MEC reprova uma em cada três faculdades do país
Apenas 16 faculdades alcançaram a nota máxima, 5, todas da região Sudeste
Dados divulgados na semana passada mostraram que um terço das faculdades brasileiras foi reprovado na avaliação do Ministério da Educação (MEC). Elas obtiveram nota 1 ou 2, consideradas insuficientes, no Índice Geral de Cursos (IGC).
O IGC das instituições é composto pela pontuação dos alunos concluintes de todos os cursos no Enade, equivalente a 55% da nota, pela titulação dos professores e seu regime laboral (15% a 30%), e pelos índices de infraestrutura e organização didático-pedagógica da instituição (15%).
Apenas 16 faculdades alcançaram a nota máxima, 5, todas da região Sudeste. A primeira da lista é a Escola Brasileira de Economia e Finanças, instituição particular do Rio de Janeiro. A melhor pública foi o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). O ministro Aloizio Mercadante disse que as instituições reprovadas serão punidas. Um conjunto de medidas será anunciado nesta semana. Já está definido que as instituições com avaliações ruins (nota 1 e 2) ficarão de fora dos programas de financiamento público, como ProUni e Fies.
Nos cálculos de 2011 divulgados na semana passada, houve duas mudanças: a primeira é o uso do Enem como nota inicial dos graduandos. Até 2010, calouros e formandos faziam o Enade e a fórmula considerava os dois rendimentos para calcular o aprendizado acumulado. Agora, o Enem substitui a nota inicial.
A outra alteração é o valor da titulação. O quesito de professor com doutorado perdeu peso, mas aumentou o valor para o docente com mestrado e dedicação integral. Assim, a proporção de professores com doutorado caiu de 20% para 15% da nota.
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.