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Dois projetos de lei que dizem respeito a veículos no trânsito do Recife – o que dispõe sobre os procedimentos para cadastro, registro e licenciamento das motos conhecidas como cinquentinha e o que prevê a remoção de veículos abandonados em logradouros públicos – serão votados nesta terça-feira (12), no plenário da Câmara Municipal do Recife. Ambos são de autoria do Poder Executivo e estão tramitando em regime de urgência. O das motonetas é o de número 43/2013 e será analisado em segunda e última votação; já o dos carros abandonados é o projeto 38/2013, que será decidido em primeira votação.

O projeto de lei que obriga o cadastro, o registro e o licenciamento anual das cinquetinhas foi votado em primeira análise na reunião ordinária dessa segunda (11), mas precisa voltar ao plenário, para uma segunda análise, porque esse é um procedimento de praxe no Legislativo. Se algum vereador pedir vistas, o projeto não será votado. Mas caso seja aprovado pelo plenário o texto seguirá para sanção do prefeito Geraldo Julio (PSB).

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Com a aprovação da proposta, os donos das cinquentinhas terão que obter o Certificado de Registro do Veículo (CRV) junto a Companhia de Tráfego e Transporte Urbano do Município (CTTU). O CRV e o Certificado de Licenciamento Anual deverão ser expedidos pela Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano. Além dos requisitos necessários ao cadastro, os ciclomotores e seu proprietário ficam sujeitos ao atendimento das exigências da Legislação Nacional de Trânsito, dentre elas, as resoluções do Contran e portarias do Denatran.

Remoção - Já o projeto de lei que dispõe sobre a remoção de veículos abandonados em logradouros públicos, segundo justificativa da Prefeitura do Recife (PCR), surgiu diante de sucessivas denúncias da sociedade, tendo em vista que o grande número de veículos abandonados na cidade do Recife tem obstruído o trânsito, além de servir de abrigo para moradores de rua, guarda e consumo de drogas, tocas para animais nocivos à saúde e instrumentos para proliferação do mosquito Aedes Aegypti (transmissor da dengue).

De acordo com o projeto de lei, a condição de abandono dos veículos motorizados ou não, estacionados em logradouros públicos, é caracterizada por uma das seguintes situações: visível estado de má conservação, com a carroceria apresentando evidentes sinais de colisão ou ferrugem, ou se for objeto de vandalismo ou depreciação voluntária; sem placa de identificação; sem identificação do número do chassi; e sem identificação do número do motor.

A constatação de estado de abandono será realizada pela Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano, do Recife, por meio de relatório operacional elaborado por agente de trânsito. Nos casos em que ficar caracterizado o abandono, o veículo será identificado, e o proprietário será notificado pelo órgão municipal competente, para que retire o veículo do logradouro público no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de remoção. Os veículos removidos nos termos desta lei ficarão à disposição dos seus respectivos proprietários ou responsáveis legais pelo prazo de 90 dias, a contar da data da remoção, podendo ser retirado a qualquer momento desde que sejam cumpridas algumas exigências.

 

Após esvaziamento do plenário por parte dos deputados na noite dessa quarta-feira (6), a Câmara adiou para a próxima semana a votação projeto que suspende a decisão da resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e altera a quantidade de deputados federais de 13 Estados nas eleições de 2014.

Antes da decisão do adiamento, os deputados discutiram a matéria por cerca de quatro horas. Durante o debate chegou a ser aprovado um requerimento com pedido de urgência para a tramitação da matéria. Dessa forma, se eliminou a necessidade de ela tramitar pelas comissões da Casa, o que poderia postergar ainda mais a discussão. A proposta foi inserida na pauta desta quinta-feira (7) sem alarde e causou críticas de parte dos parlamentares.

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A Câmara aprovou na noite desta quarta-feira, 06, no plenário requerimento de urgência do projeto que suspende a decisão da resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e altera a quantidade de deputados federais de 13 Estados nas eleições de 2014.

Com a decisão dos deputados, a previsão é que se comece ainda na noite desta quarta-feira a votação do mérito da matéria. O requerimento recebeu 287 votos a favor, 97 contra e seis abstenções.

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O projeto foi colocado na pauta sem alarde e caso seja aprovado hoje no plenário, ele vai direto para promulgação, ou seja, sem necessidade de passar pela análise da presidente Dilma.

Da tribuna, o deputado Esperidião Amin (PP-SC) criticou a manobra que a considerou como um "golpe". O deputado defende que a proposta seja discutida primeiro pelos integrantes da Comissão de Constituição e Justiça da Casa.

"Para evitar que a tentativa de golpe, porque isso é um golpe, venha envenenar o plenário sem qualquer manifestação jurídica", justificou Amin.

De um Estado afetado pela decisão do TSE, o deputado Renan Filho (PMDB-AL) criticou a decisão da Corte Eleitoral que alterou a divisão das bancadas por meio de uma resolução.

