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A Influenza A assustou a população mundial em meados do ano 2001. Apesar de parecer fora de risco, as pessoas se viram expostas novamente ao vírus H1N1. Com uma soma de mortes provocadas pelo contágio do vírus, a população tem corrido para os postos de saúde em busca de vacinas, seja do grupo que possui direito à proteção fornecida pela rede pública, seja pagando pela dose nas clínicas de vacinação. Somente em Pernambuco, já foram registradas quatro mortes por H1N1, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde.

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No entanto, a prevenção pode ser feita independentemente da vacinação. Confira cinco dicas para prevenir a contaminação:

1 – Evite locais fechados e aglomerados

A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que a principal forma de transmissão não é pelo ar, mas sim pelo contato com superfícies contaminadas. Apesar dessa advertência, locais com grande quantidade de pessoas favorecem o contato e, consequentemente, o contágio.  Além disso, o indivíduo que estiver infectado deve fazer uso de máscara em situações que esteja em contato com outras pessoas.

2 - Lave as mãos constantemente

As mãos são principais condutores do vírus, afinal, os membros entram em contato com o rosto, facilitando a contaminação. Por conta disso, o ideal é manter as mãos higienizadas. O uso de álcool é importante, pois deixa o vírus inativo e o mata.  

3 – Evite contato com objetos em locais públicos

Locais de grande circulação de pessoas e transportes públicos possuem objetos do tipo corrimão, maçanetas, bebedouros, entre outros. Como ficam expostos a todos que transitam, podem ser locais de instalação e, em caso de contato, transmissão do vírus.  

4 – Ingestão de vitaminas

Somente o consumo de Vitamina C não é suficiente para evitar a contaminação pelo vírus H1N1, mas a boa alimentação deixa o organismo mais resistente às doenças.

5 – Vacinação

A vacina está sendo distribuída pela rede pública para os grupos de risco, como profissionais da saúde, povos indígenas, gestantes, população privada de liberdade, idosos a partir dos 60 anos, entre outros. O produto distribuído pelo governo é a trivalente que protege de três tipos de vírus da gripe, inclusive H1N1.

No entanto, o restante da população poderá ter acesso a essa prevenção através da rede privada, em clínicas de vacinação.  

Para indivíduos com alergia grave ao ovo ou a qualquer outro componente da fórmula ou aqueles que apresentaram história de reação anafilática em dose anterior da vacina, a vacina é contraindicada. Já para quem adquiriu doenças agudas, febris, moderadas ou graves, a indicação é adiar a vacinação até que o quatro seja reestabelecido. 

O Brasil é um dos dez países no mundo onde mais se exporta vírus de computador, segundo relatório anual divulgado nesta sexta-feira (29) pela empresa de segurança em tecnologia Symantec. Na lista global, os primeiros colocados são China, Estados Unidos e Índia.

O relatório ainda mostra que mais de 71% das contaminações por vírus no Brasil acontecem por meio de postagens compartilhadas manualmente em redes sociais, como o Facebook e Instagram, por exemplo. É o maior índice na América Latina.

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Além disso, o Brasil também figura como um dos países mais atacados pelo malware do tipo ramsonware - praga virtual que bloqueia o acesso ao computador, exigindo um resgate em dinheiro para que o funcionamento volte ao normal. O relatório também afirma que cerca de 500 milhões de dados pessoais foram roubados ou perdidos em todo o mundo em 2015. 

Porto Rico registrou a primeira morte relacionada com o vírus zika, informou a secretária de saúde Ana Rius nesta sexta-feira. Segundo ela, a vítima é um homem de 70 anos que morreu em fevereiro depois de uma queda no número de plaquetas.

A ilha, que é território dos EUA, tem visto mais de 600 casos de zika, com 73 deles envolvendo mulheres grávidas. No entanto, Rius disse que 14 bebês já nasceram e todos são saudáveis.

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Dezesseis pessoas foram hospitalizadas e acredita-se que quatro tenham desenvolvido uma condição de paralisia temporária conhecida como síndrome de Guillain-Barre, causada pelo vírus zika. Fonte: Associated Press.

O Instituto Nacional de Saúde da Colômbia informou que 11.099 mulheres grávidas foram notificadas com zika no país desde o início da fase endêmica da doença, em outubro do ano passado. Desse total, 1.703 casos foram confirmados. O total de pessoas notificadas com o vírus é de 68.660.

Os números, divulgados neste sábado, constam no boletim epidemiológico da décima quinta semana de 2016, que mostram um balanço da infecção pelo vírus da zika entre 10 e 16 de abril. Em relação à semana anterior, o número total de casos notificados saltou 3.322. Somando os casos confirmados e suspeitos, os Departamentos (Estados) de Valle del Cauca, Norte de Santander, Huila, Tolima e Cundinamarca, concentram aproximadamente 53,5% dos casos.

