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A pandemia da covid-19 está "longe de ter terminado" - advertiu o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, nesta terça-feira (12).

"Novas ondas do vírus mostram, mais uma vez, que a covid-19 está longe de ter terminado", disse Tedros, em uma entrevista coletiva em Genebra.

“À medida que as hospitalizações e a transmissão da covid-19 aumentam, os governos devem implementar medidas, como o uso de máscaras, melhor ventilação e protocolos de detecção e tratamento”, acrescentou, alguns dias após a divulgação, por parte da OMS, dos resultados da última reunião do comitê de emergência da covid-19, na sexta-feira passada (8).

A agência das Nações Unidas anunciou, por decisão unânime do comitê, a manutenção da pandemia de covid-19 na categoria de "emergência de saúde pública de âmbito internacional", o nível de alerta máximo da organização.

A comissão ressaltou a diminuição dos testes de detecção e do sequenciamento do genoma, o que torna "cada vez mais difícil" a avaliação do impacto das variantes da covid-19. Destaca, ainda, "a inadequação da vigilância atual" da pandemia.

O comitê observa o recente aumento do número de casos de covid-19 em diferentes regiões do mundo, assim como a falta de medidas de saúde pública adaptadas nas regiões afetadas pelo ressurgimento de casos.

O governo da Alemanha e a Organização Mundial da Saúde (OMS) uniram forças e anunciaram nesta quarta-feira (5) a criação de um centro global para o combate a epidemias e pandemias, com sede em Berlim.

O "hub" de inteligência deve iniciar o seu funcionamento até o final deste ano e terá como objetivo reunir instituições governamentais, acadêmicos e o setor privado.

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"Com sede em Berlim, o centro da OMS será um centro global que trabalhará com parceiros de todo o mundo para impulsionar a inovação do tema da pandemia", explicou o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, durante coletiva de imprensa virtual.

A conferência também contou com a presença da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e do ministro alemão de Saúde, Jens Spahn.

Durante a divulgação, Merkel elogiou o papel da OMS na liderança do combate contra a pandemia de Covid-19 e disse esperar que o centro de inteligência permita a criação de ferramentas para que os países se preparem para emergências futuras.

"A análise apurada e rigorosa de dados sanitários é de importância fundamental, para evitar danos maiores causados por futuras pandemias", disse ela.

Segundo a líder alemã, o local irá coletar "os dados para preparar as análises certas e para promover o conhecimento, que não poderia ser alcançado rapidamente por todos por conta própria".

Na apresentação do novo hub também foi destacado que o centro pretende ser uma plataforma que permite a todos os cientistas do mundo analisar dados e desenvolver modelos para melhor avaliar os riscos das emergências sanitárias. Os resultados dos estudos serão compartilhados com outros países.

O ministro da Saúde alemão referiu-se ainda sobre a necessidade de colaboração dos países-membros da OMS para garantir a eficácia do projeto.

"Este centro será tão bom quanto todos o permitirmos que ele seja. Todos devemos participar ativamente na sua configuração", enfatizou Spahn.

Para ele, é preciso "identificar o risco de epidemia e pandemia o mais rápido possível, onde quer que ocorra no mundo. Para isso devemos fortalecer o sistema de observação global com melhor coleta de dados e análise de risco".

O orçamento do projeto ainda não foi divulgado, mas o diretor-executivo do Programa de Emergências da OMS, Michael Ryan, confirmou que haverá um aumento de funcionários da OMS para integrarem o novo centro.

Da Ansa

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta sexta-feira que ainda é possível controlar a epidemia de coronavírus, embora o número de casos "tenha mais que dobrado nas últimas seis semanas".

"Existem muitos exemplos em todo o mundo que mostraram que, embora a epidemia seja muito intensa, ainda pode ser controlada", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, à mídia, citando os casos da Espanha em Itália e Coreia do Sul.

"Somente ações agressivas combinadas com a unidade nacional e a solidariedade global podem reverter o caminho da pandemia", alertou.

O chefe da OMS mais uma vez enfatizou a importância de aplicar testes de detecção, rastrear casos e isolar pacientes "para quebrar as redes de transmissão".

A nova pandemia de coronavírus causou mais de 555.000 mortes em todo o mundo desde que o escritório da OMS na China informou o início da doença no final de dezembro, de acordo com um relatório da AFP baseado em fontes oficiais.

Mais de 12 milhões de casos foram diagnosticados oficialmente, e pelo menos 6,5 milhões pessoas são atualmente considerados curadas.

Entretanto, à medida que o desconfinamento avança em muitos países, aumentam os temores de uma nova onda epidêmica.

Quando os casos reaparecem, é preciso "agir rapidamente", insiste Maria Van Kerkhove, funcionária da OMS responsável pela situação da COVID-19.

Michael Ryan, outro funcionário da OMS, pediu às autoridades que "eliminem rapidamente bolsões de infecção" para evitar o confinamento de países inteiros.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta terça-feira (7) que monitora os casos de peste bubônica na China e enfatizou que a situação não representa uma grande ameça e está "bem administrada".