"A Câmara dos Deputados na pode mais uma vez baixar a cabeça para o Tribunal Superior Eleitoral", disse o peemedebista.

O líder do PR, Anthony Garotinho (RJ), também ressaltou que a Corte Eleitoral não teria competência para realizar as mudanças feitas. "Não pode um ato administrativo ser maior do que a Lei", disparou.

O deputado Efraim Filho (DEM-PB) seguiu na mesma toada. "O TSE usurpa a competência do Poder Legislativo".

A Corte Eleitoral havia determinado em maio que as quantidades de deputados federais, estaduais e distritais deveriam ser revistas com base em dados do último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010. Atualmente, a distribuição das vagas está baseada na população dos Estados em 1998. A determinação do TSE reduziu em uma vaga as bancadas de Alagoas, Espírito Santo, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, e também tirou duas vagas da Paraíba. Ganham assentos Amazonas (1), Santa Catarina (1), Ceará (2), Minas Gerais (2) e Pará (4).

O ex-presidente Lula divulgou um vídeo convocando a militância do PT para participar do Processo de Eleição Direta (PED) da legenda que ocorrerá no próximo domingo (10). Em um pouco mais de um minuto de imagens, o petista reforça a escolha dos dirigentes municipais, estaduais e nacional e manda um recado para a oposição. 

Saudando os militantes de companheiros e companheiros como de costume, Lula inicia a gravação ressaltando a data da votação e o horário e em seguida frisa a importância dos líderes à frente do partido explicando que os filiados devem escolher “a direção municipal, a direção estadual e a direção nacional. Você não estará votando apenas numa direção, você estará escolhendo os melhores companheiros que vão dirigir a próxima eleição no seu Estado e a próxima eleição da nossa querida presidente Dilma Rousseff”, explanou.

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Ratificando a relevância do processo, o petista contextualizou o PED e pontuou o objetivo de reeleger Dilma. “Não é pouca coisa. Nós temos que ganhar as eleições. Nós temos que estar vitoriosos em muitos Estados. Nós temos que fazer com que a presidente Dilma continue a fazer as políticas que ela tem feito, a desenvolver o Brasil para distribuir renda e muita política social”, enumerou.

Nos minutos finais da exibição, o ex-presidente mandou um recado para a oposição, demonstrando não ter medo dos desafios que estão por vir. “Você sabe que nosso partido não tem medo de cara feia porque ele tem você!”, disse Lula repetindo em seguida a data e o horário da votação. Confira a gravação na íntegra abaixo 

 

 

 

O líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), afirmou nesta segunda-feira, 4, que espera votar na quarta-feira, 6, o projeto de lei que trata da renegociação das dívidas de Estados e municípios com a União. Para ele, a proposta faz parte de um pacote de reforma do sistema tributário que está em tramitação no Congresso Nacional e que trata, além da questão da dívida, de outros três temas: a proposta de convalidação de incentivos fiscais, a redução das alíquotas do ICMS e a criação dos fundos para compensar e estimular os Estados com as mudanças no imposto.

O petista disse que nesta terça, 5, vai ter uma reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) para tentar fechar um acordo sobre o projeto de convalidação dos benefícios já concedidos. Segundo ele, se tiver um acordo com Ceará, Santa Catarina e Goiás - os únicos três Estados que resistem a validar uma proposta de anistia dos incentivos - é possível se realizar a votação do projeto de renegociação das dívidas no Senado. Na terça está prevista uma sessão conjunta da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para discutir a proposta.

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O líder petista disse que está confirmada uma articulação, revelada há duas semanas pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, para incluir no projeto de renegociação de dívidas a criação dos fundos de compensação e de desenvolvimento regional por conta da eventual mudança das alíquotas do imposto. Ele disse que a medida visa a rebater qualquer questionamento de vício de iniciativa quanto à criação dos fundos. "É para evitar qualquer vício de iniciativa", frisou.

Há um projeto de criação dos fundos, de autoria do senador Paulo Bauer (PSDB-SC), na CAE, mas ele deve ser deixado em segundo plano diante das dúvidas sobre sua constitucionalidade. Parlamentares argumentam que a criação de fundos precisa ser instituída a partir de projetos de iniciativa do Executivo. Se a proposta de renegociação das dívidas, com a criação dos fundos, for aprovada pelo Senado, a matéria terá de retornar para a Câmara dos Deputados.

Previsto na pauta do plenário da Câmara, o projeto que cria o marco civil da internet não deve ser votado nesta semana. A previsão é do líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), e do líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), que comanda a segunda maior bancada da Casa. O Marco Civil é uma espécie de constituição da internet, que estabelece direitos, garantias e deveres dos usuários e empresas do setor.

"Não se chegou a nenhum texto de acordo. Esta semana não vota. Não vejo clima de consenso", disse Eduardo Cunha. O projeto está parado há dois anos no Congresso e tem como um dos principais pontos de impasse o artigo que trata da neutralidade de rede.

