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Durante a reunião desta quarta-feira (22) da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senadores se solidarizaram com a senadora Simone Tebet (MDB-MS) por atitude machista do ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, na oitiva desta terça-feira (21) da CPI da Pandemia. 

Confrontado por Simone Tebet, que questionou a atuação da CGU na fiscalização de negociações sobre compras de vacinas, Rosário chamou a senadora de “descontrolada”, o que gerou reações imediatas da senadora e dos demais parlamentares presentes. O presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou que a fala do ministro é inaceitável. 

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“De forma nenhuma podemos aceitar a forma deselegante e grosseira com que foi tratada a senadora Simone Tebet. Aquelas agressões foram agressões ao Senado Federal. Queria me congratular com todos os senadores que se levantaram. Vossa excelência [Simone]  tem nosso apoio incondicional”, disse Davi. 

Ao agradecer a fala de Davi e de outros parlamentares, Simone Tebet agradeceu o apoio dos senadoresna reunião da CPI — que, segundo ela, representou “a defesa do espaço da mulher na vida pública”. Simone ressaltou que adjetivos como “louca, histérica e descontrolada” são historicamente utilizados para desqualificar mulheres que ousam enfrentar homens. 

“Quando a mulher tenta, desde o início do século passado, buscar espaços de poder; quando ela abria a boca para divergir, era chamada de louca, histérica e exaltada. Toda vez que ousa enfrentar, ela é chamada de descontrolada. Essa palavra é inadmissível. É emblemática e não pode ser dirigida enquanto uma mulher está se posicionando e defendendo suas ideias. O Senado saiu maior e melhor a partir de ontem”, disse Simone.

Daniella Ribeiro (PP-PB) afirmou que Simone tem feito a diferença dentro da CPI. Daniella ressaltou ainda que o episódio de terça-feira ajuda a “descortinar” casos de machismo. 

“[Simone] tem feito diferença para avançarmos diante dessas violências que antes sofríamos em silêncio, por trás das cortinas, e agora têm sido descortinadas ao vivo para todo mundo ver. E que bom que os homens têm estado de mãos dadas”, disse a parlamentar. 

*Da Agência Senado

 

 

O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, foi ao Twitter pedir desculpas públicas à senadora Simone Tebet (MDB-MS), após chamá-la de "descontrolada" durante a sessão nesta terça-feira (21) da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid.

"Senadora @SimoneTebetms. Apesar de tê-lo feito pessoalmente, reitero meus pedidos de desculpas caso minhas palavras tenham lhe ofendido. Às vezes, no calor do embate, somos agressivos inconscientemente. Estendo minhas desculpas a todas mulheres que tenham se sentido ofendidas", publicou o ministro.

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Mais cedo, na CPI, Wagner Rosário ofendeu Simone Tebet durante a sessão da CPI. A senadora o questionava sobre sua suposta prevaricação na apuração de irregularidades no contrato da Covaxin, vacina indiana contra a Covid-19. A compra acabou cancelada pelo governo após o colegiado expor a possível corrupção na aquisição.

O ataque do ministro, que foi chamado de machista por senadores, gerou bate-boca no colegiado e seu encerramento. Rosário ainda terminou o dia como investigado pela CPI - até então, ele prestava depoimento na condição de testemunha.

A justificativa de que sua postura contra Simone Tebet se deu "no calor do embate" lembra as justificativas oferecidas pelo presidente Jair Bolsonaro, na carta à nação escrita pelo ex-presidente Michel Temer, para "explicar" as ameaças feitas ao Supremo Tribunal Federal (STF) nos atos de 7 de setembro. No documento, o chefe do Planalto afirmou que agiu "no calor do momento".

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A sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da pandemia da Covid-19 desta terça-feira (21) foi interrompida, após o ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, chamar a senadora Simone Tebet (MDB) de "descontrolada". Rosário estava sendo questionado sobre as irregularidades no contrato da vacina indiana Covaxin pela senadora.

Os senadores presentes se incomodaram com a fala do ministro, afirmando ter sido uma fala "machista". Após muito bate-boca, o presidente da CPI Omar Aziz suspendeu a sessão por dez minutos.

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O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, foi duramente criticado pelos senadores da CPI da Pandemia por suposta omissão diante das irregularidades na fracassada compra da vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde. No depoimento desta terça-feira (21), marcado por confrontações acaloradas, o ministro defendeu sua atuação pessoal e a da CGU.

