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O deputado Vitor Hugo (PSL-GO) foi escolhido, nessa quarta-feira (3), para ser o novo líder do PSL na Câmara dos Deputados. Ele substituirá o deputado Felipe Francischini (PSL-PR) no cargo.

Vitor Hugo disse que assumir a liderança neste momento significa selar a paz dentro do partido, que estava dividido em duas alas, e é um sinal claro de que o PSL volta a compor a base do governo formalmente.

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“O PSL volta agora a caminhar com o governo Bolsonaro. Ser o líder do partido vai me permitir orientar durante as votações para que os nossos deputados votem alinhados para que a gente consiga aprovar as pautas que são importantes para o governo e necessárias para o Brasil”, declarou.

O novo líder destacou a importância de unir os deputados do partido em benefício da aprovação de pautas econômicas e de costumes, como as reformas administrativa e tributária, a PEC dos Fundos e a PEC Emergencial, a revisão do pacto federativo, a posse e o porte de armas de fogo, e a educação domiciliar (homeschooling), entre outras.

Articulação política

Vitor Hugo ressaltou que foi o responsável por articular a saída do PSL do bloco de apoio ao candidato Baleia Rossi (MDB-SP) na eleição presidencial da Câmara, o que contribuiu para a vitória de Arthur Lira (PP-AL) na última segunda-feira (1º).

O bloco de Rossi tinha a participação de partidos de esquerda e era apoiado pelo então presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Perfil

Vitor Hugo foi líder do governo Bolsonaro na Câmara de janeiro de 2019 a agosto de 2020, posição inédita para um deputado de primeiro mandato. Nas comissões permanentes da Casa, ele foi titular da Comissão de Finanças e Tributação.

O parlamentar foi militar do Exército (major), é advogado e servidor concursado da Câmara dos Deputados (consultor legislativo na área de Segurança Pública e Defesa Nacional).

*Da Agência Câmara de Notícias

Líder do governo na Câmara dos Deputados, o Major Vitor Hugo (PSL-GO) criticou a decisão liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que suspende a nomeação do delegado Alexandre Ramagem para a direção-geral da Polícia Federal. Para o parlamentar, a interferência de um Poder no outro não é positiva para a democracia. 

"O ministro Alexandre de Morais acaba de suspender a nomeação do Dr Alexandre Ramagem para o cargo de Diretor-geral da Polícia Federal. Interferência de um Poder no outro não é saudável para a democracia e deveria ser a exceção das exceções. Esperamos que o Plenário reveja a decisão", escreveu em publicação no Twitter. Vitor Hugo e mais cerca de 20 deputados do PSL se encontraram na manhã de hoje com o presidente Jair Bolsonaro.

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Também na manhã de hoje, Alexandre de Moraes divulgou a decisão liminar sobre Ramagem, que tomaria posse em cerimônia às 15h. Segundo o ministro, pode ter ocorrido "desvio de finalidade" na nomeação de Ramagem, "em inobservância aos princípios constitucionais da impessoalidade, da moralidade e do interesse público." Ramagem é amigo do vereador e filho do presidente, Carlos Bolsonaro.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), rebateu nesta terça-feira (14) as declarações do líder do governo na Casa, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), e reclamou da forma como o Parlamento tem sido tratado pelo Palácio do Planalto. "Você entra por uma porta e quando sai leva um coice", disse ele ao falar com jornalistas.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Vitor Hugo disse "ver excesso de críticas de Maia ao Executivo". Afirmou ainda que o governo pretende mudar de conduta na relação com o Congresso e se aproximar de líderes de partidos, contrariando discurso do presidente Jair Bolsonaro desde o início do mandato. A estratégia tem como objetivo esvaziar o poder de Maia e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que costuma fazer a interlocução entre governo e Legislativo.

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"Não tenho nenhuma intenção de ser líder e comandar esse governo. Claro, os partidos têm toda liberdade e condição de dialogar com o governo. O problema é que você entra por uma porta e, quando sai, leva um coice. Essa tem sido a relação que o governo tem tido com os políticos do Congresso Nacional desde que assumiu o poder", disse Maia.