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"Temos uma sessão na quarta-feira, 06, no plenário para discutir sobre o tema e acredito que não dê tempo para se absorver tudo e votar no mesmo dia", considerou Chinaglia.

De acordo com a proposta original, não deve haver qualquer tipo de privilégio na transmissão dos dados, independentemente de conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicativo. Dessa forma, ficaria impedido a criação de "pacotes" que concedam acessos a determinados conteúdos da internet. As empresas de telecomunicação se queixam desse modelo, sob alegação de que a regra poderia engessar o crescimento das redes.

A tese das teles conta com o apoio do líder do PMDB. "Do jeito que está é como se dissessem que vão colocar luz de graça para todo mundo, mas no final do mês mandam a fatura e o cara que passou o mês todo fora de casa, ou seja, não usou a energia, pague o mesmo valor daquele que ficou usando o mês todo ar-condicionado, ferro de passar e todos os eletrônicos juntos. Não dá", disse Cunha.

O deputado também não esconde o descontentamento com a condução da discussão da proposta por Alessandro Molon (PT-RJ), relator do Marco Civil. "Ele já terminou o trabalho dele na comissão especial. Não é mais o dono da bola. Se ele quiser fazer alguma alteração no texto vai ter que contar com o apoio de 20% das lideranças, assim como qualquer outro", disparou.

Segundo o peemedebista, quando o projeto for colocado para votação no plenário, apresentará sugestões de mudanças no texto original. Além da questão da neutralidade, a bancada do PMDB é contra a ideia do governo de obrigar os provedores a criarem "datacenters" no País para armazenar dados de internautas brasileiros.

"Se tiver que ficar contra o governo, paciência. Posso até perder. Mas a bancada é contra a guarda de dados no Brasil. Fechamos questão na semana passada quanto a isso. O custo para as empresas poderá dobrar. Não se pode obrigar esse tipo de coisa, não tem estrutura para isso", disse Cunha. "O que defendo, e está em estudo um texto nesse sentido, é de se obrigar a criação de subsidiárias das empresas que fiquem responsáveis por atender às demandas judiciais. Essa questão dos dados deve ser debatida", afirmou.

No último sábado, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, voltou a defender a guarda dos dados no País. Ele deve participar da sessão da Câmara desta quarta-feira, 06, que debaterá o tema.

O candidato à Prefeitura de Água Preta, Mata Sul do Estado, Armando Souto (PDT), disparou inúmeras críticas aos políticos que apoiam seu concorrente nas urnas, Eduardo Coutinho (PSB). Em entrevista ao LeiaJá na tarde deste domingo (3), o pedetista disse estar confiante na vitória, mas citou vários nomes e até fez denúncias sobre possíveis desvios de verbas.

Na cidade de Água Preta, a eleição suplementar iniciou desde as 8h deste domingo e terminará, logo mais, às 17h, quando o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) iniciará a apuração. Com clima acirrado, tanto o socialista Coutinho, quanto o pedetista, estão confiantes na vitória. “A expectativa é boa, quem já ganhou uma vez, ganha de novo, apesar de ter sido estadualizada”, conta Armando Souto. E completou: "Quando encerrar, vamos ver quem ganhou."

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O pedetista explicou que a eleição foi estadualizada porque vários socialistas comparecem no município para apoiar Coutinho nesta semana. As visitas indesejadas pelo candidato foram motivo de alfinetadas até ao prefeito do Recife, Geraldo Julio. “Ele (GJ) deixou os buracos de Recife e veio para cá pedir voto. O de Moreno também passou por aqui e ainda o de Xexéu e o de Palmares que a Celpe cortou a energia dos prédios públicos, mas ele tava colocando dinheiro aqui na campanha”, denunciou o candidato.

Ainda citando nomes que passaram pela cidade, o postulante demonstrou ciúmes e saiu listando os visitantes ao município. “Veio aqui o secretário da Saúde, Antônio Figueroa, o chefe da Casa Civil, Tadeu Alencar, o secretário de Transporte, Isaltino e outros. Gastaram mais de R$54 milhões e ainda mandaram a policia todinha para Água Preta. Apesar de tudo, a gente ganha à eleição”, garantiu acrescentando em seguida que “o povo de Água Preta tem dignidade e tem vergonha”.

Outra denúncia exposta pelo correligionário do prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), é que houve carreata neste domingo e que pessoas foram pagas para vestir a camisa de cor vermelha – tonalidade de seu concorrente. “Trouxeram gente de dez cidades, deram uma camisa vermelha, uma lata de pitu e R$ 50 reais”, divulgou garantindo que o advogado dele irá entrar em contato com o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) sobre as possíveis irregularidades. 

Comemoração – Souto afirmou acompanhar o resultado das urnas em casa e, caso ganhe, prometeu festejar nas ruas. “Vou ficar em casa, com meus amigos e com a família e também se os adversários quiserem estar junto, também podem vir todo mundo. Até Geraldo Julio se quiser pode vir”, ironizou. “Em Água Preta, depois da apuração terá carnaval nas ruas”, afirmou confiante.

