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Vera Mossa, ex-jogadora da seleção brasileira de vôlei e mãe de Bruninho, respondeu a uma publicação do filho nas redes sociais após ele sair em defesa de Wallace de Souza, suspenso por cinco anos pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). Ela pondera que o oposto do Sada Cruzeiro tem responsabilidade direta pela suspensão aplicada pelo COB na Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

"Li com bastante atenção e cuidado, preciso fazer uma correção... sei que sua intenção é a melhor possível, está defendendo um amigo e o vôlei, mas vamos lá... você mesmo entende que ele cometeu um erro grave, se desculpou e se disse arrependido e foi punido merecidamente... então por que não cumpriu toda a punição??!!", escreveu a ex-jogadora.

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A mãe de Bruninho se refere ao efeito suspensivo que garantiu a Wallace a sua participação na reta final da Superliga. No dia 3 de abril, o Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (CECOB) determinou a suspensão do oposto por 90 dias de todas as atividades relacionadas ao COB, assim como às entidades esportivas ligadas ao sistema olímpico brasileiro, o que inclui eventos organizados pela CBV.

A organização que gere o vôlei nacional interpretou a decisão como motivo para bani-lo de suas competições pelo período determinado, mas uma liminar concedida pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na semana seguinte acatou o pedido da defesa do atleta e determinou que ele fosse liberado para jogar.

"Também não sei se ele foi coagido a descumprir... São várias questões envolvidas e todos foram alertados sobre as sanções no caso do descumprimento... Nada disso estaria acontecendo se o Wallace tivesse cumprido a punição até o final... sem mais... te amo!! @bruninho1", completou Vera Mossa.

Ponteira de muita força, Vera Mossa participou de três Olimpíadas consecutivas: Moscou-1980, Los Angeles-1984 e Seul-1988. Com apenas 17 anos, conquistou o Sul-Americano, em 1981, e ficou com o vice dois anos depois.

Durante a década de 1980, empilhou títulos nacionais e estaduais atuando pelo Supergasbrás. Bruninho nasceu em 1986, fruto do relacionamento com o técnico Bernardinho. Ela encerrou a carreira em 2000, na Itália, após uma série de lesões. Desde então atuou como comentarista esportiva e empresária.

O Sada Cruzeiro, clube do posto Wallace, endossou a posição da defesa do jogador e atacou a decisão do Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (COB), que ampliou para cinco anos a suspensão do atleta como punição por postagem em que ele sugeriu um tiro na cara no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em comunicado divulgado nesta quarta-feira, um dia depois da inédita e dura decisão do CECOB, o Cruzeiro disse que recebeu a decisão dos conselheiros com "perplexidade" e "incredulidade". Também classificou a nova punição ao atleta de "totalmente desproporcional e descabida" e alegou que ela é inconstitucional.

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"Não estamos em uma terra sem lei, em que se pode passar por cima de tudo e de todos. Que prevaleça o bom senso. A briga política entre instituições e de egos não pode prejudicar o esporte e todo o sistema do voleibol", afirmou o Cruzeiro.

O clube mineiro entende que "todos devem questionar essa decisão descabida, que extrapola as normas e competências previstas na lei" e defende que a sociedade compreenda que a medida do CECOB "é uma clara intervenção pública e política no esporte brasileiro".

No avaliação do Conselho de Ética do COB, Wallace, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e o Cruzeiro desrespeitaram os termos da punição que o órgão tinha aplicado em abril e terminaria apenas nesta quarta, 3, porque o atleta disputou no último domingo a final da Superliga masculina de vôlei.

O documento de seis páginas, assinado pelos conselheiros Ney Bello Filho, Sami Arap, Humberto Aparecido Panzetti e Guilherme Faria da Silva, afirma que Wallace "atuou livremente em quadra quando se encontrava suspenso de suas atividades em razão de ato antiético dantes praticado, consistente em incitar a violência por meio de redes sociais, sugerindo tiros no presidente da República".

Impedido pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) de disputar competições oficiais por 90 dias, após ser punido pelo Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (CECOB) por incitar violência contra o presidente Lula (PT), o oposto Wallace conseguiu uma liminar, concedida pelo STJD do vôlei, para disputar a reta final da Superliga pelo Sada Cruzeiro, um dos semifinalistas da competição. A entidade emitiu um mandado de garantia, que ainda será julgado pelo Pleno do tribunal, afirmando que a decisão tomada pela CBV fez um interpretação equivocada da punição determinada pelo COB.

"A extensão dada à decisão pela CBV é ilegal, e se baseia na decisão ético-disciplinar de órgão externo e sem qualquer jurisdição no âmbito das competições organizadas pela CBV. Por oportuno, colaciona trecho do decisório do Conselho de Ética do COB onde fica clara a determinação de cumprimento da suspensão no âmbito da CBV", diz o texto do mandado assinado pelo presidente do STJD do Voleibol, Eduardo Affonso de Santis Mendes Farias de Mello. "Não vejo como afirmar que a participação do atleta por uma equipe, em competição organizada pela CBV, poderia ser entendida como função junto à Confederação, até porque seu vínculo é diretamente com o Clube", completa, em outro trecho.

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No dia 3 de abril, o CECOB determinou a suspensão de Wallace por 90 dias de todas as atividades relacionadas ao COB, bem como às entidades esportivas ligadas ao sistema olímpico brasileiro. A CBV interpretou a decisão como motivo para banir o oposto de suas competições pelo período determinado, mas o argumento da defesa do atleta, acatado pelo STJD, é de que a aplicação se limita apenas à impossibilidade de assumir cargos no COB ou demais confederações, sem extensão ao âmbito esportivo.

"O mandato de garantia que usamos é mais ou menos o que conhecemos como mandado de segurança da justiça comum", explica Leonardo Andreotti, advogado de jogador. "O que, no caso do Wallace, o mandado está atacando é a decisão da CBV de aplicar a punição na competição esportiva do atleta. Não estamos atacando a decisão do COB de suspender o atleta. O que foi decidido na CECOB impossibilitaria, de acordo com a lei, o atleta de assumir cargos nas confederações e no COB. Como a CBV aplicou a decisão na esfera esportiva nós entramos com o mandado de garantia", comentou.

A punição foi uma das consequências enfrentadas por Wallace em razão do episódio em que sugeriu, em suas redes sociais, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) levasse um "tiro na cara". Ele foi condenado por promover e incitar a violência por meio da internet e das redes sociais, com o tempo de suspensão contado a partir da data originária do processo, 3 de fevereiro. Também foi punido com suspensão de um ano da seleção brasileira, da qual anunciou aposentadoria após os Jogos Olímpicos, embora tenha participado do Mundial no ano passado.

No caso do banimento de competições, Wallace só ficaria livre para voltar a jogar no dia 3 de maio, quando a temporada nacional do vôlei já terá se encerrado. Com a liminar desta quarta-feira, contudo, está liberado para defender o Sada Cruzeiro na semifinal da Superliga, contra o São José, no próximo dia 18. O STJD do vôlei, contudo não se encerra. A partir de agora, a CBV terá três dias para se posicionar a respeito da decisão e após isso o caso será julgado pelo Pleno do STJD do vôlei.

O QUE DIZEM OS JURISTAS

A reportagem do Estadão ouviu os advogados Thomaz Paiva e Gustavo Lopes, especializados em direito desportivo e que analisaram a decisão liminar do caso Wallace proferida nesta terça-feira. Para os dois, a postura do STJD do vôlei é correta por alguns fatores.

"Para mim a decisão do STJD em caráter liminar foi correta. Desde o início eu entendi o julgamento através do Conselho de Ética do COB como incompetente, ou seja sem atribuição legal, para esse tipo de julgamento. O Conselho de ética do COB tem gerência sobre o desporto daquilo que ele representa e não sobre a atividade laboral do atleta na confederação e não existe previsão normativa dessa suspensão preventiva", explicou Gustavo Lopes.

