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O valor cobrado aos turistas que visitam Fernando de Noronha aumentou R$ 4,27. Com o reajuste oficializado nessa segunda (1º), a Taxa de Preservação Ambiental (TPA) foi de R$ 92,89 para R$ 97,16, equivalente ao aumento de 4,6%.

A Administração explicou que o valor acompanha a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e, por lei, deve ocorrer anualmente.

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Além do encarecimento da TPA, o preço para entrar no Forte Nossa Senhora dos Remédios por cinco dias também aumentou de R$ 50 para R$ 60.  Por outro lado, a entrada válida por 10 dias para o Parque Nacional Marinho se manteve congelada em R$ 358,00 para estrangeiros e R$ 179,00 para brasileiros. O Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio), que responde pela reserva, já havia anunciado que não haveria reajuste, pois o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) não sofreu uma variação significativa.

Quem vai pegar estrada para o litoral norte de São Paulo nesta temporada e planeja visitar Ubatuba, deve estar preparado para o pagamento de taxas diárias de permanência no município.

As taxas, criadas para investimento em preservação ambiental, são cobradas desde fevereiro de 2023 - é o primeiro verão, portanto, que tem a cobrança do imposto desde o início da estação. Ela deve ser paga por visitantes que passam mais de quatro horas na cidade.

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No site da ECO Ubatuba você encontra todas as informações compiladas neste texto. Primeiro, vamos às razões da cobrança. Segundo a Prefeitura de Ubatuba, a TPA (Taxa de Preservação Ambiental) é uma ferramenta de crescimento local sustentável com foco na preservação da natureza, com retorno direto aos habitantes e à população flutuante da cidade. A taxa ajuda a minimizar o impacto ambiental especialmente na alta temporada, quando a cidade recebe um número de pessoas muito acima do habitual.

Valores

Os valores por diária da TPA variam de acordo com o tipo de veículo. Veja abaixo:

- Motocicleta e motoneta: R$ 3,50

- Veículos de pequeno porte: R$ 13,00

- Veículos utilitários: R$ 19,50

- Veículos de excursão: R$ 39,00

- Micro-ônibus e caminhões: R$ 59,00

- Ônibus: R$ 92,00

Estão isentos automaticamente do pagamento das taxas, veículos emplacados em Ubatuba ou licenciados em Ilhabela, São Sebastião, Caraguatatuba, Paraty, Cunha, São Luiz do Paraitinga e Natividade da Serra. E ainda veículos de passagem rápida pelo município, com período inferior a 4 horas.

Alguns tipos de veículos também serão liberados do pagamento desde que seja realizado um cadastramento prévio no município no prazo de até 3 dias contados da data de saída. São eles:

- Veículos como ambulâncias, carros fortes, carros fúnebres, veículos prestadores de serviços ou que realizem abastecimento para o comércio local;

- Veículos de empresas concessionárias de serviços de eletricidade, telefonia fixa e móvel, saneamento básico e transporte público coletivo;

- Veículos de pequeno porte de pessoas que comprovadamente trabalhem no município de Ubatuba;

- Veículos em nome de proprietários de imóveis ou de cônjuges, filhos e pais de proprietários;

- Veículos daqueles que comprovem residência no município de Ubatuba.

ONDE E COMO PAGAR A TAXA

1. É possível pagar de forma antecipada a taxa pelo site ou app da EcoUbatuba. Nesse caso, as diárias não utilizadas não possuem prazo de vencimento.

2. Utilizando tags fixadas nos vidros dos veículos, como se fosse passagem em pedágio, por exemplo. Nesse caso, o débito ocorrerá diretamente na conta do usuário junto à empresa da tag contratada após 15 dias da data da saída. Se o usuário não quiser que seja debitado pela tag, é essencial que ele faça o pagamento em até 15 dias utilizando qualquer plataforma de pagamento (exceto via boleto bancário) para que assim seja cancelado o lançamento junto à operadora da tag.

3. Diretamente no site ou app da EcoUbatuba, via cartão de crédito ou boleto bancário.

4. Na sede da EcoUbatuba, no centro da cidade, ou nas bases espalhadas pelas rodovias, em horário comercial.

A taxa é cobrada na saída da cidade e não na entrada

Sem barreiras físicas

A checagem do pagamento não depende de barreiras físicas, como cancelas automáticas. Foram instalados equipamentos semelhantes a radares, um sistema eletrônico de leitura de placas, que fazem os registros das placas nas entradas da cidade.

Para quem tem tags como Sem Parar, Conect Car, Veloe ou Taggy no para-brisas, o pagamento é automático, como nas cancelas dos estacionamentos de shopping.

Esqueceu de pagar a taxa?

Caso o visitante precise deixar a cidade às pressas, ele poderá voltar para casa e, de lá, acessar site ou app e fazer o pagamento da taxa em até 30 dias a partir da data de saída da cidade. Se o pagamento não for realizado, o nome do proprietário do veículo é incluído na dívida ativa do município e o valor pode ser cobrado com juros.

CENTROS DE ATENDIMENTO AO USUÁRIO

Sede ECO Ubatuba

Rua Pacaembu, 70 - Estufa 1

Segunda a sexta-feira, das 9h às 17h30

Sábado, das 9h às 16h30

Telefone: 0800 822 8822

Base Lagoinha

Av. Marginal B, 326 - Lagoinha

Segunda a sexta-feira, das 9h às 18h

Sábado e domingo, das 10h às 17h

Telefone: (12) 3042-3253

Base Saco da Ribeira

Rod. Dr. Manoel Hipólito do Rego, KM 63, 3000 - Saco da Ribeira

Segunda a sexta-feira, das 9h às 18h

Sábado e domingo, das 10h às 17h

Telefone: (12) 3042-3254

Base Oswaldo Cruz

Rodovia Oswaldo Cruz, nº754 - Mato Dentro - Ubatuba - SP

Segunda a sexta-feira, das 9h às 18h

Sábado e domingo, das 10h às 17h

O Cemitério de Santo Amaro, localizado no centro do Recife, é o lugar de descanso eterno de cerca de 30 mil pessoas. Entre milhares de anônimos, o espaço acolhe jazigos de famílias famosas e importantes para a história de Pernambuco, como políticos, artistas e figuras religiosas, e que são massivamente visitados todos os anos no Dia de Finados, celebrado nesta quinta-feira (2). Confira alguns dos nomes conhecidos que estão em Santo Amaro, e recebem visitantes o ano todo. 

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Menina Sem Nome 

Nenhum túmulo é mais famoso no Cemitério de Santo Amaro do que o da Menina Sem Nome. Enterrada como indigente (sem identificação), a garotinha foi vítima de uma morte violenta em 1970, na praia do Pina, zona Sul do Recife. Seu corpo foi enterrado sem identificação, e por não haver sinalização da família, a história correu a cidade. 

