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Nesta quarta-feira (3), Pernambuco registrou mais 1.627 casos e 12 óbitos decorrentes da Covid-19. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), o estado totaliza 265.349 diagnósticos do vírus.

O levantamento dividiu os novos casos entre 77 graves e 1.550 considerados leves. Em relação ao acumulado, 31.209 casos foram graves e 234.140 leves.

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A SES destaca que os novos óbitos foram registrados entre os dias 14 e 31 de janeiro. Desde o início da pandemia, 10.399 pessoas não resistiram à doença.

Todos os 150 idosos acolhidos por Instituições de Longa Permanência de Olinda foram vacinados contra a Covid-19 até essa terça-feira (26). A Prefeitura informa que os funcionários dos oito abrigos também foram imunizados contra o vírus. A campanha foi estendida aos idosos acima dos 85 anos nesta quarta-feira (27).

A Administração indica que nenhum idoso foi diagosticado com a doença no município ao longo da pandemia. As instituições visitadas pela Secretaria de Saúde com a Secretaria de Desenvolvimento Social, Cidadania e Direitos Humanos foram: a Casa Geriátrica Arco Íris, a Pousada Geriátrica Lar Bem Estar, o Lar do Idoso Irmã Dulce, o Abrigo Imaculada Conceição, o Lar do Idoso Maravilha de Viver, o Abrigo Nossa Senhora de Lourdes, a Casa de Repouso Recanto Feliz e o Abrigo Santo Antônio.

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Nesta quartafeira, Olinda inicia a vacinação em idosos a partir de 85 anos, cadastrados na Rede Municipal de Saúde, e pretende alcançar 3.840 pessoas nesta primeira fase. O agendamento deve ser feito no site olinda.pe.gov.br. “Aqueles cidadãos com dificuldade de locomoção receberão a visita das nossas equipes, cumprindo todos os protocolos de saúde necessários”, ressaltou a secretária executiva de Saúde de Olinda, Renata Cabral.

Além da aplicação em esquema drive-thru, a partir desta quinta-feira (28), um mutirão da campanha vai ser montado no Shopping Patteo, no bairro Casa Caiada. O atendimento ocorrerá de segunda à sexta-feira, com a recepção interna das 10h às 18h, enquanto o drive-thru vai das 13h às 19h.

Olinda recebeu cerca de 6 mil doses da CoronaVac, desenvolvida junto com o Instituto Butantan, para os profissionais da saúde da linha de frente. Na etapa atual, mais 3.840 doses da vacina de Oxford/AstraZeneca foram recebidas para a continuidade do plano de vacinação preconizado pelo Ministério da Saúde e pelo Governo do Estado.

As provas impressas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), edição 2020, não abordaram a pandemia da Covid-19 no primeiro e no segundo dia de aplicação. Nem mesmo matéria de biologia, onde mais se tinha expectativas de menção à doença, tocou no assunto.

Segundo o gerente de Inteligência Educacional e Avaliações do Poliedro, Fernando da Espiritu Santo, a prova de Ciências da Natureza teve um bom equilíbrio no número de questões para cada disciplina. Na parte de biologia, segundo ele, o que mais chamou atenção foi uma questão sobre manipulação genética. 

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“Sem abordar a pandemia, o segundo dia do Enem seguiu a tendência de ser uma prova neutra e cobrou arroz com feijão dos alunos. Não teve questões com vírus e doenças relacionadas, a não ser uma questão sobre manipulação genética de uma variação de soja capaz de prevenir a contaminação pela Aids”, disse ele. 

Além de genética, Fernando também destacou outros temas comuns à prova que apareceram nesta edição. “Na prova de biologia destaca-se a presença de três questões, abordando os impactos ambientais da exploração do petróleo, e os demais temas foram dentro do esperado: tipo sanguíneo, genética, dinâmicas das populações de seres vivos. Foi uma prova bem equilibrada”, afirmou. 

Com a ausência de questões sobre a pandemia, a prova do Enem vai seguiu uma linha diferente da prova da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que abordou questões sobre Covid-19, racismo, desmatamento, SUS e feminismo negro, entre outros temas atuais.

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O primeiro fim de semana de 2021 começou, neste sábado (2), com novas medidas restritivas na França, Tailândia e Grécia para tentar conter a pandemia de coronavírus, cujas ondas sucessivas causaram 84 mil casos e evacuaram mais de 1,82 mil de mortais em todo o mundo.

Na França, o novo ano começou com mais restrições, frente a números epidemiológicos preocupantes e com a "interrupção do som", neste sábado, da megafesta ilegal que começou na véspera de Ano Novo no oeste do país e reuniu cerca de 2.500 pessoas em plena pandemia.

Para evitar um novo surto da pandemia, o toque de recolher fica reforçado a partir deste sábado em 15 departamentos franceses. Cerca de seis milhões de pessoas não poderão deixar suas casas depois das 18h, horário local, salvo exceções. No restante do país, o toque de recolher se mantém, sem alterações, a partir das 20h.

"Acrescentamos duas horas de toque de recolher. Certamente teremos um impacto na direção correta em 15 dias-três semanas, mas provavelmente muito modesto", estimou neste sábado Frédéric Adnet, chefe do setor de emergência do Hospital Avicennes, em Bobigny (região de Paris), em entrevista ao canal BFMTV.

Mas, com quase 20.000 casos diários registrados nos últimos dois dias, muito longe da meta do governo de reduzir para 5.000 infecções diárias, é possível que o endurecimento das restrições não pare aí.