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Em 2016, a Colômbia confirmou quatro casos de microcefalia associados ao zika, sendo que 18 casos foram descartados e 22 estão em estudo.

Teve início nesta quinta-feira (14) o segundo Encontro da Sala de Situação, Ação e Articulação sobre Direitos de Grupos em Situação de Vulnerabilidade. O evento está sendo realizado no Recife com o objetivo de dialogar com a sociedade civil e buscar respostas para a epidemia de vírus zika. Escolhido como sede, Pernambuco é o estado que apresenta o maior número de casos notificados de microcefalia, com 1849 notificações, das quais 312 já foram confirmadas. 

Para o representante do Fundo de População da Organização das Nações Unidas (ONU), Jaime Nadal, muito tem sido feito com relação ao combate ao vírus, mas que atualmente chegou o momento das mulheres serem o centro das respostas. O encontro reuniu lideranças de mais de 30 organizações da sociedade civil e agências da ONU, além da participação de órgãos federais e estaduais de saúde. Nathalie Broutet, médica infectologista do Departamento de Saúde Sexual da Organização Mundial de Saúde, explicou que o direcionamento do evento é dialogar com a sociedade, entender o que as mulheres infectadas com o zika vírus pensam, quais suas vontades e quais os riscos que elas correm.

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"Queremos compreender melhor o que temos que fazer em relação aos direitos das mulheres e dos seus bebês com microcefalia. As consequências desse surto têm um impacto muito grande nessas famílias e nas comunidades e a nós ainda estamos pesquisando isso", falou. A médica da OMS também falou sobre o acompanamento clínicas das mães e de seus bebês. "Até o fim do mês de abril deste ano, haverá uma nova recomendação médica no site da OMS", pontuou.

Segundo Jaime Nadal, também representante do Fundo de População da ONU (UNFPA), a crise do zika vírus pode ser vista como uma oportunidade para o Brasil repensar os paradigmas de desenvolvimento e os problemas estruturais que ainda persistem. "O surto tem que nos fazer lembrar e repensar os modelos de desenvolvimento sustentáveis presentes no país. Isso tem muito a ver com os padrões de urbanização, com o empoderamento das comunidades e das mulheres e com a falta de acesso de setores muito importantes da população, como o saneamento básico de nível primário", argumentou. Jaime falou que apesar das pesquisas, nenhum país está preparado para o zika. "A gente pensava que o vírus era uma doença mais suave e menor. Agora estamos vendo que é muito pior do que nós entendíamos e ainda há muitas interrogações", pontuou.

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De acordo com informações da sede brasileira da ONU, o evento permitirá  que sejam realizadas definições e o acompanhamentos de ações conjuntas e eficazes que garantam o empoderamento e a autonomia das mulheres. No último dia 24 de fevereiro, a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde, Margaret Chan, visitou a capital pernambucana e o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip). Na ocasião, Chan afirmou que o Brasil não estava sozinho na batalha contra o mosquito e que o país tem sido transparente na divulgação das informações.  Jaime Nadal relembrou a passagem da diretora por Recife e exemplificou como sucesso a luta do Brasil contra o vírus da Aids (HIV) nos anos 1990. "Não só houve luta em combate ao vírus, mas um trabalho humanizado contra o estigma e a descriminação contra o grupo mais afetado".

Voz feminina precisa de mais espaço

Representante da ONU Mulheres Brasil, Nadine Gasman argumentou que é importante criar um espaço para que a organização e as mulheres feministas possam estabelecer um diálogo. "A necessidade dessa articulação surgiu com a realidade a nível nacional pois a resposta ao zika estava centrada no controle do vetor e no combate ao mosquito, além de pesquisas científicas para entender o que estava acontecendo. Mas, pra nós, ficou claro que teríamos que agir muito rápido para compor a discussão do que essa situação de epidemia faz com a vida dessas mulheres".  Para Sandra Munhoz, representando a Rede Feminista Nacional, a problemática está na culpabilização que essas mulheres têm sido acometidas.

A feminista explicou que o Governo do Estado age de forma irresponsável. "A gestão agora coloca agora isso mundialmente como sendo algo alarmante, mas não explica que ele também é produtor disso. Não adianta só ter saneamente básico em algumas ruas da classe alta, quando a periferia ainda não é tratada. Por isso as mulheres negras e de baixa renda são as principais atingidas pelo vírus", lamentou. Ela também falou que durante os dois dias do evento, a questão do aborto deve ser levantada. "Queremos discutir o direito da mulher de abortar. O movimento buscado essa articulação de que o corpo é da mulher e ela decide se quer ter o bebê com microcefalia ou não", concluiu.

