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Até o dia 10 de outubro, estão abertas as inscrições para a sétima edição da Semana do Lixo Zero, em Guarulhos (SP). O evento acontecerá entre os dias 20 e 29 de outubro no município e em mais de 100 cidades brasileiras. 

Durante a semana, terá palestras, debates e oficinas de sensibilização em relação à importância da separação e destino correto dos materiais recicláveis; como plástico, papel, vidro e metal, para que eles possam retornar à cadeia produtiva; preservar o meio ambiente e gerar renda para famílias da cidade. 

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Podem participar pessoas, empresas e associações que tenham alguma ação relacionada à limpeza ambiental para integrar a programação. Também há um banco de ideias de ações disponível para os interessados, com mais de 90 dicas de ações artísticas, mobilizações e posts nas redes sociais. Para se inscrever, basta preencher o formulário

A Semana do Lixo Zero é instituída pela Lei Municipal nº 7.771/de 12 de novembro de 2019, como um evento do calendário oficial da cidade. Outras informações no site oficial: https://www.guarulhos.sp.gov.br/lixozero/semana-lixo-zero.

 

Após o Tribunal de Contas da União (TCU) apontar irregularidades no Pátria Voluntária, o antigo Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado coordenado por Michelle Bolsonaro, a ex-primeira-dama minimizou a atuação do órgão. Ela foi às redes sociais para se pronunciar sobre o caso. 

A auditoria feita pela área técnica do TCU identificou que o modelo do Pátria Voluntária não possuía legalidade ou previsão constitucional para receber recursos privados. O estudo também observou a falta de critérios objetivos e isonômicos para selecionar as instituições beneficiárias das doações e de resultados das avaliações dessas instituições no cadastramento, credenciamento e habilitação. 

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O presidente Lula (PT) extinguiu o programa após tomar posse e, por isso, nessa quarta (15), o TCU recomendou à Casal Civil que promova ações para dar transparência aos "atos administrativos de seleção, gestão e controle de prestações de contas das entidades beneficiárias dos recursos" recebidos pelo programa capitaneado por Michelle. 

Em seu perfil nas redes sociais, a esposa de Jair Bolsonaro publicou uma nota de esclarecimento para destacar que os ministros do TCU não apontaram irregularidades e que o processo foi arquivado, em razão da própria extinção do programa. Apesar da falta de transparência apontada pelo relatório, Michelle assegurou que o Pátria Voluntária teria ajudado mais de três milhões de pessoas com providências na pandemia. 

No Brasil existem cerca de 57 milhões de voluntários ativos. Durante a pandemia da Covid-19, cerca de 47% deles passaram a fazer mais atividades, apesar do isolamento social. Os dados são da Pesquisa Voluntariado no Brasil 2021. Tendo isso em vista, construir uma rede para unir quem quer colaborar a quem precisa de ajuda é um dos objetivos do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado, conhecido como Pátria Voluntária.

A iniciativa é o elo entre as partes. Com soluções integradas, voluntários se conectam com iniciativas que atendem pessoas que precisam de trabalho voluntário ou empresas que querem doar. “Então se você tem um vizinho ou uma comunidade vizinha que precisa de ajuda, mas você não consegue ajudar sozinho, através do programa a gente consegue unir mais pessoas para que a gente leve um apoio efetivo. Nós conseguimos conectar, por isso que é tão importante”, explicou a secretária-executiva do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado, Pollyana Andrade, em entrevista ao programa Brasil em Pauta que vai ao ar neste domingo (16), na TV Brasil, às 22h30.

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Criado em 2019, o programa visa incentivar a participação de brasileiros em atividades voluntárias, especialmente aquelas voltadas a pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade social. De forma articulada, a iniciativa busca reunir governo, setor privado e organizações da sociedade civil em uma rede de apoio a quem mais precisa.

Durante a entrevista, a secretária-executiva explicou que o Pátria Voluntária trabalha com cinco eixos: acessibilidade, voluntariado, engajamento social, transformação social e ajuda humanitária.

“Nós trabalhamos com o voluntariado, ajuda humanitária, sempre que acontece uma situação de catástrofe ou emergência no país o programa Pátria Voluntária entra também junto com todos os Ministérios do Governo Federal e as unidades estaduais e municipais. Nós entramos com essa parte da conexão entre doações e pessoas que precisam de doações. Trabalhamos com transformação social, também temos projetos sociais em várias regiões do país. Na frente de engajamento social temos nossas campanhas, o Natal Solidário, várias campanhas ao longo do ano e algumas específicas também que nós abrimos mediante algumas necessidades”, detalhou.

Voluntariado e a Covid-19

Em 2018, o IBGE divulgou a PNAD Contínua, que indicou que cerca de 6,5 milhões de pessoas faziam trabalho voluntário no país naquela época. Este ano foi divulgada a Pesquisa Voluntariado no Brasil 2021, conduzida pelo Instituto Datafolha, que mostra um número superior: 57 milhões de voluntários ativos hoje no Brasil.

“O contexto da pandemia trouxe muito aprendizado. A colaboração, você doar um tempo a alguém, isso foi muito evidente no período da pandemia, quando a gente tinha muitas pessoas isoladas e, muitas vezes, você precisava dispor de algum tempo, algo simples, para ajudar seu vizinho, ajudar o idoso que não podia sair de casa, que não podia comprar o remédio, isso ativou muito o espírito de solidariedade”, explicou a secretária-executiva. “Coisas pequenas e simples, mas que geraram essa mudança nas pessoas e são trabalho voluntário também”, completou.

Saiba como se cadastrar

O cadastro no Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado é realizado por meio deste link. Você pode se cadastrar como “Líder de Instituição” ou “Voluntário”, basta preencher o formulário com seus dados pessoais. Com o cadastro concluído, você receberá um e-mail de confirmação com um link para primeiro acesso.

“O povo brasileiro já é solidário, então para que um programa para incentivar a solidariedade? É porque nós conseguimos conectar quem quer doar com quem precisa de ajuda”, enfatizou Pollyana Andrade.

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A associação Maria Bonita, projeto voluntário de colaboração e compartilhamento de afeto para mulheres em tratamento oncológico, reúne, há três anos, em Belém, uma rede de voluntários de diversas áreas. A ideia é fazer encontros, oficinas de maquiagem e turbantes, receber doação de lenços e serviços que possam ser úteis para as mulheres com câncer de mama.

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“Nesses anos, conseguimos construir coletivamente ações reais de inclusão, prestação de serviço, cuidados com saúde mental, melhoria da qualidade de vida e atividades de esporte, arte, cultura e lazer para mulheres, acima de 25 anos, sobreviventes do câncer ou em tratamento oncológico”, diz Fabize Muinhos, coordenadora geral do Projeto Maria Bonita.

O projeto desenvolve, entre outras atividades, a canoagem para essas mulheres, atividade já conhecida pelo pioneirismo na Região Norte e reconhecida nacional (Remadoras Rosas do Brasil) e internacionalmente (Internacional Breast Câncer Paddlers Commission - IBCPC).

O Projeto Maria Bonita se divide em 2 ações: o Maria Bonita nas Águas (ação com canoagem) e o Maria Bonita em Movimento (atividades diversas). Todos os recursos doados são aplicados nas ações do projeto e divulgado nas redes sociais (@projetomariabonitabelem). O objetivo desse movimento voluntário e colaborativo é o compartilhamento de afeto.

