Linux vai banir termos racistas de seus código-fonte
Linus Torvalds, criador do Linux, aprovou a substituição dos termos 'blacklist', 'master' e 'slave'
O criador do sistema operacional de código aberto Linux, Linus Torvalds, aprovou a substituição de termos como "blacklist", "master" e "slave" (lista negra, mestre e escravo, em inglês), de seu código-fonte e da documentação do kernel . A iniciativa faz parte de um movimento para coibir termos de codificação que façam referências a escravidão ou tenham conotações racistas.
A intenção de Torvald é tentar tornar a comunidade que responde pelo desenvolvimento do Linux mais inclusiva. Apesar de não haver uma lista definitiva de palavras substitutas, o criador do Linux deu algumas sugestões para as substituições:
Para Master (mestre) e slave (escravo), por exemplo, podem ser usadas:
Primary/secondary (primário/secundário)
Main/replica or subordinate (principal/réplica ou subordinado)
Initiator/target (iniciador/alvo)
Requester/responder (solicitante/respondedor)
Controller/device (controlador/dispositivo)
Host/worker or proxy (anfitrião/trabalhador ou representante)
Leader/follower (líder/seguidor)
Director/performer (diretor/artista)
Já as alternativas para "blacklist/whitelist" foram:
denylist/allowlist (lista de negação/lista de permissão)
blocklist/passlist (lista de bloqueio/lista de passagem)
Os novos termos devem ser usados para novos códigos-fonte escritos para o núcleo Linux e sua documentação e os termos considerados inapropriados poderão ser preservados apenas para a manutenção de código-fonte antigo ou de documentação, de resto, não deverão ser utilizados.