"Se a situação se deteriorar ainda mais em certos territórios, tomaremos as decisões necessárias", alertou o porta-voz do governo francês, Gabriel Attal, na sexta-feira (1o).

Teatros, cinemas e salas de concerto também não poderão reabrir em 7 de janeiro, conforme inicialmente planejado.

Mais confinamentos

No restante da Europa, a região mais atingida pela pandemia com mais de 577.400 mortes e 26,7 milhões de casos de contágio, o retorno da normalidade também parece estar distante.

Com 4.881 mortes declaradas por coronavírus, a Grécia anunciou neste sábado que vai prorrogar até 10 de janeiro, "por razões preventivas", seu estrito confinamento adotado há dois meses, pondo fim à flexibilização das medidas aplicadas em dezembro para as festas de fim de ano.

Na Tailândia, que parecia ter passado o pior da pandemia, a capital do país, Bangcoc, entra em confinamento parcial neste sábado com o fechamento de bares, boates e locais de venda de álcool para conter uma alta dos casos de covid-19.

Desde o mês passado, este país do Sudeste Asiático experimenta um novo crescimento de casos. No sábado, o número de infecções saltou para 7.300. Em nível nacional, as novas restrições ficarão em vigor de 4 de janeiro a 1º de fevereiro.

Na América Latina, a Venezuela retomará seu plano de confinamento parcial na segunda-feira, indo de 4 a 10 de janeiro, após afrouxar os controles em dezembro.

O presidente Nicolás Maduro alertou para um "leve, mas significativo aumento" das infecções em dezembro, que encerrou com quase 11 mil novos casos e 127 mortes, segundo dados oficiais questionados pela oposição e por organizações como a Human Rights Watch.

Até esta data, a Venezuela acumula oficialmente 113.558 casos de contágio e 1.028 óbitos. No total, a região da América Latina e Caribe lamenta 509.332 mortes e mais de 15,6 milhões de casos desde o início da pandemia.

Vacinação

As campanhas de vacinação vão dominar grande parte do ano que começa, embora os especialistas acreditem que o pior ainda está por vir em nível global, prevendo uma alta pronunciada nas infecções e mortes após as festas de Natal.

Além disso, as críticas à lentidão na distribuição da vacina aumentaram nos últimos dias, em especial na Europa e nos Estados Unidos.

O presidente francês, Emmanuel Macron, advertiu que a pandemia será importante "pelo menos até a primavera" (outono no Brasil), mas prometeu evitar "uma lentidão injustificada" na vacinação. Profissionais de saúde com mais de 50 anos começam a ser vacinados a partir de segunda-feira, na França, antes do prometido originalmente.

O Vaticano anunciou hoje que iniciará sua campanha "nos próximos dias", a partir da segunda quinzena de janeiro, priorizando profissionais de saúde e idosos. Em sua curta declaração, a Santa Sé não mencionou se o papa Francisco, de 84 anos, será vacinado.

O Reino Unido, por sua vez, já vacinou quase 950.000pessoas, enquanto um aumento nas infecções forçou os hospitais de campanha a reabrirem.

20 milhões de casos nos EUA

Os Estados Unidos começaram o ano, superando a triste marca de 20 milhões de casos de covid-19 e 347.865 mortes - de longe o maior número nacional de óbitos.

A principal economia mundial falhou em seus esforços para controlar o vírus, que continua a se espalhar rapidamente por todo território, e também teve um início lento da vacinação, devido a problemas logísticos e a hospitais lotados.

Quase 2,8 milhões de americanos já receberam suas primeiras doses, muito longe dos 20 milhões de vacinas prometidas pelo governo do presidente em final de mandato, o republicano Donald Trump, antes do final de 2020.

O presidente americano eleito, o democrata Joe Biden, que assume o cargo em 20 de janeiro, criticou o lançamento problemático das vacinas e pediu à população que continue a usar a máscara.

Terceiro país mais enlutado no mundo pelo coronavírus, com 149.218 mortes e 10,3 milhões de casos de contágio declarados, depois de Estados Unidos e Brasil, a Índia fez simulações de vacinação em todo território neste sábado. O governo indiano lançará, talvez esta semana, uma campanha em massa com o imunizante produzido pela Universidade de Oxford e AstraZeneca.

A Europa ainda pode controlar a expansão da nova cepa do vírus da Covid-19 registrada no sul da Inglaterra, a qual levou vários países a fecharem suas fronteiras com o Reino Unido - afirmou a dra. Emma Hodcroft, especialista em mutação de vírus.

Existe, porém, a possibilidade de que a cepa já esteja circulando em outros países e que tenha passado despercebida, afirmou a dra. Emma.

A epidemiologista anglo-americana, que trabalha na Universidade de Berna (Suíça), também pediu o desenvolvimento do sequenciamento das variações do genoma do SARS-CoV-2, vírus responsável pela covid-19, para poder melhor seguir o caminho percorrido por suas inevitáveis mutações.

A dra. Hodcroft codesenvolveu o projeto Nextstrain, que busca explorar em tempo real as informações sobre agentes patógenos que os dados genéticos podem fornecer.

- É tarde demais para controlar a difusão desta cepa? -

"Em nível europeu, acho que não", afirmou a pesquisadora, embora considere que existe a possibilidade de que "haja mais casos desta variante na Europa do que detectamos até agora".