“Acreditamos muito na força desse projeto e no alcance das ações que promovemos. Agradeço a todos que são sensíveis a esta causa que é de tantas mulheres, não apenas daquelas que desconhecemos e figuram nas estatísticas, mas de mulheres que estão ao nosso lado, amores, amigas, família. Atendemos 50 mulheres permanentemente e as ações alcançam em média entre 200 e 280 mulheres e suas redes afetivas”, ressalta Fabize.

As ações oferecidas pela associação Maria Bonita seguem precisando de apoio e doações para que o projeto continue em andamento e ajudando muitas mulheres que precisam desse incentivo para continuar tendo perspectiva de vida. 

Saiba como contribuir e participe dessa rede solidária.

Dados para a Doação:

O PIX é 

395 056 692 91 - Fabize Muinhos.

Banco do Brasil - AG 3074 Conta 127041-9.

Por Amanda Martins (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

A Câmara dos Deputados pode analisar, em sessão do Plenário nesta terça-feira (3), a Medida Provisória 1099/22, que cria um programa de serviço civil voluntário remunerado por bolsas pagas pelos municípios e vinculado à realização de cursos pelos beneficiários. A sessão está marcada para as 13h55.

  A relatora da MP, deputada Bia Kicis (PL-DF), apresentou substitutivo preliminar que retoma a criação do programa Primeira Oportunidade e Reinserção no Emprego (Priore), constante do projeto de lei de conversão da MP 1045/21, que perdeu a vigência antes de votação no Senado. 

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Por meio do Programa Nacional de Prestação de Serviço Civil Voluntário, vinculado ao Ministério do Trabalho e Previdência, os municípios pagarão bolsas a jovens de 18 a 29 anos e a pessoas com 50 anos ou mais sem emprego formal há mais de 12 meses em razão da prestação de serviços em atividades consideradas pela cidade como de interesse público.

  O substitutivo incluiu ainda como público-alvo as pessoas com deficiência. Terão prioridade os beneficiários do programa de transferência de renda Auxílio Brasil ou de outro que vier a substituí-lo e integrantes de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). 

Exportações

Outra MP em pauta é a Medida Provisória 1079/21, que prorroga por mais um ano os prazos de regimes especiais de drawback, usados por empresas exportadoras quando compram matérias-primas e mercadorias para o processo produtivo. 

Os prazos já tinham sido prorrogados uma vez pela Lei 14.060/21, derivada da MP 960/20. A justificativa do governo é que os efeitos econômicos da pandemia de Covid-19 sobre a cadeia produtiva ainda persistem e isso poderia prejudicar as empresas exportadoras que não conseguiram vender efetivamente seus produtos devido à queda de demanda.

  O drawback é um sistema pelo qual a empresa exportadora conta com isenção, suspensão ou redução a zero de alíquotas de tributos incidentes sobre mercadorias, insumos e produtos usados na fabricação de produto a ser exportado. 

Violência contra criança

Entre os projetos em pauta destaca-se o PL 1360/21, das deputadas Alê Silva (Republicanos-MG) e Carla Zambelli (PL-SP), que estabelece medidas protetivas específicas para crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica e familiar e considera crime hediondo o assassinato de crianças e adolescentes menores de 14 anos. 

Os deputados precisam analisar 16 emendas do Senado ao texto aprovado pela Câmara, um substitutivo da deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC). 

Os procedimentos, quando for constatada violência contra criança ou adolescente, são semelhantes aos aplicados à vítima mulher. Se houver risco iminente à vida ou à integridade da criança ou do adolescente, o agressor deverá ser afastado imediatamente do lar ou local de convivência pelo juiz, delegado ou mesmo policial onde não houver delegado. 

A autoridade policial deverá ainda encaminhar a pessoa agredida ao Sistema Único de Saúde (SUS) e ao Instituto Médico-Legal (IML) imediatamente; encaminhar a vítima, os familiares e as testemunhas ao conselho tutelar; garantir proteção policial, quando necessário; e fornecer transporte para a vítima e, quando necessário, a seu responsável ou acompanhante, para abrigo ou local seguro quando houver risco à vida. 

*Da Agência Câmara de Notícias

Projetos brasileiros apostam no trabalho in loco para ajudar refugiados ucranianos. Com a crise migratória desencadeada pela guerra, mais de 4 milhões de ucranianos já deixaram o país e 6,5 milhões se deslocaram internamente, segundo a ONU.

Um dos projetos brasileiros destinados a amenizar o problema desembarca hoje com oito brasileiros, coordenado pela VVolunteer - plataforma social focada em voluntariado, ajuda humanitária e educação social. O grupo vai oferecer orientação legal a instituições e integrantes da sociedade civil e suporte psicológico aos que deixaram seu país.

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A missão, que tem duração de 10 dias, será iniciada em Cracóvia e deve seguir para Przemysl, na região sudeste do país, com a possibilidade de passar também pelo vilarejo de Medyka. Após a conclusão do trabalho, uma parte da equipe seguirá para a República Checa.

"Nosso trabalho é sempre orientado pelas necessidades levantadas e trazidas do campo. Não conseguimos contemplar todas, mas analisamos as possibilidades e escolhemos aquelas em que podemos ajudar", explica Mariana Serra, CEO da VV e líder da missão. "Já tínhamos um histórico de atuação em zonas de conflitos e crises humanitárias, como no caso do furacão no Haiti, do terremoto no Nepal e da guerra na Síria", acrescenta.

"As organizações que atuam na fronteira não estão dando conta de absorver tudo. Instituições que costumavam atender moradores de rua, por exemplo, agora cuidam de refugiados", diz. "Ao mesmo tempo, recebemos pedidos de pessoas que estão, por exemplo, abrigando famílias de sete pessoas e não sabem bem o que fazer com elas", diz Mariana.

Comida

Também orientado por demandas locais, o movimento União BR opera enviando alimentos e insumos para o interior da Ucrânia. O grupo atuou em crises de incêndio no Pantanal e de falta de oxigênio nos hospitais do Amazonas, ambas em 2021.

No início de março, o movimento se uniu às empresas Simple Nutri, LATAM Airlines e Luna Express para enviar, via avião da FAB, 400 mil suprimentos, entre alimentos, medicamentos e purificadores de água. Foi estruturado um centro de distribuição de alimentos e remédios na Romênia. Diariamente, suprimentos do local são levados para o interior da Ucrânia. Em 13 dias de operação, já foram distribuídos 130 mil refeições e 60 mil insumos.

A logística da campanha foi o principal desafio, conta uma das fundadoras da organização, Tatiana Monteiro de Barros, que conseguiu montar a base da operação na fazenda de uma amiga na Romênia. "Precisamos ter muita segurança na ponta da entrega, é muita responsabilidade gerenciar recursos de doadores", afirma.

Os itens enviados e distribuídos são escolhidos com ajuda da Cruz Vermelha, que determina os suprimentos mais urgentes. Entre eles, estão bisturis, gazes e itens de primeiros socorros. A alimentação fica por conta da Simple Nutri, empresa especializada na produção de alimentos desidratados, ideais para cenários como o da guerra. "Conseguimos transportar e estocar quatro vezes mais comida no mesmo espaço: uma caixa nossa tem 12 sacos de 1kg, suficientes para alimentar uma família de cinco pessoas por um mês", explica o fundador e CEO da Simple Nutri, Rafael Romano.