"Entendo que a punição do COB só poderia suspender o Wallace de torneios e competições em que ele representasse o Brasil, como são os Jogos Sul-Americanos, Jogos Pan-Americanos e os Jogos Olímpicos. Impedir a atuação do atleta em torneios da CBV não se enquadra nesta situação", acrescentou Thomaz Paiva.

De acordo com os juristas, mesmo com a Confederação Brasileira de vôlei sendo filiada ao COB, a decisão da punição do jogador no âmbito esportivo de clubes não poderia ser acatada pela confederação por já existir a previsão constitucional de um órgão responsável, que é o STJD, e ele já ter arquivado o caso em fevereiro.

Antes de bater no entregador Max Ângelo como uma coleira, a ex-atleta de vôlei e nutricionista Sandra Mathias Correia de Sá mordeu a perna da entregadora Viviane Souza. As agressões ocorreram nesse domingo (9), no bairro de São Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro. 

Sandra mora em um prédio na mesma calçada de uma base da uma plataforma de entregas. Ela já havia cuspido, xingado e reclamado da presença dos profissionais no local em outras oportunidades, mas, no último fim de semana, intensificou as agressões. 

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A mulher passeava com o cachorro quando voltou a discutir com o grupo. Em seguida, Sandra partiu para cima de Viviane e mordeu a perna da entregadora. A profissional se pendurou em uma grade e, depois de conseguir se soltar, fugiu entre os carros na estrada da Gávea. 

“Ela me xingou de lixo, de favela, de um monte de coisa. Nome feio... E chamando para briga, e eu não queria brigar. Eu falei: ‘Eu não quero brigar, eu vou correr, sim, porque eu não quero brigar’. Porque, se eu fosse a mais, eu ia acabar machucando ela”, narrou a vítima.  

Depois, Sandra começa a dar socos em Max e usa a guia do cão para bater no trabalhador. "Você não está na favela, você está aqui (na calçada de São Conrado). Quem paga o IPTU aqui sou eu, rapaz", gritou. 

A nutricionista de 53 é aguardada na 15ª Delegacia para prestar depoimento nesta quarta (12). Ela foi denunciada pelas agressões e por injúria racial.  Ela já responde a uma investigação na Polícia Federal de fraude em licitação e acumula passagens por lesão corporal, em 2007, injúria e ameaça, em 2012, e furto de energia na Praia do Leblon, onde tem uma escolinha de vôlei, em 2021.

Marido de Fabiana Claudino, bicampeã olímpica de vôlei, sofreu racismo em uma das unidades da rede de mercados Carrefour. Vinícius de Paula postou um vídeo em suas redes sociais com uma declaração, ao lado de Fabi e do advogado, Hédio Silva Jr., sobre o episódio ocorreu em Alphaville, em São Paulo, na última sexta-feira (7).

Segundo o jornal O Globo, Vinícius tentou usar um caixa preferencial sem clientes, mas a funcionária explicou que não poderia atendê-lo pois poderia receber uma multa. Ao se dirigir a outro caixa, Vinícius viu a mesma atendente receber uma cliente branca. "Ninguém soube explicar, mas eu sei o que aconteceu. Sei o que senti. Se o Carrefour não fosse uma empresa com histórico racista, eu ia dizer que foi simplesmente uma situação não comum", disse Vinícius ao O Globo.

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"Carrefour é uma empresa que não aprende e não esquece nada. Uma empresa que mata negros, que humilha, que ultraja, que constrange. O que o Vinícius de Paula passou ontem é crime. Está absolutamente traumatizado do ponto de vista emocional, psíquico, e pelo jeito, o Carrefour não implantou nenhum programa significativo e substantivo (para combater o racismo), e dessa vez isso não vai ficar impune", comentou o representando de Vinícius, He´dio Silva Jr.

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A rede de supermercados soltou nota sobre o ocorrido com Vinícius de Paula. "A rede informa que a situação com o cliente aconteceu no dia 7/04, às 15h e, imediatamente, a colaboradora foi afastada pela gerência, e no mesmo dia foi desligada. Acolhemos o cliente e nos mantivemos abertos ao diálogo. Repudiamos qualquer tipo de discriminação e temos uma política de tolerância zero contra este tipo de comportamento inadequado."

Não é a primeira vez que uma unidade da rede de mercados do Carrefour é envolvida em um episódio de racismo no Brasil. Em novembro de 2020, no dia da consciência negra, um homem foi espancado até a morte por um segurança de uma unidade da rede em Porto Alegre.

Após ser eliminada do BBB 23, Key Alves está refletindo sobre o futuro de sua carreira no vôlei. Segundo informações do site oficial do reality, a atleta possui um contrato até abril com o Osasco e precisa ver como está a sua situação com o clube. Em entrevista ao veículo, ela declarou:

- Tinha um contrato, não sei como que ficou, porque ficou uma procuração com a minha irmã. Então deixo para ela decidir tudo.

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A famosa também está focada em realizar uma cirurgia no joelho esquerdo, pois rompeu o ligamento durante uma partida em outubro de 2022. Key terá que fazer o procedimento e passar pela recuperação.

- Mas agora no começo, impossível [voltar ao vôlei]. Tenho que fazer uma cirurgia que demora nove meses. Então, pelo menos esse ano e até ano que vem eu não volto a jogar. Tenho que esperar um pouco mais e decidir realmente se é isso que eu quero da minha vida. Voltar, fazer cirurgia, tem todo um processo.

No entanto, apesar de ter falado que não volta agora para o vôlei, a jogadora de vôlei revelou vontade de continuar jogando.

- Foi a lesão que eu tive alguns meses antes de ser convidada [para o BBB 23]. Isso mexeu muito comigo. Espero realmente continuar, porque eu sou muito nova e ainda acho que tenho um tempo para seguir a carreira de atleta. Mas é algo que mexe muito comigo, na minha cabeça, essa lesão que eu tive.

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) do vôlei decidiu por arquivar o processo contra o oposto Wallace, do Sada Cruzeiro, por conta das postagens do atleta nas redes sociais contra o Presidente Lula. Nesta segunda-feira, o STJD informou que não se viu competente para julgar as acusações contra o jogador e optou pelo arquivamento.

Apesar do arquivamento do processo que tramitava pelo STJD do vôlei na CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), Wallace deverá seguir sem atuar. O jogador, que já treina com o time do Sada Cruzeiro, está suspenso pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil) provisoriamente.

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De acordo com o parecer da entidade, o atleta deve ficar afastado das quadras até a última análise do processo, que ainda tramita pelo Conselho da entidade máxima do esporte brasileiro. Em nota oficial, o Sada Cruzeiro admitiu que espera que o COB tenha o mesmo entendimento que o STJD do vôlei sobre o caso. A reportagem do Estadão tentou contato com a CBV e não obteve resposta até a publicação desta matéria.

VEJA A NOTA OFICIAL DO SADA CRUZEIRO NA ÍNTEGRA

O Sada Cruzeiro foi informado do arquivamento da notícia de infração apresentada em desfavor do atleta Wallace no STJD do Voleibol. Em seu parecer, a Procuradoria do STJD lamenta muito a atitude do atleta, mas afirma não ter encontrado requisitos para um eventual processo desportivo disciplinar, e que a única ligação com o esporte é o fato de Wallace ser um atleta.

O Sada Cruzeiro reitera que repudia e não compactua com nenhum ato que possa significar incitação à violência, e destaca a grande responsabilidade que carregam as figuras públicas e exemplos do esporte.