"Ainda é possível que essa variante possa ser contida em níveis baixos. Se for encontrada em poucas pessoas e essas pessoas fizerem um bom trabalho, cumprindo as medidas, usando máscara, talvez não se expanda mais", disse.

"Nunca podemos evitar a mutação de um vírus, mas podemos melhorar nossas chances, limitando o número de casos", declarou Emma Hodcroft, insistindo na necessidade de se respeitar medidas como o uso de máscara, lavagem das mãos e distâncias. Essas medidas são fundamentais, levando-se em conta que, segundo as autoridades britânicas, a cepa recém-descoberta é muito mais contagiosa.

"Quanto menos o vírus circular, menos chance ele terá de infectar pessoas diferentes, com diferentes sistemas imunológicos, com diferentes históricos de vacinação", explicou.

"Assim, reduzimos as chances de que acabe em algum lugar favorável para novas mutações" que, talvez, possam ser prejudiciais aos humanos, acrescentou.

O mais difícil será evitar que a variante deixe o Reino Unido, alertou.

"Isso será mais complicado, porque é mais difícil pôr limites" no Reino Unido.

"A Bélgica pode dizer coisas como: 'Nenhum voo britânico pode pousar aqui', mas no Reino Unido não é possível dizer: 'Todo mundo em Londres, estamos fechando as estradas, não podem sair'", completou.

"Não estou dizendo que não valha a pena tentar, mas será difícil conter [o vírus] no sudeste da Inglaterra, principalmente com o Natal, que está chegando", acrescentou.

- Qual é o impacto da propagação da deformação na viagem?

"Infelizmente, pelo que sabemos, a variante espanhola, por exemplo, que se espalhou durante o verão na Europa, mostrou que viagens e férias podem transmitir o vírus, ou cepas, de forma incrivelmente eficaz", frisou Emma Hodcroft, pouco depois de vários países europeus anunciarem o fechamento de suas fronteiras a pessoas procedentes do Reino Unido.

"No final das contas, é uma questão de quanto tempo você espera (...), tentando encontrar o equilíbrio entre não agir muito rápido, mas sabendo que, se você esperar muito tempo, pode perder a chance de conter" o vírus, explicou.

A Suíça impôs uma quarentena obrigatória para qualquer pessoa que tenha chegado do Reino Unido, ou da África do Sul, após 14 de dezembro.

- Por que é importante o sequenciamento?

"O método mais seguro de detectar essa cepa é o sequenciamento", afirmou a dra. Hodcroft, o que significa examinar de modo minucioso o código genético da variante para descobrir exatamente onde sofreu mutação.

"O mais importante é rastrear essas diferentes variantes e tentar identificar se alguma delas mostra algo preocupante, como uma taxa de transmissão mais alta, resistência a uma vacina, ou uma forma mais grave" da doença, acrescentou.

"Esta não será, certamente, a última variante que nos interessa saber onde está e como se desloca", disse a pesquisadora.

A influenciadora, Anna Luiza Nicolau Evangelista, morreu neste sábado (5), no Hospital Meridional, em São Mateus, no Espírito Santo. A garota de 22 anos, teve complicações causadas após contrair um vírus. Ela já estava internada há 15 dias. Antes de contrair a doença, a blogueira já havia vencido cinco cânceres.

Anna sofreu de leucemia aos 10 anos de idade, aos 14, a doença voltou, mas a influenciadora conseguiu sair curada do tratamento.  Porém, apenas um ano depois, a blogueira teve uma lesão pelo excesso de corticóides nos tratamentos, chamada osteômeros, nos dois fêmures e precisou retornar o tratamento. Em 2017, um linfoma nasceu na sobrancelha, sumindo um ano depois. Ao todo foram 23 sessões de radioterapia, para conseguir se curar da doença.

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Anna utilizava as redes sociais para fortalecer outros jovens que também lutavam contra a doença. Seu instagram tinha mais de 100 mil seguidores que acompanhavam seus tratamentos e recuperação. 

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Não é necessário ser um grande conhecedor sobre telefones celulares para se proteger de criminosos cibernéticos. Dmitry Kuramin, especialista do laboratório de análise prática de segurança da empresa russa Jet Infosystems, salientou à agência Prime que basta vigiar o tráfego de Internet do aparelho. Um repentino consumo excessivo é um sinal de pirataria.

Criminosos cibernéticos buscam antes de tudo telefones inteligentes para acessar dados ou utilizar o aparelho para outros fins, indica o especialista. De qualquer forma, integram constantemente o dispositivo com um servidor através da Internet.

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"O usuário pode detectar esta atividade de maneira autônoma através da vigilância de recursos do sistema operacional Android", explicou. "Para se proteger contra criminosos cibernéticos, é recomendado utilizar um programa antivírus para celulares e vigiar as estatísticas de consumo de tráfego de Internet de diversos aplicativos."

"Por exemplo, se o aplicativo "calculadora", que não se espera que use Internet, começar a acessá-la, isso "é um sinal de 100% de que algo não vai bem", comenta.

Portanto, além de reinicializar seu aparelho para a configurações de fábrica, convém reinstalar o sistema operacional.

Aplicativos maliciosos

Estes vírus chegam geralmente aos telefones quando usuários tentam instalar aplicativos "não oficiais", ou seja, que não se encontram na loja de aplicativos Google Play. Um exemplo típico é baixar uma versão "desbloqueada" de um jogo que normalmente é pago.