Retirada

Outra organização brasileira que tem atuação direta na Ucrânia é a Frente BrazUcra, cujo foco inicial era o resgate de brasileiros. Com um núcleo formado por oito voluntários e ajudas externas esporádicas, o grupo já tirou mais de 120 pessoas do país.

"Eu estava na minha casa, na Polônia, quando a guerra estourou. No dia seguinte, vi notícias sobre jogadores brasileiros que tentavam deixar o país e pensei que estava tão perto, que poderia ajudar", conta a voluntária Mary de Jesus, uma das líderes do grupo. A Frente passou a executar resgates na fronteira da Ucrânia, usando carros dos voluntários.

Na coordenação remota, Mary opera a logística, mapeando pessoas que precisam de ajuda, voluntários e rotas de fuga acessíveis para ambos. Com o tempo, a Frente passou a resgatar também ucranianos e pessoas de outras nacionalidades, como uma família de nigerianos.

O clima adverso derruba tendas próximas das fronteiras que dão suporte para os voluntários do grupo. "Outro desafio é levar suprimentos táticos e equipamentos que não conseguimos transportar num carro civil normal, porque são produtos destinados a Exércitos, embora úteis para civis", explica.

A burocracia para comprar remédios, muitos dos quais têm exigência de receita, é outro entrave enfrentado pelos voluntários. Há também os problemas técnicos, como pneus furados, falta de sinal de internet e de segurança.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), anunciou que está com processo seletivo aberto para o preenchimento de 37 vagas para estudantes e profissionais que irão atuar no projeto Pré-Vestibular Solidário, iniciativa que busca democratizar o acesso de estudantes de baixa renda ao ensino superior. As inscrições estão abertas até o dia 31 de janeiro, por meio do formulário disponibilizado pela universidade. 

Dentre as vagas, há oportunidades para diversas áreas de atuação, entre elas 5 são para a equipe psicopedagógica (Psicologia, Pedagogia, Serviço Social, Educação Física), 4 para equipe de comunicação e organização (Administração, Secretariado, Publicidade e Propaganda e Jornalismo), e o restante para professores de português, monitoria de redação, inglês, espanhol, história, geografia, biologia, física e outras áreas.

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Para se candidatar ao voluntariado, basta ser estudante dos cursos de graduação das Instituições de Ensino Superior (IES) do estado de Pernambuco, sejam públicas ou privadas, de acordo com as seguintes especificações disponíveis no edital: 

1) A partir do 2º período de qualquer curso para os cargos de monitores/as

2) A partir do 3º período de qualquer curso para os cargos de professores/as

3) A partir do 2º período dos cursos de pedagogia, psicologia, serviço social e educação física para a equipe psicopedagógica (EP)

4) Candidatos que tenham concluído a graduação ou estejam cursando pós-graduação

Além dessas disposições, a UFPE comunica que do total de vagas, dez serão reservadas para pessoas travestis e transexuais, no caso de não preenchimento por essas minorias, as oportunidades serão abertas para o público geral. 

Enquanto a seleção, para os monitores e professores será aplicada uma prova prática de forma presencial em que o candidato terá que ministrar uma aula expositiva por 20 minutos, em segundo, será realizada uma entrevista com a equipe psicopedagógica (EP) do pré-vestibular via google meet e por fim, a última etapa será uma formação pedagógica em que o candidato será introduzido a filosofia e objetivos do projeto.

Já para os concorrentes às vagas das equipes de psicopedagógica, comunicação e organização, a seleção será realizada em duas etapas, a primeira será escrever uma carta de intenção descrevendo o interesse em participar do projeto e a entrega do currículo no formulário, e a última será uma entrevista com a equipe psicopedagoga do Pré-vestibular Solidário. 

Os selecionados deverão atuar por 12 meses no projeto, realizando as atividades de segunda a sexta, durante os horários das 13h às 18h 50 e aos sábados das 8h às 12h (quando necessário). Ao final, os participantes receberão um certificado de comprovação da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROExC) da UFPE, como concluintes de um Projeto de Extensão. 

De acordo com a universidade, o resultado está previsto para ser divulgado até o dia 21 de fevereiro por meio da página oficial da UFPE no FacebookMais detalhes do processo seletivo podem ser conferidos no edital.

Por Thaynara Andrade

De segunda a sábado, faça chuva ou faça sol, a professora Claudia Carvalho, de 55 anos, sai do trabalho às 18 horas e vai para a sede da ONG Assistência sem Fronteiras, na zona sul de São Paulo, da qual é voluntária. Lá, coloca no seu carro o caldeirão de sopa quente que vai distribuir à população em situação de rua, em diversos pontos da cidade. A rotina é puxada, mas ela diz sentir-se recompensada. "Parece mágica. Muitas vezes cheguei para o trabalho voluntário com dor de cabeça, preocupações, cansaço, mas saía renovada."

Mecanismos biológicos e sociais justificam a sensação positiva vivida por Claudia nesse voluntariado. A prática de atos de generosidade ativa o sistema límbico, um conjunto de estruturas presente no cérebro que controla comportamentos ligados à nossa sobrevivência, que desencadeia a liberação de neurotransmissores como dopamina, serotonina, ocitocina e endorfinas, explica o psicobiólogo Ricardo Monezi, pesquisador de fisiologia do comportamento da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Essa liberação de neurotransmissores tem efeitos em muitos sistemas. Pesquisas já comprovaram efeitos positivos, como melhora de dores crônicas, como a fibromialgia, e benefícios ao sistema cardiovascular, além da sensação de felicidade e realização", diz.

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E quanto mais se pratica o altruísmo, maior é a vontade de continuar a praticar, avisa o psicobiólogo. "Há um sistema de recompensa que deixa a pessoa 'viciada' nessa boa sensação. Por isso, ela tende a ficar cada vez mais generosa."

Quem pratica generosidade exercita a compaixão, o que proporciona o sentimento de gratidão, relata a psicóloga clínica Lina Sue, do Curso de Terapia Cognitiva do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP. "E quando temos gratidão, o cérebro entende que está tudo bem, o que resulta em bem-estar", afirma.

Em seu mestrado, em 2018, Lina conduziu uma terapia em grupo com treino de habilidades de compaixão para pacientes com Transtorno de Estresse Pós-Traumático (Tept), que vivenciaram ou testemunharam doenças, tragédias, violência sexual e a percepção de morte - real ou não. Ao final, houve, na média, um aumento de 22% na escala de autocompaixão, com redução dos sintomas: Tept (54%), depressão (41%), ansiedade (32%) e desesperança (34%). Além disso, diminuiu a sensação de vergonha e autocrítica.

Comportamento está ligado à evolução da espécie

Comportamentos relacionados à generosidade, à doação e à ajuda ao próximo são importantes para o ser humano como espécie, dentro de uma perspectiva evolucionista, explica a psicóloga Mayara Wenice de Medeiros, do Laboratório de Evolução do Comportamento Humano (Lech), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). "Por sermos uma espécie que vive em sociedade, esses comportamentos são importantes para a nossa sobrevivência", avisa.

