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O crescimento desacelerou no segundo trimestre na zona do euro, assim como a inflação em julho, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (31) e que confirmam os maus presságios do Banco Central Europeu (BCE) e reforçam, de acordo com analistas, sua resposta em setembro.

"Os dados econômicos publicados esta manhã reforçam o argumento para que o BCE anuncie um pacote de estímulo em sua próxima reunião em setembro", disse Jack Allen-Reynolds, economista da Capital Economics.

Embora a desaceleração fosse esperada, Allen-Reynolds apontou que "a fraqueza econômica", anteriormente focada na Alemanha e na Itália, se estendeu no segundo trimestre, com um "declínio do crescimento na França, Espanha, Áustria e Bélgica".

Na Espanha, a quarta economia do euro, em uma base ano-a-ano, a expansão foi de 2,3% no segundo trimestre, uma desaceleração em relação aos 2,4% do trimestre anterior e em linha com as previsões do governo, que espera um crescimento de 2,2% para 2019.

No início de julho, a Comissão Europe não alterou suas previsões de expansão para 2019, em 1,2%, após registrar 1,9% em 2018. Mas rebaixou em um décimo as de 2020, para 1,4 %, devido à tensão comercial global e incerteza ligada ao Brexit.

Para Jesus Castillo, da Natixis, "é muito provável que o difícil ambiente externo (guerra comercial, Brexit e tensões no Oriente Médio) tenha dificultado o crescimento", tudo em "um contexto de inflação baixa persistente" e ainda sem saber como o Reino Unido deixará a UE.

- Desemprego dos jovens, uma "prioridade" -

A inflação, por sua vez, desacelerou em julho, a 1,1%, dois décimos a menos que no mês anterior, segundo a Eurostat.

A estimativa deste órgão da Comissão Europeia coincide com a projeção dos analistas consultados pelo prestador de serviços financeiros Factset.

A zona do euro afasta-se assim do objetivo do Banco Central Europeu (BCE), que considera que a inflação abaixo mais próxima de 2% é um sinal de boa saúde econômica.

A inflação subjacente, que não leva em conta os preços voláteis de energia, alimentos, álcool e tabaco, caiu dois décimos, para 0,9%, segundo o Eurostat.

Enquanto isso, o desemprego na zona do euro em junho, a 7,5%, seu nível mais baixo desde julho de 2008, informou nesta quarta-feira o Eurostat, que situou o número de desempregados em cerca de 12,4 milhões.

A primeira estimativa para junho do escritório de estatísticas europeu, que revisou em um décimo o dado de maio para 7,6%, coincide com as projeções do provedor de serviços financeiros Factset.

A Alemanha, a primeira economia da zona do euro, registrou o menor nível dos 19 países do mundo, com 3,1%, estável em relação ao mês anterior, seguida pela Holanda (3,4%, +0,1 pontos) e Malta (3,4%, -0,1 pontos).

Os grandes países do sul da Europa continuam com números acima da média. A Grécia, que até meados de 2018 estava submetida a uma série de programas de resgate desde 2010, registra a maior taxa, 17,6%, segundo dados de abril.

Na Espanha, a porcentagem de desempregados caiu um décimo em junho, para 14%. A Itália registrou uma queda semelhante, a 9,7%, enquanto na França, segunda economia da zona do euro, aumentou um décimo, para 8,7%.

A porcentagem de desempregados atingiu 12,1% no pico da crise da dívida entre abril e junho de 2013. Desde então, a situação melhorou até voltar à média anterior à crise financeira global de 2008 (7,5 %).

O desemprego entre as pessoas com menos de 25 anos caiu dois décimos em junho, a 15,4%, com a Grécia na liderança (39,6%, de acordo com dados de março), seguida pela Espanha, onde diminuiu três décimos no sexto mês do ano para 32,4%, e Itália (28,1%).

Por sexo, a porcentagem de desempregados na zona do euro permaneceu estável em junho entre os homens, 7,2%, e entre as mulheres, 7,9%.

Em todos os 28 países da União Europeia, o desemprego permaneceu estável em 6,3%, em quase 15,7 milhões de desempregados. A porcentagem de jovens caiu dois décimos em todo o bloco, para 14,1%.

Em seu relatório trimestral sobre as perspectivas para a economia da Europa, a Comissão Europeia reduziu suas projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro em 2020 de 1,5% para 1,4%, mas manteve as expectativas inalteradas para este ano em 1,2%.