Memorial da Menina Sem Nome. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá 

Mais de 50 anos depois de seu falecimento, a Menina Sem Nome é conhecida por devotos, que fazem preces e agradecem as graças alcançadas levando brinquedos e doces para seu túmulo.  

Uma dessas é pessoas é Antônio Carlos Renovato, que faz parte do Santuário do Morro da Conceição, na zona Norte do Recife, e é devoto da garotinha anônima. “Todo dia 2 [de novembro] a gente tá aqui para reverenciar as maravilhas que ela fez na vida da gente. Eu chego aqui 5h30 da manhã, e a gente só sai daqui de noite, quando termina tudo”, disse. 

Antônio Carlos, devoto da Menina Sem Nome. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá 

“Os devotos, tudo que pedem a ela, alcançam. Eu alcancei muita graça com ela. A gente canta, a gente trabalha aqui o dia todo”, continuou Antônio. Os organizadores do memorial da Menina Sem Nome arrecadam doações de brinquedos, que são repassadas para a ala infantil do Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP). 

Atualmente é o sepulcro mais visitado no Cemitério de Santo Amaro, segundo Adriano Freitas, diretor administrativo e de finanças da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb), órgão responsável pela gestão dos cemitérios públicos da capital pernambucana. “O túmulo da Menina Sem Nome, é indiscutível, que é o mais movimentado, o top 1 mesmo, bem distante do segundo. A gente até botou um toldo lá para receber mais pessoas, que vêm o dia todo lá, trazendo brinquedo, bolo, trazem doces. A população tem mesmo uma afeição muito grande pela Menina Sem Nome, um respeito muito grande”, contou. 

Adriano Freitas. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá 

Chico Science 

Francisco de Assis França teria 57 anos de idade se estivesse vivo, mas todos ainda lembram dos grandes feitos alcançados por Chico Science, como era conhecido no meio artístico. Um dos precursores do Movimento Manguebeat, em meados dos anos 1990, Chico faleceu em 97 em um acidente de carro em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. Desde então, seu túmulo é visitado por fãs e admiradores da cultura de mangue levantada por ele. 

É o caso de Pereira Campos Júnior, artista do Recife, e fã de Chico Science, que visita seu túmulo não apenas no Dia de Finados, como também em outras datas relacionadas ao cantor. Para ele, a força do Movimento Manguebeat cresce com o passar do tempo. “Até então continua influenciando outras ‘figurinhas’ por aí. Chico dizia: ‘a gente ouve muito de fora, vamos pôr o que é nosso pra fora’, e tem muita coisa aqui para ser experimentada, com a ciência que Chico teve”, comenta, relembrando os ideais do artista. 

Pereira Campos homenageia Chico Science. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá 

O túmulo de Chico Science é ornamentado com imagens e frases de sua autoria, como trechos de músicas e mensagens de familiares e admiradores. 

Família Arraes-Campos 

Entre os ilustres políticos que descansam eternamente em Santo Amaro, os dois mais memoráveis são Miguel Arraes, falecido em 2005, e seu neto Eduardo Campos, que foi vítima de um acidente de avião em 2014, quando era pré-candidato à Presidência da República. 

Túmulos de Eduardo Campos e Miguel Arraes. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá 

Dois ex-governadores de Pernambuco, as famílias Arraes e Campos ainda se mantêm na política, sendo um dos filhos de Eduardo, João, prefeito do Recife, e outro, Pedro, deputado federal, todos filiados ao PSB. Da parte de Arraes, a neta Marília, foi candidata à prefeitura do Recife e ao governo do estado nas últimas eleições, e sua irmã, Maria, é deputada federal pelo Solidariedade.

O cemitério de Camaragibe, localizado no bairro Novo, área central da cidade da Região Metropolitana do Recife, abriu os portões nesta quinta-feira (2) para receber familiares e visitantes, cumprindo a tradição do Dia de Finados. Diversas covas são enfeitadas com flores e velas, e muitas pessoas fazem rezas e preces diante dos túmulos dos entes queridos.

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Júlio Gomes/LeiaJá

Segundo o diretor do Cemitério de Camaragibe, Antônio Marcos, o espaço tem capacidade para sepultar até 1600 pessoas e deve receber um público quatro vezes maior, apesar de ele sentir uma redução do fluxo nos últimos anos. “Cada ano, parece que as pessoas vêm perdendo o foco”, afirmou.

Para Denilson Souza, secretário adjunto de Serviço Público de Camaragibe, a decisão de fazer a visita ao cemitério é individual, e pode ter mudado com o passar do tempo. “Eu acredito que seja o seguinte: a pessoa vai se acostumando com a perda, aí vai diminuindo. Mas sempre tem gente nova. Agora assim, a rotatividade é grande”, ponderou o secretário.

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Ações de acolhimento

Além das atividades oferecidas pelo poder público, entidades religiosas comparecem ao cemitério para realizar ações de acolhimento e conforto aos visitantes. É o caso de uma igreja evangélica que, com sua equipe, monta um toldo para receber as pessoas, oferecer lanches, além de disponibilizar um profissional da saúde para aferir a pressão e avaliar se alguém passar mal.

Segundo Jane Cleide, moradora do bairro de Céu Azul, coordenadora do projeto Consolador, da Igreja Universal, a ideia é trazer também uma palavra de conforto às pessoas. “Tem pessoas hoje em dia que dão ouvidos a gente, mas tem pessoas que não dão, porque acham que a morte é só até aqui e acaba, mas não é”, afirmou a fiel.

A programação do Velório Municipal inclui, além das missas às 10h, 15h e 17h, apresentações de música sacra para reconfortar os visitantes enlutados.

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A alegria das tradições da cultura popular nordestina arrastou uma multidão de pernambucanos e turistas para curtir o São João neste ano. No Estado, foram mais de 1,2 milhão de pessoas.

A festa esse ano não foi só bonita, foi agradável também. O resultado positivo se traduz nos números da pesquisa sobre o período assinada pela Secretaria de Turismo e Lazer de Pernambuco e a Empetur.

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Dos visitantes, cerca de 96,89% recomendam o São João de Caruaru e 93,78% pensam em retornar ao evento. Dos que vieram pela primeira vez, 58,49% afirmaram que a festa superou as expectativas e 32,16% afirmou que correspondeu ao esperado.

Considerada uma das expressões mais fortes da cultura popular de Pernambuco, a festa junina na Capital do Forró se estende até o dia 1° de julho e atraiu milhares de turistas do Brasil e do exterior. Os investimentos do Governo do Estado chegam a R$4 milhões, sendo o maior investimento da história no São João de Caruaru.

Para este ano, a receita turística do Estado ficou em torno de R$ 551 milhões, enquanto no ano passado esse dado foi de R$ 444 milhões, registrando um aumento de 23,86%.