Na semana passada, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), havia afirmado que Rosário pode ter cometido prevaricação ao não mandar investigar suspeitas sobre o então diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, embora a CGU dispusesse de evidências colhidas em uma operação contra corrupção no Instituto Evandro Chagas, de pesquisa biomédica, em Belém.

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Rosário refutou a acusação de prevaricação e alegou que a CGU abriu auditoria específica sobre o contrato no último dia 22 de junho. Para Omar Aziz, porém, a providência só foi tomada depois que a CPI expôs o caso:

"Eu quero saber que dia a CGU tomou providências! Quando a CGU abre procedimento, já era do conhecimento do Brasil todo. Eu só quero colocar as datas aqui para deixar claro, sem juízo de valor. Por enquanto!",  afirmou o presidente da CPI.

O relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), perguntou insistentemente por que razão a CGU considerou regular o contrato entre o ministério e a Precisa Medicamentos, representante da empresa indiana Bharat Biotech. A certa altura, Rosário alegou ter comparado preços pagos à Bharat em outros países. Renan apontou como "ridículo" o procedimento.

Diversos senadores, como Simone Tebet (MDB-MS) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE), criticaram o tom do depoente, qualificado de "petulante" por Rogério Carvalho (PT-SE). Wagner Rosário chegou a ser advertido por Tasso Jereissati (PSDB-CE), no exercício da presidência, para "baixar a bola".

Por sua vez, Marcos Rogério (DEM-RO) e Eduardo Girão (Podemos-CE) protestaram contra a forma como os trabalhos vinham sendo conduzidos, acusando a cúpula da CPI de comentar notícias fora do escopo da investigação ou interromper as falas do depoente.

"Nós temos um ministro aqui que veio para prestar depoimento, e aí a CPI começa a ser o palco do "comentário geral da República". Isso não é investigação", queixou-se Marcos Rogério.

Bolsonaro na ONU

Ao longo de toda a reunião desta terça-feira, o discurso do presidente Jair Bolsonaro à Assembleia-Geral das Nações Unidas serviu de pano de fundo às falas dos senadores. A reunião começou com uma hora e meia de atraso, segundo Omar Aziz, para aguardar a fala presidencial em Nova York (EUA). A pedido do relator Renan Calheiros, foi exibido um trecho do discurso de Bolsonaro, defendendo o "tratamento precoce" com medicamentos sem eficácia comprovada e atacando a obrigatoriedade de vacinação.

"Bolsonaro repetiu seu papel de figura rudimentar, anacrônica, transitória e propagadora de mentiras. O seu discurso foi uma mentira só do começo ao fim"¸ avaliou Renan.

Também foram criticados o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, por um gesto obsceno dirigido a manifestantes anti-Bolsonaro em Nova York, e Jair Renan Bolsonaro, filho do presidente, que postou vídeo nas redes sociais interpretado como ameaça à CPI.

Rogério Carvalho pediu que a CPI tomasse medidas contra o filho do presidente. Omar Aziz minimizou a atitude de Jair Renan como "tolice de um menino que acha que pode tudo" e qualificou o gesto do ministro da Saúde como "deprimente".

*Da Agência Senado

 

 

A CPI da Pandemia ouve, nesta terça-feira (21), o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário. Pelo requerimento do senador Eduardo Girão (Podemos-CE), Rosário deveria falar de investigações sobre desvio de recursos liberados pela União para estados e municípios. Mas o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), já avisou que vai cobrar do ministro explicações sobre a suposta omissão da CGU em negociações irregulares no Ministério da Saúde.

A CPI da Pandemia ouvirá nesta terça-feira (21) o ministro da Controladoria Geral da União (CGU), Wagner Rosário, sobre as negociações relacionadas à compra de vacinas pelo Ministério da Saúde e as investigações nos repasses do governo federal para estados e municípios.

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) disse que Wagner Rosário também falará sobre os casos relacionados à União.

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Na quarta-feira (22), será a vez do diretor-executivo da Prevent Senior, Pedro Batista Júnior. O senador Humberto Costa (PT-PE) mencionou documentos segundo os quais o plano de saúde, orientado pelo chamado gabinete paralelo da saúde, realizou experimentos à revelia dos pacientes.

Da Agência Senado

 

O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, será convocado para depor à CPI da Covid, afirmou o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM). O anúncio foi feito após o senador descobrir que a CGU participou de operação em outubro do ano passado que apreendeu o celular do empresário Marconny Albernaz de Faria, que depõe nesta quarta-feira, 15, à CPI.

