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A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) investigam 20 faculdades acusadas de fraudes no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A corporação cumpriu, nesta quarta-feira (12), mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em sete estados: Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe.

A lista com as instituições investigadas não foi divulgada. De acordo com a PF, o esquema que envolve as faculdades conta com a participação de servidores e advogados e inseria dados falsos no sistema, que liberava venda de títulos do Fies. 

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Por determinação da Justiça Federal o bloqueio de bens dos investigados no valor total de R$21.282.729,85. Os danos gerados pelo esquema, de acordo com a CGU, é de mais de R$ 20 milhões, valor poderia pagar, integralmente, a formação superior de, pelo menos, 50 alunos em graduações com duração de cinco anos.

Selecionados no Programa Universidade para Todos (Prouni) alegam que instituições particulares ainda não receberam a lista dos aprovados, que é de responsabidade do Ministério da Educação (MEC). Ao LeiaJá, Larissa Eduarda de Souza Silva, de 19 anos, que foi contemplada com uma bolsa parcial no curso de direito, aguarda desde o dia 9 de agosto, período de divulgação do resultado do programa, a confirmação para realização da matrícula.

Larissa salienta que não foi dado um prazo, por parte da faculdade, para o recebimento da listagem. "Eles [faculdade] apenas falavam que estavam aguardando a lista e que assim que recebessem eles enviariam", disse. À reportagem, ela relata que esta é a primeira vez que participa do processo do Prouni e que optou pelo benefício porque não poderia conciliar o horário do trabalho com a graduação na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). "No início do ano eu também passei no Sisu para estudar na UFPE, só que precisei largar o curso porque as aulas eram durante o dia e, através do Prouni, eu poderia estudar de noite".

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Nesse espera também está Nicoli de Vera, de 24 anos. A estudante foi selecionada para a graduação em farmácia com bolsa integral. "Eu liguei para a instituição que passei, mas, infelizmente, ainda não saiu a lista dos aprovados para eles", contou à reportagem. Assim como Larissa, Nicoli também não recebeu da faculdade uma estimativa para o recebimento do documento emitido pelo MEC. "Eles [instituição] falaram apenas para aguardar quando a listagem sair. Parece que nem eles mesmo sabem quando vai ser", ressalta.

Esta é a segunda vez que ela participa da seletiva. "Me inscrevi no começo do ano, mas desisti. Tinha tentado para ciências políticas. No início do ano estava bem mais organizado o sistema, então, achei que seria 'ok' agora para tentar novamente".

Larissa e Nicoli relatam sentimento de insegurança devido à instabilidade do sistema e criticam a ausência de prazos ou retorno. "Teve atraso na divulgação dos aprovados, além de dupla classificatória e essa desorganização. Não acho que a situação será resolvida logo, o governo em nenhum momento emitiu alguma nota de pronunciamento a respeito ou pedindo desculpas aos estudantes que passaram dias e horas estudando bastante. É muita falta de responsabilidade do governo em tratar os estudantes com descaso", desabafa Nicoli.

"Estou totalmente insegura e com medo de perder a vaga, porque eu não tenho condição financeira de pagar mensalidades para estudar. Não é de agora que o MEC vem fazendo essa descaso com os estudantes, cada dia que passa fica mais difícil de entrar na faculdade com esses atrasos", lamenta Larissa. 

LeiaJá entrou em contato, através do e-mail, com o Ministério da Educação, no entanto, a té o fechamento da matéria não recebemos retorno. 

Comprovação de informações do Prouni

Nesta segunda-feira (15), começou o período de confirmação de insformações da primeira chamada dos candidatos pré-selecionados do Prouni. De acordo com o cronograma do programa, os estudantes têm até 24 de agosto para comparecerem, presencialmente ou on-line, à instituição de ensino para apresentação de documentação comprobatória. 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta sexta-feira (23), os indicadores de qualidade da educação superior. De acordo com o órgão, das 106 instituições públicas federais de ensino superior avaliadas, 71% delas atingiram os conceitos 4 e 5 no Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) 2019.

Ao todo, os resultados foram calculados para 2.070 instituições públicas e privadas, considerando os 24.145 cursos avaliados entre 2017 e 2019. Na edição 2019, 87,1% (1.801) das instituições participantes são privadas e 12,9% (269), públicas. A maioria (73,1%) é composta por faculdades, seguida dos centros universitários (15,6%) e das universidades (9,4%). Por fim, estão os institutos federais e centros federais de educação tecnológica, que, juntos, representam 1,9% das instituições de ensino com o índice atribuído nesta edição. A concentração na faixa 3 abarcou mais da metade das instituições avaliadas (63,77%).

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Com relação às 1.507 faculdades com IGC, 83,4% delas obtiveram conceito igual ou acima de 3. Já quando se trata dos 326 centros universitários, o percentual correspondente às três faixas de maior desempenho é de 98,5% (321). No caso das 197 universidades, 99% (195) alcançaram desempenho nas faixas de 3 a 5. Dos 40 institutos federais e centros federais de educação tecnológica, 65% (26) ficaram na terceira e 35% (14) na quarta faixa do IGC.

Segundo a pasta, os Estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte apresentaram os melhores resultados no IGC 2019, obtendo, respectivamente, 9,2%, 6,7% e 4,2% de suas instituições de educação superior com faixa 5 no indicador. Do total de 2.070 instituições avaliadas, apenas 2,2% alcançaram essa faixa.

Na segunda maior faixa do indicador, Rio Grande do Sul (39,4%), Ceará (33,3%) e Distrito Federal (30,6%) foram os que obtiveram, proporcionalmente, o maior número de instituições com IGC 4. Considerando o total das instituições de educação superior avaliadas, 21,64% se enquadraram nessa faixa.

Já por regiões, o órgão aponta que em valores absolutos, o Sudeste apresentou o maior número de instituições com faixa 5. A região também é a que possui mais instituições com o IGC calculado, destacando-se Minas Gerais (265) e São Paulo (509). Este último estado lidera o conjunto de instituições mais bem avaliadas: são 16 na faixa 5 e 84 na faixa 4.