Em 2023, destaca-se um aumento no fluxo global de visitantes no São João, sendo considerado um crescimento de 38,5% no número de excursionistas e de 2,2% no número de turistas em relação ao ano passado. Em números totais: 541.069 turistas e 711.003 excursionistas.

A taxa de ocupação de hospedagem nos principais polos ficou em torno de 95,50%, tendo alguns municípios batido 100% de ocupação, como foi o caso de Caruaru, Bezerros, Limoeiro e Santa Cruz do Capibaribe. Nestas viagens, os turistas ficaram em média 2,5 dias acomodados.

Perfil

Dos visitantes de origem nacional que vieram ao Estado, 68,90% eram turistas e 31,10% eram excursionistas. Os principais Estados emissores de viajantes para curtir o São João foram a Paraíba e a Bahia. O meio de transporte mais comum utilizado para chegar ao local do evento foram automóveis (44,98%), seguidos de aplicativos de transporte (20,33%), ônibus fretado (13,16%), ônibus de linha (9,33%), táxi ou moto-táxi (6,22%), moto (3,10%), a pé (1,44%), e por último, van fretada (1,44%).

O gasto médio, individual e diário do excursionista ficou em torno de R$230. Já os turistas, com permanência média de 4,6 dias, a estimativa é que o gasto médio individual e diário foi de R$189,41. Aos turistas hospedados em hotéis, com menos dias de permanência (3,8 dias), estima-se que tenha sido gasto R$294,02 por dia.

Segundo o levantamento, o que mais agradou os turistas foram as atrações (30,62%), em segundo lugar a festa (10,03%) e em terceiro a organização (7,59%).

*Da assessoria de imprensa

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou para que sejam extintas as revistas íntimas como condição de entrada em estabelecimentos prisionais. O tema está sendo julgado no plenário virtual até o fim desta sexta-feira (19).

Pela decisão da maioria, a prática é vexatória e fica proibida em qualquer estabelecimento onde haja segregação de pessoas. Nesses locais, fica vedado também o desnudamento, parcial ou não, de visitantes.

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As provas eventualmente obtidas por meio de revista íntima perdem sua validade, decidiu a maioria. Os ministros esvaziaram a possibilidade de que o procedimento seja justificado de algum modo, sobretudo pela falta de equipamentos.

Prevaleceu o voto do ministro Edson Fachin, relator do tema. O ministro concordou com os argumentos apresentados em um recurso extraordinário apresentado ao Supremo, no qual a defesa de uma mulher do Rio Grande do Sul pediu a anulação de provas obtidas mediante revista íntima.

O recurso tem repercussão geral reconhecida. Isso significa que o desfecho desse processo deve servir de parâmetro para todos os casos similares, em todo o país. Para isso, a maioria dos ministros aprovou uma tese sugerida por Fachin, com o seguinte teor:

“É inadmissível a prática vexatória da revista íntima em visitas sociais nos estabelecimentos de segregação compulsória, vedados sob qualquer forma ou modo o desnudamento de visitantes e a abominável inspeção de suas cavidades corporais, e a prova a partir dela obtida é ilícita, não cabendo como escusa a ausência de equipamentos eletrônicos e radioscópicos.”

Na decisão, o relator esclarece que são legítimas as revistas pessoais, sem desnudamento e desde que o visitante já tenha passado por equipamentos como detectores de metal e raio-X. É preciso também que haja “elementos concretos ou documentos que materializem e justifiquem a suspeita do porte de substâncias/objetos ilícitos ou proibidos, de modo a permitir-se o controle judicial, bem como a responsabilização civil, penal e administrativa nas hipóteses de eventuais arbitrariedades”, diz o texto aderido pela maioria. 

No caso concreto, os ministros julgaram a apelação de uma mulher que foi flagrada em uma prisão do Rio Grande do Sul com 96,09 gramas de maconha ocultadas nas partes íntimas. A droga seria levada a seu irmão preso.

A Defensoria Pública alegou que a prova do ilícito foi obtida por meio  de procedimento que fere a dignidade da pessoa humana, entre outras violações, e por esse motivo não haveria como dar validade às provas. O Ministério Público do RS recorreu afirmando não ser possível se criar uma espécie de “imunidade criminal” para a entrada de drogas em penitenciárias.

Votaram com Fachin os ministros Cármen Lúcia, Luís Roberto Barroso, André Mendonça, Rosa Weber e Gilmar Mendes. Divergiram os ministros Alexandre de Moraes, Dias Toffoli e Nunes Marques. Luiz Fux ainda não votou. 

Para a divergência, a revista íntima poderia ser realizada, desde que com a concordância do visitante e sob protocolo preestabelecido, por pessoa do mesmo gênero, que deverá ser formada em medicina na hipótese de exames invasivos. “Caso não haja concordância do visitante, a autoridade administrativa poderá impedir a realização da visita”, escreveu Moraes em seu voto.

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--> Mesmo proibida, revista vexatória ainda é realidade em PE

A cidadela inca de Machu Picchu, uma joia do turismo no Peru, aumentará em um terço sua capacidade de visitantes para reativar a economia da região andina de Cusco, diminuída pela pandemia, mas a medida gerou críticas nesta quarta-feira (6).

Uma resolução, que será publicada nos próximos dias no diário oficial, vai aumentar a capacidade de 3.044 para 4.044 pessoas na cidadela de pedra, reconhecida como uma das sete maravilhas do mundo moderno, anunciou o Ministério da Cultura peruano.

"É uma medida temporária que só ficará válida até 31 de dezembro. Se as condições não forem cumpridas, voltamos à capacidade anterior", disse à AFP um funcionário do ministério.

"O importante é cuidar da cidadela e é algo que não vamos descuidar. A missão do Ministério da Cultura é preservar o patrimônio", acrescentou.

Imediatamente, o anúncio de um maior número de turistas gerou críticas, inclusive de um ex-chefe da cidadela, o antropólogo Fernando Astete.

"Uma concorrência muito grande sempre cria problemas para a cidadela", analisou Astete, que foi responsável por Machu Picchu por 20 anos, à AFP.

"Espero que tenha sido [tomado] com um estudo técnico e que não seja apenas uma decisão de funcionários. A decisão de mudar deve ser comunicada à Unesco", acrescentou o antropólogo.

David Ugarte, ex-diretor de Cultura de Cusco, região onde fica a cidadela e antiga capital do império inca, também expressou seu desacordo.

"A intenção de aumentar a carga máxima sempre existiu. Isso vem de um mercantilismo selvagem que parte de não entender o que significava a memória histórica que Machu Picchu e que devemos preservar para sempre", disse Ugarte ao jornal La Republica.

