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Depois do fracasso da seleção brasileira feminina de vôlei na Copa do Mundo do Japão, perdendo a chance de garantir classificação olímpica, neste domingo foi a vez de os comandados do técnico Bernardinho estrearem na competição. E a seleção masculina do Brasil começou a Copa do Mundo com autoridade, vencendo o Egito por 3 sets a 0, parciais de 25/19, 25/13 e 25/19, em uma hora e nove minutos, em Kagoshima. A competição distribui três vagas em Londres.

Mas nem tudo foram flores na estreia brasileira. Marlon e Dante, titulares da equipe, deixaram a quadra sentindo lesão. O ponteiro saiu com uma aparente distensão abdominal e virou dúvida para as próximas rodadas. Depois, foi a vez de Marlon precisar ser substituído. O levantador se chocou com um atleta do Egito, sentiu a panturrilha e deixou a quadra mancando. Para não piorar a situação, foi poupado até o fim do jogo.

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Contra aquele que tende a ser o adversário mais fácil da Copa do Mundo - jogada por 12 times no sistema todos contra todos -, o Brasil errou pouco, mas chegou a passar sufoco, tendo dificuldade em chegar no bloqueio em determinados momentos, principalmente no terceiro set, quando só passou à frente do placar quando chegou a 15 pontos.

De resto, teve tranquilidade. No primeiro set, manteve uma constância durante toda a parcial e venceu por 25/19. Depois, no segundo, o Brasil começou atrás, mas logo passou à frente e atropelou, mantendo o dobro de pontos durante quase toda a parcial. No terceiro, assim que passou a comandar o placar, o time brasileiro só se preocupar em administrar a vitória. Murilo, com 13 pontos, foi o maior pontuador da partida.

O Brasil volta a quadra na próxima madrugada, às 4h pelo horário de Brasília, para um confronto duro contra os Estados Unidos, atuais campeões olímpicos. Depois, na terceira rodada, a última em Kagoshima, o adversário brasileiro é a Itália, que estreou neste domingo com derrota para a Rússia, por 3 sets a 1.

Com a fácil vitória sobre o Egito, o Brasil divide a liderança com a surpreendente Argentina, que fez 3 a 0 na Sérvia, com parciais de 25/20, 25/13 e 25/18 - os dois sul-americanos foram os times que menos sofreram pontos: 51 cada. Os EUA também venceram bem, fazendo 3 a 0 na China, mesmo placar do triunfo da Polônia sobre Cuba.

Depois de cinco meses de preparação, a seleção brasileira masculina inicia a sua jornada na Copa do mundo de Vôlei. O time de Bernardinho encara na estreia o Egito, na manhã deste domingo (20), às 6h20 (horário de Recife), na cidade japonesa de Kagoshima. O grande objetivo da equipe verde-amarela é assegurar uma das três vagas para os Jogos Olímpicos de Londres, que será realizado no ano que vem. Os três primeiros colocados na competição terão vaga garantidas.

Se a vaga em Londres é prioridade, o elenco não deixa de lado a busca pelo título e pretende vencer os 11 jogos que fará ao longo do  torneio. Foi assim nas duas últimas edições, quando o Brasil conquistou o lugar mais alto do pódio, em 2003 e 2007. Lá, estavam cinco jogadores que vão defender o país novamente em 2011. Os ponteiros Giba e Dante, os centrais Gustavo e Rodrigão e o líbero Serginho.

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A seleção brasileira chegou na última sexta-feira (18) ao Japão, onde disputará a primeira fase da Copa do Mundo. Depois do Egito, o Bernardinho e companhia vão encarar os Estados Unidos, no dia 21, às 3h (horário de Recife), e a Itália, no dia seguinte, no mesmo horário.

 

A seleção japonesa feminina de vôlei surpreendeu ao vencer os Estados Unidos por 3 sets a 0, com parciais de 29/27, 25/23 e 25/18, nesta sexta-feira, em Tóquio, e o resultado acabou "presenteando" a Itália com o título da Copa do Mundo. Ao ganhar as duas primeiras parciais do confronto, o Japão já assegurou a festa das italianas, que horas antes derrotaram o Quênia por 3 a 0.

Primeiro país a garantir vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, durante a disputa desta Copa do Mundo, a Itália terminou a competição com 28 pontos, na liderança isolada, enquanto as norte-americanas acabaram estacionando nos 26 e ficaram com o vice-campeonato. A terceira posição foi conquistada pela China, que também obteve classificação para a Olimpíada ao derrotar a Alemanha por 3 sets a 0, nesta sexta, e chegar aos mesmos 26 pontos dos EUA.

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Para ficar com o título, os Estados Unidos precisavam vencer as japonesas por 3 a 0 ou 3 a 1, pois as italianas já ostentavam larga vantagem no saldo de sets, fato que pesaria a seu favor em caso de triunfo por 3 a 2 das norte-americanas sobre o Japão. Pelo regulamento da Copa do Mundo, vitórias por 3 a 0 ou 3 a 1 garantem três pontos, enquanto triunfos por 3 a 2 asseguram dois.

Com o feito garantido nesta sexta, a Itália se sagrou bicampeã da Copa do Mundo, pois venceu a edição anterior da competição, em 2007, depois de a China ter conquistado o título do torneio em 2003.

O Brasil, que fracassou na sua tentativa de conquistar a vaga de forma antecipada para os Jogos Olímpicos, fechou a Copa do Mundo na modesta quinta colocação, com 21 pontos, três atrás do Japão, que superou as brasileiras por 3 sets a 0 nesta edição da competição.