Contudo, nem todos os programas disponíveis na loja da Google são confiáveis. De fato, especialistas espanhóis em segurança cibernética da NortonLifeLock e do Instituto Madrileno de Estudos Avançados (IMDEA) estudaram aproximadamente oito milhões de aplicativos, determinando que entre 10% e 24% dentre estes estavam infectados.

Da Sputnik Brasil

Durante uma cerimônia no Palácio do Planalto, que aconteceu na tarde desta terça-feira (10), o presidente Jair Bolsonaro aproveitou para falar sobre a pandemia da Covid-19 que, para ele, "foi superdimensionada". Além disso, ele alega que estão amedrontando os brasileiros com a segunda onda do vírus. "Tem que enfrentar, p*, é a vida", afirmou o presidente.

"Tudo agora é pandemia. Tem que acabar com esse negócio. Lamento pelos mortos, todos nós vamos morrer um dia, não adianta fugir disso, fugir da realidade. Tem que deixar de ser um país de maricas, pô - temos que lutar de peito aberto e lutar. A geração de hoje em dia é Toddynho, Nutella, Zap", diz o mandatário.

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Bolsonaro reclamou que, como chefe de Estado, tinha que tomar decisões que não deixaram. "Nós temos que decidir e, decidindo, nós podemos acertar - não decidindo já erramos. O que faltou para nós, não foi um líder, faltou deixar um líder trabalhar", alega.

Mesmo tendo passado dois anos de sua eleição, o presidente parece que não superou a corrida eleitoral e falou: "imagina se tivesse sido o Haddad (candidato do PT na época) no meu lugar, ou tivesse o governador de São Paulo (João Dória) no meu lugar, como estaria o Brasil?", indaga.

O chefe do Executivo ainda aproveitou para alfinetar que, se não fosse presidente do Brasil, o país estaria igual a Argentina, "onde fecharam tudo". Alguns estão fugindo para o Rio Grande do Sul, será que vai se transformar em uma Roraima. Da Venezuela para Roraima e da Argentina para o Brasil", relata.

Para amenizar, Bolsonaro disse que a rivalidade com a Argentina deveria ser somente no futebol e "nada além disso". 

Na região metropolitana de São Paulo, um importante aliado contra o coronavírus foi inserido nos transportes públicos na última semana. Algumas linhas de ônibus intermunicipais que circulam entre a cidade de Osasco e a capital paulista, tiveram poltronas, catracas e apoios de mão equipados com um tecido capaz de inativar os microrganismos causadores da Covid-19.

De acordo com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o material previne o que os especialistas chamam de contaminação cruzada, que pode ocorrer no toque das mãos em um local infectado. Segundo a pesquisadora Patricia Leo, responsável pelo Laboratório de Biotecnologia Industrial do IPT, o contato dos organismos com os componentes da textura anula o poder dos vírus. "O tecido apresenta um componente no seu fio capaz de destruir o vírus quando em contato na sua superfície", explica a cientista.

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Além de eliminar o causador da pandemia de Covid-19, o tecido é capaz de desativar outros microorganismos no contato. De acordo com Patricia, as análises laboratoriais realizadas no IPT mostraram que o material é antibacteriano. "Este tecido também foi avaliado para verificar efeito contra bactérias e mostrou-se bastante eficaz, reduzindo em 99,99% da contaminação bacteriana usada no teste em condições laboratoriais", comenta a pesquisadora.

Ainda segundo a cientista, o revestimento absorve vírus e bactérias em poucos segundos, fazendo com que sejam eliminados de maneira definitiva. "Por se tratar de um ativo incorporado na composição do fio do tecido é esperada uma ação permanente, sem risco durante o uso", acrescenta. De acordo com Patricia, os resultados dos testes permitem que o recurso seja utilizado não só no transporte coletivo, mas em diversos segmentos. "A tecnologia pode ser aplicada em diferentes setores públicos e privados que possam se favorecer com este tipo de tecido/revestimento", ressalta.

Trens do Metrô e da CPTM serão revestidos

A eficiência apresentada pelo material nos testes iniciais foi animadora e, além da implantação nos 12 primeiros veículos de Osasco, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) deve implantar a tecnologia em outros 200 veículos até o final de novembro. De acordo com a Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo (STM), os trens do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também serão revestidos com o material que está sendo produzido em larga escala.

Máscara

Embora seja efetivo nos casos de contaminação cruzada, os especialistas afirmam que o tecido não previne casos de contágio por vias respiratórias. Portanto, as autoridades de saúde mantém a recomendação do uso de máscara que cubra nariz e boca para a não dissipação de organismos, como vírus e bactérias.

Centenas de policiais interviram para dispersar neste domingo (25), em Berlim, uma manifestação contra as restrições impostas para conter a Covid-19, na qual um projétil foi disparado contra o edifício do órgão encarregado pela luta contra a pandemia.

Cerca de 2.000 pessoas se concentraram nesta tarde na capital alemã, em uma manifestação convocada pelo principal movimento de oposição às medidas restritivas colocadas em prática para frear o avanço da pandemia.

A polícia proibiu o início da manifestação do movimento "Querdenker" ("pensadores laterais" ou "inconformistas"), que se opõe ao uso da máscara, do distanciamento social e outras restrições adotadas pelas autoridades alemãs.

Apesar da proibição, os manifestantes iniciaram a marcha e as forças de segurança interviram para dispersá-los e para efetuar controles de identidade.

O protesto aconteceu em meio à realização da Cúpula Mundial de Saúde, iniciada em Berlim na noite de domingo, e que é dedicada ao debate das medidas para conter a propagação da Covid-19.