No entanto, a Comissão advertiu que o crescimento econômico poderia ser ainda mais lento tanto neste ano quanto em 2020 se os Estados Unidos e a China impuserem tarifas adicionais a produtos um do outro. De acordo com o braço executivo da União Europeia, as crescentes tensões entre as duas maiores economias do globo levaram a uma desaceleração do comércio e da indústria, o que minou a expansão econômica da zona do euro desde o início de 2018.

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"Qualquer nova escalada nas tensões comerciais e um aumento na incerteza política podem prolongar a atual desaceleração do comércio global e da indústria e desencadear uma mudança acentuada no sentimento de risco mundial e um rápido aperto das condições financeiras", disse a Comissão Europeia. De acordo com a comissão, a queda do desemprego na zona do euro ajudou a apoiar o crescimento em face das tensões comerciais, mas um desaquecimento prolongado da indústria poderia se espalhar para o resto da economia.

A Comissão Europeia reduziu sua expectativa de crescimento da Alemanha em 2020 de 1,5% para 1,4% e também cortou a projeção de expansão da França no próximo ano de 1,5% para 1,4%. A previsão de crescimento da Espanha, contudo, foi elevada de 2,1% para 2,3% em 2020. Ja as projeções de inflação na zona do euro também foram reduzidas tanto neste ano quanto em 2020 e, agora, a Comissão Europeia espera que os índices de preços ao consumidor subam 1,3% ante 1,4% na projeção anterior. Fonte: Dow Jones Newswires.

A taxa de desemprego da zona do euro recuou de 7,8% em fevereiro a 7,7% em março, após ajustes sazonais, informou nesta terça-feira a agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam manutenção da taxa em 7,8%. O resultado registrado é o mais baixo desde setembro de 2008.

A taxa de desemprego de toda a UE recuou a 6,4% em março, de 6,5% em fevereiro, na mínima desde o início da série, em janeiro de 2000.

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A atividade econômica da zona do euro cresceu em seu ritmo mais lento dos últimos quatro anos no terceiro trimestre, na medida em que o índice de emprego também recuou durante o período. É o que aponta dados da Agência de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgados nesta sexta-feira (7).

O produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro, que é a soma de todos bens e serviços produzidos nos 19 países que fazem parte do bloco econômico, cresceu 0,2% entre julho e setembro. Essa foi a taxa mais lenta de elevação econômica desde o segundo trimestre de 2014 e mostrou desaceleração em relação ao aumento de 0,4% obtido no segundo trimestre.

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Na comparação anual, a taxa de crescimento do PIB foi de 1,6%, revisando para baixo a projeção anterior de um aumento de 1,7%.  Ainda segundo a Eurostat, o número de pessoas empregadas na zona do euro teve alta de 0,2% no comparativo trimestral e de 1,3% no comparativo anual, ante as taxas de 0,14% e 1,5%, respectivamente, no trimestre anterior.

A inflação na zona do euro cresceu em outubro em seu ritmo mais rápido em quase seis anos, informou a agência de estatísticas da União Europeia nesta sexta-feira (16).

O índice da inflação, que exclui energia e alimentos, foi revisado para baixo. De acordo com a União Europeia, o rápido crescimento da inflação no mês passado foi impulsionado pelo aumento nos preços de energia.

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A agência informou que os preços ao consumidor nos 19 países que compartilham o euro subiram 2,2% em outubro, após uma alta de 2,1% no mês anterior e de 2% em agosto. Esse foi o maior crescimento registrado desde dezembro de 2012.

O resultado sustenta a decisão do Banco Central Europeu de fechar seu programa de compra de títulos no final do ano, uma vez que a inflação superou a meta.

O núcleo de inflação, que desconsidera os componentes de energia e alimentos não processados, também foi revisado para baixo, com 1,2% na base anual, de uma estimativa anterior de 1,3%. Mas ainda continua em crescimento, com alta de 1,1% em setembro.

A inflação subiu 0,2% em outubro, em linha com as expectativas do mercado, no entanto desacelerou 0,5% em setembro.

 

As bolsas europeias fecharam em queda nesta terça-feira, 6, em meio a incertezas com políticas internas, enquanto os investidores ficaram no aguardo pelos resultados das eleições de meio de mandato nos EUA.

A bolsa de Londres fechou em queda de 0,89%, aos 7.040,68 pontos; Paris caiu 0,51%, aos 5.075,19 pontos; e Frankfurt recuou 0,09%, aos 11.484,34 pontos. Já a bolsa de Milão perdeu 0,07%, aos 19.268,29 pontos; Madri desvalorizou 0,24%, aos 8.988,90 pontos, e Lisboa caiu 0,20%, aos 4.977,68 pontos.