"Não cabe ao presidente da Câmara organizar a base do governo, mas, com todo respeito, se não fosse o trabalho da presidência da Câmara com os líderes não teríamos aprovado muitas matérias, inclusive a reforma da Previdência", disse Maia.

Em reunião com ministros na tarde desta terça no Palácio do Planalto, Bolsonaro convocou Vitor Hugo para que ele falasse sobre a tentativa de restabelecer uma nova relação com o Legislativo. O líder defendeu que a aproximação do presidente com os partidos políticos está tendo reflexos positivos no Congresso.

No encontro, Vitor Hugo ainda sugeriu que os ministros estejam mais abertos à ideias de deputados e que, se possível, convidem parlamentares em viagens às suas bases eleitorais.

Pela manhã, Bolsonaro recebeu Alcolumbre no Palácio da Alvorada. O convite para o café da manhã partiu do próprio presidente, que quer retomar uma relação com presidente do Senado, que na crise do coronavírus subiu o tom contra o presidente. A avaliação é que o senador, eleito com o apoio do governo, é mais aberto e cordial do que Maia.

Na semana passada, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, já havia feito um convite para um encontro com o presidente, mas Alcolumbre negou, alegando que não havia "clima político". Ele mudou de ideia após ser convidado diretamente pelo chefe do Executivo, alegando, segundo interlocutores, que é um momento de "união" para atravessar as dificuldades da pandemia.

Homem de confiança do presidente Jair Bolsonaro, o líder do governo na Câmara, Vitor Hugo (PSL-GO), afirmou, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que o governo passou a investir na relação direta com líderes de partidos do Centrão. A estratégia, que contraria o que o presidente pregou durante seu primeiro ano de mandato, é uma tentativa de esvaziar os poderes dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), até agora os principais interlocutores do Palácio do Planalto no Legislativo.

Para Vitor Hugo, a mudança de rota é reflexo da conduta dos chefes do Legislativo. "Vejo é um excesso de críticas em relação ao Executivo."

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O governo mudou de postura em relação ao Congresso? Vai negociar com líderes de partidos?

Como um todo o Brasil vai sair diferente da crise. Uma das consequências é a necessidade de aproximação, ainda mantendo a independência, mas buscando uma relação mais direta com o Legislativo. Estou sentindo do presidente e ministros uma disposição maior para interagir de maneira direta sem que necessariamente tenha que passar pelos presidentes das duas Casas (Maia e Alcolumbre).

O governo quer ter uma base parlamentar agora?

Eu não sou a pessoa mais adequada para responder isso, mas pode dizer que com certeza o governo quer ter uma relação mais direta com os líderes e os partidos.

E o presidente da Câmara?

O caso do Rodrigo Maia é bem particular. Ele, embora tenha um poder de articulação muito grande dentro da Câmara, tem uma rejeição muito grande fora do Parlamento. Parte da população o vê de modo negativo. As lideranças esperavam que, como no passado, o líder do governo fosse o grande gestor de liberação de emendas para a base. E a decisão do governo de não se aproximar diretamente dos líderes também dificultava e fazia com que eles fossem articular e acessar o governo pelo presidente da Câmara.

Isso deu superpoder a Maia?

Isso certamente contribuiu para o protagonismo que ele teve no ano passado. Embora uma parte da população tem uma visão negativa do Rodrigo.

Aliados do presidente acusam Maia de aproveitar a crise do coronavírus para se promover politicamente. O sr. pensa assim?

Todos os poderes têm responsabilidade sobre a crise. Ele é chefe de uma das casas e é natural que ele queira dar satisfação à população. O que eu vejo, muitas vezes, é um excesso de críticas em relação ao Executivo.

Esta nova postura é reflexo das dificuldades que o Executivo encontrou no primeiro ano?

Foi um primeiro ano difícil, o presidente foi eleito por dois partidos (PSL e PRTB) pequenos e não loteou os ministérios. Acho que eram normais essas faíscas. Agora, com a crise, a necessidade se colocou mais alta. É a chance de aproximar. Isso não quer dizer que eles vão assumir que são governo, mas vão se sentir mais próximos. Quando o governo for apresentar uma medida provisória ou projeto de lei, vai poder discutir antecipadamente a forma e o conteúdo.