O terremoto que atingiu a Turquia e a Síria e matou mais de 1.500 pessoas nesta segunda-feira provocou reações em atletas do mundo todo. Alguns deles, como a central Ana Beatriz Corrêa, medalhista olímpica com a seleção brasileira de vôlei, viveram de perto o medo causado pela situação. Bia atua no Kuzeyboru, da cidade turca de Askaray, e foi evacuada do prédio onde mora durante os tremores, mas o local não teve maiores danos, pois a magnitude foi menor do que em cidades nas redondezas de Gaziantepe, epicentro do fenômeno natural.

"Era umas 4h20 da madrugada, eu acordei e estava balançando. Eu não entendi bem o que estava acontecendo, meio perdida. Parou, eu peguei o telefone e perguntei em um grupo se estava tudo bem. Teve uma segunda vez e pediram para a gente sair do prédio, ficar dentro dos carros. Estava nevando bastante, passou uns 40 minutos mais ou menos e falaram para a gente voltar para o prédio que estava tudo bem", relatou Bia em vídeo publicado no Instagram.

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"Vi no grupo as meninas falando, preocupadas com família, amigos. Quando fui ver, foi uma intensidade bastante forte. Na nossa cidade foi escala 6.0 ou 5.8, mas onde foi mais forte morreram pessoas, caíram prédios. É uma situação que deixou todos bem preocupados. Na segunda vez que pediram para sair, deu bastante medo. Nossa cidade aqui está tudo bem, mas tem outras que a situação foi bem grave. Obrigado pelas mensagens e preocupação", completou.

Companheira de Bia na campanha do vice-olímpico nos Jogos de Tóquio, Gabi Guimarães também joga na Turquia, uma potência do vôlei mundial. Jogadora do VakifBank, a estrela da seleção brasileira mora em Istambul, onde o terremoto não causou grandes estragos. "Estamos bem por aqui, mas acompanhado as notícias com muita tristeza e rezando por todos", escreveu a ponta.

De acordo com a imprensa turca, um time de vôlei da segunda divisão turca estava em um hotel que desabou na Anatólia e pelo menos três foram resgatados. Também há relatos de que 14 jogadoras de um time feminino, também da segunda divisão do vôlei nacional, que estavam em um prédio que desabou.

JOGADORES DE FUTEBOL SE MANISFESTAM

O volante Souza, ex-Vasco, Grêmio e São Paulo, também se manifestou. Ele é jogador do Besiktas, time com sede em Istambul. "Estamos bem, mas infelizmente o estrago foi grande, e o país está em alerta", escreveu. O meio-campista também compartilhou uma imagem incentivando a doação de sangue. "Convidamos nossos cidadãos a doarem sangue durante o dia para necessidades adicionais que possam ocorrer nas regiões atingidas pelo terremoto".

O ex-meia Alex, ídolo do Fenerbahçe e hoje técnico do Avaí, não está no país, mas publicou uma mensagem de apoio ao povo turco. "Fique bem logo, Turquia. Compartilho com vocês toda a dor causada pelo terremoto. Deixo aqui minhas condolências aos falecidos e desejo uma melhora rápida aos feridos", escreveu em sua página no Instagram.

Quantos quilômetros você está de realizar seu maior sonho? Carla Maiara estava a pouco mais de 410 km do maior sonho que tinha e conseguiu realizar no início de janeiro. Aos 27 anos, a jovem, que é deficiente visual, viajou de Santa Rita do Sapucaí (MG) até Belo Horizonte para assistir um jogo do Minas Tênis Clube pela Superliga feminina e conheceu Pri Daroit, atleta do clube mineiro, da seleção brasileira e seu grande ídolo.

Carla Maiara nasceu com um problema na visão (chamado de visão subnormal por alterações genéticas) e, por conta disso, seus olhos enxergam menos de 5% do esperado. Apesar disso, a jovem nunca deixou de lado sua paixão por esportes e mais especificamente por vôlei. Morando no interior de Minas Gerais, Carla escolheu o Minas Tênis Clube como seu time e nunca escondeu de ninguém seu maior sonho com o esporte.

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"Eu sou Minas. Muito Minas. Sempre estou vendo, assistindo tudo do time. Mesmo quando não tem uma transmissão fácil eu busco até achar o jogo para acompanhar. Sempre foi um sonho ir em um jogo. Era mais fácil ir em algum em São Paulo, por ser mais perto de casa, mas eu falei com a minha família que tinha que ser em Belo Horizonte, na Arena UniBH, no ginásio do Minas. A primeira vez tinha que ser lá. E conseguimos agora no começo do ano. Foi um sonho realizado", disse Carla Maiara.

A primeira vez de Carla em um jogo de vôlei aconteceu no primeiro jogo em casa do Minas Tênis Clube em 2023. A jovem e sua irmã Carol saíram de Santa Rita do Sapucaí e foram até Belo Horizonte para torcer pela equipe no ginásio. Para que a experiência fosse a melhor possível, o Minas Tênis Clube auxiliou colocando Carla e sua irmão o mais perto possível da quadra e dando o suporte necessário para o conforto das duas durante o jogo.

"Foi incrível. Mesmo com a derrota, foi incrível. Sabia que não conseguiria ver a bola durante o jogo, mas minha irmã ajudou muito narrando alguns momentos da partida do meu lado. Dei um pouco de sorte porque o Minas jogou de branco e ficou mais fácil para eu ver. Cores claras eu consigo ver com mais facilidade. O Minas sabia que eu estaria e me ajudou muito dando um suporte", comentou Carla.

O ENCONTRO COM PRI DAROIT

No dia da partida, um vídeo de Carla Maiara ganhou notoriedade nas redes sociais. Nele, a jovem aparece conversando com Pri Daroit. Segundo Carla, o momento foi único e inesquecível.

"Conhecer a Pri Daroit foi mais que um sonho. Tenho ela como ídolo por tudo que ela é dentro e fora das quadras. Ter ela ali, naquele momento para eu conversar foi incrível. Acho que todos deviam conhecer a Daroit para ver a pessoa incrível que ela é. Consegui deixar uma carta com ela mostrando mais o carinho e admiração que tenho. Sinceramente, foi mais que sonho", disse Carla Maiara.

"Eu fiquei muito feliz em receber todo esse carinho dela. Foi um momento especial pra mim, porque a gente está sempre procurando fazer o melhor em quadra então é gratificante poder receber esse retorno. Pude conversar um pouco com a Carla depois do jogo, que me presenteou com uma cartinha muito fofa e eu só tenho a agradecer esse carinho", disse Pri Daroit sobre o encontro.

Único tricampeão olímpico do Brasil na história, José Roberto Guimarães é um dos nomes mais conhecidos e respeitados do esporte no país. Com o governo federal recriando o ministério para cuidar dos esportes e colocando Ana Moser como responsável, o treinador da seleção brasileira feminina de vôlei e do time de Barueri, projeto idealizado por ele desde o começo, deu seu aval para a ex-atleta e sua nova função. Ele também avaliou o ciclo para os Jogos de Paris com a disputa do Pré-Olímpico e despistou sobre seu futuro após a competição de 2024.

Depois de quatro anos, o Brasil voltou a ter o Ministério do Esporte. No começo de 2023, Ana Moser assumiu o cargo e é a responsável pela pasta no governo federal. Como você viu o processo e a escolha?

