Nothing já vendeu 1 milhão de dispositivos em todo o mundo

Startup com base em Londres tem planos de expandir catálogo para os Estados Unidos e se tornar competição para o iOS

por Vitória Silva ter, 06/12/2022 - 15:38
Divulgação Phone 1, da 'Nothing' Divulgação

A startup Nothing, que tem agitado o mercado inglês, está ganhando popularidade entre os consumidores. O fundador, Carl Pei, afirmou que a empresa vendeu mais de um milhão de produtos em todo o mundo até o momento, com os fones de ouvido Ear 1 vendendo 600 mil unidades e o Phone 1 vendendo 500 mil unidades. Durante uma entrevista à CNBC, o empresário afirmou que a empresa pretende oferecer dispositivos Nothing ao mercado americano. A meta foi atingida após cinco meses de vendas abertas.

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A fim de levar os smartphones para o mercado dos Estados Unidos, a empresa está em negociações com várias operadoras americanas sobre o possível lançamento de um futuro produto lá. “Não lançamos nos Estados Unidos porque requer muito suporte técnico adicional para suportar todas as operadoras e as personalizações exclusivas que elas precisam fazer no Android”, explica Carl.

Carl também falou sobre o domínio da Apple sobre o Android e disse que quer competir com a maçã. “Há um desafio com o Android em que o iOS está se tornando cada vez mais dominante. Eles têm um vínculo muito forte com o iMessage, com o AirDrop, especialmente entre a Geração Z. Então, isso é uma preocupação crescente para mim”, declarou.

“Pode haver um momento em que a Apple seja cerca de 80% do mercado geral e isso simplesmente não deixe espaço suficiente para os fabricantes baseados em Android continuarem jogando”, adicionou. 

Em termos de receita, o negócio prevê um crescimento de cerca de 10 vezes mais faturamento, passando de US$ 20 milhões (R$ 107 milhões) em 2021 para cerca de US$ 250 milhões ( R$ 1,3 bi) este ano.

A empresa foi transparente e afirmou que ainda não é lucrativa e planeja ser lucrativa até 2024. Isso ocorre porque a corporação paga uma grande parte de seu CPV [custo dos produtos vendidos] em dólares americanos, mas ganha dinheiro em libras, euros e rúpias indianas.

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