Após um ano no cargo, as pessoas o veem como um articulador político?

O discurso que trouxe o presidente ao poder, que colocava em xeque o próprio Parlamento, criava dificuldades. Cheguei lá (na Câmara) como deputado de primeiro mandato, como representante de um presidente que questionou o sistema. É natural que houvesse uma resistência inicial.

Isso aconteceu no caso do auxílio emergencial?

No caso do auxilio emergencial, o Paulo Guedes (ministro da Economia) anunciou e a Câmara começou a discutir. A definição dos critérios para poder o auxilio emergencial tem que ser muito bem feito, porque se não o governo não consegue individualizar quem é o beneficiário. Era coisa que poderiam ser construída juntos, ou aguardar para o governo apresentar uma proposta melhor.

Como o senhor avalia a atuação do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta?

Ele conduziu o início do enfrentamento à pandemia de forma coerente com o que ele acreditava. Como subordinado ao presidente, tem que haver um esforço maior para compatibilizar a forma como ele vê o problema com as diretrizes maiores, que são do presidente, que é quem foi eleito. A solução da crise não será só no âmbito do Ministério da Saúde.

Como vê a postura do presidente, que tem ignorado recomendações do Ministério da Saúde e ido ao encontro de pessoas em aglomerações, a exemplo do que ocorreu no sábado em Goiás?

Não foi o presidente que estimulou as pessoas estarem lá. Não vejo a atitude do presidente como uma afronta a quem defende o isolamento total. Ele vai ver um hospital, as pessoas querem vê-lo e ele vai agradecer o apoio. Tem que ver as atitudes dele como presidente.

Em mais um capítulo da "guerra de listas" pela liderança do PSL na Câmara, agora foi a vez do líder do governo na Câmara, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), apresentar uma nova lista para tentar nomear o deputado Eduardo Bolsonaro (SP) como líder da bancada. O documento, segundo nota divulgada pela assessoria da liderança do governo, tem 29 assinaturas e foi apresentado na manhã desta segunda-feira (21) à Secretaria-Geral da Mesa Diretora.

Essa é mais uma tentativa do grupo de deputados do PSL ligados ao presidente Jair Bolsonaro de destituir o atual líder da bancada, Delegado Waldir (GO). Na semana passada, uma disputa de listas acabou com uma derrota para o grupo ligado a Bolsonaro e o Delegado Waldir foi mantido no posto.

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Para que a nova lista de Vitor Hugo seja validada, é preciso ainda que a Câmara confira todas as assinaturas e divulgue uma decisão sobre o tema. Na semana passada, nem todas os nomes no documento apresentado pelos bolsonaristas foram validados.

O líder do governo na Câmara, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), informou há pouco, em coletiva de imprensa, que o governo continua a buscar assinaturas de deputados para trocar a liderança do PSL.

Ele apelou a deputados que estavam indecisos e assinaram ao mesmo tempo listas que apoiavam o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o atual líder, deputado Delegado Waldir (PSL-GO). “Em função do diálogo e da cobrança dos eleitores nas redes sociais, existe a possibilidade de que esses deputados migrem para este lado. É simplesmente uma reavaliação política. As listas estão aqui na liderança do governo”, disse Vitor Hugo.

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Três deputados assinaram as três listas na disputa pela liderança do PSL: Coronel Chrisóstomo (PSL-RO), Daniel Silveira (PSL-RJ) e Professor Joziel (PSL-RJ). As duas listas apresentadas ontem em apoio ao deputado Eduardo Bolsonaro tiveram 27 assinaturas cada, mas apenas 24 a 26 foram confirmadas pela Secretaria-Geral da Mesa. Já a lista de apoio ao Delegado Waldir tinha 31 assinaturas, sendo 29 confirmadas pela SGM.

Vitor Hugo lamentou as supostas críticas de Delegado Waldir ao presidente Jair Bolsonaro, divulgadas em áudio nas mídias sociais. “É uma atitude infeliz. Estamos buscando a estabilidade”, declarou.

