, após a colisão, o travesti, seminu, tentou correr, mas foi detido. Já o ladrão, que estava sem as calças, negou que, no momento em que as viaturas o abordaram, estivesse mantendo relação sexual com o passageiro. Mas não soube explicar por que ambos estavam sem parte das roupas. O motoqueiro atropelado pelo assaltante sofreu ferimentos leves e passa bem. O caso foi encaminhado para o 11º Distrito Policial, de Santo Amaro.

O corpo da advogada Renata Fabiana de Campos Moraes, de 38 anos, morta com um tiro na cabeça durante tentativa de assalto na noite do domingo, 17, foi enterrada na manhã desta terça-feira, 19. Segundo a administração do Cemitério do Araçá, na zona oeste de São Paulo, o enterro, marcado para as 9 horas, começou por volta das 10 horas.

Três suspeitos participaram da tentativa de assalto, por volta das 21 horas, na Rua Vergueiro, zona sul. Um deles atirou contra a advogada quando ela acelerou o veículo. Eles fugiram sem levar nada e, até a noite desta segunda-feira, 18, ainda não haviam sido presos pela polícia.

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O jogador de basquete aposentado W. Z., de 72 anos, reagiu sábado a um assalto, entrou em luta corporal com o ladrão, tomou sua arma e o matou. O assaltante tentava roubar sua casa em Birigui, no interior de São Paulo. O aposentado ainda tentou alvejar outro ladrão, que estava no quintal, mas ele fugiu.

Portador de doença cardíaca, o aposentado foi internado e continuava em observação ontem à tarde. Z. - que não teve o nome divulgado a pedido da família - e a mulher, professora aposentada de 69 anos, assistiam à TV na sala às 20h30 de sábado, quando foram rendidos pelo ladrão armado com um revólver calibre 38 que havia pulado uma janela. O aposentado aproveitou uma distração do bandido para entrar em luta com ele, agarrar a arma e atirar no peito do ladrão.

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O assaltante pulou a janela, mas caiu na garagem. O ladrão morto foi identificado como Marcelo Tadashi Yamagushi, de 37 anos. Nissei que morou no Japão, ele tinha passagens pela polícia brasileira por roubo e já havia sido preso.

O delegado titular de Birigui, Cristiano de Oliveira Mello, abriu inquérito para apurar o caso. Segundo ele, o aposentado não deve ser punido por ter agido em legítima defesa. O delegado disse ainda que o aposentado "teve muita sorte". "Não aconselho ninguém a agir dessa maneira porque em 99% dos casos a vítima leva a pior", disse. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Dois bandidos foram baleados de raspão e quatro suspeitos foram presos, por volta das 2 horas desta madrugada de terça-feira após uma perseguição e troca de tiros entre a quadrilha e agentes do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (GARRA) nas marginais do Pinheiros e Tietê, na capital paulista.

O tiroteio entre parte do bando, que estava em um caminhão roubado, e os policiais ocorreu junto à Ponte da Vila Guilherme, região norte da cidade. O motorista do caminhão, segundo os policiais, foi abordado na Marginal do Pinheiros, próximo à Ponte João Dias, na zona sul. Levado para o cativeiro, o caminhoneiro foi liberado pelos criminosos e acionou a polícia.

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Quatro suspeitos de pertencerem à mesma quadrilha foram detidos em um veículo por volta das 4h30. Os dados da ocorrência foram encaminhados para a sede do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), na zona norte.

Um ator pornô canadense, Luka Magnotta, suspeito de ter matado e esquartejado o estudante chinês Jun Lin, está sendo enviado de volta ao Canadá em um avião militar a partir da Alemanha, onde ele foi detido neste mês. Magnotta não lutou contra a extradição. Magnotta é suspeito de também enviar os pedaços do corpo esquartejado do estudante chinês às sedes dos dois principais partidos políticos do Canadá. A cabeça do estudante chinês não foi encontrada até agora.

