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 O festival de rock mais conhecido da música internacional ocorreu entre os dias 15 e 18 de agosto de 1969, em uma propriedade rural no município de Bethel, estado de Nova Iorque. Cerca de 400 mil pessoas testemunharam  performances de artistas como Jimmy Hendrix (1942-1970), Janis Joplin (1943-1970), The Who e Joe Cocker (1944-2014) e vivenciaram o evento, cujo slogan era “três dias de paz e música”.

Entre algumas das razões por trás do sucesso do evento estavam a Guerra do Vietnã, os julgamentos do ativismo pelos Direitos Civis e o Movimento do Amor Livre. Woodstock serviu como uma “intervenção cultural” a favor da paz. Organizado pelos promotores Joel Rosenman, Michael Lang (1944-2022), Artie Kornfeld e John Roberts (1945-2001), o investimento visou alcançar um público-alvo semelhante. Apesar do sucesso atemporal do festival de Woodstock, muitos dos grandes nomes da música recusaram o convite de participar do evento. Entre eles: Led Zeppelin, The Rolling Stones, The Doors, Bob Dylan e The Beatles.  

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Muitos dos artistas que se apresentaram durante o evento viraram referências fundamentais para as gerações futuras. Detalhes das apresentações, como o tom que Jimi Hendrix adotou enquanto reproduzia o solo de guitarra no hino nacional estadunidense ou o cover intenso que Joe Cocker performou dos Beatles, ficaram marcados para a música.

A repercussão não foi apenas musical, para o veículo norte-americano New York Times, Woodstock foi o precursor da relação entre a moda e os festivais. No geral, o público tinha um estilo hippie – no modo de levar a vida e no jeito de se vestir. Em 1984, foi colocada uma placa comemorativa no local da primeira edição.  

Em comemoração aos 70 anos da clássica tirinha de jornal "Peanuts", conhecida no Brasil como "Minduim", o serviço de streaming Apple TV+ lançará a série "The Snoopy Show" em fevereiro de 2021. A atração que traz um dos cachorros mais populares do mundo retomará às origens do desenho em 2D e terá aventuras inéditas.

No vídeo de lançamento é possível ver o carismático Snoopy aprendendo truques novos e causando muitas confusões sobre a tutela de Charlie Brown. Também estão confirmados os amigos dos personagens e o famoso passarinho Woodstock.

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Confira o trailer:

"Peanuts" foi publicado de 1950 a 2000 pelo cartunista Charles Schulz (1922-2000). A tirinha de Snoopy marcou a história dos quadrinhos e é considerada como uma das mais influentes da mídia.

As apresentações em Woodstock de Janis Joplin, Jimi Hendrix, Joan Baez, entre outros grandes nomes do rock, permanecem gravadas na memória coletiva 50 anos depois do lendário festival de música.

Mas seis dos artistas mais importantes da década de 1960 não estiveram presentes, alguns por motivos que agora, em retrospectiva, parecem questionáveis.

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- Bob Dylan -

O Nobel de Literatura Bob Dylan, um ícone da época, não se apresentou em Woodstock, apesar de então morar perto do estado de Nova York. Conta a lenda que Dylan estava tão cansado da multidão de hippies que aparecia em sua casa que declinou tocar no festival e viajou para a casa que tinha na Inglaterra naquele fim de semana de agosto de 1969.

Outra versão, contada pelo jornalista musical Julien Bitoun em seu livro "Woodstock Live", (Woodstock vivo, em tradução livre) é que o compositor de "Like a Rolling Stone" não se apresentou porque seu filho estava doente. Mesmo assim, duas semanas depois, tocou em um festival de música na ilha de Wight, na Inglaterra.

- The Beatles -

No final do verão de 1969, o Quarteto de Liverpool já tinha tirado a lendária foto em uma faixa de pedestres que ilustrou a capa do mítico álbum "Abbey Road".

Mas o grupo não pôde cruzar o Atlântico para tocar seu mais recente sucesso na época, "Come Together", em Woodstock.