O líder do governo lembrou que o PSL tinha apenas um deputado eleito na legislatura passada. “O presidente foi eleito com 57 milhões de votos. Todos nós fomos eleitos apoiando as ideias do presidente, que tiveram grande eco na população brasileira. É muito incoerente agora ver vários deputados se voltando contra o presidente em um momento extremamente difícil”, afirmou.

*Da Agência Câmara Notícias 

O líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-SP), avalia que a entrega de documentos com a prestação de contas do partido nos próximos dias será decisiva para saber o futuro do presidente Jair Bolsonaro e seus aliados na sigla. Vitor Hugo admite o racha na legenda e reforça que o PSL "teria muito provavelmente acabado" sem Bolsonaro. Em meio às tensões entre os correligionários, o parlamentar esteve reunido com o presidente no Palácio do Planalto na manhã desta segunda-feira, 14.

Ao conversar com jornalistas, Vitor Hugo falou que há uma parte do PSL, da qual faz parte, que quer manter o vínculo com o presidente da República. Segundo ele, integrantes da outra ala do partido ainda podem "aderir" ao movimento que pede acesso aos documentos. Novas conversas devem acontecer ao longo de toda a semana.

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"O mais importante para quem está desse lado é a manutenção do vínculo e da lealdade com o presidente. O partido, o PSL, é um partido que teria muito provavelmente acabado se não tivesse dado a legenda para o presidente, por causa da cláusula de legenda que foi imposta pela lei. O presidente teve 57 milhões de votos. Havia outros partidos à época que haviam sinalizado para que o presidente pudesse ir para eles. Assim como hoje, alguns partidos já começaram também a sinalizar para uma possível ida do presidente para esses partidos", disse o líder do governo após reunião com Bolsonaro.

Vitor Hugo ponderou que não sabe qual será a decisão do presidente e que a "equação ainda está muito complexa" para saber como os parlamentares irão agir. Ele destacou que abrir mão do fundo partidário é uma hipótese que está na mesa, mas que só poderá haver uma avaliação mais completa após a resposta sobre a liberação ou não da prestação de conta. "É uma solução (abrir mão do fundo). Mas não consigo avaliar o impacto ainda. Tem que ser algo discutido na coletividade de quem está apoiando a iniciativa, e vai ter que ser refletido com relação aos riscos para a próxima eleição", declarou.

O líder do governo minimizou a crise e disse que a tensão no PSL é "natural". "É uma tensão natural de um partido que aumentou o seu número (de membros) vertiginosamente, também fruto das pressões naturais que um partido que é governo sofre no início de toda legislatura. No PSL, a nossa torcida é para que a gente consiga o mais rápido possível superar essas tensões para, com transparência, o partido continue sendo mais do que a pedra angular do governo, que seja governo. É uma frase que o general Ramos, Luiz Eduardo (ministro da Secretaria de Governo), tem dito várias vezes, a ideia de que o PSL não é só a pedra angular do governo, da base do governo, por ser o partido do presidente é o próprio governo. Quanto mais unidos e mais transparentes formos, maior legitimidade vamos ter para atrair os partidos em torno de nós", afirmou.

Questionado se após as tensões entre Bolsonaro e o presidente do partido, Luciano Bivar, ainda é possível buscar essa união, ele respondeu que sim. "Na política, tenho aprendido, tudo é uma construção. A gente não sabe quais vão ser os próximos passos. Esperamos que o partido efetivamente entregue os pedidos que foram feitos a partir da petição que foi assinada, do requerimento que foi apresentado, para que próximos passos possam ser planejados", disse. "Vamos ter que fazer nosso cálculo político para saber a melhor maneira de sair sem colocar os mandatos individuais em risco", afirmou sobe a permanência ou não dos parlamentares na sigla neste momento.

O zagueiro Vitor Hugo e o atacante Henrique Dourado ainda não foram anunciados como reforços do Palmeiras, mas já passaram por testes físicos na Academia de Futebol, nesta quinta-feira. Eles permaneceram na parte interna do centro de treinamentos, enquanto o técnico Luiz Felipe Scolari comandava atividade em campo. A dupla aguarda a resolução de detalhes para ser oficializada pelo clube.