O evento segue acontecendo no Hotel Mercure Recife Mar Hotel Conventions, no bairro de Boa Viagem e terá duração de dois dias, na quarta e na quinta. No encontro, estão presentes representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Ministério da Saúde, da Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco e redes e organizações de mulheres e de direitos humanos. Para Jaime Nadal, o Brasil deve reverter a situação do zika. "Acredito que o Brasil tem uma capacidade e recursos humanos para ser muito efetivo não somente na luta com a zika, mas também marcando a pauta internacional, assim como fez no passado com a Aids", concluiu.

Um idoso de 66 anos internado no Hospital Ophir Loyola é a terceira vítima do vírus H1N1 em Belém neste ano. A morte foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). Além de ser acometido pela Gripe A, o homem tinha problemas cardíacos e era renal crônico – portanto, estava dentro do grupo de risco.  

As duas outras vítimas de H1N1 na cidade eram crianças de dois anos de idade, que estavam internadas nos hospitais Barros Barreto e Porto Dias. Segundo a Sesma, as crianças não estavam vacinadas contra a Gripe A. Uma delas sofria de problemas neurológicos. A outra, de doença pulmonar.   

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A secretaria informou, por meio de nota, que o cronograma de vacinação na rede municipal de saúde vai começar somente no dia 30 deste mês. O carregamento de vacinas destinado a Belém será entregue pela Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) no próximo dia 18.

Um ambiente de desinformação e medo começa a tomar conta da cidade. Duas clínicas particulares localizadas no centro de Belém ficam lotadas quando recebem novas doses de vacina. Já existem listas de espera, disse ao LeiaJá um funcionário que pediu para não ser identificado. Para se proteger na rede privada, o custo chega a R$ 150 por dose, para adultos.

Risco - A meta de vacinação da campanha em Belém é alcançar 312 mil pessoas, com prioridade para as enquadradas no grupo de risco: idosos acima de 60 anos, crianças de seis meses a 5 anos, gestantes, puérperas, profissionais da área de saúde, indígena, detentos e adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas e portadores de doenças crônicas.  

Cientistas descobriram que um novo vírus é responsável por uma misteriosa doença que atinge tilápias, a segunda espécie de peixe mais cultivada no mundo, especialmente em países da Ásia, América Latina e Oriente Médio.

Desde 2009, uma doença desconhecida vem dizimando as tilápias do lago Kinneret, em Israel, também conhecido como Mar da Galileia, com taxas de mortalidade que variam de 70% a 85%. Dois anos depois, o problema surgiu também no Equador e na Colômbia, despertando preocupações em relação a um mercado que movimenta US$ 7,5 bilhões anualmente em todo o mundo.

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Em um artigo publicado nesta terça-feira, 5, na revista científica online mBio, da Sociedade Americana de Microbiologia, uma equipe de cientistas demonstrou que a causa da mortalidade de tilápias é o Vírus da Tilápia Lacustre (TiLV, na sigla em inglês). O estudo também estabelece a base para o desenvolvimento de uma vacina capaz de proteger os peixes do vírus.

"A tilápia é uma das mais importantes indústrias de piscicultura em todo o mundo. Por se alimentar de algas, esse peixe é também importante guardião ecológico da água doce. Além disso, é um fonte barata de proteína para países mais pobres", disse um dos autores do estudo, Eran Bacharach, virologista molecular da Universidade de Tel Aviv (Israel).

Quando a doença começou a matar em massa as tilápias no Equador, em 2011, os cientistas imaginaram que o fenômeno não tinha relação com a mortandade de peixes em Israel, detectada dois anos antes. Enquanto os peixes em Israel apresentavam sintomas no sistema nervoso, as tilápias do Equador tinham sintomas no fígado.

No fim de 2012, cientistas que trabalhavam com as duas epidemias enviaram amostras de peixes mortos para o laboratório de Ian Lipkin, da Universidade Columbia (Estados Unidos), um especialista na descoberta de novos vírus.

A abordagem convencional da equipe de Lipkin para rastrear um vírus que causa uma determinada doença se baseia na análise de sequências genéticas do sangue, fezes ou tecidos do animal doente, com remoção de todas as sequências genéticas encontradas em animais normais, para comparação com uma base de dados de sequências conhecidas.

Mas, no caso das tilápias, o que o grupo de Lipkin encontrou não se encaixava em nenhuma das sequências virais conhecidas. Em vez disso, eles encontraram 10 curtas sequências genéticas de RNA. "Era um projeto atípico de descoberta viral. Quanto mais nós estudávamos as sequências, mais ficávamos convencidos de que elas representavam um vírus completamente novo", disse Lipkin.

Nove dos 10 segmentos genéticos encontrados não compartilhavam semelhanças com nenhuma outra proteína viral conhecida. Um dos segmentos parecia vagamente similar a uma proteína do vírus influenza C. Os 10 segmentos também tinham sequências semelhantes no início e no fim, uma característica típica de vírus segmentados.

A equipe de cientistas mostrou que o vírus se autorreplica no núcleo das células dos peixes. Essas características os levaram a classificar o TiLV como ortomixovírus, relacionado a famílias de vírus como o influenza.