Muitos culparam a namorada de John Lennon, Yoko Ono, por essa ausência, mas Bitoun garante que essa teoria não tem fundamento. De fato, os Beatles já tinham acabado sua carreira juntos e, embora naquela época não se soubesse, já tinham atuado como grupo pela última vez em janeiro de 1969 em um terraço de Londres. Lennon deixou a banda em setembro de 1969 e um ano depois, o grupo se dissolveu oficialmente.

- The Rolling Stones -

O verão de 1969 não foi auspicioso para o líder dos Rolling Stones, Mick Jagger: ele perdeu o festival de rock de que todo mundo fala hoje como um momento crucial da época para ir à Austrália rodar um filme de que ninguém se lembra, no qual interpretou o criminoso Ned Kelly.

Meses depois, quando os organizadores tentaram replicar o festival em uma noite de shows gratuitos em Altamont, Califórnia, os Rolling Stones tinham que se apresentar no palco central. Mas infelizmente, este palco era patrulhado por membros do grupo de motoqueiros Hell's Angels, e um dos espectadores foi assassinado. Para muitos veteranos da época, esse momento foi um ponto de inflexão na década do "paz e amor".

- Led Zeppelin -

Naquele verão, a emblemática banda de rock londrina preferiu a praia à lama de Woodstock, e o fim de semana do festival estava enlouquecendo as multidões em Ashbury Park, na costa atlântica de Nova Jersey.

Peter Grant, seu empresário, é citado no livro "Led Zeppelin: the Concert File", dizendo: "disse não porque em Woodstock teríamos sido mais uma banda no cartaz".

- The Doors -

E os Doors, por que não se apresentaram em Woodstock? "Porque fomos estúpidos e recusamos", admitiu o guitarrista do grupo, Robby Krieger. "Achávamos que seria uma cópia de segunda classe do Monterey Pop Festival", disse em alusão ao encontro de gigantes musicais na Califórnia em 1967.

- Joni Mitchell -

Joni Mitchell compôs a canção "Woodstock", embora não tenha tocado lá. Ele criou a canção idealizando o festival em 1970, mas a canadense, que tinha que se apresentar no domingo, precisou cancelar porque seu empresário, David Geffen, programou sua participação em uma emissora de TV em Nova York na segunda pela manhã e temeu que não chegasse a tempo.

Centenas de milhares de pessoas em comunhão pacífica para um fim de semana de música, amor livre e drogas expansoras da mente. Na era atual dos ataques a tiros em massa e atentados, a popular imagem de Woodstock pode parecer um pouco ingênua demais para os Estados Unidos modernos.

Grandes eventos no país agora não acontecem sem detectores de metais, cães farejadores para rastrear bombas, inspeções de bolsas - e a paranoia crescente de que alguém armado possa estar em meio à multidão.

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Além disso, autoridades de segurança afirmam que são pequenas as chances de ocorrer um evento como o festival de Woodstock.

"Temos um ambiente muito, muito diferente do que era 50 anos atrás", disse Stuart Cameron, chefe de polícia do condado de Suffolk, em Long Island, Nova York.

Um evento similar ao Woodstock original "não é algo que permitiríamos acontecer", disse Cameron à AFP.

"Estamos preocupados com os riscos para a segurança pública", acrescentou.

Dados da época são conflitantes, mas acredita-se que pelo menos duas pessoas tenham morrido em 1969 em Woodstock, uma atropelada por um trator de limpeza e outra de overdose.

A segurança nos quatro dias do evento celebrado em uma fazenda no norte de Nova York foi curiosa se comparada aos padrões atuais.

Os organizadores infiltraram integrantes da The Hog Farm, hoje considerada a comunidade hippie mais antiga dos Estados Unidos.

O grupo servia comida e cuidava dos frequentadores que vivenciavam 'bad trips' por uso de LSD em "barracas da loucura", enquanto membros da "Please Force", uma força de segurança não-ortodoxa, pediam educadamente aos participantes para que ficassem em paz.