Vitor Hugo foi comprado da Fiorentina, da Itália, por cerca de cerca de R$ 21 milhões. O zagueiro tem 28 anos e assinará contrato com o Palmeiras por cinco temporadas. Henrique Dourado, por sua vez, será emprestado sem custos até o fim de 2019 pelo Henan Jianye, da China. O atacante tem 29 anos.

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Ambos já tiveram passagens importantes pelo Palmeiras. Vitor Hugo defendeu a equipe entre 2015 e 2017, tendo conquistado a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro. Já Henrique Dourado salvou o time do rebaixamento no Campeonato Brasileiro em 2014, quando foi o artilheiro do clube na temporada.

Enquanto a dupla fazia trabalhos na parte interna da Academia de Futebol, Felipão comandava treino em campo. A atividade foi aberta à imprensa por apenas dez minutos, durante o aquecimento dos jogadores.

O Palmeiras se prepara para enfrentar o Vasco, neste sábado, às 17h, no Allianz Parque, pela 12ª rodada do Brasileirão. A equipe lidera o campeonato, com 26 pontos. O Santos também tem 26, mas está em segundo lugar porque está com sete gols a menos de saldo.

O líder do Governo na Câmara dos Deputados, Major Vitor Hugo (PSL), expressou sua opinião sobre o trabalho realizado pelo site The Intercept com o vazamento das trocas de mensagens entre o então ministro Sergio Moro com procuradores da Lava Jato.

“As forças que não querem que o combate à corrupção avance são poderosas e ardilosas. Nossa solidariedade ao Ministro Sergio Moro, na certeza do acerto de suas ações e decisões”, afirmou o deputado.

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Poucos membros da situação se posicionaram sobre o caso até o momento, porém, assim como o Major Vitor Hugo, a também deputada federal Carla Zambelli (PSL) publicou seu suporte ao ministro Sergio Moro.

Já os parlamentares da oposição já fizeram uma série de críticas ao ministro, inclusive convocaram uma reunião nesta segunda-feira (10) para debater a convocação de Moro ao Congresso para dar explicações.

O líder do governo na Câmara, Vitor Hugo (PSL-GO), minimizou as consequências da demissão de Gustavo Bebianno, agora ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, para a articulação do governo com o Legislativo.

"Institucionalmente, a Secretaria-Geral não tem a atribuição de articulação política. Mas não vai ser modificada a relação com o Congresso. O governo vai dar uma reajustada e vai prosseguir. Não vai afetar a articulação", garantiu.

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Bebianno era tido por diversos parlamentares como um dos principais elos de comunicação do Congresso Nacional com o Palácio do Planalto e era, até agora, o único interlocutor do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) com a cúpula do governo.

Ele foi exonerado nesta segunda-feira (18) após ter se envolvido em uma polêmica com um dos filho do presidente Jair Bolsonaro, o vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). O ex-ministro foi substituído pelo general da reserva Floriano Peixoto.

Para Vitor Hugo, o imbróglio da saída de Bebianno não terá impacto no convencimento da base aliada sobre a necessidade de se aprovar a reforma da Previdência. "Já existe uma consciência grande sobre a importância da reforma. Já há maturidade no País de que ela é importante", disse.

O líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), disse nesta quarta-feira (6), após a primeira reunião de líderes partidários da nova legislatura, que a proposta da reforma da Previdência que será enviada pelo governo será aperfeiçoada pelo Parlamento.

Nessa quinta (5), após reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse ser possível a Casa aprovar a reforma até maio, e o Senado aprová-la em junho ou julho, caso a base aliada esteja articulada.

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Segundo Vitor Hugo, Maia esclareceu essa fala durante a reunião de líderes. “Aos moldes do que aconteceu na última legislatura com a PEC [Proposta de Emenda Constitucional] do [ex-presidente Michel] Temer, em maio, ela já estaria pronta para ser votada. Mas isso é uma referência: o prazo do Parlamento vai ser respeitado”, disse o líder.

“É preciso que haja discussões, inclusive para o natural aperfeiçoamento do texto. O governo vai enviar uma proposta em breve. O choque de ideias no Parlamento vai fazer, com toda a certeza, que a proposta seja aperfeiçoada”, acrescentou.

