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Confira abaixo a retrospectiva do desenvolvimento da Internet, rede agora usada por bilhões de pessoas no mundo todo, no 30º aniversário do nascimento da World Wide Web:

- 1969: pai da Internet -

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Em outubro de 1969, cientistas da Universidade da Califórnia (UCLA) em Los Angeles tentam trocar dados entre dois computadores.

Seu principal objetivo é transmitir três letras - "LOG" - através do sistema binário para um segundo computador. Posteriormente, acrescentaram mais duas letras para formar "LOGIN".

Sua segunda tentativa foi bem-sucedida e, assim, nasceu o projeto ARPANET, financiado pelo Departamento da Defesa dos Estados Unidos.

Considerado o pai da Internet, o sistema cresce a partir de um núcleo de quatro computadores usados pelas redes universitária e militar, para 13 computadores, em 1970, e 213, em 1981.

- 1971: primeira mensagem eletrônica -

Em 1971, a American Ray Tomlinson envia o primeiro e-mail no ARPANET. Essa mensagem separa o nome do usuário e a rede que ele usa com o sinal arroba [@].

- 1983: comunicação pela rede -

Para trocar informações entre dois computadores na mesma rede foi necessário criar um "protocolo": uma série de estágios controlados pelas regras da comunicação.

Nos anos 1970, os americanos Robert Kahn e Vinton Cerf desenvolvem o TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol) ainda em uso nos dias de hoje. Isso permite a troca de dados entre computadores na mesma rede, ou em redes diferentes.

O protocolo é adotado em 1º de janeiro de 1983 no ARPANET, permitindo conectar outras redes de computadores, principalmente entre universidades. É dessas interconexões que é a Internet surge.

- 1990: nascimento da World Wide Web -

Em 12 de março de 1989, o físico britânico Tim Berners-Lee, trabalhando para o laboratório europeu CERN, propõe um sistema descentralizado de gestão da informação. Isso marca o nascimento da World Wide Web.

Seu argumento era que o CERN tinha milhares de funcionários e novos chegando o tempo todo, o que tornava complicado encontrar informações que pudessem estar relacionadas, mas não armazenadas no mesmo lugar.

Ele propõe, então, um sistema de links de hipertexto, ou seja, a possibilidade de clicar em palavras-chave em uma página para ser levado diretamente para a página dedicada a eles. Com isso, conseguiria se conectar a outras páginas.

Em 1990, o belga Robert Cailliau se junta a Berners-Lee para desenvolver sua invenção. Baseia-se em dois pilares: a linguagem HTML, um código que permite a criação de um site; e o protocolo para troca de hipertexto HTTP, o sistema que permite ao usuário solicitar e depois entrar em uma página web.

Em dezembro, o primeiro servidor entra em operação - um computador onde as páginas da web, fotos e vídeos são armazenados - bem como o primeiro website.

A web é tornada pública em abril de 1993. Sua popularidade se espalha a partir de novembro com o lançamento do Mosaic, o primeiro mecanismo de busca a aceitar imagens. Isso revoluciona a web, tornando-a de uso amigável.

O Mosaic é posteriormente substituído por navegadores como Internet Explorer, Google Chrome e Mozilla Firefox.

Graças à Web, o número de usuários da Internet explodiu, passando de vários milhões, no início dos anos 1990, para mais de 400 milhões de pessoas, em 2000.

- 2000: celulares e redes sociais -

Os anos 2000 marcam o início da Internet sem fio para todos.

Em 2007, a Apple lança a nova tendência em smartphones com seu primeiro iPhone.

Em dez anos, as assinaturas de banda larga móvel aumentaram de 268 milhões para 4,2 bilhões em todo mundo.

As redes sociais mais populares começam a aparecer em 2003 e, um ano depois, Mark Zuckerberg cria Thefacebook.com, uma rede on-line inicialmente voltada para conectar estudantes de Harvard.

Hoje, o rebatizado Facebook possui 2,3 bilhões de usuários.