Alguns manifestantes entraram no edifício do Instituto Robert Koch, encarregado do controle da pandemia na Alemanha, e lançaram um projétil incendiário contra a sede deste órgão.

Os incidentes refletem a tensão social que vive o país, onde no domingo foram registados mais de 10 mil casos positivos diários de Covid-19.

Segundo o Comitê Científico do Nordeste, a flexibilização das medidas de isolamento social e as eleições para renovação de Prefeituras e Câmaras municipais marcadas para novembro podem precipitar uma segunda onda de Covid-19 na região nos próximos meses. O fenômeno, que já preocupa países da Europa, pode ter uma influência no recrudescimento da pandemia no Nordeste em função do fluxo de turistas europeus que costumam vir para as praias nordestinas nas festas de fim de ano.

Por conta disso, o Comitê Científico publicou nesta sexta-feira (23), a recomendação de implantação de estandes sanitários em todos os aeroportos. Também está sendo recomendado equipes nesses estandes para aferir a temperatura e kits de testagem rápida de passageiros provenientes do exterior.

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Além disso, orienta a adoção de quarentena de 14 dias para os turistas que não apresentarem atestados que comprovem a ausência de infecção pelo Sars-cov-2. “Já passamos por essa situação de ver os acontecimentos primeiro na Europa e depois se reproduzindo aqui. Temos uma oportunidade, desta vez, de não deixar isso se repetir”, alerta Miguel Nicolelis, neurocientista e um dos coordenadores do comitê.

O Boletim 12 mostra através de previsões matemáticas e dados das Secretarias de Saúde que a pandemia atingiu seu pico em todos os Estados do Nordeste. “Isso fez com que, em vários locais, as medidas de isolamento social fossem diminuídas além do necessário, resultando em alta probabilidade de uma possível segunda onda”, constata Sérgio Rezende, ex-ministro da Ciência e Tecnologia e, também, coordenador do Comitê Científico do Nordeste. 

Rezende frisa a “premência de se adotarem as medidas sugeridas pelo Comitê porque uma nova onda de Covid-19, obviamente, poderá trazer sérias consequências econômicas, sanitárias e sociais, complicando ainda mais o cenário delicado que já vimos enfrentando neste ano”.

O comitê destaca que a campanha eleitoral que tem gerado aglomerações em todos os municípios pode contribuir para o aumento da reprodução do vírus. Em geral, as campanhas criam eventos “onde pessoas desprezam todas as normas sanitárias indicadas pela Organização Mundial de Saúde”, diz o boletim. Invariavelmente, nas aglomerações o risco desse tipo de contaminação aumenta consideravelmente, gerando a expectativa de que, no período pós-eleição, possa ocorrer uma segunda onda da epidemia. 

“Infelizmente, a maioria dos candidatos coloca sua eleição como prioridade, desconsiderando a vida de seus eleitores e as suas próprias”, criticam os cientistas. Eles pedem que a sociedade redobre os cuidados, principalmente com o aumento da flexibilização.

Neste ano, a celebração da padroeira do Brasil foi ofuscada pela presença indesejada da Covid-19, que superou a marca de 150 mil mortes no país. Em Pernambuco, o feriado desta segunda-feira (12) corresponde ao sétimo mês de circulação do vírus, ampliado no aumento diário de óbitos e contaminações. Apesar dos dados ainda preocupantes, parte da população ainda nega a gravidade da doença em defesa de convicções pessoais e resiste ao cumprimento das normas sanitárias.

“A morte se banalizou”, desaprova o sociólogo Wellthon Leal, que compara o sentimento coletivo de desprezo à conformidade social com a Corrupção e a Violência. Praias e ônibus lotados, e a interdição de pelo menos cinco bares, provam que os 8.441 óbitos e 153.144 infectados listados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), são considerados apenas uma estatística. “Enquanto o número não for nome, isso vai se elevar nas pessoas”, complementa o psicólogo Dino Rangel.

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Ideologia acima da Ciência

Na sua visão, ainda que prejudicial, o negacionismo representa uma tentativa de autoproteção, descrito por "um mecanismo de defesa que a pessoa cria para não se permitir flexibilizar a ideologia que ela tem”, aponta o psicólogo. A não compreensão da realidade é fruto do enraizamento dessas convicções, geralmente político-econômicas ou religiosas. “Vivem em função dos outros, das ideologias, dos dogmas, mas não vivem em função de si”, acrescentou, ao destacar que a consolidação desta recusa pode resultar no processo de autodesprezo.

Sem a distribuição de uma vacina ou medicamento comprovadamente eficaz, o respeito às regras contra à Covid-19 é a única forma de prevenção. Reforçar a higiene das mãos, evitar aglomerações e obedecer às indicações da Organização Mundial da Saúde (OMS) traduzem a esperança pela queda dos indicativos negativos.

Ante os negacionistas, a recuperação de 133.312 pacientes no Estado é comemorada pelos pernambucanos. A conquista é proveniente do atendimento de profissionais da saúde, que dividem esforços com pesquisadores na luta para minimizar os impactos da pandemia.  “A gente vive um momento político-social em que a Ciência tende a ser negada e questionada por pessoas que nunca estudaram ou tiveram processo crítico sobre a realidade”, adverte o sociólogo. 