Ainda segundo o líder, o trabalho do governo para aprovar a proposta está sendo feito com muito “cuidado e respeito” aos partidos. “O governo vai prestigiar os líderes e permitir o debate. A gente tem certeza do aperfeiçoamento do texto que será enviado para cá a partir do embate legítimo, cordial, dentro da medida do possível, entre a oposição e o governo”, completou.

Vitor Hugo também informou que Rodrigo Maia deu um prazo de 15 a 20 dias para que haja uma definição da composição das comissões parlamentares permanentes.

Votações

Os líderes decidiram votar, na próxima semana, o projeto de lei 10431/18, de autoria do Poder Executivo, sobre o bloqueio de bens de organizações terroristas, e as três medidas provisórias (MPs) que estão trancando a pauta do Plenário. 

O projeto disciplina a forma de cumprimento de sanções impostas por resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, como a indisponibilidade de ativos de pessoas naturais e jurídicas e de entidades investigadas ou acusadas de terrorismo ou de seu financiamento. A proposta tramita em regime de urgência.

A MP 850 cria a Agência Brasileira de Museus, a MP 852 transfere imóveis do INSS para a União e a 853 reabre adesão ao fundo de pensão dos servidores (Funpresp).

O carioca Vitor Hugo dos Santos venceu os 100 metros neste domingo no GP Brasil de Atletismo, disputado na Arena Caixa, em São Bernardo do Campo (SP). Ele fez o tempo de 10s17 e ficou a apenas um centésimo de segundo do índice exigido para os Jogos Olímpicos Rio-2016.

"Foi um ótimo resultado, o melhor de minha vida. Faltou um detalhezinho para garantir a participação na Olimpíada", comentou. "Tinha certeza de que conseguiria um bom resultado porque aqui teria adversários de alto nível", completou. A segunda colocação ficou com o jamaicano Andrew Fisher, que compete pelo Bahrein (10s21), e a medalha de bronze foi para o brasileiro Ricardo Mário de Souza (10s21).

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Vitor Hugo viaja nesta quarta-feira para Cali, na Colômbia, onde disputará os 100 metros e os 200 metros no sábado e no domingo em mais uma tentativa de índice. "Estou muito perto. Se as condições climáticas ajudarem, talvez consiga as marcas exigidas", afirmou.

Também viaja para a Colômbia o veterano Jadel Gregório, que ficou com a medalha de bronze no salto triplo com a marca de 16,42 metros. O atleta de 35 anos ainda sonha com o índice olímpico. "Estou bem fisicamente e também tranquilo, buscando o crescimento", disse o atleta, que concilia os treinamentos com a função de secretário-adjunto na Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo.

"É importante que um atleta também ocupe funções administrativas. É diferente. Hoje uma das coisas que faço é analisar projetos na área esportiva", explicou. Em primeiro lugar ficou o representante da Colômbia, John Freddy Murillo, com 16,96 metros. O vice-campeão foi Jean Casemiro Rosa, com 16,59 metros.

RECORDE BRASILEIRO - No lançamento do martelo, a argentina Jennifer Dahlgren ficou com o ouro ao atingir a marca de 65,43 metros. Já Anna Paula Magalhães quebrou o recorde brasileiro com 64,65 metros. O recorde anterior era de Katiuscia Maria Borges de Jesus, com 64,58 metros, obtido em 2006.

"Estou feliz. Estou no melhor ano de minha carreira. Ganhei prata no Ibero-Americano no Rio de Janeiro e agora melhorei ainda mais minha marca. Isso é muito bom. Dá mais confiança e força para continuar os treinos", disse a gaúcha de 29 anos.

No salto em distância, Eliane Martins ratificou o índice olímpico. Ela venceu com 6,72 metros. O mesmo ocorreu no salto com vara com Augusto Dutra, que repetiu a marca mínima exigida de 5,70 metros. "Comemorei muito. Obtive a melhor marca do ano e tirei um peso das costas. As dificuldades estavam engasgadas", observou o saltador.

Fernando Carvalho venceu no salto em altura com 2,21 metros, mas ficou distante do índice olímpico que é de 2,29 metros. Nos 3.000 metros com obstáculos, o brasileiro Altobeli Santos da Silva, garantido na Olimpíada, confirmou seu favoritismo com 8min32s24.

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