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Eu acho excepcional. O fato de ter a Ana no esporte, para mim, é um motivo de muito orgulho. Primeiro porque eu conheço a Ana desde garota, desde quando ela começou a jogar vôlei em Blumenau. Depois ela veio para São Paulo e eu vi a Ana crescer. Quando eu soube que ela tinha sido convidada eu mandei uma mensagem para ela. Eu sei que ela se preparou a vida inteira para esse momento. Ela tem um conhecimento do Brasil desde a época em que ela esteve na Caravana do Esporte. Ela não só conhece o esporte brasileiro socialmente, mas também o alto rendimento. A Ana eu acho que é super bem-vinda e super bem escolhida. Ela tem total confiança do pessoal do esporte. Ela adquiriu uma credibilidade durante os anos como atleta e também no período em que ela está como administradora e empreendedora do Instituto dela, onde ela sempre fez um grande trabalho. Eu espero e torço para que ela consiga fazer um excelente trabalho e tenha sucesso. O sucesso da Ana Moser no Ministério do Esporte é o nosso sucesso e o sucesso do Brasil e sempre me coloco à disposição se ela desejar conversar.

Nos últimos anos, você falava que para fazer esporte no Brasil era preciso ser um abnegado e que era necessário fazer coisas que você não pensava. Segue sendo assim?

Continua sendo assim. A gente faz um pouco de tudo. Eu ajudo a limpar a quadra, me preocupo com vestiário, piso, rede e assim são todos os treinadores. Nós não temos funcionários para fazer funções específicas assim. Aqui todos se preocupam com tudo. Minha filha foi na última semana buscar uniforme no nosso fornecedor para uma atleta da nossa base poder jogar no adulto. Apesar de tudo, isso é um detalhe que eu gosto. Você vê gente chegando sempre com algo para ajudar, literalmente todo mundo ajuda. Um dos assistentes técnicos é o que cuida da montagem da quadra para os dias de jogos, dos detalhes disso. Aqui não tem essa de ser só uma coisa ou outra. Aqui no Barueri todos se preocupam com tudo para que o projeto siga acontecendo.

O Brasil conseguiu uma medalha de prata no Mundial feminino de 2022, mas terá um Pré-Olímpico pela frente em 2023 que será disputado em um novo formato. O que você espera da seleção neste ano?

Será um ano muito difícil se tratando de Pré-Olímpico. Serão três chaves de oito seleções e duas de cada chave irão se classificar. Vai ser um desafio enorme. A gente vai ter que montar a melhor seleção que a gente possa e vamos ter que aproveitar a Liga das Nações como jogos preparatórios para setembro, que é quando vai ser o Pré-Olímpico. A vaga em Paris será o nosso grande objetivo no ano e, como eu disse, nós temos que estar lá com o nosso melhor.

Em alguns momentos durante o ciclo para a Olimpíada de Tóquio você declarou que seria seu último período com a seleção, mas acabou renovando para Paris. Isso aconteceu pelo fato de o ciclo olímpico até a França ser menor?

Não. O que eu vi e aprendi com esse grupo de Tóquio me fez renovar. Essa seleção me mostrou que, apesar de todas as dificuldades que nós enfrentamos, a energia do grupo, a química, a vontade de aprender e de estar junto, tudo isso foi muito legal. Quando você tem um grupo dessa maneira, você vê que elas têm um objetivo claro e você vê que elas estão se cuidando, te faz querer seguir. Além de Tóquio, elas me mostraram mais uma vez isso em 2022, na Liga das Nações e no Mundial. Isso tudo me deu força para continuar. Eu vi isso tudo que eu falei nessa nova geração que chegou na seleção. Não só nas mais novas, mas também nas mais experientes que chegaram ao grupo agora e estão representando o Brasil pela primeira vez. Essa vontade grande de querer realizar tudo. Dessa forma eu me senti bem e isso me fez querer continuar. É difícil descrever o que nós vivemos nessa última temporada, mas posso dizer que foi apaixonante estar ali. A gente conseguiu construir um ambiente muito gostoso. Muito leve para se viver e trocar experiências, isso foi legal. A gente tem que seguir com essa construção e essa chama acesa. Apesar da medalha de prata, eu tenho muito orgulho de ter conquistado com todos do grupo, é isso. Penso que se o time do Brasil estiver chegando sempre no pódio está ótimo, significa que estamos no caminho. Precisamos nos acostumar a chegar na zona de medalha sempre.

A geração que marcou o mundo com a conquista do bicampeonato olímpico começou com base neste caminho, certo?

Sim. Elas foram chegando e se acostumando a estar ali. Depois, muito por conta da resiliência e força de todas que fizeram parte daquele grupo, a chave virou e a conquista dos dois ouros aconteceu. Acho que o grupo atual também é talentoso e jovem. É um grupo que precisa de experiência internacional e vem tendo aos poucos. Estamos vendo, assistindo e acompanhando as meninas que estão fora do país e sabemos que elas vêm jogando cada vez mais. Isso faz com que elas tenham uma maturidade e com que elas cheguem na seleção com um sentimento diferente, de conhecimento, de equilíbrio e de tudo que elas podem passar.

Como você encara o ciclo olímpico mais curto até Paris?

Acho que tudo fica mais rápido. O que muda é o planejamento e a forma como você vê as coisas. Estamos vendo todos os adversários e sabemos que a Sérvia venceu o Mundial, a Itália ficou em terceiro e são equipes que até Paris vão crescer muito mais. O Japão foi a vitória mais louca e o jogo mais complicado que nós tivemos no Mundial. Passar por tudo isso é positivo para você entender e conseguir projetar algumas coisas. Sabemos que as dificuldades vão aparecer até Paris e precisamos nos preparar para enfrentar e superar todas elas.

Foto: FIVB/Divulgação

O ano de 2022 para o projeto do seu time em Barueri foi difícil por toda a questão de patrocínio. Como você tem feito para que seja possível o time seguir?

O grande problema do projeto é essa situação de estarmos sempre perdendo as jogadoras para os outros times. A gente não consegue manter elas aqui por mais de um ano. Temos buscado patrocínios todos os dias, com todas as pessoas. O que tem nos ajudado muito são os projetos de incentivos, tanto na base como no adulto. O ano de 2022 foi excepcional para os nossos times de base. Das cinco categorias do campeonato paulista nós vencemos quatro e fomos terceiro lugar na outra. Foi um ano excepcional. Em 2023 vamos aumentar em mais duas categorias, colocando equipes a partir do sub-12, e isso quer dizer mais atleta e mais gente conosco. Os técnicos estão entusiasmados, todo mundo ajudando no que pode e a gente buscando patrocínio. Hoje Barueri é uma das melhores escolas de vôlei do país, haja vista o que acontece no nosso time adulto. Atualmente metade do elenco do nosso adulto é composto por atletas da nossa própria base. Isso é motivo de muito orgulho para todos nós. Isso nos faz querer continuar. Precisamos seguir buscando empresas que estão dispostas a nos ajudar nessa empreitada. Temos o apoio da prefeitura de Barueri, que é importante, mas a gente precisa encontrar patrocinadores diretos.

O projeto de Barueri vai passar a receber meninas de 12 anos e conseguir seguir até a categoria adulta a partir de 2023?

Estamos caminhando para isso. O projeto está caminhando, está com uma qualidade legal tudo que a gente tem construído. Aqui nós não nos preocupamos apenas com as jogadoras de vôlei, mas com as cidadãs. Pensamos e buscamos que elas se tornem cidadãs do bem, que tenham oportunidades. Conseguimos convênio com o Colégio Campos Sales e a Escola Amorim, de Barueri, para as jogadoras que vêm de fora terem onde estudar. Falta a ajuda financeira para que tudo seja ainda melhor e seja possível dar oportunidade para elas. A gente não gostaria de perder essas atletas tão precocemente como está acontecendo. O nosso orgulho é que da última convocação da seleção brasileira 11 jogadoras da lista nasceram ou passaram pelo time de Barueri. Isso é motivo de muito orgulho para nós como escola de voleibol. Isso é uma amostra de que estamos fazendo um trabalho muito bom para as meninas, para a comunidade como um todo e para o Brasil.

