Apple é processada por acidente aéreo que matou 66 pessoas
Membros da família das vítimas acreditam que um iPhone 6s e um iPad Mini podem ter sido os responsáveis pela tragédia
As autoridades francesas estão investigando se um iPhone 6s e um iPad Mini foram responsáveis pelo acidente aéreo que derrubou um jato da companhia EgyptAir no mar, em maio de 2017. Os aparelhos pertenciam a um dos pilotos. Membros das famílias das vítimas entraram com uma ação judicial contra a Apple, alegando que a tragédia foi ocasionada pelos dispositivos da marca.
O desastre matou todas as 66 pessoas que estavam a bordo do avião que deveria pousar na capital Cairo em um voo que partiu de Paris, na França. Documentos apresentados por advogados das famílias, vistos pelo site TMZ, afirmam que o superaquecimento dos dispositivos da Apple poderia ter levado a um incêndio maior, que resultou na tragédia.
No entanto, especialistas do setor citados pelo The Sun têm criticado a teoria, alegando que é mais provável que um curto-circuito ou outra explosão tenha ocorrido abaixo do cockpit. Em resposta enviada ao The Sun, a Apple informou que não havia evidências capazes de vincular os produtos da empresa ao acidente aéreo.
O voo 804 da EgyptAir caiu no mar em 19 de maio de 2016. Nenhum tripulante da aeronave realizou uma ligação de emergência, mas as transmissões automáticas de dados do avião mostraram que havia fumaça detectada tanto no banheiro da frente quanto em uma área embaixo do cockpit.
"Se os investigadores tiverem perguntas para nós, é claro que ajudaremos de qualquer maneira que pudermos. Testamos rigorosamente nossos produtos para garantir que eles atendam ou excedam os padrões internacionais de segurança", informou a Apple, em comunicado.