No Nordeste, Bahia e Ceará são os estados com a maior quantidade de instituições nas faixas 4 e 5 do indicador, sendo 27 e 19 instituições, respectivamente, participando desse processo avaliativo. Já no Sul, destacam-se, com conceitos nas faixas 4 e 5 do IGC 2019, os Estados do Paraná (48) e do Rio Grande do Sul (46). 

Os indicadores apontaram que nenhuma das instituições avaliadas das regiões Centro-Oeste e Norte atingiu a faixa 5 nesta edição. Contudo, o Distrito Federal é destaque no Centro-Oeste, com 15 instituições na faixa 4, enquanto o Pará é o estado da região Norte com maior quantidade de instituições nessa faixa.

Para o cálculo das 2.070 instituições de educação superior na edição 2019 do IGC, foram considerados os resultados do Conceito Preliminar de Curso (CPC) de 24.145 cursos avaliados entre 2017 e 2019 e os dados de 4.679 programas de mestrado e doutorado oferecidos pelas instituições em 2019. Confira todos os resultados na página virtual do Inep.

Na contramão das escolas, que reabrem neste mês em São Paulo, faculdades públicas e particulares não têm pressa para retomar atividades presenciais. As instituições planejam manter no modelo remoto as aulas teóricas no primeiro semestre. Entre os motivos estão a boa aceitação do ensino a distância, incertezas sobre a quarentena e a necessidade de avanço maior na vacinação.

Decreto da gestão João Doria (PSDB) estabeleceu que o ensino superior poderia retomar atividades com 35% dos estudantes na fase amarela do Plano SP. Nesta semana, a Grande São Paulo e outras regiões, como Campinas e a Baixada Santista, foram para essa fase.

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Com início do semestre letivo marcado para abril, a Universidade de São Paulo (USP) ainda não definiu o formato das aulas. Segundo o vice-reitor, Antonio Carlos Hernandes, essa definição "depende das condições epidemiológicas e/ou da vacinação dos profissionais da educação". Por enquanto, a universidade está na fase máxima de restrições, em que as atividades devem, preferencialmente, ser remotas. O plano da USP só prevê retorno presencial para aulas teóricas de graduação na fase azul, a menos restritiva.

Já a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) suspendeu no fim de janeiro as atividades presenciais em função da "piora da pandemia". Segundo o reitor, Marcelo Knobel, "tudo o que puder será feito de maneira remota no primeiro semestre", mesmo com alguns avanços no quadro geral. "Temos estudantes de várias regiões do País. Como trazer uma pessoa para cá e depois, na semana seguinte, a situação muda?" Ele destaca que os estudantes de graduação, diferentemente dos alunos da educação básica, têm mais autonomia para estudar em casa. Na Unesp, que deve começar a maior parte das atividades de graduação para os calouros só em abril, a previsão é manter o ensino remoto.

Particulares

Faculdades privadas calculam o ônus de oferecer classes presenciais e ter de mudar os planos no meio do semestre. Também citam boa aceitação dos alunos ao modelo remoto. Na Unip, o semestre começou na terça-feira. Não há previsão de retorno presencial das classes teóricas e as práticas voltam no fim do mês. "Os alunos precisam de estabilidade para poderem planejar seus estudos e suas vidas", informou a Unip.

Outras adiaram para março o início do semestre, tradicionalmente em fevereiro, à espera de definições. "Algumas estão começando, mas com aulas remotas", diz Rodrigo Capelato, diretor executivo do Semesp, entidade que representa mantenedoras de ensino superior. Cursos teóricos devem continuar remotos no primeiro semestre.

É o que deve ocorrer na FGV, que pretende chamar só pequenos grupos, de modo não obrigatório. "Após a segunda dose de vacinação, que cubra, pelo menos, 70% da população, o ensino poderá ser remoto, presencial ou híbrido", diz o pró-reitor da FGV de Ensino, Pesquisa e Pós, Antonio Freitas.

Aluno de Administração Pública na FGV e Educomunicação na USP, Tiago Cesar dos Santos, de 24 anos, estudou quase o ano inteiro pelo computador e deve fazer o mesmo agora. "No começo foi complicado me adaptar. Meu espaço de estudo é muito restrito, moro na favela, minha internet não era boa", diz ele, que trancou disciplinas na FGV que considerava mais difíceis de acompanhar no modelo remoto, como Estatística. "Gostaria de voltar, mas com cuidados muito grandes porque sou do grupo de risco."

A Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) também diz "acompanhar a evolução da cobertura vacinal" e informou que só pretende permitir atividades em formato híbrido em março. Na Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), que recomeça dia 1.º, o retorno também deve ser online.

Universidades federais também não devem ir para o presencial. "A tendência, pelo menos para o primeiro semestre, é de predomínio de atividades remotas", diz Edward Madureira Brasil, presidente da Andifes, entidade que reúne os reitores da rede federal de ensino.

Juliana Rodrigues, de 24 anos, deve concluir neste semestre Gestão Financeira na Uninove pela tela do computador. Ela notou evasão no formato. "Muitos colegas não se adaptaram, perderam o emprego e outros não tinham estrutura."

Já Marcos Rocha, de 29 anos, diz ter "virado a casaca" para o modelo a distância depois da experiência, nos últimos meses, de fazer MBA sem ir à ESPM. "Pegar transporte público em horário de pico não compensa. No home office, posso jantar, fazer outras coisas, não fico mais preso", diz ele, que trabalha e estuda em casa. "Antes, pensava que não ia me adaptar. Mas, como a faculdade ofereceu suporte, hoje não sei se voltaria ao curso presencial."

Aulas híbridas

Com maioria de cursos de Engenharia, o Instituto Mauá prevê prioridade a atividades práticas presenciais na fase amarela - o semestre letivo começa dia 18 para os veteranos. Já as aulas teóricas se mantêm remotas. "Na medida em que avançarmos de fase e pudermos ter mais alunos no câmpus com segurança, teremos também aulas híbridas, lecionadas presencialmente e transmitidas online, de forma síncronizada." Já o Insper retomará as aulas em formato híbrido no dia 22, se a capital continuar na fase amarela. No ano passado, o Insper começou a adotar o formato híbrido, com parte da turma em sala e aula online para os de casa. Poucas faculdades, porém, usam esse modelo. A maior parte das instituições dá aulas em plataformas como o Zoom, com professores e alunos em casa.