A Alemanha, com 20 pontos, encerrou a Copa do Mundo no sexto lugar, seguida pela Sérvia, atual campeão europeia, que finalizou o torneio com 18 ao vencer a Argélia por 3 a 0 nesta sexta. Derrotada por 3 sets a 0 pelo Brasil na última rodada, a República Dominicana ficou com 12 pontos, na oitava posição, enquanto a Coreia do Sul fechou a competição com 11, em nono lugar, ao aplicar 3 sets a 0 sobre a Argentina em suas despedida. As argentinas, no décimo lugar, só foram melhores do que Argélia e Quênia, 11.ª e 12.ª respectivamente, nesta Copa do Mundo.

A seleção brasileira feminina de vôlei fechou a sua participação na Copa do Mundo com uma tranquila vitória sobre a República Dominicana, por 3 sets a 0, com parciais de 25/21, 25/10 e 25/17, nesta sexta-feira, em Tóquio, e ao menos conseguiu ter uma despedida digna na competição na qual fracassou em sua tentativa de assegurar a sua classificação aos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres.

Com o resultado, o Brasil terminou o torneio com oito vitórias e três derrotas, com 21 pontos ganhos, bem distante das seleções que garantiram um lugar na Olimpíada. No caso, Itália, Estados Unidos e China. As chinesas conquistaram nesta sexta a última vaga que estava em aberto ao derrotarem a Alemanha por 3 sets a 0, com 25/18, 25/18 e 25/21, chegando aos 26 pontos na terceira colocação da Copa do Mundo.

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A ganhadora do título da competição será definida ainda nesta sexta, após o confronto entre Estados Unidos e Japão. A Itália assumiu a liderança provisória, com 28 pontos, ao arrasar o Quênia com parciais de 25/6, 25/10 e 25/17, mas as norte-americanas, que iniciaram a rodada com 26 pontos, poderão assegurar o troféu em caso de triunfo sobre as japonesas. O Japão ainda alimentava chance de classificação aos Jogos Olímpicos por meio da Copa do Mundo, mas ela acabou com a vitória da China sobre a Alemanha, que acabou estacionando nos 20 pontos e fechou o torneio na sexta colocação.

Sem a vaga olímpica assegurada por antecipação, o Brasil ainda terá mais duas chances de se garantir nos Jogos de Londres. A primeira virá por meio do Pré-Olímpico Sul-Americano, que dará uma vaga na Olimpíada, em maio de 2012. Caso o time nacional volte a fracassar nesta competição, ainda poderá lutar por uma vaga no classificatório mundial, também agendado para maio, em Tóquio, no Japão.

O fato de o Brasil ter grande chance de conquistar essa vaga olímpica no próximo ano fez o técnico José Roberto Guimarães e as jogadoras da seleção terminarem a Copa do Mundo com um discurso otimista, embora saibam que o fracasso na competição servirá de lição para as próximas competições.

A central Adenízia, que nesta sexta entrou no time titular no final do primeiro set e fechou o duelo com nove pontos, fato que a fez ser eleita a melhor jogadora em quadra, lembrou que a seleção conseguiu recuperar o seu bom astral, abalado pelas derrotas seguidas para Itália e Japão nesta Copa do Mundo.

"Estou feliz pela vitória e pela atuação da equipe. Tivemos algumas dificuldades ao longo do campeonato, mas hoje (sexta) jogamos com vibração e alegria. A equipe tem objetivos grandes para o futuro", afirmou Adenízia.

A ponteira Paula Pequeno, maior pontuadora da vitória brasileira, com 12 acertos, também festejou a boa despedida do Brasil no Japão. "Imprimimos um bom ritmo desde o início. O jogo contra a República Dominicana é sempre acirrado. O nosso saque funcionou durante todo o confronto e nos aproveitamos dos demasiados erros que elas tiveram hoje (sexta)", analisou.

Zé Roberto, por sua vez, destacou que o Brasil soube neutralizar a principal arma das dominicanas. "Nós jogamos muito bem. Sacamos, bloqueamos e defendemos com eficiência. O time jogou solto e conseguimos parar a maior pontuadora do campeonato, a Bethania De La Cruz. Foi uma boa vitória", ressaltou o treinador.

O JOGO - Nesta sexta, as brasileiras dominaram o confronto desde o início e já na primeira parada técnica do set inicial já tinham vantagem de 8 a 3, depois de três pontos de ataque e um de bloqueio de Paula Pequeno. As dominicanas esboçaram uma reação e chegaram a ficar um ponto atrás (16 a 15), após uma boa sequência de saques de Binet, mas o Brasil deslanchou no final da parcial para fazer 25 a 21.

No segundo set, quando o Brasil já contava com Adenízia no lugar de Thaisa, o time nacional abriu dez pontos de vantagem já na segunda parada técnica, após um ataque de Sassá. E, absoluta, a seleção liquidou a parcial em 25 a 10.

O terceiro set foi um pouco mais difícil para as brasileiras, mas a equipe de Zé Roberto mandava no jogo e contou com bela atuação de Paula Pequeno para fechar a parcial em 25 a 17 e decretar o 3 a 0 no placar.

A seleção iniciou a partida com três alterações entre as titulares Tandara, Juciely e Adenízia começaram o jogo nos posições de Sheilla, Fabiana e Thaisa, respectivamente.

Com uma grande apresentação de Tandara, maior pontuadora da partida com 21 acertos, o Brasil conseguiu a sétima vitória e soma 18 pontos na tabela de classificação.

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No entanto, a liderança tem uma nova dona. É a seleção norte-americana, que venceu as italianas por 3 sets a 1 e assumiram a ponta do certame, com 26 pontos. Em seguida, continuam: Itália (25), China (23), Japão (19) e Alemanha (19).  