Os cientistas também mostraram que o vírus expressa 10 proteínas, que correspondem aos 10 segmentos genéticos identificados. Ao sequenciar os vírus que circulavam no Equador e em Israel, eles demonstraram que se trata do mesmo vírus causando a mortalidade de tilápias nos dois países, apesar da enorme distância geográfica.

Como os vírus dos dois continentes têm sequências genéticas praticamente idênticas, Bacharach acredita que ambos são provenientes da mesma fonte. Ainda é um mistério como o vírus atravessou metade do planeta entre Israel e Equador. Também não se sabe em qual dos dois países ele teve origem.

"Nossa pesquisa forneceu o primeiro meio de detecção. Conhecer a sequência genética do vírus é o primeiro passo para desenhar testes diagnósticos", disse Bacharach. Esses testes, segundo ele, vão permitir que os criadores detectem quando o vírus estiver presente em um tanque comercial, possibilitando que seu alastramento seja limitado.

"Construir uma vacina será uma maneira de economizar bilhões de dólares e de preservar uma indústria que garante emprego, renda e segurança alimentar no mundo em desenvolvimento", disse Lipkin.

Nas próximas semanas, o grupo publicará um novo estudo sobre a relação entre o TiLV e um surto de mortalidade em massa de tilápias na Colômbia.

A equipe de 18 cientistas que participou do projeto representa cinco instituições em quatro países: o Centro de Infecção e Imunidade do Centro de Genoma de Nova York (Estados Unidos), a Universidade de Tel Aviv e o Instituto Veterinário Kimron (Israel), a Universidade de Edinburgo (Escócia) e a Universidade St. George (Granada).

Duas mulheres vietnamitas foram infectadas com o vírus zika, os primeiros casos registrados no país, informou o ministério da Saúde.

A primeira paciente é uma mulher de 64 anos que mora na cidade de Nha Trang (região central do país) e teve que ser internada em um hospital local por febre, dores de cabeça e erupções cutâneas nas pernas, segundo um comunicado oficial.

A segunda paciente é uma mulher de 33 anos que vive na Cidade Ho Chi Minh (sul). De acordo com a imprensa, ela está grávida de oito semanas e o exame para o vírus deu positivo na quinta-feira. O vírus zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, está relacionado com a microcefalia dos bebês ou com problemas neurológicos como a síndrome de Guillain-Barré.

O Brasil, um dos países mais afetados, tem 1,5 milhão de casos registrados e desde outubro de 2015 detectou 907 casos de microcefalia, quatro vezes mais que a média dos últimos anos.

Um novo caso de ebola foi confirmado na Libéria, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS), em um revés para o país, que havia declarado estar livre de transmissões do vírus em 14 de janeiro. A Libéria já havia anunciado o fim da epidemia em maio do ano passado, mas novos casos emergiram duas vezes, o que forçou as autoridades a reiniciar o combate à doença.

A OMS reiterou que o ebola não é mais uma ameaça de saúde internacional, mas observou que novos casos, com frequência decrescente, são esperados. Também houve novas transmissões da doença em Serra Leoa e na Guiné, mas autoridades de saúde dizem que eles não estão ligados à cadeia original de disseminação.

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De acordo com a organização, houve oito casos de ebola e sete mortes na Guiné desde fevereiro. O caso mais recente é o de uma menina de 11 anos que está sendo tratada em uma instalação específica para essa doença em Nzerekore e está com condições estáveis. Seis dos mortos eram da mesma família, que vive na vila de Koropara.

Uma mortífera epidemia de ebola provocou mais de 11,3 mil mortes desde dezembro de 2013 em Serra Leoa, Libéria e Guiné. Atualmente não há casos da doença relatados em Serra Leoa. Fonte: Associated Press.

A um passo da mobilização para incentivar a imunização contra o HPV, com início no próximo domingo (3), há uma baixa cobertura vacinal e um dos motivos são as dúvidas ainda circundam o tema. Apesar de os números referentes à quantidade de infectados pelo vírus serem assustadores, há formas preventivas e tratamento para homens e mulheres.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 290 milhões de mulheres no mundo têm HPV. Dentre os tipos do vírus, os mais frequentes são os subtipos 16 e 18 que são considerados os de maior risco para o desenvolvimento do câncer do colo do útero.

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“A transmissão do HPV é feita preferencialmente por via sexual, em menor quantidade no parto (contato do bebê com a mãe) e no contato com as verrugas genitais”, explica a Dra. Simone Carvalho, coordenadora de ginecologia e obstetrícia do Hospital Esperança Recife. 

Julgado como um vírus silencioso, os indícios para perceber a infecção é a presença das tais verrugas. “A pessoa infectada nem sempre apresenta indícios, pois isso depende do sistema imunológico de cada um. Para isso é necessária a realização de exames preventivos, chamado papanicolau. Além disso, é importante que exames para detecção do subtipo de vírus sejam feitos”, detalha.