Atuação – Caso ganhe a gestão e assuma como prefeito do município da Mata Sul, o pedetista afirmou melhorar a saúde e a educação da cidade. “Aqui, qualquer área que trabalhar é bom, porque não temos nada. Mas as primeiras áreas que vou atuar são saúde e educação", assegurou. E completou: "Neste final do ano Água Preta terá uma saúde e uma educação de vergonha.”

A nove dias para o Processo de Eleições Diretas (PED) do PT, o ainda presidente da sigla em Pernambuco, o deputado federal Pedro Eugênio, declarou esperar que mais filiados votem no próximo dia 10. Segundo Eugênio, o cumprimento das regras adotadas no último Congresso Nacional do PT, esta promovendo uma maior democratização do partido, unificando os filiados.

“Teremos um avanço na participação dos jovens, das mulheres, dos negros e todos aqueles que sempre tiveram mais dificuldades por motivos de natureza social e acabaram se refletindo na política de maneira muito forte”, frisou Eugênio, em um vídeo divulgado pelo PT. Completando que os debates realizados entre os candidatos à presidência em Pernambuco, serviram para melhorar a decisão dos filiados.

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O último debate entre os três candidatos estaduais - Bruno Ribeiro, da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), a deputada estadual Teresa Leitão e o professor Edmilson Menezes - aconteceu nessa quinta-feira (31). O próximo será realizado esta sexta (1º) em Petrolina. 

Confira o vídeo na íntegra:

O projeto da Lei Orçamentária Anual 2014 (LOA) enviado pelo poder executivo estadual recebeu 643 emendas parlamentares na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A proposta que já teve o prazo de apresentações de emendas encerrado prevê um orçamento de R$ 30,4 bilhões para 2014 e deverá ser votado ainda neste mês de novembro.

Segundo o presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação, deputado estadual Clodoaldo Magalhães (PSB), de todas as emendas recebidas, 474 foram impositivas – ou seja, reservadas para as contingências parlamentares, e as demais são as modificadoras. “Vem um valor de R$ 53 milhões reservados para os deputados, o que dá cerca de R$ 1,3 milhões para cada parlamentar, no caso das contingências. Já as 169 emendas modificativas são aquelas que tiram algum valor de uma ação e indica em que deve/onde investir”, explicou o parlamentar relembrando haver 49 deputados na Casa.

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De acordo com o socialista, o prazo para avaliação das emendas na Comissão de Finanças encerra-se no dia 20 de novembro. Posteriormente, ele dará o parecer final e só então, deverá ser levado para plenário. “Cada membro da Comissão relatará um capítulo da LOA e depois disso eu como presidente vou fazer um relatório final que analisa todos esses relatores parcias e depois a conclusão geral dos orçamentos. Depois do relatório a LOA vai plenário para ser votada”, frisou.

No cronograma de atividades comentado por Magalhães, a previsão é que no dia 27 de novembro ele possa dar o parecer final e no dia seguinte (28) a proposta seja colocada para votação. Para que ocorra a avaliação da LOA na sessão plenária da Alepe é necessário à presença de maioria absoluta na Casa Joaquim Nabuco, ou seja, a participação de mais da metade dos membros.

 

 

 

O início da discussão e votação em plenário do Marco Civil da Internet e do Código de Processo Civil (CPC) são os destaques do plenário da Câmara desta semana. As discussões e votações das duas propostas devem começar na terça-feira (29). Inicialmente, às 11h, será realizada sessão extraordinária para o inicio das discussões do marco civil. O relator da matéria, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), defende a votação do projeto mesmo sem consenso.

Não há acordo para a votação do Marco Civil da Internet porque o assunto é polêmico e encontra resistência de algumas empresas atingidas pela legislação, como telefônicas e proprietárias de provedores de conexão. O projeto tramita com urgência constitucional e passa a trancar a pauta de votação da Câmara de Deputados a partir de amanhã (28).

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Segundo o deputado Molon, as empresas que estão contra a matéria não querem o princípio da neutralidade da rede, que impede que as operadoras definam quais os tipos de acesso por parte do usuário teriam maior ou menor velocidade dentro dos pacotes oferecidos. Por outro lado, os debates para a votação do CPC estão marcados para a noite de terça-feira, também em sessão extraordinária.

O governo brasileiro quer aprovar logo a proposta, no contexto do questionamento das ações de espionagem dos Estados Unidos no ambiente virtual. No início de outubro, a presidenta Dilma Rousseff disse que, assim que for aprovado pelos parlamentares, o projeto do Marco Civil da Internet será enviado como proposta à Organização das Nações Unidas (ONU).

Na tarde de terça-feira, às 15h, a Câmara fará uma sessão solene para a entrega da medalha Suprema Distinção da Câmara ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. A homenagem ao ex-presidente foi proposta pelos deputados Simão Sessim (PP-RJ) e Eduardo da Fonte (PP-PE).

