Parceria oferecerá 304 bolsas de estudo na área de saúde

Vagas serão oferecidas em instituições privadas, de acordo com o número de estágios no SUS

por Dulce Mesquita qua, 29/02/2012 - 16:09 Atualizado em: seg, 05/03/2012 - 14:23
Silvia Fragoso/Divulgação Secretário de Saúde, Antonio Carlos Figueira, Eduardo Campos e Janguiê Diniz Silvia Fragoso/Divulgação

Mais um incentivo para a formação de profissionais capacitados em Pernambuco. O Governo do Estado lançou, nesta quarta-feira (29), o programa FormaSUS, que oferecerá anualmente 304 bolsas de estudo para cursos técnicos e superiores na área de saúde. Serão beneficiados estudantes de baixa renda que tenham cursado o ensino médio na rede pública de Pernambuco ou tenha sido bolsista integral na rede particular. A seleção será feita através do ProUni, que utiliza a nota do Enem para a classificação.

Inicialmente, 17 instituições de ensino superior e 34 de nível técnico integram o programa. As vagas serão divididas em duas categorias: ensino superior (com cursos de medicina, enfermagem, odontologia, nutrição, fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, farmácia, biomedicina, serviço social e psicologia) e ensino técnico (nas áreas de enfermagem, radiologia, análises clínicas, segurança do trabalho e saúde bucal).

O objetivo do programa é formar mão de obra qualificada para atuar no Sistema Único de Saúde, além de possibilitar a inclusão social de jovens de baixa renda. A iniciativa não terá custo para o Estado, porque funcionará através de um sistema de compensação: a cada 10 alunos que uma instituição privada encaminhar para estágio curricular no SUS, uma bolsa integral (equivalente a 10%) deverá ser criada para alunos da rede pública. O número de vagas de estágio disponíveis atualmente é de 3.043, por isso a quantidade de vagas chegou a 304.

“É em hospitais como Restauração, Getúlio Vargas, Otávio de Freitas, Barão de Lucena e Agamenon Magalhães que esses estudantes se tornam profissionais. Então, nada mais justo que faculdades como Esuda, Guararapes, Maurício de Nassau e Funeso ofereçam, como contrapartida, a formação de saúde a jovens cuja renda não permite o acesso. Essa proposta foi prontamente aceita pelas universidades e centros de ensino”, explicou o secretário de saúde, Antonio Carlos Figueira.

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