O exemplo que deveria vir de cima

Essa falta de empatia e desvalorização do ser humano foi incentivada pela irresponsabilidade de influenciadores e figuras públicas, que subestimaram o vírus e usaram da popularidade para enfraquecer o isolamento social. “O processo de comportamento social tem muito a ver com a reprodutibilidade”, comenta Leal. 

Embora o governador Paulo Câmara tenha admitido a gravidade da pandemia desde o início, bem como os principais representantes políticos de Pernambuco, para o sociólogo, tal precaução - requisitada por especialistas - deveria ter sido uma regra para a classe gestora do país. “Se a gente tem figuras políticas e o alastramento muito grande desse comportamento, então é óbvio que a sociedade vai começar a reproduzir”, avaliou.

Toda a indiferença diante do aumento de vítimas foi reforçado pela redução de postos formais de trabalho, fechamento de empresas e suspeitas de desvio de recursos destinados ao enfrentamento da doença, como a recaiu sob a gestão do Recife na compra de respiradores. A necessidade de mover a economia pressionou a flexibilização precoce das atividades comerciais e obrigou os trabalhadores a se expor novamente ao risco. “Se elas são obrigadas a pegarem ônibus para ir trabalhar em um espaço apertado, elas também vão começar a se dispor a ir aos espaços de lazer e aglomerações da mesma maneira", entende o sociólogo.

Diante da expectativa de mais um feriado com espaços públicos lotados e novos flagras de irresponsabilidade, Leal lamenta a contrariedade entre economia e saúde pública, e assume a perspectiva social para reconsiderar a crítica aos negacionistas. "Por que aplicar a regra só no momento que o sistema quer que você se aglomere para gerar lucro e num momento de diversão você não vai levar isso em consideração?”, questionou.

Os americanos Harvey Alter e Charles Rice e o britânico Michael Houghton são os vencedores do Prêmio Nobel de Medicina de 2020 pela descoberta do vírus da hepatite C - anunciou o júri do Nobel, nesta segunda-feira (5), em Estocolmo.

Os três foram escolhidos por "sua contribuição decisiva para a luta contra este tipo de hepatite, um grande problema de saúde mundial que provoca cirrose e câncer de fígado", explicou o júri.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula em quase 70 milhões o número de infecções por hepatite C, que provoca 400.000 mortes por ano.

No fim dos anos 1970, Harvey Alter identificou que, durante as transfusões, acontecia um contágio hepático misterioso, e não era nem hepatite A nem hepatite B, recordou o júri.

Anos mais tarde, em 1989, Michael Houghton e sua equipe foram reconhecidos pela descoberta da sequência genética do vírus. Charles Rice analisou durante anos a maneira como o vírus se replicava, pesquisas que levaram ao surgimento de um novo tratamento revolucionário no início dos anos 2010.

"Seu trabalho é uma conquista histórica em nossa luta contínua contra as infecções virais", afirmou Gunilla Karlsson Hedestam, integrante da Assembleia Nobel que decide os vencedores.

O prêmio é o primeiro diretamente relacionado a um vírus desde 2008.

Depois do concedido a dois virologistas em 1946 (de Química), este Nobel se une aos 17 prêmios direta, ou indiretamente, vinculados a trabalhos sobre os vírus, de acordo com Erling Norrby, ex-secretário da Academia Sueca de Ciências.

Os vencedores do Prêmio Nobel serão anunciados esta semana, como estava previsto, mas cerimônia presencial de entrega dos prêmios, em 10 de dezembro em Estocolmo, foi cancelada devido à pandemia do novo coronavírus.

Os laureados, que compartilham quase um milhão de euros, receberão os prêmios em seus países de residência.

No ano passado, o Nobel de Medicina foi concedido aos americanos Willial Kaelin e Gregg Semenza, assim como ao britânico Peter Ratcliffe, por seus trabalhos sobre a adaptação das células aos níveis variáveis de oxigênio no corpo, abrindo perspectivas no tratamento do câncer e da anemia.

Na terça-feira será anunciado o Nobel de Física; na quarta, o Química; e, no dia seguinte, o prêmio de Literatura.

O Nobel da Paz será revelado na sexta-feira em Oslo. E o prêmio de Economia, criado em 1968, encerrará a temporada na próxima segunda-feira.

Em meio ao aumento nos casos diários do novo coronavírus na Itália, pelo menos três regiões do sul do país, que foi menos atingido na primeira onda da pandemia, impuseram uso obrigatório de máscaras a céu aberto para conter a disseminação do Sars-CoV-2.

Atualmente, o governo italiano determina a obrigatoriedade no uso de proteção facial em locais fechados ou abertos com risco de aglomeração em todo o território nacional, mas algumas regiões decidiram ir além.

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A mais recente é a Sicília, cujo governador, Nello Musumeci, assinou no último domingo (27) um despacho que torna obrigatório o uso de máscaras fora de casa quando se está entre estranhos.

Além disso, Musumeci determinou a realização de exames moleculares rápidos em viajantes provenientes do exterior e controles periódicos em operadores sanitários e grupos de risco.

As medidas entram em vigor na próxima quarta-feira (30) e serão válidas por pelo menos um mês. Na semana passada, os governos da Calábria e da Campânia já haviam decretado o uso obrigatório de máscaras a céu aberto. Esta última ainda estuda impor um lockdown se os casos diários continuarem crescendo.

A Itália vem de 10 semanas seguidas de alta nos novos casos de Sars-CoV-2 e encerrou a semana passada com o maior número de mortes (126) desde o período entre 28 de junho e 4 de julho (138).