A medalha foi instituída em 2002 para homenagear governantes e personalidades brasileiros e estrangeiros que tenham prestado relevantes serviços ao Brasil. O distintivo já foi entregue a 15 pessoas, entre elas o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o poeta Carlos Drummond de Andrade e a coordenadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns.

Também estão na pauta de votações desta semana, algumas propostas de emenda à Constituição (PECs). Entre elas, a que dá prazo de 360 dias ao Supremo Tribunal Federal (STF) para enviar ao Congresso projeto de lei instituindo o Estatuto dos Servidores do Judiciário, que precisa ser votada em segundo turno, e a que efetiva sem concurso público os atuais titulares de cartórios de notas ou de registro, a chamada PEC dos Cartórios.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 23, por 334 votos a favor e apenas nove contra, o texto defendido pelo governo do projeto que troca o indexador da dívida de Estados e municípios. A votação ainda não foi concluída porque faltam analisar as emendas, que podem promover modificações à redação. Os deputados da base se mobilizam agora para rejeitar essas alterações e preservar a redação apoiada pelo Planalto. Depois de votada na Câmara, a matéria precisa ainda passar pelo Senado.

O projeto substitui o fator de correção de débitos de Estados e municípios com a União do atual IGP-DI mais 6% a 9% anuais pelo IPCA mais 4% ou o teto da Selic - o que for maior. Com isso, os deputados da base alegam que os entes federados terão como contrair novos endividamentos e poderão, assim, promover investimentos. Outro ponto previsto pelo projeto é o abate do estoque da dívida anterior a janeiro de 2013, que será recalculada com base na Selic.

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O valor total abarcado pela renegociação supera R$ 468 bilhões - sendo mais de R$ 400 bi de Estados e R$ 68 bi de cidades. O principal beneficiado é o município de São Paulo, governado pelo petista Fernando Haddad (PT), que terá, com a aprovação da matéria, cerca de R$ 22 bilhões em débitos com a União abatidos de seu estoque.

Isso gerou críticas de alguns setores da oposição. O líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), acusou na terça-feira o projeto de ter sido elaborado para resolver exclusivamente o problema da capital paulistana. Ele defende a aprovação de uma emenda que inclua no projeto dívidas renegociadas com base numa lei de 1993, o que beneficiaria seu Estado. O argumento é que Goiás tem a maior parte da sua dívida refinanciada nos termos dessa legislação, que ficou de fora do projeto.

O líder do PT na Casa, José Guimarães, disse que a base vai trabalhar para derrubar essa emenda e as demais apresentadas. "O deputado Caiado quer uma regra específica para Goiás. Não dá para abrir exceção."

O presidente da Telefônica Brasil, Antônio Carlos Valente, defendeu, nesta terça-feira, 22, mais tempo para o setor debater o projeto do Marco Civil da Internet,que está sendo discutido no Congresso. "Um dos pontos que houve concordância é que precisamos discutir mais esse tema", avaliou o executivo ao lembrar que os parlamentares têm entendimentos diferentes a respeito dos mesmos pontos. "Isso para mim foi um sinal de que precisamos pacificar o entendimento. Talvez seja prudente ter um tempo adicional", completou

A presidente Dilma Rousseff pediu em setembro regime de urgência para a votação do projeto, cujo relator é o deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ), após as denúncias de espionagem norte-americana contra empresas e autoridades brasileiras. Um dos temas debatidos no projeto é a garantia de neutralidade da rede, cujo significado é interpretado de forma diferente pelas empresas de telecomunicações e por ativistas que defendem a liberdade da rede.

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Valente pondera que a lei é um instrumento perene, por isso, diante de tantas interpretações diferentes, o melhor seria alongar mais o prazo de debate do tema no Congresso. "Se não temos entendimento correto, possivelmente não deveríamos propor algo perene", disse.

Nesta terça-feira (15), para engrossar os argumentos favoráveis à aprovação dos "Mais Médicos", o Ministério da Saúde divulgou números do programa . Pelas contas da pasta, 3,5 milhões de pessoas já estariam entre os beneficiários em potencial do programa. Em Pernambuco, são 64 profissionais. O atendimento realizado por este grupo atinge mais de 220 mil pessoas no estado. Até agora, 1.020 profissionais estão em atividade no país.

Outros 237 estrangeiros aguardam há quase um mês a emissão do registro provisório pelos conselhos regionais de medicina para iniciarem o atendimento. O governo quer apressar a transformação da MP em lei justamente para driblar a resistência das entidades de classe em autorizar médicos com diploma obtido no exterior a trabalharem no Brasil. O texto aprovado na Câmara transfere essa atribuição, originária do conselho para o Ministério da Saúde.