 

Ficha Técnica e número de Brasil x Argélia

BRASIL: Dani Lins, Tandara, Paula Pequeno, Sassá, Juciely, Adenízia e Fabi (Líbero)

Entraram: Fabíola e Camila Brait

Técnico: José Roberto Guimarães

Ataque: 39

Bloqueio: 11

Saque: 6

Erros do adversário: 19

 

ARGÉLIA: Oudini, Oukazi, Mouni, Tsabet, Mezemat, Aissou e Hammouche Salima (Líbero)

Entraram: Melinda e Safia

Técnico: Boukacem Ahmed

Ataque: 18

Bloqueio: 2

Saque: 4

Erros do adversário: 15

A seleção brasileira masculina de vôlei fará no próximo domingo, às 7h20 (horário de Brasília), contra o Egito, em Kagoshima, no Japão, a sua estreia na Copa do Mundo, torneio que garante três vagas nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Disposto a assegurar essa classificação olímpica já em solo japonês, o time nacional vem treinando forte, em uma preparação que foi muito elogiada pelo ponteiro Murilo nesta quarta-feira.

O time comandado pelo técnico Bernardinho está realizando trabalhos nesta semana em um centro de treinamento em Shimizu, na cidade de Shizuoka, e Murilo aposta que esse período final de preparação no Japão será decisivo para o Brasil iniciar bem a sua busca pelo título da competição e pela consequente vaga nos Jogos de Londres.

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"Essas duas últimas fases serviram para a gente treinar bastante, principalmente aqui no Japão, onde estamos dentro de um centro de treinamento. Fazemos tudo aqui dentro. Isso é algo que o Bernardo gosta e que sabemos que faz bem para a equipe. Temos certeza que vai dar um resultado positivo", ressaltou o ponteiro, para depois admitir, porém, que a seleção poderá sentir um pouco a falta de ritmo provocada pelo longo período sem atuar - a equipe não joga desde setembro, quando conquistou o título do Campeonato Sul-Americano.

"Talvez a gente sofra um pouquinho no primeiro jogo pela falta de ritmo, mas hoje (quarta-feira) mesmo fizemos um treino mais parecido com jogo, com rali (disputadas longas por pontos), saque e isso vai ajudar bastante", acrescentou Murilo.

Na Copa do Mundo, além de enfrentar a falta de ritmo no início do torneio, o Brasil terá de suportar uma desgastante maratona de jogos - serão 11 em apenas 14 dias, e o fato de a seleção contar com um grupo muito forte foi ressaltado por Murilo como grande trunfo do País no Japão. "O Bernardo tem preparado todos muito bem e mexido bastante nos times durante o treino. Temos um grupo onde todos têm condições de jogar e acho que isso é uma vantagem do Brasil. Vai ser possível poupar sempre que preciso e talvez isso possa fazer a diferença em relação às outras equipes", aposta.

Entre os trunfos do Brasil está o grande número de ponteiros de alto nível. Além de Gustavo, Bernardinho conta com Giba, Dante, João Paulo Bravo e Thiago Alves, sendo que último deles garante que o simples fato de poder concorrer a uma vaga no time titular já o deixa realizado. "A concorrência é muito forte. Eu jogo na mesma posição de alguns dos melhores jogadores brasileiros. Imagina só disputar a vaga com Giba, Dante, Murilo e Bravo. São todos excelentes atletas e só de estar ao lado deles já estou satisfeito. Por isso, procuro dar o meu máximo todos os dias para evoluir cada vez mais", garantiu Thiago, de 25 anos, que é o mais jovem ponteiro da seleção nesta Copa do Mundo.

Sem tempo para lamentações. Mesmo perdendo na última rodada para a equipe dona da casa, o Japão, a seleção brasileira feminina se reabilitou e fez as pazes com a vitória na Copa do mundo da modalidade. As comandadas do treinador José Roberto Guimarães levaram a melhor no clássico sul-americano contra a Argentina, hoje pela manhã (16), e ganharam com tranquilidade por 3 sets a 0, fechando o jogo com parciais de 25/20, 25/19 e 25/9. O confronto, válido pela quarta fase da competição, foi realizado no Tokyo Metropolitan Gymnasium, na capital japonesa.

A vitória não rendeu ao Brasil nenhum crescimento na tabela de classificação. Mari, Sassá e companhia permanecem na sexta posição do torneio, só que agora com 15 pontos, somando seis vitórias e três derrotas. A liderança continua com as Italianas (25); seguidas por Estados Unidos (23); China (20), Japão (19) e Alemanha (19), respectivamente.  A Copa do Mundo de Vôlei garante três vagas para as Olimpíadas de Londres, que será realizada no ano que vem.

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Na próxima rodada, as meninas do Brasil encaram a Argélia, na quinta-feira (17), às 3h (horário do Recife).

Com a seleção brasileira feminina de vôlei apenas no modesto sexto lugar na classificação geral da Copa do Mundo e com remotas chances de conquistar uma das três vagas nos Jogos Olímpicos de Londres, o técnico José Roberto Guimarães afirmou que está focando a busca de "duas boas vitórias" nas rodadas finais da competição realizada no Japão.

O treinador elogiou a atuação brasileira na vitória por 3 sets a 0 sobre a Argentina, nesta quarta-feira, em Tóquio, e agora espera ao menos por um final de torneio digno da equipe nacional nos confrontos contra Argélia, nesta quinta, às 4 horas (horário de Brasília), e contra República Dominicana, na sexta, às 3 horas.