Por sua vez, a pesquisadora Bertha Bermúdez lamentou, em declarações ao jornal El Comercio, que "sempre querem trazer mais e mais turistas" a Machu Picchu.

A cidadela foi construída na época do imperador inca Pachacútec, no século XV e, antes da pandemia de covid-19, recebia diariamente 4.100 visitantes.

Durante 2021, cerca de 447.800 pessoas visitaram a cidadela, longe dos 1,5 milhão que recebeu em 2019, segundo dados oficiais. Em 2020, quando ficou fechada por oito meses devido à pandemia, teve apenas 274.500 visitantes.

No primeiro semestre deste ano, cerca de 400.000 pessoas entraram no local histórico.

A Mongólia reabriu as fronteiras para os viajantes internacionais com esquema de vacinação completo, acabando com um confinamento que deixou o país isolado durante dois anos.

O governo aprovou uma resolução que reduziu o "estado de alerta" pandêmico de laranja para amarelo, o que suspende as restrições sobre o funcionamento de estabelecimentos comerciais, informou a agência estatal Montsame.

Com a medida, o país de três milhões de habitantes "abre plenamente suas fronteiras às viagens internacionais", afirmou o primeiro-ministro Luvsannamsrai Oyun-Erdene.

A Mongólia aplicou algumas das medidas mais rígidas do planeta contra a covid-19, com o fechamento das fronteiras e confinamentos rígidos.

As medidas afetaram a economia e provocaram o fechamento de negócios, queda das exportações. Centenas de milhares de pessoas ficaram em situação precária de emprego.

O país registrou 885.000 casos de covid-19 e mais de 2.000 mortes durante a pandemia.

Visitantes do zoológico do Parque Bosque dos Jequitibás, em Campinas, no interior de São Paulo, quebraram o vidro de uma jaula para resgatar uma irara, na tarde da última sexta (21). O animal possui dificuldade de locomoção e estava sendo atacado por outro da mesma espécie.

O incidente aconteceu em uma área do zoológico utilizada para reabilitação de animais resgatados. No local, a prefeitura de Campinas acomoda animais resgatados e diz cuidar daqueles que não possuem condições de retornar ao habitat de origem.

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De acordo com a Folha de São Paulo, o resgate da irara aconteceu depois que uma visitante observou que um dos animais presentes no canteiro da espécie apresentava comportamento agressivo. A mulher relatou que o bicho só parava de morder e arrastar a companheira de cativeiro, chamada de Jade, quando as pessoas presentes batiam no vidro.

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Os gritos da irara Jade logo atraíram a atenção de mais visitantes. Um grupo de cerca de 10 pessoas decidiu quebrar o vidro do cativeiro para resgatar o animal, que estava ferido. Um guarda do parque agiu para impedir que a outra irara fugisse. 

Uma funcionária do parque entrou em contato com o veterinário da instituição, que, por sua vez, solicitou que outro profissional fosse ao local. Embora o conflito entre os animais tenha sido percebido por volta das 15h, o veterinário só chegou ao parque por volta das 17h.

Neste sábado de Natal (25), a praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, foi movimentada por visitantes e banhistas, que aproveitaram para praticar esportes e caminhar no calçadão.

Apesar do surto de H3N2 e da circulação da Ômicron - nova cepa da Covid-19 -, as barracas também ficaram lotadas no feriado.

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A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo pediu nessa terça-feira (23) ao Ministério da Saúde e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a exigência do passaporte da vacina para estrangeiros. O ofício, assinado pelo secretário Edson Aparecido, manifesta preocupação com a entrada dos visitantes no País sem a imunização contra a Covid-19. A gestão Jair Bolsonaro, porém, é contrária a criar obrigações desse tipo.

A expectativa é de que haja aumento do fluxo de turistas na cidade nos próximos meses, com as festas de fim de ano e o carnaval. "Diante da necessidade da continuidade do controle da pandemia da Covid-19, e principalmente da responsabilidade como poder público, em zelar pela segurança e bem-estar da nossa população, manifestamos a preocupação quanto a entrada de estrangeiros não vacinados no País", diz o ofício. O pedido da administração paulistana se estende para aeroportos e portos. O Rio de Janeiro já fez solicitação semelhante ao governo federal.

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O Ministério da Saúde disse que, segundo portaria interministerial editada conjuntamente pelas pastas da Casa Civil, Saúde, Infraestrutura e Justiça e Segurança Pública, os passageiros que desejarem entrar no País deverão mostrar à companhia aérea o teste para rastreio do coronavírus negativo ou não detectável até 24 horas antes da viagem. Também deverá apresentar, antes do embarque, a Declaração de Saúde do Viajante.

As pessoas que tiverem conexão, que seja necessário sair da área restrita ou permanecer por mais de 72 horas no País, será solicitado um novo teste. A portaria também proíbe a entrada de estrangeiros por rodovias. Já a entrada por meio de transportes aquaviários fica condicionada ao cenário epidemiológico e às condições de cumprimento de quarentena para passageiros e embarcações. Já a Anvisa, em nota, disse que a responsabilidade sobre esse tipo de medida é do Executivo.

Após cobrança de moradores, a Prefeitura do Recife anunciou prazo para requalificar a Praça Heróis da Restauração, no bairro de Areias, Zona Oeste do Recife. Há cerca de um mês, o LeiaJá enviou denúncias de abandono à gestão, que prometeu encaminhar a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) para uma vistoria na mesma semana. Populares alegam que não viram a atuação de técnicos no período.

A principal reclamação era sobre a falta de limpeza do laguinho no centro da Praça, que acumulava peixes mortos e afastava visitantes pelo mau cheiro. Nessa terça-feira (19), a equipe do LeiaJá foi ao local e viu que os peixes foram retirados. No entanto, muita sujeira ainda boia na água, ocupada por uma tartaruga e poucos peixes que sobrevivem à poluição.

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"Esse rio aí eu pegava beta e pilato, hoje não se pega mais nada. Se você entrar ali vai pegar uma doença porque é sujo", disse o motorista José Paulino ao recordar a infância ao longo dos 58 anos no bairro.

"Aquele 'riachozinho' era mais cuidado, tinha mais peixinhos e agora a gente vê que não tem”, descreveu a pensionista Marta Almeida, que teme a proliferação de mosquitos da dengue. Ela costumava levar os netos para aproveitar o espaço, mas deixou de ir, e agora as crianças só reveem os balanços a caminho da escola.

Plantado ao lado do parquinho, um coqueiro torna a diversão perigosa pelo risco de os cocos caírem na cabeça de quem se aventura nos brinquedos. Para Marta, a pandemia aumentou o descaso com o local: "ficou mais difícil".

"Com a pandemia esse descaso aumentou muito mais", confirma José Paulino. Devido às limitações de locomoção, ele conta que prefere contemplar a Praça dentro do carro. "O pessoal ainda vem porque aqui é sossegado, mas se fizer uma ampliação melhor, todo mundo vai ficar mais tranquilo", sugere.