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Os entraves da saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit) seguem como um dos principais condutores no mercado acionário. Líder do Partido Unionista Democrático (DUP, na sigla em inglês), a maior sigla da Irlanda do Norte, o deputado Jeffrey Donaldson afirmou no Twitter que o Reino Unido caminha para uma saída da União Europeia sem acordo com o bloco. Com isso, o chamado Brexit terá consequências "sérias" para a economia da República da Irlanda. Um importante entrave para o diálogo é justamente o status futuro das Irlandas.

Enquanto isso, o negociador-chefe para o Brexit da União Europeia (UE), Michel Barnier, disse nesta terça-feira que não há nenhum acordo do Brexit perto de ser selado. Em discurso em uma conferência católica em Bruxelas, Barnier afirmou ainda que a questão da fronteira irlandesa segue como um dos entraves para chegar a um acordo e que é hora de o Reino Unido fazer suas escolhas.

No entanto, no final da manhã, a libra se fortaleceu e atingiu máximas no dia em relação ao dólar, após um porta-voz da primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, afirmar que seu governo continua confiante quanto à possibilidade de um acordo do Brexit, embora também tenha admitido que há dificuldades a resolver nesse diálogo.

Além disso, a situação da Itália também segue no radar. Na Bélgica, os ministros das Finanças da zona do euro continuam a pressionar a Itália para que apresente à Comissão Europeia um novo plano de orçamento para 2019 e os anos seguintes.

No início da tarde (horário de Brasília), o governo da Itália apresentou uma moção de confiança no Parlamento, que está ligada a um decreto do setor de segurança, segundo a agência Ansa. A votação depende ainda da autorização do conselho de ministros, segundo o ministro para Relações com o Parlamento, Riccardo Fraccaro.

A agência diz que o partido Forza Italia não pretende participar da votação no Senado. Ministro do Interior, Matteo Salvini previu que as medidas na área de segurança devem ser aprovadas, com regras mais duras para criminosos.

Embora questões internas tenham guiado os investidores, o mercado operou atrelado também às eleições de meio de mandato dos Estados Unidos para toda a Câmara, um terço do Senado e 36 governadores. O resultado, que começa a ser divulgado nesta terça no final da noite, poderia mudar o controle do Congresso e colocar um freio em grande parte da agenda da Casa Branca pelos próximos dois anos. (Com informações da Dow Jones Newswires)

A taxa de desemprego em 19 países que têm o euro como moeda única caiu 8,1% em agosto, ante 8,2% em julho, e atingiu o menor nível desde novembro de 2008, quando chegou a 8%, informou a agência europeia de estatísticas Eurostat nesta segunda-feira (1º).

Entre os 19 países que usam o euro, a menor taxa de desemprego foi registrada na Alemanha (3,4%), seguida pela França (9,3%) e Itália (9,7%). Os índices mais altos foram registrados na Espanha (15,2%) e na Grécia (19,1%).

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Ao todo, 13,22 milhões de pessoas estavam desempregadas na zona do euro em agosto, um declínio de 102 mil em relação ao mês anterior. Em toda a União Europeia, 16,66 milhões de pessoas estavam sem emprego, com uma taxa inalterada de 6,8%.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 1,3% na comparação anual de março, ganhando força em relação ao aumento de 1,1% verificado em fevereiro, segundo dados finais divulgados nesta quarta-feira (18) pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat.

O resultado de março ficou abaixo da estimativa preliminar e da expectativa de analistas consultados pela Dow Jones Newswires, de alta de 1,4% em ambos os casos.

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A leitura final também mostrou que a inflação na zona do euro se afastou um pouco mais da meta do Banco Central Europeu (BCE), que é de uma taxa ligeiramente inferior a 2,0%.

Em relação a fevereiro, o CPI da região subiu 1% em março, em linha com a projeção do mercado.

Apenas o núcleo do CPI do bloco, que exclui os preços de energia e de alimentos, registrou avanço de 1,4% em março ante o mês anterior e acréscimo de 1% na comparação anual. Fonte: Dow Jones Newswires.

A onda de vendas nos mercado de ações prosseguiu nesta segunda-feira, 5, na Europa, o que fez com que as principais bolsas encerrassem em quedas firmes. O índice pan-europeu Stoxx 600 terminou em queda de 1,56%, para 382,00 pontos.