"O governo do Canadá agradece ao governo da Alemanha pela rápida e decisiva ação nesse assunto", disse o ministro da Justiça do Canadá, Rob Nicholson, em comunicado nesta segunda-feira. Magnotta foi capturado em um cybercafé em Berlim no começo deste mês, após passar alguns dias em Paris.

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O caso emergiu quando um pacote com um pé foi descoberto em 29 de maio na sede do Partido Conservador do Canadá. No mesmo dia, uma mão foi descoberta em uma caixa nos correios canadenses. A caixa estava endereçada ao Partido Trabalhista canadense. A polícia disse que bilhetes foram deixados juntos aos pedaços do corpo de Jun, mas não divulgou o conteúdo.

Magnotta é procurado pela Justiça do Canadá por assassinato em primeiro grau, esquartejamento de corpo, ameaçar o primeiro-ministro e usar os correios para o envio de material "indecente, imoral e ofensivo".

As informações são da Associated Press.

Um atentado a bomba desfechado por um suicida contra uma procissão funeral de um xeque xiita em Baquba, ao norte de Bagdá, deixou 15 mortos e cerca de 40 feridos nesta segunda-feira, disseram funcionários da saúde e da segurança do Iraque. O diretor da agência de saúde da província de Diyala, Faris al-Azzawi, disse que o homem-bomba vestia um cinto de explosivos, que detonou quando os xiitas se reuniram para a procissão em Baquba.

O médico Ahmed Ibrahim, do Hospital Geral de Baquba, disse que foram recebidos 15 corpos e 40 pessoas feridas. O ataque em Baquba ocorreu apenas dois dias após 32 pessoas serem mortas por dois carros-bomba que atingiram peregrinos xiitas em Bagdá. A violência no Iraque diminuiu após atingir o auge em 2006 e 2007, mas os ataques a bomba permanecem comuns, especialmente na capital Bagdá. Em maio, segundo o governo, 132 iraquianos foram mortos em atentados no país.

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As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A polícia civil localizou nesta segunda-feira uma nova testemunha da morte da advogada Renata Fabiana de Campos Moraes, de 38 anos, durante tentativa de assalto no Ipiranga, zona sul de São Paulo, na noite deste domingo.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a testemunha viu três homens abordando a advogada, por volta das 21h15, na Rua Vergueiro, altura do número 9.113, quando chegava em casa junto com uma amiga em um veículo Fox.

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A advogada se assustou com o assaltante que encostou em seu veículo e acelerou. Ela acabou sendo baleada na cabeça. A amiga Carolina Martins Nascimento de Moraes não foi atingida, mas ficou em estado de choque, segundo a SSP.

Baleada, Renata ainda dirigiu por um trecho da via, batendo em quatro veículos que estavam estacionados, de acordo com a testemunha. Renata e Carolina foram levadas para o Hospital Ipiranga, onde a advogada morreu. A polícia já tem imagens de câmeras de segurança de imóveis instalados na via, que passarão por perícia.

Depois de se assustar com um assaltante que encostou em seu veículo, a advogada Renata Fabiana de Campos Moraes, de 38 anos, acelerou e acabou baleada pelo criminoso, na Rua Vergueiro, altura do número 9113, no Ipiranga, zona sul de São Paulo. Socorrida no Hospital Ipiranga, na noite de domingo, 17, ela morreu.

De acordo com a polícia, Renata chegava em casa em seu Fox preto, na companhia da amiga Carolina Martins Nascimento de Moraes, às 21h15, quando criminosos se aproximaram do carro. O homem que estava perto da porta de Renata anunciou o assalto. A advogada acelerou o veículo e foi atingida com um tiro na cabeça. O carro ainda percorreu alguns metros, até colidir com outros quatro automóveis estacionados na rua.