"No momento, não consideramos que haja um risco alto, mas estamos monitorando de perto" a situação, junto às autoridades chinesas e mongóis, afirmou uma porta-voz da OMS, Margaret Harris, em coletiva de imprensa em Genebra.

Vários casos da peste bubônica foram relatados nos últimos dias na China. Autoridades da cidade de Bayannur, localizada na Mongólia Interior, norte da China, anunciaram uma série de medidas após detectarem um caso da doença neste fim de semana.

O paciente, um pastor, se encontra em situação estável em um hospital de Bayannur, informou em nota a Comissão de Saúde da cidade no domingo.

A comissão proibiu a caça e o consumo de animais que podem transmitir a peste até o final do ano, principalmente as marmotas, e pediu aos habitantes que informem sobre qualquer roedor morto ou doente que encontrarem.

Outro caso suspeito, de um menino de 15 anos, foi relatado nesta segunda-feira na vizinha Mongólia, segundo a agência Xinhua.

Dois outros casos foram confirmados na semana passada na província mongol de Khovd, envolvendo dois irmãos que haviam comido carne de marmota.

Cerca de 150 pessoas que tiveram contato com os dois homens foram colocadas em quarentena.

Em uma nota enviada à imprensa, a OMS afirmou ter sido informada pela China "em 6 de julho sobre um caso de peste bubônica registrado na Mongólia Interior".

A OMS destaca que a peste é "rara" e que geralmente se encontra em certas regiões do mundo onde ainda é endêmica.

"A peste bubônica esteve e está conosco há séculos", disse aos jornalistas Margaret Harris.

Durante a última década, a China informou esporadicamente de alguns casos, acrescentou a OMS.

A peste bubônica é transmitida de animais a humanos por picaduras de pulgas infectadas ou pelo contato direto com cadáveres de pequenos animais infectados. Não se transmite facilmente entre humanos.

As primeiras centenas de milhões de doses de vacinas para a COVID-19 deverão estar disponíveis até o final do ano para serem aplicadas nas pessoas mais vulneráveis, informou nesta quinta-feira (18) a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A agência da ONU indicou que está trabalhando nessa perspectiva, com o objetivo de atingir 2 bilhões de doses até o final de 2021, pois há uma corrida contra o tempo das empresas farmacêuticas para encontrarem a vacina.

"Estamos trabalhando com a perspectiva de que teremos algumas centenas de milhões de doses até o final do ano, se formos muito otimistas", disse a cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan.

"Esperamos que até o final de 2021 tenhamos dois bilhões de doses de uma a três vacinas eficazes para distribuir em todo o mundo", afirmou ela, embora tenha enfatizado que trata-se de uma probabilidade, já que até agora não há vacina aprovada.

No mundo, os pesquisadores estão trabalhando em mais de 200 possíveis vacinas, dez das quais já estão na fase de testes clínicos em humanos.

"Se tiverem sorte, haverá uma ou duas candidatas a uma potencial vacina até o final do ano", afirmou Swaminathan em entrevista por vídeo.

A prioridade serão os que atuam na linha de frente, como médicos e policiais, assim como os mais vulneráveis à doença, como idosos e diabéticos, aos quais se somam também as pessoas expostas em áreas de alta transmissão, como as favelas.

"Você precisa começar com os mais vulneráveis e depois vacinar progressivamente mais pessoas", explicou Swaminathan.

No final de maio, os chefes da indústria farmacêutica disseram acreditar na possibilidade de uma vacina antes de 2021, mas enfatizaram que o desafio é enorme, já que o mundo exigiria duas doses de vacina por pessoa, ou 15 bilhões de vacinas, segundo os cálculos.

No próximo dia 4 de maio, o professor alemão Daniel Schober, da Universidade de Freiburg, na Alemanha, estará presente no Centro de Informática da UFPE, a convite do projeto “Ontologias para doenças tropicais negligenciadas” (NTDO).

O intuito da vinda do pesquisador ao Brasil é dar andamento à plataforma online que serve como apoio para a elaboração de propostas de políticas públicas voltadas à saúde. No Brasil esse sistema pode ser muito útil, visto que no país existem muitas doenças consideradas negligenciáveis, de acordo com as especificações da Organização Mundial de Saúde (WHO).

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A WHO denomina como doenças negligenciáveis aquelas infecções ligadas às precárias condições de vida. Um exemplo disso é a dengue, que mata de 500 mil a 1 milhão de cidadãos por ano. E com a parceria entre o CIn, o Instituto de Pesquisa Aggeu Magalhães (FIOCRUZ) e a Universidade de Freiburg na Alemanha, financiadas pela agência espacial alemã DLR (Deutsche Luft- und Raumfahrt), foi possível dar prosseguimento ao projeto que iniciou suas pesquisas desde 2008.

Esse projeto é diferenciado por atuar em uma área pouco explorada e, sequer, observada, mas pode auxiliar e abrir campo inclusive na informática médica. A plataforma foi construída com dados de saúde pública e também com a confirmação semântica dessas informações com a descrição das doenças contidas nas ontologias.

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