Mulheres são maiores vítimas de perfis falsos na internet
Perfis falsos em redes sociais têm como objetivo seduzir pessoas e aplicar golpes financeiro
Os perfis falsos em redes sociais que têm como objetivo seduzir pessoas e aplicar golpes financeiros afetam, principalmente, as mulheres no Brasil. De acordo com levantamento recente, do total de vítimas que denunciaram esse tipo de fraude entre outubro de 2016 e dezembro de 2017, 88% eram do sexo feminino e 12% homens.
Segundo o diretor do laboratório especializado em cibercrimes DFNDR Lab, Emilio Simoni, as redes sociais mais usadas para esse tipo de golpe são o Facebook e os aplicativos de relacionamentos ParPerfeito e Tinder, respectivamente.
"Os golpistas identificam vítimas em potencial nessas redes sociais por meio da análise de uma série de características em seu perfil. A primeira delas é boa situação financeira, já que o objetivo principal do golpe é a extorsão. Outros fatores que são prioritários na escolha da vítima é se a pessoa tem meia idade e se está recém-divorciada ou viúva", explicou o especialista.
Segundo ele, muitos golpistas criam perfis falsos e se passam por estrangeiros bem-sucedidos, militares, viúvos. A partir disso, é iniciado o contato com a vítima para tentar conquistar sua confiança diariamente.
Para orientar os usuários a se prevenirem dos riscos no ambiente online e alertar sobre como agir frente a esse tipo de golpe, o especialista do DFNDR Lab reuniu orientações como sempre desconfiar da aproximação de pessoas desconhecidas na internet e ter em seu computador ou celular um antivírus que detecta esse tipo de perfil.
"Por se tratar de um golpista, geralmente, esse tipo de cibercrimonoso utiliza imagens de outras pessoas para enganar suas vítimas. Com isso, peça para que a conversa seja feita por webcam. Caso ele diga que não é possível e fuja do assunto, desconfie, pois, provavelmente, está buscando evitar mostrar sua real identidade", aconselha.
Mas caso o usuário já tenha sido vítima deste tipo de golpe virtual, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência junto à polícia e conversar abertamente sobre o assunto com amigos e familiares.
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