Quando a comida começou a escassear, moradores benevolentes começaram a doar provisões.

Para marcar os 50 anos do festival de 1969, um de seus organizadores, Michael Lang, esperava fazer uma festa épica, com cerca de 80 atrações, de participantes originais, como o guitarrista Carlos Santana, ao rapper Jay-Z.

Mas ao contrário do clima aberto do final dos anos 1960, ele e sua equipe não conseguiram encontrar um fazendeiro disposto a ceder seu espaço.

O sonho do 'Woodstock 50' virou um pesadelo e acabou frustrado, pois os organizadores desta edição tiveram negada a permissão devido a questões como planos de saúde, abastecimento de água apropriado, segurança alimentar e pessoal de segurança.

"Todo mundo é muito consciente da importância da segurança hoje em dia. Muito mais com relação à saúde", disse Cameron.

"As pessoas supõem que se elas vão comprar comida em um evento, é segura para comer; e se se ferirem, haverá uma ambulância", acrescentou.

"Naquela época, não sei se isto era necessariamente pressuposto".

- Sociedade em transformação -

Para além das questões sanitárias, a terrível ascensão dos ataques a tiros maciços dos últimos anos, tanto em shows ao ar livre quanto em locais abrigados, diminuíram a probabilidade de ocorrer outra concentração maciça como a de Woodstock - e as chances de atrair um público disposto a participar de um evento tão indulgente como aquele foi.

No final de 1969, o concerto de Altmont, na Califórnia, terminou em tragédia, com quatro mortos - incluindo um assassinado por membros do grupo de motoqueiros Hells Angels, que havia sido contratado e encarregado de dar segurança ao evento.

Um festival comemorativo de Woodstock em 1999 foi marcado por registros de violência, furtos, incêndios e estupros.

Em Paris, a casa de shows Bataclan, foi cenário de um massacre em 2015, durante um ataque terrorista coordenado na capital francesa.

Em 2017, um homem armado atacou a tiros o público de um show em Las Vegas, matando dezenas de frequentadores.

No mesmo ano, um show da cantora pop Adriana Grande, em Manchester, terminou em tragédia, com dezenas de mortos e feridos, no que as autoridades disseram ter sido um ataque terrorista.

"Eu não sei se as pessoas gostariam de ir a um evento que não tivesse segurança adequada nestes dias", disse Cameron.

O circuito dos festivais de música floresceu nas últimas décadas - Coachella, Glastonbury e Lollapalooza são exemplos proeminentes -, mas são caros, regulados e cercados de portões de segurança, sensores e guardas.

O sargento aposentado da Polícia de Nova York Joseph Giacalone trabalhou por décadas projetando planos detalhados de segurança para eventos como a festa de Ano Novo na Times Square.

Para ele, com o passar dos anos, "toda a dinâmica mudou nas forças de segurança, e como você vai policiar este tipo de evento".

"A coisa mais séria costumava ser o tráfico de drogas e álcool, mas agora são pessoas portando armas de destruição em massa para matar todo mundo", disse.

"Não é que não houvesse ataques a tiros maciços antes, mas eram poucos e raros", disse Giacalone, citando o massacre na torre da Universidade do Texas, em Austin, em 1966, que se manteve como o evento mais letal do tipo registrado nos Estados Unidos por 18 anos.

"O tecido social mudou nos últimos 20 ou 30 anos", afirmou, acrescentando que a utopia sentida do festival de Woodstock simplesmente não poderia ocorrer novamente devido a estas transformações.

"Nunca será a mesma experiência para as pessoas que se lembram dos anos 60", resumiu Giacalone.

O festival que celebraria, nos Estados Unidos, o 50º aniversário de Woodstock foi cancelado, anunciou nesta quarta-feira (31) um dos organizadores do evento, após uma série de problemas de produção.

"Lamentamos que uma série de contratempos tenham tornado impossível organizar o festival que imaginamos", disse em um comunicado o produtor Michael Lang, cofundador do primeiro Woodstock.