A Olimpíada de Paris será a última de José Roberto Guimarães no comando da seleção brasileira de vôlei feminino?

Olha, acho que depois de tudo que eu passei, eu entrego na mão de Deus a decisão. Deixo a vida me levar. Enquanto eu tiver força, conseguir lutar e seguir sendo ajudado como eu sou pelas pessoas que estão do meu lado, como comissão técnica, jogadoras, apoio do clube, da seleção, eu vou vendo o que é possível.

A ex-jogadora de vôlei Ana Moser tomou posse, nesta quarta-feira, como ministra do Esporte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em solenidade na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, a ex-atleta de 54 anos afirmou que a principal missão da pasta será diminuir a desigualdade no acesso à prática esportiva no País, invertendo o foco do setor no esporte de alto rendimento nos últimos anos e garantindo o direito constitucional.

O Ministério do Esporte foi rebaixado no governo de Jair Bolsonaro (PL), sendo incorporado ao da Cidadania. Durante a campanha, Lula assumiu o compromisso de recriar a pasta. Segundo Ana Moser, ela foi procurada pelo petista para fazer uma "revolução" na área, atrelando o esporte à educação, saúde e assistência social, para que mais pessoas se beneficiem da prática esportiva em todos os sentidos possíveis. O desenvolvimento do esporte amador também está em pauta.

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"Quando conversamos houve muito entendimento. É uma pessoa que entende na pele o que é o esporte", disse Ana, recordando a experiência de Lula como jogador na várzea de São Paulo. "Esse sempre foi um desafio: como sensibilizar as lideranças para entender o potencial do esporte. É preciso desenvolver a cultura da prática motora nas famílias e nos bairros."

Primeira mulher na história a assumir o ministério, Ana Moser afirmou que o seu grande desafio à frente do Ministério do Esporte será a implantação de uma estrutura no País para atender o máximo de cidadãos. Segundo ela, as metas da pasta serão negociadas no Plano Nacional do Esporte (PNEsporte), mas não serão alcançadas durante o seu mandato de quatro anos porque a defasagem no acesso ao esporte no Brasil é "muito grande".

"Precisamos estabelecer metas factíveis, conquistando aos poucos o território nacional, estabelecendo essa estrutura por centros de redes, articulando com instituições e projetos que estejam alinhadas com o incentivo da prática do esporte", disse a ministra. "Temos essa cultura (do Esporte) no País, mas, dependemos da sorte para ter acesso. Não temos noção do total da população que pratica esporte. Será necessário construir uma união com outras pastas, como Saúde e Educação."

O Ministério do Esporte sofreu com seguidas perdas no orçamento ao longo dos últimos anos. O Bolsa Atleta, programa carro-chefe do ministério criado durante a primeira gestão de Lula, não tem reajuste desde 2015 e não teve edital lançado pela União em 2020. Ana Moser afirmou que irá manter diálogo aberto com órgãos e atletas por meio da Secretaria de Esporte e Rendimento, chefiada pela ex-jogadora de basquete Marta Sobral. A ministra disse ainda que, no futebol, irá abrir diálogo com as torcidas organizadas, citando a função social destes grupos.

Ao final da cerimônia, Ana Moser fez uma menção à Pelé, falecido no último dia 29 de dezembro, aos 82 anos. Ela fez um apelo para que o nome do Rei do Futebol batize escolas espalhadas pelo Brasil. "Assim, os alunos dessas escolas vão conhecer a história do Pelé e a história do Esporte". Também foram lembrados a ex-jogadora de vôlei Isabel Salgado, que faz parte do Grupo Técnico de Esporte do grupo de transição do governo Lula e faleceu em novembro, e Sócrates, ídolo do Corinthians.

Ana Moser é fundadora do Instituto Esporte e Educação (IEE), ONG criada em 2001 com objetivo de atender crianças e adolescentes com uma metodologia de esporte educacional, além de formar professores e estagiários. O órgão nasceu do projeto Ana Moser Sports, que visava a formação de atletas baseado no ensino de vôlei em escolas públicas e privadas.

Título das Leoas em dose dupla nas quadras. O Sport/INE (Instituto Novo Esporte) sagrou-se campeão do Circuito Pernambucano de Voleibol Feminino Sub-16 e do Campeonato Pernambucano de Voleibol Feminino Sub-17, ambos com a final disputada em jogo único. O Circuito Pernambucano foi conquistado de maneira inédita pelas garotas da categoria de base rubro-negra. As duas categorias são comandadas pelo técnico Ricardo França. 

No Campeonato Pernambucano Sub-17, a taça foi levantada após a vitória de virada por 2 sets 1 no clássico contra o Náutico, no último sábado (17/12), no Ginásio dos Aflitos, palco da grande final. 

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Já no Circuito Pernambucano Sub-16, o triunfo na decisão foi sobre o Vôlei Teen, do Recife, pelo placar de 2 sets a 1 para o Sport/INE. O jogo aconteceu no Colégio Santa Maria, no bairro de Boa Viagem, Recife, na última sexta-feira (16/12). 

“Foram finais bastante disputadas, com a presença de um bom público nas decisões. Toda essa atmosfera mostra a força do voleibol pernambucano no feminino. Temos muitos valores nas categorias de base e essas disputas estaduais fazem a modalidade crescer”, ressaltou o treinador Ricardo França. 

Além de Ricardo França, a comissão técnica foi formada pelos assistentes Bruno Tadashi e Victor Alves, preparador físico Caio Oliveira e nutricionista Maitê Sabino. 

Circuito Pernambucano de Voleibol Feminino Sub-13

Recentemente, o Sport/INE também conquistou o Circuito Pernambucano de Voleibol Feminino Sub-13, no dia 10/12. Na grande final, realizada em jogo único, as leoas venceram o Náutico por 2 sets a 0, na Escola Conecta (bairro da Madalena - Recife). Comandadas pelo técnico Ricardo França, as rubro-negras foram campeãs inéditas da categoria em sua primeira participação na história.

Da assessoria

A ex-jogadora de vôlei Isabel Salgado morreu na madrugada desta quarta-feira (16), após ter sido diagnosticada com uma bactéria no pulmão. A morte da ex-atleta, de 62 anos, foi confirmada pela produtora de cinema Paula Barreto, em mensagem enviada aos amigos em comum.

"Fiz um call com ela na segunda-feira. Ela estava super gripada. Falei para ela ir a um hospital, ela me disse que já tinha ido e testado negativo para Covid. Na segunda a noite foi dormir e passou mal. Deixou para ir para o hospital Sírio na terça de manhã. Quando acordou na terça já estava bem pior. Internou no Sírio já no CTI. Detectaram uma bactéria que já tinha tomado todo o pulmão. Foi entubada e teve uma parada cardíaca às 4h da manhã de hoje", escreveu Paula.

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Ao UOL, a produtora disse que recebeu a informação por meio de Inês, que é irmã de Isabel. A ex-atleta deixa sua história marcada no mundo esportivo. Nascida no Rio de Janeiro, Salgado chegou a atuar nas Olimpíadas de Moscou, em 1980, e Los Angeles, em 1984. 

Ela também foi a primeira jogadora brasileira de vôlei a atuar na Europa, numa época em que o voleibol não tinha tanta visibilidade no Brasil. Depois de encerrar a carreira nas quadras, partiu para o vôlei de praia, chegando a ser campeã mundial em Miami em 1994. Atualmente, vinha ajudando a cuidar da carreira dos filhos Maria Clara Salgado, Pedro Solberg e Carol Solberg, todos atletas do vôlei de praia. Ela ainda estava na equipe de transição do governo Lula, na área de esportes.