A semana começa na Europa com o mesmo tom pessimista visto nos mercados acionários nas últimas sessões. A correção dos preços dos ativos vem ao mesmo tempo em que os principais bancos centrais emitem alertas de que o crescimento está fortalecido e a inflação se aproxima das metas, o que abre espaço para apertos monetários mais aprofundados. Com a probabilidade de o custo do dinheiro ficar mais caro, as vendas de ações prosseguem.

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Nesta segunda-feira, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, afirmou que a economia da zona do euro está se expandindo mais forte que o esperado e que as medidas adotadas pela instituição permitirão que a inflação atinja a meta gradualmente.

No front macroeconômico, os números seguem robustos. No período da manhã, a Markit informou que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro subiu de 58,1 em dezembro para 58,8 em janeiro, atingindo o maior nível desde junho de 2006.

"As ações parecem estar preparadas para uma correção, que tem deixado muitos apostadores da alta preocupados com o fato de o rali ter chegado ao fim", comentou em nota o analista James Hughes, da corretora britânica AxiTrader.

O setor mais impactado pela venda de ações foi o bancário, altamente relacionado com os programas de estímulo à economia. As ações do alemão Deutsche Bank recuaram 1,47%, do italiano Banca Carige cederam 1,18%, do Santander perderam 1,28% e do francês Société Générale caíram 1,32%.

Destacaram-se ainda as perdas no setor de energia, derivadas da queda forte do barril do petróleo. As petroleiras britânicas BP e Royal Dutch Shell se destacaram entre as principais baixas, com quedas respectivas de 1,51% e 1,21%. A Bolsa de Londres fechou em queda aos 7.334,98 pontos (-1,46%).

As demais petroleiras do continente também cederam: a italiana Enel recuou 1,23%, a espanhola Repsol perdeu 1,46%, a francesa Total caiu 1,68% e a portuguesa Galp mergulhou 2,23%.

Na Bolsa de Lisboa, as ações da Pharol mergulhou 10,07%, em reação ao cancelamento da Assembleia Geral Extraordinária da Oi. O índice PSI-20 recuou para 5.405,31 pontos (-2,02%).

A Bolsa de Paris fechou em 5.285,83 pontos (-1,48%), a de Frankfurt recuou para 12.687,49 pontos (-0,76%), a de Madri cedeu para 10.064,50 pontos (-1,44%) e a de Milão terminou em 22.821,63 pontos (-1,64%).

A Holanda foi a maior responsável pela aceleração do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro durante o segundo trimestre, um sinal de que a recuperação do continente está ampliando a base de países e se tornando menos dependente da Alemanha e da Espanha.

Com os esforços do primeiro-ministro Mark Rutte em formar um novo governo, a economia holandesa subiu no segundo trimestre e teve a maior expansão desde o quarto trimestre de 2007. De acordo com a agência de estatísticas do país, o PIB subiu 1,5% em relação ao primeiro trimestre deste ano e 3,3% ante o mesmo período do ano passado.

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Com isso, a Holanda superou a Espanha como a economia de expansão mais rápida entre os maiores membros da zona do euro. Nesta quarta-feira, autoridades holandesas disseram esperar que o PIB do país cresça acima de 3% neste ano.

Nesta quarta-feira, a Eurostat informou que a economia da zona do euro teve expansão de 2,2% no trimestre entre abril e junho em relação ao mesmo período do ano passado. Fonte: Dow Jones Newswires.

As bolsas europeias terminaram a sessão desta quarta-feira, 19, majoritariamente em alta, com ganhos moderados, influenciados por uma série de balanços corporativos, que ajudaram os mercados acionários europeus a se recuperarem do pior pregão em cinco meses, registrado na terça-feira.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,24%, aos 377.24 pontos, em leve recuperação da queda de 1,1% no dia anterior, maior perda diária desde 2 de novembro, após a forte alta da libra em relação a outras moedas fortes, com o anúncio da primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, de que desejava antecipar as eleições no país.

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Nesta quarta, a premiê ganhou o respaldo do Parlamento britânico, que aprovou a convocação de eleições antecipadas para 8 de junho, o que deve fortalecer a posição de seu governo nas negociações da saída da União Europeia (UE), o Brexit. Isso fez com que o índice FTSE-100, da Bolsa de Londres, destoasse dos demais e fechasse novamente em baixa, de 0,46%, aos 7.114,36 pontos. Ações de bancos apresentaram comportamento misto, com o HSBC caindo 0,86% e o Lloyds avançando 2,35%.