Segundo ela, há estudos mostrando que bebês de poucos meses de vida já apresentam comportamentos de generosidade e preferem interagir com pessoas que fazem o mesmo. Funciona como uma moeda de troca: "É um mecanismo biológico que foi desenvolvido ao longo da história da espécie". Ela menciona também o "altruísmo recíproco", que leva uma pessoa a ajudar outra pensando na possibilidade de precisar dela no futuro. "Isso não é premeditado, mas inconsciente", explica Mayara.

Para que a generosidade proporcione bem-estar, é preciso que a motivação seja a capacidade de amar o próximo, na visão de Leila Tardivo, professora do Instituto de Psicologia da USP. "O senso comum diz que é melhor dar do que receber. Isso tem embasamento científico", afirma. "Freud dizia que a capacidade de amar e trabalhar define a saúde mental. E esse ‘amar’ não se refere somente a um parceiro, mas também a outras pessoas e ideais.

"Para ter esse amor, é preciso que a pessoa tenha obtido conquistas do desenvolvimento pessoal", explica. Ou seja, se a culpa, a vaidade ou a ansiedade forem as motivações para uma ação altruísta, pode não haver o mesmo bem-estar. "Se uma pessoa sente que não é merecedora e pratica ações solidárias para aplacar sua culpa, por exemplo, não faz bem." Leila também fala da importância de ter autoestima, se respeitar. "A ação tem de fazer sentido para quem a pratica e para quem a recebe. Como humanos, receber também é relevante quando se necessita."

Bom-humor é constante no voluntariado

Quem se voluntaria para ajudar nas ONGs e instituições nunca está de mau-humor nas ações sociais ou ambientais, na percepção de João Paulo Vergueiro, de 41 anos, um dos coordenadores do Dia de Doar, que no dia 30 de novembro promoverá mobilizações em todo o País por doações a projetos de impacto social e ambiental. "Quando uma pessoa percebe que está fazendo a sua parte, tem uma sensação de pertencimento que proporciona bem-estar", argumenta.

Atualmente, Vergueiro faz doações financeiras a cinco projetos sociais e é conselheiro de três ONGs. Além disso, faz voluntariamente o jornalzinho da paróquia do bairro onde cresceu. "Mesmo que a doação seja pequena, penso que outras pessoas estão fazendo o mesmo e que juntos estamos fazendo a diferença na vida de quem precisa de ajuda. Isso me deixa muito feliz."

COMO AJUDAR E DOAR

 

Quer começar a praticar voluntariado ou fazer doações a ONGs e iniciativas sociais? Veja alguns canais que fazem essa ponte.

Atados: Nessa plataforma de voluntariado você encontra vagas nas ONGs e projetos sociais e ambientais em todo o Brasil. Tem uma ferramenta de busca por vagas com filtros como de localidade, causa e habilidade.

BSocial: Essa plataforma tem como principal objetivo fazer a ponte entre doador e beneficiados, selecionando projetos e ONGs relevantes e de credibilidade.

Dia de Doar: O movimento mundial criado para promover a doação vai intensificar suas atividades no dia 30 de novembro. Para acompanhar e participar, vá no perfil do Instagram @diadedoar.

Drops of Action: O perfil no Instagram reúne e apresenta iniciativas sociais e ambientais com objetivo de facilitar para o público geral as doações, voluntariado e outras atitudes que ajudem quem precisa. No @dropsofaction.

VOOA: O canal Razões para Acreditar, que divulga histórias de superação, tem um site voltado a vaquinhas para apoiar as causas que eles compartilham.

Nesta semana, comemora-se o Dia Mundial Humanitário. A data foi instituída em dezembro de 2008 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em uma homenagem a todas as pessoas e instituições que se dedicam a ações humanitárias. Dentre as organizações que mais se destacam em território brasileiro, está a MSF-Brasil (Médicos Sem Fronteiras), que tem por objetivo atuar em regiões que se encontram em estado de emergência, com pessoas sem assistência básica.

De acordo com Paulo Braga, coordenador de relacionamento com a imprensa do MSF-Brasil, os profissionais que trabalham na organização compartilham os mesmos objetivos e valores entre si. “Essas pessoas vão a esses locais empenhadas em oferecer atendimento médico de qualidade para quem mais precisa. Sem dúvida é um espírito de compromisso com comunidades inteiras onde podemos fazer a diferença”, admite Braga.

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Diante de experiências voluntárias, existem frutos que um profissional pode colher ao participar, seja na vida profissional, como também no aspecto pessoal. “As experiências nos projetos são únicas e são uma oportunidade de contato com diferentes culturas, realidades e pessoas. Sem dúvida essas vivências acabam sendo muito intensas e ricas”. Braga completa dizendo que vários profissionais relatam que há um grande aprendizado a partir da troca de conhecimento entre os médicos, enfermeiros e outros profissionais locais.

A realidade de um voluntariado

Diego Dalcamini Cabral, 37 anos, médico anestesista, é uma das pessoas que já tiveram experiências em projetos voluntários. Ele conta que participar desta ação lhe trouxe novos ensinamentos. “Eu aprendi a ver pessoas como pessoas. Independente de ser brasileiro ou de outra nacionalidade. Independente de religião ou crença. Foi muito legal mesmo, porque eu realizei um sonho pessoal. Eu pude ser útil a várias pessoas, e vi um mundo diferente do meu”, relembra Cabral.

O especialista na área da saúde admite que a experiência de voluntário o fez crescer pessoalmente, já que aprendeu a valorizar privilégios que ele não sabia ser tão importante. “Ter uma geladeira, tomar banho quente, beber água potável e ter acesso à saúde. Existem bilhões de pessoas que não têm esses recursos em casa, que não têm o básico para viver, e não têm água com sabão para cuidar de uma ferida, por exemplo”, explica o médico.

A escassez dos recursos básicos foi nítida a partir do momento que Cabral viu pessoas perdendo o braço ouo a perna porque não havia água com sabão para lavar a ferida. “São seres humanos, iguais a nós, que têm vontades, sonhos e desejos. Hoje eu sou grato por ter essas pequenas coisas na vida”. Já no aspecto profissional, Cabral explica que pôde adquirir conhecimentos que até então não conhecia. “Eu aprendi a realizar anestesia de uma maneira muito mais simples, mas que também fosse eficiente e segura, com muito menos recursos do que eu estava acostumado”, assegura o profissional da saúde.

A importância de uma data

Para o profissional da MSF-Brasil, o Dia Mundial Humanitário é uma data importante para relembrar a relevância do trabalho de todos aqueles que atuam para ajudar as pessoas que mais precisam e serve como forma de agradecimento pelo engajamento dos profissionais e doadores que ajudam nos projetos ao redor do mundo. Vale lembrar que aqueles que desejam participar da organização, podem conferir mais informações por meio do link: https://www.msf.org.br/trabalhe-conosco-exterior

Já para o médico anestesista, a data é importante porque serve como fonte de inspiração para outras pessoas. “Eu fui inspirado para ir até a África e eu inspirei outras pessoas a irem também”. Braga completa dizendo que é necessário que essas informações cheguem até o grande público, porque faz as pessoas acreditarem que ainda existe esperança no mundo. “Celebrar esse dia é bom porque inspira outras pessoas, que às vezes querem fazer alguma coisa, mas não sabem como trilhar o caminho”, finaliza Cabral.