Suspensão de aulas

Dez dias após reabrirem na capital paulista, escolas de elite suspenderam a presença de grupos de estudantes por casos de covid-19. O procedimento adotado é o recomendado pelas autoridades sanitárias para evitar novas infecções. Os registros foram na Escola Móbile, no Colégio Santa Cruz, no São Luís e no Santa Marcelina. As escolas informam que não houve transmissão dentro do colégio.

Pesquisas já indicaram que o nível de contágio em sala de aula não é grande, se cumpridos protocolos de ventilação, higiene e distanciamento. O isolamento de grupos faz parte da rotina, para evitar surtos. Educadores têm defendido prioridade à retomada de aulas presenciais, após um longo período de fechamento. Isolamentos de parte das turmas também são adotados no exterior.

Na Móbile, zona sul, uma professora e um aluno foram diagnosticados no fim de semana. Desde segunda, o grupo para o qual a professora leciona foi afastado, assim como a turma que frequentava as aulas com o aluno infectado. A escola diz que os casos não têm relação - a professora não lecionava para esse aluno - e foram em prédios diferentes. O colégio segue recomendações do Hospital Albert Einstein. "As bolhas afastadas desde segunda estão sendo monitoradas diariamente pela equipe do Einstein, e até o presente momento não houve nenhum caso detectado." A Móbile disse ainda que a docente seguiu cuidados: "máscaras, manteve distanciamento físico e não usou a sala de professores".

Também foram registrados dois casos - um estudante e um funcionário administrativo - no Santa Cruz, zona oeste. A escola suspendeu as aulas de uma turma do 9.º ano por dez dias. No São Luís, zona sul, três grupos foram afastados após a detecção de um caso. Em um deles, a infecção do aluno foi informada pela família. A turma, de dez alunos, voltaria à escola nesta quarta-feira, 10 - agora será após o carnaval. "A contaminação não aconteceu na escola", diz o colégio.

Escolas podem reabrir com 35% dos estudantes, que são separados em grupos, sem contatos entre si ("bolhas"). Só alunos do grupo que teve contato com o aluno ou professor infectado deixam de ir. Pais devem informar sobre sintomas ou diagnóstico. No Santa Marcelina, zona oeste, um grupo foi isolado. "Recebemos da família, orientada pelo pediatra do estudante que, de acordo com exames realizados, a recomendação foi de suspensão das aulas."

Suspensões de turmas devem ser comuns com a reabertura e a pandemia ainda sem controle. Arthur Fonseca Filho, diretor da Associação Brasileira de Escolas Particulares, diz que os casos vêm de fora do colégio e essas paralisações só mostram que os protocolos foram seguidos. Para ele, diferem do surto em um colégio de Campinas, com 42 infectados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quem deseja ingressar em uma instituição de ensino superior este ano pode concorrer a bolsas de estudo de até 100% através do processo seletivo Vale Bolsa, oferecido pelo Beduka, que visa premiar os estudantes mais bem classificados. Para concorrer às oportunidades, os interessados devem se inscrever gratuitamente no site da seleção.

Entre as instituições de ensino superior participantes estão a UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, UNIVERITAS - Centro Universitário Universus Veritas, UNAMA - Universidade da Amazônia, Universidade Tuiuti do Paraná, UniAcademia, UniCarioca, UNG - Universidade Guarulhos e UNINORTE - Centro Universitário do Norte.

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"O estudante tem a oportundidade de estudar em uma excelente faculdade, em diversas localizações, fazendo o curso que ele optar e que estiver disponível, podendo estudar até de graça. Ou seja, com bolsa de até 100%. É uam contribuição que o Beduka está dando para a sociedade", frisou o fundador do Beduka, William Valadão.

Segundo Valadão, não há uma quantidade fixa de bolsas. "O que está oferecido no regulamento é a quantidade mínima que vamos ofertar. À medida que as instituições vão entrando, vamos mudando o regulamento. São oferecidas quatro bolsas por cada unidade: uma de 100%, uma de 75% e duas de 50%", explicou.

O vestibular de bolsas será realizado nos dias 26 e 27 de fevereiro, das 8h às 18h. Os candidatos devem escolher, no ato da inscrição, um desses dias para realizar, virtualmente, a prova de conhecimento, que terá 4 horas de duração. Veja mais detalhes sobre a oportunidade através do regulamento da campanha.

O prefeito de Salvador, ACM Neto, anunciou, nesta sexta-feira (30), o protocolo de retorno às aulas presenciais para as instituições de ensino superior. Além disso, ele ainda divulgou o retorno dos cursos preparatórios para concursos e para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

“As instituições de ensino superior de Salvador poderão voltar a realizar atividades presencialmente a partir da próxima terça-feira (3). A decisão, assim como os protocolos de segurança para a retomada desse segmento, foi tomada em conjunto com o Governo do Estado. Lembrando que cada instituição ficará livre para decidir sobre o retorno. Além disso, também liberamos o funcionamento de cursos presenciais preparatórios para concursos profissionais e provas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)”, disse o prefeito por meio das redes sociais. As atividades estavam suspensas em razão da Covid-19.

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Os protocolos de segurança citados foram os seguintes: distanciamento de um metro e meio entre mesas e cadeiras; salas de aula com metade do número total de alunos; uso da máscara obrigatório para universitários, professores e colaboradores da instituição; informações claras sobre higienização, entre outras exigências. As instituições ainda terão um protocolo de como devem proceder caso algum estudante venha a ter sintomas de Covid-19.

O prefeito ressalta que o retorno das aulas presenciais não é obrigatório. “Nós não estamos obrigando nenhuma instituição de ensino superior a voltar. A decisão de voltar ou não caberá à cada faculdade, à cada universidade, discutindo isso com sua própria comunidade acadêmica”, assegurou o gestor. 

