Biometria é usada para registrar bebês recém-nascidos

Hospital da Polícia Militar de Belo Horizonte, em Minas Gerais usa tecnologia para evitar a troca de bebês

por Katarina Bandeira seg, 13/05/2019 - 16:12
Pixabay Sistema registra a palma da mão do bebê ao invés dos dedos Pixabay

Com intenção de evitar a troca de bebês na maternidade, o Hospital da Polícia Militar de Belo Horizonte, em Minas Gerais, começou a realizar o cadastro biométrico dos recém-nascidos. Desenvolvido pela empresa brasileira Griaule, o sistema registra a palma da mão do bebê, ao invés dos dedos, que ainda são muito pequenos para uma impressão 100% eficaz. Os dados coletados são anexados aos da mãe da criança no registro hospitalar.

Para tornar a troca mais difícil, os dados do bebê são coletados ainda na sala de parto. Eles são registradas por um leitor e têm as imagens vinculadas à identidade da mãe automaticamente. Além disso, nenhum bebê da maternidade pode deixar o prédio sem passar pelo reconhecimento biométrico.

O cadastro biométrico de recém-nascidos é obrigatório desde 2018, quando o Ministério da Saúde lançou uma portaria obrigando os hospitais a registrarem os bebês, mas ainda é novidade nas instituições de saúde. A ideia é, além de inibir o roubo de crianças em instalações médicas diminuir o número de crianças que são abandonadas na maternidade.

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