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"Jogamos melhor, principalmente no bloqueio e na defesa. Foi um bom resultado para o nosso time. Temos mais duas partidas e vamos buscar terminar esse torneio com duas boas vitórias", afirmou Zé Roberto, ciente de que o Brasil só irá se classificar para a Olimpíada, por meio da Copa do Mundo, se vencer os dois confrontos com bom saldo de sets e contar com uma improvável combinação de resultados nas duas rodadas finais do torneio.

A ponteira Sassá, que foi alçada ao time titular da seleção nesta quarta, marcou 12 pontos e foi eleita a melhor jogadora do duelo com as argentinas, exibiu um discurso parecido com o do comandante. "A paciência do grupo foi fundamental na vitória. A líbero da Argentina jogou muito bem. Nossa equipe precisava de uma vitória como essa por 3 sets a 0. Nos comprometemos a terminar o campeonato com três boas vitórias e vamos fazer isso", prometeu.

A capitã Fabiana, por sua vez, enfatizou que a vitória sobre as argentinas era importante para levantar o astral do grupo, que ficou abalado após as derrotas para Itália e Japão. "Sabemos da nossa situação. Esses últimos jogos são importantes para buscarmos o nosso jogo e a alegria dentro de quadra. Foi o que fizemos contra a Argentina", ressaltou.

ITÁLIA FESTEJA VAGA - Se o Brasil segue com remotas chances de classificação aos Jogos Olímpicos de Londres, a Itália assegurou nesta quarta, com duas rodadas de antecipação para o final da Copa do Mundo, a sua vaga na competição que será realizada no próximo ano na capital inglesa. O país lidera o torneio no Japão, com 25 pontos, e garantiu sua ida para a Olimpíada ao bater a Alemanha por 3 sets a 2.

O feito foi muito comemorado pelo técnico Massimo Barbolini nesta quarta, quando ele ressaltou que seu time mostrou força ao reverter um placar que chegou a apontar 2 sets a 0 para as alemãs. "Eu estou muito feliz, eu acho que nós jogamos uma das melhores partidas deste torneio contra uma forte seleção, que tem jogado muito bem em todos os seus jogos", ressaltou, antes de acrescentar: "É maravilhoso o que estamos fazendo. Em uma situação difícil, perdendo por 2 a 0, minhas jogadoras foram fantásticas ao vencerem este jogo e se classificarem automaticamente para os Jogos Olímpicos".

A seleção brasileira feminina de vôlei venceu a Argentina por 3 sets a 0, com parciais de 25/20, 25/19 e 25/9, nesta quarta-feira, em Tóquio, e com isso manteve a esperança de obter a vaga olímpica na Copa do Mundo realizada no Japão. O resultado fez o Brasil, sexto colocado, a chegar aos 15 pontos na competição que garante três vagas nos Jogos de Londres, em 2012.

Depois de superar as argentinas com facilidade, o time comandado pelo técnico José Roberto Guimarães voltará a jogar na capital japonesa nesta quinta-feira, às 4 horas (horário de Brasília), contra a Argélia, em seu penúltimo confronto na competição. E mais uma vez as brasileiras terão a obrigação de somar mais três pontos para manterem suas remotas chances de conquistar a vaga olímpica.

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O JOGO - Depois de amargar derrotas para Itália e Japão, o Brasil voltou à quadra nesta quarta-feira com uma formação diferente. Mari e Fabíola, que não vinham bem na Copa do Mundo, deram lugar a Dani Lins e Sassá. Mesmo assim, as brasileiras sofreram no início para confirmar favoritismo e abrir maior vantagem sobre o frágil rival, que figura apenas no nono lugar na competição.

Depois de ir para a primeira parada técnica vencendo por 8 a 6, após um ponto de bloqueio, o Brasil só conseguiu deslanchar no placar na parte final do set, ajudado também pelos seguidos erros das argentinas. Em um deles, o time nacional fechou a parcial em 25 a 20. Sheilla, com seis pontos de ataque, foi o grande destaque das brasileiras no set.

O segundo set começou de forma mais tranquila para as brasileiras, que logo abriram 5 a 1 depois de uma boa sequência de saques da central Thaisa. Mais tarde, após bom ataque de Sassá na diagonal, o Brasil fez 13 a 9. As argentinas ainda esboçaram uma reação no final do set, mas não conseguiram evitar a derrota por 25 a 19 na parcial.

Já o terceiro set foi totalmente dominado pelas brasileiras, que na segunda parada técnica ostentavam uma vantagem de dez pontos (16 a 6). Com isso, Zé Roberto aproveitou para dar novas chances a Fabíola e Tandara no time, que administrou a larga diferença no placar e fechou o jogo em 25 a 9.

Agora, as brasileiras somam seis vitórias e três derrotas na Copa do Mundo, que contou com outras cinco partidas nesta quarta-feira. Em uma delas, a líder Itália derrotou a Alemanha por 3 sets a 2 e chegou aos 25 pontos. Já os Estados Unidos venceram a China, também por 3 a 2, e ficaram com 23 pontos na vice-liderança. As chinesas, com 20, estão no terceiro lugar, enquanto as alemãs, com 19, aparecem em quarto. O Japão, motivado após superar o Brasil na rodada anterior, repetiu o placar de 3 sets a 0 sobre o Quênia e também chegou aos 19 pontos, quatro à frente das brasileiras. Também nesta quarta, a República Dominicana venceu a Sérvia por 3 sets a 2, enquanto a Coreia do Sul superou a Argélia por 3 a 0.