ACM neto ainda anunciou que os professores e colaboradores da rede municipal de educação do município terão férias coletivas a partir de novembro. Essa decisão foi tomada porque não há perspectiva de retorno às aulas presenciais para os ensinos fundamental e infantil. Na Bahia, as aulas estão suspensas desde o mês de março.

A Prefeitura de São Paulo permitiu a volta de atividades presenciais extracurriculares em escolas públicas e particulares a partir do dia 7 de outubro. A decisão, como antecipou o Estadão, foi anunciada em coletiva de imprensa do prefeito Bruno Covas (PSDB) nesta quinta-feira (17). O retorno não é obrigatório para escolas nem para as famílias e valerá para todo o ensino básico (0 a 17 anos). O ensino superior foi liberado para voltar com aulas. Já nas escolas, o retorno está previsto para 3 de novembro. Colégios e faculdades da capital estão fechados desde março, como forma de frear a transmissão do novo coronavírus.

A capital paulista já tinha autorização para a retomada de atividade de reforço e acolhimento nas escolas desde o dia 8 de setembro pelo governo do Estado, mas as prefeituras têm autonomia e Covas não havia concordado com a data. As escolas deverão retomar o funcionamento com 20% dos alunos, como informou ao Estadão o secretário municipal, já as faculdades poderão operar com até 35% da capacidade, segundo protocolo estabelecido pelo governo do Estado.

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Agora, o prefeito autorizou que escolas possam fazer atividades extracurriculares em outubro, que são esportes, línguas, música, recreação e acolhimento. Para alunos da creche e pré-escola municipais, o acolhimento será feito em Centros para Crianças e Adolescentes (CCA), que também serão reabertos em outubro e recebem crianças vulneráveis. Segundo o secretário municipal de Educação, Bruno Caetano, ainda não está definido se haverá ou não férias em janeiro.

Na rede municipal, segundo ele, na volta às aulas prevista para novembro, haverá prioridade para o fim dos ciclos, 3º ano do médio, 9º ano e 5º ano do fundamental.

"Estamos liberando o protocolo elaborado pelo governo do Estado de São Paulo. Até agora a cidade de São Paulo teve flexibilização sem retroceder, com redução em óbitos e internações. E é com essa mesma cautela que vamos continuar no setor educacional", disse. Segundo Covas, a Prefeitura vai continuar com outros inquéritos sorológicos. "Estamos recebendo pressões de tudo quanto é lado. Mas temos certeza que estamos fazendo o que é recomendado pela área da saúde. Temos a vida como bem principal a ser protegido."

Como o Estadão antecipou, Covas não seguiu a decisão de prefeituras do ABC de deixar a reabertura das escolas apenas para 2021. Ele chegou a cogitar essa possibilidade, mas foi convencido pelos seus principais auxiliares da Educação e da Saúde de que não seria a melhor opção. O adiamento para o ano que vem tem sido muito criticado por especialistas, que enumeram os danos às crianças e adolescentes da falta da escola, principalmente os mais vulneráveis. O Brasil, segundo organismos internacionais, é um dos países com mais tempo de escolas fechadas do mundo por causa da pandemia de coronavírus.

Além de temer a contaminação de professores e alunos, Covas também tem se preocupado com a opinião pública com relação à volta às aulas, já que é candidato à reeleição em novembro. Em pesquisas nos últimos meses, cerca de 70% da população dizia ser contra o retorno. Há ainda a batalha com os sindicatos de professores e diretores, que ameaçam greve caso as aulas voltem. Eles pediam que as escolas fossem abertas somente em 2021.

Para passar para a próxima etapa, em que 70% dos alunos poderão ir à escola ao mesmo tempo, áreas que concentrem ao menos 60% da população do Estado precisam estar por 14 dias consecutivos na fase verde da flexibilização da quarentena. Atualmente, todas estão na fase amarela, uma antes da verde.

A Prefeitura apresentou também nesta quinta-feira o inquérito sorológico, que foi feito com alunos das redes pública municipal e estadual e também com estudantes de escolas particulares. A amostra contou com 6 mil alunos e a pesquisa foi feita entre 1 e 3 de setembro. Nesta fase, os alunos testados e que tinham anticorpos para covid-19 foi de 17,2% nos da rede estadual, de 18,4% na rede municipal e de 9,7% entre os alunos da rede particular. O estudo mostrou um cenário de alto número de assintomáticos entre os estudantes tanto da rede pública quanto privada. Os assintomáticos são 64,1% na rede estadual, 66,4% na rede municipal e de 70,3% em alunos das instituições particulares.

"É muito grande a preocupação da Prefeitura por conta dos estudos apresentados com a questão da volta às aulas. Estamos falando de 2,5 milhões de alunos, com proporção de assintomáticos maior que na comparação com os adultos. Há possibilidade de receio de segundo pico se voltar de forma integrada. Precisamos modular e ter precaução", disse Covas. Segundo o secretário de educação, todos os alunos da rede municipal passarão por uma avaliação de aprendizagem na volta às aulas. "Somente após aplicação de avaliação é que poderemos mensurar o tamanho do desafio de recuperação de aprendizagens, disse Caetano.

As universidades e faculdades estão autorizadas para voltar a dar aulas presenciais a partir de 7 de outubro. "Ela (a decisão) tem muito mais a ver com o inquérito sorológico dos adultos", justificou, frisando que respeita a autonomia de cada universidade e que será necessário manter as medidas sanitárias de distanciamento. "Não tem mais sentido, com os dados que nós temos, continuar a proibir o ensino superior na cidade." Muitas instituições, no entanto, já anunciaram que vão permanecer online no segundo semestre.

A capital foi classificada na fase amarela da quarentena no final de junho e não retrocedeu desde então. Mas, com base no resultado de uma fase anterior do inquérito sorológico com alunos da rede municipal, que mostrou que, dos 16,1% que tinham anticorpos para a doença mais de 64% eram assintomáticos, Covas havia decidido não liberar as aulas por medo do risco de contágio. A segunda fase havia mostrado que, dos 18,3% alunos que apresentavam anticorpos, 69,5% eram assintomáticos.