A seleção brasileira feminina de vôlei voltou a tropeçar numa final do Mundial, neste sábado. Com uma equipe renovada, o Brasil foi superado pela favorita Sérvia por 3 sets a 0, com parciais de 26/24, 25/22 e 25/17, na cidade de Apeldoorn, na Holanda. Foi a quarta vez que o time feminino nacional perdeu uma decisão de Mundial, competição que nunca conquistou.

Com o resultado, a equipe da Sérvia confirmou o favoritismo de forma invicta na competição e se sagrou bicampeã mundial. O triunfo foi temperado com uma atuação de gala no terceiro set, quando as sérvias arrasaram as brasileiras, sem dar qualquer chance de reação às rivais.

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Trata-se do quarto vice-campeonato da seleção brasileira feminina no Mundial. Antes, o Brasil havia sido superado pela Rússia nas finais de 2006 e 2010. Em 1994, as algozes das brasileiras foram as cubanas. De volta a uma decisão de Mundial após 12 anos, as comandadas de José Roberto Guimarães não conseguiram repetir as grandes atuações que exibiram diante do Japão e da Itália, outras equipes favoritas ao título.

Apesar da decepção, o vice-campeonato não deve deixar sabor amargo para o Brasil. Em processo de renovação, após a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no ano passado, o time nacional estava fora da lista dos favoritos nesta edição do Mundial. A chegada à final surpreendeu o próprio Zé Roberto, que comemorou quase como uma criança as surpreendentes vitórias sobre Japão e Itália, nas quartas de final e na semifinal, respectivamente.

Neste sábado, Zé Roberto evitou surpresas na escalação. Manteve Rosamaria no lugar de Pri Daroit, como vinha fazendo, e colocou em quadra a líbero Nyeme, ao lado também de Macris, Lorenne, Gabi, Carol e Carol Gattaz. Ao longo da partida, o treinador colocou em quadra Kisy, Roberta, Tainara e Pri Daroit.

Com a confiança em alta após a dura vitória sobre a Itália, a seleção brasileira começou bem ao aproveitar os seguidos erros de passe da Sérvia no primeiro set. Mas a vantagem foi embora rapidamente e as sérvias viraram em 11/10. Boskovic liderava o time europeu, que se destacava também nos bloqueios - somente Rosamaria parou três vezes neste sólido fundamento das rivais.

O triunfo na primeira parcial fez a Sérvia desacelerar no início do segundo set. E o Brasil abriu 6/2. Somente nesta parcial as brasileiras conseguiram faturar seu primeiro ponto de bloqueio na partida. No entanto, a seleção sérvia passou a reduzir a desvantagem no marcador e cresceu novamente no duelo. A equipe europeia empatou em 16/16 e virou para 19/16.

Sem desanimar, o time brasileiro reagiu prontamente e igualou em 22/22. Porém, a solidez do bloqueio sérvio voltou a ser decisivo no set. E o set point foi sacramentado com ponto neste fundamento. A Sérvia fazia 2 sets a 0 na final e o Brasil não encontrava um caminho para reagir, apesar dos seguidos erros cometidos pela equipe adversária.

Em situação delicada na decisão, Zé Roberto trocou a levantadora Macris por Roberta e colocou Tainara em quadra. As alterações deram efeito rápido, mas não mudaram o panorama do confronto. As sérvias assumiram a ponta no marcador logo no início do terceiro set e não foram mais alcançadas pelas brasileiras.

A diferença chegou a sete pontos, sob a liderança de Boskovic, atleta poupada na Liga das Nações para poder chegar em seu auge no Mundial. Nesta final, ela foi a maior pontuadora, com nada menos que 24 pontos. Pelo Brasil, Lorenne, Gabi e Carol anotaram nove pontos cada.

A seleção brasileira fechou a segunda fase do Campeonato Mundial com 100% de aproveitamento, ganhando de Itália, Porto Rico, Holand e, neste sábado, da Bélgica. As jogadoras e o técnico José Roberto Guimarães comemoraram a classificação às oitavas de final, mas fizeram questão de ressaltar que "não foi fácil."

Maior pontuadora da seleção neste sábado, com 22 pontos, a estava radiante com a volta da boa fase após deixar à desejar nos jogos anteriores. "Estou muito feliz pela nossa classificação. Foram duas fases difíceis e todas as jogadoras foram importantes para o time. A nossa união foi fundamental", afirmou. "Desde a partida contra a Itália, estamos com uma energia muito boa. A próxima fase vai ser ainda mais difícil, mas estamos confiantes e temos que levar essa energia para os jogos decisivos."

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A capitã Gabi contribuiu com outros 20 pontos e fez uma análise perfeita da caminhada verde amarela até agora no Mundial. A seleção perdeu apenas para o Japão até agora, um dos possíveis oponentes na fase eliminatória.

"A nossa classificação só foi decidida na rodada de hoje (sábado). Temos que esperar até amanhã (domingo) para saber qual vai ser nosso adversário das quartas de final. Independentemente se vier Japão, China ou Bélgica, sabemos que vai ser difícil", previu. "Vamos ter dois dias de descanso para nos prepararmos da melhor maneira possível. O Mundial é uma competição desgastante fisicamente, com muitos jogos e vamos fazer o possível para chegar no nosso melhor na partida das quartas de final."

"Fizemos três jogos consecutivos e a minha preocupação no jogo de hoje era com isso (desgaste). Temos que retomar, deixar elas respirarem um pouco, e estudar o nosso adversário das quartas de final. Esse campeonato é muito longo e desgastante", reconheceu o técnico Zé Roberto. "Precisamos de todas as jogadoras na melhor condição possível para esse jogo das quartas."

Carol também não escondeu a preocupação com o desgaste e ainda ressaltou a boa defesa do Brasil para parar a oposta Herbots. A meio de rede fez seis pontos de bloqueio contra a Bélgica.

"Fiquei feliz com a vitória e sabíamos o quanto era importante ganhar esse jogo. Foi o nosso terceiro consecutivo e tem todo o desgaste físico e mental", disse. "Cada vitória nessa competição é muito importante. Sabíamos que a Herbots ia receber mais de 70% das bolas e conseguimos nos impor na partida depois do primeiro set", enfatizou. "Agora é nos recuperarmos e seguir com a preparação para o jogo das quartas de final."

Após derrubar a favorita Itália na rodada passada, a seleção brasileira feminina de vôlei manteve o embalo e atropelou a modesta equipe de Porto Rico nesta quinta-feira, no Mundial. Jogando novamente em Roterdã, na Holanda, a equipe nacional aplicou 3 sets a 0, com parciais de 25/11, 25/13 e 25/15.

Foi a segunda vitória do Brasil nesta segunda fase da competição. Na terça, as comandadas do técnico José Roberto Guimarães superaram a Itália por 3 a 2, na melhor performance da equipe neste Mundial até agora. Com o resultado, a seleção alcançou as mesmas seis vitórias da líder Itália e entrou de vez na briga pela primeira colocação do Grupo E - as italianas ocupam o primeiro posto pelos critérios de desempate.

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Zé Roberto aproveitou o duelo com um adversário mais frágil para dar nova chance a Tainara, que oscilou diante da Itália com mais erros do que a média. Ela foi titular mais uma vez, jogando ao lado de Carol, Pri Daroit, Macris, Gabi, Carol Gattaz e da líbero Natinha.

Mantendo o mesmo time que vem jogando neste Mundial, o treinador queria dar ainda mais ritmo as suas titulares e fazer as devidas correções. A ordem era para jogar 100%, apesar das fragilidades de Porto Rico. E foi assim ao longo dos três sets, com destaque para o primeiro, quando a diferença alcançou os 14 pontos.