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Em 25 de julho, os organizadores haviam anunciado que o show seria realizado em Columbia, Maryland, depois de ter sido negada em repetidas ocasiões a autorização para fazê-lo em Vernon, no norte do estado de Nova York.

O primeiro lugar escolhido tinha sido Watkins Glen, no estado de Nova York, a 230 km do local original, situado em Bethel, no extremo sudoeste do estado. Mas não tinha o tamanho suficiente para a ambição dos organizadores, que anunciaram 150.000 espectadores.

De todos os modos, não conseguiram obter a autorização para realizar o show neste antigo circuito de Fórmula 1, cujos proprietários finalmente exigiram o cancelamento do contrato.

Além da longa incerteza pelo local, houve dificuldades de financiamento.

O principal sócio financeiro do projeto, Amplifi Live, retirou-se levando os 18 milhões de dólares que havia investido.

A empresa de produção contratada, Superfly, também se afastou, questionando a viabilidade do projeto.

Também havia incerteza sobre a participação dos artistas anunciados no início do ano, incluindo Jay-Z, Miley Cyrus e Santana.

O evento estava programado para 16 a 18 de agosto.

Jay-Z e Chance the Rapper serão algumas das atrações de um ecléctico festival para comemorar o 50º aniversário do Woodstock, anunciaram nesta terça-feira (19) seus organizadores.

Alguns dos músicos que atuaram no festival original, em 1969, também fazem parte do programa do novo Woodstock, que ocorrerá nos dias 16, 17 e 18 de agosto, como Santana, John Fogerty, Country Joe McDonald e Canned Heat.

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O festival deste ano terá vários gêneros, com Michael Lant, um dos criadores do encontro de 1969, prometendo uma "lista eclética" e um evento "multigeracional".

O programa terá do hip hop ao country, com mais de 80 artistas, entre eles o rapper Common, a banda de rock The Black Keys, a cantora pop Janelle Monae e a estrela do folk-rock Brandi Carlile.

O festival será realizado em Watkins Glen, Nova York, em um local a 185 km do Woodstock original.

"Nos vemos em agosto! Vou atuar na sexta, e assim terei todo o final de semana de festa", tuitou a estrela pop Miley Cyrus.

Fogerty, de 73 anos e líder da lendária banda de rock Creedence Clearwater Revival, também manifestou sua alegria no Twitter: "Juntem-se a mim nesta viagem de 50 anos ao Woodstock".

"Estive lá há 50 anos em 1969 e agora estou de volta para três dias de paz, amor e música".

O festival de Woodstock, em agosto de 1969, foi um momento de culto à cultura hippie. Cinquenta naos depois, outro festival é organizado para celebrar seus 50 anos no mesmo local do primeiro, no norte de Nova York.

O Centro de Artes Bethel Woods, 160 km ao norte de Nova York - onde foi realizado o mítico festival -, acaba de lançar em seu site a promoção do evento comemorativo, previsto para acontecer entre 16 e 18 de agosto de 2019.

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O centro promete "três dias de música, cultura e vida comunitária", organizados em colaboração com a gigante dos concertos Live Nation. No programa, haverá shows de artistas "proeminentes e valiosos, transcendendo gêneros e décadas", além de intercâmbios.

"Há cinquenta anos, as pessoas vieram ao nosso local com a inspiração de mudar o mundo através da música e como os guardiães deste local histórico, estamos comprometidos a preservar sua rica história e seu espírito, e ensinar as novas gerações a contribuir positivamente à música, à cultura e o espírito de comunidade", declarou Darlene Fedun, diretora do centro, ao site.

Algumas estrelas de 1969 já morreram, como Janis Joplin ou Jimi Hendrix. Mas, será este aniversário uma oportunidade para ver outras celebridades da edição original? Como, por exemplo, Joan Baez e reviver seu memorável concerto sob a chuva torrencial, ou The Who, que executou 24 canções em 16 de agosto de 1969?