O país ainda está longe dos números registrados no pico da pandemia, entre março e abril, mas o sul foi relativamente poupado naquela ocasião, o que pode favorecer a disseminação do vírus agora.

"Estamos em uma fase delicada. Estamos em plena pandemia, e se a curva continuar subindo, vamos fechar tudo", ameaçou na semana passada o governador da Campânia, Vincenzo De Luca, recém-reeleito.

"Se a escolha for entre ter mortos na rua ou fazer uma alegre caminhada, não haverá nenhuma dúvida", acrescentou. 

Da Ansa

Wuhan, a cidade chinesa que há nove meses era o epicentro da Covid-19, deixou o vírus para trás e renasceu, mas testemunha com desolação o balanco de um milhão de mortes que a pandemia já provocou em todo o planeta.

Nesta cidade do centro da China, submetida a um duro confinamento no início do ano, o orgulho de ter vencido a doença se confunde com a tristeza causada por esse trágico balanço.

"Um milhão de pessoas, falando em termos relativos à população global, pode não ser muito", diz Hu Lingquan, cientista que mora em Wuhan. "Mas estamos falando de pessoas reais, de pessoas que tinham família", acrescenta.

Esta manhã, em Wuhan, as crianças iam para a escola, em meio ao trânsito intenso da cidade, que quase voltou ao normal. No início de 2020, as imagens fantasmagóricas e sombrias de Wuhan confinada e isolada rodaram o mundo que ainda mal imaginava a pandemia que viria.

Hoje, a China afirma ter derrotado o vírus, enquanto de Londres a Melbourne, passando por Madri ou Tel Aviv, as pessoas voltam a se confinar. Após meses de medidas duras, a economia está se recuperando na China, com a reabertura de fábricas e os consumidores de volta às lojas.

A própria Wuhan, considerada o "marco zero" da epidemia, agora se orgulha de seu retorno à normalidade, com grandes festas em piscinas ou parques de diversão lotados.

Mas aqueles que sofreram as devastadoras consequências econômicas e sociais da pandemia, costumam responsabilizar a China pela epidemia.

O vírus surgiu nesta cidade de 11 milhões de habitantes, que registrou 50.340 casos confirmados e 3.869 óbitos, o maior número de infectados e mortes na China.

Mas desde maio não são registrados novos casos em Wuhan, e muitos agora nesta cidade criticam a resposta global à epidemia, que parece ter sido controlada em território chinês.

Alguns líderes, porém, culpam este país diretamente, como o presidente dos Estados Unidos Donald Trump, que se refere à doença como o "vírus chinês". "Do ponto de vista chinês, a resposta de outros países ao vírus tem sido muito ruim", diz Hu.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que o número de vítimas da pandemia pode continuar a aumentar até que uma vacina eficaz seja encontrada e ela possa ser distribuída globalmente.

"Quando a epidemia estourou, nunca imaginei que o número de mortes pudesse ser tão alto", afirmou à AFP Guo Jing, outro residente de Wuhan. "Superou tudo o que se pode imaginar e continua subindo", acrescentou.

Enquanto isso, em Wuhan, a maioria das máscaras estava pendurada no queixo de seus usuários, ao invés de cobrir a boca e o nariz, enquanto os shoppings estavam lotados.

"Wuhan renasceu", disse An An, residente na cidade, à AFP. "A vida voltou a ser o que era antes. Todos nós que moramos em Wuhan nos sentimos bem", acrescentou.

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) informou nesta terça-feira (22) que o Brasil registrou mais 836 mortes por causa da Covid-19 no período de 24 horas. Com isso, o total de óbitos chega a 138.108 desde o início da pandemia.

A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 3%, enquanto a mortalidade - quantidade de óbitos por 100 mil habitantes - atingiu 65,7.

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Por sua vez, a incidência dos casos do novo coronavírus Sars-CoV-2 por 100 mil habitantes é de 2.184,9.

De acordo com a atualização de dados feita às 18h pelo Conass, 33.536 pessoas foram diagnosticadas com a doença entre ontem e hoje. O balanço totaliza 4.591.604 casos de contaminação pelo novo coronavírus.

São Paulo continua com o maior número de contaminações. Desde o início da pandemia no Brasil, a região registra 945.422 casos.

Nesse período, 34.266 mortes ocorreram no estado por causa da Covid-19.

No ranking de estados com mais casos também aparecem a Bahia (297.805), Minas Gerais (273.233), Rio de Janeiro (253.756), Ceará (235.222) e Pará (221.639).

Em relação aos óbitos, o Rio de Janeiro está em segundo lugar, com 17.798 vítimas. Na sequência estão: Ceará (8.850), Pernambuco (8.055), Minas Gerais (6.764), Pará (6.477) e Bahia (6.359). O estado fluminense, no entanto, permanece com a maior taxa de letalidade, 7%.

A média móvel de casos em sete dias caiu para 29.906, enquanto a de morte reduziu para 713.

Da Ansa

Estudo achou ligação entre a disseminação do SARS-CoV-2 e surtos de dengue no Brasil, sugerindo que a exposição à doença transmitida pelo mosquito pode fornecer alguma imunidade contra a COVID-19.

A agência Reuters teve acesso aos resultados da pesquisa, liderada por Miguel Nicolelis, professor da Universidade Duke, EUA, ainda não publicada, que comparou a distribuição geográfica no Brasil dos casos do novo coronavírus com a disseminação da dengue em 2019 e 2020.