As meninas do Brasil voltam à quadra nesta quinta-feira (17) para encarar mais um desafio pela Copa do Mundo de vôlei. Dessa vez, a equipe enfrenta a Argélia, no Tokyo Metropolitan Gymnasium, às 3h (horário do Recife), na capital Japonesa.

O adversário brasileiro, aparentemente, não será dos mais difíceis, uma vez que a Argélia venceu apenas uma partida na competição. A vitória veio diante da seleção do Quênia, de virada, por 3 sets a 1. De acordo com o treinado José Roberto Guimarães, a falta de informação é um obstáculo a mais para a equipe. “Não conhecemos muito sobre o time delas. Precisamos somar nove pontos nesta última fase e mostrar um voleibol melhor”, ressaltou.

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O péssimo aproveitamento se reflete na tabela do torneio. A equipe Argelina é a penúltima colocada, com apenas três pontos. Já as Brasileiras estão um pouco melhor, ocupando a sexta posição, com 12, ganhando cinco dos oito jogos disputados. A liderança é da Itália, com 23, seguida pelos Estados Unidos, China, Alemanha e Japão, respectivamente.

Os três primeiros colocados na Copa do Mundo 2011 garantem uma vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, que será realizado no que vem.

 >> Um pouco mais sobre a Argélia

Colocação no ranking da FIVB: 17º lugar
Melhor colocação na Copa do Mundo: 1ª participação
Média de altura: 1,77cm
Média de idade: 22,6 anos
Jogadora mais velha: Salima (27, 9 meses)
Jogadora mais alta: Mezemate (1,87cm)
Jogadora mais nova: Bourihane (16,9 anos)

Após uma escala em Tours, na França, onde passou apenas três dias, a seleção brasileira masculina de vôlei já está no Japão. O objetivo, a partir de agora, é adaptar os jogadores ao fuso horário e fazer os últimos ajustes antes da estreia da Copa do Mundo, marcada para o próximo domingo, contra o Egito, na cidade de Kagoshima.

Antes da estreia, o Brasil treina em Shimizu, um bairro da cidade de Shizuoka, onde já começou a trabalhar nesta segunda-feira. "O objetivo inicial é a adaptação quanto à questão fisiológica, para que os jogadores entrem no fuso horário, se sintam à vontade e consigam ter um rendimento físico como se estivessem no Brasil. É muito importante chegar ao Japão com antecedência para que isso aconteça", afirmou o técnico Bernardinho.

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O treinador brasileiro disse estar satisfeito com o trabalho feito até agora na preparação para a Copa do Mundo. "O ritmo e a intensidade de trabalho foram excelentes. E hoje (segunda-feira), para um primeiro dia no Japão, depois de uma viagem longa e com oito horas de fuso horário, é mais do que aceitável que não seja da mesma forma. E, mesmo assim, todos treinaram bem", contou Bernardinho.

Diante da quantidade de jogos que a seleção terá pela frente - serão 11 em 14 dias -, Bernardinho tem mexido bastante na formação da equipe durante os treinos. Segundo ele, é bom ter todos jogadores à disposição. "Estamos rodando bastante as peças, trabalhando tanto fisicamente, quanto tecnicamente, com um bom volume, mas, ao mesmo tempo, com um cuidado de dosar esse trabalho. Não podemos desgastar muito os jogadores", explicou.

Na Copa do Mundo, as 12 seleções jogam entre si e será campeã aquela que somar mais pontos, sem a disputa de final. As três primeiras colocadas da competição garantem classificação para a Olimpíada de Londres, em 2012, que é o maior objetivo da seleção brasileira.

A equipe feminina do Brasil entrou em quadra pela terceira fase da Copa do Mundo de vôlei e perdeu para a seleção anfitriã do torneio, o Japão, por 3 sets a 0. A partida foi realizada no Hakkaido Prefectural Sports Center, na cidade de Sapporo, hoje pela manhã, e contou com a presença de oito mil torcedores, que embalaram durante todo o tempo as donas da casa. Essa foi a terceira derrota verde-amarela da competição.

No primeiro set o Japão explorou bastante a força no saque. No entanto o bloqueio brasileiro era a principal resposta. A partida seguiu empatada até o 20 º ponto. Sem ninguém conseguir disparar na contagem, o confronto seguiu para o tié break e as donas da casa se deram melhor, vencendo por 26/24.

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Na segunda etapa, o Brasil ensaiou uma reação, chegando a abrir três pontos, aplicando 12/9. No entanto, as japonesas reagiram e viraram para 18/16, com dois pontos seguidos de bloqueio.O treinador Zé Roberto ainda tentou modificar o cenário da partida, mandando para quadra Tandara e Dani Lins nos lugares de saíram Fabíola e Sheilla, respectivamente. Mas as alterações não surtiram o efeito desejado e as adversárias ganharam por 25/19.

No terceiro set, as brasileiras apostaram todas as fichas para poder vencer, mas as japonesas seguiram com o bom volume de jogo. Com a força da torcida, que empurrava a todo segundo a seleção local, as donas da casa fecharam o jogo vencendo apertado novamente, por 25/23, após 1h25 de partida.

Com o tropeço, o equipe de Zé Roberto soma cinco vitórias e três derrotas (Estados Unidos, Itália e Japão). As meninas verde-amarelas ocupam apenas a sexta colocação geral na competição, com 12 pontos. A liderança é da seleção Italiana, com 23, seguidos das norte-americanas, com 21. O Japão está uma posição a frente do Brasil, com 16. Os três melhores classificados garantem vaga nas Olimpiadas de Londres, que será realizada no ano que vem.