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Levada para o Hospital Ipiranga, ela não resistiu ao ferimento e morreu. Carolina foi internada no mesmo hospital em estado de choque. O caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Um policial do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap) teria supostamente reagido a um assalto na noite de domingo, 17, e matado o criminoso na Rua Jesuíno Arruda, próximo à Avenida São Gabriel, no bairro Itaim-Bibi, zona oeste de São Paulo. O suspeito estava em um carro roubado horas antes em Pinheiros.

De acordo com a polícia, por volta de 21h o policial Márcio Alberto Pichirillo manobrava seu veículo quando viu um Ford Ka preto estacionar. Um homem teria saído do carro, seguido até o automóvel de Márcio e anunciado o assalto. O policial se identificou, segundo a polícia, mas o criminoso teria esboçado reação, quando então foi atingido por um tiro. Ele morreu no local.

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O Ford Ka havia sido roubado horas antes na Rua Teodoro Sampaio, próximo à Rua Cônego Eugênio Leite. O caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

A partir deste sábado, a Secretaria da Segurança Pública vai mostrar suas estatísticas criminais de acordo com os bairros e as cidades do Estado em uma versão própria para smartphones e tablets. Quem estiver na Lapa, zona oeste de São Paulo, por exemplo, poderá acessar em seu celular os dados sobre roubos e furtos do bairro atendido pelo 7.º Distrito Policial.

Esse é o primeiro passo da secretaria para a criação de uma aplicativo que deve estrear em 60 dias por meio do qual será possível, por exemplo, saber como chegar facilmente ao DP mais perto.

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"A ideia é que, se a pessoa for vítima de um crime, possa descobrir por meio do aplicativo qual a delegacia mais próxima e o caminho até ela", afirmou Carlos Henrique Poço, gerente de projetos do grupo de tecnologia da informação da secretaria. O futuro aplicativo poderá também trazer gratuitamente informações, como dicas de segurança e alertas para a população sobre a criminalidade em um bairro ou cidade.

Além dos dados criminais, a população poderá obter atestados de antecedentes por meio da versão do site da secretaria (www.ssp.sp.gov.br) para smartphones e tablets. Pessoas físicas e jurídicas podem requisitar a informação. Um código que será dado ao usuário vai certificar a autenticidade do atestado.

De acordo com Poço, de 4 mil a 5 mil pedidos de atestados são feitos diariamente para a secretaria. O site atual da secretaria registra cerca de 15 mil acessos por dia e o gerente de projetos estima que esse movimento deve crescer 5% a 6% com os novos serviços específicos para tablets e smartphones.

O acesso a dados criminais por meio de smartphones e tablets também é possível por meio de um aplicativo feito por uma empresa privada. Trata-se do SafeCity, desenvolvido pela i4People. O aplicativo usa dados das Secretarias da Segurança do Rio e de São Paulo para mapear o crime nas capitais dos dois Estados e cruza esses dados com dicas e serviços para quem está em cada um dos bairros - são informações sobre a delegacia ou o hospital mais próximo, por exemplo - com a localização do usuário. Mas não é gratuito. Para baixá-lo hoje em seu telefone ou tablet, é preciso pagar US$ 2,99. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma equipe de observadores da Organização das Nações Unidas (ONU) entrou nesta quinta-feira no vilarejo de Heffa, após tropas do governo sírio terem retomado a área perto da costa do Mediterrâneo, depois de combates que se alastraram por oito dias. A visita ocorreu algumas horas após um suicida detonar seu veículo cheio de explosivos em um subúrbio de Damasco, ferindo 14 pessoas e danificando um dos mais sagrados santuários da minoria xiita na Síria, informou a agência estatal de notícias Sana.

Sausan Ghosheh, uma porta-voz dos observadores, confirmou que a equipe da ONU conseguiu entrar em Heffa e testemunhas que viajam com os observadores confirmaram que viram cenas de destruição e combates pesados, incluídos prédios do governo queimados e um corpo largado em uma rua deserta.