Carol foi a maior pontuadora do Brasil e da partida, com 16 acertos. Pri Daroit anotou 11, enquanto Tainara marcou 10. Gabi, acostumada a pontuações altas, foi mais modesta nesta quinta. E marcou apenas quatro. Para efeito de comparação, a maior pontuadora de Porto Rico, Victoria Pilar Marie, não passou de seis pontos.

A seleção volta à quadra na tarde desta sexta-feira, às 15h15, pelo horário de Brasília, para enfrentar a anfitriã Holanda.

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A seleção brasileira feminina de vôlei sofreu sua primeira derrota no Mundial de Vôlei, nesta sexta-feira. O time comandado por José Roberto Guimarães oscilou demais, abusou dos erros e foi superado pelo Japão por 3 sets a 1, com parciais de 22/25, 19/25, 25/17 e 20/25, na cidade de Arnhem, na Holanda.

A equipe brasileira entrou em quadra já classificada, vindo de três vitórias consecutivas. Mas encara o duelo com o Japão como seu maior teste neste Mundial até agora. Além disso, queria a vitória porque a pontuação desta primeira fase é carregada pelas seleções para a segunda fase da competição.

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O Brasil acabou fazendo sua pior partida no Mundial até agora, com destaque negativo para o segundo set, quando esteve completamente perdido em quadra. No quarto, chegou a abrir seis pontos de vantagem antes de levar a virada, decisiva para o resultado final da partida.

Apesar do revés, Zé Roberto deve levar do jogo boas avaliações sobre a equipe, principalmente em relação às mudanças bem-sucedidas que fez no time no terceiro set. A principal pontuadora da equipe foi Pri Daroit, com 17 pontos. Carol Gattaz contribuiu com 13, enquanto Gabi, mais discreta nesta sexta, anotou 12. Pelo Japão, Arisa Inoue brilhou com seus 27 pontos.

A seleção encerra sua participação nesta primeira fase do Mundial no sábado, às 9 horas (horário de Brasília), contra a China, rival direta na briga pela liderança do Grupo D. As chinesas ainda não perderam um set sequer na competição.

Nesta sexta, Zé Roberto mandou à quadra a seleção com apenas uma mudança em relação ao jogo passado. Trocou Carol, sem condições físicas nesta sexta, por Júlia Kudiess e manteve o restante do time, com Carol Gattaz, Macris, Pri Daroit, Gabi, Kisy e a líbero Natinha, destaque na vitória sobre a Colômbia.

Com esta formação, a seleção fez um primeiro set irregular. Lento no início e no fim, mas com uma boa performance na metade da parcial. Após iniciar o duelo com um ace, o Japão controlou os primeiros pontos e abriu 4/1. O Brasil virou em 8/7, com um bloqueio duplo. Chegou a fazer 14/10, mas caiu de rendimento e viu as japonesas virarem para 19/18, encaminhando a vitória na parcial.

O segundo set foi o pior da equipe brasileira na competição até agora. Perdida em campo, a seleção foi engolida pelo ótimo ritmo do Japão, que esbanjava eficiência na defesa e cometia raros erros no ataque. Zé Roberto testou Rosamaria na parcial, sem sucesso. As falhas se sucediam - o saque inofensivo era a principal reclamação do técnico. O time japonês abriu 2 sets a 0 sem maiores dificuldades.

Foi somente após seguidas mudanças na equipe que o treinador voltou a acertar o time brasileiro. Tainara, Roberta e Lorena entraram bem no terceiro set, que marcou um forte contraste com a parcial anterior. De ânimo renovado, o Brasil passou a controlar a partida, construindo a vantagem aos poucos, até fazer 20/12. Sem sustos, a seleção venceu seu primeiro set no jogo.

E manteve o embalo no início da quarta parcial. Com facilidade, fez 4/0 e, depois, 11/6. Parecia questão de tempo para a seleção fechar o set, empatar o duelo e forçar o tie-break. Mas, novamente, o time oscilou e flertou com a irregularidade do segundo set. O Japão empatou em 14/14 e buscou a virada.

Desta vez, o Brasil reagiu rapidamente e manteve o confronto equilibrado, ponto a ponto. Até que as japonesas abriram vantagem mais uma vez, venceram o set e confirmaram a vitória.

A seleção brasileira feminina de vôlei venceu a terceira partida seguida nesta quarta-feira e confirmou sua classificação à segunda fase do Mundial. Jogando na cidade de Arnhem, na Holanda, a equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães aplicou 3 sets a 0, com parciais de 25/14, 25/12 e 25/20, na Colômbia.

Ainda invicta na competição, a equipe brasileira chegou aos nove pontos no Grupo D e agora divide a ponta da chave com a China, que fez 3 a 0 no Japão também nesta quarta. Já classificada, a seleção nacional agora terá pela frente seus dois maiores desafios nesta fase da competição: o Japão, às 9h15 de sexta-feira (horário de Brasília), e a própria China, às 9h de sábado. Estes confrontos são importantes porque os times levam a pontuação desta primeira fase para a segunda.

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Nesta quarta, Zé Roberto manteve Natinha como líbero da equipe. Ela começou jogando ao lado de Gabi, Carol, Kisy, Pri Daroit, Carol Gattaz e Macris. No decorrer da partida, o treinador mandou Rosamaria à quadra. Voltando de lesão, a ponteira entrou no segundo set para ganhar ritmo de jogo.

A principal jogadora da seleção nesta quarta foi Gabi. Ela foi a maior pontuadora do duelo, com 19 acertos. Kisy contribuiu com 13. Pela equipe colombiana, o destaque individual foi Amanda Coneo, com 10 pontos.

A partida começou morna, com erros dos dois lados e muita oscilação das brasileiras. A partir da metade da parcial, o Brasil passou a exibir maior solidez em todos os fundamentos. Com um saque eficiente, passou a fazer estrago na defesa colombiana, permitindo abrir vantagem, que chegou a dez pontos em 22/12.

A segunda parcial teve roteiro semelhante. A Colômbia conseguiu manter o equilíbrio no começo, mas novamente as brasileiras passaram a se destacar nos fundamentos, desta vez com um eficiente bloqueio. Gabi, empilhando pontos, e Natinha, com alto aproveitamento na defesa, também brilharam em outro set com ampla vantagem, de até 11 pontos ao longo da parcial.

O terceiro set destoou dos anteriores. A Colômbia esboçou reação e começou na frente, fazendo 6/2. A recuperação brasileira foi rápida. O time de Zé Roberto empatou em 7/7 e virou em 9/8 para não mais perder a liderança no placar. Sem sustos, fechou o set e a partida, marcando a terceira vitória do Brasil neste Mundial.

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Em um ginásio Geraldão lotado, com quase 8 mil pessoas, o Sada Cruzeiro (MG) conquistou o primeiro título da temporada 2022/2023. Na manhã deste domingo (25.09), o time celeste levou a melhor sobre o Itambé/Minas por 3 sets a 0 (25/19, 25/14 e 25/18) e faturou o troféu da Supercopa masculina em Recife (PE). Esta foi a oitava vez consecutiva que o Sada Cruzeiro disputou a competição – levou o título em 2015, 2016, 2017, 2021 e 2022.  

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O técnico Filipe Ferraz chegou a seu segundo troféu da Supercopa como treinador – foram outros três como jogador. O principal pontuador do duelo foi o ponteiro Miguel Lopez, do Sada Cruzeiro, que anotou 15 pontos. O oposto Wallace foi eleito o “Craque de Ouro Unicesumar”, por votação popular. 

Filipe Ferraz, técnico do Sada Cruzeiro – “Foi uma conquista importante. Fizemos uma apresentação brilhante, apesar do pouco tempo com o time completo. Tenho que parabenizar atletas e comissão técnica. O time tem muito a crescer. Foi maravilhoso o modo como a torcida nos recebeu aqui em Recife, todo o carinho, a casa cheia. Eles mostraram o quanto apreciam o voleibol”. 