Após uma longa reforma, a Praça do Heróis da Restauração foi entregue em 2010 como um dispositivo para melhorar a qualidade de vida dos moradores da região. Um espaço de Academia da Cidade foi instalado e, mesmo sem aparelhos de musculação, recebe alunos para atividades físicas.

A mureta da quadra poliesportiva sofre com profundas rachaduras e uma caminhada na pista de cooper pode resultar em um acidente por seus desníveis. Postes enferrujados, bases de antigos postes quebrados e vergalhões de ferro expostos também aumentam o risco dos adeptos aos exercícios.

"Tem uma estrutura, mas não é o que a gente via antes. Não tinha essa estrutura, mas tinha muita gente que vinha", reforça Marta.

Inaugurada com a intenção de garantir Saúde, a maioria das lixeiras está quebrada, alegam os populares. Outro perigo sanitário se dá pela recorrência de animais soltos no local, que deixam fezes e urinam por toda área. A reportagem localizou um cavalo e os visitantes afirmam que a cena é comum.

Prefeitura anuncia período para requalificação

Em nota, a Emlurb informou que vai repor as lixeiras, que são alvo constante de vandalismo e também “vai programar uma ação de limpeza no lago para retirada dos resíduos descartados no local de forma incorreta pelos usuários da praça", pontuou em outro trecho.

A Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife garantiu que as obras de reparos no polo do Programa Academia da Cidade (PAC) Heróis da Restauração “estão previstas para começar ainda em novembro”.

Já sobre as quadras poliesportivas, a Sesau destacou que já faz um levantamento das necessidades de manutenção destes espaços para iniciar os trabalhos de requalificação.

Com relação aos animais soltos, a Sesau "esclarece que o Centro de Vigilância Ambiental (CVA) recolhe, diariamente, animais de vários portes, em locais públicos de diversos pontos da cidade, quando há risco à saúde pública. No entanto, o órgão tem dificuldades para encontrar os bichos no mesmo local de quando recebe a denúncia".

A pasta também pediu a colaboração dos donos de animais, “para que busquem a castração de cães e gatos, evitando, assim, o aumento na população desses bichos, e não deixem os animais soltos, para evitar maus tratos e acidentes”.

Para registrar queixas relacionadas a questões sanitárias nesse e em outros espaços públicos do Recife, a Prefeitura disponibiliza a Ouvidoria do SUS, pelo telefone 0800.281.1520, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e o próprio site da gestão, em qualquer horário.

O Vaticano exigirá de trabalhadores e visitantes que apresentem um certificado sanitário de Covid-19 a partir de 1º de outubro, informou a assessoria de imprensa da Santa Sé nesta segunda-feira (20).

A medida foi tomada a pedido do papa Francisco, defensor ferrenho da campanha de vacinação contra o coronavírus.

Segundo o decreto, "a partir de 1º outubro de 2021" o acesso ao Estado da Cidade do Vaticano será permitido a todas as pessoas que apresentarem um certificado sanitário válido europeu ou do exterior, com o objetivo de "prevenir, controlar e combater" a emergência sanitária.

A gendarmerie vaticana será a encarregada de controlar o chamado "passaporte verde", que comprova a vacinação contra a Covid na Itália ou a imunização depois de ter contraído a doença.

Poderá ser apresentado também um teste PCR ou de antígeno com resultado negativo realizado nas últimas 48 horas.

A única exceção admitida é para os fiéis que comparecem a "celebrações litúrgicas devido ao tempo estritamente necessário para a realização do rito", destaca o texto.

Segundo alguns veículos da imprensa, a exceção é válida para as pessoas que assistem à missa das quartas-ferias no Vaticano presididas pelo papa.

Com essa medida, a Cidade do Vaticano - um enclave no coração de Roma - se alinha com as adotadas pela Itália, que decretou que a partir de 15 de outubro será obrigatório apresentar o passaporte sanitário para poder acessar os locais de trabalho tanto no setor público quanto no privado.

O papa Francisco admitiu recentemente à imprensa durante sua viagem de retorno da Eslováquia que existe um pequeno grupo de pessoas dentro do Vaticano que é contra a vacinação.

"Estamos analisando como ajudá-los", comentou.

A ordem do Vaticano não especifica se a falta de um certificado sanitário será punida como na Itália, que prevê que em cinco dias de ausência injustificada, a pessoa pode ser "suspensa" do trabalho e do salário.

Os Estados Unidos planejam pedir um comprovante de vacinação completa contra a Covid-19 para autorizar a entrada de turistas estrangeiros no país. O plano, que está em discussão na Casa Branca, ajudaria a abrandar restrições que impedem a entrada de viajantes provenientes de diversos países. Atualmente, a entrada em solo americano de viajantes de países mais afetados pela pandemia, entre eles o Brasil, está vetada.

A Casa Branca não tem planos para suspender imediatamente todas as restrições para entrada de estrangeiros porque o número de casos de coronavírus no país continua aumentando e a variante Delta se propaga rapidamente. Além disso, ainda não há indicações de quais vacinas seriam aceitas num futuro plano.

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"O governo tem grupos de trabalho reunindo diversas agências trabalhando para ter um novo sistema pronto para quando pudermos reabrir as viagens", disse uma fonte da Casa Branca. O plano inclui uma abordagem em fases que ao longo do tempo significará, com exceções limitadas, que os estrangeiros viajando para os Estados Unidos precisem ser totalmente vacinados.

Apesar de o projeto ainda estar em estudo, esses grupos de trabalho esperam o momento certo de transição para esse novo sistema, ainda sem data definida.

Os Estados Unidos atualmente proíbem a entrada da maioria dos cidadãos não americanos que nos últimos 14 dias estiveram no Reino Unido, em alguma das 26 nações que compõem o espaço Schengen, além de Irlanda, China, Índia, África do Sul, Irã e Brasil.

As restrições a viagens ao país foram impostas pela primeira vez à China, em janeiro de 2020, para evitar a disseminação da covid-19. Desde então, dezenas de outros países foram adicionados.

Com o avanço da vacinação nos países ricos, a indústria do turismo pressiona pela liberação de viagens transcontinentais. Alguns outros países, incluindo Canadá e Reino Unido, já estão abrandando ou suspendendo as restrições para turistas vacinados.

O primeiro passo para o fim do veto à entrada de estrangeiros ocorreu no mês passado, quando a Casa Branca manteve discussões com companhias aéreas sobre como implementar uma política segura de fluxo de viajantes, principalmente em meio ao avanço da variante Delta no país.