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Nesta segunda-feira (14), terminou o prazo para que os 416 brasileiros inscritos na segunda etapa do programa se apresentassem nas cidades que escolheram para trabalhar. O Ministério da Saúde deverá divulgar nos próximos dias a adesão desses profissionais. Até agora, a participação dos formados no País tem deixado a desejar. Na primeira fase, dos 1.097 que confirmaram sua participação no programa, apenas 577 se apresentaram para trabalhar nas prefeituras.

Etapa

A expectativa do governo é de que, com a transformação do programa em lei, um novo impulso seja dado para o preenchimento das vagas de médicos, sobretudo estrangeiros. A demanda de prefeituras é por 16 mil profissionais. Em duas semanas, 2.597 profissionais estrangeiros, recrutados na segunda etapa de seleção, deverão concluir o curso de formação. O plano é que, até lá, o registro possa ser concedido pelo Ministério da Saúde e rapidamente eles iniciem suas atividades.

Na primeira etapa, os 400 médicos estrangeiros recrutados em Cuba foram destacados para atuar em 219 das 701 cidades que não haviam sido escolhidas por profissionais formados no Brasil. O governo pretende que, nesta segunda seleção, a demanda das demais cidades deste grupo seja atendida. Os critérios para definir o local onde o restante dos profissionais irá atuar não foram definidos. A estratégia será combinar três fatores: cidades com maior porcentual de população pobre, com maiores taxas de pessoas que dependem do SUS e com estrutura adequada de atendimento terão prioridade.

*Com informações da Agência Estado

A igreja Bola de Neve Church na Pompeia, na zona oeste de São Paulo, foi lacrado pela Prefeitura nesta quarta-feira (9), duas horas após seu líder, o vereador Eduardo Tuma (PSDB), retirar da pauta da Câmara Municipal a proposta de aumento do IPTU da gestão do prefeito Fernando Haddad, em sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) realizada no início da tarde.

Na ocasião Tuma também pediu vistas ao projeto que revisa o atual Plano Diretor. Em seguida, o tucano bateu boca de forma ríspida com o líder de governo Arselino Tatto (PT), que queria manter tanto a proposta do IPTU como do Plano Diretor em trâmite nas comissões da Casa. À tarde, o templo da Bola de Neve na Rua Turiaçu, onde Tuma é liderança evangélica, foi fechado pela fiscalização da Subprefeitura da Lapa.

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"Vemos aqui que temos a mais velha prática do chavismo ou do Regime Absolutista, onde ninguém pode discordar de um déspota. Fui vítima de retaliação. Até o evento que eu vou fazer na igreja com 3 mil famílias no sábado, e que já havia sido autorizado pela Prefeitura, agora foi proibido", argumentou Tuma.

A bancada do PSDB ameaça neste momento entrar com representação contra o prefeito Haddad. "Isso é um escândalo. É uma prática ditatorial como nunca vimos nesta cidade", afirmou Floriano Pesaro, líder do PSDB, em sessão tumultuada que ocorre no início da noite desta quarta no Palácio Anchieta.

As acusações dos tucanos, feitas no plenário, foram rebatidas pelo líder da bancada do PT, vereador Alfredinho. "Já conversei com o João (Antonio, secretário de Relações Governamentais) e não aconteceu nada disso. Era uma fiscalização que já estava programada", argumentou o petista, que bateu boca com o tucano Coronel Telhada (PSDB) no plenário. "Ele fez uma suposição que não tem como provar. O governo jamais faria isso", acrescentou.

Tuma, líder da Frente Parlamentar Cristã da Câmara, que reúne 17 dos 55 vereadores paulistanos, recebeu apoio de outros líderes evangélicos da base governista, todos também revoltados contra o fechamento da igreja Bola de Neve da Pompeia. Jean Madeira (PRB), David Soares e Sandra Tadeu (DEM) falaram que questionariam o governo sobre a fiscalização.

O líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO), afirmou há pouco que o partido vai obstruir a votação da MP do programa Mais Médicos (MP 621/13) nesta terça-feira (8). "Vamos dar trabalho no Plenário, a obstrução é a única ferramenta que temos para mostrar à sociedade o absurdo desse programa", justificou o parlamentar.

Caiado, que é médico, defende a rejeição do projeto aprovado pela comissão mista que analisou a matéria e a discussão do texto original da MP. Ele criticou, por exemplo, a mudança da competência do registro dos médicos estrangeiros, que passou dos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) para o Ministério da Saúde. "Como os CRMs vão fiscalizar os médicos estrangeiros se não tiveram acesso às qualificações mínimas desse profissional?", indagou. Esse ponto, no entanto, foi fruto de acordo entre o Governo Federal e o Conselho Federal de Medicina.

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O democrata criticou ainda o dispositivo do projeto que obriga o médico estrangeiro a realizar o exame de validação do Diploma, o Revalida, depois do quarto ano de Mais Médicos. O programa é de 3 anos, prorrogáveis por igual período. "Eu vou produzir um carro para vender e dizer que a garantia só ficará disponível daqui a quatro anos, é a mesma coisa. Isso é o máximo da demagogia", contestou.