Wallace, oposto Sada Cruzeiro, 13 pontos no jogo – “Foi muito emocionante ser homenageado pelos 10 anos da prata dos Jogos de Londres, traz boas lembranças dos meus primeiros passos na seleção masculina. E o dia ficou melhor ainda pois conseguimos o título para abrir a temporada. O time ainda tem o que melhorar, mas mesmo assim se apresentou muito bem. Foi uma grande vitória, mas sabemos que é só o começo da temporada, temos muito o que evoluir” 

Lucão, central Sada Cruzeiro – “Conquistar uma medalha olímpica é uma tarefa muito difícil, tem muito valor. Hoje essa homenagem aos 10 anos da prata em Londres é muito boa, foi minha primeira medalha. Sobre a conquista da Supercopa, eu tenho muito a comemorar, estou começando minha história em um clube novo, que é acostumado a ganhar, que tem essa pressão. E conseguir um título na primeira decisão, ainda mais sobre uma equipe que sabemos que nos dará trabalho por toda a temporada, é sinal que o trabalho está sendo bem executado”.  

Rodriguinho, ponteiro Sada Cruzeiro – “Estou muito feliz com a partida que fizemos. Seguimos o que foi programado, sabendo que o Itambé/Minas é uma equipe que enfrentamos com frequência e nos conhecemos muito bem. Saímos com uma vitória importante. Também fiquei muito feliz com o carinho da torcida, é a minha primeira vez aqui e o público abraçou o evento, encheu o ginásio com uma festa bem bonita” 

López, ponteiro Sada Cruzeiro, maior pontuador do jogo com 15 acertos – “Nós conseguimos nos apresentar muito bem hoje, o saque entrou conforme planejamos. Então nossa tática de jogo deu certo e conquistamos um título importante para iniciar a temporada da melhor forma” 

Marcelo Hargreaves, gerente da Superliga e Novos Negócios da CBV – “Essa Supercopa 2022 segue o planejamento da CBV de levar o melhor do voleibol para praças importantes, com grande potencial para receber eventos deste porte, como fizemos aqui em Recife. É uma cidade vibrante, que abraçou o esporte e lotou o ginásio. Conseguimos transmitir isso para o Brasil inteiro em televisão aberta, podendo falar, não só da Supercopa, mas também da Superliga, que começa em outubro. Sucesso total aqui em Recife”. 

Homenagem aos 10 anos da prata em Londres 

Antes da bola subir para a decisão da Supercopa masculina 2022, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) prestou uma homenagem aos 10 anos da conquista da medalha de prata da seleção masculina nos Jogos Olímpicos de Londres 2012. Lucão, Wallace e Leandro Vissotto, que disputaram a partida, foram ovacionados pelo público presente no Geraldão ao lado de outros dois companheiros daquela campanha, Rodrigão e Thiago Alves. Eles receberam um troféu comemorativo das mãos de Radamés Lattari, vice-presidente da CBV. Também foram homenageados Bruninho, Dante, Giba, Murilo, Ricardinho, Sidão, Serginho e o técnico Bernardinho. 

Rodrigão (ouro em Atenas 2004, prata em Pequim 2008 e prata em Londres 2012) – “Eu participei de três edições de Jogos Olímpicos, e em todas nós nos dedicamos muito. Uma medalha é uma recompensa por todo este esforço. É muito gostoso receber esta homenagem, e poder estar aqui neste ambiente, com o ginásio lotado, recebendo um carinho enorme da torcida”.  

Thiago Alves (prata em Londres 2012) – “É um prazer estar aqui. Conquistar uma medalha olímpica, estar em um pódio, é uma conquista marcante. Nós sempre buscamos estar no pódio. Uma medalha olímpica é a realização de um sonho, são pouquíssimos atletas que conseguem. E hoje celebrar este feito, uma década depois, é muito gratificante”. 

Leandro Vissotto, oposto Itambé/Minas (prata em Londres 2012) – “Temos que valorizar nossas conquistas. É uma medalha que fica na história, nos dedicamos muito. Hoje foi uma experiência muito boa, o público abraçou os dois times. Foi uma festa bonita, espero que tenhamos mais momentos como este”. 

Radamés Lattari, vice-presidente da CBV – “A CBV rende sua homenagem às grandes conquistas do nosso voleibol. É uma oportunidade para que o público reverencie mais uma vez seus heróis e a história do nosso esporte. Cada medalha olímpica é feita de superação, talento e dedicação. Essa equipe que foi prata em Londres escreveu um capítulo muito importante da nossa história”  

Dona de duas medalhas de prata do Mundial de Vôlei, conquistadas em 2006 e 2010, Carol Gattaz não participou da campanha do bronze de 2014 e da eliminação na segunda fase em 2018. Neste sábado, aos 41 anos, voltará a disputar uma edição do campeonato após o hiato de 12 anos, motivada pelo sonho de conseguir a terceira medalha e ocupando a posição de líder no jovem grupo montado por José Roberto Guimarães neste novo ciclo.

"Minha motivação é enorme. Será o meu terceiro Campeonato Mundial e tenho oportunidade de jogar efetivamente e ajudar a seleção. Já conheço bem o grupo. Mesmo renovado, ainda temos uma base que disputou os Jogos de Tóquio. Adoro estar com elas e me sinto parte desse time. Trabalho para chegar no Mundial na minha melhor forma. Quero ser um exemplo de liderança dentro e fora de quadra, dando o meu máximo sempre. Isso é o fundamental", diz Carol Gattaz.

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Após ser medalhista de prata na Liga das Nações e dos Jogos Olímpicos durante o ano passado, a central ficou de fora da convocação para a Liga das Nações deste ano, na qual o Brasil foi mais uma vez vice-campeão. Por isso, embora ainda estivesse disposta a jogar pela seleção, chegou a imaginar que talvez não recebesse mais oportunidades, mas viu o cenário mudar ao ser chamada para o Mundial.

"A Carol é um exemplo para as jogadoras mais jovens. Elas estão vendo no dia a dia como ela executa os movimentos, como pensa e se dedica, e sua vontade de defender o Brasil", comentou José Roberto Guimarães sobre a importância de ter uma veterana como Gattaz no grupo para uma competição importante.

Carol Gattaz quer estender a carreira o máximo possível, até porque ainda está jogando em alto nível, como mostrou na conquista do título da Superliga da temporada passada com o Itambé/Minas. De qualquer forma, já pensa em possibilidades para quando se aposentar, o que, segundo ela, ainda deve demorar "alguns anos" para acontecer.

"Eu adoro música, mas nunca pensei em me profissionalizar, até porque não tenho essa voz toda! Gostaria de ter uma voz como a da Marilia Mendonça, que faz muita falta por aqui. Também gosto muito de trabalhar como comentarista, porque é algo que me faz ficar perto do vôlei, que eu tanto amo. É um futuro que não posso descartar, mas isso é só para daqui a alguns anos", disse.

O Brasil está no Grupo D do Mundial e estreia contra a República Tcheca, em duelo marcado para as 15h30 de sábado, em Arnhem, na Holanda. Os outros integrantes da chave são Argentina, Colômbia, Japão e China. Ao fim da primeira fase, os quatro melhores colocados avançam.

O grupo formado por José Roberto Guimarães para o campeonato tem as levantadoras Macris e Roberta, as opostas Kisy e Lorenne, as ponteiras Gabi, Rosamaria, Pri Daroit e Tainara, as centrais Carol, Carol Gattaz, Julia Kudiess e Lorena, as líberos Nyeme e Natinha.

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