Covas anunciou também a abertura de 14 mil vagas para atendimento socioemocional das crianças, a partir de 7 de outubro, assim como a abertura dos 110 CCAs. De acordo com ele, a Secretaria Municipal de Saúde já registrou 5 mil crianças vítimas de violência doméstica desde o início da pandemia.

Os pré-selecionados na lista de espera do Programa Universidade para Todos (Prouni) 2020.2 têm até sexta-feira (28) para entregar, na instituição para a qual manifestaram interesse, as documentações que comprovem as informações prestadas no ato da inscrição. O pré-candidato que perder o prazo ou não comprovar as informações será desclassificado automaticamente.

Somente após a confirmação das informações, é que será emitido o Termo de Concessão de Bolsa. Depois disso, a instituição deve proceder com os trâmites para a matrícula acadêmica do estudante.

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O Prouni é o programa do governo federal que oferece bolsas de estudo, integrais e parciais (50%), em instituições de ensino superior particulares. Confira mais detalhes sobre as documentações exigidas e o cronograma da seleção no site do programa.

O Ministério da Educação (MEC) anunciou, nesta segunda-feira (3), que as instituições privadas de ensino superior interessadas em ofertar cursos técnicos têm até o dia 31 de agosto para solicitar autorização no Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (Sistec). As instituições que solicitarem terão seus pedidos avaliados em até 120 dias e, caso concedida, a autorização do curso passa a valer no primeiro semestre de 2021.

Segundo o MEC, atualmente, há mais de 1.600 pedidos em avaliação, com resultado previsto para o próximo mês. "A oferta de cursos técnicos por instituições privadas de ensino superior foi viabilizada a partir deste ano, como um dos resultados do programa Novos Caminhos, do MEC. Em junho foram autorizados os primeiros 207 cursos, que correspondem a mais de 61 mil novas vagas. Os normativos que orientam a oferta estão disponíveis na seção Novos Caminhos, no Portal MEC. No mesmo endereço, é possível acessar, também, um espaço de perguntas frequentes, para o esclarecimento de dúvidas", detalhou o MEC.

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O Senado aprovou nesta terça-feira (12) projeto de lei que suspende temporariamente os pagamentos devidos pelos estudantes ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O texto, modificado no Senado, retornará à Câmara dos Deputados.

O PL 1.079/2020, do deputado Denis Bezerra (PSB-CE), recebeu parecer favorável de Dário Berger (MDB-SC), relator da matéria no Senado. Dário ofereceu um substitutivo em que acolhe 10 emendas apresentadas ao projeto. Por sua vez, o PL 1.061/2020, do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que tramitava em conjunto com o projeto de Denis Bezerra, foi considerado prejudicado.

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O Fies financia cursos de graduação para alunos de instituições privadas de ensino superior. O projeto aprovado nesta terça altera a Lei 10.260, de 2001, que criou o fundo, para permitir que estudantes que estão em dia com as prestações do financiamento ou com parcelas em atraso por, no máximo, 180 dias, suspendam os pagamentos por 60 dias.

Esse prazo poderá ser prorrogado por igual período, a depender de decisão do Poder Executivo. O texto não especifica quando e como os valores suspensos deverão ser pagos após o fim desse prazo.

Médicos

O projeto também inclui na lei médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde com seis meses de trabalho no atendimento a infectados pela covid-19 entre as categorias aptas a receber abatimentos nas parcelas do Fies. Segundo o texto, o Fies poderá abater, mensalmente, 1% do saldo devedor consolidado, incluídos os juros devidos no período e independentemente da data de contratação do financiamento. O Fies também pode abater até 50% do valor mensal devido ao Fies por esses profissionais.

Atualmente, o primeiro abatimento é concedido a médico integrante de equipe de saúde da família oficialmente cadastrada ou médico militar das Forças Armadas, com atuação em áreas e regiões com carência e dificuldade de retenção desse profissional, e a professor graduado em licenciatura e em efetivo exercício na rede pública de educação básica com jornada de, no mínimo, 20 horas semanais. O segundo benefício é concedido somente aos médicos.

Diferentes contratos

Devido às particularidades dos vários tipos de contrato, o texto faz algumas adaptações para contemplar todos eles com a suspensão. Assim, para os contratos firmados até 2017, estão suspensos por dois meses os pagamentos dos juros, da amortização do saldo devedor, de parcelas refinanciadas de débitos antigos no âmbito do Fies e de multas por atraso de pagamento durante os períodos de utilização, de carência e de amortização do financiamento.

Já para os contratos firmados de 2018 em diante, o projeto estabelece que os estudantes estarão dispensados de pagar, temporariamente, multas aos bancos por atraso no pagamento, amortização do saldo devedor e prestações de parcelamentos anteriores. Por meio de emenda de Plenário, nos contratos firmados a partir de 2018 fica facultada a suspensão do contrato pelo financiado caso a matrícula não seja efetivada.

Quanto aos financiamentos com base no Programa Fies (P-Fies), que não têm regras preestabelecidas, sendo negociadas pelos estudantes, pelas mantenedoras das faculdades e pelos bancos, o aluno poderá contar com suspensão dos pagamentos, por 60 dias, prorrogáveis por igual período, da amortização do saldo devedor, de eventuais juros incidentes, de parcelas oriundas de renegociações de contratos e de multas eventualmente devidas pelos estudantes beneficiários por atraso.

Cadastro negativo

Em todas as situações de suspensão de pagamentos, o estudante não poderá ser inscrito em cadastros de inadimplentes e não será considerado descumpridor de quaisquer obrigações junto ao Fies.

Para obter a suspensão, o estudante deverá manifestar o interesse ao banco no qual detém o financiamento, por meio dos canais de atendimento existentes para essa finalidade. Em razão do isolamento social, o projeto permite a realização do ajuste contratual por meio de assinatura eletrônica, além de presencialmente na agência bancária.