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Os observadores tentavam entre em Heffa, na província costeira de Latakia, há vários dias. Foi levantada a suspeita de que um assalto brutal das tropas do governo estava ocorrendo contra o vilarejo.

Ainda não está claro se o ataque a bomba desfechado nesta quinta-feira no subúrbio de Sayyida Zainab, em Damasco, tinha na mira o santuário xiita ou uma delegacia de polícia que fica a 15 metros do prédio religioso. Testemunhas dizem que o suicida detonou o artefato na van que dirigiu para um estacionamento a 50 metros do santuário, apesar de esforços feitos por guardas para parar o veículo. A explosão destruiu as janelas da mesquita e ruiu alguns dos mosaicos que decoram as paredes. Algumas partes do veículo detonado pelo agressor foram encontradas dentro do santuário.

A agência Sana disse que 14 pessoas ficaram feridas pela explosão em Damasco. Seis ônibus de turistas e mais de 30 automóveis, bem como um micro-ônibus da polícia, foram danificados. "Eu trabalhei 10 anos para poder comprar esse carro" disse Amin Daoud, um trabalhador de 35 anos que estava perto do local do atentado. "Eu estacionei o carro ali ontem à noite e agora ele foi totalmente destruído", disse o trabalhador.

Um segundo carro-bomba foi explodido nesta quinta-feira em Idlib, no norte do país. O alvo da explosão em Idlib foi um posto de verificação do Exército, informou o grupo Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, acrescentando que vários soldados foram mortos e feridos no ataque. O Observatório também informou que três civis foram mortos em um confronto entre soldados e insurgentes na entrada do bairro de Jouret el-Shayyah, em Homs, que está há dias sob fogo das forças do regime.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Os tribunais poloneses condenaram 14 torcedores pela participação nos distúrbios quando Polônia e Rússia se enfrentaram nesta semana pela Eurocopa. Os julgamentos relâmpagos relacionados às brigas de terça-feira têm a intenção de demonstrar que as autoridades polonesas não vão tolerar mais agitações durante o torneio.

Sete poloneses foram condenados na quarta-feira e outros sete nesta quinta, disse o porta-voz do Tribunal Distrital de Varsóvia, Wojciech Malek. Algumas das infrações cometidas foram agredir policiais e "participar de reuniões ilegais" com a intenção de se envolver em atos violentos. Ele explicou, ainda, que as penas são variadas.

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A Justiça tem planos de realizar outros julgamentos relâmpagos nos próximos dias. A polícia prendeu 184 pessoas por terem participado de distúrbios, que começaram antes do jogo, quando milhares de torcedores russos marcharam pelo centro da cidade de Varsóvia em direção ao Estádio Nacional. Muitos poloneses acreditam que as autoridades não deveriam ter permitido a marcha, tendo em conta a história espinhosa entre a Rússia e a Polônia.

Um jovem foi detido ontem, quarta-feira, por participar, junto com outros dois adolescentes menores de idade, da tortura, espancamento e morte de um cachorro, na cidade de Jaú, no interior de São Paulo.

De acordo com testemunhas, durante a manhã, os adolescentes atraíram o animal com brincadeiras e depois o espancaram, principalmente com golpes na cabeça. Quando perceberam que ele havia morrido, arrastaram o corpo do cão até o canteiro central da rua Lucindo Borgo.

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Jonathan A. V., de 18 anos, e os dois menores, L. V., de 16, e G. A. S, de 14 anos, foram localizados em suas residências pouco tempo depois, segundo a PM. O trio mostrou aos policiais onde abandonaram o cão. Segundo a PM, o corpo de um gato, com sinais de espancamento sofrido durante a madrugada, também estava no local. O boletim de ocorrência foi registrado como abuso contra animais.

Os menores, segundo a PM, foram liberados, mediante comparecimento no Juizado da Infância e Juventude, e o maior de idade foi indiciado para comparecimento posterior no inquérito aberto. A Associação Protetora dos Animais de Jaú (Apaja) foi chamada para recolher os animais.