 

 

Nesta quarta-feira (28), a partir das 20h, a Organização Não Governamental (ONG) Samaritanos inaugura a Casa Samaritanos. O imóvel é localizado no bairro de Santo Amaro, área central do Recife (PE), e oferecerá à população em situação de rua atendimentos jurídicos e de saúde, a exemplo de dentistas e psicólogos. O projeto estrutural da sede foi realizado de forma voluntária pelo escritório de arquitetura Casa Arquitetura.

A estrutura também oferta banheiros para banho, um miniauditório para formação e capacitação profissional, além de uma cozinha industrial para a produção de alimentos, que deverá funcionar já na quinta-feira (29). Após a primeira atividade, que será realizada em conjunto com os chefs e cozinheiros voluntários da ONG, haverá a distribuição de refeições de forma itinerante pelas ruas do Recife.

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De acordo com a ONG, o projeto da Casa Samaritanos teve a inauguração antecipada em decorrência da crise sanitária ocasionada pela Covid-19, que deixou as pessoas em situação de rua ainda mais vulneráveis. “A pandemia nos mostrou o quanto precisávamos cuidar melhor dessas pessoas. Tornou-se mais que urgente ter um espaço com mais estrutura para melhorar os atendimentos que já realizamos nas ruas”, afirmou Rafael Araújo, presidente da ONG.

Para aqueles que desejarem ajudar a Samaritanos, seja com trabalho voluntário ou através de doações, é só acessar o site. No endereço eletrônico é possível se inscrever nas ações da instituição ou escolher formas de contribuir financeiramente. “Com todo o desespero e as dificuldades que a pandemia trouxe para as pessoas em situação de rua, esse é nosso modo de dizer que aqui a gente não desiste de ninguém, não deixa ninguém para trás”, finalizou Rafael.

Serviço:

Inauguração da Casa Samaritanos

Quarta-feira (28)

Endereço da Sede: Rua Major Codeceira, 74, Santo Amaro, Recife/PE.

Site: www.samaritanosrecife.com.br

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A rede de cursinhos populares “Para Romper Silêncios” nasceu da ideia de democratizar a educação, principalmente para os jovens residentes de bairros periféricos de Belém, como Terra Firme, Cabanagem, Barreiro e Icoaraci, e que não possuem acesso ao preparo educacional de qualidade para entrar em uma universidade. É nesse sentido que o projeto procura por professores voluntários para o corpo docente do cursinho.

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A Rede, idealizada no projeto de campanha da vereadora Beatriz Caminha (PT), foi pensada para amenizar as desigualdades nos ambientes periféricos, e fornecer a educação para estudantes de baixa renda que desejem ingressar na universidade – espaço que, hoje, ainda é considerado elitizado.

A coordenadora do projeto, Carla Lima, destaca a importância do cursinho gratuito em um ambiente de violência e desamparo: “Sabemos que muitos jovens de periferia estão inseridos em ambientes de violência; assim, nosso principal foco é mostrar o quanto a educação pode ser transformadora e mudar realidades”.

A base educacional utilizada é a de Paulo Freire, priorizando o senso crítico e a ideia de conhecimento em todos os espaços e pessoas, além de buscar um aluno participativo e que exponha sua realidade em sala de aula.

“Saber que contribuo de alguma forma para a capacitação desses estudantes é o incentivo para me dedicar cada dia mais a esse projeto voluntário. Desde o início eu abracei a ideia de um cursinho popular de qualidade, gratuito e acessível para os alunos da periferia da nossa cidade, e ver o cursinho tomando forma e formando essa rede de apoio para os alunos é muito satisfatório”, conta a professora e coordenadora da disciplina Biologia Anna Luiza Santos.

A importância do projeto na vida dos jovens é inegável, mas o impacto acontece em toda a equipe, seja no âmbito profissional, seja no aspecto pessoal, segundo a professora. “Esse projeto me permitiu enxergar a educação de uma maneira mais humanizada. Ao pensar na necessidade dos alunos e nas suas rotinas que muitas vezes não possibilitam que se dediquem de forma integral aos estudos, aprendi a me adaptar e me reinventar de acordo com a necessidade dos estudantes. Fazer parte desse projeto tão especial me engrandece como profissional da educação, mas acima de tudo como ser humano”, relata Anna Luiza.

A estudante Joelma Oliveira conta que entrar no cursinho a fez ter esperança em alcançar seus objetivos. “O cursinho me deu esperança de poder entrar na faculdade, visto que é gratuito e os professores são excelentes. Eu poderei ter a expectativa de entrar no ensino superior”, conta a vestibulanda.

Joelma esclarece também que as ferramentas utilizadas pelo projeto ajudam no processo de estudo: “A rede me proporciona suporte para fazer a prova do Enem de forma segura por meio de videoaulas, material impresso, aulas on-line, aulas gravadas no YouTube e suporte no Google sala de aula”.

A rede de cursinhos populares procura por professores que lecionem as disciplinas de Física, Matemática, Sociologia e Letras (Língua Portuguesa, Redação e Literatura). Podem se voluntariar universitários das licenciaturas ou professores já graduados. Para se participar, basta entrar em contato pelo telefone (91) 8227-0901 ou pelo e-mail rdcp.pararompersilencios@gmail.com

Para alunos interessados em participar do cursinho, as inscrições devem ser feitas pelo link disponível no Instagram do curso (www.instagram.com/redecursinhospopulares) ou pelo telefone (91) 8417-4682.

Por Roberta Cartágenes.

 

A Rede de Cursinhos Populares Para Romper Silêncios está com inscrições abertas para professores voluntários que possam lecionar as disciplinas de Física, Matemática, Sociologia e Língua Portuguesa. As vagas podem ser preenchidas por alunos da graduação ou por graduados nas áreas de habilitação das licenciaturas. Para ser professor voluntário basta entrar em contato pelo telefone (91) 8227-0901 ou pelo e-mail rdcp.pararompersilencios@gmail.com.

Com aulas gratuitas, o projeto pretende preparar jovens das periferias de Belém, como Terra Firme, Cabanagem, Barreiro e Icoaraci, para os exames de vestibular a partir de uma base curricular construída por meio da Educação Popular de Paulo Freire, fomentando o senso crítico, o conhecimento científico, a cultura e a inclusão social. As aulas serão realizadas em formato virtual nesse momento de pandemia, para garantir a proteção dos alunos e professores.

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O projeto nasceu em 2019, a partir do Movimento Popular de Juventude em Disparada do Estado do Pará, mas foi em 2020 que alcançou voos mais altos. A Rede de Cursinhos Populares Para Romper Silêncios é uma plataforma para conectar pessoas e ideias por meio da mobilização de setores, que é o primeiro passo para ações concretas e amplas de transformação da sociedade.

Por Rodrigo Souza.