Parcelamento

O texto revoga o parcelamento atual de débitos antigos com o Fies e cria um novo, com regras semelhantes. No caso de quitação integral até 31 de dezembro de 2020, haverá redução de 100% dos encargos moratórios. Na regra atual, a redução é de 50%.

Os parcelamentos feitos em 145 ou 175 parcelas mensais receberão redução de 40% e 25%, respectivamente. Os pagamentos começam a partir de janeiro de 2021.

Nesses parcelamentos, o valor de entrada será a primeira parcela mensal a ser paga. Como o parcelamento começa do zero, podem ser incluídas as parcelas não quitadas até a data de publicação da futura lei.

Emenda de Plenário acolhida pelo relator determina que os saldos das obrigações suspensas devem ser pagos “de forma diluída nas parcelas restantes”, sem cobrança de juros ou multas.

Fundo garantidor

O projeto também eleva o limite de participação da União no Fundo Garantidor do Fies (FG-Fies) dos atuais R$ 3 bilhões para até R$ 4,5 bilhões. O fundo garantidor assume uma parte dos riscos das operações de crédito educativo do Fies, e é destinado especificamente a estudantes de baixa renda. As mantenedoras de instituições de ensino que aderirem ao programa também devem alocar recursos no fundo.

*Da Agência Senado/Com informações da Agência Câmara

 

A Prefeitura do Recife, abre, nesta segunda-feira (27), as inscrições para o ProUni Recife - programa municipal que concede bolsas de estudos integrais em faculdades particulares. O programa está disponibilizando 154 vagas dentre as 38 opções de cursos distribuídas entre oito instituições superiores cadastradas.

Os interessados podem se inscrever até às 23h59 do dia 31 de janeiro, pelo site de seleção. O primeiro listão com os resultados sai no dia 4 de fevereiro e os contemplados já poderão fazer a matrícula a partir do mesmo dia.

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Para concorrer a uma das vagas, os candidatos devem ficar atentos aos pré-requisitos do processo seletivo: ser residente e domiciliado no Recife por, no mínimo, três anos, contados antes da data de inscrição no programa; não ter diploma de nível superior; ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou em instituição de ensino privada na condição de bolsista integral; ter realizado o Exame Nacional do Ensino Médio referente à edição do ano de 2019; e comprovar renda bruta familiar, per capita, de até dois salários mínimos.

A inscrição também se estenderá ao professor da rede pública de ensino do Recife, para os cursos de licenciatura, graduação e pedagogia, destinados à formação do magistério de educação básica, neste caso, independente da renda familiar per capita, o candidato não estará submetido aos demais pré-requisitos exigidos. 

Entre os cursos oferecidos pelo Prouni Recife neste primeiro semestre estão medicina, direito, medicina veterinária, administração, arquitetura e urbanismo, farmácia, educação física, enfermagem, psicologia, sistemas de informação, fisioterapia, nutrição, várias especialidades de engenharia, entre outros.

O Prouni Recife oferece, desde abril de 2018, aos estudantes do programa, o direito ao Passe Livre, cartão com 70 passagens de ônibus gratuitas recarregado mensalmente. O benefício pode ser usado em todos os dias da semana, incluindo sábados, domingos e feriados. 

Para mais detalhes, acesse o site do processo seletivo ou entre em contato através do número (81) 3355-8759 ou pelo e-mail prouniatende@recife.pe.gov.br.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta quarta-feira (6), uma iniciativa que promete aproximar estudantes do ensino básico a instituições de ensino superior. No âmbito do programa “Educação em Prática”, faculdades abrirão suas portas para que alunos do ensino médio e do sexto ao nono ano do ensino fundamental possam ampliar seus conhecimentos.

Em coletiva de imprensa realizada em Brasília, o MEC informou que as universidades oferecerão professores, laboratórios de ciências, sala de computadores, música, quadra de esportes, robótica, entre outras ferramentas. Nas próprias faculdades, os alunos do ensino básico complementarão sua carga horária do currículo escolar – com atividades pedagógicas -, bem como o Ministério espera que eles fiquem mais próximos da rotina das instituições de nível superior.

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“A iniciativa vai proporcionar ainda um maior conhecimento para que os estudantes decidam o que querem cursar após a conclusão do ensino médio”, informou o MEC, ressaltando que os alunos poderão realizar atividades práticas nas universidades.

As instituições de nível superior que aderirem ao programa poderão ter bônus na avaliação institucional realizada por meio do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES). Além disso, estudantes de pedagogia e licenciatura que participarem do programa poderão ter “a experiência prática de estágio supervisionado nas escolas das redes públicas de ensino beneficiadas”.

O MEC sustenta que as parcerias envolvendo as faculdades e o “Educação em Prática” darão suporte à implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Por meio dos “itinerários formativos”, os estudantes terão formação em que escolherão a área de conhecimento ou formação técnica a partir de suas preferências e intenções de carreira profissional. Segundo o Ministério, as adesões começam neste ano, enquanto as ações deverão iniciar em 2020.

Para que o programa seja realizado, haverá uma cooperação entre as universidades e as secretarias de Educação das cidades e dos Estados. “A articulação para o desenvolvimento das atividades será promovida pelo MEC junto ao Consed, a Undime e as associações representantes de instituições de ensino superior parceiras”, informou o Ministério da Educação.

Existe, ao todo, 2.152 instituições de ensino privadas no Brasil, além de 296 universidades públicas. O país ainda conta com 38 institutos federais e dois Centros Federais de Educação Tecnológica.

Após anunciar a ampliação da campanha de vacinação contra o sarampo para crianças de 6 meses a 1 ano da capital, a Secretaria Municipal da Saúde informou que ações de imunização serão feitas em creches públicas e particulares de São Paulo. O mutirão também será realizado em faculdades para conter o avanço da doença na cidade, que soma 484 casos. "Vamos mudar o nosso foco para pegar a população de 6 meses a 1 ano. Nesta semana, já estão sendo programadas ações em creches municipais e privadas", explica Solange Maria Saboia e Silva, coordenadora de Vigilância e Saúde. A imunização será feita após consentimento dos pais, mas eles também poderão vacinar os filhos em unidades que já frequentam.