A vacinação é aplicada gratuitamente na rede pública de saúde e destinada a meninas de 9 a 13 anos. “O resultado da vacina tem resposta melhor quando tomada o quanto antes, afinal, só há garantia de proteção através da vacinação quando todo o ciclo de aplicações é feito. Essa idade é julgada como o período em que a menina realiza todas as aplicações e está se abrindo para a vida sexual”, explica a coordenadora do Programa de Imunização do Estado de Pernambuco, Ana Catarina de Melo. 

Segundo a coordenadora, a vacinação contra o HPV já está sendo feita na rotina dos serviços, bastando a jovem se dirigir à unidade de saúde mais próxima da sua residência e realizar as aplicações das duas doses. “A primeira dose é feita no dia zero e a segunda é feita seis meses após a primeira aplicação. Ela cobre os quatro tipos mais prevalentes do vírus, o 6, 11, 16 e 18”. 

Prevenção

A médica Simone Carvalho alerta que o uso de preservativos durante as relações sexuais diminuem a forma de transmissão do HPV, afinal, a região que possui as verrugas estarão cobertas. No entanto, mesmo esses indícios não existindo, o vírus pode estar presente, então, para isso, é preciso a realização de exames preventivos para mulheres com vida sexual ativa, assim como a detecção do subtipo que possui. “É importante identificar qual dos vários subtipos possui, pois a vacina pode não oferecer proteção e tratamento contra esse tipo específico, apesar de cobrir os tipos mais recorrentes”. 

Tratamento      

Para quem já possui HPV, o tratamento é simples e importante para evitar o câncer de colo do útero. A vacina pode ser tomada tanto por quem detectou o vírus como quem deseja se prevenir, isso inclui homens e mulheres. 

“As verrugas podem ser retiradas. Dependendo do tamanho e profundidade delas, podem ser retiradas apenas com aplicação de ácido ou, em casos mais complicados, é necessário procedimento cirúrgico”, esclarece a Dra. Simone Carvalho. 

Em todas as hipóteses, é aconselhado a aplicação da vacina e a procura por médicos para esclarecimentos e realização de tratamentos. “O HPV não é algo maligno, por isso tem fácil tratamento”, pontua a médica.

Custo da vacina na rede privada

Algumas clínicas de vacinação realizam a aplicação da vacina contra o HPV, para homens e mulheres das diferentes faixas etárias. No entanto, o custo é pouco acessível. Nesses locais, são ministradas três doses ao custo de, em média, R$ 400 cada, sendo garantida a proteção apenas ao fim de todas as aplicações.    

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Extermínio, Contágio, 2012, O Dia Depois de Amanhã, Vírus, O Nevoeiro, Guerra dos Mundos, Eu Sou a Lenda, O Dia Seguinte, Fim dos Tempos, O Dia em que a Terra Parou. A indústria cinematográfica sempre apresentou inúmeras produções com temas apocalípticos - desde grandes tragédias naturais à ataques alienígenas e vírus mortais - que obtiveram destaque mundial. Da mesma forma, uma série de polêmicas envolvendo previsões para o fim do mundo foram pauta da agenda midiática, como o caso do Cometa Halley em 1910, o calendário Maia em dezembro de 2012 ou a mitologia nórdica em fevereiro de 2015. Apesar da ficção e os casos não concretizados, nem tudo é tão irreal assim.

De pandemias à ataques de robôs, confira 7 previsões apocalípticas que alguns cientistas consideram como possível realidade em um futuro não muito distante. Assista no vídeo:

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A transmissão do zika já ocorre em todo o País. Boletim divulgado pelo Ministério da Saúde identifica a circulação do vírus também no Acre, Amapá, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, Estados que até semana passada não identificavam registros de transmissão local.

A mudança atesta a velocidade de propagação do vírus, transmitido pelo Aedes aegypti. "A transmissão ocorre numa rapidez muito maior, por exemplo, que chikungunya", afirmou ao jornal O Estado de S.Paulo o diretor do Departamento de Vigilância em Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch.

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Não há uma explicação para esse comportamento. Uma das hipóteses, no entanto, é o tipo de sintoma provocado nos pacientes, mais leve do que os da dengue e da chikungunya. "Como em alguns casos a doença não traz sintomas, pessoas infectadas se expõem mais, ficando mais suscetíveis a picadas de mosquitos", completou o diretor. Quanto mais mosquitos contaminados, maior o potencial de propagação da doença.

Além do aumento da expansão da circulação do vírus, o boletim indica o crescimento do número de casos suspeitos de microcefalia. A má-formação pode ser provocada por inúmeras causas, como alcoolismo da gestante, problemas genéticos e infecções. Há suspeitas de que a síndrome pode também ser provocada pela infecção do feto pelo zika. Até agora, foram identificados 6.776 casos suspeitos da má-formação - 1,5% a mais do que havia sido contabilizado semana passada.

