Tópicos | Vitaly Petrov

O ex-piloto russo Vitaly Petrov criticou o inglês Lewis Hamilton pelo uso da camiseta pedindo por justiça pela norte-americana Breonna Taylor, no pódio do GP da Toscana, no último dia 13, e também o fato de o hexacampeão mundial pedir que os demais pilotos se ajoelhem em prol do movimento "Vidas negras importam" ("Black Lives Matter").

A crítica de Petrov foram feitas na semana que antecede o GP da Rússia, marcado para domingo. "Para mim essa camiseta foi demais, assim como quando ele pediu a todos que se ajoelhassem. É um questão pessoal que muda de adulto para adulto. Você tem o direito de falar nas redes sociais ou de dar entrevistas, mas acho que o governo dos Estados Unidos já está bem ciente desses problemas", disse Petrov, em entrevista ao site Championat.

##RECOMENDA##

Piloto da Renault, Lotus Renault e Caterham entre os anos de 2010 e 2012, Petrov não considera o ambiente da Fórmula 1 propício para estes protestos. "Acho que metade dos espectadores nem sabia do que era a camisa até que foi explicado a eles. Digamos que um piloto admita ser gay, ele usará uma bandeira de arco-íris para incentivar todos a serem gays também? Acho que a FIA não vai mais permitir esse tipo de comportamento."

Na Rússia, qualquer atleta ou torcedor, gay ou defensor dos direitos dos mesmos (incluindo atletas e treinadores) podem ser presos por até 14 dias e, em seguida, expulsos do país, caso tenham atitude de divulgação do que é designado como "propaganda homossexual".

Segundo Petrov, existe um modo diferente de pensar na Rússia. "Temos uma mentalidade diferente e não temos os problemas de que Hamilton fala. Tem que haver respeito por todos", disse o ex-piloto, que defendeu o fato de o compatriota Daniil Kvyat não ter se ajoelhado nos protestos após a morte do negro George Floyd por um policial branco nos Estados Unidos em maio. "Os russos não se ajoelham por nenhum motivo, exceto diante de Deus e para propor à sua futura esposa."

Após vencer o GP da Toscana, sua sexta vitória na temporada, Hamilton usou uma camiseta que pedia a prisão dos policiais que mataram Breonna Taylor, uma jovem negra que foi baleada oito vezes em 13 de março, em Louisville, Kentucky, Estados Unidos. Dos três policiais envolvidos no caso, dois foram retirados das ruas e outro foi demitido.

A Rússia não faz parte do calendário da Fórmula 1 na temporada 2012, mas Vitaly Petrov terá a oportunidade de pilotar um carro da principal categoria do automobilismo mundial no seu país. Nos dias 14 e 15 de julho, ele vai fazer uma exibição com o carro da Caterham no circuito de Volokolamsk, perto de Moscou, que receberá uma rodada dupla da World Series.

"Tenho muitas emoções positivas cada vez que eu visito a Rússia, e muito mais em eventos onde há fãs", disse Petrov ao site oficial da Caterham. "Eu acho que isso é realmente importante, já que muitos deles não podem estar em um GP e as imagens da televisão não refletem a atmosfera completa de Fórmula 1".

##RECOMENDA##

Petrov também vai um pilotar Renault Mégane RS com um espectador que será escolhido através de um concurso. Promotora da World Series, a Renault fornece motores para a Caterham, equipe do piloto russo. "Espero dar emoções positivas para os espectadores durante a demonstração na região de Moscou e convido todos os fãs de automobilismo para visitar a World Series. Será muito divertido!" , acrescentou o piloto.

Petrov está na Fórmula 1 desde 2010, quando estreou pela Renault - a atual Lotus -, onde permaneceu até o ano passado. Em 2012, o piloto russo se transferiu para a Caterham e ainda não somou pontos.

 

O russo Vitaly Petrov novamente é notícia no mundo esportivo. No entanto, dessa vez, não foi pela sua atuação dentro das pistas da Fórmula-1. O corredor da Caterham concedeu uma entrevista polêmica ao jornal italiano “La Stampa”. Na ocasião, ele não poupou ao falar do concorrente Fernando Alonso e de Luca di Montezemolo, piloto e presidente da Ferrari, respectivamente, além da presença feminina na disputa da categoria.