O soldado Valdir Inocêncio dos Santos, de 39 anos, foi morto, com cerca de 20 tiros, de pistola calibre 380, e revólver, no início da madrugada desta quarta-feira após ter o portão da casa, localizada na Rua Camargo e Leme, em Guaianazes, zona leste da capital paulista, atingida por uma picape Saveiro.

A vítima, que era lotada na 1ª Companhia do 48º Batalhão, cuja sede fica no Jardim Robru, também na zona leste, estava dormindo e, ao ouvir o barulho, foi até o quintal. Acompanhado do filho, o policial ainda tentou atrair a atenção de um desconhecido que já havia deixado a Saveiro e caminhava.

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Ao dar as costas para a rua, o policial foi surpreendido, segundo o filho, por pelo menos seis homens armados, alguns deles encapuzados, que abriram fogo contra Valdir. O policial ainda foi levado para o Hospital Geral de Guaianazes, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

O filho da vítima, em depoimento, segundo a polícia, afirmou que conseguiu reconhecer um dos atiradores, um usuário de drogas conhecido como "Ziza", morador da região. Não se sabe ainda o que motivou o crime, registrado no 53º Distrito Policial, do Parque do Carmo, pelo delegado Roberto Salomão Júnior, e que será investigado pelo DHPP.

Acompanhado da esposa, o empresário Wellington Fernando Lana, de 31 anos, foi morto, com um tiro na testa, por volta das 21 horas de terça-feira, ao deixar o local de trabalho, na altura do nº 8.845 da Estrada de Itapecerica, no Capão Redondo, zona sul da capital paulista.

O casal fechou a empresa e, ao entrar numa picape Montana prata, foi abordado por dois assaltantes, um de cada lado do carro. Segundo relato feito pela mulher à polícia, os criminosos ordenaram ao casal que descesse da picape, mas o assaltante que estava ao lado do empresário atirou antes mesmo da vítima conseguir deixar a picape.

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Mesmo encaminhado para o pronto-socorro central de Itapecerica da Serra, Wellington não resistiu aos ferimentos e morreu. A dupla fugiu com o carro das vítimas.

Vigias disfarçados, câmeras que captam imagens no escuro e até botão do pânico. O esquema de segurança não é de nenhum banco ou joalheria. São os donos de restaurantes da cidade de São Paulo que estão se preparando para enfrentar a onda de arrastões. Hoje, Dia dos Namorados, a atenção vai ser redobrada para garantir a paz dos clientes. Para coibir os crimes, até as Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) vão estar nas ruas.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) - que hoje deve receber representantes de grupos de bares e restaurantes para discutir estratégias de prevenção - determinou que a Polícia Militar reforce a segurança na área de bares e restaurantes hoje. Além de deslocar mais policiais, mandou colocar equipes de elite das Polícias Civil e Militar, como a Rota, o Grupo de Operações Especiais (GOE) e o Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra).

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"É uma preocupação de segurança pública em função dos roubos que têm acontecido nos últimos dias. Já mapeamos todas as regiões para fiscalizar e parar os suspeitos", afirmou o porta-voz da PM, capitão Cleodato Moisés do Nascimento, sem divulgar números do efetivo.

Desde o começo do ano, já foram pelo menos 16 arrastões em restaurantes conhecidos da capital. 17 contando com o arrastão ocorrido na madrugada de hoje, nos Jardins. Donos de estabelecimentos afirmam o movimento caiu cerca de 15 % neste ano, mas o frio também pode ter influenciado. Segundo eles, o problema do crime pode ser ainda maior por causa da subnotificação. Alguns preferem não prestar queixa para não ficar "marcados" pelos criminosos.