Outra frente da campanha é a imunização em empresas. Segundo Solange, 70 estabelecimentos já entraram em contato com a pasta para imunizar seus funcionários. Em todo o Estado, foram registrados 633 casos da doença. Além da capital, outras 14 cidades estão com campanhas em andamento para o público de 15 a 29 anos.

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Imunização

O sarampo é uma doença altamente contagiosa, que pode levar à morte. A prevenção é feita com a vacina tríplice viral. As equipes também devem atuar em faculdades como parte da ação para vacinar os jovens. A faixa etária de 15 a 29 anos é alvo de uma campanha desde junho.

O sarampo pode ser evitado com a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba. Ela integra o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e é aplicada aos 12 meses, com reforço aos 15 meses com a tetraviral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela). Até os 29 anos, a recomendação é tomar duas doses do imunizante. Entre 30 e 59 anos, a pessoa deve ser vacinada uma vez. Para quem não sabe se já tomou o número adequado de doses, a orientação é se imunizar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Alunos de todo o Brasil começaram nesta sexta-feira (28) a contagem regressiva pela busca de uma vaga em uma universidade pública. Em exatamente um mês, a lista de aprovados na primeira fase do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) será divulgada. O que os alunos devem, então, saber sobre ele? O LeiaJa.com fez um compilado com algumas das novidades e notícias sobre o Sisu ao longo do ano. Confira!

Mais de 235 mil vagas serão oferecidas

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Com menos vagas do que em 2018, 129 instituições de ensino disponibilizarão, ao todo, 235.476 postos de estudos para alunos. Os candidatos selecionados deverão realizar os procedimentos de matrícula na instituição em algum momento entre os dias 30 de janeiro até 4 de fevereiro. Os horários variam de acordo com cada universidade, por isso, é importante ficar atento aos prazos divulgados nos sites da instituições de ensino.  

Quantidade de vagas por curso já pode ser conferida

No mesmo dia em que divulgou a quantidade geral de vagas, o Ministério da Educação permitiu que os alunos conferissem a quantidade de vagas por curso, instituição de ensino e até mesmo por município. Você pode saber como ver as vagas clicando aqui.

Como é feito o cálculo da nota?

Vivemos em um país continental, logo, o cálculo da nota sofre variações de acordo com a instituição. Fizemos a simulação com algumas universidades diferentes e você pode conferir clicando aqui

Mudança na lista de espera

Ao contrário dos anos anteriores, com o novo método de espera imposto pelo Sisu, será aplicada apenas uma única chamada regular para o processo seletivo. Selecionados em uma de suas opções de vaga nessa etapa não poderão participar da lista de espera, independentemente de ter realizado sua matrícula na instituição para a qual foi selecionado. Mas, caso não for selecionado, ele poderá manifestar interesse na relação de espera em apenas uma das suas opções de curso.

O que fazer se eu não for aprovado?

Quem não for chamado na primeira convocação ainda tem chances de participar da lista de espera. Para entrar nela, candidatos devem manifestar interesse entre os dias 28 de janeiro e o dia 4 de fevereiro. A convocação dos candidatos em lista de espera deve ser iniciada em 7 de fevereiro. Confira o calendário completo aqui.

 

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) abriu edital para vagas de estágio em cinco cidades do Agreste. As vagas são ofertadas para os cursos de administração e direito de três faculdades específicas que têm convênio com o TRE (Facruz, FDG e FAGA). Os estudantes classificados trabalharão nos cartórios eleitorais de São João, Saloá, Lajedo, Vertentes e Santa Cruz do Capibaribe. É necessário que o aluno tenha, no mínimo, seis meses de curso a cumprir antes de se formar. Dez por cento das vagas são ofertadas para pessoas com deficiência e 30% para negros e pardos.

O estágio terá carga horária de cinco horas diárias com duração mínima de seis meses e máxima de dois anos. A bolsa mensal é de R$ 910 e o auxílio transporte será de R$ 8 diários, além de seguro acidente. As inscrições para o processo seletivo podem ser feitas por meio do site do TRE, nas abas: TRE / Projetos Sociais / Programa de Estágio / Processo Seletivo 2018 / Nível Superior / Cartórios Eleitorais.

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Os estudantes com maior pontuação na prova (que ainda terá locais de aplicação divulgados) serão aprovados e convocados conforme as vagas surjam nos cartórios eleitorais. A documentação necessária após a aprovação já está presente no edital do processo seletivo.

Apesar de mulheres representarem o perfil das pessoas matriculadas em universidades nacionais hoje, são os homens com mestrado ou doutorado que formam o perfil médio do professor universitário brasileiro. A análise faz parte de um dos recortes do Censo da Educação Superior, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) na manhã desta quinta-feira (20). 

A pesquisa, feita pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostra que, apesar destes números, as mulheres são maioria esmagadora dentro dos cursos de licenciatura (voltadas para a educação) dentro das graduações, representando mais de 70% desse universo de alunos. 

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Na última década, a presença das mulheres na universidade sempre foi maior do que a dos homens. No ano de 2017, quando dividido pelo tipo da instituição de ensino, o recorte entre gêneros representa menor variação no campo dos Institutos Federais, voltados para o ensino técnico, com diferença de apenas 0,3%. O maior intervalo fica nas faculdades, com 10,4% mais mulheres do que homens. 

“As mulheres estão conseguindo concluir mais, avançar mais, isso é muito importante. Nós ainda temos uma grande desigualdade na empregabilidade, na média salarial que existe, apesar dela ter uma formação melhor. É algo que o Brasil vai precisar enfrentar”, afirmou durante coletiva de imprensa o ministro da pasta, Rossieli Soares. Ele frisou, ainda, que é necessário melhorar o tempo de escolaridade dos homens com políticas afirmativas.

Apesar do diagnóstico, o Ministério da Educação não se aprofundou quanto aos motivos que fazem as mulheres serem maioria dentro das faculdades. “Sabemos que é uma tendência mundial e a população feminina é maior. Contudo, o Censo Superior, não pesquisa o motivo do crescimento de matrículas do sexo feminino”, afirmou, em nota, o MEC.