Sem dar detalhes, o site simplesmente indicou que em breve serão divulgados maiores informações.

O Centro Bethel tampouco confirmou a presença de Michael Lang, um dos organizadores daquela época, que disse a um jornal local que também tinha a intenção de celebrar este aniversário.

Em agosto de 1969, quando a sociedade americana estava dividida pela guerra do Vietnã, a liberação sexual e a abertura às drogas, o Festival de Woodstock, que esperava receber menos de 50.000 pessoas, teve uma assistência de cerca de 500.000.

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Em 1969, a paz e o amor eram cantados (e vividos) no festival Woodstock, na cidade de Bethel, em Nova York. Grandes nomes da música, como Janis Joplin, Grateful Dead e The Who, subiram no palco do festival, que durou quatro dias. Na época, o sentimento de contracultura contra a guerra do Vietnã estava à flor da pele, e o desejo de paz era o mote das apresentações.

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Tomando como inspiração esse famoso festival, Renata Del Pinho, junto com outros colaboradores, decidiu fazer, em Belém, o “Woodstock, Old and New Festival”, que terá 12 bandas autorais paraenses (veja vídeo acima) e tributos a alguns artistas que tocaram no festival original. “Conversávamos Taca Nunes e eu, que é o outro idealizador do projeto, sobre o momento em que nós vivemos hoje: desgastante, muita tensão na política. As pessoas se contaminam com isso. Existe um clima de muita desconfiança e intolerância entre as preferências partidárias, violência contra a mulher e também as guerras que estão ocorrendo no mundo todo ultimamente. A partir disso, pensamos em fazer um evento que pudesse falar de paz, que pudesse relembrar e reacender essa ideia de que existe a possibilidade de vivermos em paz” diz Renata.

O evento será realizado no Insano Marina Club, neste sábado (30). A partir das 16 horas, as bandas subirão ao palco para entreter o público. O festival será dividido em cinco espaços, entre eles um com DJs, estande de tatuagem e ainda food trucks. “De ‘quebra’ ainda terá uma contribuição para economia criativa, que a gente vai ter a Feira Multicultural, no espaço Janis, onde vão ter vendas de acessórios, roupas, vinil e vitrola. Vamos ter também uma praça de alimentação, com os food trucks, e tudo isso também fomenta a economia, gera emprego e renda. Tem um outro ambiente também no dia da festa, que vai ser um barco com DJs que vão tocar os sucessos dos anos 60 e 70”, explica Renata.

O Woodstock Old and New Festival ainda tem a proposta de incentivar a produção da cultura local, já que contará com a participação de bandas que fazem as próprias músicas na cidade. Alguns nomes como Dharma Burns e Álibi de Orfeu tocarão no dia do evento. “É um projeto que nós acreditamos demais, porque é positivo de todos os lados, para onde você olha você coisas positivas dentro desse projeto. É um dialogo entre o velho e o novo rock n'roll, o velho alternativo e o novo alternativo”, explica Renata.

SERVIÇO

O evento contará com cinco ambientes:

PISTA - localizada em frente ao palco, onde ocorrerão os shows;

BOATE NÁUTICA - um barco com DJs tocando os sucessos do Festival de 69;

ESPAÇO JANIS - uma feira multicultural, com vendas de vinis, acessórios e roupas que remetem ao tema;

ÁREA VIP - espaço de Tattoos ao vivo;

PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO – espaço destinado aos Food Trucks.

Onde: Insano Marina Club - Rua São Boaventura, 268, final da Tamandaré, Cidade Velha, Belém Pará.

Quando: 30 de abril de 2016

Horário: A partir de 16 horas.

Ingressos anteciádos: Ná Figueredo Gentil e Estação das Docas, loja Via Hippie Ciade NOva e site meustickets.com. Preços: R$ 20,00 (estudante) R$ 20,00 (levando um quilo de alimento não perecível na compra antecipada ou no dia), R$ 20,00 (para quem estiver vestido com roupa da época) e R$ 40,00 (valor integral).