Tipos de vacina

Existem outras questões que a administração Biden deve responder, incluindo que prova aceitaria de vacinação e se os Estados Unidos aceitariam vacinas que alguns países estão usando, mas que ainda não foram autorizadas pelos órgãos reguladores dos EUA, como é o caso das duas das vacina mais usadas no Brasil: a da Oxford/AstraZeneca e a Coronavac.

Na Europa, a liberação de entrada de turistas vacinados foi vinculada a vacinas aprovadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Alguns países, no entanto, não aceitam a Coronavac e outros imunizantes de origem chinesa. Além disso, o bloco europeu mantém algumas restrições a países onde circulam variantes perigosas, como a Gama e a Delta.

O governo Biden também tem conversado com as companhias aéreas dos EUA sobre o estabelecimento de rastreamento de contato internacional para passageiros. O setor, no entanto, ainda é cético sobre uma exigência de comprovante de vacinas no médio prazo. Algumas dessas empresas falam em semanas e até meses até que as restrições sejam retiradas.

Na Casa Branca, não há pressa. A previsão é a de que a variante Delta seguirá avançando no país nas próximas semanas. Enquanto esse cenário não mudar, as proibições atuais serão mantidas.

Antes da posse de Joe Biden, o então presidente Donald Trump tentou remover o veto à entrada de estrangeiros vindos da Europa, mas a gestão democrata manteve a medida no início do governo.

Com o avanço da vacinação, muitos críticos da medida passaram a argumentar que ela já não fazia mais sentido. A chegada da variante Delta ao país, por seu potencial para driblar a resposta imune do organismo, fez o governo avaliar um certificado de vacinação para estrangeiros. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O papa Francisco recebeu nesta sexta-feira (29) "sentado" um grupo de membros de um tribunal da Santa Sé, devido a uma dor no ciático que o impediu de pronunciar seu discurso de pé.

"Deveria falar com vocês em pé, mas vocês sabem que o ciático é um hóspede um pouco irritante. Peço desculpas, falarei sentado", comentou o pontífice antes de pronunciar um discurso aos membros da Rota Sagrada, o tribunal encarregado da anulação dos matrimônios eclesiásticos.

Este é um encontro tradicional organizado em janeiro com ocasião da inauguração do ano judicial.

O pontífice, de 84 anos, adiou há uma semana vários compromissos previstos, entre eles o encontro anual com o corpo diplomático. Devido ao seu problema de saúde, ele também renunciou a presidir a missa de domingo.

Francisco, afetado por uma "dor no ciático", também não presidiu as celebrações litúrgicas programadas para o fim de ano, em 31 de dezembro e 1o de janeiro.

O papa argentino usa sapatos especiais devido a essa lesão no nervo ciático que o incomoda há vários anos.

No avião de retorno de sua primeira viagem ao exterior em 2013, o papa argentino confessou aos jornalistas que o ciático marcou seu primeiro mês de pontificado.

"O pior? É que me veio uma dor no ciático, a tive no primeiro mês. Porque para fazer as entrevistas eu precisava sentar em uma poltrona, e isso me prejudicou. É uma dor ciática muito, muito dolorosa. Não a desejo para ninguém", confessou aos jornalistas que o acompanhavam de um retorno do Brasil.

O papa argentino já recebeu a primeira dose da vacina contra a covid-19. Francisco é considerado uma pessoa de risco, já que quando tinha 21 anos, em 1957, sofreu uma pleurisia aguda e os cirurgiãos precisaram remover parcialmente seu pulmão direito.

Quatro turistas de Araguaína, no Tocantins, foram presos em Fernando de Noronha após apresentar testes falsos da Covid-19. Eles desembarcaram em um jatinho particular na quarta-feira (28), seguem isolados e, após confirmada a falsificação, serão submetidos a novos exames RT-PCR ainda nesta sexta-feira (30).

A pedido do Ministério Público, os dois casais foram enquadrados nos crimes de falsificação de documento, uso de documento falsificado e associação criminosa. Para entrar na ilha, os visitantes devem apresentar um teste negativo, com resultado do dia anterior.

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“Nós desconfiamos da autenticidade dos exames porque a data da coleta, nos documentos apresentados pelos turistas, era muito distante da data de cadastro do usuário para a realização do exame no laboratório [...] Na checagem dos registros originais no laboratório - em Tocantins -, foi constatado que a data da coleta, no exame apresentado pelos turistas em Noronha, tinha sido adulterada para se enquadrar ao protocolo de entrada na ilha”, explica o superintendente de Vigilância em Saúde Fernando Magalhães.

Desde a reabertura para o Turismo no arquipélago, ocorrida no dia 10 de outubro, foram registrados 16 pacientes contaminados com a Covid-19. O arquipélago segue sem mortes decorrentes da doença, mas já contabiliza 140 casos, de acordo com o último boletim epidemiológico.

Principal novidade para o Campeonato Brasileiro deste ano, a realização de jogos com os portões fechados por medida de segurança contra a pandemia do novo coronavírus não interferiu até agora no aproveitamento dos times. A atual competição completou no último final de semana 100 jogos disputados e em comparação aos números do ano passado a porcentagem de vitórias dos visitantes continua idêntica e houve alteração de apenas três pontos porcentuais nos empates e vitórias de mandantes. Ou seja, até agora a ausência de torcida quase nada impactou.

O Estadão analisou os dados dos jogos disputados até o último final de semana e observou também as informações das 10 últimas edições do Brasileirão, todas realizadas com a presença de torcida nos estádios. Neste ano, em 103 partidas, os mandantes venceram 45% dos encontros, os visitantes ganharam 26% e em 29% houve empate. Ao longo de 2019, os números nas 38 rodadas foram muito parecidos: quem jogou em casa levou a melhor 48% das vezes, perdeu em 26% das ocasiões e em outras 26% houve empate.

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Na comparação entre os números dos jogos disputados até agora em comparação à última década, a diferença também é pequena. De 2010 a 2019, os mandantes ganharam 49% dos jogos disputados pelo Brasileirão, foram derrotados em 24% e ficaram no empate em 27% das ocasiões. Portanto, se antes da competição havia a expectativa de que jogar com portões fechados poderia representar um ganho para quem não atuava em casa, até agora isso não se concretizou.

"O Campeonato Brasileiro está muito equilibrado. Por mais que não tenha torcida para apoiar os times, quem joga em casa continua com a vantagem de conhecer o estádio, de não ter precisado viajar e de estar na sua cidade", explicou o diretor de futebol do Sport, Chico Guerra, ao analisar os números. "Eu ainda acho que jogar sem torcida pode ter uma interferência, sim", comentou.