A propagação de notícias falsas. Esta é uma das maiores ameaças enfrentadas pela internet atualmente, de acordo com seu inventor, o britânico Tim Berners-Lee. Para marcar os 28 anos da criação da web, ele escreveu uma carta aberta discutindo as questões que ele avaliou como preocupantes.

Tim Berners-Lee acredita que é preciso lutar para que a internet cumpra seu verdadeiro potencial, como uma ferramenta que serve toda a humanidade. Segundo o criador, a facilidade com que as notícias falsas se espalham pela rede é um dos temas mais desafiadores.

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Ele diz que a maioria dos usuários se informam usando como fonte um punhado de redes sociais ou motores de buscas. Tais sites ganham mais dinheiro quando seus links estão em evidência e, por isso, exibem com mais frequência conteúdos que atraiam o maior número de pessoas.

"O resultado é que esses sites nos mostram conteúdo que acreditam que nós vamos querer clicar - o que significa que desinformação ou notícias falsas, que têm títulos surpreendentes, chocantes, criados para apelar aos nossos preconceitos, podem se espalhar como fogo", disse, na carta.

Para ele, esse é um problema complexo, mas existem alguns caminhos a serem seguidos. Um deles é incentivar grandes empresas como o Google e o Facebook a tomar a linha de frente nesta batalha. "Precisamos de mais transparência algorítmica para entender como importantes decisões que afetam nossas vidas estão sendo feitas, e talvez um conjunto de princípios comuns a serem seguidos", ressaltou.

Em sua carta, ele também abordou questões sobre o controle de dados pessoais. As pessoas estão entregando suas preciosas informações quando se inscrevem em sites, e isso tem preocupado Tim Berners-Lee. Ele afirma que muitas vezes os usuários não possuem meios de contatar as empresas sobre o que não querem compartilhar.

"Quando nossos dados são armazenados em espaços particulares, longe de nosso alcance, perdemos as benesses que poderíamos ter caso tivéssemos controle direto sobre os dados e escolhêssemos quando e com quem gostaríamos de compartilhá-los", disse.

Apesar de apresentar essas questões e cobrar mais comprometimento para que esses desafios sejam superados, Tim Berners-Lee admite que as soluções não serão simples e precisarão contar com a colaboração de usuários e empresas.

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O primeiro website da internet completa nesta semana 25 anos (acesse aqui). A página foi colocada no ar por Tim Berners-Lee, cientista britânico que inventou a World Wide Web (WWW) em 1989. O endereço leva o internauta a uma explicação de como um projeto baseado em hipertexto funciona, que nada mais é do que a internet como conhecemos atualmente.

O site, que é preservado pela Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern), diz que a web tem a intenção de dar acesso a um universo maior de documentos. A página descreve as características básicas da web, exemplificando como acessar documentos de outras pessoas e como configurar seu próprio servidor.

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Tim Berners-Lee usou um computador da NeXT, companhia aberta por Steve Jobs durante o período em que ele ficou fora da Apple, para publicar a página na rede em 20 de dezembro de 1990. Hoje, o britânico luta contra a censura na web adotada por governos. A defesa pela neutralidade da rede é outra bandeira levantada por ele.

Em 30 de abril de 1993, o Cern disponibilizou o software da web em domínio público. Depois, liberou a próxima versão do programa com licença aberta, como uma forma de maximizar sua divulgação. Através dessas ações, juntamente com um navegador base e uma biblioteca de códigos, a web foi autorizada a florescer.

A medida teve um efeito imediato sobre a propagação da web. Ao final de 1993, existiam mais de 500 servidores conhecidos. Em 1994, este número era de 10 mil servidores e 10 milhões de usuários.

A rede mundial de computadores alcançou a marca de um bilhão de sites. De acordo com o internetlivestats.com, o número foi alcançado neste mês, mas dadas as flutuações mensais na conta de páginas ativas, precisará ser confirmado nos próximos meses. A identidade do bilionésimo site não foi revelada.

O primeiro website da internet (clique para acessar) foi publicado em 06 de agosto de 1991 pelo físico britânico Tim Berners-Lee, foram necessários 23 anos para chegar à marca de um bilhão. A página explica o conceito da “World Wide Web”. Segundo a ABC News, cerca de um ano depois de o site ter ido ao ar, foi publicada a primeira imagem na internet.

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Através de comunicado público, o criador da World Wide Web, Tim Berners-Lee, reforçou seu apoio ao Marco Civil da Internet, Projeto de Lei que está para ser votado na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (25). Segundo Berners-Lee, se a iniciativa for finalmente aprovada, sem mais adiamentos, este seria o melhor presente para todos que utilizam a internet ao redor do mundo.

Confira o comunicado na íntegra:

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"Neste ano do 25º aniversário da Web, as pessoas em todos os lugares estão exigindo que seus direitos humanos sejam protegidos online. Se o Marco Civil for aprovado, sem mais demora ou alteração, este seria o melhor presente de aniversário possível para os usuários da web brasileira e mundial. Espero que com a aprovação, o Brasil cimente a sua orgulhosa reputação como um líder mundial em democracia e progresso social, e ajude a inaugurar uma nova era - aquela em que os direitos dos cidadãos de países ao redor do mundo são protegidos por leis digitais de direitos.

Como a web, o Marco Civil foi construído por seus usuários – em um processo inovador, inclusivo e participativo que resultou em uma política que equilibra os direitos e responsabilidades dos indivíduos, governos e empresas que utilizam a internet. Claro, ainda há discussão em torno de algumas áreas, mas finalmente o Projeto de Lei reflete a internet como deveria ser: uma rede aberta, neutra e descentralizada, em que os usuários são o motor para a colaboração e inovação

Em 12 de março de 1989 a World Wide Web (WWW) como conhecemos hoje começou a dar seus primeiros passos. O berço da rede foi um estudo publicado pelo cientista Tim Berners-Lee nomeado de “Gerenciamento de Informação: A Proposta”. O levantamento sugeria o desenvolvimento de uma maneira de ligar, compartilhar e gerenciar informações por meio de uma rede. E, nesta quarta-feira (12), 25 anos depois, diante de um cenário com protagonistas como a NSA, Edward Snowden e a GCHQ, a tão conhecida internet clama por uma regulamentação que deixe claro quais são os direitos dos seus usuários.

Por isso, a fundação World Wide Web encabeça a campanha “A internet que queremos”, que pretende dar suporte a iniciativas que apoiem o uso livre da web em qualquer parte do globo. Entre os objetivos a serem alcançados está o acesso a uma plataforma de comunicação universalmente disponível e a proteção da informação do usuário e do seu direito de se comunicar privativamente.

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Para alcançar tais metas, a campanha dá assistência para organizações com o mesmo objetivo que necessitam de recursos, além de incentivar a conscientização global sobre a importância de uma internet aberta. Para participar da empreitada, os internautas engajados devem se inscrever através do site para se manterem informados sobre o andamento do projeto.

O criador da web, Tim Berners-Lee, defende que esta campanha precisa ser comparada à lei dos direitos humanos e que todos os usuários devem utilizar a rede sem a sensação de ter alguém os “observando sobre os ombros”, afirma o cientista em referência à NSA. “É hora de fazermos uma grande decisão pública. Temos duas estradas para caminhar. Qual caminho vamos seguir?”, questionou.

Comemoração – Para soprar as 25 velas virtuais em comemoração ao aniversário da internet, os usuários podem utilizar a hashtag #web25 para discutir sobre os direitos dos usuários. Além disso, os interessados podem visitar a página webat25.org, onde poderão encontrar mensagens de usuários de todo o mundo, além de uma agenda com eventos e ações mundiais que apoiem os direitos dos internautas. 

Há 25 anos, a Internet não era mais do que uma ideia de um especialista em informática desconhecido em um laboratório europeu, e ninguém sonharia que, pouco tempo depois, a World Wide Web (www) se tornaria um fenômeno mundial que mudaria a vida de bilhões de pessoas.

O britânico Tim Berners-Lee trabalhava em um laboratório do CERN, Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear, quando pensou em uma maneira fácil de acessar os arquivos de computadores interconectados. Ele deu forma à essa ideia em um artigo publicado em 12 março de 1989, data adotada como a partida para o nascimento da "World Wide Web".

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A ideia era tão ousada que corria o risco de nunca se transformar em realidade. "Existiu uma grande dose de orgulho no início do projeto", disse em entrevista à AFP Marc Weber, criador e curador do programa sobre a história da Internet no Museu da História do Computador em Mountain View, Califórnia.

"Tim Berners-Lee propôs do nada, sem que alguém tivesse pedido, todo esse sistema de gestão de documentos", e no início seus colegas o "ignoraram por completo", conta Weber.

A web e suas rivais - Em uma explicação básica, a web é um software para navegar pela informação que está online. Seu diferencial é a possibilidade de clicar em links para abrir os arquivos em computadores que podem estar em qualquer lugar.

Berners-Lee finalmente convenceu o CERN a adotar o sistema após demonstrar sua utilidade compilando um anuário de laboratório em um índice online. Mas, mesmo assim, a batalha não estava ganha. Os militares dos Estados Unidos começaram a estudar a ideia de conectar os computadores em redes na década de 1950, e em 1969 lançaram Arpanet, precursora da atual Internet.

Inicialmente, a web tinha rivais como CompuServe e Minitel, por exemplo. Mas eram pagas, enquanto o sistema de Berners-Lee permitia publicar conteúdo gratuitamente em máquinas conectadas à rede, disse Marc Weber. O vice-presidente Al Gore teve um papel importante na decisão dos departamentos de governo de se incorporarem à web, e o lançamento em 1994 do site da Casa Branca foi um selo de aprovação.

A partir de então, enquanto crescia a um ritmo trepidante, a quantidade de informação alojada nos servidores, gigantes como Google e Yahoo! nasceram como serviços para ajudar as pessoas a encontrar páginas interessantes.

"O computador pessoal mudou nossa forma de trabalhar, mas a web revolucionou e mudou muitas áreas", diz Michael McGuire, analista da empresa de pesquisas Gartner. A possibilidade de acessar e baixar gratuitamente os arquivos na Internet transformou os modelos tradicionais de atividades como música, cinema e os meios de comunicação.

"Qualquer um pode ser um ouvinte, qualquer um pode ser um editor, na mesma rede. Nunca existiu nada como isso", disse Jim Dempsey, vice-presidente a cargo de políticas públicas no Center for Democracy & Technology, com sede em Washington.

Liberdade ameaçada - Um princípio importante da Internet é sua natureza igualitária e aberta, mas essa condição está ameaçada, adverte Jim Dempsey. "O problema é que se pode limitar a capacidade das pessoas para criticar o governo, ou criar uma Internet de várias velocidades que seja mais difícil para os inovadores, os críticos ou os defensores dos direitos humanos alcançarem um público mundial".

A web unificou a Internet, mas nada está "escrito em pedra" e poderia se fragmentar de novo, segundo Marc Weber. Nos Estados Unidos, os grandes provedores de acesso à Internet se atribuíram o direito de tratar de maneira preferencial alguns dados que circulam online. Os governos tentam diminuir a proteção de dados privados online e em alguns casos restringem a liberdade de acesso à Internet com o bloqueio de páginas ou serviços.

Outra questão em jogo é o acesso à web de bilhões de pessoas nos mercados emergentes, principalmente com o uso dos smartphones. "A web tem apenas meio caminho andado, e ainda não é mundial", lembra Marc Weber.

Alguns conceitos fundamentais da Internet remontam aos anos 1950, mas a história pública da "world wide web" começou realmente há 25 anos.

Estes são os acontecimentos principais:

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- 12 de março de 1989: o especialista em informática britanico Tim Berners-Lee faz circular sua "proposta de gestão da informação" no interior da organização europeia para a pesquisa nuclear (CERN), cimentando as bases da Internet mundial. Os códigos de programação foram divulgados no ano seguinte, junto ao primeiro navegador batizado de "WorldWideWeb".

- 1993: uma equipe da universidade de Illinois (norte dos Estados Unidos), liderada por Marc Andreessen, desenvolve Mosaic, um navegador com uma interface intuitiva que ajuda a publicar na Internet e serve de plataforma para o navegador Netscape, lançado no ano seguinte.

- 1994: nasce a livraria online Amazon.com. A China entra na Internet, mas filtra seus conteúdos. A Casa Branca lança seu site web, www.whitehouse.gov, mas alguns usuários, querendo acessar o site, digitan o endereço .com e encontra um site pornográfico.

- 1995: primeira conexão de Internet na África. O grupo de informática Microsoft inicia uma "guerra de navegadores" ao lançar o Internet Explorer, que termina liquidando o Netscape, enquanto o eBay começa suas vendas online. Em todo o mundo são 16 milhões de internautas, 0,4% da população.

- 1996: o grupo finlandês Nokia lança o primeiro celular com conexão à Internet.

- 1998: as autoridades dos Estados Unidos confiam a regulamentação mundial dos nomes de domínio (extensões como .com, .gov e outras) a um organismo privado, mas baseado em seu país, o ICANN. Primeiros passos do Google, que se transfomará no principal site de busca.

- 2000: o vírus ILOVEYOU infecta milhões de computadores no mundo, gerando danos de bilhões de dólares e chamando atenção para a segurança na rede. A febre provocada pela Internet e seus start-ups eleva o índice da bolsa americana Nasdaq, que trabalha com informática, a um recorde inédito de 5.048 pontos. A explosão da "bolha" faz cair até 1.114 pontos em 2002.

- 2001: a justiça dos Estados Unidos fecha o popular serviço de compartilhamento de música online Napster, símbolo dos debates sobre os direitos autorais na rede.

- 2005: a Internet chega a bilhões de usuários.

- 2007: a Estônia organiza a primeira eleição legislativa online.

- 2012: a rede social Facebook supera 1 bilhão de usuários. O robô Curiosity da Nasa se registra no aplicativo de localização Foursquare no planeta Marte. A França acaba com sua rede telemática Minitel.

- 2012: a ONU adota, com a adesão de 89 estados, um tratado sobre a regulamentação das telecomunicações que é recusado por outros 55 países, entre eles os Estados Unidos, em nome da liberdade da Internet. Alguns países criticam o excessivo peso dos Estados Unidos na rede.

- 2013: 40% da população mundial, cerca de 2,7 bilhões de pessoas, acessam a Internet. O chinês supera o inglês como língua dominante.

Neste sábado (8), o Registro.br disponibilizará 385,2 mil endereços de internet para compra. O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (Nic.Br) libera os domínios três vezes por ano durante 15 dias. Esta ação tem como objetivo disponibilizar novamente endereços que tenham sido removidos por não renovação, solicitação de cancelamento pelo titular ou pela constatação de irregularidades nos dados cadastrais.

Para se candidatar a um nome de domínio, o usuário deve solicitar o registro do mesmo, seguindo as instruções que podem ser conferidas neste link. Cada titular pode se candidatar a até 20 endereços.

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Entidades com diferenciais conseguem vantagens no processo. Por exemplo, se houver registro de uma marca idêntica a um domínio disponível, isso pode ser informado ao Registro.br para facilitar a liberação. As respostas sobre os pedidos saem a partir do dia 23 deste mês. 

O CERN, laboratório europeu de pesquisa nuclear, anunciou nesta terça-feira o lançamento de um projeto destinado a restabelecer o primeiro site da internet para comemorar os 20 anos da web.

Esta tecnologia, inventada pelo cientista britânico Tim Berners-Lee, foi concebida e desenvolvida inicialmente para que os físicos que trabalham nas universidades e institutos do mundo inteiro possam trocar as informações de que necessitam.

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O site, o primeiro no CERN e no mundo, descrevia as principais características da web, a forma de acessar documentos de outras pessoas e de configurar o próprio servidor.

Denominado "World Wide Web", W3 ou simplesmente a Web (rede), este site foi alojado no computador NeXT de Berners-Lee.

"A invenção da web em um laboratório de Física revolucionou todos os setores da sociedade", declarou o diretor-geral do CERN, citado em um comunicado.

"A web é um excelente exemplo da forma como a sociedade colhe os frutos do investimento fundamental", acrescentou.

Embora esta tecnologia tenha sido inventada em 1989 por Berners-Lee, em 30 de janeiro de 1993 o CERN publicou uma declaração no site http://cds.cern.ch/record/1164399, autorizando seu uso gratuito.

"É uma das principais datas na histórica da web", disse à AFP o atual encarregado da internet no CERN, Dan Noyes.

Outros sistemas de pesquisa documental que usam a internet, como WAIS e Gopher, já existiam na época, mas a simplicidade da web e o fato de sua tecnologia ser acessível gratuitamente permitiram que este instrumento fosse adotado pela sociedade e desenvolvido rapidamente, segundo o CERN.

A máquina NeXT - servidor web inicial - ainda está no CERN, cuja sede está na fronteira franco-suíça, próximo de Genebra.

Noyes afirmou que outros sistemas para compartilhar informações que quisessem cobrar regalias, como o Gopher da Universidade de Minnesota, "desapareceram da História".

Ao tornar o nascimento da web visível novamente, a equipe do CERN quer destacar a ideia da liberdade e a abertura com que foi concebida, explicou Noyes.

"Nos primeiros dias, você simplesmente podia entrar, pegar o código e se apropriar dele, melhorando-o. Todos nós nos beneficiamos disto", afirmou.

O primeiro navegador "era muito moderno, com imagens e características que já não existem, como poder editar páginas na web e lê-las", disse.

"Gostaria de poder de alguma forma permitir que as pessoas pudessem tentar isso", acrescentou.

No entanto, reconheceu que não está clara a forma como isto pode ser posto em prática e disse que a equipe do CERN está estudando uma forma de criar um tipo de imitação ou talvez filmar o processo para mostrar o que parecia.

A equipe do CERN restaurou os arquivos usando uma cópia de 1992 do primeiro site na internet, que pode ser visto em http://info.cern.ch/hypertext/WWW/TheProject.htm, mas tem a esperança de encontrar cópias anteriores.

"Sabemos que desapareceu um disco que tem uma cópia de 1990 do primeiro site na internet em alguma parte", informou Noyes, destacando que o projeto de restauração está aberto e pedindo ao público que participe.

"Alguém poderia saber onde está (o disco) e realmente gostaria de ter alguma ajuda e colaboração nesta busca", destacou.

Para qualquer informação sobre o assunto, o público pode ir para o site http://first-website.web.cern.ch/blog/first-url-active-once-more

No dia 6 de agosto de 1991 o britânico Tim Berners-Lee, pela primeira vez, publicou o que ficou conhecido como World Wide Web (WWW). Hoje o padrão disseminado globalmente completa 21 anos.

WWW é o padrão de organização das informações que permitem que se navegue por diferentes documentos através de hipertexto (textos digitais, ligados entre si por links).

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O início da estruturação da web começou nos anos 1980, quando o cientista da computação desenvolveu o projeto Enquire para o Centro Europeu para a Pesquisa Nuclear (CERN), na Suíça. Desde o início com princípios de web semântica, o projeto deu origem à Web.

Atualmente, o criador da web é assessor do governo britânico em projetos de abertura, como o data.gov.uk e grande defensor da liberdade e privacidade na rede.

PRIMEIRA PÁGINA

Graças a uma iniciativa do CERN, a primeira página da internet (lançada a 20 anos) pode ser (re)vista pelos usuários da rede mundial de computadores.

A página, que também foi criada por Tim Berners-Lee, era um local destinado a reunir informações sobre a web. "Uma iniciativa com o objetivo de garantir acesso universal a um amplo universo de documentos", segundo o autor.

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