Mais informações: 981042078/998247668.

Com apoio de Julyanne Forte.

O cantor e compostiro britânico Joe Cocker morreu nesta segunda-feira (22) aos 70 anos vítima de um câncer. Ele lutava há anos contra a doença. O falecimento foi divulgado pelo seu agente Barrie Marshall.

Joe Cocker chamou atenção ao participar de um dos mais importantes momentos da música, o Woodstock, em 1969. Com uma versão da música With a little help from my friends, dos Beatles, Joe conquistou fãs por todo o mundo. O cantor coleciona outros hits como Unchain my heart e You can leave your hat on

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Há exatos 45 anos, em Bethel - cidadezinha a 160 km de Nova York, nos Estados Unidos - o mundo da música vivia o mais superlativo festival de todos os tempos: produzido para ganhar dinheiro, Woodstock começou a entrar para a História às 17h07 do dia 15 de agosto de 1969, quando Richie Havens subiu no palco e cumprimentou o mar interminável de pessoas voltadas para ele.

"Olá", ele disse, primeiro. "Massa [groovy], massa, massa. Como vocês estão? Como vocês estão lá atrás?". Havens foi convocado pelo produtor Michael Lang para acalmar o público, já impaciente com os atrasos. Os relatos dizem que o artista estava receoso, mas subiu no palco mesmo assim. Três horas depois, ele fez a antológica versão de Freedom para encerrar a primeira apresentação do fim de semana.

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O setlist que compôs o Festival de Woodstock é impressionante: Janis Joplin, Joan Baez, Crosby, Still, Nash & Young, The Who, Jefferson Airplane, Carlos Santana, Joe Cocker, Creedence Clearwater, Arlo Guthrie e muitos outros, e claro, Jimi Hendrix. Foram 65 horas, 32 shows, 400 mil pessoas, três mortes (acidentais, uma delas por overdose), dois nascimentos.

No ano seguinte, 1970, o diretor Michael Wadleigh recebeu o Oscar de documentário pelo seu Woodstock. O filme tem três horas de duração e imortalizou as imagens do festival, dos shows, das pessoas, dos bastidores. O evento também motivou estudos e diversas publicações. Em 2009, sai o livro Woodstock (publicado por aqui Editora Agir, 318 págs.), do jornalista e pesquisador Pete Fornatale, que entrevistou organizadores, artistas e público, e recuperou vários depoimentos da época, como de Jimi Hendrix e Janis Joplin. "Esse lendário encontro de tribos colocou Woodstock no centro e na vanguarda da consciência de cidadãos do mundo todo", afirma o pesquisador no livro.

Reprodução

No Woodstock de Wadleigh, dá para ver que nem tudo foram flores: choveu muito, o imenso campo que abrigou o festival virou um lamaçal, os atrasos gigantes foram constantes. A chuva causava problemas no equipamento elétrico e o livro de Fornatale assinala que os produtores ficaram muito preocupados com a possibilidade de um acidente com as torres de energia em volta do palco. Mutirões, inclusive de moradores, providenciaram alimentação para o público quatro vezes maior do que o esperado. Relatos de brigas entre a plateia também não são raros.

É possível questionar o caráter revolucionário, ou transformador, de Woodstock, o que o festival de fato alcançou, naquele 1969 tão confuso (homem na Lua, terror no Vietnã, a confusão terrível no festival de Altamont, em que quatro pessoas foram assassinadas). Mas até hoje, Woodstock persiste com vitalidade no imaginário da música pop ocidental como o maior de todos.

Já no dia 18 de agosto de 1969, segunda-feira cedo, com tudo claro, Jimi Hendrix encerrou o festival frente a 30 mil malucos que conseguiram resistir. Sua performance de The Star-Spangled Banner, o hino americano, é um dos momentos mais antológicos de sua carreira. A fazenda de Max Yasgur, meio sem querer, virou por três dias o lugar mais desejado do mundo por uma geração.