O técnico do Palmeiras, Vanderlei Luxemburgo, também concorda que a ausência de torcida altera bastante o ambiente e o comportamento do time em campo. Ele prevê que o impacto dos portões fechados ainda poderá ser sentido mais adiante na temporada. "Acho que a falta do torcedor de fazer o time ir para cima, de jogar com o time, faz falta para todos os times. Os resultados mostram que a vantagem de jogar em casa não tem sido tão grande e é por isso que o Campeonato Brasileiro está bem 'embolado'. É um ambiente bem diferente do que estamos acostumados", explicou.

A ausência de torcida virou uma preocupação tão grande para os clubes que vários deram um jeito de buscar compensar a falta de público com DJs e operadores de áudio. A gravação do som de torcida e a tentativa de criar uma atmosfera de público foram manteira de deixar os estádios com aspecto mais próximo ao normal e fazer os jogadores sentirem em campo o clima de um jogo oficial, e não de treino.

Um aspecto curioso é que em outros países a ausência da torcida como medida de distanciamento social teve impacto bem significativo. O Centro Internacional de Estudos Esportivos (CIES), na Suíça, fez um estudo mês passado para mensurar se houve diferença no aproveitamento dos mandantes. Os pesquisadores estudaram os resultados de 63 ligas entre janeiro de 2015 e março de 2020 e compararam os números com os resultados depois da retomada.

No Campeonato Alemão, os times da casa passaram a ganhar 14,1% menos dos jogos. Na Espanha a queda foi de 6,1%. A maior diferença foi registrada na Grécia: 15,1%. Dos 63 campeonatos pesquisados, em 41 os mandantes perderam a força quando atuaram para estádios vazios.

Por enquanto no Brasil não há uma estimativa de quando a torcida poderá comparecer novamente nos estádios. Uma das principais preocupações da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é que justamente o retorno do público possa ser feito ao mesmo tempo em todos os Estados, justamente para se ter igualdade de condições para os 20 participantes.

O governo tem se recusado a informar com quem o presidente Jair Bolsonaro se reúne no Palácio da Alvorada. Desde o ano passado, ao menos oito pedidos feitos pela Câmara para saber se houve acesso de lobistas à residência oficial foram negados pela Presidência sob o argumento de que informar quem entra e quem sai do local pode pôr em risco a segurança de Bolsonaro e sua família.

A divulgação dos compromissos das autoridades está prevista em lei, mas o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) se vale de pareceres da Controladoria-Geral da União (CGU) para justificar as negativas e manter os encontros secretos. Os pareceres da CGU também foram usados para impedir o acesso à lista de entrada de políticos e do ex-advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, ao Alvorada. A solicitação da Câmara sobre as datas em que Wassef esteve na residência oficial também foi negada com a justificativa de que qualquer divulgação poderia representar uma ameaça ao chefe do Executivo.

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Depois que Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), foi preso em 18 de junho numa casa de Wassef, em Atibaia (SP), o advogado deu declarações desencontradas e acabou saindo do caso. Queiroz, hoje em prisão domiciliar, é investigado por suspeita de comandar um esquema de "rachadinha" no gabinete de Flávio, quando o senador era deputado no Rio.

Um dos pareceres da CGU usados para negar as informações é datado de 26 de dezembro do ano passado e recomenda o sigilo dos registros de "controle de acesso relativos ao ano de 2019, uma vez que se encontram formalmente classificados (como secretos)". O documento observa, porém, que as informações relativas ao controle de acesso de 2018 estão disponíveis. Dessa forma, apenas informações da gestão de Michel Temer e de governos anteriores podem ser consultadas.

Assinado pelo ouvidor-geral da União, Fábio do Valle Valgas da Silva, o parecer foi feito para fundamentar uma negativa, por parte do GSI, a uma solicitação sobre o acesso de três lobistas do setor de armas ao Alvorada, ao longo de 2019 e 2020.

A visita de representantes do setor aos palácios e ministérios de Brasília ocorre com frequência, como mostrou o Estadão, geralmente antes da tomada de decisões importantes do governo. Na lista de requerimentos negados pelo GSI estão pedidos de acesso a registros de entrada de lobistas dos setores de medicamentos e energia, além daqueles de armas.

Uma dessas demandas, encaminhada pela Mesa Diretora da Câmara, pedia acesso à lista de participantes de 21 reuniões realizadas pelo governo para preparação do Comitê de Desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro, que buscava ativar a Base de Alcântara, no Maranhão.

A justificativa do pedido era de que lobistas americanos poderiam estar influenciando na tomada de decisões em reuniões secretas no Alvorada. Neste caso, o GSI também evocou um parecer da CGU, de 23 de outubro de 2019, para negar a solicitação. Naquele mês, o Estadão mostrou que, na gestão de Bolsonaro, o Lago Paranoá vinha servindo como "entrada vip" para convidados que chegavam de lancha ao Alvorada para evitar o assédio da imprensa.

'Reservado'

Um pouco antes, em 10 de outubro de 2019, o próprio ministro do GSI, general Augusto Heleno, encaminhou um ofício à Câmara, após pressão de parlamentares pela divulgação das agendas. No ofício, Heleno disse que, na sua avaliação, os registros de acesso às dependências presidenciais deveriam ser mantidos em sigilo.

"Os registros do corrente ano são classificados com o grau de sigilo reservado", argumentou Heleno, destacando que o Palácio do Jaburu e a residência oficial da Granja do Torto também se enquadravam no quesito "reservado". O general alegou que, para zelar pela segurança presidencial, precisava "fazer um rígido controle de entrada e saída de visitantes" que, em sua maioria, são visitantes, terceirizados, fornecedores e prestadores de serviço com acesso privilegiado aos referidos locais.

"Não é difícil imaginar que a divulgação do dado de tais pessoas, além de não representar nenhum interesse público por se tratar de trabalhadores anônimos, colocaria em risco sua segurança pessoal, expondo desnecessariamente sua privacidade, além de torná-los alvo de eventual cooptação", diz trecho do documento, obtido pelo Estadão.

Na prática, a mesma regra de sigilo tem sido aplicada a qualquer brasileiro que, por meio da Lei de Acesso a Informação (LAI), queira saber quais autoridades, representantes de empresas ou advogados frequentam as sedes do Executivo. Um dos argumentos apresentados pelo GSI e acatado pela CGU para aceitar o pedido de sigilo é de que o órgão não dispõe de um sistema eletrônico do qual possa extrair automaticamente os registros do controle de acesso às residências oficiais de Bolsonaro e do vice-presidente Hamilton Mourão.

Conforme essa justificativa, o registro das pessoas que acessam os palácios é "lançado manualmente" em livros. "Para digitalizar as informações relativas ao período solicitado, teria de envolver 50% da sua força de trabalho durante quase três semanas", disse o GSI. Segundo o ministério, o envio das informações digitalizadas "tornaria o pedido desproporcional, acarretando um custo desnecessário para a administração pública, com a alocação de parte relevante de sua força de trabalho".