Tecnologia

Tentando evitar se tornar parte da lista, várias casas reforçaram a segurança. Caso um ladrão entre no restaurante My Temaki, no Itaim-Bibi, zona sul, funcionários podem avisar sobre o problema por meio de um alarme, diretamente ligado a uma central de monitoramento. "Hoje a tecnologia permite que se use um botão do pânico móvel, que parece um chaveiro de carro e aciona a central", explica um dos sócios do restaurante, Guilherme Defillipi.

Inaugurado neste ano, o restaurante Lupercio, nos Jardins, nasceu equipado. "A gente já estava nessa onda de arrastão e se programou", diz o sócio Carlos Martignago. Segundo ele, o local tem 16 câmeras, algumas com zoom. "Dessa forma, é possível focar o rosto das pessoas", afirma. Além disso, o restaurante tem dois tipos de segurança. "Um fica uniformizado, na frente do restaurante. O outra à paisana, do lado externo", conta Martignago.

No restaurante Salvattore, no Itaim-Bibi, é possível flagrar os criminosos mesmo em um eventual apagão. É que, entre as câmeras do estabelecimento, algumas são de visão noturna. "Nós achamos que isso é um problema de segurança pública. Mas o restaurante tem tomado algumas medidas para tentar inibir assaltos, uma vez que os arrastões são uma nova modalidade de crime", afirma o gerente Claudio Nogueira.

O restaurante Casa Cardoso, em Perdizes, na zona oeste, resolveu nem abrir as portas hoje. Com medo do movimento abaixo da média no começo da semana, por causa do tempo frio, o proprietário Marcos Berman resolveu não arriscar. "A rua tem ficado muito vazia durante a noite, não compensa abrir", justificou Berman. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Cinco bandidos armados fizeram um arrastão no Bar Balcão, no número 150 da Rua Doutor Melo Alves no Jardim Paulista, região centro-sul da capital na madrugada desta terça-feira. Ceca de 15 clientes e seis funcionários foram roubados, no início da madrugada, em um crime que durou aproximadamente cinco minutos. Até às 4h30 ninguém havia sido preso.

O primeiro rendido foi um funcionário que fechava o bar, à 1h. O músico Gabriel Levy, de 47 anos, estava no estabelecimento com uma amiga, a designer Rosana Bozon, de 43, já havia pago a conta e se preparava para sair quando os bandidos anunciaram o assalto. "Todos ficaram com as mãos erguidas enquanto os criminosos, com idades aproximadas entre 18 e 20 anos, passaram recolhendo celulares, carteiras bolsas, joias e outros objetos pessoais", relatou Levy. Ele disse ainda que os garçons foram agredidos para que dessem o dinheiro do estabelecimento. Foram levados R$ 200 do caixa.

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De acordo com o músico, quando um táxi passou, um dos criminosos gritou "olha o táxi" e todos fugiram. Segundo a Polícia Militar (PM), outros clientes ouviram um carro, que seria dos criminosos, arrancando. Bosano contou que a PM chegou cinco minutos depois de acionada. Ao todo, sete clientes e o gerente do bar compareceram ao 78º Distrito Policial (DP) para prestar depoimento.

Diferencial

O governo do Estado de São Paulo anunciou que o policiamento nas áreas de bares e restaurantes seria reforçado na noite desta terça-feira, 12, em razão do Dia dos Namorados e da onda de arrastões.

Muitos bares e restaurantes investiram em segurança privada para tentar inibir a ação dos criminosos. O restaurante Mestiço, na Rua Fernando de Albuquerque, na Consolação, e o restaurante Tavares, na Rua Consolação, na região do Jardins, além de circuito interno de monitoramento por câmeras, contarão com seguranças armados para fazer a segurança nesta terça-feira. O restaurante Carlota, na Rua Sergipe, que sofreu um arrastão no 1º dia deste mês, possui câmeras de monitoramento.