Uma porção de fofura chegará em breve nas telas do cinema. Um dos personagens mais lindos da história dos desenhos, a turminha do Snoopy, ganhou seu primeiro longa-metragem - e em 3D. A produção ficou a cargo de Craig Schulz, um dos filhos de Charlie Schulz, criador dos Peanuts. Em entrevista ao jornal USA Today, Craig afirma que os fãs já vêm pedindo há muito tempo este longa, mas que agora será o momento certo de lançar. A data de lançamento está prevista para o dia 6 de novembro de 2015, nos Estados Unidos, ano em que a história completará 65 anos de existência. 

Sucesso na TV e principalmente nos quadrinhos, o longa será sobre "um garoto de cabeça redonda e seu cão", afirma o filho do cartunista, Shulz, em entrevista ao site Slashfilm. Ainda não foram divulgadas muita coisa sobre o longa, apenas que o Snoopy será visto com o Charlie Brown, Woodstock e Patty Pimentinha, leia-se Turma do Minduim, e não falará em Peanuts, tudo indica que se comunicará por pantomima, ou seja, teatro gestual. No longa ainda não se descarta um interesse do cachorro pela poodle Fifi. 

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Segundo os produtores do filme, esta não será uma versão atualizada da história. "Snoopy não fará rap, ninguém fará twerking, estamos em boas mãos. Voaremos com Snoopy em seu mundo de fantasia", contou o diretor, Steve Martino, em entrevista a um site internacional. O filme, que ainda não tem nome definido, tem direção de  Steve Martino (de A Era do Gelo 4  Horton e o Mundo dos Quem),  roteiro de Craig Schulz, Bryan Schulz (neto de Charles e filho de Craig) e Cornelius Uliano.

Para matar a saudade e ficar ainda mais ansioso para a estreia, a 20th Century Fox Animation e Blue Sky Studios, de Rio e A Era do Gelo, divulgaram os primeiros teasers da produção na terça-feira (18):

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O veterano músico de folk americano Richie Havens, cuja guitarra característica e estilo musical o tornaram um dos artistas de maior destaque do festival de Woodstock, em 1969, morreu esta segunda-feira aos 72 anos, anunciou seu agente.

Havens "era dotado de uma das vozes mais reconhecíveis da música popular", indicou a agência Roots ao anunciar a morte do artista, destacando seu "ardente, punçante, comovente estilo musical, que permaneceu único e eterno".

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O cantor de barba característica, que deixou de fazer turnês há três anos depois de mais de quatro décadas de carreira, faleceu em casa de um ataque cardíaco súbito, segundo a página na internet da revista musical Billboard.

Descrevendo o cantor como "conhecido por seu intenso e rítmico estilo de guitarra e suas comoventes versões de canções pop e folk", a publicação ressaltou ter conseguido um single Billboard Hot 100, com uma versão da canção dos Beatles "Here Comes the Sun".

A canção atingiu o número 16 em maio de 1971. Havens também tinha 13 álbuns que apareceram na famosa lista Billboard 200, inclusive um que esteve no top 40: "Alarm Clock", de 1971, que chegou a alcançar o número 29.

Além de Woodstock, Havens "tocou nos festivais mais famosos que existissem, assim como nos melhores lugares de concertos", inclusive The Isle of Wight, Glastonbury, Royal Albert Hall e o Carnegie Hall, reportou a Billboard.

A publicação também citou um porta-voz do artista, que pediu tranquilidade. "Embora sua família aprecie enormemente que a grande quantidade de fãs de Richie também lamente sua morte, pede privacidade durante estes momentos difíceis".

Alvin Lee, o guitarrista e vocalista da antológica banda de rock 'n' roll Ten Years After morreu nesta quarta-feira (6), aos 68 anos, de complicações decorrentes de um procedimento cirúrgico de rotina. O inglês se tornou referência após se apresentar, em 1969, no festival Woodstock. De técnica impressionante que lhe proporcionava um dos fraseados mais velozes em seu instrumento, gravou 14 discos com o Ten Years After e outros 14 álbuns solo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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