Entre os indicadores do dia, a Eurostat, agência de estatísticas da UE, informou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 1,5% na comparação anual de março, perdendo força em relação ao aumento de 2% observado em fevereiro. A agência também informou que a zona do euro voltou a apresentar superávit comercial em fevereiro, de 17,8 bilhões de euros.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,13%, para 12.016,45 pontos, mantendo os ganhos moderados registrados durante todo o pregão. A Lufthansa avançou 4,22%, na expectativa de que a companhia possa publicar lucros otimistas no primeiro trimestre. Na quinta e na sexta-feira, dados sobre a inflação ao produtor da Alemanha e índices dos gerentes de compras do país serão divulgados, e já são esperados pelos investidores.

O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, fechou em alta de 0,27%, aos 5.003,73 pontos, com ações de bancos influenciando positivamente os ganhos. O Crédit Agricole subiu 2,65%; o BNP Paribas avançou 1,78%; e o Société Générale ganhou 2,88%.

Já na Bolsa de Milão, o índice FTSE-MIB avançou 1,96%, fechando na máxima, aos 19.824,61 pontos. O Intesa Sanpaolo ganhou 3,60%; o Unicredit teve expansão de 6,07% e o Banco BPM teve alta de 3,93%.

Em Lisboa, o índice PSI-20 fechou em alta de 0,14%, aos 4.934,00 pontos. Já na Bolsa de Madri, o índice Ibex-35 avançou 1,03%, para 10.370,30 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires

A produção industrial na zona do euro cresceu 0,9% em janeiro de 2017 comparado a dezembro de 2016, quando a produção caiu 1,2%. Os dados foram divulgados pela agência de estatística da União Europeia, Eurostat, nesta terça-feira (14).

No primeiro mês de 2017, a produção industrial na zona do euro subiu 0,6% quando comparada ao mesmo período do ano passado. Na União Europeia, o avanço em janeiro foi de 0,5% em relaçãoa dezembro do ano passado, quando a produção caiu 0,6%. A produção cresceu 1,3% em janeiro na União Europeia quando comparado ao mesmo período do ano passado.

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De acordo com a Eurostat, o aumento na produção se deu pelo crescimento na produção dos bens de capital, que subiram 2,8%, e de energia, que teve aumento de 1,9%.

Ainda segundo a pesquisa, os países que apresentaram maior avanço na produção foram a Irlanda, com 3,4%; a Alemanha, que subiu 3,3%; e a Grécia, com aumento de 2,5%. As maiores quedas na produção foram registradas na Croácia, onde a diminuição na produção foi de 6,8%; na Dinamarca, que caiu 4,6%, e na Bulgária, com queda de 3,9%.

A taxa de desemprego da zona do euro recuou de 9,9% em setembro (dado revisado, de 10,0% antes calculado) para 9,8% em outubro, segundo dados oficiais divulgados nesta quinta-feira (1°). Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam 10,0%. O resultado de outubro é o mais baixo desde julho de 2009 na região.

O número de pessoas desempregadas recuou 178 mil no mês de outubro na zona do euro. Em outubro de 2015, o desemprego estava em 10,6% na região da moeda comum.

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Entre os países da zona do euro, a Alemanha tem taxa de desemprego de 4,1%, o melhor resultado no grupo. Entre os que mais sofrem com o problema estão Grécia (23,4%) e Espanha (19,2%). No caso grego, porém, o último dado disponível é de agosto.

Na faixa de adultos abaixo dos 25 anos, o chamado desemprego entre os jovens estava em 20,7% na zona do euro em outubro, abaixo dos 22,2% de igual mês de 2015, mas ainda em patamar elevado.

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da zona do euro caiu 0,3% em abril ante março, segundo dados publicados hoje pela agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. A previsão de analistas consultados pela Dow Jones Newswires era de alta de 0,1%.

Na comparação anual, o PPI do bloco teve queda de 4,4% em abril, a maior retração desde novembro de 2009 e maior que o declínio de 4,1% estimado pelo mercado. O núcleo do PPI, que exclui os preços de energia, subiu 0,1% em abril ante o mês anterior e recuou 1,2% na comparação anual, informou a Eurostat. Fonte: Dow Jones Newswires.

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A taxa de desemprego na zona do euro caiu de 10,4% em dezembro para 10,3% em janeiro, no seu nível mais baixo desde agosto de 2011. A previsão dos analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires era de 10,4%. O fato pode apoiar o crescimento na zona do euro, com a demanda mais fraca por exportações ameaçando enfraquecer a modesta recuperação econômica.