Com a chegada da pandemia da Covid-19, pouco mais de um ano atrás, a mobilização para organizar grupos de arrecadação e voluntariado tem se tornado mais intensa. No Recife e Região Metropolitana, acompanhando a crescente demanda das populações em situação de necessidade, responsáveis por novos projetos e também por ações contínuas ante pandemia estão apelando à população por engajamento e participação voluntária. Os objetivos variam da arrecadação de alimentos, roupas e materiais de higiene à distribuição de marmitas pelas ruas da cidade.

A capital pernambucana já é a mais desigual do país, com índice de 0,612, posição que não ocupava desde 2016, segundo a Síntese de Indicadores Sociais 2020 divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em novembro. A situação de extrema pobreza atinge mais de um milhão de pernambucanos. A mesma pesquisa indica que Pernambuco foi o terceiro estado com maior concentração de renda do Brasil, com 0,573, atrás apenas de Sergipe (0,580) e Roraima (0,576).

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Em resposta aos números expressivos, se movimentam semanalmente projetos como o Unificados pela PSR (População em Situação de Rua), que tem iniciativas para arrecadação de dinheiro, distribuição de água, marmitas, toalhas e roupas. O Mãos Solidárias PE também é outra iniciativa com foco na segurança alimentar e na distribuição de alimentos, vendendo marmitas a preço simbólico, com a parceria de movimentos populares. Confira abaixo uma lista com projetos solidários ativos durante a pandemia na região:

Unificados pela PSR

União de Projetos Sociais que atuam em prol da população em situação de rua, tendo como destaque a ação Cesta Solidária.

Seja voluntário:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfxzpMrKxqPzYZB_RMfdjlKd6T8fulmpU-ckZbdJlZ1ORqsqw/viewform

Nas redes sociais: https://www.instagram.com/unificadospsr/

Samaritanos

Associação católica que atua pelos direitos da população de rua do Recife.

Para doar uma vez ou permanentemente, tornar-se voluntário e conhecer os projetos, acesse: https://linktr.ee/Samaritanos

Gerando Falcões

Rede de ONGs de desenvolvimento social que atua em todo o Brasil, alcançando quase 700 favelas do país, incluindo as pernambucanas e a região sertaneja do estado.

Para comprar produtos (o valor é revertido em mantimentos), conhecer os projetos e se tornar um voluntário, acesse: https://linktr.ee/gerandofalcoes

Mão Amiga Recife

Projeto de atuação pela população em situação de rua nos bairros do Recife. Atualmente, carece de voluntários e tem chamada aberta à população com disponibilidade para ajudar na elaboração das ações, na divulgação, nos serviços de saúde ofertados a estas pessoas, no apoio das ações, nas doações e outras atividades. A iniciativa tem intervenção da Associação do Ministério Público de Pernambuco e possui campanha de arrecadação de alimentos aberta.

Nas redes sociais: https://www.instagram.com/maoamigarecife/, https://www.instagram.com/a.mppe/

Para se tornar um voluntário e obter mais informações (chat do WhatsApp): https://chat.whatsapp.com/H4WgJEB6V974GL2KLwdiu4

Sopa de Maria

Grupo composto por amigos voluntários, com foco na alimentação de pessoas em situação de extrema pobreza e insegurança alimentar.

Para se tornar um doador ou fazer parte do voluntariado, entre em contato com os telefones (81) 995209248 (Elaine) ou (81) 987583381(Everaldo), ou acesse: www.facebook.com/sopademaria

Mãos Solidárias Pernambuco

Campanha de solidariedade organizada pelos movimentos populares de Pernambuco, com intervenção do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST-PE) através do Armazém do Campo.

Nas redes sociais: https://www.instagram.com/maos.solidarias.pe/

Para se tornar voluntário (chat do WhatsApp): https://chat.whatsapp.com/Gw7n71Eo8O5DWPMj6u4hEa

*Uma marmita, pelo Mãos Solidárias, custa R$ 5,28. É possível doar através do PIX e de instituições bancárias. Informações disponíveis nos links.

Comida Solidária

Projeto social em desenvolvimento e que visa a montagem de cestas básicas, para distribuição nas comunidades pobres de Paulista e áreas adjacentes da Região Metropolitana. Atualmente, tenta bater a meta de alimentos não perecíveis para a formação de 100 cestas básicas.

Para doar ou se tornar um voluntário, acesse o perfil nas redes sociais: https://www.instagram.com/comidasolidariape/

*WhatsApp disponível via mensagem direta.

Olinda Solidária

Projeto social independente e criado por amigos. Arrecada alimentos, roupas e material de higiene para a população pobre de Olinda. É possível ajudar comprando produtos da campanha, "adotando" um beneficiário pelo valor de R$ 20, se tornando um voluntário ou doando.

Nas redes sociais: https://www.instagram.com/olinda_solidaria/

Pontos de arrecadação:

- Anjos da Noite

Rua da Borboleta 23, Fragoso.

- Olinda Zero Lixo

Est. Do Bonsucesso, 524-652, Bonsucesso

- O Farol Igreja

Rua Alberto Lundgren, 370 Bairro Novo

- Movimento Inspire

Av. Carlos de Lima Cavalcanti

- Projeto Juventude de Cara Limpa

Rua Farmacêutico Gonçalo de Freitas, 203

Centro das Mulheres do Cabo

ONG de mulheres feministas com foco na defesa dos direitos civis e na igualdade de gênero. Atualmente, defende politicamente e juridicamente os interesses de mulheres em situação de risco social e financeiro, como agricultoras, pescadoras artesanais, mães solo e moradoras de favelas.

Conheça e acompanhe a atuação da ONG: https://www.mulheresdocabo.org.br/

Casa da Esperança

ONG que atua há mais de 22 anos oferecendo educação, saúde, cultura e lazer a crianças de sete Comunidades em Jaboatão dos Guararapes, com sede no bairro de Candeias.

Nas redes sociais: https://www.instagram.com/p/CNkz-fRrXiT/

Para conhecer a Casa, apadrinhar uma criança ou fazer uma doação, acesse: https://linktr.ee/casadaesperanca

 

Petrolina agora tem uma Lei do Voluntariado. O projeto de número 009/2021 foi aprovado por unanimidade pela Câmara de Vereadores e sancionado pelo prefeito Miguel Coelho, nesta quarta-feira (14). A intenção de criar uma política municipal sobre o serviço voluntário é estimular a solidariedade, além de estabelecer condições para o fortalecimento de ONGs e projetos sociais no Sertão.

A criação da lei estava prevista no programa de governo de Miguel para o quadriênio 2021-2024. O marco legal trata de oficializar o Transforma Petrolina como programa permanente do município, oferecendo capacitações e incentivos. A nova lei traz como novidades para o incentivo ao trabalho voluntário, tornar o serviço como critério de desempate em concursos públicos municipais da administração direta, autárquica e fundacional. Também está na política de solidariedade a dispensa remunerada de um dia para funcionários da prefeitura que praticaram 10 horas de voluntariado. Para ter acesso a esses benefícios, os interessados devem comprovar o serviço através de certificado que pode ser obtido pelo site do Transforma Petrolina (www.transformapetrolina.com.br) ou por outro órgão.

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De acordo com o prefeito Miguel Coelho, esse é um passo importante para a cultura do voluntariado se consolidar na cidade. “O Transforma Petrolina já vinha se consolidando como o maior programa de voluntariado do interior do Nordeste. A nova lei é um salto enorme nessa política pública. Estamos criando benefícios diretos para as pessoas fazerem da solidariedade uma prática do cotidiano. Os maiores beneficiários disso são os projetos sociais e, claro, a população mais vulnerável", justifica o prefeito.