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"Essa descoberta surpreendente levanta a intrigante possibilidade de uma reação imunológica cruzada entre o vírus da dengue e o SARS-CoV-2 […]. Se for provada correta, essa hipótese pode significar que a infecção pela dengue ou a imunização com uma vacina eficaz e segura contra a dengue poderia produzir algum nível de proteção imunológica" contra o novo coronavírus, sublinha o cientista.

O estudo descobriu que locais com taxas mais baixas de infecção pelo novo coronavírus e com crescimento mais lento de casos de COVID-19 foram os locais que sofreram intensos surtos de dengue neste ano e em 2019.

Nicolelis afirma que os resultados são particularmente interessantes porque pesquisas anteriores mostraram que pessoas com anticorpos da dengue podem apresentar resultados falsamente positivos para anticorpos do SARS-CoV-2, mesmo que nunca tenham sido infectadas pelo novo coronavírus.

"Isso indica que há uma interação imunológica entre os dois vírus que ninguém poderia esperar, porque os dois vírus são de famílias completamente diferentes", ressalta o cientista, acrescentando que mais estudos são necessários para provar a conexão.

Descoberta por acaso

A equipe de Nicolelis encontrou uma relação semelhante entre surtos de dengue e uma propagação mais lenta de COVID-19 em outras partes da América Latina, bem como na Ásia e nas ilhas dos oceanos Pacífico e Índico.

O cientista explica que sua equipe se deparou com a descoberta da dengue por acidente, durante um estudo sobre a disseminação da COVID-19 pelo Brasil, quando constataram que as rodovias tiveram um papel importante na distribuição dos casos pelo país.

Depois de identificar alguns pontos sem casos no mapa, a equipe procurou possíveis explicações. Um avanço ocorreu quando compararam a disseminação da dengue com a do coronavírus.

"Foi um choque. Foi um acidente total […]. Na ciência, isso acontece, você está atirando em uma coisa e acerta um alvo que nunca imaginou que acertaria", comenta Nicolelis.

Da Sputnik Brasil

O atacante Kylian Mbappé testou positivo para o novo coronavírus nesta segunda-feira, de acordo com a Federação Francesa de Futebol. Com o diagnóstico, o jogador virou desfalque da seleção francesa para a partida contra a Croácia, nesta terça, em rodada da Liga das Nações da Uefa.

"O resultado do teste para covid-19 realizado pela Uefa na manhã de segunda-feira foi positivo. Ele foi colocado fora do grupo após receber o resultado, no final do treino, antes de voltar para a sua casa à noite", informou a Federação, em comunicado.

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Segundo a entidade, o atleta havia testado negativo antes de se apresentar à seleção. E, ao chegar ao grupo, foi submetido a novo exame na quarta-feira, antes da partida contra a Suécia.

Em grande fase, Mbappé deve fazer falta ao time francês. Na rodada passada, o atacante marcou o gol da vitória sobre a equipe sueca, por 1 a 0, no sábado.

Mbappé é o sétimo jogador do Paris Saint-Germain a testar positivo para o novo coronavírus. O clube parisiense já tinha confirmado seis casos nos últimos dias, sem revelar o nome dos atletas. De acordo com a imprensa francesa, Neymar e Marquinhos estão entre os infectados.

A campanha de vacinação contra sarampo para adultos, que encerraria nesta segunda-feira (31), foi prorrogada pela Prefeitura do Recife até o dia 31 de outubro. Serão mais dois meses para a vacinação da tríplice viral em pessoas dos 20 aos 49 anos de idade. Já foram mais de sete mil doses aplicadas. 

Além dos adultos, a campanha abre exceção para crianças e adolescentes de dois a 19 anos de idade que nunca tomaram a tríplice viral ou que não tenham comprovado o esquema de vacina recomendado pelos órgãos de saúde. 

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"O medo de contrair a covid-19 pode ter sido um dos motivos de as pessoas não procurarem se vacinar contra o sarampo durante a campanha. Mas é importante que todos tomem os cuidados necessários e compareçam aos postos de saúde para receber a tríplice viral. Esse é um passo fundamental para o resgate da certificação da eliminação do vírus do sarampo no Brasil”, destaca a diretora de Atenção Básica à Saúde do Recife, Ana Sofia Costa.

São mais de 130 postos da rede municipal de saúde que receberam as vacinas. As unidades de saúde funcionam de segunda a sexta, das 8h às 17h. Para ver os locais onde as vacinas estão sendo aplicadas, basta acessar o site da Prefeitura do Recife.

No combate a proliferação da Covid-19 no Ceará, a Polícia Militar pôs fim ao "Pagode do Sigilo" na noite dessa sexta-feira (14). A festa clandestina reuniu centenas de pessoas, que deixaram a máscara em casa e desobedeceram as regras de distanciamento para se aglomerar no bairro Cambeba, em Fortaleza.

Mesmo ilegal, o pagode foi divulgado em um perfil do Instagram com mais de 800 seguidores. A organização fez a primeira postagem no dia 25 de julho e convocou os interessados para o local onde funciona um lava-jato, na Avenida Engenheiro Agrônomo José Guimarães.

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As autoridades chegaram ao local antes das 23h e encerraram a festa. O tenente Dummar Thomeny informou ao Diário do Nordeste que algumas pessoas se recusaram a sair do evento e foram conduzidas à delegacia, junto com o equipamento som.

Cerca de 197.300 pessoas já se contaminaram no Ceará e 8.127 morreram em razão do vírus.

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