Houve uma queda de 105 mil no número de pessoas sem emprego na zona do euro, para 16,65 milhões. Apesar da queda na taxa nos últimos meses, o mercado de trabalho permanece muito fraco para os padrões internacionais. Em janeiro, os Estados Unidos registraram uma taxa de desemprego de apenas 4,9%.

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Com mais gente com trabalho, os gastos dos consumidores na zona do euro devem ajudar a impulsionar a demanda doméstica, que foi o principal motor da recuperação em 2015. Mas há sinais de demanda mais fraca para as exportações da região da moeda comum, o que prejudica o crescimento.

Há sinais de que o declínio na taxa de desemprego pode estar desacelerando, com as empresas menos confiantes em suas perspectivas, diante da turbulência nos mercados financeiros e de uma perspectiva mais cautelosa em relação ao crescimento global. Fonte: Dow Jones Newswires.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro, que engloba os setores industrial e de serviços, subiu para 54,2 em novembro, de 53,9 em outubro, segundo dados finais publicados hoje pela Markit Economics. O resultado, porém, veio abaixo da expectativa de analistas consultados pela Dow Jones Newswires e também da prévia de novembro, que eram de 54,4 em ambos os casos.

Apenas o PMI de serviços do bloco avançou levemente para 54,2 em novembro, de 54,1 em outubro, vindo igualmente abaixo da projeção do mercado e da prévia do mês passado, de 54,6.

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As leituras acima de 50,0 indicam expansão de atividade em ritmo um pouco mais forte. Com informações da Dow Jones Newswires.

A taxa de desemprego da zona do euro recuou de 10,8% em setembro para 10,7% em outubro, segundo dados oficiais divulgados nesta terça-feira. Com isso, a taxa sazonalmente ajustada atingiu o menor patamar desde janeiro de 2012 na região da moeda comum.

Analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires previam manutenção da taxa em 10,8%. No mês de outubro, porém, o número total de desempregados caiu 13 mil entre os países da zona do euro, o que levou ao recuo. Em outubro de 2014, a taxa de desemprego da zona do euro estava em 11,5%.

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As vendas no varejo da zona do euro recuaram 0,1% em setembro, na comparação com o mês anterior, informou nesta quinta-feira (5) a agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. Analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires previam alta mensal de 0,2% no indicador.

Na comparação anual, as vendas no varejo cresceram 2,9% em setembro.

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A queda mensal foi fruto de um recuo de 0,6% nos itens de "alimentos, bebidas e tabaco", enquanto os combustíveis para automóvel tiveram estabilidade e os produtos não alimentícios tiveram alta de 0,1% em suas vendas. Entre os membros da zona do euro, a maior queda mensal nas vendas no varejo ocorreu em Portugal (-2,2%).

A taxa de desemprego da zona do euro recuou de 10,9% em agosto (dado revisado, de 11% antes calculado) para 10,8% em setembro, segundo dados oficiais divulgados nesta sexta-feira (30). Analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires previam que a taxa ficasse em 11%. Com o resultado, ela chegou ao patamar mais baixo desde janeiro de 2012 na região da moeda comum.

O número de desempregados na zona do euro recuou em 131 mil em setembro, para 17,323 milhões. O resultado foi puxado pelo desempenho positivo das economias da Espanha e da Itália.

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Ainda que tenha recuado, a taxa de desemprego continua bem acima de outras economias desenvolvidas. Nos Estados Unidos, por exemplo, ela ficou em 5,1% em setembro. Os altos níveis de desemprego são um sinal de que a economia continua com uma grande quantidade de capacidade ociosa, o que gera pouca pressão sobre os preços. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas básicas de juros inalteradas, conforme o esperado pela maioria dos analistas, apesar de a inflação na zona do euro ter voltado para território negativo e de as preocupações com o crescimento da economia europeia persistirem.

A taxa de refinanciamento, que é a principal do BCE, permaneceu em 0,05%, como está há mais de um ano. A taxa sobre depósitos overnight continuou em -0,20%, o que significa que os bancos estão pagando para guardar o excesso de depósitos no banco central.

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Agora as atenções se voltam para a entrevista que Mario Draghi, presidente do BCE, concederá à imprensa às 10h30 (de Brasília), desta vez em Malta. Analistas e investidores observarão atentamente possíveis sinais de que o BCE está se preparando para ampliar o programa de compras de bônus, ou relaxamento quantitativo (QE), de 60 bilhões de euros (US$ 68,12 bilhões) mensais. Fonte: Dow Jones Newswires.

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