O site e a sede do Transforma Petrolina foram inaugurados em agosto de 2019, com o objetivo de fortalecer o terceiro setor e incentivar o trabalho voluntário na cidade sertaneja. A iniciativa faz a ponte entre entidades sociais e voluntários através de uma plataforma online, que já contabilizou mais de 250 mil horas de serviços solidários.

Contrapartida

Os serviços voluntários poderão ser critério de desempate em concursos públicos em Petrolina. Além disso, 10 horas de voluntariado poderão ser trocadas por um dia de trabalho para servidores da prefeitura.

*Da Ascom Petrolina

 

Pacientes assistidos pela Associação Voluntariado de Apoio à Oncologia (AVAO) expõem para venda artigos natalinos e itens para casa e cozinha na Feira de Natal da instituição. É no espaço de uma loja de material de construção perto do túnel do Entroncamento, no eixo Almirante Barroso/BR-316, em Belém, de 8 às 12  horas, aos sábados.

A Feira conta com arranjos e outros artigos artesanais confeccionados a partir de oficinas promovidas pela Associação. "A intenção é que, além de contribuir com o bem-estar das pacientes, elas possam obter renda para o orçamento familiar, de vez que tudo o que for arrecadado será destinado ao grupo", afirma Ana Klautau Leite, presidente da AVAO.

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Com 21 anos de atuação, a AVAO fornece café da manhã, almoço, cestas básicas e repassa orientações sobre saúde bucal aos pacientes em tratamento de câncer no Hospital Ophir Loyola, em Belém. Nesse período, foram assistidas cerca de dois milhões de pessoas de bairros de Belém de outras cidades do Pará.

Da assessoria da AVAO.

 

Após o fim do cumprimento das penas alternativas em duas entidades sociais vinculadas à Gerência de Penas Alternativas e Integração Social (Gepais), da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) de Pernambuco, dois homens continuaram nas intituições. Porém, agora com uma finalidade diferente: como vonluntários, com o objetivo de ajudar os que precisam.

Geraldo de Oliveira, de 44 anos, que passou três meses cumprindo a pena alternativa no Abrigo Espírita Lar de Jesus, no Recife, acabou se apegando às idosas que vivem na instituição e se tornou voluntário. Dentro do auxílio que ele presta às 28 pessoas que moram no abrigo, está a orientação sobre como se prevenir contra o novo coronavírus (Covid-19).

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“Foi o amor que eu peguei às avós. Aqui eu esqueço do mundo, elas mudaram meu modo de viver”, conta o voluntário, de acordo com informações do Patronato Penitenciário, da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Estado. Para o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, o empenho dos ex-cumpridores mostra como as penas alternativas são eficientes. "Essas pessoas são exemplos de que a ressocialização é possível, especialmente quando há a colaboração da sociedade e das entidades para tanto, quebrando o preconceito e dando a oportunidade", afirma, segundo o Patronato Penitenciário, 

Outro caso de cumprimento de pena alternativa que se converteu em solidariedade pode ser encontrado na ONG Ajudar, em Petrolina, Sertão de Pernambuco. Há um ano, Epitácio Augusto Barreto, 54, cumpriu pena alternativa na entidade e resolveu ajudar no trabalho dedicado às pessoas acolhidas, entre elas, idosos, deficientes mentais e dependentes químicos.

“Eu vi a necessidade do pessoal e isso despertou em mim a vontade de ajudar. É uma obra que não tem horário, estou disponível a qualquer momento para eles”, conta o voluntário, que realiza recolhimento de doações, transporte para hospitais, entre outras atividades.

A Prefeitura do Recife divulgou nesta segunda-feira (11), a criação de uma nova plataforma para que pessoas possam ensinar, voluntariamente, atividades diferentes para outros usuários em isolamento social. Chamada de Voluntários Online, o site sugere que, quem estiver com disponibilidade possa colaborar com dicas de como cortar o cabelo, apoio no reforço escolar, orientações de reparos caseiros, entre outras coisas.

Estão cadastradas mais de 30 atividades para quem quiser ajudar outra pessoa sem sair de casa. Para se cadastrar, basta selecionar se quer ajudar ou se precisa de ajuda para algo, escolher a atividade e informar nome, CPF e um contato de celular. O sistema cria cartões para cada pedido ou oferta de ajuda. Dessa forma outra pessoa também cadastrada no site pode escolher um destes cartões e a conexão se estabelece, criando uma espécie de "match" solidário.

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É possível aprovar ou não as pessoas com quem se conecta, seja voluntário ou beneficiário. O site cria a conexão, mas a atividade deve ser combinada e realizada entre os usuários através de um algum serviço externo, como aplicativos que possuem ferramentas de chamada de vídeo, excluindo o contato físico. Tudo isso para que não seja preciso quebrar o isolamento. O projeto Voluntários Online é uma parceria da Prefeitura do Recife, através da Emprel, com a empresa recifense Bemind.

Vizinha de um dos maiores complexos de favelas de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, a assistente social Rafaela Marron, de 38 anos, já reparava a angústia de famílias que, bem perto da sua casa, não tinham acesso ao básico de alimentação, higiene e saneamento. Quando o Brasil confirmou os primeiros casos de coronavírus e as medidas de prevenção passaram a ser divulgadas fortemente, o incômodo virou consciência de que era preciso agir com urgência para que essas vulnerabilidades não crescessem durante o combate à pandemia.

"O prognóstico de um município que já padece de insegurança alimentar crônica seria muito pior", lembra Rafaela, que dividia as preocupações com outras assistentes sociais. "A gente foi ficando incomodada e falei: gente, vamos perguntar às pessoas que a gente conhece e ver o que conseguimos fazer para algumas famílias mais próximas a nós".

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Ao lado de mais três assistentes sociais, Rafaela começou o trabalho de coletar doações e cadastrar famílias em situação de vulnerabilidade no dia 22 de março. A preocupação do grupo encontrou uma onda de solidariedade que transformou rapidamente a pequena ação de voluntariado no Comitê Popular de Crise de São Gonçalo, que já entregou cestas básicas a 120 famílias da cidade. O grupo já cadastrou 250 famílias para receber os mantimentos e tem dado prioridade ao auxílio àquelas que são chefiadas por mulheres que dependem da informalidade.

Para evitar a exposição ao vírus, as quatro coordenadoras da rede de doações se articulam somente por whatsapp. O banco de alimentos, montado na casa de uma amiga do grupo, fica em um cômodo separado no quintal, e as doações são buscadas com hora marcada, para evitar aglomerações.

"A gente está fazendo tudo para respeitar o isolamento", afirma Rafaela, que conta que mesmo na hora de coletar as doações na casa dos doadores, muitas vezes o combinado é deixar os mantimentos na porta e evitar o contato com um dos motoristas voluntários que reúnem as cestas básicas.

As doações têm sido recolhidas também por meio de transferências bancárias e financiamento coletivo, e a assistente social torce para que a mobilização desperte a população para uma política pública mais eficaz de combate à insegurança alimentar na cidade. "A gente entende que a solidariedade é muito importante, que o voluntariado é muito importante, mas a gente queria muito que isso fosse responsabilidade do governo".