Para o parlamentar, a criação da carreira federal de médicos do SUS e a obrigatoriedade de investimento de 10% do PIB na saúde são as únicas medidas capazes de resolver a falta de médicos no interior. "Com a carreira, esses profissionais terão incentivo para trabalhar no interior. Hoje, o médico dessas regiões não tem estabilidade, não tem salário fixo", opinou.

*Com informações da Agência Câmara

Prefeitos de quatro cidades brasileiras venceram as eleições suplementares do último domingo (6), realizada nos Estados de São Paulo, Maranhão e Rio Grande do Sul. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no total, 44 mil cidadãos participaram do processo de votação que ocorreram nesses locais em virtude da Justiça Eleitoral ter anulado o pleito de 2012.

O motivo à nulidade do processo eleitoral do ano passado ocorreu em todas as cidades porque o candidato que recebeu mais de 50% dos votos válidos teve o registro de candidatura negado. De acordo com a Resolução nº 23.280/2010 do TSE, nesses casos, as novas eleições devem ser marcadas sempre no primeiro domingo de cada mês, pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs).

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Resultados – Em São Paulo as vagas de prefeito e vice-prefeito da cidade de Ibaté foram conquistadas, respectivamente, por Lucieni Spilla Ferrari (PSDB) e Nelson Dos Santos Hercoli (PMDB). Eles tiveram 9.660 votos, o equivalente a 52,32%. Já em Tabatinga (SP) foram escolhidos Rafael Jacob Camargo (DEM) e sua vice, Mariangela Aravequia Arakawa (PSDB) para ocuparem os cargos de prefeito e vice-prefeito, respectivamente. A chapa dos novos gestores obtiveram 5.099 votos, equivalente a 60,59% da apuração.

No Maranhão Dilcilene Guimaraes de Melo Oliveira (PV) e o vice, Basilio Bezerra dos Santos (PTdoB), consquistaram a preferência dos eleitores de Boa Vista do Gurupi. Eles foram eleitos com 52,38% dos votos, o correspondente a 1.972 votos. Na cidade apenas nove votos foram em branco e 51 nulos.

Outra cidade participante do processo eleitoral foi Tupandi, no Rio Grande do Sul. No local, os novos dirigentes são Helio Inacio Muller (PP) e Paulinho Ludwig (PMDB), respectivamente prefeito e vice. A escolha foi de 1.787 eleitores (51,04%). 

 

Daqui a um ano mais de 130 milhões de brasileiros devem ir às urnas decidir seus representantes políticos. Marcada para 5 de outubro de 2014, os cidadãos têm que escolher seis nomes na próxima votação: um deputado estadual, um federal, dois senadores, um governador e o presidente da República. O processo obrigatório para pessoas maiores de 18 anos exprime o direito democrático da sociedade e contará com o uso da biometria em várias cidades.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), só nas últimas eleições municipais de 2012 foram contabilizadas a existência de 138.544.348 eleitores, o que deve aumentar em 2014. Na sequencia da escolha, os eleitores devem ficar atentos à ordem dos candidatos que devem ser escolhidos e os números de dígitos de cada um.

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Na resolução divulgada pelo TSE nas últimas eleições para presidente em 2010, o primeiro candidato escolhido pelo eleitor deve ser o deputado estadual ou distrital. Para esta opção é necessário digitar cinco dígitos. Em seguida, o cidadão decidirá pelo deputado federal apertando cinco números, depois dois senadores, sendo três números para cada, e por fim, governador e presidente, ambos dois dígitos. 

De acordo com o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), desembargador José Fernandes de Lemos, o ato de votar é a melhor forma de o eleitor se expressar em meio às reivindicações da sociedade. “O voto é a ferramenta mais forte que o eleitor tem para o seu protesto, para a sua manifestação. Não há manifestação mais significativa. Em vez do eleitor ir para as ruas deteriorar o patrimônio público, deve ir para as urnas escolher os que acham os melhores representantes do povo”, definiu o desembargador.

O presidente do órgão também relembrou algumas recomendações para o dia das eleições. É importante não fazer aglomerações nem entregar panfletos com fins político, principalmente próximo a zonas eleitorais, o que caracteriza ato ilegal, popularmente conhecido como ‘boca de urna’. No entanto, o TSE atualmente é mais flexível em relação a sinalizações discretas. “As últimas resoluções do TSE tem tolerado o uso de camisas em prol de determinando partido ou candidato e de bottons”, disse. 

Para participar do processo recomenda-se levar o título de eleitor e algum documento original com foto como RG, carteira de habilitação e outros, e se dirigir a zona eleitoral explícita no título das 8h às 17h, no dia das eleições. Quem não puder participar do ato deve justificar a ausência em qualquer sessão ou posteriormente, pagar uma multa em algum cartório eleitoral. 

Biometria – Em Pernambuco 42 municípios, incluindo o Recife, participarão do processo biométrico em 2014. A iniciativa tem o objetivo de evitar fraudes e tornar a ação mais segura por utilizar as digitais dos eleitores no ato do voto. Além de Pernambuco, outras cidades brasileiras usarão a tecnologia.