Do total de casos registrados, 944 foram confirmados, 4% a mais do que na semana passada. O porcentual de casos suspeitos em relação ao número geral de casos registrados caiu um pouco, em relação à semana passada, mas ainda é muito significativo: 63% ainda estão em análise. No boletim anterior, o porcentual era de 64%.

O Ministério da Saúde reconhece uma lentidão na confirmação ou no descarte de casos suspeitos. Um pacote de medidas foi lançado há duas semanas para tentar acelerar a análise. Para se ter uma ideia, de outubro para cá, foram esclarecidos 2.485 casos suspeitos de microcefalia. Somente no ano passado, foram feitas 3.174 notificações. Isso indica que ainda uma boa parte dos casos registrados em 2015 segue sem definição.

O número de óbitos aumentou: 208. Do total de mortes ocorridas logo depois do parto ou abortos, 47 tiveram a microcefalia confirmada. Outros 139 casos estão em investigação e 22 foram descartados.

Diante da antecipação do surto de gripe H1N1 identificada em São Paulo, o Ministério da Saúde vai permitir a antecipação da vacinação contra a doença. , que terá início em 30 de abril.

Assim que o imunizante começar a chegar nos Estados, a vacinação já poderá ser feita, a critério de cada governo. Em São Paulo, o primeiro lote está previsto para ser liberado na próxima sexta-feira (1º) - nos demais Estados, a partir de segunda.

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Cada administração deverá divulgar o calendário que adotará. A estratégia em parte atende a um pedido feito ontem pelo governo de São Paulo. Nos primeiros três meses deste ano, o número de casos registrados de H1N1 já superou o que foi relatado em todo o País entre janeiro e dezembro de 2015. Do começo do ano até o dia 19, foram registrados 305 casos e 46 mortes no Brasil. Em todo o ano passado, houve 141 casos e 36 óbitos. "Foi uma surpresa o surto nesta dimensão. E sobretudo o período", afirmou o coordenador do Controle de Doenças da Secretaria da Saúde de São Paulo, Marcos Boulos.

Na semana passada, com o aumento do número de casos, o Estado solicitou ao Ministério da Saúde o envio de doses da vacina usadas durante a campanha de 2015. Elas foram aplicadas, em caráter emergencial, na cidade de São José do Rio Preto, onde a situação era considerada mais grave. Essa ação teve como objetivo proteger apenas contra o H1N1. Mas os pacientes que receberam o imunizante deverão ainda, em data a ser definida pelo governo, receber o produto mais atual.

O imunizante contra a gripe tem sua composição alterada todos os anos. Ele é feito com base em uma combinação de cepas do vírus da gripe que mais circularam durante o inverno no Hemisfério Norte. Comparando com 2015, duas outras cepas do vírus influenza foram modificadas. "Isso significa que protege contra H1N1, mas não tem a mesma eficácia em relação às outras cepas", disse Boulos.

Colateral

A antecipação traz um efeito colateral: os efeitos do imunizante se estendem pelo período de um ano. Isso significa que, quanto mais cedo a vacina for usada, mais cedo a pessoa se tornará suscetível. "Temos consciência disso. Mas temos uma fogueira queimando. O incêndio tem de ser apagado agora", disse Boulos.

A vacina contra a gripe é produzida pelo Instituto Butantã, em São Paulo. De acordo com o Ministério da Saúde, essa é a razão para o governo paulista receber o imunizante antes de outros Estados. No caso do restante do País, o produto é enviado para Brasília, que se encarrega de fazer a distribuição.

Ao todo, serão seis remessas do imunizante. As primeiras três deverão ser feitas entre os dias 1º e 15 de abril. Nesse período, serão distribuídos 25 milhões de doses, o equivalente a 48% de toda a demanda. São Paulo vai receber neste período 5,7 milhões.

Boulos afirmou que a prioridade na vacinação será dada para grupos de risco na Grande São Paulo - ou seja, para idosos, pessoas com doenças pulmonares ou problemas cardíacos e gestantes.

A mudança da estratégia para vacinação deste ano para H1N1, no entanto, é feita com uma condição. Os Estados deverão reservar pelo menos 30% do total do imunizante para usar no Dia D (30 de abril). O Ministério da Saúde julga indispensável manter a campanha, que todos os anos tem potencial para atingir grande parcela do público-alvo.

Casos

A Região Sudeste concentra a maior parte dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave por H1N1 do País, com 266 registros. Desses, 260 estão no Estado de São Paulo, que relata 38 dos 46 óbitos.

Santa Catarina está em segundo lugar entre os Estados com mais casos, totalizando 14. Na sequência, vem a Bahia com 10 registros. Além de São Paulo, outros cinco Estados tiveram óbitos: Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Ceará. (Colaboraram Paula Felix e José Maria Tomazela)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministério da Saúde do Chile confirmou neste sábado (26) o primeiro caso do vírus zika no Chile transmitido sexualmente - única forma de transmissão do vírus na parte continental do país, devido à ausência do mosquito.