Confira gráficos com alguns dos dados divulgados pelo Censo da Educação Superior 2017: 

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O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) acontece nos dias 4 e 11 de novembro. A prova garante uma vaga nas instituições de ensino superior públicas e privadas do país.

A nota do Enem também pode ser usada em instituições de ensino superior de outros países como Portugal, Canadá e Reino Unido. Veja aqui as universidades dos respectivos países que aceitam a nota do Enem.

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Portugal: Instituto Politécnico de Leiria

A faculdade fica na cidade de Leiria e tem cerca de dez mil estudantes nos cursos de graduação e pós-graduação. Para mais informações clique aqui.

Universidade de Coimbra

A instituição foi a primeira estrangeira a usar a nota Enem. Para saber se sua nota da prova cumpre os requisitos da universidade, veja aqui e faça a conversão da nota de corte. 

Universidade de Lisboa

A Universidade de Lisboa também usa a nota de corte do Enem, para fazer a conversão, clique aqui.

Universidade da Madeira

Universidade dos Açores

Reino Unido: Universidade de Oxford

Além do Enem, a universidade pode pedir um vestibular próprio. A nota será avaliada e somada com testes de fluência de idioma, desempenho no ensino médio e atividades extracurriculares. Veja aqui.

Universidade de Bristol

Canadá: Universidade de Toronto

A universidade aceita alunos com certificado de conclusão do Ensino Médio e resultado do Enem para os cursos. Além disso, é necessário um certificado de proficiência em inglês. Veja aqui.

Irlanda

University College Cork

Grupos de ensino privado afirmam que cumprem as regras do Fies. Entidades e empresas responderam à Controladoria-Geral da União (CGU), que detectou distorções de preços nas mensalidades cobradas de alunos Fies e alunos sem financiamento.

Auditoria da CGU comparou os preços das mensalidades pagas por alunos no Fies com os preços dos mesmos cursos anunciados em sites de bolsas e descontos. São sites como QueroBolsa, Educa Mais Brasil e Mais Bolsas. Segundo a CGU, em mais de 97% dos cursos analisados, os preços das mensalidades eram menores nos sites de desconto do que aqueles praticados no Fies.

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Em nota, a Kroton afirmou que suas instituições de ensino "seguem com rigidez e total lisura as regras estabelecidas pelo Ministério da Educação (MEC) para oferta do programa Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)". De acordo com a companhia, "o valor base da semestralidade escolar para o aluno Fies e para o aluno que não possui o financiamento é exatamente o mesmo, e obedece, para o cálculo, critérios da Lei do Fies e da Lei de Mensalidades Escolares, que são realizadas anualmente conforme regras previstas na Lei 9.870/99 (Lei de Mensalidades Escolares)".

Na amostra de cursos analisada pela CGU, estão cursos de universidades e faculdades que pertencem aos grupos de ensino listados na bolsa brasileira: Kroton, Estácio, Anima e Ser.

O Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp) discordou do entendimento da CGU. Para o diretor jurídico da entidade, José Roberto Covac, instituições privadas têm vários critérios para conceder descontos a alunos e nem todos eles podem ser replicados para estudantes do Fies.

"Existem políticas de desconto por mérito, bolsa estágio, bolsa para atletas ou para quem atua com monitoria. Não faria sentido uma política em que todos os descontos fossem estendidos a todos os alunos", comentou Covac.

Há uma divergência de entendimentos porque, no setor privado, não se considera que esses sites de bolsas estejam enquadrados na regra que exige que qualquer desconto dado a alunos seja também estendido aos estudantes do Fies. A lei prevê que os alunos do Fies têm direito aos mesmos descontos "regulares e de caráter coletivo" oferecidos pela instituição a outros estudantes.

A CGU considerou no relatório de auditoria, no entanto, que o "espírito da redação original da lei de criação do Fies" é a "impossibilidade de alunos Fies apresentarem mensalidades superiores, respeitadas as mesmas condições, a de outros alunos não financiados pelo programa".

A abertura de novos cursos de medicina poderá ser proibida pelo presidente Michel Temer (PMDB) durante cinco anos no Brasil, de acordo com o ministro da educação Mendonça Filho (DEM). O LeiaJá entrou em contato com o Ministério da Educação (MEC), que confirmou a veracidade da informação.

Segundo o MEC, o ministro propôs a moratória ao presidente Michel Temer visando a sustentabilidade da política de formação médica no Brasil no sentido de preservar a qualidade do ensino médico do país. 

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Ainda de acordo com a nota do ministério, a decisão levou em conta dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), apontando que o Brasil já atingiu as metas de alunos e vagas estabelecidas, que é de cerca de 11.000 por ano. A medida, segundo o ministério, não abrange cursos que já estão em andamento nem o andamento de editais de solicitação de abertura que já estão em curso.

 

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Já estão abertas as 1.362 vagas para matriculados nas instituições de ensino conveniada aos cursos de graduação e licenciatura das áreas da saúde, biológicas, humanas e exatas do Programa Escola da Família.

O prazo para realizar o cadastro vai até o dia 14 de agosto e pode ser feito no site: http://escoladafamilia.fde.sp.gov.br/v2/default.html. Após completar o formulário, o estudante deve apresentar nas Diretorias de Ensino os documentos necessários para o processo seletivo. O cronograma com as datas de cada etapa estão disponíveis no site e no regulamento do programa. No entanto, o candidato não pode ser beneficiário de outra bolsa de estudos ou financiamento estudantil.

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Os aprovados terão direito à bolsa, sendo até R$ 500 pago pela Secretaria da Educação e o restante do valor custeado pela faculdade. Em contrapartida, terão que atuar aos sábados ou domingos, por 8 horas em atividades ligadas a trabalho, saúde, cultura e esporte.

Os alunos classificados serão encaminhados a uma das 2,2 mil unidades do Escola da Família de acordo com a pontuação, a quantidade de vagas disponíveis no curso de graduação e o número de vagas por regional. A lista de espera tem validade de 12 meses.

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