Petrov e Alonso trocam farpas desde a temporada de 2010, por conta da corrida de Abu Dhabi. Naquele momento, o espanhol queria que o russo facilitasse sua ultrapassagem, já que lutava pelo título. Como não teve o desejo aceito, Fernando e Vitaly ficaram com a relação abalada.

##RECOMENDA##

Quando perguntado sobre a questão de pilotos patrocinados, Petrov se comparou ao espanhol. “Não acredito que exista diferença entre nós dois. Ele é financiado pelo Banco Santader. De toda forma, para chegar a disputar a Fórmula-1, é preciso ter talento”, afirmou o russo, que é apoiado financeiramente pela empresa Lada. Sobre suas relações com os outros pilotos na Fórmula 1, Petrov não hesitou e afirmou ao jornal: “É impossível ter amigos na Fórmula-1”.

O presidente da Ferrari também foi alvo das palavras do piloto. “Quando você não alcança o triunfo é mais cômodo se lastimar”, comentou em referência às reclamações de Luca em relação à aerodinâmica na categoria.

Petrov ainda rechaçou a participação de mulheres na categoria, dizendo que elas “não possuem o físico e também não são preparadas para alta velocidade”, no entanto, ele ainda abriu um parêntese na questão: “Na vida, tudo é possível”. Por fim, ele comentou sobre a falta de pilotos italianos na elite da disputa da F-1, já que ele ficou com a vaga de Jarno Trulli. Vitaly afirmou que “faltava paixão e apoio nas categorias de base” na Itália.

 

Mais um veterano da Fórmula 1 está de fora da temporada 2012. Depois de Rubens Barrichello que perdeu a vaga na Williams para o compatriota Bruno Senna, desta Jarno Trulli está deixando a Caterham para dar lugar ao russo Vitaly Petrov.

O italiano, de 37 anos, estava na categoria desde 1997 e agora está sem equipe para correr este ano. Petrov ficou de fora de sua antiga equipe, a Lotus, depois da contratação do francês Romain Grosjean.

Há vaga de Trulli na Caterham estava ameaçada há algum tempo. No começo desta semana foi especulado que o holandês Giedo van der Gardem pudesse substituir o italiano.

Segundo a imprensa especializada, um dos principais fatores da Caterham ter optado por Petrov foi o grande aporte financeiro que o russo tem de seus patrocinadores. O empresário do piloto, Oksana Kosachenko, negou que o piloto esteja pagando para estar no grid. "Vitaly está pensando em seu lugar na Fórmula 1 e o resto é uma questão para o time", afirmou.

Tendo vivido uma situação parecida no início do ano, Rubens Barrichello se mostrou triste com a saída do amigo da Fórmula 1. “Fiquei chateado com a notícia do Trulli sair da F1....o dinheiro está dominando mesmo as coisas por lá”, declarou o brasileiro através do Twitter.

Com a saída de Trulli, a F1 ficará sem um piloto italiano no grid pela primeira vez depois de 42 anos.

 

 

 

Na coluna que escreve no jornal “La Repubblica”, Jarno Trulli, que pilotará na Caterham, em 2012, criticou duramente os pilotos Vitaly Petrov e Bruno Senna. Experiente na Fórmula 1, Trulli disse que a dupla que terminou o ano na Renault é pouco comprometida.

Petrov e Senna estão sem equipe para correr na próxima temporada. Segundo o piloto italiano, o fraco desempenho da equipe         anglo-francesa na temporada 2011 ocorreu pelo acidente sofrido por Robert Kubica. “Quando Robert ficou fora, foi o fim. Petrov não estava em posição para liderar a equipe e Senna mostrou que não era bom o bastante", disparou.

Trulli foi mais enfático ao declarar que os dois pilotos estão na F1 por terem bons patrocinadores e por isso são mais preocupados com os negócios do que com as competições. “Não existe uma regra, mas o fato é que quem paga está menos acostumado ao sofrimento. Eles são pouco comprometidos. Contratá-los é uma decisão de negócios que, em minha opinião, não dá retorno".

Mesmo confirmado como piloto da Caterham no próximo ano, algumas publicações européias garantem que Jarno Trulli está com a vaga ameaçada dentro da equipe malaia. Um dos postulantes ao lugar do italiano seria, justamente, Vitaly Petrov.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando