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 A XP, empresa do segmento de investimentos do Brasil, abriu inscrições para o programa “XP Future” no Recife. A iniciativa deve capacitar profissionais com experiência na área comercial para se tornarem assessores. Os interessados devem se cadastrar até o dia 18 de setembro, no site do programa. A seletiva será feita a partir de entrevistas com os candidatos.

Para participar do XP Future não é necessário conhecimento prévio sobre investimentos. De acordo com a empresa, ao final da imersão inicial, os candidatos estão aptos para realizar a prova de certificação da ANCORD, qualificação necessária para exercer a profissão.

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“O assessor de Investimentos desempenha um papel fundamental no nosso negócio, que vai além de apresentar o mercado ao cliente, explicar características de produtos e prospecção. O assessor é o parceiro chave na vida do investidor, conhece seus objetivos e particularidades e tem a confiança do cliente para ajudá-lo a administrar seu patrimônio. A missão da XP é seguir fomentando o crescimento da atividade no Brasil, formando novos profissionais bem qualificados”, explica Júlio Mello, Head comercial B2C da XP Inc.

O espaço para aumento de despesas do governo eleito em 2023 poderá superar em mais R$ 24 bilhões o valor que vem sendo negociado na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, de cerca de R$ 200 bilhões. O cálculo é do economista-chefe da XP, Caio Megale.

Isso porque a estimativa de inflação utilizada no Orçamento do ano que vem é maior do que a taxa esperada atualmente. Se o indicador não for atualizado, o valor do limite para as despesas do governo ficará defasado, permitindo uma gordura extra de gastos da ordem de R$ 24 bilhões.

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O teto de gastos é uma regra que limita o crescimento das despesas do governo a cada ano à variação da inflação oficial, o IPCA. Porém, enquanto o projeto do Orçamento de 2023 foi feito com uma previsão de 7,2% para o IPCA deste ano, a taxa efetivamente esperada pelo mercado tem oscilado entre 5,8% e 6%.

Essa defasagem aumenta, na prática, o valor do teto de gastos de 2023. Sem a correção do índice, o espaço para gastar em 2023 se soma à licença de R$ 198 bilhões que o anteprojeto da PEC, encaminhado pelo PT, abre no Orçamento para novas despesas. Megale afirma que o Congresso deveria fazer o ajuste da inflação já na votação da lei orçamentária, prevista para dezembro.

Mudança de regra

O problema da correção do teto de gastos surgiu quando o governo Bolsonaro e o Congresso mudaram a forma de correção da regra fiscal na chamada PEC dos Precatórios para gastar mais em 2022, ano de eleições. O teto era corrigido pela inflação de 12 meses até junho. Com a PEC dos Precatórios, a regra passou a ser a inflação do ano cheio. Como o Orçamento costuma ser votado no ano anterior, o resultado da inflação anual ainda não está fechado.

Para ajustar essa defasagem, o Ministério da Economia é obrigado a enviar à Comissão Mista de Orçamento (CMO) mensalmente as novas estimativas.

O Estadão apurou que o relator do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), não é obrigado a fazer o ajuste agora. Consultores do Congresso ouvidos pela reportagem afirmam que há dúvida se o ajuste deverá ser feito ao longo do exercício ou só no ano seguinte.

Para os negociadores do governo de transição, no entanto, o texto é claro ao dizer que ajuste é feito no ano seguinte ao exercício do Orçamento. Isso significa que, em 2024, o limite do teto de gastos ficaria R$ 24 bilhões menor, comprimindo novamente o espaço das despesas depois da alta prevista para 2023. Esse seria mais um incentivo, na avaliação dos consultores, para o governo não postergar a revisão do arcabouço fiscal.

Megale, no entanto, não vê dessa forma. Ele alerta, inclusive, que poderá estar havendo dupla contagem. É que, com a inflação esperada mais baixa, o governo eleito não precisaria reservar na conta da PEC um espaço para garantir um ganho real para o valor do salário mínimo, como negocia agora.

No seu entendimento, os recursos previstos no projeto de Orçamento já seriam suficientes para dar aumento real do salário mínimo, que é atrelado ao INPC. A reserva feita na PEC para dar o ganho do mínimo é de R$ 6,4 bilhões. "A nossa suspeita é de que não vão incorporar na última hora no Orçamento", diz Megale. Segundo ele, a Constituição deixa uma brecha para que o IPCA de dezembro possa ser estimado pelo Congresso. "A minha impressão é de que podem estimar um IPCA alto", completa.

A XP, por meio de seu banco de investimentos, está cobrando uma dívida de R$ 8,2 milhões do empresário Carlos Wizard, bilionário brasileiro que controla empresas como a Mundo Verde. Possui também uma fatia minoritária na e a escola de idiomas WiseUp e na IMC, dona da KFC e da Pizza Hut no Brasil.

Em decisão dada pela Justiça no último dia 23, o juiz Carlos Eduardo Borges Fantacini deu um prazo de três dias, que vence nesta quarta-feira, 26, para que Wizard efetue o pagamento e outros 15 dias para que o empresário possa recorrer.

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Na mesma decisão, o juiz estabelece que em um prazo de cinco dias Wizard indique "quais são e onde se encontram os bens sujeitos à penhora e seus respectivos valores, com prova documental".

O empresário Carlos Wizard, por meio de sua holding Sforza, disse, em nota, que está negociando com todos os bancos onde possui dívidas para uma reestruturação do perfil dos vencimentos ao atual cenário econômico. Disse, ainda, que os setores em que suas investidas atuam foram "severamente afetados pela pandemia de covid, especialmente no ano 2020, e que essa situação "afetou a estrutura das dívidas das empresas controladas pelo grupo, levando a Sforza a contratar uma consultoria especializada para reestruturar seus compromissos de curto e médio prazos".

Durante a pandemia, Wizard ficou conhecido por sua atuação próxima ao governo Bolsonaro, defendendo, por exemplo, o uso da cloroquina para o tratamento da doença, um método comprovadamente ineficaz. Em junho de 2020, o governo chegou a anunciar que ele assumiria uma secretaria no Ministério da Saúde, mas ele acabou voltando atrás antes de começar a trabalhar. Por fim, ele foi investigado pela CPI da Covid por sua atuação durante a pandemia e causou polêmica ao tentar vender seu livro durante sessão no Congresso em que foi interrogado.

Cobrança da XP

A ação em questão decorre de um processo de execução, pelo Banco XP, de um empréstimo inicial de R$ 30 milhões, por meio de uma Cédula de Crédito Bancário (CCB), que deveria ser pago em 18 parcelas, no valor de R$ 1.764.467,13 mensais, conforme a petição inicial do processo.

Conforme o acordo estabelecido, o não pagamento no prazo estabelecido culminaria em antecipação da dívida remanescente. A parcela não paga, conforme o documento, teria vencido no dia 21 de setembro.

Ainda na petição inicial, a XP informou que enviou à Orion, empresa na qual Wizard é sócio e que também consta como parte executada, dois comunicados, informando sobre os atrasos do dia 21 de setembro e relembrando que outra parcela venceria em 21 de outubro. O aviso, porém, teria sido "ignorado por completo". "Tudo sob pena de serem tomadas as providências cabíveis e previstas na CCB", segundo a ação.

Assim, a XP explica que tomou a decisão de cobrar a dívida na Justiça e fazer a cobrança antecipada do restante do empréstimo, como previa o contrato assinado.

Como a dívida tinha garantias, o banco pode executá-las. Elas, porém, não foram suficientes para cobrir todo o endividamento, segundo explicou a instituição financeira à Justiça. "Caso o pagamento não seja realizado no prazo legal, seja determinada a penhora online de quaisquer valores depositados em instituições financeiras em nome dos Executados", segundo a petição inicial da XP.

Procurada, a XP disse que não comentaria o caso.

A faculdade XP Educação abriu inscrições para o Master of Business Administration (MBA), especialização em assessoria de investimentos, ofertando 300 vagas para estudantes de todo o Brasil. Os interessados podem se inscrever no site, até o dia 10 de novembro.  

O curso será ministrado de forma virtual, com experiências práticas inerentes à profissão. Com duração de 8 meses, a formação tem carga horária total de 444 horas. A grade curricular é composta por conteúdos que incluem todos os conhecimentos necessários para a obtenção do certificado da Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (ANCORD), condição necessária para a atuação de Agentes Autônomos de Investimentos. Além disso, ainda será abordada a rotina da profissão, os principais desafios e o desenvolvimento de habilidades comerciais com cases de situações reais, para que o profissional se destaque e possa performar em sua área. 

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Na última fase do MBA, será realizado o projeto aplicado chamado eXPerience Weeks, que consistirá na vivência prática do aluno com especialistas do mercado financeiro durante três meses, a fim de formar um profissional completo e preparado para os desafios do dia a dia. Neste contexto, o aluno também terá uma experiência intensa dentro do ecossistema da XP Inc., visto que poderá se tornar um funcionário da companhia.   

Para participar do processo seletivo é necessário ter graduação completa e possuir interesse em atuar no mercado financeiro. Os candidatos passarão por uma análise de perfil para avaliar suas habilidades comerciais e de empreendedorismo. Se aprovados, poderão seguir com a matrícula. O curso terá início no dia 17 de novembro. 

 

A XP investimentos, empresa corretora de valores, irá realizar, no próximo sábado (24), o evento Xday em São Paulo, um projeto que visa a contratação de assessores de investimentos em todo o Brasil. Nesta edição, o evento vai recrutar 20 mulheres com ou sem experência. 

O Xday é um processo de contratação no qual todas as etapas de seleção acontecem no mesmo dia. As candidatas passarão por uma série de dinâmicas e entrevistas com líderes da XP e, no final, podem sair contratadas no regime CLT, com remuneração compatível com o mercado e benefícios.   

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Embora o processo seletivo seja presencial no escritório da companhia, mulheres de qualquer região poderão participar, pois após a contratação será no modelo de trabalho Anywhere, que corresponde ao trabalho remoto. 

Para participar, é necessário efetuar a inscrição através do site, realizar um teste cultural e enviar um vídeo de apresentação. É desejável ter a Certificação Profissional ANBIMA Série 20 (CPA-20), mas caso a candidata não possua, a empresa garante ajuda para emitir o documento.

A XP Investimentos alterou a periodicidade das pesquisas de intenções de voto divulgadas semanalmente pelo Ipespe. O registro do levantamento que seria divulgado nesta sexta-feira (10) foi cancelado, apurou o Estadão. Na última semana, grupos bolsonaristas pressionaram a corretora nas redes sociais contra o resultado da última amostra, que mostrava o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com um índice maior de eleitores que atribuíram a ele a característica de "honestidade".

Segundo apurou o Estadão, a pesquisa que teve o registro cancelado já estava em vias de ser divulgada. A informação foi adiantada nesta quarta-feira (8), pela colunista Mônica Bergamo, e confirmada pelo Estadão.

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Em nota, a XP negou que vá interromper a divulgação de pesquisas de intenção de voto e que contrata "diversos tipos de pesquisas de diferentes institutos com o intuito de auxiliar seus clientes a tomarem as melhores decisões sobre investimento". A empresa alegou que os resultados serão agora divulgados mensalmente, com maior número de pessoas entrevistadas. "(...) Oferecendo dessa maneira uma ferramenta ainda mais ampla para que os investidores compreendam o cenário eleitoral e seus impactos no mercado", escreveu.

Na levantamento mais recente, Lula apareceu com 45% das intenções de voto e Bolsonaro, 34%, em um cenário de estabilidade. O resultado é similar a amostras de outras pesquisas.

Um dos pontos criticados por bolsonaristas na última amostra foi uma das perguntas feitas pela pesquisa, em que os entrevistados atribuíram características para os pré-candidatos. 35% dos entrevistados atrelaram a "honestidade" ao petista, ante 30% que atribuíram o termo a Bolsonaro.

O resultado foi criticado por bolsonaristas nas redes sociais. O senador Flávio Bolsonaro (PL), por exemplo, atacou a pesquisa em um grupo no Telegram. No Twitter, deputado federal Bibo Nunes (PL-RS) disse que a amostra sobre a honestidade dos pré-candidatos seria "o mesmo que dizer que o Diabo é mais honesto que Jesus".

Já o deputado estadual Márcio Gualberto, do PL do Rio de Janeiro, publicou que a pesquisa da XP/Ipespe é "uma das maiores fraudes de todos os tempos" e que teria perdido a credibilidade.

Em outras publicações, usuários disseram que a XP/Ipespe "destruiu a marca em um dia". Uma das publicações acusou não ser coincidência que a pesquisa tenha saído pouco mais de um mês depois do fundador da XP, Guilherme Benchimol, se encontrar com Lula. A tese foi respondida pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) com o comentário "dispensa mais explicações".

Questionada, a XP não respondeu se manterá contrato com o Ipespe para as próximas pesquisas no novo formato.

As pesquisas do Ipespe costumam realizar amostra nacional com mil entrevistados, de 16 anos e mais, de todas as regiões do País; com cotas de sexo, idade e localidade; e controle de instrução, renda e recall do voto presidencial 2018. As entrevistas são telefônicas e a margem de erro estimada é de 3.2 pontos porcentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95,5%.

A rede de escritórios parceiros da XP, plataforma tecnológica de serviços financeiros, abrirá, até o final do ano, mais de 5 mil vagas para profissionais que desejam trabalhar como agentes autônomos. As oportunidades são distribuídas por todo o Brasil, sendo 37% em escritórios com matriz em São Paulo, 15% no Rio de Janeiro, 14% no Rio Grande do Sul e o restante em estados como Minas Gerais, Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, entre outros.

“A profissão de agente autônomo é uma das que mais cresce no Brasil, dando oportunidade de carreira a jovens profissionais que estão iniciando sua jornada e também a aqueles em transição de carreira. Hoje já são mais de 14 mil agentes autônomos em atuação no País, de acordo com a Ancord. O número é quase o triplo dos 5,5 mil certificados em 2018”, afirma Gabriela Assis, Head de Growth e Onboard da XP.

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Candidatos com experiência no setor financeiro são elegíveis, mas outras pessoas com diversas formações também podem concorrer a vagas de backoffice. Segundo Gabriela, “pessoas com experiência na área de vendas e com habilidade de comunicação podem ser excelentes assessores financeiros por terem facilidade em estabelecer relacionamentos interpessoais”. Além disso, as contratações visam ampliar a diversidade profissional, assim, foi criado um programa de incentivo específico para que mulheres se tornem agentes autônomas.

A seleção é feita a partir da inscrição no site da XP, e a fase seguinte inclui um treinamento para que o candidato obtenha uma certificação da Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (Ancord). O processo é um pré requisito para atuar como assessor de investimentos. A XP irá custear o curso preparatório para a prova do certificado.

A instituição financeira XP está com mais de 100 vagas de estágio abertas para o modelo remoto. As inscrições podem ser feitas até o dia 3 de junho, por meio da internet. A seleção é destinada a estudantes que estejam atualmente matriculados em curso de graduação com previsão de formatura entre julho de 2023 e julho de 2024.

para participar, também é preciso ter disponibilidade de 30h semanais para o estágio. Segundo a XP, os candidatos precisam ter alinhamento cultural com os valores da empresa (mente aberta, espírito empreendedor, sonho grande e foco no cliente).

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As etapas de avaliação buscam identificar pessoas que queiram protagonizar as suas próprias carreiras e estejam em busca de um cotidiano incomum, dinâmico e imprevisível. As vagas são para áreas como Assessoria (B2B e B2C), Atendimento, Asset Management, Investment Banking e Back Office.

Além da uma bolsa-auxílio, os selecionados para o programa de estágio também contarão com bolsa extra semestral, vale refeição, plano médico, plano odontológico, Gympass, auxílio home office mensal, auxílio móveis home office e auxílio creche.

O Programa de Estágio da XP Inc terá duração de seis meses, com foco no desenvolvimento de habilidades técnicas e comportamentais.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) recuperou parte da preferência entre os eleitores evangélicos e voltou a superar Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entre esse público, segundo pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta quarta-feira (6). O chefe do Executivo, que chegou a perder do petista por cinco pontos em um levantamento de março, agora tem 40% das intenções de voto dessa denominação religiosa, contra 33% do ex-presidente.

O levantamento ainda não considera eventuais impactos das declarações de Lula em defesa do aborto. Bolsonaro, que tem os evangélicos como uma de suas principais bases eleitorais, busca alicerce nas chamadas "pautas de costumes" para manter a aprovação desse público.

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Segundo acredita o pastor Henrique Vieira, que posou com Lula após o festival Lollapalooza e faz campanha para o petista nas redes sociais, a defesa do aborto pode não ser determinante para a retirada do apoio de parte dos evangélicos ao petista, já que, segundo ele, outras questões devem se impor entre os religiosos, como "desemprego e inflação".

Ainda segundo a pesquisa Ipespe, o ex-presidente tem maior vantagem sobre Bolsonaro na região Nordeste, onde o petista tem a maioria da preferência (52%), contra 23% do atual chefe do Planalto. Bolsonaro vence Lula em somente uma região, o Sul, por 39% contra 34%.

O atual presidente da República tem 36% das intenções de voto entre os homens, o que representa empate técnico - ou seja, dentro da margem de erro - com Lula, que tem 39%. O petista tem 24 pontos porcentuais de vantagem entre as mulheres (48% contra 24%).

O Ipespe ouviu mil eleitores entre os dias 2 e 5 de abril. A margem de erro do levantamento é de 3,2 pontos porcentuais, para mais ou para menos, e o código do registro na Justiça Eleitoral é BR-03874/2022.

Um levantamento da XP indica que pequenas e médias empresas deixam de ganhar R$ 10 bilhões mensais por conta de saldo parado ou investido de maneira ineficiente. A instituição financeira entrevistou 900 PMEs e cruzou dados públicos do Banco Central, Sebrae, IBGE, Anbima, entre outras fontes, e concluiu que as PMEs brasileiras têm aproximadamente R$ 1 trilhão de saldo em suas contas – valor parado, aplicado em produtos de investimentos com baixa rentabilidade ou transitando entre recebimentos e pagamentos.

Para o líder regional da XP Inc. em Pernambuco, Paulo Pereira Filho, o montante que resultaria de boas aplicações poderia auxiliar em gastos recorrentes dos estabelecimentos, como pagar salários e demais despesas, comprar insumos, amortizar dívidas e pagar juros. “No contexto econômico atual, o saldo parado em conta ou mal investido, é sinônimo de dinheiro jogado fora. Guardar e investir de forma resiliente é imperativo para encarar 2022”, analisa o executivo.

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Ainda considerando inflação em dois dígitos e Selic em viés de alta, as PMEs também vêm enfrentando uma situação cada vez mais alarmante, em especial quando se considera que, em geral, essas empresas têm bases de custos diversificadas, o que torna sua inflação efetiva invariavelmente maior do que o índice oficial. Para Paulo Pereira Filho, a recomendação para as PMEs é que invistam em produtos que conversem com suas necessidades de caixa. “Para o momento, investimentos que os protejam das perdas inflacionárias são boas táticas”.

Em Pernambuco, a realidade dos pequenos e médios empresários não é diferente do restante do país. Segundo levantamento da divisão de Empresas da XP, a capital pernambucana possui mais de 11 mil companhias que se encaixam nesse recorte com aproximadamente R$ 1,6 bilhão de saldo em suas contas. Os setores de Serviço e Comércio são os mais relevantes na capital e região metropolitana.

“Os últimos dois anos foram muito desafiadores, principalmente para as PMEs, e percebemos que aquelas que contavam com informações e uma orientação financeira qualificada e personalizada conseguiram se sair melhor neste cenário. É preciso manter um olhar de aprendizado sobre a gestão e buscar constantemente alternativas que contribuam para a solidez do negócio, já que estamos em um processo de retomada. Aproveitar essa fase de planejamento para analisar o caixa, conhecer soluções e repensar estratégias pode ser determinante para modificar os indicadores no balanço do ano”, orienta Paulo Filho, destacando que nunca é tarde para começar.

Um dos focos da XP Inc. em Pernambuco é estreitar e solidificar o seu relacionamento com os empresários locais, trazendo conteúdo de qualidade que ajude a aumentar o nível de educação financeira.

“Muitos gestores ainda acreditam que a orientação financeira é acessível apenas às grandes empresas e acabam perdendo dinheiro por isso. Queremos mudar essa realidade, levando conteúdos personalizados às necessidades deles, contribuindo, assim, para o desenvolvimento do estado”, finaliza.

Da assessoria

O Coritiba entrou com pedido de recuperação judicial na noite de segunda-feira para dar andamento a um plano de reestruturação, iniciado no ano passado, com a criação do Coritiba SAF (Sociedade Anônima do Futebol). As SAFs foram legalizados em 2021 e permitem aos clubes criarem sociedade anônima e integralizar os ativos, para facilitar a entrada de investidores e reestruturações de dívida.

Como parte desse processo, o Coritiba contratou a XP Investimentos para buscar investidores ao clube. O pedido foi entregue pela Lollato Lopes Advogados, que representa o clube no processo. A Alvarez & Marsal é responsável pela reestruturação financeira.

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O Coritiba tem dívidas totais próximas de R$ 300 milhões, sendo cerca de R$ 150 milhões em dívidas concursais, ou seja, que devem ser reestruturadas sob supervisão da Justiça, e aproximadamente R$ 120 milhões em tributárias, entre outras.

A XP já atuou como assessor financeiro do Cruzeiro e do Botafogo, vendido para o ex-jogador Ronaldo Nazário e o empresário americano John Textor, respectivamente.

"O Coritiba é um clube único no Brasil. Campeão brasileiro, revelador frequente de atletas de destaque no cenário internacional e dono de uma torcida apaixonada que vive e consome o clube", diz o sócio da divisão de esportes do banco de investimentos da XP, Guilherme Ávila, em nota.

Segundo ele, o Coritiba caminha para dar previsibilidade a sua dívida, "passo relevante na busca por investidores, que poderão avaliar o clube sem ter que conviver com a incerteza de passivos que, se mal geridos, podem colocar o projeto em risco", diz.

Visando a capacitação e diversidade no ambiente corporativo, as empresas Carrefour, iFood e XP ofertam cursos 100% online nas áreas de tecnologia, mercado financeiro e habilidades de nova economia. Ao todos, são oferecidas 1,1 mil oportunidades para maiores de 18 anos.

Por meio do programa 'Vem Transformar', a financeira XP disponibiliza formações de educação financeira e preparatórios para tirar a certificação da Ancord (Associação Nacional de Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias), necessária para ser um agente autônomo de investimento.

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As inscrições vão até esta sexta-feira (7), por meio do site da iniciativa. Para concorrer a uma das 600 vagas é preciso ter 18 anos ou mais e residir em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília ou Salvador.

Para os programas Transforma TEC e Talentos da Nova Economia, respectivamente, do Grupo Carrefour e iFood, trazem cursos com foco em desenvolvimento fullstack Java, React, Administração, Contabilidade, Economia, Direito, Engenharia, Comunicação, Relações Públicas, Relações Governamentais, entre outros.

As inscrições para a iniciativa do Carrefour vão até 30 de janeiro e podem lançar candidaturas pessoas com renda renda familiar per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo, ter concluído, no mínimo do Ensino Fundamental II, ter acesso a um computador para realização das atividades e disponibilidade para participar das aulas, que serão entre março e outubro de 2022.

Já para o programa Talentos da Nova Economia, as bolsas de estudo auxiliam no desenvolvimento de habilidades como tomada de decisão, adaptabilidade, gestão ágil e banco de dados. Podem realizar incrições jovens negro, a parti dos 18 anos, das áreas de administrção, contabilidade, economia direito, engenharia, comunicação, entre outras.

O Botafogo deu um passo importante nesta sexta-feira para seguir o caminho do Cruzeiro, que vendeu a maior parte do seu departamento de futebol a Ronaldo. O clube carioca assinou um pré-contrato que dá ao americano John Textor a prioridade na compra da sua Sociedade Anônima do Futebol (SAF).

O anúncio ainda não foi oficializado pela direção do clube carioca, mas foi comemorado por Pedro Mesquita, sócio da XP que intermediou o acerto entre Ronaldo e o Cruzeiro. "Gostaria de parabenizar o Botafogo pela assinatura de acordo com o grupo liderado pelo americano John Textor! Mais um clube que escolheu o caminho da profissionalização! Parabéns a todos os envolvidos!", declarou, em suas redes sociais.

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No fim de outubro, o Botafogo contratou a empresa para "atrair investidores, com o objetivo de consolidar o projeto de transformação em clube-empresa". "O Botafogo é hoje o produto de investimento do futebol mais interessante no país. E a vinda da XP prova isso. Estamos um passo a frente das demais instituições esportivas, antes era no conceito e agora também com a execução desta gestão", disse Jorge Braga, CEO do Botafogo, à época.

John Textor, que deve fazer um aporte no Botafogo superior aos R$ 400 milhões previstos por Ronaldo no Cruzeiro, é conhecido no meio do futebol por ser dono de 18% das ações do Crystal Palace, time da primeira divisão do Campeonato Inglês. Ele tentou comprar parte do Benfica, sem sucesso. E já demonstrou interesse no RWD Molenbeek, da segunda divisão da Bélgica.

O empresário americano é programador de origem e costuma fazer negócios ligados às mídias. Ele é dono de uma companhia especializada em efeitos especiais e fundou a fuboTV, especializada em streaming nos EUA. Quando abriu suas ações na Bolsa de Nova York, a empresa foi avaliada em US$ 8 bilhões (cerca de R$ 45 bilhões), em outubro de 2020.

O Botafogo tenta seguir o caminho do Cruzeiro, que se transformou em clube-empresa e direcionou seu departamento de futebol para se tornar uma SAF, com base em legislação recentemente aprovada pelo Congresso Nacional.

Thiago Maffra assumiu o comando da XP em maio, após dirigir a área de tecnologia por dois anos e nove meses e comandar a transformação digital da empresa. Para o executivo, a maioria das companhias tem desperdiçado o potencial de suas equipes de tecnologia ao realizar uma transformação incompleta e deixar de lado a parte mais difícil: a mudança de cultura.

Maffra também destaca que o perfil dos diretores de tecnologia mudou e, para os profissionais da área que sonham com a cadeira de CEO, manda um recado: "Comece a aprender de produto e do negócio, porque vai ser necessário inclusive para ser CTO."

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• Quando o sr. assumiu, o Guilherme Benchimol (antigo CEO) falou que um dos motivos para a mudança era que a empresa queria usar a tecnologia na maior intensidade possível para servir o cliente. É essa necessidade de ter a tecnologia como algo central e sua experiência como CTO que o transformaram em CEO? Há outros elementos?

A XP não nasceu digital. A gente via a necessidade de transformá-la em uma empresa digital, dada toda a mudança no mundo, e o Guilherme me convidou para liderar essa transformação (como CTO). Tínhamos 200 pessoas na época em tecnologia. Hoje temos mais de 2 mil pessoas (de um total de 5 mil) e nos consideramos uma empresa digital. Mas a gente acha que dá para ir mais longe. Esse é um dos motivos para eu estar nesse cargo. A agenda de digitalização é o que vai nos levar a outro patamar. Por uns 18 anos, a empresa foi focada em investimentos. De um ano e meio para cá, começamos a expandir a oferta de produtos. Estamos entrando em banking, crédito, seguro e no mundo da pessoa jurídica. Como vamos fazer isso? Vamos avançar tendo um modelo de servir diferente, alavancando nossas capacidades digitais e nossa plataforma tecnológica. Com isso, saímos de um público-alvo de 15 milhões de pessoas que têm poupança e investimento e vamos para um público de 60 milhões de pessoas.

• O que falta fazer na transformação digital?

O primeiro passo de uma transformação digital é a empresa ter centralidade no cliente. Todas as empresas dizem que têm isso, mas na prática são poucas. Muitas são conduzidas por produto ou por receita. Quando você pega empresas financeiras, elas saem do financeiro, não dos clientes. A gente sai da necessidade dos clientes para depois ir para o financeiro. Mudamos o processo de orçamento. Também descentralizamos a empresa e adotamos uma liderança mais por contexto. Aí tem toda uma reorganização em business unit (unidades de negócios que reúnem várias equipes multidisciplinares pequenas e dão maior eficiência operacional). Uma parte disso ainda está faltando. Devemos terminar até o meio do ano que vem.

• Que habilidades têm um CTO que o fazem ser um CEO adequado para as necessidades atuais das empresas?

Alguns anos atrás, as empresas viam a tecnologia como uma área mais técnica. É um problema quando a empresa tem uma área de tecnologia que está ali para servir o negócio. As empresas têm de entender que a tecnologia é parte central do negócio, um diferencial competitivo. Aí a tecnologia passa a existir para atender o cliente. Quando olho o perfil de pessoas de tecnologia, acho que elas têm de ser menos especialistas e mais integradas ao negócio. As pessoas perguntam: isso é a área de tecnologia ou de produto? Eu não enxergo isso mais aqui. Não tem tanto essa diferença. Óbvio que cada um tem sua especialidade e responsabilidade, mas o cara de engenharia tem de entender o negócio, o produto, as necessidades do cliente. Ele tem de estar na mesa na hora que você está desenhando um produto. Ele olha sob uma ótica diferente e contribui para criar um produto melhor, que atende as necessidades do cliente.

• Mas o sr. acha que empresas, em geral, deixaram de ver a área de tecnologia como um departamento de custo operacional?

Não. A maioria das empresas está fazendo só uma parte da transformação, que é reorganizar algumas partes das empresas (em equipes multidisciplinares para ter mais agilidade). Isso é ótimo, melhor que o modelo antigo, mas você aproveitou 30% do poder do seu time de tecnologia. Transformação é uma mudança de mentalidade e de cultura. É óbvio que há empresas que têm de fazer ajustes tecnológicos, mas isso é a parte mais fácil. Isso depende de tempo, investimento e um bom plano. A parte difícil é a mudança cultural e de mentalidade. Tem muito jogo de ego. As pessoas estão mais ocupadas com onde vão ficar, qual vai ser seu papel na transformação. Aí a transformação não acontece. Quando você pega empresas como a nossa, digitais, a gente lidera por contexto. Não é uma estrutura hierárquica. As pessoas têm autonomia. As que estão direto com o cliente têm mais informação do que eu para a tomada de decisão. Essa mudança é difícil para algumas pessoas. Se não tiver uma liderança muito alinhada com a transformação, ela não acontece.

• O sr. falou o que o CTO tem de ter para ser um CEO, mas o que ele já tem que o ajuda no cargo?

Pega o exemplo da indústria financeira. Tenta trocar a senha do teu cartão em um bancão. Você precisa ir no caixa eletrônico. Se você pegar nosso cartão, você muda pelo aplicativo. Olha como o modelo do bancão foi desenhado para ser feito pessoalmente. Isso não funciona mais no mundo de hoje. Você precisa resolver os problemas através da tecnologia. Onde essa pessoa digital ajuda? Tudo depende de tecnologia, de um modelo diferente de atuar, de construir um produto, de atender, de servir o cliente. As pessoas que vêm da tecnologia têm isso quase que naturalmente. Para o cara que é nativo digital, é óbvio que tem de servir o cliente de todos os jeitos dentro do aplicativo. Isso não é óbvio para a pessoa que veio de 20 anos servindo do jeito offline.

• Quando vira CEO, o CTO consegue dar mais velocidade ao negócio até para gerar receita?

Com certeza. Esses profissionais conseguem dar uma agilidade tremenda no lançamento de produtos. Sua vantagem competitiva de longo prazo é sua capacidade de se reinventar, de ser disruptivo e de inovar. É fato que o seu negócio vai ter de ser reinventado, tanto faz a linha de negócios. Então, se você não tiver uma capacidade de reagir muito rápido, seu negócio vai ficar para trás. Esse profissional traz isso. Ele dá essas ferramentas para a empresa criar novas coisas muito rápido e com um custo baixo.

• Apesar de ter sido CTO, o sr. não é um profissional que sempre foi da área de tecnologia. Acha que profissionais que fizeram toda a carreira na tecnologia também devem começar a aparecer em cargos de presidência?

Vamos ver cada vez mais pessoas vindo da cadeira de tecnologia para uma de CEO, só que o perfil do CTO mudou. Se você pensar no CTO de dez anos atrás, aquele cara que é só técnico, eu acho mais difícil ele se tornar CEO. Você precisa entender de liderança, gestão e negócio. Vejo vários CTOs preparados para assumir a cadeira de CEO no Brasil. Agora, o cara que só entende da área técnica, para ele, a dica é: "comece a aprender de produto e do negócio, porque vai ser necessário inclusive para ser CTO".

A nova pesquisa da XP/Ipespe, divulgada nesta terça-feira (17), mostra que 61% dos brasileiros não votariam no presidente Jair Bolsonaro (sem partido) “de jeito nenhum”, caso as eleições presidenciais acontecessem hoje. No levantamento, apenas 23% responderam “com certeza votaria” e 10% que “poderia votar”. Já Lula é rejeitado por 45% dos entrevistados. 38% responderam “com certeza votaria”, 17% que “poderia votar”.  A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Foram realizadas 1.000 entrevistas, de abrangência nacional, de 11 a 14 de agosto. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.

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No mesmo levantamento, os resultados parciais seguem não muito amistosos para o atual presidente em outros aspectos, como nas simulações de primeiro e segundo turno. Segundo o XP/Ipespe, o ex-presidente Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva registrou liderança nas intenções de voto para as presidenciais de 2022 mais uma vez.

No levantamento deste mês, ele aparece com 40%, dois pontos percentuais a mais que na pesquisa anterior, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem 24%, dois pontos a menos que na última sondagem. É a quinta pesquisa consecutiva na qual o petista repete a tendência de alta. Em março, quando recuperou elegibilidade, ele tinha 25% das intenções.

Em nova pesquisa do XP/Ipespe, divulgada nesta terça-feira (17), o ex-presidente Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva segue registrando liderança nas intenções de voto para as presidenciais de 2022. No levantamento deste mês, ele aparece com 40%, dois pontos percentuais a mais que na pesquisa anterior, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem 24%, dois pontos a menos que na última sondagem. É a quinta pesquisa consecutiva na qual o petista repete a tendência de alta. Em março, quando recuperou elegibilidade, ele tinha 25% das intenções.

Na pesquisa anterior, também simulada para o primeiro turno, Lula obteve 38% e Bolsonaro 26%. Atrás, aparecem Ciro Gomes (10%), Sérgio Moro (9%), Mandetta e Eduardo Leite (4%). O petista também lidera cenário alternativo, em que João Doria (5%) é testado no lugar de Leite e em que são incluídos Datena (5%) e Rodrigo Pacheco (1%) e é excluído Sérgio Moro.

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Nesse cenário, Lula tem 37% e Bolsonaro, 28%. Lula também continua registrando crescimento no levantamento espontâneo e passou de 25% para 28%, enquanto Bolsonaro segue estável com 22%.