As brasileiras viajam amanhã (14) rumo à capital japonesa, Tóquio, para a disputa da próxima fase da Copa do mundo. Pela quarta fase, o time verde-amarelo encara Argentina, Argélia e República Dominicana. O primeiro confronto será diante das “hermanas”, na quarta-feira (16), às 6h20, no horário do Recife.

Confira abaixo a ficha técnica e os números da partida:

Brasil: Fabíola, Sheilla, Paula Pequeno, Mari, Thaisa, Fabiana e Fabi (Líbero)
Entraram: Tandara, Camila Brait, Sassá e Dani Lins
Técnico: José Roberto Guimarães
Ataque: 44
Bloqueio: 8
Saque: 2
Erros do adversário:12
Maior Pontuadora: Sheilla (13 pontos)

Japão: Takeshita, Yamaguchi, Araki, Saori, Shinnabe, Ebata e Sano (Líbero)
Entraram: Nakamichi, Ishida e Kotoki
Técnico: Masayoshi Manabe
Ataque: 47
Bloqueio: 7
Saque: 3
Erros do adversário: 19
Maior Pontuadora: Saori  (20 pontos)

O técnico José Roberto Guimarães atribuiu a derrota para o Japão, neste domingo, à "falta de opções" no banco de reservas da seleção brasileira feminina de vôlei. A equipe foi derrotada por 3 sets a 0 e praticamente deu adeus à briga por uma vaga olímpica na Copa do Mundo. Somente as três primeiras colocadas garantem a classificação para Londres.

"Não aproveitamos bem os contra-ataques e estamos sem muitas opções de troca no banco", comentou o treinador, que conta com três desfalques na Copa do Mundo. Jaqueline se machucou nos Jogos Pan-Americanos, Natália se recupera de lesão e Fernanda Garay sofreu uma entorse no terceiro jogo na competição, contra a Alemanha.

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Zé Roberto também reconheceu o bom desempenho do Japão neste domingo. "As japonesas foram melhores no segundo e no terceiro sets. O jogo poderia ter sido mais longo se tivéssemos vencido a primeira parcial. A Saori e a Ebata tiveram grandes atuações", lamentou o treinador, se referindo ao set point desperdiçado na primeira parcial.

Ciente das dificuldades da seleção nesta Copa do Mundo, a capitão Fabiana reconheceu a má fase do Brasil. "Nossa equipe não vive a melhor fase, mas temos um grupo forte. Nós vamos conseguir superar esse momento. Também não podemos tirar os méritos das japonesas que tiveram uma boa atuação", afirmou.

Para a líbero Fabi, a seleção campeã olímpica precisa intensificar os treinos para recuperar seu melhor momento. "Essa competição mostrou que precisamos trabalhar ainda mais para conseguir o nosso objetivo. Temos um grupo unido e vamos lutar para terminar bem o torneio", declarou.

Maurício de Nassau e Aeso podem deixar Campinas-SP com medalhas de ouro no peito. Na tarde deste domingo, as duas Instituições de Ensino Superior disputam o título dos Jogos Universitários Brasileiros 2011.

O time do vôlei masculino da Maurício de Nassau conseguiu uma vaga na decisão após vencer de virada a Upis-DF. No jogo decisivo os pernambucanos irão enfrentar a Politécnica-MG. O time recifense está invicto na competição, com quatro vitórias.

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Também de virada, e por apenas um ponto de diferença, o time masculino de handebol da Aeso, se classificou a final do Jub’s após vencer por Unopar-PR por 29x28. Para ficar com o título, a equipe de Olinda terá que vencer a Unip-SP.

Terceiro Lugar

Duas equipes femininas dos estado perderam nas semifinais e ficaram de fora das decisões. No basquete, o time da Maurício de Nassau foi derrotado 74x47 e disputará a medalha de bronze com as cariocas da UCB.

O handebol feminino da Aeso também não se classificou para final ao perder por 24x23 para Unipar-PR. Na disputa pelo terceiro lugar o time de Pernambuco vai enfrentar a UniSant’anna-SP.

A seleção brasileira masculina de vôlei já está praticamente pronta para a disputa da Copa do Mundo, que começa no dia 20 de novembro, no Japão. Quem garante é o técnico Bernardinho, que fez uma análise positiva do período de treinos da equipe em Tours, na França, onde está desde a última quarta-feira.

"O objetivo foi alcançado. Estarmos todos juntos é sempre importante e, além disso, deu para malhar e treinar. Estivemos focados no treinamento, com boas condições. Saímos daqui satisfeitos, pois conseguimos o que queríamos, que era quebrar a viagem e fazer bons treinos", disse o treinador.

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A delegação brasileira deixa agora a França e desembarca neste domingo no Japão, onde finalizará a preparação para a Copa do Mundo. Para o líbero Serginho, o tempo passado em Tours foi essencial também para evitar o desgaste de um voo direto do Brasil para o país asiático.

"Os dias em Tours foram muito bons. A viagem direto seria cansativa e, nessa quebra, conseguimos fazer mais uma boa preparação para a Copa do Mundo", declarou Serginho. "Chegando ao Japão, o foco aumenta ainda mais. Temos que estar cada vez mais concentrados no objetivo de conseguir a vaga olímpica."

Na Copa do Mundo, as 12 seleções participantes jogam entre si e, após 11 rodadas, o campeão será definido pelo número de pontos, sendo que os três primeiros colocados garantem vaga na Olimpíada de Londres. A estreia brasileira na competição será no dia 20 de novembro, contra o Egito.

 

O representante de Pernambuco no vôlei masculino, na edição 2011 dos Jogos Universitários Brasileiro, realizados em Campinas-SP, ainda não havia perdido nenhum set durante toda a competição. Logo início da partida conheceu a derrota nos dois primeiros sets, mas conseguiu ajustar as falhas e virou o jogo que pode dar o título inédito para a Faculdade Maurício de Nassau.