Fernando de Noronha – No arquipélago de Fernando de Noronha, diferente das eleições de 2012, os cidadãos precisarão comparecer nas urnas para escolher seus representais. “Noronha se trata de um distrito e não há eleição em distrito a nível municipal. Neste caso, o próprio governador escolhe o administrador”, explicou o desembargador do TRE-PE. 

*Foto do desembargador: Assessoria TRE-PE

 

A Câmara Federal vai realizar uma sessão extraórdinária, nesta quarta-feira (2), para votar a proposta da minirreforma eleitoral do Senado (PL 6397/13). A primeira tentativa de votação do projeto ocorreu nessa terça (1°), mas a sessão foi obstruída pelos partidos contrários ao texto: PT, Psol, PTB, PSB, PCdoB e PDT. Para valer nas eleições de 2014, a minirreforma precisa entrar em vigor até este sábado (5).

São quatro dias para que o projeto seja votado pela Câmara, submetido a uma nova votação no Senado para análise das mudanças feitas pelos deputados e sancionado pela presidente Dilma Rousseff.

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Durante a tentativa, dessa terça, foram questionados temas como: a exclusão das doações de verbas para campanhase a redução, de 20% para 10%, a fatia do Fundo Partidário destinada às fundações vinculadas aos partidos e permitir que parte desse dinheiro seja revertida para atividades político-partidárias.

 

A mudança na tramitação de medidas provisórias (MPs) será uma das novas batalhas entre o Congresso, comandado pelo PMDB, e o Planalto. Os presidentes peemedebistas da Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), e do Senado, Renan Calheiros (AL), pretendem patrocinar mudanças que estabeleçam na Constituição restrições à variedade de temas abordados em cada medida e garantam tempo hábil para sua análise.

Na Câmara, a expectativa é de aprovar em outubro proposta sobre o tema para seguir ao Senado com acordo para votação rápida. O governo negocia para reduzir prejuízos e emplacar um sistema que o favoreça.

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O assunto é mais um na agenda do fortalecimento do Congresso, mas que ocorre em claro enfrentamento com o Planalto. Sob o comando do PMDB, a Casa criou um mecanismo de apreciação constante de vetos, aumentando assim o risco de derrotas para o Executivo. Além disso, está em tramitação avançada a proposta de tornar obrigatório o pagamento de emendas parlamentares, o chamado orçamento impositivo.

A proposta em debate sobre medidas provisórias é fruto de uma iniciativa de José Sarney (PMDB-AP), de 2011, quando era presidente do Senado. Na ocasião, a ideia era apenas fixar um prazo para que os senadores analisassem as medidas. O senador Aécio Neves (PSDB-MG), porém, avançou em seu relatório e acabou com as comissões mistas, por onde começa hoje o debate, passando às Comissões de Constituição e Justiça (CCJ) das Casas a análise de urgência ou relevância nas propostas do Executivo. Determinou também a vedação de "matéria estranha" enviada pelo Executivo ou incluída no Congresso.

O debate sobre os chamados "contrabandos" ou "jabutis" nestas propostas ganhou amplitude após o presidente da Câmara anunciar que não colocará mais em votação MP que trate de mais de um tema, seja ele incluído pelo governo ou pelos parlamentares. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O secretário de imprensa da Casa Branca divulgou neste domingo (28) o comunicado que revela os planos dos líderes republicanos da Câmara. De acordo com o documento, os políticos querem adiar um ano a reforma de saúde, conhecida como Obamacare, como condição para concordar em financiar o governo. A proposta teve rejeição imediata do líder da maioria democrata do Senado, Harry Reid, e deixou o Congresso em um impasse sobre como evitar a paralisação do governo norte-americano.

O comunicado ressalta que o Congresso tem dois trabalhos a fazer: "aprovar orçamentos e pagar as contas que já acumulou". "Os republicanos no Congresso tiveram a chance de simplesmente continuar com a resolução que mantém o governo funcionando por mais algumas semanas. Mas, ao invés disso, eles decidiram que preferem se ater a um ponto ideológico demandando a sabotagem da lei da saúde", consta no documento.

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O texto diz ainda que o republicanos já tentaram adiar a lei por mais de 40 vezes e falharam, e que eles sabem que esta demanda é "imprudente e irresponsável". "O presidente mostrou que ele está disposto a melhorar a saúde. Qualquer membro do Partido Republicano que votar para o adiamento do Obamacare, estará votando para a paralisação. Está na hora de a Câmara ouvir o povo americano e agir, como o Senado tem feito, de forma razoável, para aprovar uma lei que mantenha o governo funcionando", concluiu o informe.

A Câmara encontra-se em recesso neste momento. A expectativa é de que a reunião seja realizada nesta noite de sábado para votação, ainda sem horário determinado. Fontes: Dow Jones Newswires e Associated Press.

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