No principal cenário do segundo turno, Lula amplia a vantagem sobre Bolsonaro. O petista registra 51%, ante 32% do atual ocupante do Palácio do Planalto. Na rodada anterior, a vantagem era de 49% a 35%.

O ex-presidente venceria ainda qualquer outro adversário no segundo turno: contra Moro, ganharia por 49% a 34%; contra Ciro, por 49% a 31%; e contra Eduardo Leite, por 51% a 27%.

A pesquisa XP/Ipespe colheu 1.000 entrevistas, de abrangência nacional, de 11 a 14 de agosto.

A popularidade do governo Jair Bolsonaro está no seu pior momento, indica pesquisa da XP Investimentos em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). Segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (17), 54% dos brasileiros avaliam o governo como ruim ou péssimo - maior índice registrado desde o início do mandato -, e 23% como bom ou ótimo - menor índice. Os que avaliam o governo como regular somam 20%, assim como em maio, também na menor marca. Dois por cento não responderam.

A pesquisa também avaliou a aprovação à administração Bolsonaro: 63% dos entrevistados disseram que desaprovam e 29% que aprovam. Pela primeira vez, mais da metade dos brasileiros têm uma expectativa negativa para o restante do mandato: 52% disseram que Bolsonaro fará um governo ruim ou péssimo e 28%, ótimo ou bom. Para 63%, a economia percorre caminho errado e para 27%, o caminho certo.

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A pesquisa realizou mil entrevistas entre 11 e 14 de agosto e tem margem de erro de 3,2 pontos porcentuais.

Legislativo

Sobre os trabalhos do Congresso, a proporção dos brasileiros que avaliam que a atuação do Congresso seguirá igual cresce desde abril e atingiu 56% neste mês. A pesquisa também apontou que 20% avaliam que a atuação vai piorar e 19% que irá melhorar. Dos entrevistados, 48% avaliam o Legislativo como ruim ou péssimo, 38% como regular e 9% como ótimo ou bom.

Do Senado, dois terços dos entrevistados disseram que acompanham os trabalhos da CPI da Covid, e um terço que não. Para 57%, o trabalho realizado pela comissão é aprovado e 31% disseram que desaprovam. Do total, 12% não responderam.

A XP Inc. - holding que controla a XP - chegou a um acordo ontem com o Itaú e a Itaúsa (veículo de investimentos do banco) para realizar a separação da XPart, empresa criada pelo banco e que representa a fatia de 40,5% do capital social da corretora. A empresa de investimentos se comprometeu a finalizar a incorporação da nova companhia em até 120 dias. O movimento marca o início da saída do maior banco da América Latina dois anos após seu desembarque na corretora.

No novo acordo de acionistas que vai surgir com a incorporação da XPart, o Itaú Unibanco deixa de ter certos privilégios. O banco não terá mais poder de veto nas decisões da XP nem poderá indicar novos membros para o conselho de administração ou no comitê de auditoria interna, além de não receber mais informações internas da empresa. Por sua vez, os acionistas controladores da XP estão liberados para vender o controle da companhia.

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A Itaúsa, que vai deter 15,1% do capital social total da XP (e 4,8% do capital votante) após a incorporação da XPart, terá o direito de indicar até dois membros do conselho de administração da XP e continuará a receber informações da companhia. O novo acordo de acionistas valerá até 30 de outubro de 2026 ou até a Itaúsa reduzir sua participação na XP para abaixo de 5%. Uma cláusula impede que o braço de investimentos do Itaú venda a participação restante até o dia 30 de outubro de 2021.

Como informado por Itaú e Itaúsa, apesar de já aprovada pelas duas empresas, a constituição da XPart ainda depende de aval regulatório do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), uma vez que a corretora tem ações listadas nos Estados Unidos.

Venda de ações

O Itaú Unibanco também divulgou ontem que obteve ganho de R$ 3,2 bilhões com a alienação parcial de sua participação na XP Inc. no quarto trimestre de 2020.

Além do ganho com a XP, o Itaú também informou que constituiu provisões nos valores de R$ 220 milhões com readequação de sua estrutura e R$ 379 milhões com a marcação a mercado de títulos de dívida em garantia (ajuste de valores). Também reservou R$ 179 milhões por amortização de ágio de aquisições passadas. Todos esses movimentos e outros ocorreram entre outubro e dezembro.

Somados, os eventos extraordinários compõem a diferença do lucro líquido recorrente, que reflete o dia a dia do banco, e o contábil, que considera aqueles que não ocorrem frequentemente. O lucro líquido contábil do Itaú somou R$ 7,6 bilhões no quarto trimestre, alta de 1,5% em um ano. Já o lucro líquido recorrente do maior banco da América Latina foi a R$ 5,39 bilhões no período, queda de 26,1%, na mesma comparação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Logo após traçar planos agressivos de crescimento para seu banco de investimento, a XP já colocou à frente uma nova meta: atingir a liderança desse mercado, tradicionalmente ocupado por grandes bancos, entre os locais e estrangeiros. Depois de alçar as primeiras colocações nas operações entre renda fixa e variável em poucos anos de atuação nesse mercado, consolidando essa posição na onda de aberturas de capital em 2020, a nova meta é chegar até o próximo ano ao topo do ranking das operações de fusões e aquisições. Nesse segmento sua presença ainda é discreta. Se conquistar o posto, a corretora de Guilherme Benchimol se posicionará como o maior banco de investimento do País.

O caminho para esse crescimento foi pavimentado no fim do ano passado, quando a XP adquiriu a butique de investimentos Riza, de Marco Gonçalves, velho conhecido do mercado de fusões e aquisições do Brasil. Antes de abrir sua própria consultoria, o executivo chefiou as áreas de fusões e aquisições do Credit Suisse e do BTG Pactual. Na prática, o negócio envolveu levar Gonçalves à XP, juntamente com sua carteira de operações e um time de 18 pessoas - o que na prática dobra a equipe destinada a essa área na XP.