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Nos dois primeiros sets da partida, que foram vencidos pela Upis-DF, ocorreu um apagão entre os pernambucanos. O time errava bolas que ainda não tinha errado no campeonato. “A gente respeitou muito o time deles no começo do jogo”, afirmou o capitão da Maurício de Nassau, Francismar.

A partir do terceiro set, o principal fundamento da equipe começou a funcionar. O time brasiliense não conseguia passar pelo forte bloqueio pernambucano, que também passou acerta os ataques que vinham errando nos outros períodos do jogo.

Os dois últimos sets foram os mais emocionantes. Upis e Maurício de Nassau se revezavam na ponta placar. Mas os candangos sentiram que os nordestinos cresciam no jogo e passaram a errar muito os passes. No tie break os pernambucanos fecharam o set por 15x11 e o jogo por 3 sets a 2.

Agora a Maurício de Nassau aguarda o vencedor do entre Esucri-SC e Politécnica-MG. A partida final será realizada neste domingo, as 15h, no horário do Recife.

A seleção brasileira feminina de vôlei caiu para a sexta colocação na tabela da Copa do Mundo, disputada no Japão, com a vitória da equipe anfitriã sobre a Coreia do Sul por 3 sets a 0, neste sábado, na cidade de Sapporo.

O resultado deixou o Japão com 13 pontos, apenas um a mais que o Brasil, mais distante dos primeiros colocados. Somente os três primeiros garantem vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Se ficar de fora, a seleção do técnico José Roberto Guimarães precisará disputar o Pré-Olímpico que também será disputado no Japão, em maio do próximo ano.

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O Brasil, contudo, poderá retomar a quinta posição neste domingo, quando duelará justamente contra o Japão, às 7h20 (horário de Brasília). As atuais campeãs olímpicas ficaram em situação complicada na tabela por conta da derrota para a Itália por 3 sets a 0, neste sábado.

A seleção brasileira feminina de vôlei voltou a tropeçar na Copa do Mundo, neste sábado, e ficou em situação complicada na busca pela vaga olímpica. As brasileiras não conseguiram acompanhar o ritmo da invicta Itália e foram arrasadas por 3 sets a 0, com parciais de 25/23, 25/16 e 25/22, em apenas 1h15min de jogo, na cidade de Sapporo.

Com seu segundo revés no Japão, as atuais campeãs olímpicas se mantiveram na quinta colocação, com 12 pontos, quatro a menos que a China, terceira colocada. Somente as três melhores equipes da Copa do Mundo, disputada no sistema de pontos corridos, garantem vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Única invicta no torneio, a Itália lidera a tabela, com 20 pontos.

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Cada vez mais distante dos líderes e sem mais confrontos diretos pela frente, o Brasil poderá adiar a conquista da vaga para o Pré-Olímpico que será disputado também no Japão, em maio do próximo ano.

Neste sábado, a seleção brasileira chegou a fazer um bom início de jogo, ao sair na frente no primeiro set, o mais equilibrado da partida. Mas mostrou irregularidade e sofreu forte queda de rendimento na segunda parcial, mesmo depois das entradas de Adenízia e Sassá e nos lugares de Fabiana e Mari.

As atuais campeãs olímpicas esboçaram uma reação no terceiro set e voltaram a deixar o jogo mais parelho. Contudo, as italianas seguiram mostrando bom ritmo e, superior em quadra, conseguiu abrir ligeira vantagem para fechar o set e o jogo.

"A Itália foi melhor do que nós em todo o jogo. Perdemos muitas oportunidades no primeiro e no terceiro set. Quando cometemos muitos erros contra uma equipe como a Itália é sempre difícil. Amanhã [domingo] teremos mais um jogo complicado contra o Japão", avaliou o técnico José Roberto Guimarães, já projetando o duelo contra as anfitriãs, às 7h20 deste domingo (horário de Brasília).

Sem mostrar abatimento pela derrota, a ponteira Paula Pequeno assegurou que o Brasil segue forte no torneio. "Quando Brasil e Itália se enfrentam tudo pode acontecer. Elas jogaram muito bem na partida. Foram mais eficientes durante o jogo. Temos que manter o time junto. O resultado contra as italianas não apaga a nossa luta no torneio", afirmou.

Depois de ver a seleção brasileira feminina de vôlei conquistar a sua terceira vitória consecutiva pelo placar de 3 sets a 2 na Copa do Mundo, desta vez sobre a China, nesta sexta-feira, em Sapporo, no Japão, o técnico José Roberto Guimarães e as jogadoras da equipe exaltaram a atuação decisiva de Sassá. A ponteira entrou em quadra no lugar de Mari durante a quarta parcial do jogo, quando o Brasil perdia por 2 sets a 1 para as chinesas, e conseguiu ajudar a mudar o quadro do confronto.

O papel de Sassá foi tão importante que a central Fabiana, eleita a melhor jogadora em quadra, entregou o seu prêmio para a companheira de equipe. "Foi um jogo disputado o tempo todo e uma grande vitória. Jogamos bem o primeiro set e a China foi melhor no segundo e no terceiro. No quarto, a Sassá entrou muito bem e estabilizou o passe da equipe. Agora já temos que pensar na Itália", disse Zé Roberto, projetando o jogo que começará à 0 hora (do horário de Brasília) desta madrugada de sexta para sábado.