"Uma mulher de 46 anos, parceira de um homem infectado com zika no Haiti" é a pessoa em quem foi detectado o vírus.

As autoridades ressaltaram que "este é o primeiro caso documentado de vírus da zika por transmissão sexual no Chile continental, onde não há presença do mosquito Aedes Aegypti, que transmite a doença". "Até agora, temos confirmado 10 casos de zika em pessoas que contraíram o vírus no exterior e foram notificados no país, oito deles em 2016", disse o comunicado do ministério.

No início de março, o Chile relatou o primeiro caso importado de infecção pelo vírus da zika em uma mulher grávida, cujo filho nasceu há três semanas "clinicamente saudável".

Embora o mosquito transmissor da dengue e da chikungunya não esteja presente no Chile continental, o aedes existe na Ilha de Páscoa (oceano Pacífico).

Não há registro de casos de zika autóctones. Em 2014, foram notificados 173 contágios, mas nenhum caso de má-formação em fetos se apresentou.

O surto de zika e sua potencial associação com má-formações congênitas levou a OMS a declarar uma emergência global. A transmissão local do vírus já foi registrada na maioria dos países da América Latina e do Caribe.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos emitiu ontem orientações recomendando que homens e mulheres expostos ao zika esperem antes de ter filhos. O vírus tem sido associado a um pico de microcefalia - uma má-formação rara de nascença - no Brasil.

Mulheres diagnosticadas com zika devem esperar pelo menos oito semanas após o início dos sintomas antes de tentar engravidar, segundo o CDC. Já os homens com o diagnóstico de zika devem esperar pelo menos seis meses.

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Tanto homens quanto mulheres que foram possivelmente expostos ao vírus devem esperar pelo menos oito semanas antes de tentar a concepção, apontam as diretrizes.

De acordo com o CDC, as recomendações foram baseadas em dados limitados sobre a persistência do zika no sangue e no sêmen.

As recomendações, no entanto, são orientadas para o contexto americano, onde não há epidemia de zika, de acordo com João Renato Rebello Pinho, pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) e do Hospital Israelita Albert Einstein. "Acho complicado nos basearmos em uma recomendação específica para os Estados Unidos. Lá ainda não há uma epidemia como a que existe aqui", disse Pinho.

Segundo ele, porém, as recomendações podem ser úteis como uma margem de segurança para o caso das pessoas que foram diagnosticadas com zika. Já a recomendação para as pessoas que foram "possivelmente expostas" não se aplica ao contexto brasileiro.

"Estudos indicam que o vírus zika já está no Brasil desde 2013 (quando foi realizada a Copa das Confederações). Ainda não sabemos há quanto tempo ele está no Sudeste, por exemplo. Então, acredito que não é possível que as pessoas sigam essas recomendações no Brasil, exceto no caso dos pacientes que foram diagnosticados com o vírus", disse Pinho.

Ainda não foi provado que o vírus da zika causa microcefalia em bebês, mas evidências crescentes sugerem uma associação. A condição retarda o crescimento da cabeça e do cérebro do feto, levando a problemas de desenvolvimento. O Brasil diz ter confirmado 907 casos de microcefalia e considera que a maior parte deles está relacionada a infecções causadas pelo zika nas mães. O País ainda está investigando 4.293 casos suspeitos de microcefalia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A fabricante de antivírus Kaspersky Lab descobriu um novo malware criado por cibercriminosos brasileiros que se disfarça de arquivos nos formatos PDF e PNG para infectar o computador da vítima. Segundo a empresa, este tipo de ataque surgiu há alguns meses nos Estados Unidos e agora está sendo disseminado no Brasil.

O golpe começa quando a vítima recebe um e-mail sobre uma suposta entrega, que contém inclusive um código de rastreamento. Para acessar as informações, o usuário é convidado a clicar em um link malicioso presente num arquivo PDF associado à mensagem. Segundo a Kaspersky, essa tática permite burlar os sistemas antispam.

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A infecção acontece quando a vítima clica no link e é direcionada ao download de um documento no formato .JAR malicioso que contém o malware. A Kaspersky diz que os cibercriminosos brasileiros fizeram mutações no vírus, permitindo que ele também seja disseminado através de arquivos PNG, um formato de dados utilizado para imagens.

“Por conta disso, é preciso que o usuário esteja sempre atento a e-mails desconhecidos, principalmente os que contêm links e arquivos anexos. Pois com esta técnica, os criminosos conseguem ocultar com sucesso seus malware em simples arquivos de imagem PNG – o que dificulta o trabalho de análise por parte das empresas de antimalware e burla os mecanismos de verificação automática dos serviços de hospedagem”, destaca o analista de segurança da Kaspersky Lab no Brasil, Thiago Marques.