Promessa

Logo que tomou posse, em janeiro de 2019, Bolsonaro disse que a transparência seria uma marca de seu governo. A promessa já havia sido feita durante a campanha. "Transparência acima de tudo. Todos os nossos atos terão que ser abertos para o público. E o que aconteceu no passado também. Não podemos admitir qualquer cláusula de confidencialidade pretérita. Esses atos e ações tornar-se-ão públicos", afirmou o presidente, ao empossar os novos dirigentes de bancos estatais, em 7 de janeiro do ano passado.

Ao longo dos últimos meses, no entanto, o que se viu por parte do GSI, de acordo com especialistas ouvidos pelo Estadão, foi uma seletividade nas respostas aos requerimentos sobre quem acessou o Alvorada. Chama a atenção o fato de que o ministério, em alguns casos, consultou os registros de entrada para responder à solicitação da Câmara. A "consulta" só ocorreu, porém, em casos nos quais a resposta foi para dizer que determinados lobistas "não frequentaram" o palácio.

Procurados, a Secretaria-Geral da Presidência da República e o GSI não quiseram se manifestar sobre o assunto.

'Obrigação'

O diretor executivo da Transparência Internacional no Brasil, Bruno Brandão, disse que o governo tem "compromisso e obrigação" de dar acesso ativo às informações, o que significa divulgar as agendas de reuniões diretamente nos seus sites, sem necessariamente ser solicitado.

"É importante que a sociedade acompanhe quais interesses estão sendo levados ao governo, quais empresas e agendas são ouvidas", afirmou Brandão.

Um dos deputados que têm feito reiterados pedidos de acesso à lista de frequentadores do Alvorada é Ivan Valente (PSOL-SP). "A falta de transparência permite que o governo esconda da sociedade os verdadeiros motivos por trás de suas decisões." 

Lei da Transparência

Uma resolução de 2017, da Comissão de Ética Pública da Presidência, garante que toda agenda de autoridades do governo deve ser divulgada. Ex-presidente da comissão, o jurista Mauro de Menezes afirmou que a Lei da Transparência e a própria Constituição obrigam o presidente da República a dar publicidade às suas agendas.

"O Palácio da Alvorada é público, não é a residência particular do presidente. Por isso, todos os compromissos, sobretudo com outras autoridades e pessoas que possam discutir assuntos de Estado, têm de ser publicizados. A regra geral é a da publicidade e da transparência", disse o jurista.

De acordo com Menezes, todas as autoridades públicas constituídas têm o dever de prestar contas do que fazem no poder, segundo a LAI e a Constituição. "Não é possível que se mantenha nada oculto. Imagine que a autoridade recebeu alguma pessoa interessada em um ato governamental e esse ato foi editado algum tempo depois. Foge do paradigma da República, que não é o interesse privado, mas o público", argumentou Menezes, que integrou a Comissão de Combate à Corrupção do Conselho Federal da OAB e o Conselho de Transparência da CGU.

Para o presidente da ONG Contas Abertas, Gil Castelo Branco, a forma como o governo age afronta a LAI. "O presidente deve respeitar as normas da Comissão de Ética Pública."

A Disneyland Paris, o primeiro destino turístico privado da Europa, reabriu oficialmente suas portas ao público nesta quarta-feira (15) com medidas de higiene reforçadas, após quatro meses de fechamento, devido à pandemia de coronavírus.

Às 10h locais (5h no horário de Brasília), milhares de visitantes, incluindo muitas famílias, atravessaram os portões de acesso ao parque com um passo decidido.

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Na segunda e terça-feiras, em pré-abertura, o parque já havia recebido visitantes com uma assinatura anual.

Devido às novas restrições sanitárias, as medidas de higiene foram reforçadas. Todos os visitantes devem reservar seu lugar, ou sua estada, com antecedência, on-line. O uso da máscara é obrigatório para adultos e para crianças a partir dos 11 anos de idade.

A afiliada francesa da The Walt Disney Company havia indicado na segunda-feira que seus dois parques temáticos - Disneyland Park e Walt Disney Studios Park, fechados desde 14 de março - reabririam "progressivamente" a partir de 15 de julho, "com capacidade para recepção limitada".

Quanto à acomodação, um primeiro hotel (Disney’s Newport Bay Club) reabriu nesta quarta-feira, e outros seguirão o exemplo durante o verão (hemisfério norte). Dois deles, o Sequoia Lodge e o Davy Crockett Ranch, "reabrirão apenas em uma data anunciada mais tarde".

O parque - que não divulga seu número de visitantes desde 2015, ano em que havia recebido 14,8 milhões de pessoas - está localizado em Marne la Vallée, nos arredores de Paris, uma região classificada como "zona laranja" na pandemia de Covid-19 até 15 de junho.

Entre proibições e exceções, viajar para a Itália exige um atento estudo das regras vigentes, que variam de acordo com o país de origem e podem mudar segundo a evolução da pandemia do novo coronavírus no exterior.

Antes de tudo, qualquer pessoa que entrar na Itália deve entregar à companhia de transporte aéreo, ferroviário ou rodoviário, ou à polícia em caso de abordagens, uma declaração para justificar o deslocamento, seguindo o modelo disponível no site do Ministério das Relações Exteriores.

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Estão permitidos, por qualquer motivo e sem obrigação de quarentena, os viajantes provenientes dos Estados-membros da União Europeia e do Espaço Schengen, além de Reino Unido, Andorra, Mônaco, San Marino e Vaticano.

Já quem tiver transitado nos 14 dias anteriores por outros países deve cumprir um período de isolamento domiciliar de duas semanas, mesmo que a viagem seja proveniente de uma nação da UE.

Ainda assim, em relação às nações extracomunitárias, só são permitidas entradas por comprovadas exigências de trabalho, absoluta urgência, motivos de saúde ou estudo.

As exceções são os 14 países autorizados recentemente pela União Europeia: Argélia, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Geórgia, Japão, Montenegro, Marrocos, Nova Zelândia, Ruanda, Sérvia, Tailândia, Tunísia e Uruguai. Nestes casos, o turista precisa respeitar 14 dias de quarentena ao chegar na Itália, mas pode viajar independentemente do motivo.

Brasil

Ao menos até 14 de julho, está proibida a entrada na Itália de pessoas que tenham transitado por 13 países considerados "de risco" nas duas semanas anteriores à viagem: Armênia, Bahrein, Bangladesh, Bósnia-Herzegovina, Brasil, Chile, Kuwait, Macedônia do Norte, Moldávia, Omã, Panamá, Peru e República Dominicana.

Neste caso, estão vetados quaisquer tipos de viagens, inclusive as consideradas essenciais. Cidadãos europeus com residência na Itália estão livres da proibição, assim como parentes próximos, mas precisam cumprir quarentena de 14 dias.

Da Ansa

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