A percepção da vulnerabilidade social também foi o que levou a psicóloga Marcelle Esteves, de 46 anos, a se engajar em uma campanha de suporte à população de lésbicas, bissexuais, gays, transexuais, travestis e intersexuais (LGBTI) durante a pandemia. Vice-presidente do Grupo Arco-Íris, que já faz essa assistência no dia a dia, ela viu a necessidade de reforçar as ações no período da pandemia.

Pela internet, cerca de 500 pessoas LGBTI em situação de pobreza no Rio de Janeiro foram cadastradas para receber cestas básicas e produtos de higiene que auxiliem na prevenção da doença. A partir desse primeiro contato, a demanda se mostrou mais ampla do que somente cestas básicas.

"As pessoas começaram a perguntar quem podia escutar, se tinha alguém para elas conversarem", conta Marcelle, que mobilizou uma rede de psicólogos parceiros e conseguiu disponibilizar 112 horários por semana para consultas gratuitas, de segunda a domingo. "São escutas pontuais nesse período da quarentena, e acreditamos que vamos conseguir abarcar um número grande de pessoas que estão precisando dessa escuta, apavoradas e sem saber o que fazer".

Apesar de ter cadastrado um grande número de gays e lésbicas em situação de pobreza, ela conta que transexuais excluídos do mercado de trabalho e que dependem da prostituição para sua sobrevivência são a maioria entre os que pediram ajuda. "Com o isolamento social, essa população fica totalmente desassistida e sem possibilidade de se alimentar", diz Marcelle. "As pessoas ligam pedindo comida".

Enquanto Marcelle e Rafaela se engajaram na luta para viabilizar o isolamento social de populações vulneráveis, a estudante de enfermagem Isabella Castro Alves, de 21 anos, é um dos 25 mil voluntários que ofereceram sua mão de obra à Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro para atuar no combate à doença nas unidades de saúde. Ainda que a maioria dos profissionais inscritos seja da área de saúde, o desejo de ajudar também fez com que se cadastrassem advogados, educadores infantis, babás, teólogos, porteiros, seguranças, recepcionistas, copeiros, músicos, motoristas e outras carreiras.

Assim como Isabella, metade desse contingente é de estudantes, e as convocações para trabalhar devem começar ainda neste mês, segundo a secretaria. Até lá, a universitária conta que vem estudando a doença, na expectativa de que a experiência seja também uma oportunidade de formação profissional.

"Além disso, penso no paciente. A gente não está lidando só com a doença, a gente está lidando com a pessoa. Ela tem sentimento, tem vontade, tem uma família esperando por ela. E acho muito legal atuar para tentar minimizar todas as complicações e riscos para ela poder voltar à sua vida normal e ao seu ambiente familiar".

A estudante conta que a opção de se voluntariar trouxe apreensão à família em um primeiro momento, já que sua irmã mais nova tem uma doença crônica e na sua casa também moram a avó e a tia, que são idosas. "Minha mãe é da área da saúde e estava relutante com a situação dos grupos de risco que eu tenho dentro da minha casa", lembra. "Hoje em dia ela já tem uma opinião totalmente diferente, porque eu consegui convencê-la".

A estudante de enfermagem já foi selecionada para trabalhar, e agora aguarda a convocação para iniciar o processo de capacitação. "Sempre pensei em atuar na área de docência, e isso vai me auxiliar a definir minha linha de pesquisa", acredita ela, que está no penúltimo período do curso na Universidade Estácio de Sá.

 

As manchas de petróleo cru tomaram parte do litoral do município de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, na madrugada desta quarta-feira (23). Na praia de Barra de Jangada, a área foi isolada por órgãos da prefeitura, Governo do Estado e Forças Armadas, que recolhem o resíduo. Voluntários estão sendo orientados a não acessar o mar, um grupo que já estava no local quando a equipe chegou foi orientado a deixar a parte da praia afetada pela substância.

"É louvável o voluntarismo, mas a intenção é não aumentar o desastre", afirma o superintendente da Defesa Civil local, coronel Artur Paiva. O representante reforça a preocupação com saúde da população, por isso, solicita apenas ajuda qualificada. "Não é chegar na praia e dizer 'vim ajudar'".

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"A situação é calamitosa, mas não é pelo fato de ser uma emergência que tenhamos que receber qualquer pessoa sem conhecimento", ressaltou o coronel. "A gente precisa de pessoas que tenham prática e vivência com esse tipo de desastre", complementou.

Para Paiva, o município 'está dando conta' da contaminação. Ele também destaca que uma barreira foi instalada no Rio Jaboatão, nessa terça-feira (22), e reforça o alerta feito ao Estado desde a terça-feira (15). 

Ainda assim, critica as ações de órgãos superiores. "Os governos que deveriam tomar suas responsabilidades [...] não sei se tomaram corretamente e no momento correto", avaliou.

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O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta quarta-feira (28) decreto que autoriza a concessão de licença para capacitação de servidores públicos federais para a realização de cursos conjugados com atividades voluntárias. O objetivo é estimular a prática de trabalho voluntário no país. Neste dia 28 de agosto é celebrado o Dia Nacional do Voluntariado.

De acordo com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, a medida aprimora a Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal e institui maior governança sobre as ações de desenvolvimento dos servidores públicos federais. Em cerimônia no Palácio do Planalto, Michelle, que é presidente do conselho do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado - Pátria Voluntária, listou ainda outras ações de estímulo ao trabalho voluntário.

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Umas das ações é a instrução normativa, a ser editada pelo Ministério da Economia, que estabelece o trabalho voluntário como critério de desempate em seleções públicas. Segundo a primeira-dama, no âmbito do Ministério da Educação, o trabalho voluntário será computado como crédito complementar nas instituições de ensino federais e estaduais.

Será feito ainda um trabalho de divulgação e promoção da Resolução nº 2/2018, do Conselho Nacional de Educação, que estabelece diretrizes nacionais para o voluntariado de estudantes no âmbito da educação básica. “O Artigo 8 preconiza que os sistemas de ensino poderão utilizar os espaços e infraestruturas disponíveis para a realização das atividades de trabalho voluntário visando integrar os educandos às comunidades locais e ao entorno escolar”, afirmou Michelle, em seu discurso.

Em julho, o Ministério da Cidadania lançou o Pátria Voluntária, que busca incentivar a participação dos cidadãos na promoção de práticas sustentáveis, culturais e educacionais voltadas à população brasileira mais vulnerável. O trabalho voluntário, de caráter não-remunerado, é articulado entre o poder público, organizações da sociedade civil e o setor privado.

“O Estado, sozinho, não consegue resolver tudo, o trabalho voluntário fortalece muito a área social e é embalado pela solidariedade humana. O ser humano é humano pela sua capacidade de cooperar, de não deixar as pessoas para trás, de trazer junto na construção de um mundo melhor para se viver”, ressaltou o ministro da Cidadania, Osmar Terra, também presente no evento.

Para ele, as medidas adotadas pelo governo, partindo do funcionalismo público, vão fazer com que a mobilização chegue à área privada, “onde já existe um movimento, mas que pode ser maior”.

 

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