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Fabiana, por sua vez, lembrou que Sassá foi eficiente ao, mais uma vez, deixar o banco de reservas e ajudar o Brasil a reagir em um jogo da Copa do Mundo. Contra a Sérvia, na última quarta, ela entrou no time no terceiro set quando a seleção já perdia por 2 sets a 0 e foi fundamental para que o time empatasse o confronto e depois vencesse no tie-break. "A Sassá está sempre entrando bem e mudou a história do jogo. Ela merecia o prêmio. Esse foi mais um jogo de superação. A partir do terceiro set mostramos a nossa alegria e fico feliz de termos conseguido essa virada", ressaltou a central.

Já Sassá não conteve a emoção ao receber de presente das mãos de Fabiana o prêmio de melhor jogadora em quadra. "Foi uma vitória sofrida. O importante nessa Copa do Mundo é conseguirmos vencer os jogos. O grupo tem se superado. Esse jogo ficará marcado na minha memória", disse a jogadora, com lágrimas nos olhos.

Outro grande destaque do Brasil contra as chinesas foi a ponteira Paula Pequeno, que foi a maior pontuadora do jogo, com 21 acertos, dois a mais do que os obtidos por Fabiana. A oposto Sheilla também brilhou ao marcar 18 pontos. Entre elas, Paula admite que o Brasil precisa evoluir na reta final da Copa do Mundo, apesar de ter conquistado nesta sexta-feira a sua quinta vitória seguida na competição.

"Temos um objetivo nesta Copa do Mundo e vamos até o final em busca dessa vaga. Sabemos que não estamos tendo grandes atuações, mas temos colocado os nossos corações em quadra pra conseguirmos nosso objetivo. Estamos nos superando e temos que ir com essa garra até o último jogo", enfatizou.

Já está virando rotina. Pelo terceira vez seguida, a seleção brasileira feminina de vôlei venceu um jogo de virada na Copa do Mundo ao derrotar a China por 3 sets a 2, com parciais de 25/23, 25/27, 21/25, 25/20 e 17/15, nesta sexta-feira, em Sapporo, no Japão. Antes de superar as chinesas, as brasileiras também precisaram disputar um tie-break para passar por sul-coreanas e sérvias.

Essa foi a quinta vitória seguida do time comandado pelo técnico José Roberto Guimarães na competição que garante três vagas nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. A equipe agora contabiliza cinco triunfos e uma derrota no torneio e, por causa da nova vitória apertada, somou apenas dois pontos, sendo que triunfos por 3 sets a 1 ou 3 a 0 asseguram três na classificação. Ao total, o Brasil agora tem 12.

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Os pontos perdidos ao longo da Copa do Mundo tornam o jogo contra a Itália, à 0 hora (horário de Brasília) desta madrugada de sexta para sábado, ainda mais decisivo para o Brasil. Únicas invictas da competição até aqui, as italianas conquistaram a sexta vitória consecutiva, nesta sexta, ao derrotarem a Coreia do Sul por 3 a 0. E com apenas três sets perdidos e 18 conquistados, elas já somam 17 pontos na liderança do torneio. Já o Brasil ganhou 16 sets e perdeu nada menos do que dez em seis partidas.

As chinesas, mesmo com quatro vitórias e duas derrotas na Copa do Mundo, estão à frente das brasileiras na classificação, com 13 pontos, pois possuem melhor saldo de sets.

O JOGO - O duelo contra a China nesta sexta começou com a seleção brasileira parecendo que iria atropelar as adversárias. Com força no bloqueio e nos contra-ataques, a equipe abriu 12 a 6 após um ataque de Mari e depois 16 a 8 depois de um ponto de saque da levantadora Fabíola. Porém, as chinesas iniciaram uma reação e reduziram a vantagem para 20 a 18. Mas, mesmo pressionado, o time nacional administrou a vantagem e fechou a primeira parcial em 25 a 23 em um ataque de Paula Pequeno.

No segundo set, o cenário se repetiu com o Brasil abrindo boa vantagem (10 a 6) após dois aces de Sheilla, mas a China logo se recuperou e empatou o duelo graças a um erro de recepção da líbero Fabi. E, com forte equilíbrio até o fim da parcial, a equipe oriental garantiu a vitória por 27 a 25 depois de uma largada para fora de Sheilla.

Confiantes após o triunfo na segunda parcial, as chinesas começaram melhor a terceira e chegaram a abrir 5 a 1. Entretanto, beneficiadas por uma boa sequência de saques de Mari, as brasileiras empataram por 6 a 6. Mas o que parecia ser o início do caminho da virada ruiu com erros seguidos, que deixaram o rival desgarrar no placar para 15 a 10. Insatisfeito com o desempenho do time, Zé Roberto sacou Dani Lins e Tandara e promoveu as entradas de Sheilla e Fabíola. As alterações fizeram o Brasil ficar a dois pontos de diferença no placar, mas as chinesas voltaram a ser beneficiadas por novos erros das brasileiras e fizeram 25 a 21 para virar o jogo.

Em desvantagem no placar, Zé Roberto resolveu promover nova mudança ao trocar Mari por Sassá, mas a China seguia melhor e chegou a abrir 11 a 8 no quarto set. A partir dali, porém, as brasileiras começaram a reagir, empataram em 14 a 14 e, após um contra-ataque de Sassá, passaram à frente em 16 a 15. E, mais consistente no final do quarto set, o Brasil fechou a parcial em 25 a 20.

O tie-break acabou sendo o retrato do equilíbrio que marcou o jogo, sendo disputado ponto a ponto pelos dois times. E, mais uma vez no sufoco, as brasileiras levaram a melhor ao liquidarem o set com uma vitória por 17 a 15.

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