O Instituto Nacional de Saúde da Colômbia informou que 10.319 mulheres grávidas foram notificadas com zika no país desde o início da fase endêmica da doença, em outubro. O total de pessoas notificadas com o vírus é de 46.556.

Os números, divulgados neste sábado (19), constam no boletim epidemiológico da décima semana de 2016, que mostra um balanço da infecção pelo vírus da zika entre 6 e 12 de março. Em relação à semana anterior, de 28 de fevereiro a 5 de março, o número total de casos notificados saltou 3.767. Já entre as grávidas, foram relatados 808 novos casos.

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O Departamento (Estado) da Colômbia que mais tem casos de zika relatado é o Norte de Santander, que faz fronteira com a Venezuela. Na região, foram notificados 7.550 casos entre outubro e 12 de março. Também é lá que há o maior número de grávidas com o vírus, 2.226 no período analisado.

Os Estados Unidos estão alertando para o risco em relação vírus da zika em Cuba ao mesmo tempo que o presidente Barack Obama se prepara para viajar à ilha. O Centro Federal de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) disse que adicionou Cuba ao mapa que tem as áreas de risco em relação à zika. O aviso adverte os viajantes que eles correm o risco de contrair o vírus e recomenda que grávidas não viagem a essas áreas.

O anúncio vem na véspera histórica viagem de Obama a Cuba. É a primeira viagem à ilha de um presidente norte-americano no exercício do mandato em quase 90 anos. A administração Obama diz que o vírus não tem sido um fator nas decisões de viagem do presidente. Fonte: Associated Press.

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Cuba anunciou na noite de terça-feira (16) que foi detectado o primeiro caso de vírus zika transmitido dentro do país, encerrando o status de Cuba como um dos últimos países do hemisfério sem registrar casos transmitidos internamente, informaram autoridades.

A imprensa estatal disse que uma mulher de Havana de 21 anos que não viajou para o exterior foi diagnosticada com o vírus depois de relatar sintomas como dores de cabeça, fadiga, entre outros. Na segunda-feira, o exame de sangue confirmou que ela estava com o vírus e desde então ela segue hospitalizada.

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Cuba já havia relatado diversos casos da doença em pessoas que tinham viajado para países com surtos do vírus, principalmente a Venezuela, onde contraíram a doença.

Cuba colocou mais 9 mil soldados, policiais e estudantes universitários em um esforço para combater os mosquitos transmissores, como eliminar potes de água parada e fumigação. Fonte: Associated Press

O número de malwares criados para usuários de dispositivos móveis aumentou mais de três vezes em 2015, em comparação com o ano anterior. As principais ameaças foram os ransomware, programas maliciosos que bloqueiam o aparelho e só liberam suas funções após a vítima pagar um regaste em dinheiro. Os dados são do estudo Mobile Virusology, elaborado pela empresa de segurança digital Kaspersky Lab.

Os dados da pesquisa revelam que no período de 2014 a 2015 passaram a existir três vezes mais programas maliciosos. Se em 2014 esse número era de 295.539, em 2015 cresceu para 884.774. Por outro lado, o número de vírus para internet banking em dispositivos móveis teve queda, indo de 16.586 para 7.030.

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Ainda segundo o estudo, no ano de 2015, a quantidade de usuários dos produtos da Kaspersky Lab afetados pelo ransomware aumentou de 1,1% para 3,8%. Foram registrados ataques em 156 países, sendo a Rússia, Alemanha e Cazaquistão os mais afetados.

O número de alterações nos códigos dos ransomware cresceu 3,5 vezes, denotando que os criminosos acreditam que é mais rentável extrair dinheiro dos usuários por meio de chantagem. “Em 2016, provavelmente haverá um aumento na complexidade do malware e de suas variações, com mais regiões e usuários afetados”, avalia a empresa, em nota.

Quase metade dos 20 principais trojans de 2015 exibiam publicidade invasiva em dispositivos móveis - os mais disseminados no último ano foram as famílias Fadeb, Leech, Rootnik, Gorpro e Ztorg. Entre os métodos disponíveis para propagar esses malwares estão jogos infectados e outros aplicativos publicados em lojas oficiais, como a Google Play.

“Alguns desses aplicativos conseguem obter direitos de administrador ou acesso raiz, dando aos invasores capacidade quase ilimitada de modificar as informações armazenadas no dispositivo infectado. Se a instalação for bem-sucedida, é praticamente impossível detectar o malware, mesmo após a restauração das configurações de fábrica”, diz a empresa.

“Para ficar seguro, não deixe de usar uma solução antimalware para dispositivos móveis de confiança. Lembre-se de que é melhor prevenir a ameaça do que lidar com os prejuízos após uma infecção”, adverte o analista sênior de malware da Kaspersky Lab no Brasil, Fabio Assolini.

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