Marconny foi alvo do Ministério Público Federal no Pará por suspeita de receber dinheiro para influir na troca da direção do Instituto Evandro Chagas, em Belém. O órgão é vinculado à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

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Seu nome chegou à CPI após o MPF compartilhar o conteúdo de seu celular, apreendido na Operação Hospedeiro, com os senadores. Para Aziz, isso pode apontar para uma suposta prevaricação por parte de Rosário, já que, na interpretação do presidente da CPI, a CGU já poderia ter acesso desde outubro do ano passado às mensagens que ligam Marconny e o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, e uma suposta atuação ilegal na pasta.

Um passo-a-passo que teria como objetivo, na visão da cúpula da CPI, a burla a um processo licitatório de venda de testes ao governo federal foi exibido na sessão desta quarta-feira. Integrantes da comissão resgataram mensagens trocadas entre Marconny e o ex-funcionário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ricardo Santana, em que eles conversam sobre uma "arquitetura ideal" para o processo de venda ao ministério prosseguir.

Segundo o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), essa estratégia foi enviada por Marconny a Ricardo Santana, para que ele pudesse então encaminhá-la para o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde.

O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, testou positivo para a Covid-19. A informação foi divulgada pela própria CGU, através de nota. De acordo com o órgão, o ministro seguirá em isolamento até receber alta médica. 

 “O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, testou positivo para a Covid-19 nesta quinta-feira (30). Ele ficará em isolamento até novo teste e alta médica. Até lá, manterá as atividades de forma remota”, diz o texto. O estado de saúde do auxiliar do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não foi divulgado.

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Wagner é o segundo ministro que anuncia ter testado positivo para a Covid-19 nesta semana. O outro foi Marcos Pontes, ministro da Ciência e Tecnologia. Além deles, a primeira-dama Michelle Bolsonaro também foi infectada pelo novo coronavírus.

No último sábado (25), o presidente declarou ter tido alta da Covid-19 e testado negativo. Ele contraiu a doença no início do mês. 

O líder do PSB na Câmara, Alessandro Molon (RJ), apresentou nesta segunda-feira, 8, requerimento de convocação do ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, para prestar esclarecimentos sobre transparência de dados. O órgão ampliou o sigilo de documentos que podem ser solicitados via Lei de Acesso à Informação.

Em seu pedido, o parlamentar argumenta que o governo tem dificultado o acesso à documentos, incluindo dados relacionados à pandemia do novo coronavírus. "É necessário que o Poder Executivo esclareça sua política de acesso à informação e as razões para dificultar que as mesmas sejam obtidas", escreveu. O documento ainda precisa ser aprovado pelos demais parlamentares.

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Saúde

A mudança na publicação do balanço diário de casos de covid-19 também motivou alguns parlamentares a apresentarem pedidos de informações para o Ministério da Saúde nesta segunda-feira. Em resposta, o ministro interino da pasta, Eduardo Pazuello, deve participar de reunião da comissão externa da Casa que debate temas relacionados ao novo coronavírus.

O presidente Jair Bolsonaro se reuniu no final da tarde desta sexta-feira (dia 1º) com o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, e da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, no Palácio da Alvorada.

Mais cedo, Bolsonaro recebeu o ministro da Saúde, Nelson Teich.

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O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, disse nesta sexta-feira (4) que entre dezembro de 2018 e agosto deste ano foram suspensas licitações para compras públicas com um valor total de R$ 812 milhões por suspeita de fraude. Segundo o ministro, os indícios foram identificados a partir de problemas ocorridos em contratos anteriores.

“Nós pegamos casos de corrupção confirmados e fomos estudar os editais de licitação. Verificamos que esses editais possuíam características comuns”, disse ao palestrar na universidade Mackenzie. Esses pontos foram usados para elaborar um programa que faz uma triagem nos textos das concorrências públicas. “A partir daí, a turma de TI [tecnologia da informação] desenvolveu um algoritmo que identifica esses casos. Então diariamente agora, 250 licitações de pregão eletrônico vão para o sistema de compras do governo federal”, explicou o ministro.

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O uso do processamento digital permite que a CGU consiga analisar a grande quantidade de processos de licitação abertos diariamente. “São em torno de 5 mil páginas de edital de licitação por dia e o algoritmo tentando identificar aqueles problemas que, quando presentes em editais anteriores, ocasionaram casos de fraude. A partir dessa análise nós levantamos os editais que apresentam risco de ocorrência de fraude”, acrescentou.

As licitações com pontos duvidosos são, então, checadas por uma comissão do órgão. “Esses editais vão para a análise de um grupo de três servidores antes da licitação ocorrer. E as recomendações de resoluções de problemas vão antes da licitação ocorrer”, disse.

 

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