O restaurante Nagayama, também na Rua da Consolação, além de seguranças, tem um alarme diretamente ligado a uma central de monitoramento. O gerente do estabelecimento, Armando Tomioshuto, disse que os clientes perguntam sobre o sistema de segurança do restaurante, que, segundo ele, tornou-se um diferencial.

Cerca de 25 pessoas foram mortas e muitas ficaram feridas em cinco dias de violência sectária no oeste de Mianmar, informou uma graduado funcionário do governo.

"Cerca de 25 pessoas foram mortas durante os confrontos", disse a fonte, pedindo anonimato, sem fornecer detalhes sobre como as mortes ocorreram ou se eram budistas ou muçulmanos. Outras 41 pessoas ficaram feridas. Segundo a contagem oficial, sete pessoas morreram desde sexta-feira.

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Um ciclo de ataques, aparentemente retaliatórios, vem ocorrendo no oeste de Mianmar, após o recente estupro de uma mulher budista, supostamente por três muçulmanos.

Em resposta, um grupo de budistas espancou até a morte dez muçulmanos no dia 3 de junho - mortes que não foram incluídas na contagem do funcionário do governo.

Desde então, centenas de casas foram incendiadas, o que obrigou tanto budistas quanto muçulmanos a buscar refúgio em outros lugares. Organizações de Direitos Humanos temem que o número de mortos seja maior do que o apresentado pelas autoridades.

Em outro caso, a polícia de Bangladesh disse que um muçulmano morreu num hospital nesta terça-feira, após ter sido baleado, supostamente, por integrantes das forças de segurança de Mianmar, antes de cruzar a fronteira. As informações são da Dow Jones.

O grupo ativista Observatório Sírio pelos Direitos Humanos informou que 22 pessoas foram mortas no país nesta segunda-feira. Tropas do regime sírio atacaram a província de Homs, região central do país, na tentativa de retomar o controle da região

Soldados do governo usaram helicópteros para atacar posições rebeldes na cidade de Rastan, que há meses está sob intermitente bombardeio, informou o grupo.

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Os militares tentam retomar Rastan desde meados de maio, depois que combatentes rebeldes de Homs se reagruparam na cidade, que fica na principal via que liga Damasco ao norte do país.

Forças do regime também bombardearam Jourat al-Shiah, na cidade de Homs city, assim como outros distritos "onde o regime perdeu o controle meses atrás", afirmou o grupo, sediado em Londres.

Na cidade de Qusayr, também na província de Homs, rebeldes armados atacaram um posto de verificação do Exército na manhã desta segunda-feira, num ataque que "matou e feriu vários soldados", revelou o Observatório. Pelo menos quatro pessoas foram mortas nas vilas de Shaghoureit, Qastoun e Al-Laj, em Hama.

Na província de Deir el-Zor, no leste, tropas do regime bombardearam a cidade de Al-Ashara, informou o Observatório, matando dois civis e um combatente rebelde. Confrontos em Deir el-Zor também mataram seis soldados do governo. Uma explosão na cidade de Idlib deixou um civil e quatro soldados do governo mortos.

No domingo, pelo menos 63 pessoas foram mortas em todo o território sírio - 38 civis, 19 soldados e seis combatentes rebeldes - segundo dados do Observatório.

Mais de 14.100 pessoas foram mortas desde o início do levante contra o governo do presidente Bashar Assad, iniciado em março do ano passado. As informações são da Dow Jones.

A babá Silvia dos Santos, acusada de ter torturado P.P.F., de 7 anos, em 2005, que sofria de deficiência física e mental, foi presa nesta sexta-feira, no Rio. Segundo a Polícia Civil, ela foi presa em Curitiba, no Paraná, por policiais da 62ª DP (Imbariê).

O crime foi praticado em 2005 e a criança acabou falecendo com uma lesão no pâncreas. As agressões foram flagradas por uma câmera de vídeo instalada pelos pais da criança na sala da casa da família, no bairro da Tijuca, zona norte do Rio.

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