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"Estamos com um 'pipeline' (carteira de transações) excepcional, mas posso ter um número cinco vezes maior com a capacidade de originação da XP. É isso o que quero aproveitar", afirma Gonçalves, conhecido como 'Marcão' no mercado, em sua primeira entrevista desde que uniu forças com a XP para comandar a área de M&A (fusões e aquisições, pela sigla do inglês).

Agora, já com uma posição consolidada no mercado de operações de captações das empresas, a busca será por sinergias dentro do banco de investimento, que podem ser grandes. A visão é que o cliente da XP que acaba de rechear o seu caixa após uma abertura de capital, por exemplo, mira crescimento e fazer uma aquisição é um dos caminhos mais certeiros. O trabalho, assim, é fazer com que a empresa que a XP assessorou para levantar recursos no mercado não busque outro banco na hora do crescimento via aquisições.

Além da Faria Lima

Com mais musculatura na área, a XP quer atender clientes de todos os tamanhos e não se dedicar somente às grandes transações. "Nossa intenção é atender as maiores empresas do Brasil, mas não só. A XP tem uma grande base de agentes autônomos, são oito mil espalhados em 600 escritórios pelo País e vamos utilizar isso para uma máquina de M&A para empresas médias. O Brasil é maior que a Faria Lima (polo financeiro paulista) e é preciso capilaridade", comenta o chefe do banco de investimento da XP, Pedro Mesquita.

O banco de investimento da XP já vem crescendo em ritmo acelerado. Nos nove primeiros meses do ano, conforme os últimos dados divulgados, a receita da área chegou a R$ 365 milhões, um aumento de 27,8% ante o visto um ano antes. Nas ofertas de ações em 2020, a XP esteve presente entre os coordenadores em 35 transações, sendo 16 IPOs. Foi líder de uma das maiores aberturas de capital do ano, a do Grupo Matheus, um dos maiores atacarejos do País. Segundo Mesquita, considerando a participação em número de transações, a XP se posiciona entre os três maiores bancos de investimento de País nesse nicho. Agora uma das rotas de crescimento virá também com o M&A, área que tem uma remuneração mais alta para o assessor financeiro.

Segundo dados da consultoria Dealogic, a XP está hoje em oitavo lugar no ranking dos bancos de investimento com atividade no Brasil, lista que considera o quanto cada instituição financeira ganhou em comissões, que é o porcentual de cada transação que o banco coordenador recebe como pagamento. Nos rankings da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) a XP aparece na frente de uma série de tipos de operações de mercado de capitais, como fundos imobiliários e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs).

O braço de banco de investimento da XP foi criado em 2014. Sua estreia como coordenador de ofertas de ações em 2017, na operação da Movida, mas a presença mais recorrente foi notada em 2019. Agora, para 2021, a estimativa é ainda de maior presença, em um ano em que é esperado que o número operações seja recorde, com 100 ofertas, considerando os IPOs e as ofertas de empresas já listadas, estima Mesquita.

Também no mercado de operações de fusões e aquisições, a expectativa é de um grande volume. "Algumas empresas esperaram um pouco para ver que diretriz iriam tomar. Eu estou tendo reuniões todos os dias", comenta Gonçalves. "Veremos ainda muitas fusões de empresas que buscam sinergias para ficarem mais fortes. Em saúde, varejo, educação, vai ter muita transação."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A parcela da população que reprova o governo de Jair Bolsonaro aumentou pela primeira vez desde março de 2020, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 18, pela XP Investimentos em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). O levantamento de janeiro aponta que subiu de 35% para 40% a fatia que considera a gestão como 'ruim ou péssima'. O porcentual é semelhante ao do início da pandemia do novo coronavírus no País, em abril de 2020.

Já a parcela que avalia a administração do governo como 'ótima ou boa' caiu de 38% para 32%.

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É a primeira vez desde julho em que a avaliação negativa supera a positiva.

De acordo com avaliação da XP Investimentos, o movimento coincide com uma piora na percepção da atuação do presidente para enfrentar a covid-19. São 52% os que consideram 'ruim ou péssima', 4 pontos percentuais a mais que em dezembro de 2020.

A pesquisa também aponta que 50% dos entrevistados defendem que o governo recrie um benefício semelhante ao auxílio emergencial por mais alguns meses. Contudo, apenas 27% dizem acreditar que o governo tomará essa decisão.

O benefício foi adotado pelo governo federal ao longo de 2020 para mitigar os efeitos econômicos causados pela pandemia. Bolsonaro, no entanto, vem descartando uma nova rodada de pagamentos.

Foram realizadas 1.000 entrevistas com abrangência nacional, no período de 11 a 14 de janeiro. A margem de erro é de 3,2 pontos porcentuais.

Imunização

Questionados sobre a disposição de tomar uma vacina contra o coronavírus, 69% dizem que com certeza irão se imunizar. Entre os eleitores declarados que votaram em Bolsonaro nas últimas eleições, 58% afirmaram que irão se vacinar com certeza, enquanto 78% dos demais eleitores afirmaram tal intenção.

O uso emergencial da Coronavac e da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no domingo. Na manhã desta segunda-feira, o Ministério da Saúde autorizou o início da vacinação no País a partir desta data e começou o envio das doses aos Estados e Distrito Federal.

Eleições

Os dados apontam que Bolsonaro segue à frente na disputa presidencial de 2022, tanto na pesquisa espontânea como na estimulada, quando são mencionados nomes dos candidatos. O presidente atinge 28% das intenções de voto, à frente de Sergio Moro, seu ex-ministro da Justiça e Segurança (12%), Ciro Gomes (11%) e Fernando Haddad (11%).

Já na pesquisa espontânea, quando não há apresentação de candidatos, Bolsonaro se mantém na liderança com 22% - abaixo do registrado em dezembro, quando tinha 24% das intenções de voto.

A pesquisa de janeiro indica que Bolsonaro perderia para Moro no segundo turno, que bateria o atual presidente por 36% a 33%. No último levantamento, os dados apontavam que o presidente derrotaria seu ex-ministro. Bolsonaro, no entanto, ganha numericamente de todos os outros cenários de segundo turno em que é testado.

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